19/08/2021

Campanha Respeitar é Legal alerta sobre uso de vagas especiais de estacionamento em Santos

Com o objetivo de orientar os motoristas sobre o respeito às vagas especiais de estacionamento, espaços destinados a maiores de 60 anos e a pessoas com deficiência, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET de Santos, litoral paulista) promove desde  quarta-feira (11), a campanha Respeitar é Legal.
A ação será desenvolvida em vias públicas e, também, em estacionamentos de estabelecimentos privados de uso coletivo (shoppings e hipermercados).
A lei 13.146/2015 autoriza a atuação dos órgãos de trânsito nos referidos locais.
campanha trata do uso de vagas especiais de estacionamento em Santos
Serão pelo menos duas semanas nas quais a equipe da Gerência de Educação para o Trânsito irá verificar o uso correto de vagas especiais. Caso sejam encontrados veículos estacionados nesses espaços, sem a exposição da credencial emitida pela companhia de trânsito, será deixado informativo para esclarecer os condutores sobre a qual público se destinam tais vagas.
Ilustrada, a peça também informa que maiores de 60 anos e pessoas com deficiência têm direito a credencial para que possam utilizar as vagas especiais.
No primeiro dia, além de vias públicas, a campanha foi levada ao Shopping Pátio Iporanga (Av. Ana Costa, 465, Gonzaga) e ao Makro Atacadista (Av. N.Srª de Fátima, 1440, Areia Branca).

DENÚNCIA sobre o uso de vagas especiais de estacionamento

Quem observar veículo estacionado em vaga especial, sem a exposição da credencial, pode denunciar à CET pelo 0800-7719194 (opção 1).
Pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar em vaga de idoso/Pcd é infração gravíssima.
A penalidade prevista pela legislação para o infrator é multa no valor de R$ 293,47, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Fonte. https://revistareacao.com.br/campanha-respeitar-e-legal-alerta-sobre-uso-de-vagas-especiais-de-estacionamento-em-santos/

Postado por Antônio Brito

Conheça todos os atletas paralímpicos brasileiros com o Guia de Imprensa dos Jogos de Tóquio 2020

O departamento de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) disponibiliza o Guia de Imprensa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 para consulta de todos os interessados em cobrir a missão brasileira na competição, que será realizada de 24 de agosto a 5 de setembro, na capital japonesa. 

O material conta com perfil dos atletas paralímpicos convocados para representar o Brasil no megaevento, apresentação das 20 modalidades em que o Brasil disputará, além de informações gerais dos Jogos Paralímpicos e institucionais.

CONFIRA AQUI O GUIA DE IMPRENSA DOS JOGOS DE TÓQUIO 2020

A delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção. 

A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo com 65 representantes e 19 atletas-guia. Seguida da natação com 36 atletas.
 
Em seu Planejamento Estratégico, o CPB estabeleceu como meta se manter entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos.

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contarão com a transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3464/conheca-todos-os-atletas-paralimpicos-brasileiros-com-o-guia-de-imprensa-dos-jogos-de-toquio-2020

Postado por Antônio Brito

18/08/2021

Agosto Dourado: aleitamento imediato após o parto fortalece laços entre a família

O que é parto humanizado e o que o tema tem a ver com o aleitamento?

A humanização do parto é um cenário no qual a mãe é a protagonista, tendo seus desejos e vontades respeitados.  Vamos tratar deste assunto e também do aleitamento!

Para que isso seja possível, ela deve ser informada, ao longo de toda a gestação, sobre os benefícios ou consequências de cada procedimento. Nesse contexto, prioriza-se a condução mais natural e fisiológica possível do nascimento, reservando as intervenções para casos específicos.

A humanização e o aleitamento materno estão intimamente relacionados, uma vez que todo esse ambiente de acolhimento e segurança favorece a liberação de ocitocina, um dos hormônios responsáveis pela liberação do leite. Também permite que, caso a mãe e o bebê estejam bem logo após o parto, ele vá diretamente para o colo para ser amamentado, permanecendo por pelo menos uma hora para que a interação aconteça. Nessa situação, as rotinas e protocolos hospitalares são deixados para um segundo momento.

Todos estes procedimentos são seguidos no Hospital e Maternidade Silvério Fontes (HMMSF) em Santos, litoral paulsita, e servem de exemplo no Agosto Dourado, mês de incentivo ao aleitamento materno. A unidade está investindo em um top materno, material usado para que o bebê fique preso junto ao colo da mãe quando ela tem dificuldade em segurá-lo.

“No parto que não é humanizado, a rotina da instituição de saúde, como pesar e medir o bebê, prevalece. A humanização da assistência é importante para inverter essa lógica, onde as necessidades da mulher e do bebê são a prioridade. Mesmo se a mulher não estiver em condições de receber o bebê, por exemplo, é possível envolver o acompanhante nesse processo e ele mesmo pode fazer esse contato pele a pele”, explica Laura Mafra, enfermeira-obstetriz da HMMSF.

Somente em situações de risco de morte para a mãe e o bebê, ou em casos de mães que convivem com o vírus HIV, não é possível realizar a amamentação imediatamente após o nascimento da criança. Após a primeira hora com a família, o bebê segue para as rotinas do hospital. Logo em seguida, retorna aos braços da mãe, ao lado de quem permanece até o momento da alta.

Ao longo da estadia hospitalar, a equipe orienta quanto à amamentação, corrige a pega do bebê e realiza laserterapia em lesões mamilares, sempre que necessário.  A unidade também possui um espaço exclusivo para amamentação, onde é realizada a mamalgesia – quando precisam passar por um algum procedimento que cause dor, como aplicação de vacina e teste do pezinho, os bebês são colocados para mamar, pois o foco na sucção do leite materno causa menos sofrimento em procedimentos invasivos.

Laura Mafra lembra do caso de uma puérpera que esteve internada na UTI devido à elevação da pressão. Internada em leito específico, angustiou-se por não estar ao lado do bebê, apresentou ansiedade, tinha dificuldade para dormir e comer, prejudicando sua recuperação.

A solução da equipe médica, além de conversar com a paciente, foi fazer uma chamada de vídeo para mostrar o bebê e ordenhar o leite da mãe para alimentar o filho. “Ela evoluiu muito bem em seu quadro clínico e quando reencontrou o bebê estava satisfeita por ter feito algo por ele. E depois ela amamentou normalmente a criança”.

fonte. https://revistareacao.com.br/agosto-dourado-aleitamento-imediato-apos-o-parto-fortalece-lacos-entre-a-familia/

Postado por Antônio Brito

Romário ataca Ministro da Educação após fala sobre crianças com deficiência: ‘Completo idiota’

Milton Ribeiro declarou que inclusão de estudantes com especialidades 'atrapalha' os companheiros de sala de aula

Romário usou as redes sociais para responder a declaração do Ministro da Educação. Na última semana, Milton Ribeiro afirmou em entrevista à TV Brasil que a inclusão de crianças com necessidades especiais “atrapalham” o aprendizado de alunos sem a mesma condição.

– Inclusivismo, que é o inclusivismo? A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia. Ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para poder dar a ela atenção especial – disse o Ministro da Educação.

Romário tem forte ligação com a questão inclusiva no Brasil. O nascimento da sua filha Ivy, que tem a síndrome de down, foi motivo para o ex-jogador entrar para a política e promover mudanças na legislação em favor das pessoas com a deficiência.

Em seu Instagram, o parlamentar chamou Milton Ribeiro de ‘completo idiota’ e ‘imbecil’ ao questionar a declaração.

– Somente uma pessoa privada de inteligência, aqueles que chamamos de imbecil, podem soltar uma frase como essa. Eles existem aos montes, mas não esperamos que estes ocupem o lugar de ministro da Educação de um país. A atividade de educar salva vidas, transforma pessoas e nações, impulsiona a economia, elimina barreiras e transforma o mundo em um lugar melhor. Homens e mulheres que ocupam posições de gestão pública devem trabalhar incansavelmente para que essa magia que a educação gera possa acontecer – começou Romário.

– Para isso, eles não devem poupar recursos para derrubar barreiras permitindo que todos tenham acesso e possam participar plenamente da sociedade, sendo educados, de maneira plena, sem sofrer preconceitos por suas diferenças. A diversidade de alunos em sala de aula não atrapalha, porque ninguém que busque o conhecimento atrapalha. Pessoas com deficiência em sala de aula estão, com a sua presença, também contribuindo para uma importante lição, a de que somos diversos e que não podemos deixar ninguém pra trás – completou.

Fonte. https://istoe.com.br/romario-ataca-ministro-da-educacao-apos-fala-sobre-criancas-com-deficiencia-completo-idiota/

Postado por Antônio Brito

As Paralimpíadas e o Rádio

Por Geraldo Nunes

As Paralimpíadas de Tóquio começam agora em 24 de agosto e se estendem até o dia 5 de setembro de 2021 e, neste ano, delegação brasileira terá no Japão 253 paratletas competindo em 20 modalidades. O presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB, Mizael Conrado, estima que o país irá alcançar entre 60 e 75 medalhas.

Previsões apontam para uma classificação brasileira no quadro geral de medalhas entre as 10 primeiras nações do mundo. O CPB acredita que neste ano o Brasil chegará à sua centésima medalha de ouro, visto que faltam apenas treze para atingir essa meta. Outra previsão é superar as conquistas dos Jogos Rio 2016, quando foram 14 medalhas de ouro, 29 de prata e 29 de bronze.

Não se trata de exagero nem de soberba dos dirigentes, é que tradicionalmente o Brasil consegue mais medalhas com os paratletas do que com os atletas olímpicos. Pode parecer paradoxo, mas o sucesso dos paralímpicos está ligado ao fato do do nosso país estar entre os campeões mundiais de acidentes de trânsito e de violência urbana. Na reabilitação das vítimas desses infortúnios, o esporte entra como a terapia que mais ajuda na devolução da autoestima.

Contei tudo isso antes para explicar a história de como me tornei no primeiro repórter a noticiar pelo Rádio a abertura e os resultados de uma Paralimpíada. Em 1988, trabalhando para a Rádio Bandeirantes, entrevistei Gilberto Frachetta, do Movimento de Defesa das Pessoas com Deficiência – MDPD. Na ocasião ele contou que o Brasil iria participar de uma Paralimpíada em Seul, cujo início aconteceria logo após o término da Olimpíada que estava sendo disputada na capital da Coreia do Sul.

Fiquei entusiasmado com aquela novidade, pois confesso, na época quase ninguém tinha conhecimento da existência no Brasil de esportes olímpicos sendo praticados por pessoas com deficiências.

Naquele tempo o acesso à informação era restrito, não havia internet e as notícias vindas do exterior chegavam somente por teletipos por assinatura instalados nas redações. Conversei então com o José Paulo de Andrade, na época diretor de jornalismo e meu chefe na Band AM. Disse a ele sobre a minha intenção de noticiar na rádio os resultados do Brasil na Paralimpíada de Seul. Ele me autorizou, mas que fosse apenas um boletim diário durante o programa Bandeirantes Acontece apresentado na parte da tarde pelo radialista Antônio Carvalho.

Parti então para a luta na obtenção de notícias, mas não imaginava que iria encontrar tantas dificuldades para obter os resultados das competições. Não havia nem para onde ligar e no fim das contas consegui noticiar apenas a abertura do evento e o encerramento daquela competição, ainda assim tendo que “cozinhar” as notícias publicadas pela Folha de S. Paulo.

Somente agora passados tantos anos e com os recursos da tecnologia, consigo entender as dificuldades que encontrei na época. Os Jogos Paralímpicos de 1988, disputados na Coreia do Sul, foram os primeiros a serem organizados por um comitê internacional, ainda assim, houve transtornos em Seul nas questões de acessibilidade nos locais dos jogos e foi necessário construir outra vila olímpica adaptada às condições existentes. Além disso faltou aos organizadores, um trabalho de assessoria de imprensa. Segundo historiadores, aquela edição dos jogos é considerada hoje a gênese do movimento paralímpico moderno e a partir daquela experiência, tudo foi sendo aperfeiçoado.


Bandeira das Paralimpíada de Seul

No quadro geral de medalhas o Brasil obteve na Paralimpíada 1988 de Seul, a 25ª posição com 27 medalhas, sendo 4 de ouro, 9 de prata e 14 de bronze enquanto, na Olimpíada de Seul, nossos atletas conquistaram somente 6 medalhas, 1 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze se classificando na 24ª posição.

Acredito que na Rádio Bandeirantes ninguém saiba mais quem foi o primeiro a falar sobre Paralimpíadas naqueles microfones, mas estou aqui para refrescar a memória de todos. Escreverei mais ainda sobre Paralimpíadas nas próximas postagens do Portal Reação. Aguardem.

*Geraldo Nunes se tornou paraplégico com um ano de idade, é jornalista especializado em mobilidade urbana, acessibilidade, assuntos de economia e história. Durante 20 anos sobrevoou a cidade de São Paulo na função de repórter aéreo. Contatos pelo e-mail: geraldo.nunes1@gmail.com

Fonte  https://revistareacao.com.br/as-paralimpiadas-e-o-radio/

Postado por Antônio Brito

CPB abre inscrições para cursos de arbitragem e treinadores de bocha paralímpica

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, está com inscrições abertas para seus cursos online de arbitragem e de atualização de treinadores que atuam na bocha paralímpica. Os conteúdos serão oferecidos em parceria com a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE) e as aulas virtuais acontecerão em setembro e outubro. As matrículas deverão ser realizadas por meio do site exclusivo da Educação Paralímpica.

A programação terá datas, horários e conteúdos específicos para cada certificação. Os pré-requisitos são os mesmos para todos os participantes: já ter concluído o curso gratuito EaD Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte, também realizado pelo CPB (para acessá-lo, basta clicar aqui) e ser técnico dos clubes filiados e vinculados à ANDE para o curso de atualização.

Confira abaixo as informações de cada curso:

Arbitragem na bocha paralímpica

O curso será realizado nos dias 7, 9, 14 e17 de setembro, das 18h30 às 21h30. São 150 vagas oferecidas e as inscrições vão até 1º de setembro por meio do site da Educação Paralímpica.

O profissional que ministrará as aulas será Alexsandro Alonso, que abordará temas "Apresentando a bocha e seus conceitos", "Classes funcionais e sua divisão" e "Regras da modalidade".

Atualização de treinadores na bocha paralímpica

O curso será realizado nos dias 8 (das 19h às 21h), 9 (das 19h às 22h), e 10 de outubro (das 13h às 16h e 16h às 20h). São 200 vagas oferecidas e as inscrições vão até 1º de outubro por meio do site da Educação Paralímpica.

Um dos pré-requisitos para este curso é que o interessado precisa ser técnico dos clubes filiados e vinculados à ANDE.

Esta turma terá como professores Cláudio Diehl, que fará apresentação sobre o tema "Classificação funcional", Alexsandro Alonso, que abordará sobre "Regras de bocha paralímpica", Camilo Ortega, que ministrará sobre "Periodização do treinamento desportivo", e novamente Alexsandro Alonso e Cláudio Diehl que, juntos, falarão sobre "Verificação de aprendizagem".

Para mais informações ou dúvidas sobre novos cursos, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3467/cpb-abre-inscricoes-para-cursos-de-arbitragem-e-treinadores-de-bocha-paralimpica

Postado por Antônio Brito

16/08/2021

Porto Alegre constrói maior pista de skate da América Latina – que é adaptada para pessoas com deficiência

6,2 mil metros quadrados de pura inclusão! Esse será o tamanho da pista de skate que está sendo construída na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul – a maior de toda a América Latina.

Além de uma extensão recorde, ela chama a atenção por uma outra característica muito especial: foi pensada para ser uma oportunidade de lazer e esporte para toda a população – incluindo pessoas com deficiência.

Para tanto, o local oferecerá equipamentos adaptados para diferentes tipos de deficiências motoras e instrutores treinados para auxiliar o público no uso dos skates especiais. A prática, inclusive, poderá ser utilizada para tratamento de fisioterapia das pessoas com deficiência.

A expectativa é de que a pista torne Porto Alegre uma referência mundial no skate. Por isso, a prefeitura da cidade, que cuida do projeto em parceria com a ONG SkateAnima, já tem em vista uma convidada para lá de especial para participar da inauguração da pista: a ‘Fadinha’ Rayssa Leal, de 13 anos, que foi medalhista na categoria Skate Street nas Olimpíadas de Tóquio.

A inauguração está prevista para acontecer ainda neste mês de agosto. Vai, Brasil!

Fotos: Anselmo Cunha

Fonte  https://thegreenestpost.com/porto-alegre-constroi-maior-pista-de-skate-da-america-latina-que-e-adaptada-para-pessoas-com-deficiencia/?amp

Postado por Antônio Brito

Escola pública do Piauí coloca Libras no currículo para garantir inclusão plena de aluno surdo

Webert tinha 7 anos quando começou a estudar na Escola Municipal H Dobal na cidade de Teresina, no Piauí. Seu histórico escolar quando chegou ao colégio não era dos melhores. O menino, que é surdo, era taxado como “desinteressado” por seus professores, que afirmavam já ter feito incontáveis esforços – em vão – para tentar ensinar ao menino por meio de Libras, a Língua Brasileira de Sinais.

Eis que Josy Silva, sua professora no novo colégio, teve uma grande sacada: suspeitando de que o menino rejeitava aprender por meio de Libras porque a atividade só reforçava o quanto ele era diferente do restante de seus colegas, ela decidiu implementar o ensino de Libras para toda a turma. E o resultado não poderia ter sido melhor!

Os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental adoraram o desafio e se dedicaram tanto à matéria que, ao final do ano letivo, ganharam ‘Certificado de Proficiência em Libras – Nível 1’. Webert, por sua vez, começou a se interessar pelas atividades da escola, melhorou seu desempenho e passou a se relacionar com o restante dos colegas.

Mais do que uma nova língua, para a professora Josy, todos aprenderam sobretudo sobre empatia e sobre a importância de respeitar as diferenças. Uma lição que, com certeza, vão levar para a vida!

Para garantir a inclusão plena de deficientes auditivos no Brasil, tramita no Senado Federal um Projeto de Lei que propõe que o ensino de Libras se torne obrigatório nas escolas de todo o país. A história de Webert é mais uma prova da relevância de iniciativas como essa!

Fonte. https://thegreenestpost.com/escola-publica-do-piaui-inclui-libras-no-curriculo-para-garantir-inclusao-plena-de-aluno-surdo/?amp

Postado por Antônio Brito

Triatleta supera queimaduras e amputações em um mês, e vai disputar Paralimpíadas

Jéssica Messali sofreu grave acidente durante preparação, em julho, mas contrariou expectativas e competirá em Tóquio

Por Hugo Luque* — Ribeirão Preto, SP

Em 25 dias, Jéssica Messali se recuperou de queimaduras graves, que causaram amputações, e vai para Tóquio — Foto: Divulgação

A triatleta Jéssica Messali, de 33 anos, protagonizou, nas últimas semanas, uma das grandes histórias das Paralimpíadas de Tóquio, que nem sequer começaram. Na mais recente corrida contra o tempo e as expectativas na carreira, uma das principais esperanças de medalhas para o Brasil superou queimaduras graves e amputações em apenas um mês para poder competir.

No início de julho, poucos dias depois de garantir vaga nos Jogos com uma medalha de ouro na classe PWTC – para atletas que usam handcycle e cadeira de rodas – da Copa do Mundo de Triathlon, na Espanha, a paratleta, que realizava preparação em Portugal, sofreu queimaduras de terceiro grau em uma sauna.

A atividade fazia parte de uma aclimatação ao quente verão japonês, e o resultado foi, no mínimo, desanimador: necrose nos pés, que levaram à amputação de sete dedos e meio. Com isso, as chances de Messali participar pela primeira vez dos Jogos Paralímpicos passou a ser quase nula.

– A lesão foi uma queimadura de terceiro grau, grave, e no final eu fiz a amputação de sete dedos e mais um pedaço de outro. A lesão aconteceu numa sauna seca, aquelas de madeira, pela junção de três fatores. Tenho lesão na medula, sou cadeirante, e por conta dessa lesão, não transpiro nas pernas, e o que protege uma pessoa dentro da sauna é a transpiração. Como não transpiro, não tive essa proteção nos pés. A segunda situação que ocasionou isso foi colocar as pernas para cima, e por eu ser cadeirante, meu retorno venoso, que é a circulação, tem um déficit. Como eu coloquei as pernas para cima, num ato de desinchar as pernas, que eu já faço muito, e elas ficaram bem para cima, quase no teto da sauna, não teve retorno venoso do sangue para os pés. Então eu saí da sauna com os dedos sem circulação, e isso causou a amputação, porque fiquei por 30 minutos na sauna sem retorno venoso. Foram essas três situações que causaram, somadas, a amputação de sete dedos e a queimadura de terceiro grau: a falta de sudorese, a falta de retorno venoso e os meus pés estarem muito perto do teto da sauna, que é o local mais quente – explicou.

Foi da cama do hospital que Jéssica teve uma das principais lutas de sua vida — Foto: Reprodução/Instagram

A partir de então, Jéssica, acostumada a lutar contra o relógio nas provas do triathlon, iniciou a briga mais intensa de sua carreira para ficar abaixo do tempo esperado. Porém, desta vez, essa “corrida” foi na cama de um hospital, em busca da recuperação.

No total, foram dez cirurgias realizadas em somente 25 dias. Contudo, esses procedimentos poderiam ter sido realizados ainda antes, mas a atleta permaneceu na Europa por mais 11 dias após o acidente, decisão que ela se arrepende, e que poderia ter sido ainda mais prejudicial se fosse prolongada.

– Só me arrependo de não ter voltado para o Brasil logo depois do ocorrido, que foi em 5 de julho. Só consegui chegar ao Brasil em 17 de julho, e perdi 11 dias em Portugal. Se tivesse retornado para me tratar aqui desde o princípio, já teria retornado aos meus treinos. Infelizmente, demorei para voltar ao Brasil e ficar aos cuidados do doutor Bruno [Lisciotto], que ficou responsável por toda a minha recuperação. Tive que ir oito vezes ao centro cirúrgico retirar pele morta, já que não pode tirar tudo de uma vez, precisa ser cauteloso por eu ter pouca gordura nos pés e na pele. Foi muito minucioso o trabalho dele, devo toda essa rápida recuperação ao doutor Bruno. Para ter noção, nem enfermeira fazia curativo nos meus pés, só ele encostou nos meus pés nesses 24 dias que estou no Brasil – relatou Jéssica, que enxergou uma superioridade no tratamento em solo brasileiro em relação ao do Velho Continente.

– Estamos muito confiantes na ida para Tóquio, e devo isso ao médico, à capacidade profissional e humana dele, à compreensão que teve comigo como atleta e à equipe médica do Brasil, que demonstra que o país está muito avançado, algo que não vi em Portugal. Meu retorno para o Brasil foi a decisão mais certa – acrescentou.

Confira o post de Jéssica sobre sua recuperação (atenção: imagem forte do pós-operatório):

Entretanto, o médico que cuidou de todo o processo bem-sucedido divide a responsabilidade, e afirma que a determinação da paciente foi um dos pontos fundamentais para a recuperação ter levado apenas um mês, muito abaixo do tempo normal.

Segundo Bruno Lisciotto, que detalhou os procedimentos, a paratleta fez tudo o que foi pedido, e não deixou de se condicionar fisicamente. Nas redes sociais, inclusive, ela celebrou uma das últimas etapas do tratamento (veja acima).

– Ela teve queimaduras de terceiro grau em ambos pés, queimaduras muito graves, com amputação de dedos do pé e de uma parte do pé. Inicialmente, a gente tirou o tecido morto, e depois, para conseguir acelerar, usamos alguns curativos modernos, como o de pressão negativa, a vácuo, fizemos algumas trocas nele, e depois utilizamos a pele artificial para estimular a área da lesão. Depois, fizemos o enxerto da pele, que tiramos da coxa e passamos para os pés, e pegou grande parte, o que deixa ela apta às Paralimpíadas. Esse processo de tratamento de queimadura grave, dessa maneira, leva de dois a três meses para tratar. Ela chegou ao Brasil em 17 de julho, e em duas semanas fizemos praticamente tudo. Ela foi fundamental na recuperação, porque colaborou bastante com os processos, que são difíceis, muitas idas ao centro cirúrgico, conseguiu fazer a câmara hiperbárica, que ajuda no processo de cicatrização, e cuidou muito do curativo. Além disso, ela deu uma treinada para não perder o preparo. A queimadura já está tratada, a única coisa que tem é a área de enxerto, que precisa ser bem cuidada, mas a queimadura, em si, está tratada – detalhou.

Bruno Lisciotto, Jéssica e José Carlos Messali, treinador e marido da atleta — Foto: Reprodução/Instagram

Em apenas seis anos de carreira, Jéssica acumulou três títulos mundiais, duas medalhas de prata na World Series, outras duas no Parapan-Americano e um vice na Copa do Mundo, além de dois terceiros lugares na competição. Por isso, se tornou uma das principais esperanças de pódio para o Brasil na estreia da categoria PWTC nas Paralimpíadas.

Após ficar paraplégica em um acidente de automóvel em 2013, a tricampeã do mundo, natural de Jaboticabal, no interior de São Paulo, descobriu, no esporte, sua nova paixão. Durante mais um episódio adverso de sua vida, deu nova aula de superação e, agora, acredita que irá entrar nos Jogos com mais força mental do que qualquer competidora.

Jéssica celebra medalha de ouro e "passaporte" para Paralimpíadas — Foto: Reprodução/Instagram

A parte psicológica, porém, não deve substituir a falta de preparo físico ideal, segundo Jéssica. A pausa na preparação, causada pelo acidente, pode ter um forte impacto em seu desempenho, mas não muda o fato de que a competidora, mesmo antes da cerimônia de abertura, é medalha de ouro na dedicação para ser personagem principal de uma das grandes histórias que antecedem o maior evento paradesportivo do planeta.

– Lutei nos últimos anos para conseguir minha vaga, estar entre as melhores do mundo e largar nessa prova. Tenho certeza absoluta que irei conseguir [ir às Paralimpíadas]. Minha performance física com certeza não será a ideal, mas depois de tudo que passei, tenho certeza que minha força mental será a mais forte dessa prova. Nesse quesito, ninguém estará mais preparada do que eu – concluiu a triatleta, contente.

As Paralimpíadas começam em 24 de agosto, no Japão, e vão até 5 de setembro. A final do triathlon acontece no dia 29 do mesmo mês.

*Sob supervisão de João Fagiolo

Fonte. https://ge.globo.com/google/amp/sp/ribeirao-preto-e-regiao/paralimpiadas/noticia/triatleta-supera-queimaduras-e-amputacoes-em-um-mes-e-vai-disputar-paralimpiadas.ghtml

Postado por Antônio Brito

Congresso gratuito e online reúne grandes especialistas em diversidade e inclusão

Preconceitos contra pessoas com deficiências, acima do peso, gays, negros …a lista do que é preciso combater é longa. Para ajudar a pensar no tema, desconstruir estereótipos e possibilitar, desta forma, a construção de um mundo realmente plural, o congresso “Genética não é Destino” reunirá mais de 30 especialistas nas áreas de inclusão e diversidade. O evento, que está em sua 2ª edição, está com as inscrições abertas e vai acontecer, de forma online e gratuita, nos dias 21 e 22 de agosto.

O congresso será transmitido em um estúdio de televisão e possibilitará a interação entre os participantes e mentores. No primeiro dia, a programação vai ser  dedicada a desconstrução de preconceitos e desconfortos que carregamos até mesmo de forma inconsciente. Entre os palestrantes, estão nomes como o filósofo e professor Mario Sergio Cortella e o médico Fábio Watanabe, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Familiares de pessoas com deficiências também vão dividir suas experiências. A pedagoga Ana Carol Resende, mãe de um menino com paralisia cerebral, vai levar uma provocação ao público: “meu filho precisa de conserto?” Já Débora Goldzveig, gerente do Instituto Serendipidade, vai contar sobre o que é ter um irmão com deficiência. No mesmo dia, Alex Duarte, idealizador do evento, lançará o livro “Capacitista em Desconstrução”.

A programação do segundo dia vai apresentar narrativas e ações práticas e positivas para o desenvolvimento de uma mentalidade realmente inclusiva. Entre os destaques estão a influencer e humorista Pequena Lô e Mariana Torquato, criadora do maior canal sobre deficiência do YouTube Brasil, o “Vai uma mãozinha aí?”.

Para falar da importância da inclusão nas empresas, foram chamados Henri Zylberstajn, fundador do Instituto Serendipidade e da Escola de Impacto, que irá destacar a importância da cultura ESG, e Fernando Bracconot, do Carrefour Brasil, que levará ao público a discussão sobre o papel da diversidade na mudança da cultura organizacional no mundo corporativo. Luciana Viegas abordará  um duplo preconceito com a palestra “onde estão as pessoas pretas com deficiências?”. Victor di Marco chamará a atenção para outra questão: pessoas LGBTQIAP+  com deficiências.

No ano passado, a primeira edição do congresso foi considerada a mais importante iniciativa pela inclusão do Brasil, com mais de 9 mil inscritos. Para não perder a chance de participar da versão 2021, basta se inscrever gratuitamente em www.geneticanaoedestino.org de forma  acessível, prática e descomplicada.  A programação completa do evento pode ser encontrada também no endereço www.geneticanaoedestino.org. .

O congresso é uma realização do Instituto Serendipidade e do Projeto Cromossomo 21, idealizado por Alex Duarte, com co-realização do Hospital Albert Eistein, Bayer Brasil e Ambipar Group.

Fonte. https://revistareacao.com.br/congresso-gratuito-e-online-reune-grandes-especialistas-em-diversidade-e-inclusao/

Postado por Antônio Brito