13/09/2020

Deficiência na periferia: o isolamento continua

O isolamento social nas periferias antecede a Covid-19. A falta de políticas públicas e a de acessibilidade mantiveram as pessoas com deficiência às margens. Foi com essa premissa, e através do diálogo com diversas pessoas que moram nas regiões periféricas da cidade de São Paulo, que decidi retratar essa realidade através de um projeto de fotografia e entrevistas semanais.

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Com a repercussão do mini-documentário que fiz sobre a primeira cadeirante negra a atuar no Theatro Municipal de São Paulo, Mona Rikumbi, comecei a me aproximar à luta das pessoas com deficiência. Em 2019, decidi montar a ONG Assim Somos, agência que representa, capacita e cria conteúdo com artistas com alguma deficiência. 

A pessoa com deficiência é frequentemente estereotipada pela mídia e, nesse processo, a sua individualidade é condenada e reprimida. É importante fazermos um esforço coletivo para resgatar essas vozes e dar protagonismo à pessoa, não à deficiência. Foi isso que aprendi – e continuo aprendendo – com as pessoas que tive a sorte de conhecer durante a construção desse projeto. 

A seguir, os registros de Mona Rikumbi, Suely Rezende, Renata Viana da Silva, Frydda Emanuelly, Cleberson Casa Grande Ferraz, Nilda Martins, Fabiana dos Santos e Ana Maria Norberto.

Suely Rezende

Suely Rezende, moradora da Chácara Seis de Outubro, em São Paulo: "O peso da invisibilidade e a negação de direitos às pessoas com deficiência persistem"

"Este cenário de isolamento social devido à pandemia só reforça que as pessoas com deficiência já viviam isoladas – pelas desigualdades, por ausência de políticas públicas específicas na área da saúde e da educação, e nos diversos tipos de acessibilidade: arquitetônica, atitudinal, programática, metodológica, instrumental e nas comunicações. O peso da invisibilidade e a negação de direitos às pessoas com deficiência persistem, com ou sem pandemia. Temos que ir à luta pela equidade de direitos. Pelo nosso bem viver, as pessoas com deficiência devem reivindicar que o sistema avance em políticas públicas específicas que nos contemple em todos segmentos. Temos que lutar pela equidade de direitos para a pessoa com deficiência."

Renata Viana da Silva

No Morro do Índio, em São Paulo, a falta de acessibilidade já obrigava Renata Viana da Silva a ficar em casa

"Eu estou acostumada a ficar em casa por conta da minha deficiência e da falta de acessibilidade. O que mais me afetou, durante a pandemia, foi a sensação de impotência de não poder ajudar os outros. Sinto falta dos abraços, da conexão física. O silêncio do isolamento agitou o coração, as incertezas, trouxe muitas angústias, mas a vontade de viver renasceu todos os dias. Em meio aos medos e fragilidades, aprendemos duramente a valorizar as coisas simples, amar e viver intensamente... Sem deixar nada para amanhã!" 

Mona Rikumbi

Mona Rikumbi, a primeira cadeirante negra a se apresentar no Theatro Municipal, vive em Cidade Ademar, em São Paulo: "A cada dia os vulneráveis estão mais vulneráveis"

"Após alguns meses de isolamento social, vivemos num espaço que recebe o nome de 'novo normal'. De que normal as pessoas estão falando? Esse vírus escancarou as diferenças sociais, raciais, de gênero, etarismo e tantas outras discriminações correlatas. A cada dia os vulneráveis estão mais vulneráveis. Os destituídos estão onde sempre estiveram: em constante distanciamento social. Sem acesso. Acessibilidade saiu do espaço de lutas das pessoas com deficiência. Não são apenas mudanças arquitetônicas, intérpretes de libras. Acesso é vida digna, é saúde, é habilitação, é respeito à diversidade. Diversidade é quando temos tudo, para todas as pessoas."

Frydda Emanuelly

Frydda Emanuelly posa nas ruas de seu bairro, Vila Missionária, na zona sul de São Paulo

"Primeiro veio o desespero, e depois veio o desafio de saber colocar uma máscara. Imagina eu, com paralisia cerebral, cheia de movimentos involuntários, é uma comédia! Mas hoje tudo parece algo habitual. Além da máscara, uso luvas quando ando de ônibus. Uma coisa que esse isolamento me fez perceber é o quanto nós, seres humanos, somos inocentes, ou fingimos, que não somos capazes de admitir e reconhecer que o mal que vivemos foi provocado por nós mesmos! Eu continuo com a certeza de que o ser humano precisa urgentemente aprender a ser humano verdadeiramente. Quando percebermos o quanto isso é importante também veremos que a maioria dos problemas do mundo terão solução!"

Cleberson Casa Grande Ferraz

Cleberson Casa Grande Ferraz no bairro onde mora em São Paulo, Jardim Cidade Pirituba: "Nessa quarentena, aprendi a ser mais caseiro e também a ser mais compreensivo"

"Tenho paralisia cerebral, uma deficiência de nascença que comprometeu os meus membros superiores e inferiores, mas não houve comprometimento cognitivo. Eu não consegui ser alfabetizado porque não haviam profissionais especializados e preparados para me ajudar quando criança. Sou ciclista, amo pedalar, faço parte de um grupo de ciclistas e também aula de teatro e de dança. A minha mãe nunca me prendeu. Ela me deu a liberdade para seguir o meu rumo, e também não me infantiliza – o que é bem comum de acontecer, por parte da família ou cuidadores, com pessoas com deficiência. Nessa quarentena, aprendi a ser mais caseiro e também a ser mais compreensivo." 

Nilda Martins

Para Nilda Martins, que vive no Jardim Irapiranga, na cidade de São Paulo, a pandemia sempre existiu

"Para nós, cadeirantes, essa pandemia é a mesma de alguns tempos atrás. A "pandemia de antigamente", aquela que sempre existiu, foi e continua sendo difícil porque já éramos pretas e cadeirantes e tínhamos que ser muito fortes para conseguirmos alguma coisa. Eu fui forte e consegui me tornar uma atleta paralímpica, tenho várias medalhas de ouro, porém tive que lutar contra muito preconceito para conquistar isso. O coronavírus me fez refletir um pouco sobre o que eu passei lá atrás, porque pra gente, que é cadeirante e preta, as coisas se tornam mais difíceis com a pandemia de hoje."

Ana Maria Norberto 

Ana Maria Norberto no bairro da Chácara Santa Maria, em São Paulo: "A pandemia para nós, pessoas com deficiência, que já vivíamos em isolamento, dificultou ainda mais as nossas vidas"

"Eu caí de uma laje em 2010, fraturei a cervical C7 e fiquei tetraplégica aos 40 anos. Logo após entrar no centro de reabilitação Lucy Montoro, percebi que eu poderia fazer muito mais que imaginava. Aos poucos fui descobrindo que poderia sair pra dançar, ir ao teatro... Mas como que eu iria sair em uma cadeira de rodas sendo que onde moro é longe de tudo? As calçadas e ruas são impossíveis de andar, e pegar o ônibus e metrô não seria fácil. Em fevereiro de 2020 comecei a praticar halterofilismo, um esporte de alto rendimento, e percebi que eu poderia participar de competições e me ajudaria a ganhar força para me locomover muito mais. Nessa pandemia tive que pensar como iria fazer para não entrar em depressão e ficar sem me movimentar. A pandemia para nós, pessoas com deficiência, que já vivíamos em isolamento, dificultou ainda mais as nossas vidas."

Fabiana dos Santos

Fabiana dos Santos, moradora do Jardim Adutora, em São Paulo: "As leis e as políticas não estão do nosso lado"

"Tenho deficiência visual adquirida há 6 anos. Perdi a minha visão total em ambos os olhos devido ao diabetes. Como deficiente visual, acho que o isolamento já acontece há muito tempo. Antigamente creio que era muito pior – as famílias que tinham pessoas com alguma deficiência as escondia e as deixava presas e excluídas do mundo. Mas ainda hoje temos muita dificuldade para chegar em um lugar e ter alguém disponível para ajudar a encontrar um produto, fazer a descrição dele. Algumas vezes o funcionário olha e finge que nem está te vendo. As pessoas têm que entender que apenas temos uma dificuldade e não precisamos ser tratados como coitados, incapazes. As leis e as políticas não estão do nosso lado, precisamos de um braço direito para implantar melhorias físicas para nós, deficientes, termos maior autonomia e intensificar as leis para nos beneficiar. Felizmente podemos contar com associações como a da Fernanda Bianchini, entre outras, que visam nosso bem-estar e a inclusão social. Triste é saber que são poucas associações como essa e milhões de pessoas com deficiência no mundo inteiro."

Ana Maria Norberto, Mona Rikumbi e Nilda Martins

12/09/2020

Stefany, jogadora surda, estréia no Brasileirão Feminino de Futebol

A história do futebol feminino brasileiro ganhou mais um capítulo de inclusão social. No Campeonato Brasileiro Feminino A-1, a meio-campista Stefany Krebs fez sua estreia pelo Palmeiras na competição. Tefy, como gosta de ser chamada, é a primeira jogadora surda a atuar no torneio nacional, fato marcante para ela e para outras que também têm o mesmo sonho.

“Fiquei muito feliz e grata pela oportunidade de representar a inclusão da comunidade surda no futebol. A pandemia me fez refletir bastante e voltei ainda mais focada para o Palmeiras. O descanso também me ajudou a melhorar as minhas lesões, pois estava sentindo muita dor, principalmente no joelho, passei por uma operação no ano passado. Quando retornamos, me senti mais preparada para dar o meu melhor em campo”, afirmou Stefany.

Natural de Erechim (RS), a gaúcha de 22 anos sabe bem como conquistar títulos. No currículo, ela é nome constante na Seleção Brasileira de futsal para surdos desde os 15 anos, conquistando Mundial de Futsal de Surdos (2019), Campeonato Interclubes (2016), Campeonato Pan-Americano (2014), Campeonato Sul-Americano (2013) e Taça Brasil de Futsal (2013).

A surdez não impediu Tefy de sonhar e trabalhar forte por um lugar no elenco palmeirense. Desde que chegou, ela transformou a forma da equipe de se comunicar, ensinando Libras e criando gestos para as jogadas do dia a dia. Além disso, ela conta com a ajuda do preparador físico William Bitencourt e da analista de desempenho Vanessa Silva, que são da comissão técnica da Seleção Brasileira de futsal de surdos. Em trabalho separado, eles fazem um treinamento fora de campo diariamente com vídeos e explicações individuais.

“No começo, foi um pouco difícil me adaptar por conta da língua, já que eu uso Libras e eles usam o português. Com o tempo, fomos nos adaptando e isso foi melhorando cada vez mais. Todos os dias vou para o campo meia hora antes de treinar para saber as informações, entender melhor o que terá nos treinos e isso facilitou para que eu possa treinar com as meninas. Acredito que, cada vez mais, essa adaptação vai melhorar. Eu acredito muito”, comentou.

Diagnosticada com apenas dois meses de idade, a jogadora teve o apoio da família no sonho de se tornar uma esportista profissional e na luta pela inclusão social dos surdos. Após o sucesso no futsal, ela partiu para o desafio no campo no tradicional clube paulista e se sente orgulhosa pelas conquistas até agora.

“Até agora, vou dizer a frase que sempre falo para motivar as meninas/pessoas, que é: ‘Acredite nos seus sonhos, nunca desista ou duvide deles. Lembre-se de que você é capaz, pode conseguir e lute até o fim. Se não deu certo, tente mais uma vez e confie nas mãos de Deus, que Ele sempre tem melhor plano para nós. O importante é não ter medo de tentar’. Essa frase sempre me faz lembrar de não desistir, e sim lutar mais, até o último batimento do meu coração. Quanto mais foco nos objetivos, mais resultados bacanas você vai receber um dia. Orgulhosa? Sempre estou, impossível não estar! É muito importante amar a si mesma e ter orgulho das suas conquistas”, comemorou.

A estreia contra a Ponte Preta foi com o pé direito. Mesmo entrando aos 42 minutos do segundo tempo, a meio-campo ajudou o alviverde a conquistar a vitória por 4 a 1 no estádio Moisés Lucarelli, garantindo os três pontos que deixaram a equipe na quinta colocação na tabela. A expectativa para a temporada é alta e ela pensa em uma coisa: o título.

“Nós, atletas, estávamos muito ansiosas para voltar a treinar. Mesmo com a pandemia, as jogadoras tiveram boa vontade e dedicação, todas treinaram muito bem. A nossa comissão técnica também nos motivou muito, eles nos ajudaram a não desanimar e nos deixaram com ainda mais foco nos treinos e jogos. Sei que teremos ainda mais vitórias, pois confio no meu time. Vamos continuar nesse ritmo e fazendo o melhor a cada jogo. O Palmeiras nunca desiste das lutas. O meu maior objetivo é fazer a história no clube e trazer títulos. Acredito muito no potencial de cada menina que está aqui”, concluiu.

Fonte  https://revistareacao.com.br/stefany-jogadora-surda-estreia-no-brasileirao-feminino-de-futebol/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Twitter se prepara para lançar legendas automáticas em áudios e vídeos

O Twitter criou duas equipes de trabalho inteiramente dedicadas a melhorar a acessibilidade de todos os seus produtos. A empresa toma essa ação depois de receber inúmeras críticas neste verão, após o lançamento de tweets de voz sem uma versão áudio-descrita das mensagens, gerando reclamações de pessoas com deficiência auditiva 
O Twitter teve que se desculpar e prometer melhorias e por isso está criando agora dois grupos de trabalho que irão desenvolver funcionalidades específicas para melhorar o acesso de pessoas com deficiência aos conteúdos da plataforma.

O primeiro desses grupos de trabalho, denominado Centro de Excelência em Acessibilidade, ficará encarregado de definir metas dentro da parte corporativa do Twitter para torná-lo mais acessível 

Isso inclui melhorar a acessibilidade em seus escritórios (na forma de eliminação de barreiras físicas), criar estratégias de marketing e comunicação mais inclusivas, atualizar as políticas da empresa, etc.A segunda equipe, que atende pelo nome de Experience Accessibility Team, terá como foco melhorar a acessibilidade dos produtos do Twitter, ou seja, tornar a própria rede social mais acessível a todos os tipos de usuários, principalmente tornando o conteúdo multimídia acessível a pessoas com deficiências sensoriais, como cegueira ou surdez.
 Com isso em mente, as duas equipes já estão trabalhando em novos recursos. Por exemplo, o Twitter anunciou que adicionará legendas automáticas de áudio e vídeo (no estilo do YouTube) durante o início de 2021.

Para isso, eles trabalharão lado a lado com usuários com deficiência por meio de pesquisas, entrevistas e vários estudos.

Fonte  https://revistareacao.com.br/twitter-se-prepara-para-lancar-legendas-automaticas-em-audios-e-videos/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Eleitor com deficiência visual poderá ouvir nome do candidato na urna

Nas Eleições 2020, pela primeira vez, os eleitores com deficiência visual poderão ouvir o nome do candidato após digitar o número correspondente na urna eletrônica. Trata-se do recurso de sintetização de voz, tecnologia que transforma texto em som e simula como se a máquina fizesse o papel de uma pessoa lendo o conteúdo de algum documento.

Até as últimas eleições, a urna emitia mensagens gravadas que indicavam ao eleitor com esse tipo de deficiência o número digitado, o cargo para o qual estava votando e as instruções sobre as teclas “Confirma”, “Corrige” e “Branco”. Eram mensagens pré-gravadas, instaladas no equipamento para melhorar a experiência desses votantes.

Mas, pelo fato de as mensagens serem gravadas previamente em estúdio, havia uma limitação: como em um pleito concorrem milhares de candidatos e, ao longo do processo eleitoral, muitos deles são substituídos, seria inviável gravar os nomes de todos os concorrentes.

Além disso, “se adicionássemos uma tela ou funcionalidade nova durante a votação, isso teria de ser gravado também, então era bastante limitado”, afirma Rodrigo Coimbra, chefe da Seção de Voto Informatizado da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com Coimbra, a partir de muita pesquisa e após o descarte das urnas mais antigas, dos modelos 2006 e 2008, o TSE teve condições técnicas para implementar a sintetização de voz para as Eleições 2020.

“Utilizamos uma solução toda baseada em software livre. Então, não houve nenhum custo para o Tribunal, que não precisou gastar absolutamente nada para implementar essa tecnologia. A novidade traz uma confiança muito maior para o eleitor, naturalmente, sobre o voto que ele está depositando na urna”, enfatiza.

Passo a passo

Para utilizar a novidade, o eleitor precisa informar o mesário sobre sua deficiência visual, para que o colaborador da Justiça Eleitoral habilite o recurso e entregue fones de ouvido, necessários para garantir o sigilo do voto.

Mesmo habilitada, a urna não iniciará a votação de imediato, permanecendo estática em uma tela com orientações sobre como votar. Além disso, enquanto a votação não for iniciada, o eleitor terá a possibilidade de fazer a regulagem do áudio, sendo permitido aumentar ou diminuir o volume, para tornar a experiência de votar mais agradável.

A sintetização de voz também é capaz de fazer flexibilização de gênero ao emitir a fala de confirmação do concorrente escolhido. Isso significa que, por meio da ferramenta, a urna “falará” que o eleitor está votando em um candidato ou em uma candidata, de acordo com o gênero do postulante que está recebendo o voto.

Teste presencial

Nesta semana, a equipe de Tecnologia do TSE recebeu dois eleitores com deficiência para testar os recursos e experimentar a urna com todas essas novidades.

O aposentado Edinaldo de Almeida e a massoterapeuta Zozimeire dos Santos deram sugestões de melhorias e evoluções, inclusive de pequenos ajustes que podem ser feitos ainda este ano.

“O importante é que a gente conseguiu ter um contato mais próximo com as pessoas que são o público-alvo dessa grande novidade, e isso foi muito bom, porque vamos usar esse retorno deles para aperfeiçoar ainda mais os sistemas”, garante Coimbra.

Todo o processo de adaptação desse software para a urna levou em torno de quatro meses, tendo início ainda em 2019 e sendo finalizado no início deste ano.

Fonte: https://revistareacao.com.br/eleitor-com-deficiencia-visual-podera-ouvir-nome-do-candidato-na-urna/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Setembro Verde: Brasil tem legislação avançada para inclusão da pessoa com deficiência, mas preconceito persiste

A pergunta é: o que eu posso fazer para que os direitos das pessoas com deficiência sejam efetivamente respeitados? A resposta satisfatória envolve engajamento e ações concretas, as quais podem ganhar impulso por meio da campanha Setembro Verde. Trata-se de uma iniciativa de 2015, capitaneada pelas Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais) do Estado de São Paulo, que celebra o 21 de setembro como Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, conforme instituído pela Lei Federal 11.133 / 05. 

Segundo o IBGE, cerca de 15% da população brasileira têm algum tipo de deficiência. Em termos de legislação, o país vai bem. Os direitos da pessoa com deficiência estão assegurados pela Constituição Federal e detalhados pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146, de 6 de julho de 2015). Porém, o aspecto legal não basta.

“A legislação brasileira é avançada com relação dos direitos das pessoas com deficiência, mas, na prática, ainda encontramos baixa efetividade no cumprimento das normas”, adverte a advogada Lúcia Benito Mesti, presidente da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB SP. 
“Apesar de o país ser signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, primeiro tratado internacional sobre direitos humanos internalizado no Brasil como norma constitucional, ainda falta conhecimento sobre seu conteúdo”, explica.

A pessoa com deficiência no Brasil ainda enfrenta obstáculos para desfrutar da cidadania plena, e a questão requer um posicionamento da sociedade como um todo a respeito.

“Precisamos avançar para que toda a sociedade encare a pessoa com deficiência não apenas por suas características individuais, mas sim por suas competências e habilidades”, afirma Mesti. Para tanto, a alta barreira do preconceito precisa ser ultrapassada. “O preconceito cria obstáculos para a equidade e a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. Um exemplo são as barreiras atitudinais, que prejudicam a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidade com as demais pessoas, reforçando estereótipos discriminatórios”, aponta Lúcia Mesti. E prossegue: “Para avançarmos nesse quesito, é necessário que a sociedade compreenda que a deficiência é um elemento da diversidade humana e que resulta da interação das limitações que a pessoa experimenta em decorrência das barreiras com as quais se depara na sociedade para o pleno exercício dos seus direitos”.

A advocacia tem exercido seu papel para que a realidade social da pessoa com deficiência iguale-se à de todos. A OAB SP, no âmbito da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência, possui diversos grupos de trabalho sobre temas como acessibilidade, educação, esporte, saúde, inclusão social, legislação, trabalho e outros.

Entre uma série de eventos que a Comissão promove, haverá no dia 18 de setembro um webinar gratuito sobre o tema “Educação Inclusiva: Perspectiva e Desafios”, via plataforma Zoom, das 17h às 19h. 
A Comissão presidida por Lúcia Benito Mesti, diz a advogada, também está empenhada na aprovação do Plano Estadual de Valorização da Advogada e do Advogado com Deficiência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Paulo, em cumprimento a determinação do Conselho Federal da OAB (Provimento 177/2017). 

Fonte  https://revistareacao.com.br/setembro-verde-brasil-tem-legislacao-avancada-para-inclusao-da-pessoa-com-deficiencia-mas-preconceito-persiste/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

11/09/2020

Sem nomeação de relatores, Deputados Estaduais paulistas não iniciam discussão sobre projeto que pode suspender isenção de IPVA para PcD

Foto/Crédito: Marcia Yamamoto

O projeto de lei Nº 529 de 2020 de autoria do Governo do Estado João Dória, que dentre outras coisas prevê a alteração na Lei Estadual Nº 13.296 de 2008, relacionada à isenção de IPVA para Pessoas com Deficiência completa neste dia 13/9 o prazo de 30 dias de tramitação na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

O tema foi encaminhado para o parlamento paulista em Regime de Urgência. De acordo com a Constituição Estadual no Artigo 26, o Governador poderá solicitar que os projetos de sua iniciativa tramitem em regime de urgência. No parágrafo único determina que se a Assembleia Legislativa não deliberar em até 45 dias, o projeto será incluído na ordem do dia até que se ultime sua votação. Com isso, podem não ocorrer as Audiências Públicas com representantes da sociedade.

A ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência, a Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB – Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, Fórum Paulista de Entidades de Pessoas com Deficiência, SINAFRESP – Sindicato dos Agentes Fiscais de Rendas do Estado de São Paulo e outras inúmeras entidades e lideranças do segmento PcD já se manifestaram contra o projeto que altera a atual legislação que prevê que não precisa pagar o imposto (IPVA) quem tem a propriedade de apenas um único veículo, de propriedade de pessoa com deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autista.

O projeto enviado pelo Governador João Dória exclui o trecho da seguinte forma: “deficientes visuais e mentais como beneficiários da isenção” – e mantém apenas “Pessoas com Deficiência severas ou profundas que tenham carros adaptados”.

No Diário Oficial do Poder Legislativo, em 20 de Agosto foi publicado o ofício Nº 97/2020 da ABRIDEF. “Não queremos que o segmento seja beneficiado com nenhum presente ou favor. Só queremos justiça. Se o transporte público fosse apto para atender minimamente todas as Pessoas com Deficiência ou mobilidade reduzida, não estaríamos buscando o direito do benefício da isenção de impostos”, afirma Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO e presidente da ABRIDEF.

De acordo com especialistas políticos, existem algumas estratégias políticas de temas importantes para o Governo Estadual. A nomeação de Deputados Estaduais como Relatores, por exemplo, para projetos polêmicos pode trazer um desgaste político para o parlamentar escolhido, que terá que acatar ou rejeitar propostas do Executivo e da sociedade.

Nesse caso, como o Projeto tramita em quatro Comissões Permanentes, deveriam já ter sido nomeados parlamentares para apresentarem seus relatórios nas Comissões de Constituição de Constituição, Justiça e Redação; Comissão de Administração Pública e Relações do Trabalho; Comissão de Infraestrutura e Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento.

Foram apresentadas 623 emendas que visam modificar o projeto original. Várias estão relacionadas diretamente a manutenção da isenção de IPVA para PcD. Sem a avaliação nas Comissões Permanentes o Projeto vai para plenário em sua íntegra, sem que sejam acatadas as propostas de alteração.

“Passar um Projeto de Lei nesses teores sem ouvir as lideranças e os representantes das pessoas com deficiência e as entidades representativas, é uma ação que beira a irresponsabilidade. Não se podem prejudicar milhares de pessoas que realmente necessitam de um benefício por conta de uma falha que é do próprio estado em não ter condições de fiscalizar de forma adequada a concessão dos benefícios e assim evitar possíveis fraudes. Não se cobre os pés descobrindo a cabeça”, finaliza Rosso.

O Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO aguarda o pronunciamento das Assessorias dos Deputados Estaduais Cauê Macris – Presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Bragato, Marcio da Farmácia, Wellington Moura e Luiz Fernando T. Ferreira – presidentes das Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa.

Em nota, a Divisão de Imprensa da Assembleia Legislativa informa que “cabe ao presidente da CCJR (Deputado Estadual Mauro Bragato) marcar a reunião, pois, neste estágio, o projeto se encontra naquela comissão e ele é o responsável pelo andamento”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/sem-nomeacao-de-relatores-deputados-estaduais-paulistas-nao-iniciam-discussao-sobre-projeto-que-pode-suspender-isencao-de-ipva-para-pcd/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Aplicações Fisioterapêuticas na Osteoporose

por Dr. Adriano Borges Amaral

         A Osteoporose caracteriza-se como uma diminuição da massa óssea. O osso torna-se poroso, passando a ter deficiência no suporte de peso do corpo e na sua movimentação.

         Ela acontece quando o “consumo” da massa óssea é maior que a produção da mesma pelo nosso corpo.

Na nossa clínica, desenvolvemos um trabalho de fisioterapia e prevenção das mais diversas doenças ortopédicas, entre elas a Osteoporose, que é uma doença que vai se desenvolvendo com a idade,  e acentuando-se nos 10 primeiros anos após a menopausa. Outros fatores colaboram para esse aumento do desgaste ósseo, como: o uso de drogas (cortisona, etc.), fumo,  tempo de imobilização (longos períodos), distúrbios hormonais, etc. Por isso, a osteoporose requer alguns cuidados especiais e, principalmente, conhecimentos como por exemplo:

Complicações típicas, frequentemente apresentadas são:

  • Dor articular
  • Fratura
    • Vértebras
    • Colo de fêmur,
    • Punho etc.

         Na Coluna Vertebral ela pode causar o achatamento do corpo vertebral, levam a um encurtamento da coluna (Cifose) e diminuição do espaço interarticular por exemplo.

          As fraturas e consequentes deformidades são sinais tardios da patologia.

         O Diagnóstico deve ser realizado por seu médico, o mais cedo possível, para poder corrigir a causa principal da osteoporose.

No Tratamento na AFA Fisioterapia, desenvolvemos um protocolo especializado na reabilitação de pacientes com osteoporose, que dever ser iniciado o mais breve possível. Para cada fase da osteoporose, teremos um programa indicado, porém, o tratamento será ministrado num programa de tratamento fisioterapêutico:

  • Diminuição do risco de fraturas
  • Redução da perda de massa óssea
  • Alívio da dor, caso exista
  • Melhora da movimentação e posterior integração a atividade física normal ou preventiva
  • Programa individualizado e adaptado às necessidades do paciente.

Orientações:

  • Frequência e continuidade
  • Ambiente tranquilo e saudável
  • Realização dos exercícios lenta e progressivamente, associados a respiração correta
  • Habituar e prescrever exercícios que o paciente possa praticar em sua casa
  • Evitar exercícios que promoverão a flexão da coluna, rotação ou extensão contra a força da gravidade
  • Dieta
  • Suplementação
  • Não levantar pesos excessivos, mas o trabalho de musculação é indicado como prescrição
  • Tomar sol nos horários adequados
  • Evitar cigarro, álcool e café em excesso
  • Evitar fatores de risco de quedas, como: escadas, sapatos de salto ou chinelos que saem dos pés com facilidade, andar sobre tapetes etc.

Dr Adriano Borges Amaral, Terapeuta Manual, Fisioterapeuta,

Professor de Educação Física, Especialista em Fisiologia do Exercício, Mestre em Ciências do Movimento, Professor Universitário, Docente de Cursos de Terapias Manuais, Diretor Clínico da AFA Fisioterapia e Reabilitação, Sua Saúde No Canal (Youtube), Adrianobamaral.blogspot.com.br (blog), www.AdrianoAmaralFisioterapia.com.br (site) e Adriano.amaral28@gmail.com

Fonte  https://revistareacao.com.br/aplicacoes-fisioterapeuticas-na-osteoporose-2/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Projeto concede 13º a pessoa com deficiência e a idoso que recebem BPC Fonte: Agência Câmara de Notícias

O benefício de prestação continuada garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que não tenham condições de prover a própria subsistência.
Darci de Matos: devemos melhorar a proteção social das famílias mais pobres

O Projeto de Lei 4439/20 autoriza o pagamento, no mês de dezembro de cada ano, de abono de até um salário mínimo à pessoa com deficiência e ao idoso com mais de 65 anos que recebam o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Segundo o texto, que está em análise na Câmara dos Deputados, o valor do abono será proporcional ao número de meses de recebimento do BPC, sendo considerado mês completo após 16 dias.

O benefício de prestação continuada garante um salário mínimo mensal à pessoa com deficiência e ao idoso com 65 anos ou mais que comprovem não ter como prover a própria subsistência, ainda que com o apoio da família.

"Isso significa morar em família com renda per capita de até 1/4 do salário mínimo, ou seja, de cerca de R$ 260. São milhares de famílias assim pelo Brasil”, lembra o deputado Darci de Matos (PSD-SC), autor do projeto.

“São pessoas pobres, que enfrentam muitas dificuldades e carências na vida diária. Por isso, devemos melhorar a proteção social dessas famílias fragilizadas, aumentando a transferência de renda”, conclui o autor.

A proposta altera a Lei Orgânica da Assistência Social (Loas).

Reportagem – Murilo Souza 

Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Rádio da Inclusão: Prefeitura lança projeto com foco na terceira idade e pessoas com deficiência

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, através da Fundação de Assistência Social (FASPG), lançou nesta quarta-feira (09), a Rádio da Inclusão, no Centro Esportivo para Pessoas com Deficiência. O projeto visa levar entretenimento a pessoa com deficiência e aos idosos, facilitando a comunicação, a divulgação de todos os eventos e acontecimentos que envolvem estes públicos.

“A Rádio da Inclusão é um projeto maravilhoso, era um sonho e corremos atrás para realizar. Hoje, o projeto se tornou realidade na nossa cidade, e temos a certeza que trará muitos benefícios para todos os participantes desta iniciativa. A produção se enquadra à rádio revista, através de informações, entretenimento, músicas e cultura, de modo a cobrir a necessidades de informação e entretenimento que possam também agregar conhecimento aos ouvintes através de assuntos de seu interesse”, destaca o prefeito Marcelo Rangel.

São muitos os benefícios do projeto, entre eles: a melhoria no espaço de convivência, a aproximação e integração das pessoas com deficiência e dos idosos na sociedade, além de ampliar a capacidade intelectual e as habilidades dos participantes do programa.

“Estamos muito felizes em inaugurar o projeto Radio Inclusão, pois ele vem para somar com as atividades do departamento da pessoa com deficiência e com o departamento do idoso. A programação da Rádio vai ser diferente, com muito entretenimento, notícia voltada ao idoso e ao deficiente, sempre em primeira mão”, ressalta a presidente da FASPG e secretária da Secretaria Municipal de Políticas Públicas Sociais (SMPPS), Simone Kaminski.

Ao vido pela internet

A Rádio será transmitida de segunda à sexta, com horário ainda a ser definido, via internet, através do serviço de tecnologia streaming com transmissão de som em tempo real. Durante a semana, no período da manhã, os trabalhos ocorrerão no Centro Esportivo para Pessoas com Deficiência e no período da tarde, na Rádio do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), do Jardim Paraíso.

“O projeto é de grande importância, pois dá voz para que essas pessoas possam lutar pelos seus direitos. Muitas vezes o deficiente não tem como expor suas dificuldades, então à rádio inclusão vai trazer essa oportunidade, ter uma voz, informar a população para que elas saibam a importância de ter acessibilidade ao deficiente e a inclusão do idoso também”, comenta o coordenador do projeto, Juliano Rosa.

Para escutar a Rádio Inclusão basta acessar o link, que também está disponível no site da Prefeitura.

Terceira Idade

Ciente de que o envelhecimento é um processo inerente à vida e de que se trata de uma realidade que envolve mudanças biológicas, psicológicas, econômicas, sociais e culturais, a FASPG atua na promoção da dignidade e do bem-estar dessa parcela da população com 60 anos de idade ou mais que, por algum motivo, teve sua autonomia e seus vínculos de proteção e de cuidado comprometidos pelo tempo.

“O trabalho da Faspg, que se divide em alguns Programas desenvolvidos, tem gerado alto impacto e feito a diferença na vida de inúmeros idosos que precisaram, precisam e ainda precisarão de assistência ao longo de suas vidas”, destaca Simone.

A Rádio da Inclusão promove e preserva a herança cultural na terceira idade, e mobilizará a comunidade para realizar eventos em prol do trabalho assistencial.

Pessoa com deficiência

De acordo com a Constituição Federal, todos os cidadãos devem ter seu direito de acesso à cultura assegurado. E a Radio da Inclusão proporciona esse direito a pessoa com deficiência.

As informações precisam atingir esse público, para que incorporem em suas atribuições e atividades a noção de acesso à cultura de forma inclusiva e mostrar que este direito pertence a todas as pessoas, sem qualquer tipo de distinção.

“Ao tomarem contato com a trajetória de luta do movimento social das pessoas com deficiência (auditiva, física, intelectual, múltipla e visual), ficará mais solidificada a necessidade de inserir na rádio a conquistas desse segmento, que estão nas leis, decretos e normais nacionais, em todos os documentos das políticas, planos, programas e ações que regem a cultura no país, explica Simone. (Com assessoria)

Fonte  http://l.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fblogdodoc.com%2F2020%2F09%2F09%2Fradio-da-inclusao-prefeitura-lanca-projeto-com-foco-na-terceira-idade-e-pessoas-com-deficiencia%2F&h=AT0w9o60EdQf7HJpK4UaoRe0O_OOpBvNuI3QDrlzvv7rOXjkEDgBqiVNAKX01SzX6KOg7sIO6Sdb6XSO8u2gnZyQcXSltEzraW_X8M6zouofFl8B_2KsVwEiXzI8jrbKlJkIt1sAkTQ

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Até 1º de outubro eleitor com deficiência pode pedir transferência para seção especial

Até o dia 1º de outubro, o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida deve apresentar à Justiça Eleitoral pedido de transferência para votar em uma seção especial de sua localidade nas Eleições Municipais de 2020.

As seções especiais são espaços adaptados pela Justiça Eleitoral para oferecer a essa parcela do eleitorado brasileiro maior acessibilidade, comodidade e segurança no momento do voto. O eleitor nessa situação poderá encaminhar o seu pedido à JE até o dia 1º de outubro, de acordo com o calendário eleitoral deste ano.

Nas Eleições Gerais de 2018, os eleitores com deficiência representaram 0,64% do eleitorado nacional, e somavam, na época, 940.630 cidadãos. No último pleito, a Justiça Eleitoral adaptou 45.621 seções eleitorais para garantir o bom atendimento a esses eleitores.

Fonte: Comunicação Social / TSE

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO