16/08/2020

Mãe relata maus-tratos sofridos pelo filho com síndrome rara em escola municipal de SP

Logo no primeiro ultrassom, a engenheira de alimentos Fabiana Trigo, 38 anos, descobriu que o bebê que estava esperando teria alguma deficiência.

Quando Guilherme Lins Nogueira, 7 anos, nasceu, os médicos investigaram o caso até fecharem o diagnóstico: Síndrome de Jacobsen. Trata-se de uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor. Além disso, Guilherme apresenta surdez bilateral.

“Após 34 dias na UTI, ele já saiu de lá com encaminhamentos para vários tipos de terapias e acompanhamentos em diversas especialidades médicas. Quando ele completou seis meses, passamos a frequentar a Associação de Assistência à Criança Deficiente, a AACD. Durante três anos, Guilherme foi acompanhado por uma equipe multidisciplinar e evoluiu muito”, conta Fabiana.

Quando Guilherme passou a ficar em pé, por volta dos 3 anos, Fabiana começou uma busca por escolas. Aos seis anos, ele começou a dar os primeiros passos e ela o matriculou na Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Anne Sullivan, no bairro Chácara Santo Antônio, na zona sul de São Paulo.

Por ser uma criança com múltiplas deficiências, Guilherme precisa do acompanhamento de uma auxiliar de vida escolar, as AVE, como são chamadas. Fabiana passou a fazer parte do conselho de pais e mestres da escola e a frequentar as aulas de libras oferecidas aos pais pela Secretaria Municipal de Educação.

“Semanalmente, eu ia até à escola para ter aulas de libras e via algumas coisas que não estavam certas. Na sala do Guilherme, por exemplo, não havia cadeiras ou mesas. Apenas um tatame. Certo dia, vi as crianças brincando com caixas de papelão. Questionei se não havia outro tipo de incentivo, e fui informada que não havia verba. Para ajudar, decidir ir à Secretaria Municipal de Educação e protocolei uma reclamação sobre as condições da escola. Pouco tempo depois, a diretora me chamou para mostrar alguns brinquedos pedagógicos que havia comprado. Ela também prometeu comprar mesas para as crianças e fazer um parquinho, o que nunca aconteceu”, diz Fabiana.

Fabiana conta que Guilherme passou a chegar em casa com hematomas, mas achou normal por estar em um ambiente escolar com outras crianças. Na mesma época, enquanto estava no curso de libras, ela viu uma criança com múltiplas deficiências, assim como seu filho, andando sozinha pelos corredores. Como a professora não respondia aos seus questionamentos feitos por meio da agenda, ela decidiu tirar o filho da escola no segundo semestre de 2018.

No início de 2019, a diretora ligou para Fabiana e propôs que ela levasse Guilherme novamente às aulas, já que a professora havia sido trocada e ele seria tratado de acordo com as expectativas de Fabiana.

“Eu fiquei feliz e ele voltou a frequentar as aulas.  Um dia, eu vi meu filho isolado da turma em um canto, sozinho vendo um livro. Questionei a diretora sobre a conduta e ela me disse que a professora havia faltado e uma substituta estava cuidando das crianças”, conta Fabiana.

As férias de julho chegaram. Guilherme ficou em casa durante todo o mês. Voltou para a escola sem hematomas, mas logo na primeira semana, apareceu uma marca roxa de dedo no braço. Fabiana procurou a coordenadora pedagógica, sem sucesso. Até que no dia 1 de agosto, ele chegou em casa com uma expressão de sofrimento. Fabiana percebeu que o filho havia chorado. Rapidamente deu o jantar para ele e foi dar um banho no menino. 

“Procurei hematomas ou qualquer sinal que pudesse explicar a expressão de dor do meu filho quando levantei o seu braço e vi uma mancha roxa já esverdeada. Alertei a escola sobre o ocorrido e levei meu filho às pressas para o hospital”, fala Fabiana.

Guilherme havia sofrido um trauma no braço que resultou no descolamento do osso do crescimento do braço. Os médicos pediram uma avaliação do chefe da equipe e chegaram a cogitar que ele fosse operado. Resultado: Guilherme ficou engessado por cinco semanas e afastado da escola por dois meses.

Indignada, Fabiana procurou a escola. Pediu para ver as imagens das câmeras de segurança. Na gravação, segundo ela, Guilherme aparece saindo sozinho da sala. Ele encontra uma coleguinha, que o puxa pelo pátio a contragosto. Ele recebe algo para comer de uma auxiliar e senta sozinho em um banco. Fica por lá durante mais de dez minutos. Absolutamente sozinho.

O intervalo está quase chegando ao fim, as crianças continuam brincando no pátio e Guilherme continua só. Até que ele consegue sair do banco onde foi deixado e segue segurando pela parede. O momento da queda não foi registrado.

“É possível ver os funcionários correndo para pegar papel provavelmente para limpar o nariz do Guilherme. Meu filho devia estar chorando muito. Justo neste dia meu filho estava sob os cuidados da professora substituta”, relata Fabiana.

Acontece que após o acidente, Fabiana não foi comunicada. “Não sei por quanto tempo meu filho sofreu com a dor porque a escola simplesmente não me disse nada. Se ele caiu por volta das 16h, chegou em casa com a perua escolar às 19h30, recebeu analgésicos e foi engessado só às 23h, depois dos exames concluídos, são sete horas de sofrimento. Ele não fala, e não sabe contar nem por meio de gestos o que aconteceu, não possui autodefesa”, diz ela.

Fabiana procurou o Ministério Público, abriu um inquérito da Secretaria Municipal de Educação, foi até a Diretoria Regional de Educação, fez exame de corpo delito. Nada surtiu efeito.

“Para não dizer que nada foi feito, as mesas e cadeiras do tamanho adequado para as crianças, foram compradas e colocadas no refeitório, assim como um banheiro infantil foi construído. Estranhamente, a diretora passou a se ausentar alegando problemas de saúde. As reuniões da associação de pais e mestres não aconteceram nas datas certas, ela fechou o sem prestar contas e nunca nos deu as cópias das atas”, conta Fabiana.
Guilherme voltou a frequentar as aulas em novembro do ano passado. Tudo ia bem até fevereiro deste ano. Ele chegou em casa com a bochecha roxa e a marca de uma mordida. Novamente, Fabiana procurou a escola sem sucesso. Desde então, ele não está mais frequentando as aulas.

CRESCER ligou na Escola Municipal de Educação Bilíngue para Surdos Anne Sullivan. Os funcionários disseram que não podem dar entrevistas sem autorização e indicaram que a reportagem procurasse a Secretaria Municipal de Educação (SME), que enviou a seguinte resposta:

A Diretoria Regional de Educação Santo Amaro esclarece que o aluno Guilherme se chocou com um colega na hora do recreio no dia 01 de agosto do ano passado. Informa que o mesmo foi atendido e passou o dia bem. No dia seguinte do ocorrido, a mãe entregou para a escola um atestado afastando a criança por quatro meses por fratura no braço. Um mês depois a criança retorna a escola com alta médica. Em relação à marca na bochecha do aluno, a Gestão da EMEBS Anne Sullivan afirma que apurou o fato e através de processo administrativo, que apontou uma versão diferente do ocorrido. Sobre a prestação de contas, informa que é realizada conforme disposto na legislação vigente, sem apresentação de irregularidades. Informa também que contratou um instrutor para as aulas de Libras conforme legislação vigente que está atuando a escola desde ontem (04). A Secretaria Municipal de Educação repudia qualquer ato de violência e acompanha as atividades desenvolvidas na EMEBS Anne Sullivan por meio da supervisão de ensino. 

05 MAR 2020 – 16H48 ATUALIZADO EM 06 MAR 2020 – 00H04
HTTPS://REVISTACRESCER.GLOBO.COM/CRIANCAS/ESCOLA/NOTICIA/2020/03/MAE-RELATA-MAUS-TRATOS-SOFRIDOS-PELO-FILHO-COM-SINDROME-RARA-EM-ESCOLA-MUNICIPAL-DE-SP.HTML

Fonte https://revistareacao.com.br/mae-relata-maus-tratos-sofridos-pelo-filho-com-sindrome-rara-em-escola-municipal-de-sp/

Postado por Antônio Brito 

Modelos de alguns carros para PCD já deixam de ser comercializados

Sem manifestação do CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária sobre o reajuste do valor teto para os carros comercializados com isenção de impostos para PCD – Pessoas com Deficiência, alguns modelos já deixam de ser oferecido no mercado. A próxima reunião ordinária do grupo ocorre apenas em 7 de outubro.

De acordo com pesquisa realizada pelo Departamento de Jornalismo da Revista Reação, pelo alguns modelos já estão com vendas suspensas: Citroen C 4 Cactus Bussines, Chevrolet Tracker PCD, Volkswagen T-Cross Sense, Nissan Kicks, Captur Life Plus, Renault Duster Life e Peugeot 2008 Allure Pack.

Continuam ainda sendo comercializados, com direito a isenção o Hyundai Creta e Jeep Renegade. As versões Caoa Chery Tiggo 2, Ford EcoSport, Renault Captur e Peugeot 2008 também oferecem versões com direitos a todas as isenções.

O valor teto de R$ 70 mil reais é mantido desde 2009. Em entrevista, Ricardo Martins, vice presidente da ANFAVEA afirma que “40% do custo de produção de um veículo está indexado ao dólar. Em 2009 estava cotado a R$ 1,80. Hoje esse valor é de R$ 5,40. É impossível de manter o mesmo valor. Se esse valor se mantiver, vai inviabilizar o comércio das versões para PCD, principalmente dos SUVs”.

Renato Baccarelli, Consultor Especialista em Veículos Acessíveis e diretor da Baccarelli Consultoria e Treinamentos, afirma que “esse limite foi criado em 2009 através de uma portaria, baseado não se sabe em quê! Na época você tinha vários modelos que se encaixavam nesse teto, ou seja, desde veículos populares até sedans médios. Havia muitos carros que se encaixavam no valor de até R$ 70 mil reais. Hoje, poucos modelos estão no mercado! Se continuar dessa forma, todos os 0 km ultrapassam esse valor e não vai ter mais a oferta. Infelizmente, do jeito que está, todos os carros vão deixar de ser vendidos por até R$ 70 mil”.

Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência afirma que existe um trabalho intenso para convencer os membros do CONFAZ para que seja reajustado o valor teto.

“Quero acreditar que os membros do CONFAZ possam – em caráter extraordinário – avaliar e reajustar o valor do teto limite do carro 0 km para PCD. Mas temos que pensar também que os membros do CONFAZ, de forma totalmente equivocada, podem caminhar no sentido contrário, ou seja, de deixar de conceder qualquer tipo de isenção para essa aquisição. São os Secretários de Fazenda e técnicos que tomam a decisão. Nós do segmento PCD podemos não ser consultados. Enquanto presidente da Abridef estou trabalhando intensamente para que tenhamos bons resultados”.

Fonte: www.uol.com.br e www.quatrorodas.abril.com.br

Postado por Antônio Brito 

15/08/2020

IOS abre 840 vagas de cursos gratuitos de formação profissional de adolescentes, jovens e Pessoas com Deficiência

O Instituto da Oportunidade Social (IOS) acaba de abrir 840 vagas na região da Grande São Paulo para cursos gratuitos de formação profissional de adolescentes, jovens e Pessoas com Deficiência. As inscrições devem ser realizadas no link http://cursosios.wixsite.com/edicaoespecial até 31 de agosto.

São quatro cursos disponíveis, em Administração: Gestão Empresarial (ERP-TOTVS) e Atendimento ao Cliente (Zendesk) e na área de Tecnologia os cursos são: Programação e Infraestrutura, Montagem e manutenção de computadores, e o de Gestão Empresarial (ERP-TOTVS), totalmente gratuito, incluindo uniforme e material didático.
As aulas serão realizadas de forma online com alguns encontros presenciais nas unidades do IOS, obedecendo aos protocolos de segurança e saúde contra a pandemia. Será oferecida internet aos alunos para o acesso exclusivo à plataforma das aulas online.

Com duração de quatro meses, o curso prepara os alunos entre 15 e 29 anos (que estejam cursando ou concluíram o Ensino Médio, preferencialmente na rede pública de ensino) para o mercado de trabalho na área de Administração. Além da Grande São Paulo, o IOS tem mais 300 vagas para os cursos nas unidades de Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Joinville.

O curso inclui conceitos administrativos com aulas práticas nos softwares, Educação Digital, Português e Matemática, Empregabilidade, Cidadania e Comportamento (Soft Skills), além de conceitos e práticas sobre vivência corporativa, onde os alunos aprendem a elaborar e-mail, apresentações, participar de reuniões, ter visão do negócio até fazer o briefing de um produto. 

Ao final do curso, os alunos formados podem participar do Programa IOS de Oportunidades, que busca vagas de empregos principalmente entre as empresas parceiras da instituição, além de vagas para formação universitária em instituições parceiras. Ao longo dos 22 anos de trajetória, o IOS já formou mais de 36 mil profissionais para os setores de Tecnologia da Informação, Administração, RH e Atendimento ao Varejo, ampliando a renda dessas famílias em cerca de 40%.

“A pandemia nos impôs o desafio de dar continuidade a formação técnica de futuros profissionais, demanda que se tornou ainda mais urgente e necessária. Os jovens profissionais precisam estar preparados para atender às demandas das empresas por mão-de-obra qualificada durante e depois da pandemia, já que a área de Tecnologia, por exemplo, continua com processos seletivos e contratações”, afirma a superintendente do IOS, Kelly Lopes.

Documentos para Inscrição (originais)

• RG e CPF do aluno;

• CPF dos pais ou responsáveis;

• Comprovante de Escolaridade;

• Comprovante de Residência (conta de água, luz e telefone – levar as três);

• Comprovante de Renda de todos os moradores da residência;

• Pessoas com Deficiência devem levar laudo médico atualizado.

Central de Atendimento: (11) 97343 9010 (WhatsApp) 

Fonte  https://revistareacao.com.br/ios-abre-840-vagas-de-cursos-gratuitos-de-formacao-profissional-de-adolescentes-jovens-e-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito 

Comunidade surda terá representante no Conselho Nacional do Esporte pela primeira vez na história

Diário Oficial da União desta quinta-feira (13.08) traz uma histórica conquista para o desporto de surdos no Brasil. Por meio da Portaria nº 451, assinada pelo ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, o Conselho Nacional do Esporte (CNE) ganha, pela primeira vez, uma representante da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) na composição do quadro de integrantes.

“Esse é um pleito que eles fazem há muito tempo, e acho de extrema importância para a comunidade surda. Foi um movimento que o secretário Marcelo Magalhães fez no sentido de a gente participar melhor, já que também criamos a Secretaria Nacional do Paradesporto. Termos os surdos conosco é fundamental para atingir uma comunidade que a gente precisa acolher e ajudar”, afirma o secretário especial adjunto do Esporte, André Barbosa Alves. 

Diana Kyosen, presidente da CBDS e primeira representante dos surdos no CNE, ao lado do secretário especial do Esporte, Marcelo Magalhães, do vice-presidente da CBDS, Ricardo Sapi, e do secretário-adjunto da Secretaria Especial do Esporte, André Alves.

 Criado em 2002 como um colegiado de assessoria ao Governo Federal no desenvolvimento de políticas em prol do desporto nacional, o CNE é composto por representantes do Executivo e das principais entidades esportivas do país, como o Comitê Olímpico do Brasil (COB), o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a Comissão Desportiva Militar Brasileira (CDMB), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entre outras. A partir do próximo dia 24, a CBDS passa a contar com uma representante no grupo, a presidente Diana Kyosen

“É uma alegria muito grande saber dessa nomeação de representante da Confederação Brasileira de Desportos de Surdos (CBDS) para o Conselho Nacional do Esporte pela primeira vez na história. Com certeza é um passo importante para a valorização do esporte para os surdos, uma causa que contribui para a inclusão na sociedade e para a qualidade de vida desse público no Brasil. A conquista desse espaço demonstra o trabalho do Governo em prol de quem mais precisa”, afirma a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que preside o Conselho do Programa Nacional de Voluntariado, Pátria Voluntária.  

“A CBDS foi criada há 35 anos, e desde 2002 esperamos por esse momento. Estamos em festa”, comemora o vice-presidente da CBDS, Ricardo Sapi. “É uma reivindicação antiga. Sempre houve uma grande dificuldade do surdoatleta para acessar as políticas públicas de esporte. Os editais também não contemplavam o desporto de surdos porque não nos encaixamos no paradesporto. O assento da CBDS no CNE é a uma grande manifestação da democratização do acesso às políticas públicas de esporte. É um passo importante para sermos ouvidos, para reivindicarmos os nossos direitos.”

Em outra frente ligada à inclusão, na última terça-feira (11.08) Marcela Parsons foi nomeada como secretária nacional do Paradesporto, assumindo uma nova pasta na Secretaria Especial do Esporte que tem o objetivo de se dedicar à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência, por meio de ações com o esporte e a educação. “Aproveito para dar as boas-vindas à nova secretária nacional do Paradesporto, Marcela Parsons. Que o seu trabalho faça a diferença na promoção do esporte para pessoas surdas e para as pessoas com deficiência no nosso país, trazendo mais acessibilidade e representatividade para todos”, afirma Michelle Bolsonaro.

“A nomeação de representante da CBDS é um justo reconhecimento para um segmento tão importante, que agora vai passar a ter voz no Conselho Nacional do Esporte”, destaca Marcela. “Hoje há mais de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva no Brasil, e o potencial esportivo é gigantesco nesse segmento. Vamos apoiar para que o país tenha um desempenho cada vez melhor. Temos as Surdolimpíadas programadas para o ano que vem, em Caxias do Sul. Espero que isso seja um catalisador da inclusão social dos surdos por meio do esporte. Já é um grande passo a gente ter a Diana nomeada no CNE”, diz a secretária, reforçando a missão que assumiu.

“A Secretaria do Paradesporto é uma secretaria de inclusão das pessoas invisíveis”, define. “Os surdos precisam muito de apoio, os autistas, as pessoas com síndromes. São pessoas que precisam estar incluídas no esporte de alguma forma, por meio da educação, da inclusão social, de um clube que patrocine esse atleta com deficiência, para usar realmente o paradesporto como uma ferramenta de inclusão para essas pessoas com deficiência que são tão esquecidas. A ideia é realmente uma secretaria social para essas pessoas por meio do esporte”, aponta Marcela Parsons.

Outra alteração no CNE publicada no Diário Oficial desta quinta foi a nomeação do secretário especial do Esporte como representante suplente do presidente do CNE, e do secretário especial adjunto do Esporte como suplente do secretário executivo do Ministério da Cidadania.

De acordo com o texto da Portaria nº 464, a presidência do CNE será exercida pelo titular da Secretaria Especial do Esporte nas hipóteses de ausência ou impedimento do ministro, ou vacância do cargo. “O esporte precisa estar junto. É fundamental para podermos participar e discutir um pouco melhor o esporte como um todo”, aponta André Barbosa Alves.

Fonte: Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania 

Postado por Antônio Brito 

14/08/2020

Natura priorizando a mulher


  

A nossa rede é prioridade!

Por isso, neste momento de distanciamento social,
continuamos empenhados para cuidar da saúde e bem-estar
de todas as Consultoras de Beleza, além de garantir que nenhuma
mulher da nossa rede se sinta sozinha.

E foi com esse propósito que a Natura lançou
Tina - uma ferramenta para apoiar as mulheres da nossa rede.


 

  
 A Tina é uma ferramenta chat-WEB,
administrada pela startup Mete a Colher,
que tem como objetivo atender, acolher,
orientar e acompanhar
 mulheres que
estejam passando por dificuldades
em seus relacionamentos ou que sejam
vítimas de violência doméstica.

Por trás da plataforma, há uma assistente
social
, que também é advogada,
especializada no tema, que garante
um atendimento humanizado e a criação
de um ambiente acolhedor para
o atendimento.

 

 postado por Antônio Brito  

Universidade Federal do Piauí (UFPI) cria “Manual de Libras para Ciências: A Célula e o Corpo Humano”

Bruno Iles Taiane Maria de Oliveira Rosemary Menezes dos Santos Jesus Rodrigues Lemos Ana Cristina de Assunção Xavier Ferreira Mário Augusto Silva Sousa Júnior estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Piauí/Campus Ministro Reis Velloso, elaboraram um manual para ajudar estudantes surdos nas escolas.

O “Manual de Libras para Ciências: A Célula e o Corpo Humano”, todo digital, também contém ilustrações e a linguagem totalmente adaptada em libras.

De acordo com os responsáveis pelo projeto, “Manuais como esse não existiam antes e devem auxiliar professores durante aulas ministradas a alunos surdos, assim como a comunidade surda em geral”.

Liana Maria Menezes Galeno, ao prefaciar o manual, afirma que “quero destacar que este Manual é de extrema importância não só para os surdos, mas também para os profissionais da educação, como os professores, os intérpretes e os instrutores de libras. Vale lembrar que este manual também vai privilegiar outras áreas do conhecimento, tais como Medicina, Enfermagem, Psicologia, etc., áreas estas que também encontram carência de material sobre o assunto e que têm histórico de dificuldade em realizar atendimento à pessoa com surdez”.

“Você que tem contato direto ou indireto com pessoas surdas ou que tem curiosidade sobre o assunto, leia esse manual e adquira novos conhecimentos e, principalmente, entenda que a pessoa surda pensa e interage como você, mudando somente a forma que isso ocorre”, afirma Liana.

O material foi lançado em 2019, mas agora está disponibilizado gratuitamente pelo link: https://www.ufpi.br/e-book-edufpi

Fonte  https://revistareacao.com.br/universidade-federal-do-piaui-ufpi-cria-manual-de-libras-para-ciencias-a-celula-e-o-corpo-humano/

Postado por Antônio Brito 

Tabela periódica em Libras ajuda professores a ensinar química para estudantes surdos

A tabela periódica pela Língua Brasileira de Sinais, Libras, criada em formato digital e interativo é o primeiro a ser desenvolvido no país. Responsável pela criação, a professora Alda Ernestina dos Santos, do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) afirma que “tabelas periódicas em Libras são quase que novidade no Brasil, uma vez que as que existem adaptadas são para atender principalmente alunos deficientes visuais. No processo de pesquisa sobre o tema, encontrei três estudos relatando a produção de tabelas em Libras, sendo todas em material impresso. O diferencial do material que criei é que, além de digital, sua interface é totalmente interativa”, afirma a professora, que atua no Campus Bambuí.

O material está disponibilizado gratuitamente em formato PDF.  A tabela pode ser baixada no portal do IFMG ou no site tabelaperiodica.org.

 “Apesar de ter sido criada com o intuito principal de auxiliar professores, a Tabela Periódica Inclusiva é também um interessante material para alunos que desejam aprender a representação em Libras e conhecer as principais propriedades dos elementos químicos. São apresentadas informações importantes como número atômico, massa atômica, distribuição eletrônica, estado físico nas condições normais de temperatura e pressão e o grupo a que pertence. Ao baixar o arquivo e abri-lo, basta clicar em um dos 118 elementos químicos no menu principal para ter acesso à representação em Libras e demais informações sobre o elemento”, comenta Alda dos Santos.

Segundo a professora, existem sinais específicos em Libras para representação de alguns termos da química, mas os elementos químicos são representados basicamente por seus símbolos, que incluem de um a três letras do alfabeto.

“Tive a ideia após participar de um curso online de Libras e também para contribuir na produção de materiais didáticos do Núcleo de Apoio a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napnee)”, comenta a professora. O trabalho contou com o auxílio da intérprete de Libras Layse Moura e da professora Vássia Soares, que participaram da revisão dos sinais e do conteúdo técnico, consistiu justamente em representar os símbolos dos elementos dentro da Libras. De acordo com os responsáveis, o projeto foi desenvolvido entre os meses de abril e julho.

A professora Alda dos Santos, afirma que “tenho recebido um feedback muito positivo de diversas instituições que têm adotado o material e nos ajudado na divulgação. Cito como exemplo o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, que incluiu a tabela em seu acervo de materiais didáticos adaptados e recomendou o seu uso à comunidade escolar. Acredito muito no potencial da Tabela Periódica Inclusiva e, por isso, estamos transformando-a em um app para dispositivos móveis. O projeto conta atualmente com a participação de mais dois professores do campus e de um aluno do curso de Engenharia da Computação”.

Fonte: www.maisminas.org

Postado por Antônio Brito 

13/08/2020

Parceria entre governo do RS e Dell prioriza pessoas com deficiência em programa gratuito de qualificação profissional. Inscrições já estão abertas

Pessoas com Deficiência visual e auditiva terão prioridade em qualificações profissionalizantes oferecidas pela Dell Technologies em parceria com a Secretaria de Trabalho e Assistência Social (Stas) e a prefeitura de Porto Alegre.

Estão abertas, a partir desta segunda-feira (10/8) até 31 de agosto, as inscrições para mil vagas em cursos de informática à distância, com o objetivo de promover a qualificação profissional de Pessoas com Deficiência e/ou em situação de vulnerabilidade social, especialmente os casos agravados devido à pandemia do coronavírus. 

Interessados podem se inscrever no link http://leadfortaleza.com.br/dal. As aulas começam em 14 de setembro.

A parceria conta, ainda, com a participação do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (Lead), da Universidade Estadual do Ceará (Uece) e do Instituto Desenvolvimento, Estratégia e Conhecimento (Idesco). “A integração do Estado do Rio Grande do Sul nesta importante dinâmica é uma novidade e vai possibilitar, em um futuro próximo, a inserção de muitas pessoas no mercado de trabalho dentro de um segmento que cresce exponencialmente. As agências FGTAS/Sine também serão grandes parceiros para o encaminhamento e inserção das pessoas participantes no mercado de trabalho”, afirma a secretária de Trabalho e Assistência Social, Regina Becker. O termo de cooperação entre a Dell e a Stas será assinado na próxima semana por meio do programa RS Trabalho, Emprego e Renda – RS TER.

Plataforma acessível

O Programa de Qualificação Acessível – Profissional em Tecnologia é desenvolvido em plataforma totalmente acessível. Todos os cursos são na modalidade EaD, em horários de estudo flexíveis, com tutorial para pessoas com deficiência pela plataforma Dell Accessible Learning, disponível no portal http://www.leadfortaleza.com.br ou pelo aplicativo nas versões Android e iOS.

Pessoas com Deficiência auditiva e surdos usuários da Língua Brasileira de Sinais (Libras) terão acompanhamento de intérpretes de Libras. Há também outros recursos de acessibilidade na plataforma e nos conteúdos, como alertas sonoros, comando de voz, teclado virtual, redimensionamento de fonte, alto contraste, audiodescrição de imagens e vídeos em Libras.

Cronograma
Inscrições: de 10 a 31 de agosto
Divulgação da lista preliminar dos inscritos: 2 de setembro, a partir das 17h
Divulgação da lista definitiva dos inscritos: 7 de setembro

Fonte: www.estado.rs.gov.br

Postado por Antônio Brito 

CONHEÇA O FIREFLY, O OBJETO DE DESEJO DE 9 ENTRE 10 CADEIRANTES

Firefly é um equipamento que ira lhe atender muito bem na sua necessidade de deslocamento nas redondezas de sua residência e lhe auxiliar suas atividades diárias de lazer, esporte e trabalho, destacamos algumas vantagens deste equipamento:

Firefly  é acoplado em sua cadeira através de 04 abraçadeiras que ficam permanentemente instaladas, isto é muito bom, pois estará confortavelmente sentado em sua cadeira que já deve estar ajustada ao seu corpo, com sua almofada , enfim nada muda em sua postura e ainda evita ficar se transferindo.

Á partir daí, você pode por e tirar o Firefly a qualquer momento com muita facilidade sem uso de ferramentas ou qualquer outro objeto.

 Consideramos uma das maiores vantagens do Firefly, você pode, por exemplo, ir à sua escola de inglês á 5 km de sua casa, quer dizer perto demais para ir de carro, longe demais para ir de cadeira, chegando lá, você pode destacar o Firefly, deixar na recepção e adentrar recinto tranquilamente com sua cadeira, este exemplo pode se desmembrar para  outras dezenas de atividades diárias.

Quando acoplado, as rodas dianteiras de sua cadeira ficarão suspensas e você estará em uma verdadeira maquina voadora;

Os comandos de acionamento (freio, acelerador, controle de tração e velocidade) estarão ao seu alcance e são de fácil domínio, podendo inclusive regular a velocidade para que aos poucos vá se acostumando  com a velocidade surpreendente que irá experimentar.

Uma noticia surpreendente, o Firefly dá marcha ré, perfeito para manobras em lugares menores.

Sua autonomia é de 20 Km graças a sua bateria de Lítio, e para recarregar é igual a carregar seu celular, põe na tomada comum bi volt e dentro de algumas horas já pode estar nele novamente.

Ganhe sua liberdade e descubra como é bom voar em sua cadeira!

Fonte  https://casadaptada.com.br/2015/02/conheca-o-firefly-o-objeto-de-desejo-de-9-entre-10-cadeirantes/

Postado por Antônio Brito 

Live A importância da Cultura na Sociedade

Não perca, tetraplégico pinta com pincel na boca, fará mais uma live, marque na sua agenda.
Postado por Antônio Brito