05/07/2020

Pessoas com deficiência relatam isolamento bem antes da pandemia

O isolamento e a ruptura abrupta de rotina já eram realidades conhecidas por Alessandra Martins, Natália Hipólito e Ademilson Costa bem antes da quarentena imposta para frear a pandemia de covid-19.  Mas, no caso deles, o afastamento social teve razões mais profundas e igualmente complexas.

Foi necessidade de cuidar da saúde e da própria vida e também uma redoma criada por uma sociedade que olha feio para a diversidade humana, sob as lentes deturpadas do capacitismo, como é chamado o preconceito e a discriminação contra pessoas com deficiência.

"Meu problema nunca foi ficar em casa. O meu medo foi trazer a covid para dentro de casa porque eu tinha que apoiar em paredes pra descer escada"
Alessandra Martins

Em quarentena mesmo antes da pandemia

Alessandra era conhecida pelas tranças coloridasAlessandra era conhecida pelas tranças coloridas
Arquivo pessoal

Alessandra Martins, 24, foi atropelada por um ônibus que amputou parte de seu pé esquerdo no final de 2018. O acidente a fez ficar internada pela primeira vez.

Depois, ela voltou para casa por uma semana, mas teve uma infecção que a trancou novamente no quarto de hospital e arrancou parte de sua perna esquerda, até a altura da coxa. A jovem acredita que ficou por cerca de um mês internada, entre 22 de setembro e 18 de outubro daquele mesmo ano.

"Senti muita dor no começo, dores pós-cirúrgicas e síndrome do membro fantasma. Eu sentia muita dor no dedão do pé", lembra.

A dor em um membro que foi amputado atinge muitos pacientes e tem maior probabilidade de ocorrer se a dor antes da amputação tiver sido intensa, durado por muito tempo ou se a perda aconteceu por causa de traumatismo, de acordo com o Manual Merck de Diagnóstico e Terapia.

A sensação tende a diminuir com o tempo ou desaparecer com o uso da prótese, ainda segundo o livro. Alessandra explica que chegou a fazer fisioterapia pelo SUS (Sistema Único de Saúde). De acordo com ela, o processo de protetização demora seis meses. Antes dele, ela andava com o auxílio de muletas.

"Acabou que nesse tempo consegui o dinheiro e preferi o particular, porque estava ansiosa demais para começar o processo, que é muito mais rápido no particular do que no SUS", afirma.

A jovem, que mora num morro da favela Santa Marta, na zona sul do Rio de Janeiro, conseguiu  juntar R$ 30 mil previsto no orçamento graças a uma vaquinha online. Ela levou mais um ano para "conseguir andar minimamente" com a prótese. "Os componentes da prótese não são feitos para pessoas com coxa grossa, como  eu", explica.

O isolamento foi a primeira consequência social do atropelamento. "Assim que aconteceu o acidente, eu já me acostumei com o fato de ficar em casa e acabei me isolando muito", conta,

A falta de acessibilidade e o constrangimento causado pelo medo de incomodar as outras pessoas foram os alicerces da situação.

"Eu era muito dependente dos outros para descer escada e ladeira. Aí eu fiquei 'cara, não vou incomodar os outros'. Eu saía quando meus amigos se esforçavam. Mas não rolava, eu me sentia incomodada com a ideia de incomodar os outros", explica.

Para sair, ela precisa passar por degraus e uma ladeira. "Eu moro na parte de baixo do morro, então não tenho que descer muito, mas é o suficiente para incomodar", diz, referindo-se às sensações em seu corpo. 

Os degraus são regulares, mas a finura de cada um dificulta a jornada. "Desço uns 10 lances, não é muita coisa não. E depois a ladeirinha", descreve.

Nesse contexto, a necessidade de fazer isolamento social para evitar o contágio pelo novo coronavírus não foi motivo de sofrimento.

Alessandra diz que sempre se enxergou como uma pessoa negra, mas a noção de ser alguém com diversas identidades e a dimensão da opressão vivenciada por todas elas veio com o tempo. E ela destaca que cada um tem o seu.

"Eu sou perpassada por diversas identidades: mulher, preta, gorda, com deficiência, favelada. Nossas identidades são construídas, a gente 'se torna' no momento em que entende o que isso significa", afirma.

No entanto, o acidente não lhe deu tempo para se entender como uma pessoa com deficiência. "No meu caso foi drástico. Eu não tive direito a esse processo de me entender nessa opressão. Tudo aquilo que leva tempo eu tive que fazer de um dia para o outro", analisa.

Passar a ter um corpo com deficiência roubou parte da liberdade e as múltiplas identidades de Alessandra - embora cada uma delas traga consigo um tipo diferente de opressão. Essa violência dificultou seu autoconhecimento.

"Eu sempre fui muito afrontosa para as coisas. Sempre fui sem medo para a rua, o que é um pouco perigoso em algumas situações, mas eu sempre me garanti muito por ter feito luta a minha vida toda. Achava que nada ia acontecer comigo", recorda.

"Acho que o que me enquarentenou em casa foi a deficiência, tanto o medo de trazer a doença para casa na atual conjuntura como também antes da pandemia, por sentir que estava atrapalhando o rolê dos outros. eu preferia não sair. Hoje em dia eu me sinto muito mais dentro de casa, obrigatoriamente", analisa. 

A jovem, que ama ir a praia e vai se formar em ciências sociais com um trabalho sobre mulheres negras com deficiência, diz que foi difícil enxergar a si mesma com todas as suas camadas depois que o acidente mudou sua condição de vida.

"Você se torna somente a pessoa com deficiência. Você não é mais a mina preta que mudava de cabelo toda hora, como eu fazia muito, botava várias tranças diferentes e coloridas"
Alessandra Martins

Choro, conclusão da faculdade e pedido de namoro

Natalia em passeio por São Paulo antes da quarentena
Reprodução/ Instagram

Natalia Hipólito, 22, teve pesadelos no início da quarentena e não conseguiu segurar o choro quando, durante uma reunião online, contou como estava sendo sua rotina no home-office. Ela já tinha trabalhado em casa antes da pandemia. Mas isso acontecia esporadicamente, quando precisava ir ao médico, por exemplo.

"Quando minha gerente pediu para ficar em casa, levei numa boa. Mas quando vi que não tinha previsão para voltar, fiquei sem chão", conta. "Eu sou uma pessoa agitada, social, tenho a necessidade de ter contato físico com outras pessoas", acrescenta.

Como se não bastasse o desafio de lidar com o isolamento, ela ainda estava na fase final de seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) na faculdade de design. "Um professor meu sabia que sou do grupo de risco e falou 'eu não sei como será daqui para a frente, mas é para você ficar em casa'", recorda sobre sua útima sessão de atendimento presencial pré-TCC.

Ver sua casa virar trabalho e faculdade, como ela mesma descreve, gerou uma avalanche de emoções. "Foi muito difícil para mim essa questão de não separar os ambientes e viver todas as rotinas do meu dia no mesmo lugar, no computador, na cadeira. Foi sufocante", define. "Meu maior medo era não me adaptar e continuar tendo essas crises de choro, vivendo nos extremos emocionalmente", desabafa.

Natalia chegou a passar cerca de 19 horas de seu dia em frente a uma tela de computador. Sentada em uma cadeira convencional, que não supria as necessidades de seu corpo. Depois de 15 dias, ele reagiu a essa inadequação.

"Começou a me bater cansaço físico de ficar na mesma posição. Quando eu mudei pra vida interna, ficava o dia inteiro na cadeira normal de computador, que não é adaptada para mim, para a minha escoliose", relata.

Agora, ela passa os dias na cadeira adaptada e automática com que costumava explorar o mundo exterior. "De vez em quando, no final do dia, eu deito e estico o corpo", detalha.

Antes da quarentena imposta para tentar frear a disseminação do novo coronavírus, o período mais longo de isolamento vivenciado por Natalia aconteceu em dezembro de 2007, quando operou da escoliose. "Minha avó ficava integralmente comigo. Eu pensava que ia ficar internada no máximo 10 dias e acabei ficando mais", conta.

Foram 20 dias de irternação. O sufuciente para lhe impedir de se formar na antiga quarta série ao lado de seus colegas. "Eu já tinha pagado o vestido, tudo, e não pude ir", lamenta. "Aí fizeram uma homenagem, mas eu não estava lá, então foi triste, mas recompensei isso depois", pondera.

O isolamento hospitalar afetou sua saúde mental e física de diversas formas. "Passei estresse emocional, perdi muitos quilos, fiquei uma pena. Peguei anemia e infecção hospitalar", lembra.

Ainda havia a incerteza de não estar em casa no Natal e em seu aniversário, duas datas consecutivas. Por fim, ela recebeu alta três dias antes de completar mais um ano de vida.

"Foi um aniversário meio estranho, com ferro na coluna. Mudou meu corpo completamente. Mas eu não sentia dor"
Natalia Hipólito

Todos os 50 pontos que ela levou na coluna estouraram. Os médicos não sabem se isso aconteceu por causa da infecção ou da distrofia muscular, que faz com que a pele de Natalia seja muito fina. "Lá no hospital tinha muito residente, então eles faziam muitas suposições e ficavam chocados porque eu não sentia dor. Não precisei tomar remédio", explica.

Graças ao apoio da avó e da mãe, Natalia não foi impedida de viver as experiências de infância comum às crianças sem deficiência.  Mas antes, elas tiveram que superar o capacitismo da direção da escola, que, de cara, tentou mantê-la isolada dos colegas. "Tinham receio de que eu não acompanhasse as outras crianças", explica.

Como todo preconceito, este não tinha nenhum embasamento em evidências, dadas em um relatório feito por uma psicopedagoga da AACD, que atestava a capacidade intelectual de Natália.

Apesar dessa barreira, ela conseguiu se matricular na escola e fez de tudo: desde ir ao parque aquático até participar das aulas de educação física - sempre à sua maneira.

"Eu sempre deixei muito claro tudo que sou e vivo. Prefiro que me perguntem do que fiquem olhando estranho. Desde muito nova sempre expliquei termos médicos na linguagem de criança"
Natalia Hipólito

Além disso, nos últimos meses o jogo virou. Se para alguns a quarentena é sinônimo de estagnação, para Natalia se tornou um período de mudanças e novas fases.

Dessa vez, o isolamento não foi obstáculo para a conclusão de um período acadêmico com direito a elogios da professora convidada para sua banca de TCC, que aconteceu em junho.

"Ainda é difícil de acreditar que essa semana se encerrou um ciclo de anos na minha vida. Assim como é difícil de acreditar que ele se encerrou mesmo em meio ao caos que estamos vivendo", disse em uma rede social.

Natalia também provou que existe amor em tempos de pandemia. Apesar da distância física, o relacionamento com Álvaro não só seguiu firme como atingiu outro nível. O pedido de namoro só precisou de alguns ajustes: foi feito online e não em um bar de jazz, como o planejado.

"Eu sou muito ansiosa, queria a data certa e o momento certo", enfatiza. E assim aconteceu: no dia 8 de maio, seis meses após o primeiro encontro, ela fez a surpresa e ele disse sim.

O 'novo normal' chegou para ele em 2001

Ademilson se sente sobrecarregado na quarentena
Arquivo pessoal

Se ver obrigado a ficar em casa e ter que conciliar faculdade e trabalho no ambiente domiciliar também deixou Ademilson Costa, 32, abalado. Logo no início da quarentena, ele ficou sobrecarregado.

"Para mim, está sendo muito desafiador principalmente no começo. Aumentou a demanda da faculdade e eu não conseguia dar conta. Fiquei muito apreensivo", conta. "Essa questão de não poder sair afetou muito meu emocional. A gente precisa muito das mãos para se locomover, então o cuidado é redobrado", acrescenta.

O problema é que a instituição onde ele estuda serviço social sequer tinha estrutura para se adaptar ao ensino a distância e não dispunha de recursos de acessibilidade para pessoas cegas, como ele.

"O portal do aluno é totalmente inacessível. Eu combino de me mandarem todo o conteúdo por e-mail. Mas tem professor que não está nem aí"
Ademilson Costa

Ademilson usa leitores de tela no computador e no celular para conseguir acessar conteúdos na internet. "Sem esse recurso a interação de pessoas com deficiência visual se torna impossível", resume.

Em abril, ele voltou a trabalhar na gráfica da Fundação Dorina Nowill para Cegos. Por conta da pandemia, o trajeto que antes era feito de transporte público, agora é percorrido em um táxi corporativo.

"Em parte eu gostei de voltar. Parece que em home-office a gente trabalha muito mais. E em parte eu não gostei não, porque eu estava terminando o bimestre e não tinha tempo para a faculdade", explica.

Adelmilson nasceu com catarata congênita. Nos primeiros 12 anos de sua vida, ele via cores, jogava bola e empinava pipa. A diferença é que se o mundo todo fosse dividido em cinco partes, ele enxergaria apenas uma delas, porque tinha 20% da visão. Mas há 18 anos essa fresta se perdeu.

"O que muito me ajudou foi o apoio e carinho da família. A escola em que eu estudava já tinha uma professora especializada em educação para pessoas com deficiência visual e ela me alfabetizou em Braile", conta.

Apesar da inclusão, ele precisou repetir a segunda e a quarta série do ensino fundamental e concluiu essa fase em 2005, aos 17 anos.

No ano seguinte, ele começou seu processo de reabilitação na Fundação Dorina. Mas parou de estudar e pensou em desistir. A segurança dentro de casa era bem mais atraente do que a vida em um mundo que não foi construído para acolher pessoas com diferentes condições de vida.

"Eu achava que não ia conseguir, não teria capacidade. Se eu já tinha meu sustento, para que iria correr risco?"
Ademilson Costa

Naquela época, Ademilson sustentava ele e a família, composta por 10 pessoas, com uma renda de R$ 300 que vinha do BPC (Benefício de Prestação Continuada), pago pelo governo federal a pessoas com deficiência e idosos.

"A gente não tinha casa própria. Fomos para Cotia (SP) por causa do custo de vida. Mas ficamos lá só um mês e meio. Foi muito difícil", lembra. "O que me ajudou muito foram os atendimentos com assistente social e psicólogos", acrescenta.

Na Fundação Dorina, ele encontrou amparo para entender sua nova condição de vida, conquistou autonomia e encontrou um novo amor.

Em 2007, depois de concluir sua reabilitação, ele foi contratado para trabalhar na gráfica da instituição, setor para onde retornou durante a quarentena. Mas sua atual função é analisar a acessibilidade de sites e aplicativos na web.

"Meu sonho é me formar em serviço social. Eu quero trabalhar aqui dentro para ajudar as pessoas que estão passando pelo que eu já passei", ressalta.

Em maio de 2013, ele conheceu sua companheira. Um ano depois, eles já estavam casados. Ademilson conta que antes da quarentena, ele costumava pessear com a esposa e a enteada em museus e shoppings. As duas também são cegas.

Aos finais de semana, ele ia visitar os pais e os irmãos. Mas o encontro com a família toda reunida não vai mais acontecer nem quando for possível ir da zona norte para a zona oeste da cidade de São Paulo. Seu pai perdeu a vida para a covid-19 no final de maio.

Fonte: https://noticias.r7.com/saude/pessoas-com-deficiencia-relatam-isolamento-bem-antes-da-pandemia-05072020

Postado por Antônio Brito 

Cine Drive-in de Limeira terá sessões solidárias em julho para ajudar associação de deficientes

Uma das sessões, que acontece no dia 8 de julho, será aberta ao público com o objetivo de arrecadar alimentos para a entidade Ainda.
Cine Drive-in em Limeira — Foto: Divulgação/Limeira Shopping

O Cine Drive-In de Limeira (SP) terá duas sessões especiais no mês de julho com o objetivo de auxiliar a Associação Integrada de Deficientes e Amigos (Ainda), uma entidade da cidade. Uma das sessões será aberta ao público com o objetivo de arrecadar alimentos para a entidade.

A primeira sessão será nesta quarta-feira (1º) às 19h. A atração montada no estacionamento do Limeira Shopping, será destinada aos assistidos pela Ainda. O filme escolhido é “Pets: A Vida Secreta dos Bichos 2”.

Já no dia 8 de julho (quarta-feira), também às 19h, a sessão terá como objetivo arrecadar alimentos para a entidade e é aberta ao público. Para participar, é só levar a doação de 5 quilos de alimento não perecível por carro.

Nesta sessão, não haverá bilheteria antecipada e a recomendação é chegar com antecedência para trocar o alimento pelo ingresso no local. O limite é de 70 carros.

Regras

Para segurança de todos, o Cine Drive-In adotou medidas preventivas:

  • Limite de 4 pessoas por carro;
  • Necessário sistema de som FM para que você escute o áudio do filme;
  • É proibido sair do carro durante a exibição do filme. Caso precise ir ao banheiro, acione o pisca-alerta e para ser conduzido ao sanitário;
  • É obrigatório o uso de máscara, mesmo dentro do carro;
  • Alimentos e bebidas serão entregues no veículo, é só acionar o pisca-alerta para pedir atendimento.
Fonte: https://g1.globo.com/sp/piracicaba-regiao/noticia/2020/06/30/cine-drive-in-de-limeira-tera-sessoes-solidarias-em-julho-para-ajudar-associacao-de-deficientes.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Falta de intérpretes na rede pública de educação prejudica acesso de estudantes surdos a aulas online

Estudantes surdos reclamam da falta de intérpretes na rede pública

Alunos surdos da rede pública de educação do Tocantins estão com dificuldades de aprendizado pela falta de acessibilidade nas aulas online. Mesmo nas aulas gravadas, não há o suporte de intérprete, o que prejudica a compreensão dos estudantes surdos do conteúdo.

Alguns deles contam com a ajuda de intérpretes online, como é o caso da acadêmica Thalia Bianca Magalhães. A estudante de engenharia agronômica no IFTO revisa o conteúdo na internet, mas é uma das poucas que tem este privilégio

"É muito melhor quando você consegue interagir, conversando e também durante o estudo eu consigo evoluir muito mas e tem sido muito melhor com a ajuda dos interpretes", afirma Thalia.

A facilidade ainda não é a realidade de todos. As aulas remotas disponibilizadas pelo estado para as escolas de ensino médio não contam com o suporte de intérprete, uma falta que prejudica os alunos que precisam da tradução para libras.

Alunos surdos da rede pública de ensino do Tocantins reclamam de falta de interpretes nas aulas remotas — Foto: Reprodução/TV Anhanguera

A cabelereira Eliete Martins é mãe da Lorraine, que estuda no 3º ano do ensino médio. Ela explica que a filha tem dificuldades em absorver o conteúdo das aulas por causa da falta de intérpretes.

"Eu perguntei para ela se ela conseguia aprender, que ela vê os vídeos, se ela conseguia aprender. Ela disse para mim que não, que é muito ruim. E eu perguntei para ela se ela fica triste com essa situação ela disse para mim que sim", relata Eliete

"É muito triste, muito revoltante você pegar um livro desses e dar para ela. Ela não vai entender nada, é como se ela estivesse vendo um... nem sei te dizer, um bicho de sete cabeças e ela não consegue resolver. Então o que eu queria cobrar das autoridades é um estudo mais digno e melhor para estas crianças".

A intérprete Regiane de Souza, explica que a necessidade do estudante surdo ter o suporte à tradução para libras é fundamental para garantir um ensino de qualidade.

"Os surdos eles são mais visuais. Hoje a maioria das matérias, os professores eles tem colocado o conteúdo em texto, em português. E é importante o trabalho do tradutor intérprete de libras porque eles podem dar esse suporte, tanto para o professor para ele poder saber e entender como é o aprendizado do surdo como também para o próprio surdo por fazer adaptações necessárias".

Arlindo Nobre é o primeiro advogado surdo do Tocantins, ele faz parte da Comissão do Direito da Pessoa com Deficiência da OAB. O advogado explica que a educação é uma obrigação do estado, e oferecer ferramentas para auxiliar no aprendizado do aluno surdo é um dever que precisa ser cumprido. "A educação enquanto direito fundamental deve ser garantida pelo estado. E no caso das pessoas com deficiência a acessibilidade à educação tem que ser garantida com prioridade legal"

"Em caso de negativa do órgão, da escola ou da secretaria de educação e até mesmo do próprio estado em fornecer estes recursos específicos de acessibilidade à pessoa com deficiência ou seu representante legal, ela deve procurar um advogado privado para entrar com ações específicas em defesa dos seus direitos", explica.

A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) informou por meio de nota que a plataforma digital foi disponibilizada as unidades de ensino e professores da rede estadual, no entanto, cada colégio possui autonomia para desenvolver ações para complementar as atividades não presenciais elaboradas pela Seduc para a rede estadual. Além disso, o órgão disse que irá encaminhar às escolas orientação para que as atividades complementares contemplem a diversidade.

Fonte: https://g1.globo.com/google/amp/to/tocantins/noticia/2020/07/03/falta-de-interpretes-na-rede-publica-de-educacao-prejudica-acesso-de-estudantes-surdos-a-aulas-online.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Coronavírus: pacientes cadeirantes podem ter sequelas respiratórias

Ballesteros / EFE - 28.4.2020

Segundo especialista, DPOC sequelar é mais comum em pacientes com mobilidade reduzida

A bacharel em direito Sandra Reis, 59, é cadeirante desde os 19 anos devido a um caso de espondilite aquilosante, doença que causa redução da flexibilidade da coluna. Em maio deste ano, ela teve que ser internada após se infectar com o coronavírus. De acordo com seu relato, a falta de ar se agravou rapidamente devido ao arqueamento no pescoço, causado pela deficiência.

Reprodução

Após contrair coronavírus, Sandra Reis teve falta de ar agravada por condição na coluna

“Para respirar, tive que ficar deitada. Se estava sentada e me dava falta de ar, tinha que receber oxigênio”. Em casa desde o dia 18 de maio, Sandra conta que permanece a sensação de fraqueza e dores pelo corpo. Ela diz que retornará ao médico para verificar possíveis sequelas da doença.

Covid-19: o que você precisa saber sobre os grupos de risco

Uma das cosequências mais comuns da covid-19 em pacientes com mobilidade reduzida ou acamados é a presença da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, ou DPOC sequelar. É o que alerta Déborah Lollo, médica clínica-geral das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar na rede pública. Atuando com pacientes acamados, ela conta que muitos acabam dependendo de cilindros de oxigênio.

“A DPOC é uma sequela na qual o pulmão tem dificuldade de expansão. O paciente fica com muita falta de ar e o tórax tem um aumento. Dependendo da agressividade, a covid-19 pode acabar gerando essa sequela, especialmente em quem tem mobilidade reduzida”, explica.

“O fato de ser um paciente com deficiência não significa que necessariamente haverá uma evolução para um caso grave. Tudo depende da virulência, mas a anatomia e quadro postural podem interferir nos sintomas.” Para reverter o quadro de DPOC, a clínica-geral indica o tratamento com fisioterapia respiratória.

Covid-19 e pessoas com deficiência

De acordo com a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, pessoas com deficiência estão mais vulneráveis ao coronavírus por necessitarem de apoio para se locomover ou o auxílio de um cuidador. Desde o dia 24 de junho, uma medida da secretaria garante que pessoas com deficiência tenham direito a um acompanhante durante a internação por coronavírus.

É preciso que haja pelo menos um esclarecimento maior da necessidade da pessoa com deficiência com a família sobre as limitações do paciente, mas geralmente o paciente não é ouvido”, desabafa Sandra. Durante o período em que ficou internada, ela teve que explicar sua condição em mais de uma ocasião: “Tentaram tirar minha cadeira de rodas do quarto três vezes.”

Fonte: https://noticias.r7.com/saude/coronavirus-pacientes-cadeirantes-podem-ter-sequelas-respiratorias-04072020?amp

Postado por Antônio Brito 

04/07/2020

Parceria Jornalista Inclusivo & Inklua

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Uma mulher de cabelos ruivos e pele clara está sentada em cadeira de rodas. Ela veste blusa cinza, calça e boné azuis e óculos transparente de proteção. Está com um lápis fazendo marcação em uma peça de madeira que está em cima de uma bancada com uma serra. Fim da descrição | Foto: Shutterstock

Consultoria Focada na Inclusão Oferece Vagas para Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho

Jornalista Inclusivo firma parceria com a Inklua, que recebe candidaturas para recrutamento e seleção de profissionais com deficiência

Inklua – Recrutamento Especial é uma consultoria focada 100% na inclusão de pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho. E, com vagas a nível Brasil, está em parceria com o Jornalista Inclusivo, que a partir de hoje passa a apresentar as oportunidades de trabalho.

Com escritórios em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, a Inklua recebe as candidaturas via WhatsApp, clicando aqui, faz o recrutamento e a seleção dos profissionais com deficiência.

“No ano passado, incluímos uma média de 2.200 PcDs no mercado de trabalho, e esse ano é a ideia é dobrar esse número”, segundo informações da assessoria.

Mesmo na pandemia, a Inklua segue trabalhando com vagas de diversos níveis, tanto estratégicas quanto operacionais. Além disso, atua com projetos de censo, conscientização interna e mapeamento de funções.

Descrição da Imagem #PraCegoVer: Cara retangular na cor verde claro com faixas laranja, amarelo e azul e os textos: Vamos acolher, vamos crescer, vamos trabalhar, vamos incluir. No canto superior direito está o nome Inklus - ecrito com a letra K no lugar da letra C. Logo abaixo está escrito Recrutamento Especial. E no canto inferior direito está o logo e nome Jornalista Inclusivo e o símbolo de uma pessoa em cadeira de rodas com um celular na mão. Fim da descrição | Imagem: Divulgação

Parceria Jornalista Inclusivo & Inklua – Recrutamento especial

“Em algumas regiões temos dificuldades para encontrar candidatos para as vagas. Mas acreditamos que com a parceria com o Jornalista Inclusivo, muitas pessoas podem ser beneficiadas, já que a comunicação vai ser mais assertiva com os moradores das regiões”, explica a assessoria de comunicação.

Fazendo, portanto, evolução de empresas na inclusão de profissionais com deficiência em seus ambientes de trabalho, a Inklua acredita no valor de cada indivíduo e na riqueza da diversidade dentro da sociedade e das empresas.

“O nosso propósito é humanizar as conexões e acelerar o crescimento dos nossos parceiros na integração da diversidade. É mais que uma mudança social, é a evolução da vida.”

Confira algumas das vagas clicando no botão abaixo.
Rafael Ferraz Carpi

Rafael Ferraz Carpi

Formado em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo (2006), Rafael assina como Editor responsável pelo conteúdo do site, edição geral e publicações. É autor do projeto Jornalista Inclusivo e já trabalhou como repórter em jornais impresso, e rádio AM, como executivo de contas em revista, fotografia e assessoria de imprensa. Atualmente atua como produtor de conteúdo, redator, e com marketing digital em mídias sociais.

Todos os posts
Fonte: https://jornalistainclusivo.com/parceria-jornalista-inclusivo-inklua/

Postado por Antônio Brito 

Empresas boicotam publicidade no Facebook por discurso de ódio

A medida foi incentivada pela campanha Pare o ódio por lucro.

Diversas empresas iniciaram nesta semana um boicote ao Facebook anunciando que deixarão de veicular anúncios publicitários durante o mês de julho na plataforma e em outros apps controlados pela empresa, como Instagram. A recusa foi motivada pelo que consideraram a incapacidade da rede social de lidar com o discurso de ódio, desinformação e conteúdos de incitação à violência.

A medida foi incentivada pela campanha Pare o ódio por lucro (Stop Hate for Profit), promovida por organizações da sociedade civil relacionadas a direitos civis e promoção do debate público democrático na Internet, como Antidefamation League, Sleeping Giants, Free Press e Color for Change.

As entidades questionam a falta de ações da empresa para combater mensagens de ódio contra negros, somando-se às mobilizações “Vidas Negras Importam” (Black Lives Matter), além de outras abordagens como a negação do holocausto.

Grandes corporações globais aderiram ao boicote, como Coca-Cola, Puma, Adidas, Boeing, Ford, Honda, Levi ´s, Pfizer, Reebok, SAP e Unilever. De acordo com os organizadores do movimento, mais de 750 firmas já manifestaram adesão.

No Brasil, segundo um dos movimentos organizadores, o Sleeping Giants Brasil, algumas empresas já anunciaram a participação da campanha, como Unilever, Coca-Cola, Northface, Vans Usebrusinhas, o Interceptbr.

Propostas

Além do boicote, a campanha também apresentou uma série de reivindicações para o Facebook e para outras redes sociais. Entre elas incluir executivos para analisar os produtos sob o olhar de direitos humanos, realizar auditorias de entidades independentes sobre as medidas de combate ao discurso de ódio e desinformação e ressarcimento de anunciantes cujas mensagens pagas sejam veiculadas em posts sites depois identificados como problemáticos.

Os organizadores da iniciativa também cobram que o Facebook remova da plataforma grupos relacionados a supremacistas brancos, milícias, conspirações violentas, negação do holocausto, rejeição de efeitos de vacinas e que rejeitam mudanças climáticas. Também defendem que as aplicações da companhia parem de recomendar conteúdos de ódio e desinformação e criem mecanismos para que esses conteúdos sejam revisados por humanos, e não somente por sistemas automatizados.

Facebook

Em nota à Agência Brasil, o Facebook afirmou que a companhia investe “bilhões de dólares todos os anos para manter a comunidade”, embora não tenha detalhado os valores. Segundo a empresa, relatório da União Europeia indicou que a plataforma analisou mais conteúdos de discurso de ódio em 24h do que Twitter e Youtube.

“Nós abrimos para uma auditoria de direitos civis e banimos 250 organizações supremacistas brancas do Facebook e Instagram. Os investimentos que fizemos em Inteligência Artificial nos possibilitam encontrar quase 90% do discurso de ódio proativamente, agindo sobre eles antes que um usuário nos denuncie”, acrescentou o comunicado.

Em artigo publicado no site da empresa na quarta-feira (1º), o vice-presidente de políticas públicas e comunicação da empresa, Nick Clegg, declarou que o Facebook “não se beneficia do ódio” e que o discurso de ódio é uma expressão da sociedade na plataforma. Ele destacou que esses conteúdos são proibidos pelos parâmetros da comunidade e são retirados quando identificados, mas que procurá-los é como buscar “uma agulha no palheiro” pela grande quantidade de mensagens postadas diariamente.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2020-07/empresas-boicotam-publicidade-no-facebook-por-discurso-de-odio

Postado por Antônio Brito 

Iniciativa de conscientização da saúde auditiva promove bem-estar: "Ouvir melhor é viver melhor"

Diante da crise de saúde instaurada pelo coronavírus (COVID-19), temas relacionados à proteção e manutenção do bem-estar tem despertado interesse. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)¹, "saúde" não é apenas a "ausência de doença", mas é definida desde 1948² como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social". O bem-estar é estado que pode ter diferentes significados, com influência pessoal do indivíduo e multidimensional e que pode mudar no decorrer da vida.³

Ouvir bem é habilidade fundamental para saúde. Dados da OMS apontam que a deficiência auditiva afeta mais de 466 milhões de pessoas no mundo todo. É um problema invisível que tem um impacto significativo nos aspectos físico, socioemocional e cognitivo das pessoas.⁴ Ela interfere diretamente na autonomia e qualidade de vida das pessoas - não só de quem tem a dificuldade, mas também de todos os que convivem com ela.

Esses impactos vêm sendo cada vez mais discutidos Há pesquisas que mostram que a perda auditiva está associada com doenças coexistentes como aumento da pressão arterial, diabetes², um maior risco de quedas⁵ maior necessidade do uso de servido de saúde⁶, sentimentos de solidão⁷, angústia⁸, pensamentos depressivos⁹⁻¹⁰ e, em geral, menor qualidade de vida¹¹. Há quem ache que a perda auditiva só ocorre em idosos ou as pessoas já nascem surdas, mas a prevalência é cada vez maior na população de adolescentes e jovens adultos, decorrente de hábitos novos como uso de fones em volume alto que, quando constante, pode causar uma perda auditiva.

Ao mesmo tempo que os efeitos negativos são conhecidos, um estudo publicado na revista Nature avaliou que este é também o aspecto controlável para evitar consequências mais graves de adoecimento, principalmente na população acima dos 60 anos.¹² É notável a melhora nos aspectos físicos, socioemocionais e cognitivo das pessoas que aderem ao uso dos aparelhos auditivos. Evidências comprovam que o uso do aparelho pode atrasar o início do declínio cognitivo e, a longo prazo contribui para estabilidade e melhoria dessa função .¹³⁻¹⁴

Assim, nasceu a campanha "Ouvir melhor é viver melhor". Uma iniciativa de promoção à audição, num modelo de bem-estar que pode ser facilmente implementado na prática de atendimento por profissionais de saúde, como médicos otorrinolaringologistas e fonoaudiólogos. Esta iniciativa é da Phonak, empresa líder em tecnologia auditiva, que constatou cientificamente que ouvir melhor:
- Facilita a interação, promove conexões mais fortes e perspectivas mais positivas
- Permite que as pessoas tenham um estilo de vida mais ativo e saudável
- Preserva a habilidade cognitiva¹⁵

A Phonak é uma empresa suíça que pesquisa e desenvolve há mais de 70 anos produtos dedicados a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência auditiva. É líder no Brasil e no mundo em inovações na área da audição, desenvolve soluções de ponta para a pessoa com deficiência auditiva. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de usuários de aparelho auditivo há mais de 70 anos é fiel a sua missão: desenvolver soluções auditivas pioneiras que mudam a vida das pessoas e permitem seu sucesso social e emocional.

Juntos mudamos vidas!

Fonte: https://www.terra.com.br/amp/noticias/dino/iniciativa-de-conscientizacao-da-saude-auditiva-promove-bem-estar-ouvir-melhor-e-viver-melhor,0b28f992c847c89f3574bbe5095c13375u1dv3m8.html

Postado por Antônio Brito 

Febre em adultos: como medir a temperatura corporal?

A febre em adultos configura-se como um alerta de que algo anormal acontece no organismo. Desse modo, a elevação da temperatura corporal é uma tentativa de combater um “invasor” — geralmente vírus ou bactérias — e, portanto, funciona como um mecanismo de defesa.

Com a descoberta do novo coronavírus, saber identificá-la tornou-se essencial, pois a febre é um dos principais sinais de infecção pela COVID-19. Por esse motivo, neste post, vamos mostrar como conferir a temperatura do corpo e verificar se ela está dentro da normalidade. Confira!

A febre em adultos tem sintomas?

Alguns sinais estão comumente associados à febre e podem ajudar a identificá-la. Conheça quais são:

  • sensação de frio, mesmo quando a temperatura ambiente está alta;
  • tremores;
  • indisposição;
  • dor de cabeça;
  • dores musculares;
  • fraqueza.

Como fazer a medição da temperatura?

equipamento utilizado para medir a temperatura é o termômetro. Atualmente, no mercado, encontramos diferentes tipos, mas os mais utilizados são o digital e o com infravermelho. Veja, a seguir, como utilizar cada um!

Termômetro digital

O termômetro digital é bastante prático. Após ligá-lo, basta esperar o número zero aparecer em seu visor e posicionar sua ponteira prateada embaixo das axilas. Assim que a medição for finalizada, o equipamento dará um sinal.

Termômetro com infravermelho

O termômetro com infravermelho permite que a temperatura seja medida pelos ouvidos ou pela testa. No modelo auricular, a ponteira deve ser posicionada na entrada do ouvido até que seja sinalizado o fim da medição.

Já o termômetro de testa, é considerado superior, uma vez que não é necessário encostar no paciente para aferir a temperatura. Isso evita contaminações cruzadas por vírus ou bactérias. Por ter infravermelho, basta apontá-lo firmemente e esperar o sinal para retirar, mantendo-o posicionado com distância de alguns centímetros.

A partir de quantos graus é considerado febre?

Após utilizar o termômetro, seja ele digital ou de infravermelho, é preciso interpretar o resultado para saber se a pessoa está com febre ou não. Entenda o que significa cada temperatura:

  • hipotermia: temperatura igual ou abaixo de 35ºC;
  • normal: temperatura entre 36ºC e 37,4ºC;
  • febre: temperatura entre 37,5ºC e 39ºC;
  • febre alta: temperatura entre 39,1ºC e 41ºC;
  • hipertermia: temperatura igual ou acima de 41ºC.

Além de fazer a interpretação, é importante considerar a temperatura basal. Por exemplo, se um indivíduo costuma ter 35,7ºC de temperatura corporal, chegar a 37ºC deve ser considerado um estado de alerta, pois poderá evoluir para febre.

O que fazer ao estar com febre?

Se foi constatada a febre, recomenda-se a administração de antitérmicos e repouso em ambiente arejado, principalmente se a temperatura estiver muito alta. Entretanto, o ideal é buscar ajuda de um médico, principalmente se forem observados outros sintomas, visto que a automedicação pode ser prejudicial.

Como visto, a febre em adultos é um importante sinal, que pode indicar a necessidade de intervenção médica para averiguar sua causa. Assim, ter um termômetro em casa faz toda a diferença, visto que esse equipamento permitirá que você identifique a elevação de temperatura quanto antes e tome as medidas necessárias.

Agora que você já sabe como medir a temperatura corporal, aproveite para entrar em contato conosco e conhecer todos os produtos disponíveis para manutenção da sua saúde.

Fonte  https://blog.ortoponto.com.br/febre-em-adultos-como-medir/

Postado por Antônio Brito 

OMS vê primeiros resultados de testes com medicamentos para covid-19

Cerca de 5.500 pacientes em 39 países foram recrutados

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve obter em breve resultados de ensaios clínicos que está conduzindo com medicamentos que podem ser eficazes no tratamento de pacientes com covid-19, disse nesta sexta-feira (3) o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Cerca de 5.500 pacientes em 39 países foram recrutados até agora para o ensaio ´Solidariedade´", disse ele em entrevista coletiva, referindo-se aos estudos clínicos que a agência da ONU está conduzindo pelo mundo.

"Esperamos resultados intermediários nas próximas duas semanas", acrescentou.

O programa da OMS começou com cinco braços analisando possíveis tratamentos para a covid-19: atendimento padrão; remdesivir; os medicamentos antimalária cloroquina/hidroxicloroquina; os medicamentos para HIV lopinavir/ritonavir; e lopanivir/ritonavir combinados com interferon.

No início deste mês, a OMS interrompeu o teste com cloroquina/hidroxicloroquina, depois que estudos indicaram que não mostravam benefício para quem tem a doença, mas ainda são necessários mais estudos para verificar se podem ser eficazes como medicamento preventivo.

Mike Ryan, chefe do programa de emergências da OMS, disse que seria imprudente prever quando uma vacina pode estar pronta contra a covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus, que matou mais de meio milhão de pessoas no mundo.

Embora uma candidata a vacina possa mostrar sua eficácia até o final do ano, a questão é quanto tempo levará para a vacina ser produzida em massa, disse ele à associação de jornalistas da ONU em Genebra.

Atualmente, não existe vacina comprovada contra a doença, e 18 possíveis candidatas estão sendo testadas em seres humanos.

As autoridades da OMS defenderam sua resposta ao vírus que surgiu na China no ano passado, dizendo que foram movidos pela ciência. Ryan disse lamentar que as cadeias globais de suprimentos tenham sido interrompidas no início da pandemia, privando equipes médicas de equipamentos de proteção.

"Lamento que não houvesse acesso justo e acessível às ferramentas da Covid. Lamento que alguns países tenham mais do que outros e lamento que os trabalhadores da linha de frente tenham morrido por causa disso", acrescentou.

Ele cobrou os países a identificarem novos surtos de casos, rastrear pessoas infectadas e isolá-las para ajudar a quebrar a cadeia de transmissão.

"As pessoas que se sentam ao redor de mesas de café e especulam e falam (sobre transmissão) não conseguem nada. As pessoas que perseguem o vírus conseguem conquistar as coisas", disse.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-07/oms-ve-primeiros-resultados-de-testes-com-medicamentos-para-covid-19

Postado por Antônio Brito 

Mara Gabrilli exige inclusão de alunos com deficiência em provas digitais do Enem

A senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) apresentou uma Indicação Legislativa pela qual pede que o Ministério da Educação garanta aos estudantes com alguma deficiência o atendimento especial na execução das suas provas digitais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Indicação é uma proposição que o Senado ou a Câmara podem fazer ao Poder Executivo ou Judiciário, solicitando alguma ação que seja exclusiva deles.

No caso dessa indicação, Mara Gabrilli pede que na versão digital das provas do Enem sejam dadas condições para que alunos possuidores de alguma deficiência possam realizar as suas provas em igualdades de condições com aqueles que não possuem deficiências.

“Esta escolha pela inacessibilidade e exclusão impõe grave constrangimento ilegal e cerceamento do direito fundamental à Educação aos estudantes com deficiência, configurando uma prática que caracteriza clara conduta de discriminação em função da deficiência”, justificou a senadora, com base nos relatórios do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade).

Segundo a senadora, o edital do Enem é discriminatório ao declarar textualmente que “para a versão digital não serão oferecidos recursos como letras ampliadas, leitura para cegos, tempo ampliado ou outras formas de acessibilidade”. O edital publicado pelo MEC declara textualmente que ““Não haverá recursos de acessibilidade, tais como: prova em Braile, prova ledor tradutor intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), videoprova em Libras, prova com letra ampliada ou superampliada, uso de leitor de tela, guia-intérprete, auxílio para leitura, auxílio para transcrição, leitura labial, tempo adicional, sala de fácil acesso, mobiliário acessível”.

Na avaliação de Mara Gabrilli, essa exclusão fere o direito dessas pessoas, impedindo-as de exercer plenamente a cidadania. Ela destacou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que foi justamente incorporada pela Constituição Federal, a qual estabelece a acessibilidade como um dos seus princípios gerais dos Direitos e Garantias Individuais.


Fonte:  https://revistareacao.com.br/mara-gabrilli-exige-inclusao-de-alunos-com-deficiencia-em-provas-digitais-do-enem/

Postado por Antônio Brito