02/03/2020

Entenda qual a diferença entre as cores da bengala e seus significados

ENTENDA QUAL A DIFERENÇA ENTRE AS CORES DA BENGALA E SEUS SIGNIFICADOS

Quando falamos que uma pessoa é deficiente visual, muitos pensam que é a mesma coisa que falar que essa pessoa é cega e não tem visão alguma. Porém conforme já explicamos no artigo - Conheça os 3 tipos de deficiência visual, existem diferentes graus de deficiência visual e para cada um desses tipos existe uma cor.

Como identificar o grau do deficiente visual pelas cores da sua bengala?

Bengala Branca: usada para sinalizar a pessoa que é cega.

Bengala Verde: usada para sinalizar a pessoa com baixa visão.

Bengala Branca e Vermelha: usada para sinalizar que a pessoa é surda e cega.

AS 3 DIFERENTES CORES PARA BENGALAS; Bengala Dobrável com Sensor

Fonte  https://www.tasstartup.com.br/blogs/blog/qual-diferenca-entre-as-cores-da-bengala

Postado por Antônio Brito 

Escola de Gente participa de congresso de inclusão na sede da ONU

Entre os dias 19 e 21 de fevereiro, na sede da ONU de Viena, na Áustria, ocorreu a Zero Project Conference, um dos mais importantes congressos internacionais de acessibilidade e inclusão do mundo. A ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão lançou, na ocasião, o Conference Accessibility Guidelines, um manual completo, de acesso livre, com orientações e diretrizes para que eventos se tornem plenamente acessíveis e garantam a participação de qualquer pessoa, produzido em parceria com a Fundação Essl. A Escola de Gente também apresentou, pela primeira vez no exterior, seu aplicativo Vem CA, que divulga programas culturais com acessibilidade. Pode-se, por exemplo, saber se um espetáculo de dança tem audiodescrição ou se a peça de teatro tem intérprete de Libras. Ele reúne, ao todo, 12 tipos de atividades culturais, que listam até 12 recursos de acessibilidade. As ações da Escola de Gente em Viena foram viabilizadas graças ao patrocínio da Amil.  

Foto: DINO / DINO

Referência nacional e internacional na área de inclusão, direitos humanos e acessibilidade, com mais de 60 premiações, a ONG Escola de Gente - Comunicação em Inclusão participa da Zero Project Conference desde 2014. A ONG trabalha para que leis e políticas públicas se transformem em práticas cotidianas inclusivas, principalmente para a população que tem deficiência e vive na pobreza. Mais de 500 mil pessoas já participaram diretamente de atividades da Escola de Gente em 17 países, de quatro continentes, e em todas as regiões do Brasil. 

Inclusão e diversidade estão inseridas nos valores do UnitedHealth Group Brasil, companhia de saúde da qual a Amil faz parte. A empresa apoia seis grupos de diálogos, formados por mais de 200 colaboradores voluntários, com temas específicos que buscam desenvolver e promover uma cultura que elimine barreiras nas políticas e práticas da organização como um todo. São eles: Mais Eficiente (para pessoas com deficiência), Pride (LGBTQ+), Melanina (equidade étnico-racial), Como Somos (equidade de gênero), Nossa Idade (diferentes gerações) e Caleidoscópio (multicultural). O UnitedHealth Group Brasil promove desde 2018 o INcluir, uma estratégia voltada para o aprendizado constante sobre diversidade com pessoas e pontos de vista diversos, onde o principal objetivo é construir conexões mais fortes e fazer com que o sistema de saúde funcione melhor para todos. E em outubro de 2019, lançou a sua Política Pró-Inclusão, fortalecendo o compromisso com a transformação da cultura do UnitedHealth Group em ações inclusivas.

Website: http://www.amil.com.br

Fonte https://www.terra.com.br/amp/noticias/dino/escola-de-gente-participa-de-congresso-de-inclusao-na-sede-da-onu,8d7443658ca91c17ad50953798e12335opt6gu9u.html

Postado por Antônio Brito 

Orçamento 2020

Na apresentação do Orçamento de 2020 da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência- SNDPD, feita há pouco na Reunião Ordinária do Conade, foi informado que estariam garantidas todas as despesas da  Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (inclusive passagens e diárias dos delegados da sociedade civil). Isso por conta de emendas de comissões (do Legislativo) adequadamente vinculadas a despesas de custeio da SNDPD. 
Não foi afastada, todavia, ao final da apresentação, a possibilidade de algum contingenciamento da verba, o que pode, eventualmente, implicar alguma redução do valor destinado à Conferência.  

#PraTodosVerem
Foto do Decreto de Convocação da V Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. 
[fim da descrição]
Fonte  https://www.facebook.com/groups/LBIpessoacomdeficiencia/permalink/1574793556002515/
Postado por Antônio Brito 

Bolsonaro parece ter projeto para matar idosos com fechamento de agências do INSS, denuncia Padilha

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) denunciou hoje (2) que a decisão do governo de extrema direita Jair Bolsonaro de fechar 500 agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um verdadeiro “projeto de morte de idosos e de pessoas portadoras de  deficiência”, todas elas dependentes de benefícios da Previdência. Segundo ele, Bolsonaro “tenta esconder” as consequências do fechamento das agências na vida de milhões de brasileiros.

O deputado protocolou na Câmara dos Deputados pedido de informações ao Ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o fechamento de agências do INSS. A medida anunciada prevê 50% de corte na estrutura administrativa e fechamento de 500 agências em 2020, a maioria nas periferias das cidades. “Só na Zona Leste de São Paulo serão fechadas 3 agências”, informou Padilha. “Paulo Guedes precisa dizer à população brasileira o motivo do fechamento das agências”.

Milhões da fila

No pedido de informações encaminhado ao Ministério da Economia, o parlamentar petista pede esclarecimentos quanto a estudos feitos para a tomada da decisão de enfraquecer o INSS, quais os critérios usados para a escolha das unidades fechadas e qual o impacto dessa decisão na economia dos municípios e no atendimento aos usuários.

Ele observou que nos governos de Lula e Dilma, acabaram as filas no INSS, mas com Bolsonaro o objetivo “é acabar com a Previdência e os benefícios, além de colocar milhões de pessoas na fila de atendimento do INSS”. Padilha recordou que “nos governos Lula e Dilma foram feitos investimentos para uma gestão eficiente do INSS, com ampliação do número de agências, concursos públicos e acompanhamento e monitoramento de concessões”.

Ataque aos direitos

O ataque aos direitos de idosos, trabalhadores e pessoas portadoras de deficiência é uma marca do governo Bolsonaro. São mais de 5 milhões de brasileiros que aguardam na fila de pedidos para ter acesso aos programas sociais do governo e benefícios previdenciários. São 1,379 milhão de pessoas nos bancos do INSS e 3,621 milhões esperando por uma resposta do programa Bolsa Família, segundo dados publicados pela imprensa.

No âmbito do INSS, conforme lembrou Padilha, os servidores têm sofrido do governo Bolsonaro uma sequência de ataques à estrutura do órgão, com a destruição da política de valorização de gestão e eficiência. “Também foi anunciada a retirada da carreira de serviço social do órgão, um total contrassenso ao que é o INSS”.

Militares

Para solucionar o problema, o governo Bolsonaro decretou a possibilidade de contratação de sete mil militares para desempenharem funções que cabem a funcionários civis concursados. Os funcionários do INSS são desfavoráveis à medida por avaliarem que os militares não estão aptos ao atendimento, observou o parlamentar.

“É desrespeito com a população brasileira destruir um serviço que garante a seguridade social e previdenciário de nosso país”, comentou Padilha.

Fonte  https://ptnacamara.org.br/portal/2020/03/02/bolsonaro-parece-ter-projeto-para-matar-idosos-com-fechamento-de-agencias-do-inss-denuncia-padilha/

Postado por Antônio Brito 

Entre mulheres: os cuidados necessários com a saúde sexual de lésbicas e bissexuais

Diante de preconceito e atendimento médico inadequado, elas criaram métodos de prevenção alternativos. Mas o que de fato funciona para a proteção dessas mulheres? Especialistas comentam.
A discussão sobre saúde sexual e prevenção voltou a ser foco nas rodas de conversa LGBT. O Boletim Epidemiológico HIV Aids 2018 aponta que o país vive uma nova epidemia do vírus da AIDS entre os jovens de 19 a 24 anos. A pesquisa também mostra um aumento significativo na incidência de infecções sexualmente transmissíveis como a sífilis e a gonorreia. Mas há uma lacuna que precisa ser preenchida nesse quadro: a vida sexual das mulheres lésbicas e bissexuais. Para elas, as campanhas de prevenção e as políticas de saúde são escassas.

As dificuldades para as lésbicas ou bissexuais que se relacionam com mulheres começam no atendimento ginecológico. Muitas reclamam que a consulta costuma ser pautada por métodos contraceptivos, pressupondo a heterossexualidade da paciente, o que torna difícil a conversa com o médico sobre suas práticas sexuais. Mas não é só: em alguns atendimentos, a saúde sexual feminina está centrada apenas em relações que envolvem penetração, o que faz com que lésbicas ou bissexuais sejam tratadas como virgens pelos médicos, que em casos mais extremos se recusam até a realizar exames.
- Nos últimos anos, o movimento feminista tem pautado muito a questão da saúde, e os atendimentos têm melhorado muito. Há dois ou três anos era pior - explica a médica Thaís Dias, do coletivo feminista Sexualidade e Saúde. - Tratar as mulheres homossexuais como virgens é um erro comum. Elas podem usar dildos e vibradores ou já tiveram relações com homens anteriormente. É importante que façam os exames que detectam as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). A sifílis, por exemplo, pode ser transmitida no sexo entre mulheres.
A dificuldade de abordar a vida sexual destas mulheres dificulta a circulação de informação sobre a transmissão das DSTs. Além de falar da saúde sexual das lésbicas e das bissexuais de forma pedagógica e livre de preconceitos, a médica afirma ser necessário criar métodos de prevenção para o sexo que não envolve penetração. Segundo Thaís, os métodos utilizados atualmente são adaptações que não têm eficácia comprovada ou são desconfortáveis para as mulheres. Métodos como a profilaxia pré-exposição (PrEP) só previnem o HIV, deixando de lado outras infecções sexualmente transmissíveis.
- Durante muitos anos o sexo entre mulheres foi tratado como uma brincadeira ou como algo menor por não envolver o pênis. Mas algumas lesões de HPV e a sífilis podem ser transmitidas. Essa última, aliás, está crescendo muito atualmente e pode ser passada pelo sexo oral e pelo sexo lésbico.
É importante lembrar que a consulta ginecológica e exames como o preventivo não estão atrelados apenas à relação sexual. É nesse momento que as mulheres - heterossexuais, homossexuais ou bissexuais - podem descobrir doenças como a endometriose e o câncer no colo do útero. A mestre em Saúde Coletiva Julliana Rodrigues defende que é necessário a inclusão da abordagem do sexo lésbico na formação dos profissionais de saúde.
- É necessário incluir as necessidades dessas mulheres na formação dos médicos, fazê-los perceber o quanto o corpo feminino ainda é estudado e compreendido a partir de uma heterossexualidade compulsória. Elas devem ser incluídas nas políticas públicas de saúde e na pauta de profissionais que atuam na rede de atenção - adverte Juliana.
Apesar da dificuldade de acesso a métodos eficazes, as mulheres que se relacionam com outras mulheres encontraram alternativas para uma atividade sexual mais saudável. O uso de métodos tidos como não convencionais é a forma escolhida por muitas para evitar infecções.
- Não existe um método pensado para o sexo lésbico. O que temos são adaptações, como a dedeira de látex usada na fonoaudiologia; o preservativo masculino cortado para fazer sexo oral; a “dental dam”, que é uma barreira utilizada por dentistas; ou a própria luva de látex esclarece a médica Thaís Dias.
A soluções acima parecem precárias e paliativas - e o são. Enquanto não são criados métodos de prevenção específicos para as mulheres lésbicas e bissexuais, o preservativo feminino - tão pouco utilizado e falado - pode ser eficaz na prevenção de doenças. Mas a saúde sexual não se restringe a métodos ou ao momento do ato sexual, como enfatiza Thaís Dias:
- Já que a proteção é restrita, é importante escolher bem o médico e consultá-lo regularmente. Testar sorologias e pesquisar se não há lesão na sua vulva e na de sua parceira são cuidados relevantes. E, como o sangue aumenta a transmissão de qualquer doença, recomendo manter a unha cortada para não machucar a outra. Finalmente, se um mesmo vibrador for usado pelas duas, lembrar de colocar um preservativo nele e trocar antes de passá-lo para a outra.

Estagiária, sob supervisão de Renata Izaal

FONTE: O GLOBO
https://www.gataderodas.com/2019/07/entre-mulheres-os-cuidados-necessarios_20.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

O empoderamento da mulher com deficiência na sociedade!

O empoderamento da mulher com deficiência na sociedade!

Aos seis meses de vida, eu Ivone de Oliveira, fui diagnosticada com poliomielite, popularmente conhecida como paralisia infantil.

O meu primeiro episódio de preconceito veio de onde menos se espera: da família e diretora da escola onde estudava, que se recusou a mudar a sala de aula para o térreo, fazendo com que abandonasse os estudos.

Apesar das dificuldades, me formei em contabilidade, sou uma mulher divertida, bem resolvida e a autora do blog “Gata de Rodas”. Acho que todo mundo deveria saber sobre a invisibilidade dos deficientes físicos, no mês da inclusão.

Amigos ótimos, mas exclusão na escola.

“Tive uma infância comum a qualquer criança. Fui muito moleca. Como não conhecia pessoas com deficiência, gostava mesmo era de brincar na rua. Empinar pipa fazia a minha alegria. As crianças me tratavam com a maior naturalidade. A cadeira era só mais um brinquedo curioso, diferente e divertido. 

O primeiro episódio de preconceito enfrentei justamente nessa fase. Mas ele não veio de um coleguinha desavisado, veio de um adulto, a diretora da escola. Ela se recusou a transferir a turma para uma sala no térreo. Isso me rendeu um distanciamento absoluto dos estudos. Sem nenhuma alternativa, deixei a escola.

Só voltei quatro anos depois, quando a direção mudou. Fiz até a oitava série. Com tantas responsabilidades familiares, minha mãe já não podia mais me acompanhar no colegial. Só consigo movimentar uma das minhas mãos e precisava de um acompanhante.

Em 2007, cansada de me ver só em casa em meio ao artesanato que me distraia, tomei a decisão de começar o supletivo e tirar a carteira profissional. Na mesma época, ganhei meu primeiro computador. Para melhorar minhas habilidades motoras, passava horas papeando em bate-papos on-line. Segura da minha capacidade, me cadastrei em um site de ofertas de emprego e saí disparando currículo para tudo quanto era vaga.

As empresas não estão preparadas para nos receber 

Logo veio a primeira dificuldade. A Lei de Cotas, que obriga as empresas privadas a preencherem entre 2% e 5% de seu quadro com funcionários portadores de algum tipo de portadores de algum tipo de deficiência, ainda não promoveu de fato um avanço. Foram seis entrevistas, que me renderam seis negativas. Todos estavam preparados para receber deficientes auditivos e visuais, nenhum cadeirante.

acessibilidade é um direito nosso.
Quem a coloca em prática está respeitando a lei, não fazendo favor. Como não desisto fácil, segui para a minha sétima tentativa, uma vaga home office de telemarketing. Era tudo o que eu precisava. Há dez anos, trabalho de segunda a sexta, das 9h às 15h, da minha casa, com carteira assinada. Em um ano, minha vida mudou completamente. Sentir-se  produtivo é fundamental.

Fiz ainda uma superamiga nas redes sociais, que foi ‘as minhas pernas’ durante quatro anos. Graças a essa ajuda, pude realizar o sonho de fazer faculdade. Entrei em 2008 no curso de ciências contáveis. Confesso que meu maior desejo era ser psicóloga, mas como cresci em uma família de contadores, decidi que essa seria também a minha profissão. Eu me formei aos 43 anos.

O pior preconceito é o que vem de casa

Não me sinto limitada, posso tudo o que quero, mas nem sempre foi assim. Nunca vou esquecer do dia que ouvi do meu pai: “Por que você quer usar sapatos se não anda?”.Eu era adolescente e isso me marcou profundamente. Fique deprimida, revoltada. Ser era ele quem deveria me colocar para frente, o que esperar das pessoas na rua? Naquele momento, veio a certeza: minha vida só dependeria de mim mesma. Em vez de me fechar em casa, decidi me abrir para o mundo. Sempre digo que o que me define é a loucura.

Adoro ir para balada, me jogar na pista de dança. No Carnaval, curti os blocos de rua, e fui até para a Parada LGBT. Só não me digam que sou exemplo de superação. Gosto apenas de fugir das regras.

Digo que estou solteira, mas aberta a relacionamentos. De modo geral, nós cadeirantes somos tratados como assexuados. E isso não é piadinha de Facebook, não. Uma amiga já chegou a ouvir de um desconhecido durante a gravidez: ‘‘Quem fez isso com você?’. Uma cadeirante casada e com filhos ainda choca. 

Saibam: somos mulheres, temos desejo, sentimos prazer. Se gostar e se permitir sexualmente é bom e saudável. Sou a favor de todas as formas de amor, não me oponho nem ao fetichismo que ainda nos cerca. Sou a Gata de Rodas e faço disso o combustível da minha autoestima. Sem dúvida, o melhor elogio que já ouvi.

Parem de nos tratar como crianças

Entre tantas invisibilidades, a da moda é uma das que mais me incomoda e reforça um dos pontos mais problemáticos que ainda temos que enfrentar, a infantilização. Calço 30 e não aguento mais sapatos da Frozen ou da Mônica. Aliás, por que mesmo acham que precisamos só de roupa de velcro? Essa é a prova maior de que falta deficiente físico nas linhas de produção.

Na rua, falam comigo como se tivessem diante de uma criança no carrinho. Já ouvi mais de uma vez: ‘Ai que bonitinha, pena que não anda’. Já passou da hora de sermos tratados como adultos que somos. A infantilização da pessoa com deficiência vem acompanhada de um rótulo terrível, o de incapaz. Isso, sim, é limitante.”

FonteEstilo UO
https://www.gataderodas.com/2017/12/bora-construir-um-novo-olhar-com-o.html?m=1
Postado por Antônio Brito

13° salário BPC LOAS: entenda quando parcela extra pode sair

No dia 4 de fevereiro era para ter acontecido uma reunião da Comissão Mista para que fosse realizada a votação da Medida Provisória 898/2019, que estabelece o pagamento do 13° salário do BPC LOAS, o Benefício de Prestação Continuada. O pagamento seria uma extensão do que foi decidido para o Bolsa Família.

13° salário BPC LOAS: entenda quando parcela extra pode sair
13° salário BPC LOAS: entenda quando parcela extra pode sair (Imagem: Reprodução / Google)

No ano passado, o governo de Jair Bolsonaro aprovou a medida, proposta pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), para que os beneficiários do Bolsa Família recebessem o pagamento de um 13° salário. 
Leia também: BPC LOAS pode ter pagamento do 13° salário neste ano; confira quem se beneficia
Agora, o senador quer que esse pagamento seja realizado todos os anos, de forma permanente e também que inclua as famílias que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), pago para as pessoas com deficiência e idosos que possuem acima de 65 anos e sejam de baixa renda.
O relator ainda considerou que o 13° salário do BPC LOAS deve ser pago de forma proporcional à quantidade de meses que a pessoa recebeu o pagamento durante todo o ano. Isso iria ajudar a não favorecer as famílias que entrarem no sistema apenas no final do ano. 
A medida trará um impacto de R$9 bilhões anuais aos cofres públicos. Para bancar esse aumento Rodrigues propõe duas medidas.
A primeira medida é a de fixar um pagamento de 15% sobre lucros e dividendos pagos pelas empresas. De acordo com o estudo da Consultoria do Senado, a criação desse imposto geraria uma arrecadação R$ 97 bilhões e R$ 124 bilhões.
Do total, cerca de 51% pertenceria à União e 49% seria distribuídos a estados e municípios. O governo já pretendia tributar lucros e dividendos, porém dentro da reforma tributária.

A segunda forma de arrecadar o dinheiro já foi aprovada na reforma da Previdência, que é o aumento da alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) aplicado para os bancos, que saiu de 15% para 20%.
Além disso, há uma emenda que estabelece um reajuste anual no programa habitacional, que atualmente só é realizado de acordo com a vontade do Presidente da República.
Esse aumento seria realizado seguindo o percentual da inflação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Leia também: Cartão material escolar 2020: guia para saber como usufruir do benefício 
O texto original recebeu 41 emendas e deve ser analisado pelo plenário da Câmara e do Senado, caso seja aprovada irá virar lei. No entanto, as propostas apresentadas pelo relator para financiar a medida geram desconforto nos parlamentares. 
Fonte  https://fdr.com.br/2020/02/15/13-salario-bpc-loas-entenda-quando-parcela-extra-pode-sair/
Postado por Antônio Brito

DESTINO DO 13º PARA O BPC

DESTINO DO 13º PARA O BPC NAS MÃOS DESTES PARLAMENTARES!
Lista atualizada dos MEMBROS da Medida Provisória que concede o 13º para o BPC. Juntos somos mais fortes!
Divulgue!
Compartilhe!

https://legis.senado.leg.br/comissoes/composicao_comissao?codcol=2300
Fonte  https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2594017687477443&id=1391397151072842
Postado por Antônio Brito 

AtendimentoPrioritário

Prioridade não é favor. Muitas pessoas ainda sofrem com o desrespeito aos seus direitos, por isso, relembramos aqui algumas questões sobre prioridades.

#PraTodosVerem

Quadro amarelo com outro quadro amarelo claro dentro, no topo centralizado está escrito deficiência em foco. No lado direito está um retângulo da mesma cor e dentro o simbolo de universal de acessibilidade. Dentro está o seguinte título em caixa alta "SITUAÇÕES EM QUE A PESSOA COM DEFICIÊNCIA TEM PRIORIDADE". No lado direito em toda a extensão do card está um emoji com o dedo indicador levantado, representando prioridade e dentro dele na cor verde está o simbolo universal de acessibilidade. No lado esquerdo na cor verde estão os seguintes textos "Atendimento em todas as instituições e serviços de atendimento ao público; Disponibilização de recursos, tanto humanos quanto tecnológicos que garantam o atendimento;
Disponibilização de pontos de parada, estações e terminais acessíveis para garantia de segurança no embarque e
desembarque; Recebimento de restituições e prioridade
em processos judiciais e administrativos." Na parte inferior da imagem estão as redes sociais da página deficiência em foco (goo.gl/z8VmvS) Instagram (goo.gl/TzX9fK) Twitter (goo.gl/YmrFpk) Fim da descrição.
Fonte https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1306627212862238&id=617242181800748
Postado por Antônio Brito 

01/03/2020

Remédios contra AIDS curam paciente com coronavírus na Espanha


Hospital de Sevilha usa com bons resultados um tratamento experimental contra o SARS-CoV-2, combinando os antivirais lopinavir e ritonavir e o interferon beta



O hospital Virgen del Rocío de Sevilla, na Espanha.
O hospital Virgen del Rocío de Sevilla, na Espanha.JOSÉ MANUEL PÉREZ CABO

Um tratamento experimental, baseado nos medicamentos mais utilizados contra a AIDS há mais de uma década, foi a opção escolhida pelos médicos do Hospital Virgen del Rocío de Sevilha (sul da Espanha) para tratar com sucesso o primeiro paciente contaminado na Espanha com o coronavírus SARS-CoV-2. Trata-se da aplicação de lopinavir/ritonavir, também usado para combater infecções pelo HIV, junto ao interferon beta, uma proteína que ajuda as células a se protegerem da infecção, confirmaram fontes médicas ao EL PAIS 
“É um tratamento experimental que deu bons resultados frente a outros vírus”, explica Albert Bosch, presidente da Sociedade Espanhola de Virologia. “Uma de suas maiores vantagens é que são fármacos aprovados e utilizados em outras indicações, por isso não há dúvidas sobre sua segurança”, acrescenta.
Um destes vírus suscetíveis ao tratamento é o que causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS, na sigla em inglês). Embora uma recente comunicação publicada na revista Nature recordasse que “não existem tratamentos aprovados contra a MERS”, a Arábia Saudita —país mais afetado por essa doença— está promovendo estudos clínicos em seres humanos. “Os resultados são promissores, mas ainda não há suficiente evidência para sua aprovação, e estão em fase experimental”, afirma os especialistas consultados.
Santiago Moreno, chefe de doenças infecciosas do Hospital Ramón y Cajal (Madri), explica que “a protease do SARS-CoV-2 se parece muito com a do HIV”, e que “essa enzima é fundamental para que o vírus possa se replicar”. “A combinação de lopinavir e ritonavir a inibe e bloqueia o HIV”, acrescenta. “Os resultados que conhecemos até agora sobre seu uso contra o coronavírus são animadores”, afirma.
O interferon beta, o outro fármaco utilizado em Sevilha, tem um mecanismo de atuação semelhante. É uma das chamadas proteínas sinalizadoras produzidas de forma natural pelas células humanas ao serem infectadas por um vírus. “O objetivo é alertar às demais células, que desenvolvem assim uma maior resistência à infecção”, ilustra Bosch. Alguns hospitais de Wuhan também utilizaram o tratamento empregado no Virgen del Rocío em pacientes com o coronavírus CoV-19, segundo várias comunicações publicadas em revistas científicas, embora novamente “as provas sobre sua eficácia sejam escassas”, segundo os especialistas.
Os bons resultados obtidos no Hospital Virgen do Rocío nesse paciente, de 62 anos, são notáveis devido ao recente surgimento da Covid-19 e porque oferece uma nova evidência clínica. Como ocorre na medicina, entretanto, um caso isolado não significa que possa ser utilizado em outros doentes, nem que o resultado será o mesmo. Essa é a tarefa dos testes clínicos.
FONTE  https://brasil.elpais.com/sociedade/2020-02-29/remedios-contra-aids-curam-paciente-com-coronavirus-na-espanha.html?ssm=FB_CC&fbclid=IwAR0mIKnfEm0y2L1Wn5ziVHO_aQboZ2HyltIR-1gArwUhPCQ-BG7tUqFAjlE
Postado por Antônio Brito