09/09/2024

Com desfile de encerramento, Brasil finaliza melhor campanha da história em Jogos Paralímpicos

 

Carol Santiago e Fernando Rufino desfilam com bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Wander Roberto/CPB

Os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 terminaram com uma campanha histórica para o Brasil. A delegação brasileira bateu recordes paralímpicos, mundiais, de pódios e de medalhas de ouro, com direito a mais duas no último dia de competição. A cerimônia de encerramento, na qual o Brasil teve como porta-bandeiras os campeões paralímpicos Carol Santiago, da natação, e Fernando Rufino, da canoagem, foi realizada neste domingo, 8, no Stade de France, na capital francesa.

O Brasil terminou em quinto lugar no quadro de medalhas com um total de 89 pódios. Esta foi a meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2016, no Rio de Janeiro, mas não foi alcançada.  No planejamento estratégico feito em 2017, e revisado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top-8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

“Em cada brasileiro, hoje, pulsa um coração paralímpico, então, eu quero agradecer demais o empenho, os jogos foram extensos. Resultados tão extraordinários proporcionados pelos nossos atletas aqui. O resultado dos Jogos Paralímpicos foi excepcional, mas não dá para falar sobre esse resultado sem voltar a 2017, quando a gente elaborou o nosso plano estratégico e que foi uma bússola ao longo dos últimos oito anos, foi ele quem nos guiou até aqui”, disse Mizael Conrado, bicampeão paralímpico como jogador de futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“O Brasil me deu muito orgulho aqui em Paris. Uma campanha com 89 medalhas, 25 de ouro, 26 de prata, 38 de bronze. Uma campanha que poderia ter sido ainda melhor. Basta a gente lembrar que perdemos duas provas por dois centésimos. Eu não consigo nem ter ideia de quanto é dois centésimos. Então, é realmente uma campanha irretocável, maior quantidade de medalhas no total, maior de ouro, número total de medalhas, de 72 para 89, nossa meta era de 75 a 90”, disse Mizael.

A campanha histórica contou com alguns aspectos que foram marcantes em Paris 2024. Confira:

Top-5 pela primeira vez

Pela primeira vez na história o Brasil encerrou entre os cinco melhores dos Jogos Paralímpicos no quadro de medalhas.

Foram 25 ouros, o que deixa o país atrás apenas de China (94), Reino Unido (49), Estados Unidos (36) e Holanda (27).

No total de pódios, só três países conquistaram mais que o Brasil, que teve 89: China (220), Grã-Bretanha (124) e Estados Unidos (105).

Recorde de medalhas em uma edição

O Brasil encerra sua participação na capital francesa com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Esta é a melhor campanha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e Rio 2016.

Em Paris, a delegação brasileira alcançou a medalha 400 e terminou com 462 pódios, abrindo caminho para que a medalha 500 chegue já em 2028, em Los Angeles. O atletismo bateu a marca de 200 medalhas na história e a natação, 150 pódios.

Recorde de ouros

O Brasil superou o número de medalhas de ouro conquistadas em uma única edição, com 25 ao todo. O recorde anterior, 22, foi registrado em Tóquio 2020. A soma de pódios do país em Jogos Paralímpicos agora é de 462, sendo 134 ouros, 158 pratas e 170 bronzes.

Recorde de medalhas em um dia

No penúltimo dia de competição, o Brasil teve seu dia mais vitorioso da história nos Jogos Paralímpicos. O país conquistou 16 medalhas somente no sábado, 7 de setembro: seis de ouro, três de prata e sete de bronze. 

Durante o período em Paris, o Brasil conquistou no mínimo dez medalhas em cinco dias dos Jogos, nos dias 30/8, 31/10, 2/9, 3/9, e 7/9.

Recorde de participantes no exterior

A delegação brasileira contou com 280 atletas que participam dos Jogos Paralímpicos de Paris. O Comitê Paralímpico Brasileiro convocou 255 atletas com deficiência, e também viajaram à França 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Antes, a maior equipe nacional era um total de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil foi sede e contou com 278 atletas com deficiência.

Recorde de participação feminina

Em Paris, dos 255 atletas com deficiência convocados, 117 eram mulheres, ou 45,88% do total dos competidores, o que representa o recorde histórico.

O número representa a maior convocação feminina brasileira na história dos Jogos Paralímpicos tanto em quantidade quanto em termos percentuais. Em números, as atletas que estarão na capital francesa vão superar a quantidade convocada na edição de 2016, no Rio de Janeiro, quando o Brasil teve 102 mulheres, o que representou 35,17% do total da delegação.

As mulheres brasileiras conquistaram 43 medalhas em Paris, sendo 13 de ouro, 12 de prata e 18 de bronze, quarta melhor no quadro de medalhas, atrás de China, Reino Unido e Estados Unidos.

Recordes Mundiais

Os brasileiros bateram seis recordes mundiais, sendo cinco no atletismo e um na natação.

No atletismo, com o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques nos 1500m T11, que fez o tempo de 3min55s82, com o paulista Júlio César Agripino dos Santos, que fez 14min48s85 nos 5000m T11, com a acreana Jerusa Geber, que fez 100m T11 com o tempo de 11s80, com a maranhense Rayane Soares da Silva, que fez os 400m T13 em 53s55, e com a paulista Beth Gomes, que marcou 7,82m no arremesso de peso F53.

Na natação, o recorde mundial veio com o mineiro Gabrielzinho, que fez os 150m medley SM2 em 3m14s02.

Recordes Paralímpicos

O Brasil também quebrou oito recordes paralímpicos em Paris, sendo três no atletismo, um na canoagem, dois no halterofilismo e dois na natação.

No atletismo, o mineiro Claudiney Batista dos Santos fez 46,86m no lançamento de disco classe F56 para bater o novo recorde paralímpico. A paulista Beth Gomes fez 17,37m no lançamento de disco F53. E a acreana Jerusa Geber dos Santos fez os 200m T11 em 24s51.

Na canoagem, o sul-mato-grossense Fernando Rufino fez os 200m VL2 em 50s47. No halterofilismo, apaulista Mariana D’Andrea levantou 148kg na categoria até 73kg. A carioca Tayana Medeiros levantou 156kg na categoria até 86kg.

Na natação, a carioca Lídia Vieira da Cruz fez os 50m livre S4 em 38s61. A pernambucana Carol Santiago fez os 50m livre S12 em 26s71.

Medalhas inéditas

O Brasil ampliou a diversidade de medalhas com três modalidades que nunca tinham alcançado pódio.

No badminton, o paranaense Vitor Tavares conquistou o bronze na classe simples SH6. No tiro esportivo, o paulista Alexandre Galgani conquistou a prata na classe R5 carabina de ar 10m, posição deitado misto SH2. E no triatlo, o paranaense Ronan Cordeiro conquistou a prata na classe PTS5.

Brasileira maior medalhista de ouro

A nadadora pernambucana Carol Santiago conquistou três medalhas de ouro em Paris e se tornou a mulher com mais ouros na história do Brasil. Ela tem agora seis ouros, o recorde anterior era de Ádria Santos, que tem quatro. No total, Carol Santiago soma 10 pódios.

Gabrielzinho: três ouros e o bicampeonato

O mineiro Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, conquistou três medalhas de ouro em Paris, e se tornou bicampeão paralímpico em duas provas.

Ele venceu os 200m livre e os 50m costas, provas nas quais também foi medalhista de ouro em Tóquio 2020. A terceira vitória, ainda no primeiro dia de disputas em Paris, veio nos 100m costas, provas em que o mineiro havia sido prata na edição anterior do megaevento.

Patrocínios

As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

Os atletas Fernando Rufino, Tayana Medeiros, Mariana DÁndrea, Jerusa Geber, Yeltsin Jacques, Beth Gomes, Gabriel Araújo, Claudiney e Lídia Cruz são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo

Os atletas Mariana D’Andrea, Christian Gabriel, Rayane Soares e Rebeca Silva são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/com-desfile-de-encerramento-brasil-finaliza-melhor-campanha-da-historia-em-jogos-paralimpicos/
 
Postado Pôr: Antônio Brito

Confira todos os medalhistas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024

 

Delegação brasileira de halterofilismo em frente ao prédio do Brasil na Vila Paralímpica | Foto: Isabela Vergani/CPB

Os Jogos Paralímpicos de Paris terminaram neste domingo, 8, e o Brasil fez sua melhor campanha na história. O país conquistou o maior número total de medalhas, 89, superando as 72 de Tóquio 2020 e do Rio 2016. Também bateu o recorde de medalhas de ouro, com 25, batendo as 22 douradas de Tóquio 2020.

No total foram 89 medalhas, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, o que rendeu a inédita 5ª posição no megaevento (atrás de China, Grã-Bretanha, EUA e Holanda). 

A quinta colocação em Jogos Paralímpicos foi a meta que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu para os Jogos de 2016, no Rio, mas na ocasião não a atingiu, conquistando 14 ouros. O planejamento estratégico feito em 2017, e revisitado em 2021, colocava a meta entre 70 e 90 medalhas e o top 8 em ouros, o que foi conquistado e até ultrapassado em Paris.

A delegação brasileira contou com 280 atletas que participam dos Jogos Paralímpicos de Paris. O Comitê Paralímpico Brasileiro convocou 255 atletas com deficiência, e também viajaram à França 19 atletas-guia (18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo. 

Antes, a maior equipe nacional era um total de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil foi sede e contou com 278 atletas com deficiência.

CONFIRA TODAS AS MEDALHAS DO BRASIL EM PARIS 2024:

OURO

Atletismo
Júlio César Agripino – 5000m T11
Ricardo Mendonça – 100m T37
Petrúcio Ferreira – 100m T47
Yeltsin Jacques – 1500m T11
Claudiney Batista – lançamento de disco F56
Jerusa Geber – 100m T11
Jerusa Geber – 200m T11
Fernanda Yara – 400m T47
Beth Gomes – lançamento de disco F53
Rayane Soares – 400m T13

Canoagem
Fernando Rufino – 200m VL2

Halterofilismo
Mariana D’Andrea – até 73kg
Tayana Medeiros – até 86kg

Judô
Alana Maldonado – até 70kg J2
Rebeca Silva – acima de 70kg J2
Arthur Silva – até 90kg J1
Wilians Araújo – acima de 90kg J1

Natação
Gabriel Araújo – 100m costas S2
Gabriel Araújo – 200m livre S2
Gabriel Araújo – 50m costas S2
Carol Santiago – 50m livre S13
Carol Santiago – 100m livre S12
Carol Santiago – 100m costas S12
Talisson Glock – 400m livre S6

Taekwondo
Ana Carolina Moura – até 65kg

PRATA

Atletismo
Joeferson Marinho – 100m T12
Bartolomeu Chaves – 400m T37
Aser Mateus Ramos – salto em distância T36
Rayane Soares – 100m T13
Thalita Simplício – 400m T11
Wanna Brito – arremesso de peso F32
Beth Gomes – arremesso de peso F54
Raissa Machado – lançamento de dardo F56
Thiago Paulino – arremesso de peso F57
Zileide Cassiano – salto em distância T20
Ricardo Mendonça – 200m T37

Canoagem
Luís Carlos Cardoso – 200m KL1
Igor Tofalini – 200m VL2

Judô
Brenda Freitas – até 70kg J1
Erika Zoaga – acima de 70kg J1

Natação
Phelipe Rodrigues – 50m livre S10
Wendell Belarmino – 50m livre S11
Talisson Glock – 100m livre S6
Cecília Araújo – 50m livre S8
Patrícia Pereira – 50m peito SB3
Carol Santiago – 100m peito SB12
Débora Carneiro – 100m peito – SB14
Gabriel Bandeira – 100m costas S14
Brasil – 4x100m livre 49 pontos – Carol Santiago, Lucilene Sousa, Douglas Matera e Matheus Rheine

Triatlo
Ronan Cordeiro – PTS5

Tiro esportivo
Alexandre Galgani – R5 Carabina de Ar – 10 m – Posição Deitado Misto SH2

BRONZE

Atletismo
Yeltsin Jacques – 5000m T11
Ariosvaldo Fernandes – 100m T53
Vinicius Rodrigues – 100m T63
Júlio César Agripino – 1500m T11
Mateus Evangelista – salto em distância T37
André Rocha – lançamento de disco F52
Cícero Nobre – lançamento de dardo F57
Lorena Spoladore – 100m T11
Verônica Hipólito – 100m T36
Maria Clara Augusto – 400m T47
Giovanna Boscolo – lançamento de club F32
Antônia Keyla – 1500m T20
Christian Gabriel – 200m T37
Paulo Henrique dos Reis – salto em distância T13
Thomaz Ruan – 400m T47

Badminton
Vitor Tavares – simples SH6

Canoagem
Miqueias Rodrigues – 200m KL3

Futebol de cegos
Brasil – Cássio, Jardiel, Jefinho, Jonatan Silva, Luan, Maicon Junior, Matheus Bumussa, Nonato, Ricardinho e Tiago Paraná

Goalball
Brasil – masculino – André Dantas, Emerson Ernesto, Josemárcio Sousa, Leomon Moreno, Paulo Saturnino e Romário Marques

Halterofilismo
Lara Lima – até 41 kg
Maria de Fátima Castro – até 67 kg

Judô
Rosicleide Andrade – até 48kg J1
Marcelo Casanova – até 90kg J2

Natação
Gabriel Bandeira – 100m borboleta S14
Talisson Glock – 200m medley SM6
Mariana Gesteira – 100m livre S9
Mariana Gesteira – 100m costas S9
Mayara Petzold – 50m borboleta S6
Beatriz Carneiro – 100m peito SB14
Lídia Cruz – 150m medley SM4
Lídia Cruz – 50m costas S4
Brasil – 4x50m livre 20 pontos – Lídia Cruz, Patrícia Pereira, Daniel Mendes, Talisson Glock e Samuel Oliveira
Brasil – 4x100m livre S14 – Arthur Xavier, Gabriel Bandeira, Beatriz Carneiro e Ana Karolina Soares

Taekwondo
Silvana Fernandes – até 57kg

Tênis de mesa
Cátia Oliveira / Joyce Oliveira – duplas feminina WD5
Bruna Alexandre – simples WS10
Luiz Felipe Manara / Cláudio Massad – duplas masculina MD18
Bruna Alexandre / Danielle Rauen – duplas feminina WD20

Patrocínios
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do badminton, bocha, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, tênis de mesa e do tiro esportivo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/confira-todos-os-medalhistas-brasileiros-nos-jogos-paralimpicos-de-paris-2024/

Postado Pôr: Antônio Brito

06/09/2024

Arte Transforma: Jovem Autista de São Vicente/SP Comove o Brasil

 

Arthur Barros, jovem autista de São Vicente/SP, comove o Brasil com sua trajetória de superação e talento artístico, destacada no programa Caldeirão Com Mion. Autor e ilustrador de 9 livros infantis, Arthur é um exemplo inspirador na busca por inclusão e reconhecimento.

O palco do programa Caldeirão Com Mion, apresentado por Marcos Mion na TV Globo, recebeu no final de maio o jovem Arthur Barros, de 19 anos, autor e ilustrador de 9 livros infantis e morador de São Vicente/SP – no litoral paulista. Diagnosticado com TEA - Transtorno do Espectro Autista - aos 5 anos de idade, Arthur e a família tiveram a vida transformada pela arte. A história foi exibida para todo o Brasil no quadro do programa 'Arte Transforma'.

Os pais contam que, após uma pesquisa criteriosa, escolheram a cidade de São Vicente/SP para morarem, especialmente buscando proporcionar qualidade de vida ao jovem Arthur. Segundo eles, lá teriam acesso a mais profissionais que atendessem as necessidades de uma pessoa autista.

Ao final do bloco exibido no programa, a família foi surpreendida por uma faixa estendida pela plateia que continha todos os personagens ilustrados nos livros de Arthur. Um momento emocionante e que com certeza ficará marcado para sempre na vida deles.

Arthur sempre tentou fazer histórias, mesmo quando era muito pequeno, com uns 3 anos, só que a família não entendia e ele não conseguia falar por causa do autismo. Com 11 anos, ele desenhou uma corujinha, e a mãe dele falou ‘Vamos fazer um livro?’ e então, tudo começou.

Arthur escreveu seu primeiro livro 'A Dona Corujinha' aos 11 anos, desenhando e colorindo brilhantemente.

Em seus livros, o jovem retrata suas próprias experiências e conflitos cotidianos, de forma lúdica, nas histórias de seus personagens coloridos. Em 'A Dona Corujinha', Arthur conta não somente a dificuldade que tinha em fazer amizade e o convívio com outras crianças de sua idade, como também o desafio em ter voz para se expressar e conviver com a sociedade ao seu redor.

Desde então, os pais abdicaram totalmente de suas profissões para se dedicarem ao filho. A principal motivação surgiu diante da dificuldade em encontrar uma editora que aceitasse publicar as histórias de Arthur. Foi então que, juntos, abriram a 'Barros Editora', uma editora própria para publicar as obras do filho e dar espaço a outros autores com deficiência que enfrentam as mesmas dificuldades.

Antes do diagnóstico do filho, o pai, Júnior Barros, trabalhava como Web Designer e a mãe, Adriana, era secretária bilíngue de uma empresa multinacional.

Agora, São Vicente também faz parte das criações do jovem autor, que já possui 8 livros publicados. Em sua obra mais recente e ainda em desenvolvimento, intitulada 'O Peixinho Curioso', o jovem expressa nos desenhos a sua busca pessoal por autonomia.

Com apenas 19 anos, Arthur Barros é autor e ilustrador de 9 livros de autoria própria, sendo recordista brasileiro como o autor autista mais jovem, o que lhe rendeu um lugar na Academia de Letras do Brasil, como Membro de Honra em Artes e Cultura.

Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=6e2bc2da-0dde-4359-8f8a-801db8f2a32c

Postado Pôr: Antônio Brito

Carol Santiago conquista 10ª medalha, e Brasil perde para Argentina no futebol de cegos

Carol Santiago comemora medalha de ouro nos Jogos de Paris I Silvio Ávila/ CPB

Maior medalhista de ouro brasileira em Jogos Paralímpicos, Carol Santiago se despediu das piscinas em Paris com uma medalha de prata na Arena La Défense, sua décima no total. Agora, a pernambucana tem seis ouros, três pratas e um bronze em Jogos Paralímpicos, quinta atleta com mais pódios na história do país, atrás de Daniel Dias (27), André Brasil (14), Clodoaldo Silva(14) e Ádria Santos (13).

No futebol de cegos, o Brasil empatou sem gols com a Argentina e foi eliminado nos pênaltis. Agora, a seleção pentacampeã paralímpica vai disputar o bronze contra a Colômbia.

Além de Carol, o Brasil conquistou mais quatro medalhas. A natação teve outras duas pratas com Talisson Glock e Cecília Araújo. O goalball masculino venceu a China e levou o bronze. Na estreia do judô, a potiguar Rosicleide Andrade conquistou a primeira medalha para o judô brasileiro em Paris.

Atletismo
A velocista acreana Jerusa Geber se classificou para a final dos 200m da classe T11 (deficiências visuais). Ela venceu sua bateria com o tempo de 25s, o terceiro melhor no geral. A potiguar Thalita Simplício, com 25s70, e a paranaense Lorena Spoladore, com 26s02, ficaram fora da decisão.

Nos 400m da classe T54 (competem em cadeiras de rodas), a paulista Jéssica Giacomelli terminou em 10ª na classificação geral, com o tempo de 56s29, e ficou fora da final.

Na final do arremesso de peso da classe F35 (paralisados cerebrais para andantes), a alagoana Marivana Oliveira acabou na oitava colocação. Ela lançou para 7,94m. O ouro foi para a ucraniana Mariiva Pomazan, com 12,75m.

A carioca Julyana Cristina terminou na sexta colocação no arremesso de peso da classe F57 (competem em cadeiras de rodas). Ela arremessou para 9,61m. O ouro ficou com a argelina Safia Djelal, que marcou 11,56m.

O paulista Alessandro Rodrigo da Silva ficou na quinta colocação no lançamento de disco da classe F11 (deficiências visuais). Seu melhor lançamento foi de 38,84m. O ouro ficou com o italiano Oney Tapia, com a marca de 41,92m. Alessandro é bicampeão paralímpico na prova, no Rio 2016 e Tóquio 2020.

A maranhense Rayane Soares se classificou para a final dos 400m T13 (para atletas com deficiência visual). A prova final acontece no sábado, 7.

Natação
O catarinense Talisson Glock conquistou a medalha de prata nos 100m livre S6 (limitação físico-motora) com o tempo de 1min05s27. O ouro foi para o italiano Antonio Fantin, com o tempo de 1min03s12, novo recorde paralímpico. O bronze ficou com o francês Laurent Chardard, com o tempo de 1min05s28.

Na mesma prova, fluminense Daniel Xavier Mendes terminou em 6º lugar, com o tempo de 1min07s58.

Carol Santiago se despediu das piscinas com mais uma medalha, na Arena La Défense, ao terminar em segundo lugar nos 100m peito SB12, com o tempo de 1min15s62. O ouro ficou com a alemã Elena Krawzow, que fez 1min12s54, novoo recorde mundial. O bronze ficou com a chinesa Jietong Zheng, com 1min20s03.

Em Paris 2024, Carol Santiago ganhou três ouros: 50m livre S13, 100m livre S12 e 100m costas S12, além da prata nos 4x100m livre misto 49 pontos. Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, a nadadora ganhou cinco medalhas: foi ouro nos 50m e 100m livre, e nos 100m peito, além de prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos, e bronze nos 100m costas.

Outra brasileira envolvida na disputa dos 100m peito, a paulista Raquel Viel fez o tempo de 1min33s10 e ficou fora da decisão.

A potiguar Cecília Araújo, tricampeã mundial nos 50m livre da classe S8 (limitação físico-motora), conquistou a medalha de prata com o tempo de 30s31. O ouro ficou com a britânica Alice Tai, que fez 29s91. Viktoriia Ishchiulova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), conquistou o bronze.

Outra brasileira nesta prova, a paranaense Vitória Ribeiro terminou a distância em 33s51, na 11ª posição, e ficou fora da decisão.

Outro brasileiro envolvido na disputa, o paulista Gabriel Melone, ficou em 10⁰ (1min11s75) e não avançou à decisão.

O paulista Lucas Mozela nadou os 200m medley da classe S9 (limitações físico-motoras) em 2min25s01, o décimo tempo das eliminatórias, e ficou fora da decisão.

A equipe de revezamento do Brasil ficou em 4º lugar nos 4×50 medley 20 pontos com o tempo de 2min37s91. Samuel de Oliveira abriu o revezamento, seguido por Roberto Rodriguez, Mayara Petzold e Lídia Cruz. O ouro ficou com a China (2min24s83), a prata com os Estados Unidos (2min31s01) e o bronze com a Ucrânia (2min31s53).

Futebol de cegos
A Seleção Brasileira de futebol de cegos empatou por 0 a 0 com a Argentina na semifinal e perdeu nos pênaltis por 4 a 3. Agora, o Brasil disputará o bronze contra a Colômbia. A seleção é pentacampeã e nunca perdeu uma partida nos Jogos Paralímpicos. França e Argentina disputam o ouro.

“Foi um jogo muito duro, né? A gente pegou o atual campeão mundial, sabia que era um jogo muito difícil. Eles fizeram uma primeira fase muito boa, mas eles vieram crescendo e tem um menino com transição muito rápida. A grama estava um pouco molhada, não é desculpa. Mas é um clássico. Não queria perder. E agora vem a disputa pelo terceiro lugar”, disse o técnico Fábio Vasconcelos.

Goalball
A Seleção Brasileira masculina de goalball conquistou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris. O Brasil venceu a China por 5 a 3, na disputa pelo terceiro lugar no Centro de Convenções da Porta de Versailles.

É a quarta medalha paralímpica do Brasil no goalball masculino, a quarta seguida e a segunda de bronze. O país foi prata em Londres 2012, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020.

A Seleção Brasileira feminina de goalball perdeu para a China por 6 a 0na disputa pelo bronze no Centro de Convenções da Porta de Versailles.

Judô 
A potiguar Rosicleide Andrade conquistou a primeira medalha para o judô brasileiro em Paris ao vencer a argentina Rocio Ledesma Dure na disputa do bronze pela categoria até 48kg da classe J1.

A brasileira venceu com um ippon após estar vencendo por um waza-ari. Rosicleide é estreante em Jogos e conquistou sua primeira medalha na competição.

O manauara Elielton Oliveira foi derrotado pelo indiano Kapil Parmar na disputa de bronze da categoria até 60kg da classe J1. Elielton perdeu a luta por ippon. Estreante em Jogos, ele buscava a sua primeira medalha paralímpica e a segunda do Brasil no judô em Paris.

O paraense Thiego Marques venceu o espanhol Luis Daniel Lorenzo pela final da repescagem da categoria até 60kg da classe J2, mas perdeu a disputa do bronze contra o argelino Ishak Oldkouider por 10 a 0. O brasileiro levou um ippon e acabou na quarta colocação da disputa. Thiego, que está em sua segunda edição de Jogos, buscava a sua primeira medalha na competição e a segunda do judô brasileiro em Paris.

A paraense Larissa Oliveira foi derrotada pela uzbeque Uljon Amrieva na repescagem da categoria até 57kg da classe J1. A luta estava empatada até a 32 segundos do término, quando a brasileira levou um ippon e acabou derrotada. Com isso, Larissa foi eliminada da disputa por medalhas.

Vôlei sentado

A Seleção Brasileira de vôlei sentado feminina vai disputar o bronze em Paris, após derrota por 3 sets a 1 para os Estados Unidos na semifinal com parciais de 22/25, 25/22, 14/25 e 15/25 na Arena Paris Norte.

Confira os resultados dos brasileiros nesta quinta-feira, 5 de setembro:

Atletismo – Local: Stade de France
Marivana Oliveira – arremesso de peso (F35) – 8ª colocada
Julyana Cristina da Silva – arremesso de peso (F57) – 6ª colocada
Jerusa Geber, Lorena Spoladore e Thalita Simplício – 200m (T11) – Jerusa classificada para a final
Alessandro Silva – lançamento de disco (F11) – 5º colocado
Jessica Giacomelli – 400m (T54) – não se classificou para a final
Rayane Soares – 400m (T13) – classificada (final sábado, 7)

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
Jady Malavazzi – percurso – H1-4 – 6º lugar
Mariana Garcia – percurso – H1-4 – 14º lugar
Ulisses Freitas – percurso – H4 – 7º lugar

Esgrima em cadeira de rodas (por equipes) – Local: Grand Palais
Brasil (Carminha Oliveira, Mônica Santos e Rayssa Veras) 29 x 45 França – florete – oitavas de final
Brasil (Jovane Guissone, Vanderson Chaves e Kevin Damasceno) 45 x 41 Estados Unidos – florete – oitavas de final
Brasil (Jovane Guissone, Vanderson Chaves e Kevin Damasceno) 17 x 45 Grã-Bretanha – florete – quartas de final

Futebol de cegos – Local: Arena da Torre Eiffel
Brasil (3) 0x0 (4) Argentina – Brasil disputará o bronze

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
Brasil 5 x 3 China – masculino – bronze
Brasil 0x6 China – feminino – 4º lugar

Judô (eliminatórias) – Local: Champ-De-Mars Arena
Larissa Oliveira 1 x 11 Ulijon Amrieva (Uzbequistão) – categoria até 57kg – J1 – repescagem
Elielton Oliveira 10 x 0 Miguel Vieira (Portugal) – categoria até 60kg – J1 – repescagem 2
Thiego Marques 10 x 0 Luis Daniel Lorenzo (Espanha) – categoria até 60kg – J2 – repescagem
Rosicleide Andrade x Rocio Ledesma Dure (Argentina) – categoria até 48kg – J1 – bronze
Elielton Oliveira x Kapil Parmar (Índia) – categoria até 60kg – J1 – eliminado
Thiego Marques 0x10 Ishak Oldkouider (Argélia) – categoria até 60kg – J2 – eliminado

Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles  
Maria Rizonaide – categoria até 50kg – 6ª colocada

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
Samuel Oliveira – 50m livre (S5) – 5º lugar
Talisson Glock – 100m livre (S6) – prata
Daniel Mendes – 100m livre (S6)  – 6º lugar
Carol Santiago – 100m peito (SB12) – prata
Cecília Araújo – 50m livre (S8) – prata
Revezamento 4×50 medley – 20 pontos – 4º lugar

Vôlei sentado feminino – Local: Arena Paris Norte
Brasil 1×3 Estados Unidos – semifinal (22/25, 25/22, 14/25 e 15/25)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/carol-santiago-conquista-10a-medalha-e-brasil-perde-para-argentina-no-futebol-de-cegos/

Postado Pôr: Antônio Brito

05/09/2024

Quinta-feira, 5, tem Carol Santiago na disputa pela 10ª medalha em Jogos Paralímpicos na sua despedida de Paris

 

Carol Santiago nada em seu último dia de provas nos Jogos Paralímpicos de Paris I Alessandra Cabral/CPB

A maior medalhista de ouro brasileira em Jogos Paralímpicos, Carol Santiago vai disputar a sua sexta – e última – final em Paris 2024, nesta quinta-feira, 5, na Arena La Défense. Ela avançou nos 100m peito da classe SB12 (deficiência visual) com o tempo de 1min19s49, o segundo das classificatórias. A final será às 14h26 (de Brasília).

Carol Santiago tem seis ouros e vai em busca de sua 10ª medalha em Jogos Paralímpicos. Em Paris 2024, ela ganhou três ouros: 50m livre S13, 100m livre S12 e 100m costas S12, além da prata nos 4x100m livre misto 49 pontos.

Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, a nadadora ganhou cinco medalhas: foi ouro nos 50m e 100m livre, e nos 100m peito, além de prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos, e bronze nos 100m costas.

Outra brasileira envolvida na disputa, a paulista Raquel Viel fez o tempo de 1min33s10 e ficou fora da decisão. O melhor tempo das eliminatórias foi o da alemã Elena Krawzow: 1min13s19 (recorde paralímpico).

A potiguar Cecília Araújo, tricampeã mundial nos 50m livre da classe S8 (limitação físico-motora), vai lutar por uma inédita medalha de ouro paralímpica na prova em Paris. Ela avançou à final com o tempo de 30s44, o melhor das classificatórias. A final será às 14h56 (de Brasília).

Outra brasileira nesta prova, a paranaense Vitória Ribeiro terminou a distância em 33s51, na 11ª posição, e ficou fora da decisão.

O catarinense Talisson Glock e o fluminense Daniel Xavier Mendes se classificaram para a final dos 100m livre da classe S6 (limitação físico-motora). Talisson avançou em terceiro, com o tempo de 1min05s76, enquanto Daniel passou em quinto tempo (1min07s16).

Outro brasileiro envolvido na disputa, o paulista Gabriel Melone, ficou em 10⁰ (1min11s75) e não avançou à decisão. A disputa pelo ouro será às 12h43 (Brasília).

O paulista Lucas Mozela nadou os 200m medley da classe S9 (limitações físico-motoras) em 2min25s01, o décimo tempo das eliminatórias, e ficou fora da decisão.

Outra final será nos 4×50 medley 20 pontos, às 15h02. Nadam Gabriel Araújo, Roberto Rodriguez, Lídia Cruz e Vitória Ribeiro.

Bronze no goalball
A Seleção Brasileira masculina de goalball conquistou nesta quinta-feira, 5, a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Paris. O Brasil venceu a China por 5 a 3, na disputa pelo terceiro lugar no Centro de Convenções da Porta de Versailles.

É a quarta medalha paralímpica do Brasil no goalball masculino, a quarta seguida e a segunda de bronze. O país foi prata em Londres 2012, bronze no Rio 2016 e ouro em Tóquio 2020.

Judô na disputa por medalhas
No primeiro dia de disputas no judô, o Brasil disputará três medalhas de bronze nesta quinta-feira, 5. As finais começam às 11h (de Brasília).

A potiguar Rosicleide Andrade foi derrotada pela ucraniana Natalyia Nikolaychyk pela semifinal da categoria até 48kg da classe J1. A brasileira chegou a estar vencendo a luta por waza-ari, mas levou um ippon já no final do combate e foi derrotada. Agora, Rosicleide está na disputa pelo bronze, a partir das 11h (Brasília). Ela enfrenta a argentina Rocio Ledesma Dure.

O manauara Elielton Oliveira derrotou o português Miguel Vieira pela final da repescagem da categoria até 60kg da classe J1. Elielton venceu a luta por ippon e vai disputar o bronze. Ele enfrentará o indiano Kapil Parmar.

O paraense Thiego Marques venceu o espanhol Luis Daniel Lorenzo pela final da repescagem da categoria até 60kg da classe J2. O brasileiro, que está em sua segunda edição de Jogos, vai tentar a sua primeira medalha na competição na disputa do bronze contra o argelino Ishak Oldkouider.

A paraense Larissa Oliveira foi derrotada pela uzbeque Uljon Amrieva na repescagem da categoria até 57kg da classe J1. A luta estava empatada até a 32 segundos do término, quando a brasileira levou um ippon e acabou derrotada. Com isso, Larissa foi eliminada da disputa por medalhas.

Atletismo
A velocista acreana Jerusa Geber se classificou para a final dos 200m da classe T11 (deficiências visuais). Ela venceu sua bateria com o tempo de 25s, o terceiro melhor no geral. A potiguar Thalita Simplício, com 25s70, e a paranaense Lorena Spoladore, com 26s02, ficaram fora da decisão.

Nos 400m da classe T54 (competem em cadeiras de rodas), a paulista Jéssica Giacomelli terminou em 10ª na classificação geral, com o tempo de 56s29, e ficou fora da final.

Na final do arremesso de peso da classe F35 (paralisados cerebrais para andantes), a alagoana Marivana Oliveira acabou na oitava colocação. Ela lançou para 7,94m. O ouro foi para a ucraniana Mariiva Pomazan, com 12,75m.

A carioca Julyana Cristina terminou na sexta colocação no arremesso de peso da classe F57 (competem em cadeiras de rodas). Ela arremessou para 9,61m. O ouro ficou com a argelina Safia Djelal, que marcou 11,56m.

O paulista Alessandro Rodrigo da Silva ficou na quinta colocação no lançamento de disco da classe F11 (deficiências visuais). Seu melhor lançamento foi de 38,84m. O ouro ficou com o italiano Oney Tapia, com a marca de 41,92m. Alessandro é bicampeão paralímpico na prova, no Rio 2016 e Tóquio 2020.

Confira os resultados dos brasileiros nesta quinta-feira, 5 de setembro:

Atletismo – Local: Stade de France
Marivana Oliveira – arremesso de peso (F35) – 8ª colocada
Julyana Cristina da Silva – arremesso de peso (F57) – 6ª colocada
Jerusa Geber, Lorena Spoladore e Thalita Simplício – 200m (T11) – Jerusa classificada para a final
Alessandro Silva – lançamento de disco (F11) – 5º colocado
Jessica Giacomelli – 400m (T54) – não se classificou para a final

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
Jady Malavazzi e Mariana Garcia – percurso – H1-4 – Jady em 6º e Mariana em 14º

Esgrima em cadeira de rodas (por equipes) – Local: Grand Palais
Brasil (Carminha Oliveira, Mônica Santos e Rayssa Veras) 29 x 45 França – florete – oitavas de final
Brasil (Jovane Guissone, Vanderson Chaves e Kevin Damasceno) 45 x 41 Estados Unidos – florete – oitavas de final
Brasil (Jovane Guissone, Vanderson Chaves e Kevin Damasceno) 17 x 45 Grã-Bretanha – florete – quartas de final

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
Brasil 5 x 3 China – masculino – bronze

Judô (eliminatórias) – Local: Champ-De-Mars Arena
Rosicleide Andrade 10 x 0 Suvd-Erdene Togtokhbayar (Mongólia) – categoria até 48kg – J1 – quartas de final
Rosicleide Andrade 0 x 10 Nataliya Nikolaychyk (Ucrânia) – categoria até 48kg – J1 – semifinal
Larissa Oliveira 10 x 0 Maria Ruiz (Espanha) – categoria até 57kg – J1 – oitavas de final
Larissa Oliveira 0 x 10 Priscila Gagne (Canadá) – categoria até 57kg – J1 – quartas de final
Larissa Oliveira 1 x 11 Ulijon Amrieva (Uzbequistão) – categoria até 57kg – J1 – repescagem
Elielton Oliveira 0 x 10 Abdelkader Bouamaer (Argélia) – categoria até 60kg – J1 – quartas de final
Elielton Oliveira 10 x 0 Vitoon Kongsug (Tailândia) – categoria até 60kg – J1 – repescagem 1
Elielton Oliveira 10 x 0 Miguel Vieira (Portugal) – categoria até 60kg – J1 – repescagem 2
Thiego Marques 0 x 10 Minjae Lee (Coreia do Sul) – categoria até 60kg – J2 – quartas de final
Thiego Marques 10 x 0 Luis Daniel Lorenzo (Espanha) – categoria até 60kg – J2 – repescagem

Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles  
Maria Rizonaide – categoria até 50kg – 6ª colocada

Confira a agenda dos brasileiros nesta quinta-feira, 5 de setembro (horário de Brasília):

Atletismo – Local: Stade de France
16h34 – Rayane Soares – 400m (T13) – classificatória

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
12h37 – Samuel Oliveira – 50m livre (S5)
12h43 – Talisson Glock e Daniel Mendes – 100m livre (S6)
14h26 – Carol Santiago – 100m peito (SB12)
14h56 – Cecília Araújo – 50m livre (S8)
15h02 – Revezamento 4×50 medley – 20 pontos

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
11h – Ulisses Freitas – percurso – H4

Futebol de cegos – Local: Arena da Torre Eiffel
15h– Brasil x Argentina – semifinal

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
10h – Brasil x China – feminino – disputa pelo bronze

Judô (finais) – Local: Champ-De-Mars Arena
11h – Rosicleide Andrade x Rocio Ledesma Dure (Argentina) – categoria até 48kg – J1 – disputa pelo bronze
11h – Elielton Oliveira x Kapil Parmar (Índia) – categoria até 60kg – J1 – disputa pelo bronze
11h – Thiego Marques x Ishak Oldkouider (Argélia) – categoria até 60kg – J2 – disputa pelo bronze

Vôlei sentado feminino – Local: Arena Paris Norte
13h – 
Brasil x Estados Unidos – semifinal

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do judô, natação, halterofilismo, vôlei sentado, futebol de cegos e goalball.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Cecília Araújo, Talisson Glock, Gabriel Melone, Jerusa Geber, Thalita Simplício, Alessandro Silva, Thiego Marques, e Rosi Andrade são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Cecília Araújo, Talisson Glock, Lucas Mozela, Raquel Viel, Lorena Spoladore, Alana Maldonado e Elielton Lira de Oliveira são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/quinta-feira-5-tem-carol-santiago-na-disputa-pela-10a-medalha-em-jogos-paralimpicos-na-sua-despedida-de-paris/

Postado Pôr: Antônio Brito

Em uma semana de Jogos Paralímpicos, Brasil completa 5º dia com no mínimo nove pódios em Paris

A amapaense Wanna Brito conquistou a medalha de prata em Paris | Wander Roberto/CPB

O Brasil conquistou mais nove medalhas nesta quarta-feira, 4, nos Jogos Paralímpicos de Paris. Agora, a delegação soma 57 pódios, sendo 15 ouros, 15 pratas e 27 bronzes. A nadadora pernambucana Carol Santiago faturou seu terceiro ouro nesta edição, além de uma prata no revezamento 4×100 livre – 49 pontos, e chegou a nove pódios na história.

Foi dia também de medalhas inéditas no atletismo com Bartolomeu Chaves, Ariosvaldo Silva, o Parré, e Wanna Brito.

Na estreia do halterofilismo, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41kg.

Atletismo
O velocista maranhense Bartolomeu Chaves garantiu pela primeira vez o pódio em Jogos Paralímpicos nesta quarta-feira, 4, nos 400m da classe T37 (paralisados cerebrais para andantes). Ele foi medalha de prata no Stade de France, local das provas de atletismo. 

“Dei tudo o que tinha, tudo mesmo. Estava com o joelho inflamado na aclimatação, mas com a ajuda do pessoal do CPB conseguimos melhorar e correr para conseguir essa medalha. Senti um pouco na reta, as pernas pesaram, mas no final deu certo”, disse Bartolomeu.

O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos ao levar o bronze nos 100m classe T53, destinado aos atletas que competem em cadeiras de rodas, com o tempo de 15s08. O saudita Abdulrahman Alqurashi levou o ouro com o tempo de 14s48, seguido pelo tailandês Pongsakorn Paeyo, que fez o tempo de 14s66.

A paulista Verônica Hipólito conquistou o bronze nos 100m classe T36 (paralisados cerebrais) com o tempo de 14s24. O ouro ficou com a chinesa Yiting Shi, com o tempo de 13s39, e a neozelandesa Danielle Aitchison ficou com a prata, com o tempo de 13s43. Outra brasileira envolvida na disputa, a baiana Samira Brito foi desclassificada por queimar a largada.

A amapaense Wanna Brito conquistou sua primeira medalha em Jogos Paralímpicos. Ela levou a prata no arremesso de peso F32, destinada a paralisados cerebrais que competem sentados, com a marca de 7,89m, novo recorde das Américas.

O ouro ficou com a campeã paralímpica de Tóquio, a ucraniana Anastasiia Moskalenko, com a marca de 8,00m, novo recorde mundial. O bronze ficou com Evgeniia Galaktionova, dos Atletas Paralímpicos Neutros (NPA), que fez 7,72 m.

Outra brasileira na prova, a paulista Giovanna Boscolo terminou em 9º lugar com a marca de 5,61m.

Dois brasileiros disputaram as eliminatórias dos 100m da classe T11 (deficiência visual) na manhã desta quarta-feira, 4, no Stade de France. O capixaba Daniel Mendes terminou a prova em 11s73, seu melhor tempo da temporada. Já o fluminense Felipe Gomes fez a marca de 11s69. Felipe ficou em 13º, enquanto Daniel encerrou sua participação na 14ª colocação. Ambos não avançaram à próxima fase.

O paulista Eduardo Pereira competiu no lançamento de dardo da classe F34 (paralisados cerebrais). O atleta lançou para 25,12m e terminou na oitava colocação.

A paulista Jéssica Giacomelli completou os 100m da classe T54 (cadeirantes) em 17s08 – o seu melhor tempo na temporada. No entanto, ela não avançou à final. Ficou em 11º lugar nas eliminatórias.

A catarinense Suzana Nahirnei terminou em quinto lugar no arremesso de peso da classe F46 (deficiência nos membros superiores). Sua melhor marca foi de 11,43m.

Último brasileiro a competir na manhã desta quarta, o capixaba Marcos Vinícius Oliveira correu os 400m da classe T12 (baixa visão) em 50s42 e não avançou à final.

A potiguar Clara Daniele, a capixaba Lorraine Aguiar e a carioca Viviane Ferreira Soares não se classificaram para a final dos 100m T12 (baixa visão).

Bocha
O Brasil disputou as quartas de finais e perdeu por 1 a 0 no desempate para o Japão na equipe mista BC1-2, após empate por 4 a 4 na Arena Paris Sul. Nos pares BC3, o Brasil perdeu também nas quartas de finais para Hong Kong por 3 a 1.

Ciclismo de estrada
A paranaense Jady Malavazzi terminou na 4ª colocação no contra relógio da classe H3 (atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas). Ela fez o tempo de 26min34s29. O ouro foi para a estadunidense Katerina Brim, com o tempo de 24min14s59. Outra brasileira na prova, Mariana Ribeiro ficou em oitavo com o tempo de 31min30s42.

O paulista Lauro Chaman também terminou em quarto, na classe C5 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), como tempo de 36min59s51.

Na classe C2 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), a paulista Sabrina Custódia foi a 15ª colocada no contra relógio, com o tempo de 27min04s65. á na classe C1 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), o goiano Carlos Alberto Soares foi o 7º, com o tempo de 23min23s52.

Goalball
O Brasil está fora da final do goalball masculino. Nesta quarta-feira, 4, o time brasileiro foi derrotado pela Ucrânia na semifinal, por 6 a 4, e perdeu a chance de brigar pelo bicampeonato paralímpico. Campeões em Tóquio 2020, os brasileiros vão enfrentar a China na disputa do bronze, nesta quinta-feira, às 8h15 (de Brasília). A Ucrânia enfrenta o Japão na final.

Ainda nesta quarta-feira, a Seleção feminina perdeu para a Turquia, bicampeã paralímpica e atual campeã mundial, por 3 a 1 na semifinal. As turcas já haviam cruzado o caminho das brasileiras na fase de grupos, quando o duelo terminou empatado por 3 a 3. As brasileiras lutam em Paris pela primeira medalha da história do goalball feminino nesta quinta-feira, 5, contra a China, às 10h (de Brasília). A Turquia enfrenta Israel na final.

Halterofilismo
Na estreia do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41kg, na tarde desta quarta-feira, 4, na Arena La Chapelle. A brasileira suportou 109 kg no supino e ficou atrás da chinesa Zhe Cui, que bateu o recorde paralímpico da prova com 119 kg, e da nigeriana Esther Nworgu, prata com 118 kg levantados.

Esse foi o primeiro pódio de Lara em Jogos Paralímpicos. No último Mundial da modalidade, ela também ficou em terceiro lugar na mesma disputa. Ela bateu o recorde das Américas, que era da própria Lara, com 107kg levantados em Tbilisi, na etapa da Copa do Mundo da Geórgia, em junho.

Natação
A nadadora pernambucana Carol Santiago voltou à Arena La Defense nesta quarta-feira, 4, e conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, desta vez na prova dos 100m livre, da categoria S12 (deficiência visual). Assim, ela ampliou sua marca de mulher brasileira com mais medalhas douradas em Jogos Paralímpicos, com seis no total.

Carol Santiago venceu a prova com o tempo de 59s30, superando a ucraniana Anna Stetsenko, que completou a prova em 1min00s39 e ficou com a medalha de prata. A japonesa Ayano Tsujiuchi fez o percurso em 1min01s05, e ficou com a medalha de bronze, completando o pódio. Outra brasileira na prova, Lucilene Sousa terminou em 6º lugar.

A mineira Patrícia Pereira conquistou a medalha de prata na final dos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Patrícia fez o tempo de 58s31 e ficou atrás somente da italiana Monica Boggioni, com 53s25. Essa é a terceira medalha de Patrícia em Jogos Paralímpicos, a primeira em uma prova individual. Antes, havia sido prata nos 4x50m livre 20 pontos no Rio 2016 e bronze no mesmo revezamento em Tóquio 2020.

Outra brasileira envolvida na final, a fluminense Lídia Cruz nadou em 1min04s10 e terminou na sexta colocação.

A fluminense Mariana Gesteira conquistou a medalha de bronze na final dos 100m livre S9 (limitações físico-motoras). Ela fez o tempo de 1min02s22 e ficou atrás da norte-americana Christie Crossley (1min00s18) e da australiana Alexa Leary (59s53, novo recorde mundial).

Essa é a terceira medalha de Gesteira em Jogos, a segunda em Paris. A primeira foi também um bronze na mesma prova em Tóquio 2020. Já a segunda veio nos 100m costas S9.

O revezamento 4x100m livre – 49 pontos, formado pelo catarinense Matheus Rheine, o carioca Douglas Matera, a paraense Lucilene Sousa e a pernambucana Carol Santiago, conquistou a medalha de prata na noite desta quarta-feira, 4.

O grupo brasileiro terminou a prova em 3min56s94 e ficou atrás somente do revezamento ucraniano, que fez 3min53s84.

O Brasil havia sido medalha de prata neste revezamento nos Jogos de Tóquio.

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro João Pedro Brutos não avançaram à final dos 200m medley S14 (deficiência intelectual). Bandeira nadou em 2min19s48 e Brutos em 2min15s85, ficando em 11° e 9° lugares das eliminatórias, respectivamente. Apenas os oito melhores tempos avançaram.

A mineira Ana Karolina Soares não conseguiu a classificação para a final dos 200m medley S14 (deficiência intelectual). Com o tempo de 2min42s07, ela ficou fora da final com o 11° melhor índice geral. Apenas os oito melhores avançaram.

O paranaense Bruno Becker não avançou à final dos 50m peito S2 (limitações físico-motoras). Ele fez o tempo de 1min51s10, sendo a décima marca geral das eliminatórias.

O carioca Daniel Xavier Mendes não conseguiu a classificação para a final dos 50m livre S6/S7. Ele nadou em 30s05 e terminou com o décimo melhor tempo das eliminatórias.

Confira os resultados dos brasileiros nesta quarta-feira, 4 de setembro:

Atletismo – Local: Stade de France
Eduardo Pereira – lançamento de dardo (F34) – 8º colocado
Daniel Mendes  – 100m (T11) – não se classificou para a semifinal
Felipe Gomes – 100m (T11) – não se classificou para a semifinal
Bartolomeu Chaves – 400m (T37) – prata
Suzana Nahirnei – arremesso de peso (F46) – 5ª colocada
Jessica Giacomelli – 100m (T54) – não se classificou para a final
Marcos Vinícius Oliveira – 400m (T12) – não se classificou para a final
Verônica Hipólito  – 100m feminino (T36) –  bronze
Samira Brito – 100m feminino (T36) – desclassificada
Ariosvaldo Fernandes – 100m masculino (T53) – bronze
Clara Daniele– 100m (T12) – não se classificou para a final
Viviane Ferreira Soares – 100m (T12) – não se classificou para a final
Lorraine Aguiar – 100m (T12) – não se classificou para a final
Giovanna Boscolo  – arremesso de peso (F32) – 9ºlugar
Wanna Brito – arremesso de peso (F32) – prata

Bocha (finais) – Local: Arena Paris Sul
Brasil (Iuri Silva, Maciel Santos e Andreza Oliveira) 4 (0) x (1) 4 Japão (Hiromi Endo, Takayuki Hirose e Hidetaka Sugimura) – equipe mista BC1-2 – quartas de final – derrota no desempate
Brasil (Evelyn Oliveira e Mateus Carvalho) 1×3 Hong Kong (Kei Yuen Ho e Tak Wah Tse) – pares BC3 – quartas de final

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois

Carlos Alberto Soares – contra relógio – C1 – 7º colocado
Sabrina Custódia – contra relógio – C2 – 15ª colocada
Mariana Garcia  – contra relógio – H3 –8ºlugar
Jady Malavazzi – contra relógio – H3 –4ºlugar
Lauro Chaman – contra relógio – C5 – 4º colocado
Ulisses Freitas – contra relógio – H4 – 11º lugar

Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
Carminha Oliveira 5 x 15 Clemence Delavoipiere (França) – florete – classe A – eliminatória
Kevin Damasceno 15 x 12 Hayder Al-Ogaili (Iraque) – florete – classe A – eliminatória
Jovane Guissone 15 x 2 Adrian Castro (Polônia)- florete – classe B – oitavas de final
Vanderson Chaves 9 x 15 Dmytro Serozhenko (Ucrânia) – florete – classe B – oitavas de final
Mônica Santos 13 x 15 Irma Kethsuriani (Geórgia) – florete – classe B – oitavas de final
Kevin Damasceno 2 x 15 Richard Osvath (Hungria) – florete – classe A – oitavas de final
Vanderson Chaves 15 x 10 Hugo Alderete (Argentina) – florete – classe B – repescagem
Jovane Guissone 3 x 1 5 Yanke Feng (China) – florete – classe B – quartas de final
Kevin Damasceno 10 x 15 Shintaro Kano (Japão) – florete – classe A – oitavas de final – repescagem
Monica Santos 8 x 15 Nadiia Doloh (Ucrânia) – lorete – classe B – repescagem
Jovane Guissone 11 x 15 Oleg Naumemko (Ucrânia) – florete – classe B – repescagem
Vanderson Chaves 6 x 15 Maxime Valet (França) – florete – classe B – repescagem

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
Brasil 4 x 6 Ucrânia – masculino – semifinal
Brasil 1×3 Turquia – feminino – semifinal

Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles  
Lara Lima – categoria até 41kg – bronze

Hipismo – Local: Chateau de Versailles
Rodolpho Riskalla – individual grau V – 7º lugar

Natação
Daniel Xavier Mendes – 50m livre S6/S7 -eliminatórias
Bruno Becker – 50m peito S2 – eliminatórias
Ana Karolina Soares – 200m medley S14 – eliminatórias
Gabriel Bandeira – 200m medley S14 – eliminatórias
João Pedro Brutus  – 200m medley S14 – eliminatórias
Carol Santiago  – 100m livre (S12) ouro
Lucilene Sousa – 100m livre (S12) 6º lugar
Lídia Cruz – 50m peito (SB3) – 6º lugar
Patrícia Santos – 50m peito (SB3) – prata
Mariana Gesteira – 100m livre (S9) – bronze
Revezamento 4×100 livre misto – 49 pontos –(Matheus Rheine, Douglas Matera, Lucilene Sousa e Carol Santiago) – prata

Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
Leandro Pena e Ymanitu Silva x Donald Ramphadi e Lucas Sithole (África do Sul) – quad duplas – 4º lugar

Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
Joyce Quinzote 1 x 3 Jiyu Yong (Coreia do Sul) – WS3 – quartas de final
Thiago Gomes 1x 3 Tae Gi Kim (Coreia do Sul) – MS11 – quartas de final

Tiro com arco – Local: Les Invalides

Luciano Rezende 0 x 6 Sadik Savas (Turquia) – arco recurvo W2 – oitavas de final

Tiro esportivo – Local: Centro de tiro esportivo
Alexandre Galgani – R9 carabina deitado 50m SH2 – 11º colocado

Vôlei sentado masculino – Local: Arena Paris Norte
Brasil 0x3 Cazaquistão – disputa do 5º lugar

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação, halterofilismo, vôlei sentado, futebol de cegos, bocha, tiro com arco e goalball.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Ariosvaldo Silva, Wanna Brito, Bartolomeu Chaves, Lara Lima, Jady Malavazzi, Lucilene Sousa , Patrícia Pereira, Matheus Reyne, Douglas Matera, Lídia Cruz, Mariana Gesteira, Gabriel Bandeira e Ana Karolina Soares são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Daniel Mendes da Silva, Lauro Chaman, Ana Karolina Soares e Lucilene Silva são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte: https://cpb.org.br/noticias/em-uma-semana-brasil-completa-5o-dia-com-no-minimo-nove-podios-em-paris/

Postado Pôr: Antônio Brito

Casas inteligentes para uma vida independente

 

O mercado de casas inteligentes está em crescimento, oferecendo soluções tecnológicas que melhoram a vida de pessoas com deficiência, com destaque para a automação e economia de energia.

As casas inteligentes estão dominando o futuro. Segundo a EMR, empresa de transporte britânica, o tamanho do mercado latino-americano de casas inteligentes deve crescer anualmente mais de 14% de 2023 a 2028. Um dos seus benefícios é o auxílio a pessoas com deficiência para terem uma vida melhor.

Com o avanço diário da tecnologia para facilitar o dia a dia, a casa inteligente tem se tornado não somente uma aliada para o conforto, como também trazido mais praticidade para PcD. Com essa lógica, as empresas têm prestado mais atenção nessa necessidade e desenvolvido ferramentas que vão melhorar a vida em todos os sentidos.

Ao automatizar os eletrodomésticos, é possível configurá-los para que eles sempre falem. Essa singela ferramenta facilita o dia a dia de pessoas com deficiências visuais e até idosos, pois com isso eles estão mais cientes de tudo ao seu redor, além de programar lembretes.

Atualmente, cada vez mais aparelhos têm vindo com ferramentas que permitem seu comando através da configuração de voz. Desta forma, é possível realizar tarefas de uma maneira imediata e prática. Diversos aparelhos podem ser comandados somente através dessa função, como tocar música, ligar a cafeteira, pedir para fritar algo em uma air fryer, mudar o episódio da sua série predileta, entre outros.

Além da economia de tempo e dinheiro, existe também uma redução no consumo de energia. Isso porque, com o tempo despendido para realizar a tarefa, os aparelhos costumam permanecer ligados e consumindo energia, o que acaba sendo refletido na conta de luz, além do prejuízo ambiental.

https://www.americanas.com.br/busca/air-fryer

 Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=3398e893-b0c1-48b9-a8b3-46d5ddc97e1e

Postado Pôr: Antônio Brito

04/09/2024

Carol Santiago conquista terceiro ouro em Paris e amplia feito entre as mulheres nos Jogos Paralímpicos

 

Carolina Santiago comemora mais uma conquista de medalha de ouro em Paris | Foto: Marcello Zambrana/CPB

A nadadora pernambucana Carol Santiago, 39, voltou à Arena La Defense nesta quarta-feira, 4, e conquistou sua terceira medalha de ouro em Paris 2024, desta vez na prova dos 100m livre, da classe S12 (deficiência visual). Assim, ela ampliou sua marca de mulher brasileira com mais medalhas douradas em Jogos Paralímpicos, com seis no total.

Carol Santiago venceu a prova com o tempo de 59s30, superando a ucraniana Anna Stetsenko, que completou a prova em 1min00s39 e ficou com a medalha de prata. A japonesa Ayano Tsujiuchi fez o percurso em 1min01s05, e ficou com a medalha de bronze, completando o pódio. Outra brasileira, Lucilene da Silva Sousa terminou em 6º lugar na prova.

“Eu estou muito, muito feliz, muito satisfeita. São muitas emoções. Está sendo uma competição muito intensa, maravilhosa e, gente, eu só tenho a agradecer”, disse Carol.

Com as três conquistas que já obteve em Paris, Carol alcançou seis medalhas douradas, ampliando a vantagem sobre a velocista mineira Ádria Santos, que tem quatro vitórias no atletismo. Até o início dos Jogos de Paris, Ádria era a dona da marca.

A nadadora pernambucana se tornou bicampeã paralímpica nos 100m livre, prova em que ganhou ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. No Japão, ela também obteve a medalha dourada nos 50m livre e nos 100m peito, além de uma prata no revezamento 4x100m livre misto 49 pontos e um bronze nos 100m costas.

Em Paris, ela conquistou ouro nos 100m costas S12 e nos 50m livre S13, totalizando suas seis medalhas douradas. Carol ainda nadará em Paris nos 100m peito SB12, na quinta-feira, 5, e por equipe, no revezamento 4x100m livre misto – 49 pontos, também nesta quarta-feira.

Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/carol-santiago-conquista-terceiro-ouro-em-paris-e-amplia-feito-entre-as-mulheres-nos-jogos-paralimpicos/
 
Postado Pôr: Antônio Brito

Paris 2024: quarta-feira, 4, tem prata de estreante, bronze no halterofilismo, e Carol Santiago em busca do sexto ouro

 

Bartolomeu Chaves cruza a linha de chegada com a medalha de prata nos Jogos de Paris I Wander Roberto (CPB)

O velocista maranhense Bartolomeu Chaves, 22, garantiu pela primeira vez o pódio em Jogos Paralímpicos nesta quarta-feira, 4, nos 400m da classe T37 (paralisados cerebrais para andantes). Ele foi medalha de prata no Stade de France, local das provas de atletismo. 

Bartolomeu, o Passarinho, completou a prova com o tempo de 50s39. Andrei Vdovin, dos atletas neutros paralímpicos, ficou com o ouro com o tempo de 50s27, e o tunisiano Amen Allah Tissaoui ficou com o bronze, com o tempo de 50s50.

Estreante em Jogos Paralímpicos, Bartolomeu é o atual campeão mundial dos 400m T37, tendo vencido a prova no Mundial de Kobe 2024. Antes, no Mundial de Paris 2023, ele foi medalhista de bronze.

“Dei tudo o que tinha, tudo mesmo. Estava com o joelho inflamado na aclimatação, mas com a ajuda do pessoal do CPB conseguimos melhorar e correr para conseguir essa medalha. Senti um pouco na reta, as pernas pesaram, mas no final deu certo”, disse Bartolomeu.

O paraibano Ariosvaldo Silva, o Parré, avançou à final dos 100m T53 (cadeirantes). Ele fez a melhor marca da sua bateria, com o tempo de 15s19 – o terceiro de toda a classificatória. A final será ainda nesta quarta-feira, às 14h17 (de Brasília).

A paulista Verônica Hipólito fez o segundo melhor tempo da sua bateria nas eliminatórias dos 100m da classe T36 (paralisados cerebrais). Ela avançou à final com a marca de 14s38. Outra brasileira envolvida na disputa, a baiana Samira Brito também avançou à decisão, com o tempo de 14s86. A final será ainda nesta quarta-feira, 4, às 14h04 (de Brasília).

Dois brasileiros disputaram as eliminatórias dos 100m da classe T11 (deficiência visual) na manhã desta quarta-feira, 4, no Stade de France. O capixaba Daniel Mendes terminou a prova em 11s73, seu melhor tempo da temporada. Já o fluminense Felipe Gomes fez a marca de 11s69. Felipe ficou em 13º, enquanto Daniel encerrou sua participação na 14ª colocação. Ambos não avançaram à próxima fase.

O paulista Eduardo Pereira competiu no lançamento de dardo da classe F34 (paralisados cerebrais). O atleta lançou para 25,12m e terminou na oitava colocação.

A paulista Jéssica Giacomelli completou os 100m da classe T54 (cadeirantes) em 17s08 – o seu melhor tempo na temporada. No entanto, ela não avançou à final. Ficou em 11º lugar nas eliminatórias.

A catarinense Suzana Nahirnei terminou em quinto lugar no arremesso de peso da classe F46 (deficiência nos membros superiores). Sua melhor marca foi de 11,43m.

Último brasileiro a competir na manhã desta quarta, o capixaba Marcos Vinícius Oliveira correu os 400m da classe T12 (baixa visão) em 50s42 e não avançou à final.

Halterofilismo
Na estreia do halterofilismo nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a mineira Lara Lima ficou com o bronze na categoria até 41kg, na tarde desta quarta-feira, 4, na Arena La Chapelle. A brasileira suportou 109 kg no supino e ficou atrás da chinesa Zhe Cui, que bateu o recorde paralímpico da prova com 119 kg, e da nigeriana Esther Nworgu, prata com 118 kg levantados.

Esse foi o primeiro pódio de Lara em Jogos Paralímpicos. No último Mundial da modalidade, ela também ficou em terceiro lugar na mesma disputa. Ela bateu o recorde das Américas, que era da própria Lara, com 107kg levantados em Tbilisi, na etapa da Copa do Mundo da Geórgia, em junho.

“Esse bronze tem sabor de ouro, chega com muita dedicação, muito trabalho. Pessoas incríveis me ajudaram, minha mãe, minha irmã. Minha mãe merece essa medalha tanto quanto eu, é muito bom poder levar essa medalha para elas. Foco nos meus movimentos, e para 2028 (nos Jogos de Los Angeles) pretendo subir um nível”, disse Lara.

Natação
A pernambucana Carol Santiago avançou à final dos 100m livre S12 (deficiência visual) com o tempo de 1min00s50. Foi a melhor marca geral das eliminatórias. Agora, Carol vai em busca do seu sexto ouro em Jogos Paralímpicos, o terceiro em Paris. Ela já conquistou em 2024 a medalha dourada nos 100m costas S12 e nos 50m livre S13. Em Tóquio 2020, ela foi ouro nos 100m livre, nos 50m livre e nos 100m peito.

Outra brasileira envolvida na disputa, a paraense Lucilene Sousa nadou em 1min03s14 e se classificou com o sexto melhor tempo. A final dos 100m livre S12 acontece nesta quarta, às 12h36 ( de Brasília).

A mineira Patrícia Pereira e a fluminense Lídia Cruz avançaram à final dos 50m peito S3 (limitações físico-motoras). Patrícia fez 58s82 e avançou com o segundo melhor tempo das eliminatórias. Já Lídia nadou em 1min03s36 e se classificou com o quinto melhor índice. A final acontece hoje, às 18h59 (Paris) e 13h59 (Brasília).

A fluminense Mariana Gesteira avançou à final dos 100m livre S9 (limitações físico-motoras). Ela fez o tempo de 1min04s62 e avançou com o quinto melhor índice geral das eliminatórias. A final acontece hoje, às 14h35 (Brasília).

O paulista Gabriel Bandeira e o mineiro João Pedro Brutos não avançaram à final dos 200m medley S14 (deficiência intelectual). Bandeira nadou em 2min19s48 e Brutos em 2min15s85, ficando em 11° e 9° lugares das eliminatórias, respectivamente. Apenas os oito melhores tempos avançaram.

A mineira Ana Karolina Soares não conseguiu a classificação para a final dos 200m medley S14 (deficiência intelectual). Com o tempo de 2min42s07, ela ficou fora da final com o 11° melhor índice geral. Apenas os oito melhores avançaram.

O paranaense Bruno Becker não avançou à final dos 50m peito S2 (limitações físico-motoras). Ele fez o tempo de 1min51s10, sendo a décima marca geral das eliminatórias.

O carioca Daniel Mendes não conseguiu a classificação para a final dos 50m livre S6/S7. Ele nadou em 30s05 e terminou com o décimo melhor tempo das eliminatórias.

Goalball
O Brasil está fora da final do goalball masculino. Nesta quarta-feira, 4, o time brasileiro foi derrotado pela Ucrânia na semifinal, por 6 a 4, e perdeu a chance de brigar pelo bicampeonato paralímpico.

Campeões em Tóquio 2020, os brasileiros esperam agora pelo perdedor do confronto asiático entre China e Japão para saber quem vão encarar na disputa do bronze, nesta quinta-feira, às 8h15 (de Brasília).

Ainda nesta quarta-feira, a partir das 14h45 (de Brasília), a Seleção feminina tenta buscar uma inédita vaga na decisão ao encarar a Turquia, bicampeã paralímpica, na semifinal. As brasileiras lutam em Paris pela primeira medalha da história do goalball feminino.

Ciclismo de estrada
A paranaense Jady Malavazzi terminou na 4ª colocação no contra relógio da classe H3 (atletas que têm comprometimento em membros inferiores e não conseguem pedalar com as pernas). Ela fez o tempo de 26min34s29. O ouro foi para a estadunidense Katerina Brim, com o tempo de 24min14s59. Outra brasileira na prova, Mariana Ribeiro ficou em oitavo com o tempo de 31min30s42.

O paulista Lauro Chaman também terminou em quarto, na classe C5 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), como tempo de 36min59s51.

Na classe C2 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), a paulista Sabrina Custódia foi a 15ª colocada no contra relógio, com o tempo de 27min04s65. á na classe C1 (atletas que possuem comprometimento em membros superiores e/ou inferiores, mas conseguem pedalar com as pernas), o goiano Carlos Alberto Soares foi o 7º, com o tempo de 23min23s52.

Confira os resultados dos brasileiros nesta quarta-feira, 4 de setembro:

Atletismo – Local: Stade de France
Eduardo Pereira – lançamento de dardo (F34) – 8º colocado
Daniel Mendes e Felipe Gomes – 100m (T11) – não se classificaram para a semifinal
Bartolomeu Chaves – 400m (T37) – prata
Ariosvaldo Fernandes – 100m (T53) – classificado para a final
Suzana Nahirnei – arremesso de peso (F46) – 5ª colocada
Jessica Giacomelli – 100m (T54) – não se classificou para a final
Samira Brito e Verônica Hipólito – 100m (T36) – Verônica e Samira classificadas para a final
Marcos Vinícius Oliveira – 400m (T12) – não se classificou para a final

Bocha (finais) – Local: Arena Paris Sul
Brasil (Iuri Silva, Maciel Santos e Andreza Oliveira) 4 (0) x (1) 4 Japão (Hiromi Endo, Takayuki Hirose e Hidetaka Sugimura) – equipe mista BC1-2 – quartas de final – derrota no desempate

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
Carlos Alberto Soares – contra relógio – C1 – 7º colocado
Sabrina Custódia – contra relógio – C2 – 15ª colocada
Mariana Garcia e Jady Malavazzi – contra relógio – H3 – Jady em 4º e Mariana em 8º
Lauro Chaman – contra relógio – C5 – 4º colocado

Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
Carminha Oliveira 5 x 15 Clemence Delavoipiere (França) – florete – classe A – eliminatória
Kevin Damasceno 15 x 12 Hayder Al-Ogaili (Iraque) – florete – classe A – eliminatória
Jovane Guissone 15 x 2 Adrian Castro (Polônia)- florete – classe B – oitavas de final
Vanderson Chaves 9 x 15 Dmytro Serozhenko (Ucrânia) – florete – classe B – oitavas de final
Mônica Santos 13 x 15 Irma Kethsuriani (Geórgia) – florete – classe B – oitavas de final
Kevin Damasceno 2 x 15 Richard Osvath (Hungria) – florete – classe A – oitavas de final
Vanderson Chaves 15 x 10 Hugo Alderete (Argentina) – florete – classe B – repescagem
Jovane Guissone 3 x 1 5 Yanke Feng (China) – florete – classe B – quartas de final
Kevin Damasceno 10 x 15 Shintaro Kano (Japão) – florete – classe A – oitavas de final – repescagem
Monica Santos 8 x 15 Nadiia Doloh (Ucrânia) – lorete – classe B – repescagem
Jovane Guissone 11 x 15 Oleg Naumemko (Ucrânia) – florete – classe B – repescagem
Vanderson Chaves 6 x 15 Maxime Valet (França) – florete – classe B – repescagem

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
Brasil 4 x 6 Ucrânia – masculino – semifinal

Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles  
8h35 – Lara Lima – categoria até 41kg – bronze

Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
Joyce Quinzote 1 x 3 Jiyu Yong (Coreia do Sul) – WS3 – quartas de final

Tiro com arco – Local: Les Invalides
Luciano Rezende 0 x 6 Sadik Savas (Turquia) – arco recurvo W2 – oitavas de final

Tiro esportivo – Local: Centro de tiro esportivo
Alexandre Galgani – R9 carabina deitado 50m SH2 – 11º colocado

Confira a agenda dos brasileiros nesta quarta-feira, 4 de setembro (horário de Brasília):

Atletismo – Local: Stade de France
14h – Giovanna Boscolo e Wanna Brito – arremesso de peso (F32) – final direta
14h04 – Verônica Hipólito e Samira Brito – 100m feminino (T36) – final
14h12 – Ariosvaldo Fernandes – 100m masculino (T53) – final
14h30 – Clara Daniele, Viviane Ferreira Soares e Lorraine Aguiar – 100m (T12) – classificatória

Natação (finais) – Local: Arena La Défense
12h36 – Carol Santiago e Lucilene Sousa – 100m livre (S12)
13h59 – Lidia Cruz e Patrícia Santos – 50m peito (SB3)
14h35 – Mariana Gesteira – 100m livre (S9)
14h58 – Revezamento 4×100 livre misto – 49 pontos – final

Bocha (finais) – Local: Arena Paris Sul
8h40 – Brasil (Evelyn Oliveira e Mateus Carvalho) x Hong Kong (Kei Yuen Ho e Tak Wah Tse) – pares BC3 – quartas de final
15h10 – possível semifinal pares BC3

Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
10h11 – Ulisses Freitas – contra relógio – H4

Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
6h40 – Início das repescagens, quartas de final e semifinais
13h30 – Disputas por medalhas

Goalball – Local: Centro de Convenções da Porta de Versailles
14h45 – Brasil x Turquia – feminino – semifinal

Hipismo – Local: Chateau de Versailles
7h55 – Rodolpho Riskalla – individual grau V

Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
12h – Thiago Gomes x Tae Gi Kim (Coreia do Sul) – MS11 – quartas de final

Tênis em cadeira de rodas – Local: Roland Garros
a partir das 7h – Leandro Pena e Ymanitu Silva x Donald Ramphadi e Lucas Sithole (África do Sul) – quad duplas – disputa pelo bronze

Vôlei sentado masculino – Local: Arena Paris Norte
15h – Brasil x Cazaquistão – disputa do 5º lugar

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial da natação, halterofilismo, futebol de cegos, tênis de mesa, bocha, tiro esportivo e goalball.
As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte: https://cpb.org.br/noticias/paris-2024-quarta-feira-4-tem-prata-de-estreante-bronze-no-halterofilismo-e-carol-santiago-em-busca-do-sexto-ouro/

Antônio Brito

Mais de 1,4 milhão de pcd poderão votar em 2024

 Mais de 1,4 milhão de eleitores com deficiência estarão aptos a votar em 2024, com aumento significativo desde 2020. Novos recursos e melhorias na acessibilidade visam facilitar o exercício do voto.

Mais de 1,4 milhão de eleitoras e eleitores com deficiência estão aptos a votar nas eleições municipais, em outubro de 2024, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

Comparada com o ano de 2020, a quantidade representa um aumento de cerca de 25% dos votantes com deficiência.

O grande número de eleitores PcD joga luz sobre o problema da acessibilidade nos locais de voto, visto que cerca de 470 mil deles são pessoas que declararam ter deficiência de locomoção. O TSE cita que: "garantir que os locais onde o eleitorado com e sem deficiência ou mobilidade reduzida será recepcionado sejam livres de quaisquer barreiras arquitetônicas", é uma das preocupações da Justiça Eleitoral.

Por isso, mais de 180 mil seções principais com acessibilidade em funcionamento em todo o país estarão à disposição neste ano, segundo o TSE.

Com a maioria do eleitorado com deficiência concentrada na região Sudeste, especificamente nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, o quantitativo desses votantes no Brasil duplicou nos últimos 8 anos. Os estados de Roraima, Acre e Amapá, na região Norte, detêm a menor quantidade de eleitoras e eleitores com deficiência.

Os votantes com deficiência ou mobilidade reduzida que queiram escolher outro local, que tenha condições adaptadas para votar, podem pedir transferência temporária neste ano até o dia 22 de agosto.

A Transferência Temporária de Eleitor (TTE) pode ser solicitada pela internet, nos sites dos Tribunais Regionais Eleitorais (TRE), ou pelo serviço de Autoatendimento Eleitoral. Esse novo local de votação deverá estar na mesma cidade onde o eleitor é inscrito.

Dados do TSE apontam que 26% do eleitorado brasileiro com deficiência são pessoas com deficiências auditiva ou visual, que podem ter dificuldades para o exercício do voto. Por isso, fora o sistema braille e a identificação em alto relevo que já existia, um novo recurso da urna eletrônica estreia esse ano e promete auxiliar pessoas com deficiência visual na hora de votar em prefeitos e vereadores.

O recurso é a voz sintetizada "Letícia", que dará instruções básicas para iniciar o processo de votação, informará à usuária e ao usuário o cargo que está em votação em cada etapa, os números digitados e o nome da candidatura escolhida. O sistema contará com a utilização de fones de ouvido para garantir autonomia à eleitora e ao eleitor e preservação total do sigilo do voto.

Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=4fa6d96a-e37e-46db-8e09-0c337cbcb655

Postado Pôr: Antônio Brito