17/09/2021

Municípios adotam políticas de proteção e promoção às pessoas com deficiência

No mês de luta da pessoa com deficiência, a Secretaria da Proteção Social conta ações realizadas por municípios que promovem a política da pessoa com deficiência

Certificadas pela Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS) como Município Cearense Promotor da Política das Pessoas com Deficiência (PcD), várias cidades do Interior já implantam e executam ações de proteção, atenção e inclusão produtiva desse público. Jucás, no Centro-Sul do Estado, lança, na próxima semana, o Selo Jucaense de Acessibilidade e Inclusão nas Empresas, e Iguatu, na mesma região, criou um podcast específico para pessoas com deficiência.

As iniciativas são resultados de desafios lançados aos municípios, em 2020, pela SPS, por meio da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência (Copid), dentro do programa Ceará Acessível. “Hoje, já temos 13 empresas que assinaram o termo de participação da campanha do Selo. Nossa meta é conquistar o compromisso de 20 empresas neste primeiro ano”, conta a coordenadora municipal de Políticas para as Pessoas com Deficiência de Jucás, Aglaenny Leite.

O projeto, já aprovado na Câmara Municipal, busca sensibilizar empresários e comerciantes de Jucás, para contratarem mais pessoas com deficiência, fortalecendo a autoestima e a autonomia produtiva desse segmento. Dados do Censo IBGE 2010 mostram que o município conta com cerca de sete mil pessoas com algum tipo de deficiência física e cognitiva e que, pelo menos, 500 recebem o Benefício de Proteção Continuada (BPC).

“Quando um município é promotor da política significa que ele se propõe efetivar a acessibilidade e a inclusão. Isso é importante não só para pessoas com deficiência, mas para toda sociedade. Os municípios cearenses entenderam a oportunidade de mudanças e têm aderido a essa proposta de forma muito significativa. Estão de Parabéns”, destacou a coordenadora da Copid, Vyna Leite.

Em Iguatu, novas ações do Plano Municipal da Pessoa com Deficiência (PMPD) são a geração de um podcast com pautas diversas e específicas para o segmento, e a implantação de uma Central de Interpretação e Audiodescrição em Libras (Ciadi) para apoiar deficientes auditivos, visuais e com baixa visão. “Estamos criando um podcast para ser divulgado em rádio, com profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) abordando temas diversos e quebrando tabus sobre as deficiências silenciosas”, observa a articuladora do PMPD de Iguatu, Keylane Thurley.

“Iguatu aceitou o desafio da Copid/SPS e também definiu um calendário com a Secretaria de Educação e o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE), para formação de agentes sociais, de trânsito, comunitários de saúde, recepcionistas e demais servidores municipais”, acrescenta Keylane Thurley. O objetivo é treiná-los e qualificá-los para melhor atender e acolher pessoas com eficiência nos órgãos públicos, sem barreiras e preconceitos, e de maneira mais humanizada.

O Conselho Municipal do setor está constituído e Iguatu realiza, no momento, diagnóstico para conhecer a situação atual das pessoas com deficiência. Neste ano, os municípios de Guaramiranga, Ocara, Itapiúna, Baturité, Mulungu, São Gonçalo do Amarante, Paracuru e Aquiraz também já conquistaram a certificação e estão empreendendo políticas públicas sociais previstas em seus planos de trabalho.

Serviço

Os municípios podem buscar auxílio da Coordenadoria para orientação sobre as políticas para pessoa idosa e com deficiência. O telefone é (85) 3433-1233. A Copid fica na Rua Valdetário Mota, 970, no Papicu. Ou na Central de Interpretação de Libras (CIL), pelos telefones: (85) 9.9115-1515 e (85) 9.9413-1000.

Fonte. https://www.ceara.gov.br/2021/09/16/municipios-adotam-politicas-de-protecao-e-promocao-as-pessoas-com-deficiencia/
Postado por Antônio Brito

Nova lei dificulta acesso de idosos/as e pessoas com deficiência ao BPC

Partido pede inclusão de PCD em grupo prioritário de vacinação contra Covid-19

A recente publicação da Lei 14.176/2021, que altera os critérios para o acesso de pessoas idosas e pessoas com deficiência ao Benefício de Prestação Continuada (BPC), tem sido rebatida por assistentes sociais nas esferas federal e estaduais.

Em São Paulo, o Conselho Regional de Serviço Social de São Paulo — 9ª Região (CRESS-SP) reforça a divulgação da série “Assistente social, explica pra gente! Será mesmo que a nova lei do BPC amplia o benefício?”, lançada pelo Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) para debater os prejuízos trazidos pela nova legislação. 

 Apesar das defesas do Governo Federal de que ela promoverá maior acesso e agilizará a fila de solicitações pelo benefício, na prática, as novas regras criam barreiras, dificultam o processo de avaliação dos pedidos e podem, inclusive, trazer demora para os atendimentos. “É uma defesa que supostamente traz um avanço e a ampliação do acesso quando, na prática, dificulta toda e qualquer ampliação de direito e retroceder naquilo que já tinha avançado”, consideram o assistente e as assistentes sociais Thiago Agenor dos Santos de Lima, Laressa Rocha e Nayara Gonçalves, que compõem a Direção Estadual do CRESS-SP.

Novas barreiras

 O grupo faz um resumo das principais alterações no acesso ao BPC e aponta impactos negativos para a população atendida, ressaltando que uma defesa que restringe acessos e não dialoga com a sociedade, com os movimentos sociais, com as pessoas com deficiência e com as pessoas idosas não pode ser considerada legítima.

Antes da nova lei, para acesso ao benefício, a renda per capita da família do/a solicitante deveria ser inferior a ¼ de salário mínimo. Quando esse valor era maior, se fosse comprovado o comprometimento de renda com gastos relacionados à saúde do/a requerente, a concessão também era possível, com base em uma Ação Civil Pública no STF (ACP 5044874-22.2013.404.710/RS) de 2016 (sobre excepcionalidades para concessão do BPC).

Agora, mesmo com as comprovações do comprometimento financeiro com os gastos de saúde, que devem ser feitas segundo estabelece a lei, a excepcionalidade para a concessão do benefício está condicionada a uma renda per capita da família de até meio salário mínimo (hoje, R$ 550). 

 Além desse limite, para a pessoa idosa, passa a ser exigida também a comprovação da dependência de terceiros (familiares e/ou outros). E para a pessoa com deficiência, depois de atendidos os critérios do limite da renda e dos gastos com saúde, deverá ser considerado o “grau da deficiência”, analisado segundo avaliação biopsicossocial.

Aqui, um dos debates é sobre o fato de não estar nítido na nova lei como essa avaliação acontecerá, o que pode ser um sério complicador, aprofundando problemas já existentes no percurso da avaliação biomédica (física) e social (que leva em consideração o impacto de aspectos como contexto e história de vida, condições de habitação, locomoção e preconceitos no acesso ao mercado de trabalho) e abrindo margem, inclusive, para uma “categorização de saberes”. Segundo Nayara, a avaliação social anterior à biomédica tem surtido efeitos positivos no processo de perícia e no acesso aos direitos da pessoa com deficiência, enquanto o contrário pode trazer prejuízos, a avaliação social, por exemplo, dificilmente revertendo um indeferimento de benefício por avaliação de “grau leve” dada pela análise biomédica.  

Teleatendimento e auxílio-inclusão questionáveis

 

“Temos, ainda, a possibilidade de avaliação social de forma remota, desconsiderando a dificuldade de acesso e desrespeitando as questões éticas e técnicas dos/as assistentes sociais, sem garantia de sigilo e atingindo a avaliação de uma forma geral”, acrescentam Laressa, Nayara e Thiago, que sinalizam a dificuldade de acesso da população ao sistema digital (on-line) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O problema leva os/as usuários/as a buscarem os CRAS (Centros de Referência da Assistência Social) e/ou outras unidades e serviços da política de assistência social, que não têm as condições necessárias para esse tipo de atendimento, e faz com que o INSS deixe de cumprir sua função de orientação sobre direitos previdenciários, explicam.

Já o “auxílio-inclusão” previsto na lei, divulgado como uma possibilidade de inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, para o assistente e as assistentes sociais, na prática, ao impor o limite de dois salários mínimos e condicionar o acesso ao “grau de deficiência” — excluindo, por exemplo, o “grau leve” —, não traz efeitos positivos. “Este auxílio não está garantido como direito, e, sim, serve para restringir o acesso a defesas que são de longa data e que dialogam com a sociedade de forma geral”, avaliam. Há o entendimento de que ele não está regulamentado, estando condicionado à dotação orçamentária.

Mais servidores/as e mais acesso a direitos

 As Conselheiras e o Conselheiro do CRESS-SP argumentam que, apesar de as regras vigentes atualmente não conseguirem, ainda, atender a população a contento, elas representam conquistas que vêm sofrendo adequações no sentido da ampliação dos direitos das pessoas idosas e das pessoas com deficiência. “Defendemos a ampliação do quadro de servidores/as do INSS para atendimento da população, que a legislação amplie, de fato, o acesso ao benefício das pessoas idosas e com deficiência e que sejam observadas as solicitações dessas pessoas, da sociedade e dos movimentos sociais para decidir e alterar toda e qualquer legislação existente”, afirmam.

Além de promover a série “Assistente social, explica pra gente! Será mesmo que a nova lei do BPC amplia o benefício?”, o CRESS-SP tem enfatizado a importância de garantir o debate da Lei 14.176/2021 nas Conferências de Assistência Social, considerando que é preciso reforçar a relevância da organização popular e tensionar para que os debates aconteçam com a sociedade, com os movimentos sociais e com as pessoas idosas e com deficiência, sempre na direção da garantia de direitos.

Fonte. https://revistareacao.com.br/nova-lei-dificulta-acesso-de-idosos-as-e-pessoas-com-deficiencia-ao-bpc/

Postado por Antônio Brito

Doação é dedutível?

* Por Ricardo Beráguas

A resposta, infelizmente, é NÃO!

Não bastam as boas ações para garantir a dedução do imposto de renda, é necessário que a doação esteja amparada na lei de incentivo.

Cotidianamente vemos as pessoas que fazem doações, ficarem com a dúvida:

– Será que doar para uma associação que faz o bem, poderá ser dedutível do imposto de renda?

– Porque não seriam dedutíveis?

As associações que fiz doação, eram filantrópicas, cumpriam com as regras do jogo, então deveriam ser dedutíveis?

Pois bem, só são dedutíveis do imposto de renda as doações que forem creditadas diretamente para as seguintes contas vinculadas a projetos públicos, tais como:

  1. FUMCAD – Fundo Municipal dos direitos da Criança e Adolescente;
  2. FEDCA – Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente;
  3. Fundo Municipal ou Estadual do Idoso;
  4. Doações vinculadas a lei de incentivo ao esporte;
  5. Doações vinculadas a leis de incentivo à cultura;
  6. Doações de incentivo ao Audiovisual;
  7. Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas-PCD);
  8. Incentivo ao Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon);

As doações são feitas em conta vinculada ao órgão público que fará o repasse para a entidade e, desta forma, será dedutível do imposto de renda do doador.

No caso das empresas Tributadas pelo Lucro Real, elas podem abater como despesa operacional as doações realizadas até o limite de 2% do faturamento. (não é dedução direta do imposto, mas sim, a permissão de inclusão como despesa dedutível)

As demais doações que fazemos em nosso cotidiano às associações, fundações e organizações do bem em geral não são dedutíveis do imposto de renda e contam apenas com a solidariedade das pessoas.

Nós podemos doar nosso tempo, conhecimento, alimentos, roupas, dinheiro, medicamentos e solidariedade, tudo em prol de ação humanitária e não financeira, ou seja, será nossa doação para o próximo, sem participação governamental.

Para alguns empresários, doar para associações beneficentes, além de fazer bem ao ego e ao coração, tornam-se boas ações de marketing, uma vez que fazem com que a empresa seja mais bem vista pela sociedade.

E aquelas dúvidas que algumas associações têm sobre receber doações?

  • Precisa de título de utilidade pública?
  • Precisa de Título de OSCIP?

Não é necessário título algum.

Para ter esse direito basta que as associações apresentem entre seus objetivos sociais pelo menos uma das seguintes finalidades:

  1.             Promoção da assistência social;
  2.             Promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;

    III.            Promoção da educação;

  1.             Promoção da saúde;
  2.             Promoção da segurança alimentar e nutricional;
  3.             Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável;

 VII.            Promoção do voluntariado;

VIII.            Promoção do desenvolvimento econômico e social e combate à pobreza;

  1.             Experimentação, não lucrativa, de novos modelos socioprodutivos e de sistemas alternativos de produção, comércio, emprego e crédito;
  2.             Promoção de direitos estabelecidos, construção de novos direitos e assessoria jurídica gratuita de interesse suplementar;
  3.             Promoção da ética, da paz, da cidadania, dos direitos humanos, da democracia e de outros valores universais;

 XII.            Organizações religiosas que se dediquem a atividades de interesse público e de cunho social distintas das destinadas a fins exclusivamente religiosos;

XIII.            Estudos e pesquisas, desenvolvimento de tecnologias alternativas, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos que digam respeito às atividades mencionadas neste artigo.

De acordo com o artigo 84-B e 84-C da lei 13.019/2014, às Organizações da Sociedade Civil, independente de certificação, que tiverem um dos objetivos sociais acima descritos, poderão:

  • Receber doações de empresas até o limite de 2% de sua receita bruta;
  • Receber bens móveis considerados irrecuperáveis, apreendidos, abandonados ou disponíveis, administrados pela secretaria da receita federal do Brasil;
  • Ricardo Beráguas é Contador, proprietário da A2 Office – escritório de contabilidade especializado em entidades do terceiro setor, e presidente do Instituto A2 Office. Email: contador@a2office.com.br 
  • Site www.a2office.com.br

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente,  a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

Fonte. https://revistareacao.com.br/doacao-e-dedutivel/

Postado por Antônio

16/09/2021

Confira a programação do SETEMBRO INCLUSIVO 2021 na Paraíba

Confira a programação do Setembro Inclusivo 2021 – Mês de Luta da Pessoa com Deficiência promovido pelo Governo do Estado da Paraíba, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano e Funad:

 

16/set – 15h: Live “Trabalho, emprego e renda: a inserção da Pessoa com Deficiência no mercado de trabalho”, no youtube.com/sedhgovpb

20/set – 09h: _Oficina Conceito de Acessibilidade”, no Google Meet

27/set – 9h: Live “Dia Nacional do Surdo”, no youtube.com/funadparaiba

27/set – 15: Live “Protagonismo da Pessoa com Deficiência”, do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, no  youtube.com/sedhgovpb

28/set – 15: Live “Construção da agenda de políticas públicas para pessoas com deficiência nos municípios paraibanos”, do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, no  youtube.com/sedhgovpb

30/set – 15h: Live “Desafios e possibilidades ao acesso e atendimento à Pessoa com Deficiência”, no youtube.com/sedhgovpb

Fonte  https://revistareacao.com.br/confira-a-programacao-do-setembro-inclusivo-2021-na-paraiba/

Postado por Antônio Brito

Instituto Serendipidade e CIAM promovem aulas de iniciação esportiva para crianças com deficiência intelectual; atletas paralímpicos contam como esporte ajuda na inclusão

Quem vê o sorriso da nadadora Ana Karolina Soares, exibindo com muito orgulho uma medalha de bronze, conquistada no último dia 28 na Paralimpíada de Tóquio, não imagina as dificuldades pelas quais ela já passou. A atleta já sofreu muito bullying por conta de sua deficiência intelectual, apenas uma de suas diversas características. A jovem de 21 anos, que brilhou no revezamento 4×100 livre misto S14, diz que só superou as barreiras que costumava encontrar graças à prática esportiva. “O esporte ajuda muito na inclusão. O atleta passa a acreditar cada vez mais em si mesmo e no próximo, pode conviver com todas as pessoas, mostrar seu potencial”, diz Ana Karolina, atleta da Associação ParaDesportiva JR-SP.

Promessa para a próxima Paralimpíada, a nadadora Stephanie Ariodante, também da JR-SP, concorda com a colega de piscinas. Para a jovem, o esporte foi o local em que ela conseguiu desenvolver suas habilidades e, mais importante ainda, sentir-se bem. “O esporte, principalmente o paralímpico, faz a pessoa se amar mais. Foi nele que achei meu lugar no mundo. Antes da natação, eu era muito perdida, tinha muita dificuldade na escola, em tudo”, diz a jovem, que também tem deficiência intelectual.

Cotado para os próximos Jogos, Kaio Martins Bianco, de 20 anos, engrossa ainda mais o coro. “Esporte é ferramenta para inclusão, ainda mais quando é coletivo, quando você convive com uma equipe. Meus amigos da piscina me ajudam em todo o resto”, diz.

Como Ana Karolina, Stephanie e Kaio, o empreendedor social Henri Zylberstajn também nunca duvidou que o esporte é uma ferramenta para a inclusão e desenvolvimento de crianças com deficiência intelectual. Por isso, o Instituto Serendipidade, entidade que ajudou a fundar, criou o Programa de Iniciação Esportiva, voltado para meninos e meninas com síndrome de Down em situação de vulnerabilidade social. A ideia é que eles se mantenham ativos e possam estar preparados para a prática desportiva no futuro e, quem sabe, se quiserem, até para competições.

Através de uma parceria com o Centro Israelita de Apoio Multidisciplinar (Ciam), entidade beneficente criada em 1959 e que atende atualmente, de forma gratuita, 300 bebês, crianças e jovens com deficiência intelectual, o projeto inicia em setembro, mês em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22), uma nova turma. Serão 32 vagas, voltadas para crianças entre 3 e 9 anos atendidas pelo Ciam.

Uma equipe multidisciplinar irá ajudar no desenvolvimento neuromotor, social/comportamental, e intelectual das crianças, que, por causa da síndrome de Down, costumam ter musculatura mais frágil e frouxidão ligamentar. Elas precisam fazer desde cedo a estimulação de habilitação e de fisioterapia para aprender a postura e a andar. Mas, assim que recebem alta da fisioterapia, muitas perdem sua curva de aprendizado por falta de continuidade.

O projeto surgiu para suprir esta lacuna. “Crianças com síndrome de Down podem ter maior tendência para ganhar peso. Deixar para iniciar atividades esportivas com apenas 8 ou 9 anos pode acarretar barreiras maiores para a inclusão esportiva, já que, nesta idade, as crianças sem deficiência já estão se exercitando. Levar um menino com síndrome de Down com 9 anos de idade para uma aula de futebol, por exemplo, com outras dezenas de meninos ou meninas sem deficiência que já praticam o esporte há anos pode gerar exclusão e bullying ao invés de inclusão. A ideia do projeto de iniciação esportiva é que não haja mais esse hiato entre a alta da fisioterapia e o início do esporte, oferecendo às crianças todos os ganhos que o esporte proporciona desde muito cedo”, diz Henri Zyberstajn.

Para o presidente do Ciam, Marcelo Muriel, a iniciativa vai ao encontro da missão da entidade de identificar e desenvolver as potencialidades de pessoas com deficiência intelectual, por meio de atendimento multidisciplinar e de oficinas socioeducativas. “Com essa parceria no campo da iniciação esportiva, as crianças vão ampliar suas oportunidades de desenvolvimento, interação social e autonomia de um jeito bem divertido e estimulante. É uma nova porta que se abre para um futuro com mais inclusão e participação”, afirmou.

As aulas, que seguirão todos os protocolos em relação à prevenção da Covid-19, acontecerão duas vezes por semana, às segundas e quartas-feiras, das 13h às 17h, na sede do Ciam, no bairro Jaguaré, em São Paulo. Segundo Roberto Levi, coordenador do programa, os alunos farão uma espécie de circuito, com equipamentos especializados, nos quais passarão por vários tipos de estímulo. A equipe de educadores físicos será coordenada por Rodrigo Gorgen, também idealizador da iniciativa. “No nosso programa, desenvolvemos a mobilidade para que a criança tenha base para o melhor aproveitamento do esporte pelo qual se interesse, facilidade para brincar e independência para se movimentar”, diz Gorgen.

Fonte. https://revistareacao.com.br/instituto-serendipidade-e-ciam-promovem-aulas-de-iniciacao-esportiva-para-criancas-com-deficiencia-intelectual-atletas-paralimpicos-contam-como-esporte-ajuda-na-inclusao/

Antônio Brito

Feira online e gratuita, Inclui PcD, oferece mais de 6 mil vagas para pessoas com deficiência

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No Brasil, são mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, de acordo com Censo do IBGE. O número representa quase 25% da população do país, mas ainda hoje essas pessoas lutam por autonomia, dignidade na sociedade e pela inclusão no mercado de trabalho. Gratuita e em homenagem ao Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, 21 de setembro, a 2ª Edição da Inclui PcD , maior feira de empregabilidade para o público PcD será realizada de 20 a 24 deste mês, já reúne, até o momento, mais de 6 mil vagas.

Os postos de trabalho são para empresas como Magalu, IBM, Mercado Livre, Americanas, Grupo Big e Carrefour e inclui vagas que vão de trainee até gerência para cargos como Consultor(a), Desenvolvedor(a) Front e Back End, Gerente de Projetos, Engenheiro de Dados, Desenvolvedor(a) e Consultor(a) de Vendas, Vendedor(a). Com patrocinadores como Carrefour, Magalu, MercadoLivre, Itaú, Renner, P&G, EY, Eixo SP, J.P. Morgan e Johnson Controls, a expectativa para 2021 é superar as mais de 8 mil conexões, 5 mil postos de trabalho e 200 empresas participantes da edição 2020. Para isso, empresas e candidatos interessados podem cadastrar vagas e fazer as inscrições gratuitamente no site: incluipcd.com.br

Assim como a edição passada, o encontro segue no formato digital, com lives e palestras interativas para os 65 mil candidatos cadastrados na base da Egalitê, startup realizadora do evento, que em seus 11 anos de atuação vem desempenhando um papel de forte impacto social e já inseriu 8 mil pessoas com deficiência no mercado de trabalho.

Responsável por conectar por meio de sua plataforma digital empresas e pessoas com deficiência em todo Brasil, a Inclui PcD faz parte da missão da Egalitê de viabilizar o acesso a vagas de emprego e capacitações para pessoas com deficiência, além de facilitar o processo seletivo para RHs. Com isso, a feira atua diretamente no combate ao preconceito no mercado de trabalho e ajuda a atribuir protagonismo às pessoas com deficiência: “Ao fazer a ponte entre esses profissionais e as organizações, reforçamos o quanto acreditamos no potencial das pessoas com deficiência, e ajudamos que as organizações a realizarem um trabalho efetivo de inclusão na sociedade”, comenta Guilherme Braga, CEO da Egalitê.

Fonte. https://revistareacao.com.br/feira-online-e-gratuita-inclui-pcd-oferece-mais-de-6-mil-vagas-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

15/09/2021

Livro acessível de educadora brasileira concorre na Itália

Uma ótima notícia para a literatura infantil brasileira e para crianças com surdocegueira ou com outras deficiências em fase de alfabetização. O livro acessível em formato inédito ‘Passeando pelo pátio’, de autoria da educadora Fernanda Cristina Falkoski e publicado pela Sinopsys Editora, ficou em segundo lugar na etapa brasileira do Prêmio Typhlo &Tactus, de livros táteis. Com a conquista, classificou-se à etapa internacional, que ocorre em outubro do ano que vem em Padova, Itália.

Iniciativa sem fins lucrativos, o prêmio destaca há 21 anos os autores das melhores obras voltadas a crianças cegas e com baixa visão na faixa dos três aos 12 anos de idade. Tem como objetivo estimular a criação, a produção e a difusão de livros acessíveis a crianças cegas e com baixa visão, sendo realizado hoje em 23 países de todos os continentes. Foi criado pela instituição Les Doigts qui Rêvent (LDQR), fundada em 1994 pelo professor Philippe Claudet, especializado no ensino de crianças com deficiências visuais, e pelos pais de quatro crianças cegas da escola na qual ele lecionava.

Em 2015, o Instituto Benjamin Constant, do Ministério da Educação, foi convidado a ser o responsável pela edição brasileira, por meio da assinatura de um convênio com a LDQR. De lá para cá, ocorreram três etapas no País, em 2017, 2019 e 2021. Este ano, foram 11 trabalhos inscritos. “É importante ressaltar um aprimoramento na elaboração dos livros, percebido na escolha dos materiais táteis, na criatividade das histórias e, especialmente, no rigor da escrita no Sistema Braille”, ressalta a coordenadora do evento nacional, Luciana Arruda.

INEDITISMO

O livro de literatura infantil acessível ‘Passeando pelo pátio’, da educadora brasileira Fernanda Cristina Falkoski, foi lançado este ano pela Sinopsys Editora. Direcionada a crianças com surdocegueira ou com outras deficiências em fase de alfabetização, a obra em formato inédito é resultado de estudos teóricos enriquecidos pela grande vivência prática da autora junto a alunos com surdocegueira e deficiência múltipla sensorial.

Acessível a pessoas de todas as idades (com ou sem alguma deficiência) que tenham interesse em ler, conta uma história do cotidiano infantil com personagens que conduzem o leitor a explorar os elementos encontrados em um passeio pelo pátio. Além da escrita em português impressa em tamanho de fonte ampliado, para pessoas com baixa visão, disponibiliza o braille, para quem nada enxerga ou dele faz uso. E em vez de ilustrações em tinta, traz elementos mais próximos dos reais para serem tocados.

A publicação vem acompanhada de uma caixa de antecipação, a qual contém uma série de itens que fazem parte do enredo da história, como a miniatura de uma casa, de uma flor e de uma folha de árvore, por exemplo. Esses objetos de referência, que têm a função de substituir as palavras, podem ser manuseados um a um e terem seus significados e conceitos associados antes mesmo de o livro ser folheado, fazendo com que a pessoa antecipe a compreensão do que irá encontrar pelo caminho.

A educadora Fernanda Cristina Falkoski
Crédito: Divulgação

EXPERIÊNCIA

Nascida em Canoas, no Rio Grande do Sul, Fernanda atualmente reside em São Paulo, capital, onde é coordenadora pedagógica da Associação Educacional para Múltipla Deficiência (AHIMSA). Licenciada em Letras/Habilitação Português pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), é especialista em Neuroeducação e Educação Especial Inclusiva pela Faculdade Metropolitana do Planalto Norte (Fameplan), mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e doutoranda em Educação Especial na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Também é tradutora-intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras), guia-intérprete e instrutora mediadora para pessoas com surdocegueira e deficiência múltipla sensorial.

A literatura infantil acessível era um projeto antigo de Fernanda, mas foi em 2015, durante seu mestrado de Educação, que surgiu o desafio de criar livros voltados à comunicação e à alfabetização de pessoas com surdocegueira congênita, chegando a sete títulos produzidos. Até agora, no entanto, os exemplares vinham sendo confeccionados artesanalmente, demandando muito tempo, e não tinham muita durabilidade, em função da baixa qualidade do papel e demais materiais utilizados e do manuseio constante pelos leitores.

A publicação do primeiro título por meio de uma editora se tornou realidade quando a Sinopsys (www.sinopsyseditora.com.br) aceitou o desafio de produzir o livro no formato tal qual foi criado, com os objetos concretos e seguindo a obra original. A única diferença é que a melhor qualidade do material resulta em grande durabilidade. Inclusive é utilizado o acetado em vez de papel na escrita braille, para que os pontos em relevo não desapareçam com o tempo. “Demorei a encontrar uma editora que topasse a aventura, porque realmente é uma aventura. Não se tem conhecimento de um livro de literatura infantil acessível publicado nesse formato. Existem livros táteis e livros em braille, mas não com as figuras em si. Por isso que se trata de um livro inédito”, constata. A ideia é produzir os outros seis títulos da série na sequência.

Colocados na etapa brasileira Prêmio Typhlo &Tactus:

1° lugar

Vamos contar? Allons-nous compter?

Autora: Ana Claudia Andrade

2° lugar

Passeando pelo pátio

Autora: Fernanda Cristina Falkoski

3° lugar

Onde está o gato?

Autora: Roberta Karina Imaniche

Ilustradora: Leandra Prado

4° lugar

Titi, um coelho atrapalhado na cozinha

Autora: Rosana Rezende Arguelho Gesumino

5° lugar

Um amigo, um amor

Autora: Elizete Lisboa

Ilustradora: Carol Azevedo

Fonte  https://revistareacao.com.br/livro-acessivel-de-educadora-brasileira-concorre-na-italia/

Postado por Antônio Brito

Desimpedidos realizam streamings em prol da campanha “Esse menino sou eu” pela conscientização da distrofia muscular de Duchenne (DMD)

Nos dias 16, 17 e 18, no Facebook do Desimpedidos, os influenciadores do time de talentos da NWB, realizam streamings em prol da campanha “Esse menino sou eu”. A iniciativa é da Aliança Distrofia Brasil (ADB), com o apoio da PTC Therapeutics, e chama atenção para a conscientização sobre a distrofia muscular de Duchenne. As três transmissões também contam com a presença da apresentadora do canal, Marília Galvão. Os gamers vão receber como convidados dois pacientes que vivem com DMD, para jogar League Of Legends (LOL). Os jovens compartilharão informações sobre a doença, suas experiências pessoais e a importância dos games para o bem-estar.

Fonte. https://revistareacao.com.br/desimpedidos-realizam-streamings-em-prol-da-campanha-esse-menino-sou-eu-pela-conscientizacao-da-distrofia-muscular-de-duchenne-dmd/

Postado por Antônio Brito

Para marcar o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o CCBB Educativo realiza conversa pública no CCBB SP


Em 21 de setembro, o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência marca a conscientização sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. A data reforça a defesa e luta por direitos, para garantir o acesso amplo, equiparar oportunidades e também para celebrar todas as conquistas dessas pessoas.
O Programa CCBB Educativo realiza no 19/09, domingo, às 14h, conversa pública no CCBB SP, com o intuito de ampliar o conhecimento dos participantes e envolver a todos em um processo de mapeamento dos diferentes aspectos que caracterizam esta luta que deve envolver todos os brasileiros com ou sem deficiência.
Como resultado da conversa, serão criados cartazes utilizando palavras e imagens que comuniquem os principais aspectos desta luta nos tempos atuais. O evento gratuito terá capacidade para 12 pessoas, mediante agendamento prévio através da plataforma Eventim e é recomendado para pessoas acima de 10 anos. O CCBB SP fica na Rua Álvares Penteado, 112, Centro, São Paulo.
“Essa data ajuda a reconhecer, reafirmar e refletir sobre as políticas e ferramentas para a inclusão das pessoas com deficiência. Esse marco é importante para dar visibilidade a essas pessoas, que, muitas vezes, não conseguem ter a mesma acessibilidade aos locais e às oportunidades que as pessoas sem deficiências”, conta Mateus Mesquita, coordenador de programação do Programa CCBB Educativo.
Dica: O acervo digital do CCBB reúne todos os conteúdos da programação online, que vem sendo ampliado todos os meses, especialmente desde o primeiro semestre de 2020. Educadores, estudantes, pesquisadores, crianças, pais e toda a família podem acessar a qualquer momento uma grande quantidade de atividades e conteúdos com a curadoria do CCBB Educativo aqui .

Fonte. https://revistareacao.com.br/para-marcar-o-dia-nacional-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-o-ccbb-educativo-realiza-conversa-publica-no-ccbb-sp/
Postado por Antônio Brito

CT Paralímpico recebe Paralimpíadas Universitárias 2021 a partir desta sexta-feira, 17

As Paralimpíadas Universitárias 2021 serão realizadas nesta sexta-feira, 17, e sábado, 18, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O evento contará com 382 atletas inscritos, que representarão 180 instituições de ensino superior nas disputas de sete modalidades paralímpicas.

O objetivo das Paralimpíadas Universitárias é estimular a participação dos estudantes universitários com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas de todas as Instituições de Ensino Superior (IES) do território nacional, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.   

Na edição de 2021, haverá disputas em sete modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, judô, natação, parabadminton e tênis de mesa.  

Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19. Para que a competição seja realizada, será seguido um rigoroso protocolo sanitário disponível aqui.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3572/ct-paralimpico-recebe-paralimpiadas-universitarias-2021-a-partir-desta-sexta-feira-17

Postado por Antônio Brito