24/10/2020

No Dia Nacional do Combate ao Preconceito às Pessoas com Nanismo, consultor financeiro fala sobre desafios

Se nas ruas eles sofrem com o preconceito, no mercado de trabalho não seria diferente. Enrico Fróes Rodrigues, de 41 anos, enfrentou tudo isso e se destacou no mundo corporativo. Ele ocupou diversos cargos de liderança em grandes empresas. Atualmente, é consultor financeiro.

“Há poucos meses, dei início a minha própria consultoria, após trabalhar no mundo corporativo desde 2001. Passei por grandes empresas nacionais e multinacionais. Comecei como estagiário na IBM, onde trabalhei por oito anos na área financeira; fui Tesoureiro Corporativo de grandes empresas e a minha última posição foi de “Controller Americas” em uma empresa Holandesa do setor de engenharia para prestadores de serviços marítimos. Era responsável pelo acompanhamento financeiro das operações do Uruguay, Colombia, Brasil e EUA”, conta Enrico.

Mas nem tudo foram flores na trajetória profissional de Enrico. Ele foi discriminado em uma entrevista de emprego e até alvo de piadas de mau gosto.

“Logo no início da carreira, fui fazer uma entrevista para um estágio. Ao chegar na recepção da empresa, tinham duas secretárias que, ao me verem, tiveram uma crise de risos. Uma delas se levantou e saiu rapidamente. A segunda pediu meu nome, etc, mas eu a agradeci e saí. Não fiz a entrevista. Era muito novo e, hoje, certamente conduziria de outra forma.”

“Vivi um outro caso bastante interessante que consegui reverter e o colaborador virou um grande amigo. Nesta ocasião, eu pedi demissão na empresa onde estava trabalhando, mas não abri para qual empresa eu iria. Na minha última semana de trabalho (na empresa antiga) uma das pessoas da equipe me disse que já sabia para qual empresa eu iria e me mostrou um post em uma mídia social, onde um rapaz, que ficaria sob a minha gestão mencionou: “(…) vão trocar o meu chefe: um maluco por um anão!!”. Levei isso como um desafio e, nos primeiros dias nesta nova empresa, conversando individualmente com cada uma das 10 pessoas da equipe, ao me reunir com este rapaz, contei bastante sobre a minha história de vida, enfatizando diversos aspectos e não só o lado profissional. Foi uma experiência bem legal, pois a forma pela qual eu conduzi a conversa fez com que ele passasse a me respeitar, se aproximar e, com o tempo, ficamos bastante amigos”.

Enrico acredita que cada tipo de deficiência tem a sua dificuldade ou peculiaridade no mundo corporativo. O principal desafio para os portadores de nanismo, segundo ele, é lidar com as brincadeiras e as reações dos colegas.

“Para o nanismo, eu acho que o principal momento é o primeiro contato com os seus colegas de trabalho. A reação das pessoas varia ao te ver pela primeira vez e é neste momento que pode existir alguma piada, risada ou constrangimento. É importante manter a postura profissional, não permitir brincadeiras de mau gosto ou pejorativas, entretanto saber aceitar também, quando houver uma brincadeira criativa, engraçada, mas de bom gosto e sem ser de forma agressiva”.

A acessibilidade é outro desafio. Todos são iguais perante a lei. Entretanto, os portadores de nanismo passam por muitos percalços. Quando morava em Niterói e trabalhava no Rio, Enrico, muitas vezes, precisava de ajuda para embarcar e desembarcar das barcas.

“Por incrível que pareça, as maiores dificuldades são observadas no trajeto de ida e volta para o trabalho, pois os transportes coletivos, como ônibus e barcas, não estão 100% preparados. Por centenas de vezes, o desnível entre a barca e o deck onde ela atracava fazia com que eu precisasse recorrer a ajuda para poder embarcar. Há poucos anos, eles colocaram uma rampa para reduzir este desnível e dar autonomia para que, quaisquer pessoas, deficientes físicas ou com dificuldade de locomoção, pudesse embarcar mais facilmente. Outro exemplo que ouço reclamarem bastante é sobre a altura entre o chão e o degrau do ônibus e ainda sobre a altura onde fica o leitor do cartão de vale transporte”.

De acordo com o consultor financeiro, a acessibilidade nas empresas varia bastante de uma para a outra, mas é comum que os RH’s se preocupem em receber bem um colaborador que precise de alguma adaptação: “No meu caso, apenas o apoio para os pés. Existem outras adaptações mais complexas, mas percebo que os recursos humanos vêm se preocupando e se envolvendo cada vez mais”, sinaliza.

Inclusão no mercado de trabalho e na sociedade das pessoas com nanismo

O conceito de ESG (Environmental, Social, and Governance) veio para ficar e vem sendo muito debatido, além de estar provocando grandes mudanças nas empresas, segundo Enrico.

“Sob a ótica de PCD (Pessoas com Deficiência), onde o nanismo está enquadrado, vejo que as empresas estão buscando se tornar atrativas a estas pessoas. Trata-se de uma mudança de postura relevante, pois ao invés de buscarem PCD’s para cumprirem a legislação, tal adequação se torna uma consequência deste novo posicionamento. Há estudos publicados demonstrando impacto financeiro positivo relacionados à inclusão. A pessoa com nanismo ou qualquer outro tipo de deficiência física passa não só a buscar salário, benefício, mas a observar claramente estas questões. Além disso, as empresas que aderem aos conceitos de ESG, são cada vez mais bem vistas pelos investidores, pela população de sua região e seus stakeholders”.

Ele enfatiza que, ao olharmos para a relação empresa e colaborador PCD, temos que atentar para o fator Capacitismo x Vitimização.

“O papel da empresa é oferecer todas as condições para que a pessoa com nanismo ou qualquer outra deficiência esteja apta a desempenhar seu trabalho assim como qualquer outro profissional. A partir daí, cabe ao PCD produzir e performar, sem qualquer distinção, em linha com o seu cargo e com a expectativa da empresa. Ele deve estar atento para que, ao receber um feedback negativo ou uma avaliação mais crítica, não leve de forma persecutória, achando que a sua condição física é o fato gerador de tal episódio. Não cabe à empresa e tão pouco ao colaborador PCD gerarem uma relação de exceção, ao se olhar estritamente para o desempenho profissional, considerando que esta pessoa está totalmente apta, com todas as ferramentas providas pela companhia para que ela desempenhe o seu trabalho da melhor forma possível”.

Enrico tem uma percepção otimista sobre inclusão

“Apesar de ter muito ainda a ser feito, a “estrada” já está em construção e tem muita gente trabalhando conjuntamente para isso”, finaliza.

Fonte: https://revistareacao.com.br/no-dia-nacional-do-combate-ao-preconceito-as-pessoas-com-nanismo-consultor-financeiro-fala-sobre-desafios/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Deficiência visual: Microsoft lança versões dos apps Soundscape e Seeing AI em português

#pracegover : Foto do engenheiro Saqib Shaikh, criador da solução Seeing AI, da Microsoft. Ele é moreno, tem cabelo pretos e curtos, está sorrindo e segura um iPhone com a mão direita. Cego, tem uma bengala na mão esquerda.

A Microsoft lançou nesta terça-feira, 20, no Brasil duas aplicações que se beneficiam do uso de tecnologia para trazer mais acessibilidade para pessoas com deficiência. Os aplicativos Soundscape e Seeing AI ganharam agora suas respectivas versões em português, permitindo que os mais de 6,5 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência visual possam utilizar as soluções em seu dia a dia de forma gratuita. A localização dos aplicativos para o português, por enquanto disponível só para iPhone,  é parte do compromisso da Microsoft de promover Diversidade e Inclusão por meio da tecnologia e também integra o plano Microsoft Mais Brasil, apresentado pela empresa em um evento digital.

“A tecnologia é um caminho para termos um mundo com soluções mais inclusivas e apps como o Soundscape e o Seeing AI são grandes exemplos disso. Em meio ao período desafiador que estamos vivenciando, estamos comprometidos em trazer para os brasileiros soluções que viabilizem uma recuperação econômica inclusiva, sem deixar ninguém para trás, e isso passa pelo papel crítico que a tecnologia desempenha ao trazer mais autonomia para pessoas com deficiência visual”, afirma Rico Malvar, distinguished engineer da Microsoft Corp.

“Diversidade e Inclusão são parte da cultura da Microsoft e por isso temos apoiado cada vez mais o desenvolvimento de soluções que possam facilitar a acessibilidade para pessoas com algum tipo de deficiência. Fazemos isso por meio da inclusão de recursos acessíveis em todos os nossos produtos e serviços e também pelo criação de aplicações específicas como essas que temos o prazer de agora disponibilizar para milhões de brasileiros que são cegos ou têm baixa visão”, diz Alessandra Karine, líder de Diversidade e Inclusão e vice-presidente de vendas para o setor público, saúde e educação da Microsoft Brasil.

O Soundscape foi lançado por Amos Miller, estrategista de produto e pesquisador do Grupo Enable da Microsoft Research, que perdeu a visão devido a uma doença genética ocular. Há alguns anos, depois de assistir a uma peça em Londres, ele e sua filha de 5 anos estavam procurando um local para jantar em um bairro que eles não conheciam. Só graças aos olhos de sua filha e ao cheiro de comida Amos conseguiu localizar um restaurante. Uma ideia ficou em sua mente: e se a tecnologia tivesse facilitado para ele encontrar este lugar, enquanto continuava a conversar com sua filha?

Ao contrário dos aplicativos de navegação tradicionais que fornecem instruções atualizadas para cada mudança de direção, o Soundscape permite que o áudio 3D seja usado através de um fone de ouvido de realidade aumentada – o que significa que as instruções de som dadas para acessar um local coincidem com sua localização. Por exemplo: se um usuário está procurando uma farmácia e a farmácia está à direita, o fone de ouvido trará as informações de volta para o ouvido direito do usuário, não para a esquerda. O áudio 3D fornece informações sonoras que constroem um mapa mental de seu ambiente e torna muito mais fácil se locomover. Todos os locais disponíveis vêm do ambiente OpenStreetMap, um mapa de código aberto onde os usuários são livres para contribuir com atualizações para diferentes locais existentes.

Também foi lançada a versão 3.0 do Soundscape, com a funcionalidade Street Preview, que permite que todos possam explorar virtualmente sua vizinhança ou qualquer outro lugar do mundo do conforto da sua casa. Com um clique o app permite que você acesse sua localização precisa e suas características: lojas, meios de transporte e pontos de interesse localizados nas proximidades, por exemplo. O usuário também pode criar marcadores personalizados: ponto de ônibus diário, lojas ou restaurantes favoritos ou a residência de um ente querido.

O Soundscape também é capaz de avisar quando o usuário se aproxima de um cruzamento ou travessia de pedestres e permite a adição de pontos turísticos para facilitar a exploração: o caminho entre sua posição atual e a entrada de prédios ou parques, travessias de pedestres e seus botões de controle, pontes, bocas de metrô, entre outros.

Usando o Soundscape em conjunto com os auxílios tradicionais de mobilidade, como bengalas e cães-guias, uma pessoa cega ou com baixa visão ganha muito mais confiança para se mover de um lugar para outro e obter uma compreensão do que a cerca, sobretudo em um ambiente desconhecido. Também é possível explorar serviços essenciais como transporte público e restaurantes.

Importante ressaltar que o Soundscape é um aplicativo que foi projetado com foco em acessibilidade e para pessoas com algum espectro de deficiência visual, entretanto, por oferecer um design inclusivo, poderá ser útil para todos aqueles que tenham interesse em usar o aplicativo para explorar o mundo.

Já o Seeing AI, criado por Saqib Shaikh, engenheiro e gerente do projeto Seeing AI, é uma aplicação que utiliza o poder da computação em nuvem e da Inteligência Artificial (IA) para descrever diversos elementos para pessoas cegas e de baixa visão. Após ter o app instalado no smartphone, é preciso apenas apontar a câmera do celular para que a aplicação seja capaz de transcrever textos curtos, documentos, produtos, além de identificar notas de dinheiro e até mesmo descrever a emoção de pessoas. O aplicativo, que até então estava disponível em inglês, italiano, turco, holandês, alemão, francês, japonês e espanhol ganha agora sua versão em português para que os brasileiros também possam se beneficiar dessa inovação.

Para a localização do Seeing AI para usuários brasileiros, foi necessário ensinar a IA a diferenciar notas em Reais. Esse trabalho contou com o apoio de um grupo de voluntários que fotografou fotos de notas dos mais diversos valores e fez o upload das imagens para o sistema pudesse “aprender” a reconhecer cada uma delas. O Seeing AI é capaz de transformar o mundo visual em uma experiência audível, abrindo um universo de possibilidades para pessoas cegas ou com baixa visão.

“Estou muito feliz por lançarmos uma localização do aplicativo Seeing AI para o português do Brasil, incluindo o reconhecimento da moeda local, o Real. O Seeing AI pode ajudar nas tarefas do dia a dia, desde a leitura de documentos até a identificação de amigos e a identificação das suas compras – estou animado para saber como será a recepção dos usuários brasileiros para essa tecnologia”, afirmou Saqib Shaikh.

No Brasil, a Fundação Dorina Nowill, que há mais de 70 anos se dedica à inclusão social de pessoas com deficiência visual, apoiou a etapa de testes do Soundscape e do Seeing AI. Segundo Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos: “O maior legado da nossa fundadora, Dorina de Gouvêa Nowill, é a luta por um mundo mais acessível e inclusivo. Há mais de 70 anos, atuamos para habilitar ou reabilitar pessoas com deficiência visual, buscando oferecer ferramentas que incentivem e impulsionem sua independência. Paralelamente, atuamos junto às famílias, aos educadores, às empresas, ao poder público e à sociedade estimulando um mundo sem barreiras ou segregação. Iniciativas como essa da Microsoft nos confortam com a sensação de que não estamos sozinhos nessa causa. E reforçam nossa certeza: grandes empresas podem atuar também em prol de um mundo e uma sociedade, de fato, cada vez mais inclusivos”.

“Avaliei como consultor e também como usuário com deficiência visual os aplicativos gratuitos Soundscape e Seeing AI, considerando seus benefícios para maior inclusão social das pessoas cegas e com baixa visão, incluindo, neste caso, a minha família e eu; amigos e demais pessoas que possam se beneficiar destas importantes ferramentas de acessibilidade. Os testes atenderam expectativas como acessar, sem nenhuma dificuldade, às telas de Ajuda de cada canal, incluindo as telas de Menu e Configurações; acionar os recursos de cada canal disponível, que apresentou resultados positivos durante a execução, e clara identificação para usuários com deficiência visual que utilizam o leitor de tela VoiceOver. Além da avaliação técnica e profissional, tive a oportunidade de utilizar satisfatoriamente os aplicativos em meus estudos, encontrando nessas ferramentas recursos que superaram barreiras até então encontradas na faculdade, pois a mesma ainda é bastante limitada em acessibilidade e, consequentemente, na inclusão de alunos com deficiência visual como eu”, contou Ademilson Conceição da Costa, Consultor em Acessibilidade da Fundação Dorina Nowill para Cegos.

Tanto o Soundscape quanto o Seeing AI estão disponíveis para uso no Brasil em dispositivos com sistema iOS.

Fonte: https://revistareacao.com.br/deficiencia-visual-microsoft-lanca-versoes-dos-apps-soundscape-e-seeing-ai-em-portugues/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Governo do Estado de SP abre inscrições gratuitas para webinário internacional sobre ensino superior inclusivo

Desde  quarta-feira (21), a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) abriram as inscrições gratuitas para o “Webinário Internacional Ensino Superior Inclusivo: como garantir o acesso e permanência de alunos com deficiência”, que será realizado no dia 29 de outubro, das 16h às 18h (horário de Brasília), com transmissão no canal do Youtube da TV UNESP (tv.unesp.br/live).

A iniciativa, que tem como parceiros a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e o Centro Paula Souza (CPS), irá abranger a experiência e abordagem internacional, em que serão apresentados os principais desafios à garantia do ensino superior inclusivo, boas práticas e novos recursos de acessibilidade e inclusão para melhorar o acesso e permanência do aluno com deficiência.

Segundo a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, hoje no Estado de São Paulo, os alunos com deficiência no ensino superior representam 0,45% dos universitários. Além disso, apenas 12% deles estudam em instituições públicas.

Com especialistas de áreas nacionais e internacionais, o webinário retratará reflexões em quatro temas: “Design Universal para aprendizagem nas Instituições de Ensino Superior (IES) Europeias”; “A inclusão no ensino superior em Portugal”; “Perspectivas para o ensino superior inclusivo no Brasil: das rotas dos sujeitos à emergência de saberes” e “Práticas desenvolvidas pelas Universidades Públicas Paulistas”.

A transmissão será acessível, contará com intérprete de libras e tradução para a língua portuguesa. As inscrições são gratuitas. Para o cadastro, mais informações e apresentações dos palestrantes, acesse o link: https://forms.gle/TEuT7ro3LT4hgy9p6 .

SERVIÇO

“Webinário Internacional Ensino Superior Inclusivo: Como melhorar o acesso e permanência de alunos com deficiência”

Data e horário: 29 de outubro (quinta-feira), das 16h às 18h (horário de Brasília)

Inscrições limitadas: https://forms.gle/TEuT7ro3LT4hgy9p6

Fonte  https://revistareacao.com.br/governo-do-estado-de-sp-abre-inscricoes-gratuitas-para-webinario-internacional-sobre-ensino-superior-inclusivo/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Em LIVE, SISTEMA REAÇÃO reúne especialistas e discute futuro de isenções de impostos para carro 0 km para PcD e novas regras estabelecidas no estado de São Paulo para IPVA

Por mais de uma hora, na tarde desta quinta-feira, 22/10, o SISTEMA REAÇÃO, através da TV REAÇÃO atraiu a atenção de milhares de pessoas por todo o Brasil ao discutir CARRO 0 km COM ISENÇÃO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

A transmissão teve a participação dos especialistas Renato Baccarelli, Itamar Tavares Garcia e Fernando Dias Ribeiro.

Pela primeira vez, o Estado participou das discussões do tema com as pessoas com deficiência. Durante toda a LIVE Luiz Fernando Garcia, Assistente Fiscal especialista da Diretoria de Arrecadação, Cobrança e Recuperação de Dívida da Secretaria da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo procurou comentar as novas regras estabelecidas no estado paulista sobre as isenções de IPVA, assim como o efeito do Decreto paulista nº 65.259.

A renovação do convênio CONFAZ – sobre a isenção de ICMS também foi tema da LIVE. Até o fechamento desta matéria, a LIVE recebeu mais de 500 comentários.

Rodrigo Rosso, diretor do SISTEMA REAÇÃO e presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva para Pessoas com Deficiência foi o mediador da LIVE. “Ficaríamos horas e horas falando sobre o tema. O Governo de São Paulo ainda não consegue explicar muitas coisas, que devem, com certeza, ficar claras nas próximas publicações, com as devidas regulamentações. O nosso papel sempre foi levar as necessidades do segmento da pessoa com deficiência a qualquer instância que seja. E na LIVE cumprimos esse papel importante. O Governo precisa, antes de tomar qualquer tipo de decisão, ouvir os nossos representantes. Poucos conhecem o tema. Tomam decisões que pode custar muito caro para os cofres estaduais”.

O departamento de jornalismo da Revista Reação continua acompanhando as novas mudanças que envolvem o setor.

A TV REAÇÃO, através da página pelo Facebook: @revista.reacao voltará a debater o tema assim que as regulamentações forem publicadas em Diário Oficial.

Acompanhe toda a transmissão desta quinta-feira, no link:

Assista no Facebook: https://www.facebook.com/181842935520629/videos/767987487378426

Ou no YouTube:
https://www.youtube.com/watch?v=febJ8z0SzM8

Fonte  https://revistareacao.com.br/em-live-sistema-reacao-reune-especialistas-e-discute-futuro-de-isencoes-de-impostos-para-carro-0-km-para-pcd-e-novas-regras-estabelecidas-no-estado-de-sao-paulo-para-ipva/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Alunos do CE transformam capacete de construção civil em sensor de movimento para deficientes visuais

O protótipo foi semifinalista do Prêmio Respostas para o Amanhã, iniciativa global da Samsung que desafia alunos e professores da rede pública a desenvolverem soluções para problemas locais com experimentação científica e/ou tecnológica por meio da abordagem STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática)

A peça de EPI (Equipamento de Proteção Individual) foi a base do protótipo, que está em ajustes e utilizará materiais simples em sua composição, como Papel Paraná (com espessura inferior a 2 milímetros), placas de E.V.A (espuma vinílica acetinada), sensor de infravermelho, bateria de 9 volts e cabo de alimentação.

Um sensor detectará movimentações a dois metros de distância, com uma lógica similar a de sistemas de carros, mas, em vez de apito, um motor de corrente contínua faz com que o portador de deficiência visual seja avisado por uma vibração sentida em seu braço. 

 “Um familiar de um dos alunos que integra o projeto enxerga parcialmente e nos inspirou, voluntariando-se para todos os testes. Nossa proposta é montar um sensor com materiais simples. O objetivo é a pessoa com deficiência visual se locomover com mais facilidade utilizando um material de baixo custo”, explica Igor Costa Cajaty, professor de Química do Ensino médio da escola e responsável pelo projeto, que leva o nome de TAAPDV: Tecnologia Assistiva Acessível para Pessoas com Deficiência Visual.

Em sua sétima edição, o Prêmio Respostas para o Amanhã mobilizou 1749 estudantes, 997 professores e 303 escolas públicas de diferentes cidades e estados do País. Foram avaliados 521 projetos, sendo 202 (38,8%) da região Sudeste, 174 (33,4%) do Nordeste, 81 (15,5%) do Norte, 37 (7,1%) do Centro-Oeste e 27 (5,2%) do Sul.

Os temas mais explorados foram educação, infraestrutura urbana ou rural (com soluções para mobilidade e acessibilidade) e saúde (projetos envolvendo bem-estar, alimentação e combate à fome).

“O Prêmio Respostas para o Amanhã é referência por estimular jovens de todo o País a desenvolverem soluções como a que encontramos nesse projeto de Pindoretama, no Ceará. O foco do programa em demandas sociais expõe toda a capacidade de transformação quando se trabalha juntando educação e inovação”, afirma Isabel Costa, Gerente de Cidadania Corporativa da Samsung Brasil.

“Os projetos participantes do Prêmio Respostas para o Amanhã mostram como professores, estudantes e a sociedade como um todo ganham quando a escola pública cumpre seu papel social, promovendo a aprendizagem e a inovação para além de seus muros e transformando conhecimento teórico em prática social”, avalia Ana Cecilia de Arruda Chaves, Coordenadora de Programas e Projetos do CENPEC Educação.

Alunos da Escola Júlia Alenquer Fontenele, de Pindoretama (CE), transformaram um capacete de construção civil em sensor de movimentos para pessoas com deficiência visual. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/alunos-do-ce-transformam-capacete-de-construcao-civil-em-sensor-de-movimento-para-deficientes-visuais/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

CRENÇAS LIMITANTES NA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Por Nilton Oliveira Gonçalves

O QUE SÃO CRENÇAS

Na sua essência, crenças são postulados que carregamos pela vida, verdades que trazemos e tratamos como definitivas, que nos norteiam, decorrentes de nossas experiências de vida, relacionamentos e mesmo, hereditariedade.

Crenças que não nos desafiam, nem ferem evoluções de entendimentos, não devem necessariamente ser questionadas.

Por outro lado, aquelas que oprimem seu crescimento enquanto ser humano, bem como as que não acompanham evoluções, mudanças de tendências, ou colocam em risco novas possibilidades, quanto a estas, precisamos questioná-las.

A quebra de paradigmas, a superação a essas crenças, são os desafios que a vida nos impõe.

CRENÇAS LIMITANTES

De certa forma, crenças já são algo que nos limita, pois nos impõe informações como verdades definitivas – e seu questionamento, como algo que irá nos afrontar, bem como as verdades que trazemos na vida.

As crenças tidas como efetivamente limitantes, são construídas a partir de um conjunto de experiências, ou de uma experiência única que tenha tido um forte impacto negativo em determinada área de nossas vidas. Essas crenças moldam a forma como iremos ver e interpretar os fatos futuros, como também irá afetar diretamente em nossas escolhas e decisões.

Quando um determinado evento começa a ocorrer constantemente e trazendo fortes impactos negativos, nosso cérebro produz pensamentos generalizados com relação a tal fato. Tomamos esses pensamentos como verdades absolutas e começamos a adequar o nosso comportamento de acordo com essas verdades.

O grande problema é que o cérebro opera esse comportamento em nosso inconsciente e cria pensamentos distorcidos e, por vezes, até mesmo falsos.

O fato é que ter um inconsciente impregnado de crenças limitantes nos impede de evoluirmos e crescermos em busca das conquistas.

COMO SE ORIGINAM

Estudos apontam a possibilidade de divisão de crenças, conforme sua origem e tipos. Vejam quais são elas, a seguir:

Hereditariedade: são aquelas que representam tudo o que a pessoa escuta dos pais e observa em seu sistema familiar. Falas como “você não faz nada direito”, “você deixa tudo pela metade”, “você nunca vai conseguir ninguém”, “seu irmão é muito melhor”, permanecem registradas ao longo de toda a vida. A mesma coisa acontece quando uma pessoa vivencia situações de traição, brigas por dinheiro, excesso ou ausência de regras, relação com comida e injustiças.

Vivências Pessoais: essas crenças são criadas com base nas experiências individuais de cada pessoa. Apesar de terem origem hereditária, só se tornam verdade porque foram vividas. Por exemplo, em casos nos quais uma pessoa é mandada embora do emprego ou não passasse no vestibular, podem desenvolver a crença de incapacidade. Ou quando uma pessoa tem seu relacionamento interrompido pelo companheiro, é fácil acreditar que nunca alguém irá gostar de você de verdade.

Relacionamentos Sociais: são aquelas impostas pela mídia ou pela sociedade. Existem algumas crenças sociais que são muito comuns a todos nós ou, pelo menos, a pessoas próximas a nós, como: “o mundo é muito perigoso”, “só as pessoas ricas são felizes”, “a sociedade só vai te aceitar se você for magro”, entre tantas outras coisas.

EXEMPLOS DE FRASES (E PENSAMENTOS) LIMITANTES

  • “Nunca vou conseguir dinheiro suficiente” ou “não tenho dinheiro para nada”;
  • “Só é possível ganhar dinheiro fazendo coisas erradas”;
  • “Não tenho tempo para nada”;
  • “Não sou bom o suficiente”;
  • “Melhor não tentar, para não pagar mico”;
  • “Só as pessoas ricas são felizes”,
  • “A sociedade só vai te aceitar se você for magro”;
  • “Sou muito velho para isso;
  • “Não consigo aprender isso”;
  • “Nunca vou conseguir alcançar meus objetivos, nem realizar meus sonhos”;
  • “É impossível me organizar”;
  • “A culpa não é minha que as coisas só deem errado”;
  • “Eu não mereço sucesso”.

CRENÇAS LIMITANTES NO PROJETO DE INCLUSÃO DE PCDs

  • “Contratar um PCD, é ter outro funcionário quase que exclusivo para atender a essa pessoa”;
  • “Melhor correr o risco da fiscalização, a gastar tempo e dinheiro na contratação de um PCD”;
  • “Nada que se faz por obrigação (a lei de cotas) costuma dar certo”;
  • “Se a pessoa não tem um membro, como dizer que ela é igual a mim?”

ROMPENDO SUAS CRENÇAS LIMITANTES

Nosso cérebro necessita de tempo para começar a incorporar pensamentos positivos, que venham romper com as limitações impostas pelas crenças prévia e longamente arraigadas em nossas mentes e vidas.

Você precisa condicioná-lo a pensar de uma nova forma – mas acima de tudo, acreditar no rompimento de antigas convicções, de pensamentos negativos.

E como se faz isso? Em primeiro lugar, questionando antigas verdades, tidas como absolutas.

Não se ressignifica pensamentos e convicções de um dia para o outro!

Ora, peguemos a frase “Se a pessoa não tem um membro, como dizer que ela é igual a mim?”… São tantos e tão profundos os cases de sucesso de pessoas PCDs, que para desmontar esta ideia prévia basta permitir-se ouvir o mundo ao seu redor, e assim, com relação às demais crenças limitantes quanto á contratação de PCDs

É preciso ter paciência, e resiliência!

FUNDAMENTAL TENTAR OLHAR PARA DENTRO DE SI MESMO (A) E BUSCAR A ORIGEM DAQUELA CRENÇA, PARA PODER FAZER COM QUE DEIXE DE EXISTIR. ALIÁS, HÁ QUE SE COLOCAR UM PROPÓSITO PARA O FIM DA CRENÇA, POIS SEM OBJETIVO, DIFICILMENTE VOCÊ CONSEGUIRÁ QUEBRÁ-LA.

Crie uma crença fortalecedora. Troque aquela frase ou situação negativa por uma que lhe dará forças para continuar lutando até atingir o objetivo que você determinou.

  • Nilton Oliveira Gonçalves é mentor do Projeto Egalas de Inclusão e Diversidade (www.egalas.com.br)
Fonte  https://revistareacao.com.br/crencas-limitantes-na-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

23/10/2020

Multa para uso indevido de vaga de idoso ou pessoa com deficiência pode aumentar Fonte: Agência Senado

O Senado analisa projeto que agrava a multa para quem estacionar veículo irregularmente em vagas reservadas a idosos ou pessoas com deficiência. Apresentado pela senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), o PL 4.612/2020 altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB — Lei 9.503, de 1997).

Atualmente a multa para o motorista que desrespeitar a vaga de idoso ou de pessoas com deficiência física é de R$ 293,47, além da inclusão de sete pontos na carteira de habilitação pela infração gravíssima e a possibilidade de reboque do carro. Com a proposta, a multa será aumentada em cinco vezes (R$ 1.467,35). E em cada caso de reincidência no período de dois anos, o valor será multiplicado por dez (R$ 2.934,70). 

Mara explica que é frequente as vagas preferenciais serem usadas por pessoas que não possuem o direito de utilizar o espaço.

​A proposta cita a Lei Federal de Acessibilidade (Lei 10.098, de 2000), que determina que o poder público reserve vagas exclusivas e sinalizadas para pessoas com deficiência e idosos, no planejamento e na urbanização das vias públicas. Segundo a norma, 5% das vagas são para idosos e 2%, para as pessoas com deficiência.

A senadora afirma que a penalidade fixada pelo CTB para quem estacionar indevidamente em vagas reservadas a idosos não tem sido suficiente para controlar o desrespeito à lei.

“Apesar de a legislação estar em vigor já há 20 anos, o desrespeito ainda é grande e configura uma das maiores queixas dos cidadãos com deficiência que se veem impedidos de utilizar, com segurança e autonomia, os espaços e mobiliários públicos, assim como os equipamentos urbanos e as suas edificações”, argumenta.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Ama Brusque inicia produção da Carteira Nacional de Identificação do Autista

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) já iniciou a emissão da Carteira Nacional de Identificação do Autista e a Associação de Pais, Profissionais e Amigos dos Autistas (Ama Brusque), fará este encaminhamento para quem está dentro do espectro e reside em Brusque, Guabiruba e Botuverá. A digitalização de documentos na entidade iniciou no dia 6 de outubro, a partir da autorização publicada no Diário Oficial do Estado e, até o momento, cerca de 30 famílias já foram atendidas, com horário marcado e respeitando todas as normas de prevenção da Covid-19.

“O documento vai facilitar o acesso da pessoa autista aos atendimentos prioritários, que já são garantidos por lei. Como se trata de uma deficiência sem características físicas, muitas famílias relatam constrangimentos quando buscam este direito. A prática, até então, era andar sempre com o laudo assinado pelo especialista na bolsa e apresentá-lo como forma de comprovação do TEA”, explica a presidente da Ama Brusque, Guédria Motta.

Para evitar aglomerações, a entidade disponibilizou um endereço eletrônico (https://forms.gle/RrnyEMeLCwAoqgn97) para cadastro. Ali, a família define o melhor horário para ir até a Ama Brusque, cuja sede fica na Sala 3B, da faculdade Uniasselvi. O próximo passo é aguardar o contato da psicopedagoga da entidade, que agendará o dia da digitalização dos documentos. É necessário apresentar o laudo médico, o RG e o CPF do beneficiário e de dois responsáveis legais, comprovante de residência, foto 3×4 e informar o tipo sanguíneo da pessoa autista. O material digitalizado será encaminhado através de e-mail para a FCEE que, até o momento, ainda não informou a data de entrega da Carteira.

“Outro benefício é um controle melhor dos municípios, do Estado e do país, sobre o número de pessoas que fazem parte do espectro. Em 2018, a incidência de casos era de 1 a cada 58 pessoas e este índice está aumentando. A informação será decisiva para o avanço em políticas públicas e forçará a prática de tudo que já está previsto em lei, sobretudo o acesso gratuito às terapias cientificamente comprovadas”, pontua Guédria.

Termo de Compromisso/Eleições 2020

A Ama Brusque tem agendado com os candidatos à prefeito de Brusque, uma conversa sobre a situação dos autistas no município. Mais de 200 crianças estão cadastradas junto à entidade e 90% delas não têm acesso à terapias, seja na rede pública ou privada.

A reunião também foi motivada pelo Decreto Nº 10.502/2020, assinado no início do mês pelo presidente Jair Bolsonaro que, apesar de destacar que a educação inclusiva deva acontecer preferencialmente na escola regular, permite o retorno de classes ou escolas especiais no Brasil.

“Estamos pedindo aos candidatos a assinatura de um termo de compromisso, para que as crianças autistas permaneçam nas escolas regulares e tenham acesso à terapias específicas e gratuitas no contraturno. Para nossa entidade, exceção deve continuar sendo tratada como exceção, já que uma escola inclusiva contribui na formação cidadã de todos”, afirma Guédria. 

Fonte: https://revistareacao.com.br/ama-brusque-inicia-producao-da-carteira-nacional-de-identificacao-do-autista/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

O QUE FAZER DIANTE DA RECUSA DE MATRÍCULA DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E AUTISTAS EM ESCOLAS EM SÃO PAULO

  • Por Dra. Tatiana Viola de Queiroz

Muitas crianças sofrem com recusa da matrícula em escolas, especialmente quando seus responsáveis informam que a criança é autista ou apresenta algum tipo de deficiência. Criamos um passo a passo do que fazer caso você enfrente essa situação e esteja localizado no Estado de São Paulo.

Se a escola for particular o interessado deve fazer uma denúncia no PROCON, uma vez que essa é uma relação de consumo, e no Ministério Público.

Se a escola particular atender somente à Educação Infantil e/ou o ensino Fundamental I até o 5º ano, a denúncia deve ser feita na esfera Municipal também.

Se a escola particular atender do 6º ano em diante, então a denúncia deve ser feita no PROCON, MP e na Secretaria Estadual de Educação.

Se a escola for estadual o interessado deve fazer uma denúncia no Ministério Público, na Ouvidoria do Estado e na Secretaria Estadual de Educação.

Se a escola for Municipal o interessado deve fazer uma denúncia no Ministério Público, na Ouvidoria do Município e na Secretaria Municipal de Educação.

A Secretaria Municipal de Educação tem uma política de Educação na Perspectiva Inclusiva, assim, é muito importante que as denúncias sejam feitas em todos os órgãos competentes.

É possível ainda procurar diretamente o plantão da Supervisão de Ensino, em cada DRE – Diretoria Regional de Ensino e fazer a denúncia. Para saber a DRE correspondente é preciso verificar a qual delas a escola está vinculada e isso depende da região da cidade.

Importante lembrar que a legislação determina a obrigatoriedade de aceitação da matrícula e, caso o problema não seja resolvido na esfera administrativa, é possível acionar o Poder Judiciário para fazer com que a legislação seja respeitada.

Esse acionamento do Judiciário pode ser feito por meio de advogado particular ou da Defensoria Pública.

É fundamental que a pessoa interessada em realizar a matrícula anote data e horário da visita na escola, nome da pessoa que a atendeu e fez a recusa e, se possível, o cargo desse atendente, para saber se foi o diretor, coordenador ou outro profissional. 

Além disso, é possível solicitar o relatório E-OL – Escola Online de forma impressa, assim, será provado se há vagas mesmo ou não. Se a escola se negar a entregar o E-OL, o munícipe deve se direcionar à DRE mais próxima da escola onde será verificada a quantidade verdadeira de vagas naquela instituição de ensino.

As escolas públicas são obrigadas e fornecer esse relatório, já as escolas particulares não, pois o sistema de cadastro é outro, mas é possível procurar o Setor de Demanda da DRE para verificar se há vagas.

Quanto maior a quantidade e o detalhamento das informações, maior veracidade será dada à denúncia.

ENDEREÇOS:

Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – Praça da República, 53 – Centro – CEP 01045-903 – São Paulo/SP – Brasil | Central de Atendimento: 0800-7700012

A Ouvidoria da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo atende de segunda à sexta feira, das 8h às 17h na Praça da República, nº 53, sala 26 (térreo), CEP 01045-903, São Paulo – SP. A Ouvidoria pode ser acionada pelo telefone (11) 2075 4215, das 8h às 17h, de segunda a sexta feira.

http://www.ouvidoriageral.sp.gov.br/

 A Ouvidoria Geral do Município de São Paulo (OGM-SP) recebe denúncias, reclamações, sugestões e todo tipo de manifestação nos seguintes canais:

• Pelo telefone, no número 156 (opção: número 5), da Central SP 156;

• Pelo por e-mail: ogm@prefeitura.sp.gov.br

• Por formulário eletrônico: https://sp156.prefeitura.sp.gov.br/portal/servicos

• Pessoalmente: Galeria Prestes Maia – Praça do Patriarca, 2, Sé.. Rua Dr. Falcão, nº 69 ( ao lado da Estação Anhangabaú do Metrô – Linha Vermelha)

• Por carta, na Rua Líbero Badaró, 293, 19º andar, Centro, São Paulo – SP – CEP: 01009-907.

Lista de Diretorias Regionais de Ensino – http://www.educacao.sp.gov.br/central-de-atendimento/index_diretoria.asp

PROCON – Telefone 151 – https://consumidor.procon.sp.gov.br/

Ministério Público do Estado de São Paulo – http://www.mpsp.mp.br/portal/pls/portal/USR_LISTTEL.LISTA_TELEFONICA_RELATORIO_APP.show?p_arg_names=id_regiao&p_arg_values=1&p_arg_names=id_cidade&p_arg_values=&p_arg_names=id_localidade&p_arg_values=&p_arg_names=id_randomico&p_arg_values=822

Defensoria Pública do Estado de São Paulo – https://www.defensoria.sp.def.br/dpesp/ – O primeiro atendimento realizado pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, na Capital é centralizado! Agende seu atendimento! Para agendar o atendimento, ligue no telefone 0800 773 4340 (ligação gratuita), de segunda a sexta-feira, entre 7h e 19h. O atendimento será realizado no novo espaço da Defensoria Pública, localizado na Rua Boa Vista, 150 – Centro – Edifício Cidade IV – próximo ao Metrô São Bento. Horário de Atendimento: das 08h às 12h.

  • Dra. Tatiana Viola de Queiroz – Advogada, sócia fundadora do Viola & Queiroz Advogados, escritório especialista em autismo, Pós Graduanda no Transtorno do Espectro Autista pela CBI of Miami. Pós Graduada e especialista em Direito Médico e da Saúde, Pós Graduada e especialista em Direito do Consumidor e em Direito Bancário; Membro Efetivo da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB São Paulo. Contato (11) 98863-2023, www.violaequeirozadvogados.com.br e redes sociais: @violaequeirozadvogados
Fonte  https://revistareacao.com.br/o-que-fazer-diante-da-recusa-de-matricula-de-criancas-com-deficiencia-e-autistas-em-escolas-em-sao-paulo/
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Não se ganha a guerra sem sair da trincheira!

Essa frase que dá o título a esse editorial não é minha. É do ilustre veterano e excelente jornalista e comentarista político Augusto Nunes – Rádio Jovem Pan e TV Record – que sabiamente consegue passar de forma isenta e clara, tudo o que vem acontecendo com o Brasil nos últimos tempos, principalmente depois da eleição do presidente Bolsonaro. Se puderem – fica a dica – ouçam os comentários dele e reflitam. Vale a pena !

            E amigos, foi isso que fiz quando ouvi essa frase: “não se ganha a guerra sem sair da trincheira” ! E ele tem razão. A melhor defesa numa guerra é o ataque e para isso, temos que sair da comodidade e da segurança da trincheira e enfrentar o inimigo de frente, mesmo que ele seja totalmente desconhecido e invisível a olho nu, como o Coronavírus.

            Já se passaram 6 meses de Pandemia e nosso País, por ter se encolhido boa parte desse tempo “dentro da trincheira”, está colhendo frutos amargos que a Covid 19 vai deixar, não só na saúde, mas eu diria até, principalmente, na economia – que mais cedo ou mais tarde se refletirá na saúde também. A grande mídia só dá notícias de mortos, de contaminados pelo vírus… poucos falam de quantos se recuperaram – e foram muitos, graças ao nosso Sistema Único de Saúde – acreditem se quiser. Por pior que seja, na maioria dos outros países não existe um SUS e todos os doentes caem na rede privada, muitos deles morrendo por não terem como pagar o tratamento que aqui, a maioria da população recebeu e recebe de graça. Mas e depois ? O que a forma de tratar a pandemia adotada pelos nossos governantes fez com a economia ? Será que nós sabemos quantas pessoas adoeceram ou tiraram suas próprias vidas por conta da falência e do desemprego ? Esses números tem que ser levados em conta assim como os do coronavírus. Até a própria OMS já se rendeu e concordou dizendo que saúde e economia caminham juntas sim ! Não se pode tratar de um problema em detrimento do outro e no Brasil fizemos isso.

            Se o vírus se dissemina mais no inverno, porque num país tropical tivemos que fechar todo o comércio, empresas e escolas em pleno verão ? E qual a explicação de reabrir praticamente tudo assim que o inverno e o frio chegaram ? Tem lógica ?

            Infelizmente sim. É uma pena, mas a lógica dos governantes brasileiros não está na proteção do povo e sim, na oportunidade de desvio de verba pública de maneira fácil e sem licitação que um estado de pandemia permitiu fazer. Basta ver os casos de hospitais de campanha construídos a valores milionários e que sequer foram erguidos em muitos casos e outros que foram, nenhum foi utilizado em sua capacidade média sequer. Basta ver os desvios na compra de equipamentos, respiradores, EPIs, até mesmo máscaras ? Onde foi parar tanto dinheiro público se nos hospitais os verdadeiros heróis dessa guerra – os profissionais da saúde – em muitos casos tiveram que improvisar até sacos de lixo de plástico como aventais para atender os pacientes de forma precária e sem recursos que, mesmo repassados aos estados pelo governo federal, quase nunca chegaram na ponta, se perdendo no caminho, desviados por “servidores públicos”, que na verdade, só servem aos seus próprios interesses. Uma vergonha !

            Mesmo assim, 6 meses depois, aos trancos e barrancos, com corrupção e desvios, desemprego e falências o Brasil vai começando a se reerguer. Mas só começou depois que o povo cansou e deu um “basta” na hipocrisia e começou, por si só, sair devagarinho da trincheira e com as poucas armas que tinha ao seu alcance – máscaras e álcool gel, distanciamento quando possível – enfrentar o inimigo de frente !

            O brasileiro é guerreiro. E se tem uma coisa para que essa pandemia também serviu, foi para derrubar muitas máscaras de muitos políticos e governantes. O nosso povo finalmente está deixando de ser “massa de manobra”, está mais bem informado e não aceita – em grande parte – a informação imposta garganta abaixo por “parte da imprensa” que acostumada em “mamar nas tetas do caos”, ainda insiste em tentar empurrar para dentro de nossas casas e nossas cabeças. O vírus existe, a pandemia está aí e temos que nos cuidar e cuidar de quem amamos. Temos que ter prudência e juízo. Prevenção com responsabilidade. Mas a vida de todos deve SIM continuar !

            Vamos juntos, mais uma vez, vencer essa guerra, lutando de frente, enfrentando o inimigo de igual para igual e com as armas que temos.

Com paciência, confiança em Deus, muita compreensão e sabendo absorver as lições que tudo isso está trazendo para todos nós, sairemos vencedores !

Fonte  https://revistareacao.com.br/nao-se-ganha-a-guerra-sem-sair-da-trincheira/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO