16/09/2020

Justiça do Trabalho determina que SPTrans planeje concurso público para cumprir cota de profissionais com deficiência

A 4ª Vara do Trabalho de São Paulo decidiu sobre uma série de medidas que devem ser tomadas pela São Paulo Transportes S.A. (SPTrans) para assegurar que a companhia mantenha pessoas com deficiência correspondendo a 5% de sua força de trabalho, conforme determina a lei. A sentença originou-se de Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) da capital paulista.

Na inicial, o MPT afirmou ter identificado, como irregularidade, que somente 3,59% do total de empregados eram pessoas com deficiência. Assim, propôs à SPTrans um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para permitir a adequação. Em resposta, a empresa de transportes afirmou que o integral cumprimento da cota somente poderá ser realizado por meio de concurso público e que o último certame não permitiu o cumprimento da regra. Assim, disse que não poderia celebrar o TAC, resultando em ação na Justiça do Trabalho.

Segundo a juíza Camila Costa Koerich, a existência de um concurso público anterior que impossibilita a adequação à norma, por si só, não dispensa a empresa de observar a regra. “A necessidade de cumprimento de lei federal pode e deve ser motivo para a aprovação e posterior realização de concurso público. Eventual dificuldade financeira não é argumento oponível à norma, seja por sociedade de economia mista, seja por qualquer outra empresa”, relatou a magistrada na sentença.

A decisão determinou que, a contar do trânsito em julgado, a empresa terá um ano para apresentar nos autos um plano de realização de concurso público, incluindo número de vagas ofertadas para pessoas com deficiência e/ou reabilitadas, com o intuito do cumprimento da lei, sob pena de aplicação de multa mensal no valor de R$ 50 mil, sem limitação.

Além disso, também a partir do trânsito em julgado, a empresa deve se abster de dispensar de forma imotivada pessoas com deficiência ou reabilitados, sob pena de multa de R$ 5 mil por dispensa. Deve também informar à justiça todas as admissões e extinções contratuais de pessoas nessas condições em um prazo de 15 dias por ato, sob pena de multa mensal no valor de R$ 5 mil por omissão. Nos dois casos, o valor limite da multa é de R$ 50 mil.

A sentença traz, ainda, outras determinações, versando sobre etapas posteriores do concurso público e sobre o acompanhamento do caso pela Justiça do Trabalho e pelo Ministério Público do Trabalho.

Processo nº 1000657-33.2020.5.02.0004

Fonte  https://revistareacao.com.br/justica-do-trabalho-determina-que-sptrans-planeje-concurso-publico-para-cumprir-cota-de-profissionais-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Casa da Esperança criada por mães ajuda mais de 400 autistas

Fátima Dourado - Foto: arquivo pessoal

Uma ideia que nasceu pequena, de uma mãe de filhos autistas, hoje atende e ajuda mais de 400 crianças e adultos com autismo em Fortaleza, no Ceará.

É a Casa da Esperança, que há 27 anos oferece serviços de fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia, fisioterapia, enfermagem, assistência social, psiquiatria e pediatria a pessoas diagnosticadas com com Transtornos do Espectro Autista (TEA). Hoje a casa funciona 160 profissionais.

“Para nossa alegria, a genética e a neurociência social aplicada apontam perspectivas promissoras nessa luta. Já não estamos sozinhos. Rompemos o autismo social”, disse Fátima Dourado, a mãe que deu início ao projeto.

Os Caçadores de Bons Exemplos, Iara e Eduardo, foram até lá pra conhecer e ficaram encantados.

“Quando uma semente é plantada, não dá para prever se ela vai germinar, se dela vai brotar uma planta grande, pequena ou se não vai dar frutos. Se planta sempre confiando que ela vai se tornar o que de fato tem que ser”, afirmam Iara e Eduardo.

O começo

Em 1993, Fátima Dourado, com 4 dos seus 6 filhos já nascidos, era mãe de duas crianças autistas e enfrentava diariamente a batalha de criá-las em um mundo que não estava preparado para recebê-las.

Não existiam escolas ou professores preparados para elas, não havia espaços que fossem capazes de acolhê-las e as pessoas – mães, pais, colegas – também não sabiam muito bem como agir.

De todas as instituições de ensino da cidade, só uma aceitava crianças autistas e, mesmo assim, não eram todos os quadros e níveis que eram bem-vindos.

Quando um dos filhos dela, com 13 anos, foi convidado a buscar outro lugar para estudar, o mundo de Fátima se transformou.

A mãe que sempre sentiu na pele a dor do filho que não era amparado e que, muitas vezes, era tratado como um incapaz e sem direito a educação, decidiu que era hora de fazer mais pelas crianças e famílias que passavam por ali todos os dias.

A criação

Junto com mais 8 mães de crianças autistas, Fátima começou então o trabalho da Casa da Esperança.

No início elas tinham apenas uma pequena parceria com o poder público e montaram uma equipe multiprofissional que usava da técnica, da medicina e do amor das mães para desenvolver e cuidar das crianças.

Quando o trabalho completou 10 anos, muita coisa tinha sido construída.

Uma bela sede e uma grande equipe de profissionais faziam da instituição uma grande referência no Brasil e no mundo quando assunto é autismo.

“O desejo de uma mãe é poderoso a ponto de mudar o mundo de verdade. A quantidade de vidas ajudadas, transformadas e colhidas pela Casa da Esperança é resultado da inquietação de mães, que só queriam um mundo mais justo e preparado para seus filhos. É incrível ver o poder do amor quando convertido em ações!”, afirmam os Caçadores de Bons Exemplos.

Internacional

O trabalho deles começou a acolher gente de todo o país e até gente de outros países, já que os resultados dos tratamentos eram bastante significativos.

Mas, apesar disso, nem todo mundo respondia da mesma maneira e isso fez com que a Casa da Esperança se credenciasse ao SUS, o que deu a eles suporte financeiro para desenvolver novas pesquisas.

Esse passo abriu novas portas e atraiu gente como Ami Klin, então coordenador do programa de autismo da Universidade de Yale, nos Estados Unidos.

Atualmente, atende mais de 400 pessoas com autismo em regime intensivo, de quatro ou oito horas por dia, e realiza mais de mil procedimentos ambulatoriais diariamente, além de trabalhar com produção e difusão de conhecimento por meio da distribuição de livros e cartilhas, palestras nas escolas e congressos, aqui e no exterior.

A luta é em defesa da neurodiversidade e dos direitos humanos das pessoas com autismo.

“A Casa da Esperança é minha grande razão de viver. Hoje sei que nasci para isso. É o trabalho da minha vida, mas não é trabalho para uma vida apenas, e sim para muitas, bem mais importantes e nobres que a minha. Vidas que se consagram à tarefa de construir, a cada dia, pontes transitáveis e seguras entre pessoas autistas e não autistas”, concluiu Fátima Dourado.


Por Rinaldo de Oliveira, da redação do SóNotíciaBoa – com Caçadores de Bons Exemplos

Fonte  https://www.sonoticiaboa.com.br/2020/09/12/casa-da-esperanca-criada-maes-ajuda-400-autistas/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Projetos garantem direitos para pessoas com visão monocular

Os vereadores aprovaram por unanimidade nesta segunda-feira (14) dois projetos que tratam dos direitos das pessoas com visão monocular, que enxergam com apenas um olho, o que resulta na limitação da noção de profundidade e na redução de campo periférico.

O Projeto de Lei nº 72 de 2020, proposto pelo vereador Policial Madril, altera dispositivo da Lei Municipal nº 3.728 de 2003 e garante às pessoas com visão monocular os mesmos direitos das pessoas cegas na legislação municipal que regulamenta o acesso das pessoas com deficiência aos concursos públicos, dando a eles o direito de solicitar textos ampliados e uso de equipamentos específico durante a prova, por exemplo.

Já o Projeto de Lei nº 80 de 2020 reconhece no âmbito do Município de Cascavel a visão monocular como deficiência sensorial do tipo visual. A matéria foi proposta pelo vereador Olavo Santos/PODEMOS. A classificação dará ao deficiente sensorial monocular/cegueira legal os mesmos direitos e garantias asseguradas as pessoas com deficiência prevista na legislação municipal.

A pessoa com visão monocular apresenta dificuldades devido ao desequilíbrio provocado pela falta, ou seja, à limitação de sua noção de distância de profundidade e de espaço, comprometendo a sua coordenação motora, o que dificulta ter um equilíbrio considerado normal. Isso acarretará também em outras dificuldades, como andar em locais com obstáculos altos e baixos, andar numa rua que contém buracos, colidir com outras pessoas numa rua, dificuldades para pegar um ônibus no ponto necessitando, muitas vezes, do auxílio de outras pessoas. A pessoa que é monocular também encontra grande dificuldade em conseguir uma vaga de emprego, especialmente se faz uso de prótese, tem o olho torto e todo branco ou possui cicatriz.

Os portadores de visão monocular já têm direitos reconhecidos, são eles: a reserva de vaga em concurso público, a antecipação de aposentadoria por idade e tempo de contribuição reduzida e isenção nos impostos de Renda, sobre produtos industrializados, sobre operações Financeiras, sobre circulação de mercadorias e serviços e sobre propriedade de veículos automotores. 

Fonte  https://cgn.inf.br/noticia/238583/projetos-garantem-direitos-para-pessoas-com-visao-monocular

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Árbitro brasileiro é convocado para chefiar natação paralímpica no Parapan 2023

A arbitragem paralímpica do Brasil ganhou recentemente mais um motivo para celebrar o Dia do Árbitro, oficializado neste 11 de setembro. O árbitro brasileiro de natação paralímpica Alexandre Garrafa foi convocado pela federação internacional World Para Swimming (WPS, em inglês) para ser delegado técnico nos Jogos Parapan-americanos 2023, que serão realizados em Santiago, no Chile. Esta é a segunda vez na carreira que exercerá a função – a primeira foi em Lima 2019. 

Primeiro árbitro de natação paralímpica do Brasil a ter formação internacional (desde 2008), Garrafa terá novamente a responsabilidade de gerenciar todo o processo de organização e infraestrutura que a natação terá na competição em território chileno. Fará a gestão sobre processos como transporte, mobilidade, acessibilidade, lounges para os atletas, salas de classificação, calendário de provas e treinos, entre outros aspectos. 

Além disso, nos próximos anos, o árbitro brasileiro vai ministrar cursos de arbitragem para os juízes chilenos que vão atuar no Parapan e demais integrantes relacionados à modalidade do Comitê Paralímpíco Chileno.   

"É um reconhecimento internacional do nosso trabalho realizado ao longo de todos esses anos na arbitragem brasileira. Agradeço ao Comitê Paralímpico Brasileiro pelo treinamento e incentivo que recebi durante todo o meu período de formação e atuação como árbitro", afirmou.  

LEIA MAIS
EaD do CPB reúne cerca de 400 participantes de todo o país no feriado; saiba como participar

O CPB, por meio da sua área de Educação Paralímpica, oferece cursos gratuitos de arbitragem em natação e atletismo. Recentemente, foram abertas inscrições para profissionais de Educação Física que residem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Saiba mais aqui.

Esta será a quinta vez que Garrafa fará parte de arbitragem em Jogos Parapan-americanos. Além de coordenador de árbitro no Rio 2007, foi auxiliar de delegado técnico em Guadalajara 2011 e Toronto 2015 antes de se tornar delegado técnico pela primeira vez na competição do ano passado. 

Já em Jogos Paralímpicos, atuou em Londres 2012 também como auxiliar de delegado técnico e como gerente de esporte no Rio 2016. Para Tóquio 2020, foi convocado para atuar como árbitro. 

Ao todo, serão cerca de 50 árbitros de natação, entre chilenos e internacionais, que vão participar dos Jogos Parapan-americanos no Chile. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3051/arbitro-brasileiro-e-convocado-para-chefiar-natacao-paralimpica-no-parapan-2023

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

CPB realiza evento online em comemoração ao Dia Nacional do Atleta Paralímpico

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realizará um evento totalmente digital na próxima terça-feira, 22, para celebrar o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, instituído via decreto de lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012, e comemorado a partir de 2014.

A ação online será aberta ao público e contará com duas transmissões de debates ao vivo, às 15h e às 18h, na página oficial do CPB no Facebook e no canal do Youtube. Os temas em debate serão: “Esporte como ferramenta de transformação” e “Superação é uma ova!”

Participarão dos bate-papos os atletas Débora Menezes, Fabrício Ferreira, Roberto Alcalde, Susana Schnarndorf, Verônica Hipólito, e Yohansson Nascimento. O youtuber Fred do canal Desimpedidos, a influenciadora digital Isa Meirelles, o jornalista Renato Peters e o apresentador e ex-judoca Flávio Canto também estarão entre os convidados.

“É preciso reverenciar as conquistas dos atletas paralímpicos que, inspirados por sua determinação e paixão pelo esporte, têm feito história em competições ao redor do mundo e são uma verdadeira inspiração para todos”, afirma Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco em Atenas 2004 e Pequim 2008, e presidente do CPB. 

A data também dá sequência às comemorações ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro), que existe desde 2005 com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.

Para o dia 21, o CPB lançará uma galeria 3D “Rumo a Tóquio”, em parceria com o eMuseu do Esporte, em transmissão ao vivo na página oficial do eMuseu a partir das 11h. A exposição contempla grandes competições com a participação dos atletas brasileiros desde os Jogos Paralímpicos Rio 2016. A curadoria do material foi realizada pela fotógrafa do CPB, Alessandra Cabral. 

A exposição do CPB está totalmente acessível para pessoa com deficiência visual e auditiva, com audiodescrição e Libras. 

Criado para eternizar a memória do esporte e seus atletas, o eMuseu proporcionará uma experiência inovadora ao oferecer, de forma gratuita, um passeio imersivo em plataforma 3D. Acesse aqui o eMuseu. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3053/cpb-realiza-evento-online-em-comemoracao-ao-dia-nacional-do-atleta-paralimpico

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Projeto de inclusão auxilia deficientes visuais a pedalarem no Sul de Minas

Ação é realizada nas cidades de Alfenas e Machado. Locomoção é feita por meio de bicicletas de dois lugares.
Projeto no Sul de MG ajuda deficientes visuais a andas de bicicleta

Projeto no Sul de MG ajuda deficientes visuais a andas de bicicleta

A ação é realizada em uma bicicleta com dois lugares. O projeto é denominado "Olhos que Guiam".

“O projeto busca o que deveria ser algo comum, que é a inclusão. A gente busca com o projeto unicamente isso, colocar a pessoas que até então estavam em lugares que elas não poderiam estar”, destacou o idealizador Daniel Ribeiro da Silveira.

No banco da frente vão sempre os voluntários. São, literalmente, os olhos que guiam o passeio.

“A gente doa a nossa visão. A questão de pernas, eles fazem a força. Mas a questão de poder conduzir eles e ouvir que fazer uma curva é uma coisa praticamente de outro mundo para eles, pra gente é algo muito gratificante”, destacou o policial reformado José Carlos dos Reis sobre a sensação de poder ajudar.

Projeto de inclusão auxilia deficientes visuais a pedalarem em Alfenas (MG) e Machado (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

Projeto de inclusão auxilia deficientes visuais a pedalarem em Alfenas (MG) e Machado (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

Kelly Maria Pereira teve a visão afetada por um tumor na cabeça aos 11 anos de idade. Hoje, ela tem 50% da visão e em apenas um dos olhos.

“A liberdade que a gente tem quando a gente está com um condutor é literalmente que estão guiando a gente. É bom demais se sentir livre. Poder estar realizando isso agora com deficiência visual é me sentir mais incluída com o resto da sociedade”, destacou Kelly, que é estudante de fisioterapia.

Esse projeto começou em Alfenas, mas logo ganhou interesse de mais gente. Em Machado, por enquanto, eles só têm uma bicicleta adaptada. A outra é emprestada.

Tânia Maria Ferreira andou pela primeira vez desde de bicicleta por meio do projeto desde que perdeu a visão. Ela já nasceu com uma doença, que foi comprometendo a retina. De cinco anos pra cá, só percebe a diferença de ambientes claros pra escuros. Poder pedalar de novo foi um resgate da infância.

“Desde pequena eu sempre gostei da bike, mas depois de perder a visão eu não tive a oportunidade. Agora com o projeto tenho essa sensação de liberdade, de vento no rosto, principalmente de inclusão na prática de esporte, na atividade física. Sensacional, sem palavras para descrever essa emoção de sentir essa liberdade na pele”, comentou a dona de casa.

“Qualquer pessoa, seja ela voluntária ou seja ela deficiente visual que quiser fazer parte do projeto será muito bem vindo”.

Projeto de inclusão auxilia deficientes visuais a pedalarem em Alfenas (MG) e Machado (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

Projeto de inclusão auxilia deficientes visuais a pedalarem em Alfenas (MG) e Machado (MG) — Foto: Reprodução/EPTV

Fonte  https://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2020/09/12/projeto-de-inclusao-auxilia-deficientes-visuais-a-pedalarem-no-sul-de-minas.ghtml

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

15/09/2020

Instituto TIM integra rede para doação de alimentos

A pandemia provocada pelo novo coronavírus agravou a situação de vulnerabilidade de muitas famílias. Para minimizar os impactos sociais causados pela COVID-19, o Instituto TIM decidiu somar esforços à ação promovida pela ONG Instituto Biomob para garantir a alimentação de famílias de pessoas com deficiência de comunidades dos municípios de Petrópolis, Duque de Caxias, Mesquita e Rio de Janeiro. Por meio da campanha Mútua-Gesto Solidário, mais de 600 famílias estão recebendo cestas básicas mensais, uma ação que garante a segurança alimentar de pelo menos 3 mil pessoas em situação de vulnerabilidade.

A campanha busca atender dois aspectos: o primeiro é que mães de crianças com deficiência precisam manter uma reclusão ainda mais acentuada, já que o grau de comorbidade de seus filhos é alto. Além disso, por serem cuidadoras, elas não estão inseridas no mercado de trabalho. O segundo aspecto é a sobrevivência dos pequenos comércios das periferias, duramente afetados pelo isolamento social. “A gente resolveu fazer uma ação casada: doar as cestas para essas famílias e comprar no mercado local para fortalecer esse fluxo”, explica Valmir de Souza, sócio diretor do Instituto Biomob.

As famílias foram escolhidas a partir de um cruzamento de informações com outras organizações que atuam na região, gerando um mapa de 13 comunidades de Petrópolis e 3 da Região Metropolitana do Rio em que doações não estavam chegando. “O Instituto TIM permitiu que a gente conseguisse fazer a recorrência das ações. O que começou com uma ação que duraria um mês subiu para cinco meses. Como o quadro da pandemia perdurou, essas famílias não ficaram desassistidas”, afirma Valmir.

A campanha foi iniciada em maio, em São Paulo, onde envolveu 9 comunidades – sendo uma indígena. A partir de julho, com o início do apoio do Instituto TIM, a campanha foi expandida para o estado do Rio de Janeiro, com as doações se estendendo até o final de setembro. A cesta inclui 12 itens, sendo quatro frescos (batata, cenoura e dois tipos de fruta: tangerina e maçã ou maçã e banana) e oito não perecíveis (arroz, feijão, açúcar, sal, óleo, fubá e farinha).

A campanha Mútua-Gesto Solidário também conta com o apoio da Guarda Civil Municipal de Petrópolis, do Parque Tecnológico da Região Serrana (Serratec) e da Rede de Negócios da Serra Verde Imperial (MercoSerra).

Fonte: https://revistareacao.com.br/instituto-tim-integra-rede-para-doacao-de-alimentos/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Eleições 2020: MP Eleitoral do Piauí recomenda acessibilidade na propaganda partidária

O Ministério Público Eleitoral, por meio do procurador regional Eleitoral no Estado do Piauí, Leonardo Carvalho Cavalcante de Oliveira, recomendou aos órgãos partidários estaduais e municipais dos partidos políticos do estado do Piauí que observem a utilização de recursos de acessibilidade na propaganda eleitoral veiculada na televisão durante as eleições de 2020.

De acordo com a Recomendação PRE/PI 1, as agremiações devem observar a legislação e usar, de forma simultânea e cumulativa, legendas, janela com intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e audiodescrição, tanto na exibição em rede, quanto nas inserções de 30 e 60 segundos, sob pena de adoção, incontinenti, de medidas judiciais e extrajudiciais correlatas.

O documento ampara-se em diversas normas que tratam da inclusão e dos direitos das pessoas com deficiência, entre elas, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) e a Resolução 23.610/2019, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Essas duas leis estabelecem que a propaganda eleitoral gratuita na televisão deverá utilizar, entre outros recursos, subtitulação por meio de legenda oculta, janela com intérprete de Libras e audiodescrição e também asseguram à pessoa com deficiência o direito de votar e ser votada, inclusive com a garantia de que os pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão possuam pelo menos os recursos elencados pela Lei Brasileira de Inclusão.

A recomendação ainda cita a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – incorporada no Brasil com status de norma constitucional. A norma obriga o Estado e a sociedade civil a “possibilitar às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida”. Também prevê a adoção de “medidas apropriadas para assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, à informação e à comunicação”.

Por fim, o documento também ressalta que de acordo com a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, a acessibilidade é de suma importância no que concerne aos meios físico, social, econômico e cultural, à saúde, à educação e à informação e comunicação. Segundo a convenção, a acessibilidade possibilita às pessoas com deficiência o pleno gozo de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais, o que, por via de regra, obriga a todos, inclusive aos partidos políticos, garantir às pessoas com deficiência o pleno acesso às informações.

Íntegra da Recomendação PRE/PI 1/2020

Fonte: https://revistareacao.com.br/eleicoes-2020-mp-eleitoral-do-piaui-recomenda-acessibilidade-na-propaganda-partidaria/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

14/09/2020

Vocês sabiam que jogos como cartas e dominó podem ser jogados por pessoas cegas e com baixa visão?

Hoje, no momento #memóriaspreservadas, destacaremos a importância da adaptação de materiais como forma de inclusão. 
Em nosso acervo, temos vários deles! Quando adaptados, possuem texturas diferentes, que possibilitam as pessoas com deficiência visual terem uma boa relação tátil durante o uso.
Hoje, em comemoração ao Dia do Baralho, instituído pela Copag (Companhia Paulista de Papeis e Artes Gráficas) destacamos essa medalha, que nos lembra que os jogos também são ferramentas importantes para promoção do convívio e da inclusão.
Agradecemos à Copag pela doação para o nosso acervo! <3 
Quer saber mais sobre o Centro de Memória Dorina Nowill? Acesse http://fdnc.org/cmemoria 8-| 

Descrição da imagem 1: foto de medalha de metal em formato de carta de baralho. No canto superior esquerdo aparece a letra A e, ao lado, uma palavra em braille. No centro da imagem, há o naipe de espadas desenhado sobre um retângulo vermelho. Dentro do naipe, está escrito Copag. Abaixo do retângulo, está escrito 13/9. Na parte inferior da medalha está escrito Dia do Baralho, em fundo azul. Acima da medalha temos um orifício que prende uma fita de cetim azul, caindo para a direita.

Descrição da imagem 2: foto de uma caixa de baralho com escritos em braille na parte frontal. No centro da caixa, em fundo azul com listras brancas, está o naipe de espadas e os dados Copag – 139 – braille – desde 1908 – 54 cartas para jogar. No canto superior direito, um círculo vermelho com o seguinte texto escrito em branco: baralho braille e naipe extra gigante.

Descrição da imagem 3: foto de 3 peças de dominó em madeira, pintadas de cor escura. As peças estão posicionadas lado a lado e trazem as seguintes numerações: primeira peça: quatro pontos em cima e quatro embaixo; segunda peça:  três pontos em cima e seis pontos embaixo; terceira peça: dois pontos em cima e três embaixo.
Fonte  https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=3477392418984009&id=163545423702075
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Você sabia que dá pra usa computador por comando de voz?

O programa XULIA é totalmente gratuito e foi criado para possibilitar que pessoas com tetraplegia (ou qualquer outra condição que impossibilite o uso das mãos) consigam utilizar o computador com independência utilizando apenas a voz.
Em breve lançaremos a versão em português.

Download é feito através do site novoser.org.br

#lazeracessível #inclusaodigital #esclerosemultipla #lesãomedular #paraplegia #tetraplegia #wheelchairlife #traumatismoraquimedular #escleroselateralamiotrófica #paralisiacerebral #pessoacomdeficiencia #acidentevascularcerebral #acidentevascularencefalico #inclusaosocial #acessibilidade #projetosocial #distrofiamusculardeduchenne #lazeradaptado
#institutonovoser #xulia
#institutonovoser #projetosocial #inclusaosocial #pessoacomdeficiencia #acessibilidade

#institutonovoser #projetosocial #inclusaosocial #pessoacomdeficiencia #acessibilidade
Fonte  https://m.facebook.com/InstitutoNovoSerOficial/photos/a.416822085032868/3245554058826309/?type=3

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO