A principal consequência desse transtorno está na dificuldade de processamento das informações captadas pelas vias auditivas. E dessa forma a pessoa consegue ouvir, mas terá dificuldades em interpretar a mensagem recebida. Por conta disso, a criança com esse Transtorno apresenta muitas dificuldades de aprendizagem na escola.
Vale destacar que, na maioria das vezes, o sistema auditivo periférico, que é composto por tímpano, ossículos, cóclea e nervo auditivo, encontra-se totalmente preservado. O problema auditivo pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças. Estima-se que entre 2 a 7% do público infantil em idade escolar pode ter esse transtorno.
As causas para o Transtorno do Processamento Auditivo Central ainda não estão totalmente esclarecidas. Sabe-se que tem a ver com a hereditariedade e, em alguns casos, devido a uma lesão cerebral ou infecções crônicas no ouvido.
Também pode ser causado por um nascimento traumático, onde há falta de oxigênio no cérebro, icterícia grave e hemorragias cerebrais. Há casos de adultos que sofrem com o transtorno depois de uma esclerose múltipla.
Há também falta de atenção ou distração em excesso. Muitas vezes, há necessidade de que a pessoa repita as frases, agitação e dificuldade para executar tarefas solicitadas. Veja, a seguir, outros sintomas:
É importante ter a avaliação de uma equipe multidisciplinar formada por fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, neurologista, psicólogo e pedagogo para descartar outras condições parecidas.
Os especialistas podem optar por realizar um exame que monitora a audição da pessoa enquanto ela escuta as palavras e frases. Geralmente, o ruído de fundo aumenta e as falas ficam mais rápidas. Também podem ser realizados testes cognitivos e de linguagem.
Por ser um transtorno, não há cura. Mas é possível realizar intervenções que ajudam a melhorar a capacidade de se comunicar e aprender.
O tratamento costuma ser bastante individual e envolve treinamento auditivo, intervenções na escola, em casa e com todos os membros da família.
A terapia auditiva pode ser indicada e inclui algumas atividades ou tarefas que visam treinar o cérebro para analisar melhor o som. Por isso, essas pessoas treinam a diferenciar os sons e a memória auditiva.
É recomendado que a criança fique localizada nas cadeiras da frente para não se distrair e ficar mais distante dos ruídos. Isso pode ajudar ouvir com mais clareza. Os professores devem ficar atentos se a criança entendeu uma explicação. É importante também usar instruções escritas e verbais para as tarefas escolares.
Fonte https://neuroconecta.com.br/transtorno-do-processamento-auditivo-central-saiba-como-ele-afeta-a-aprendizagem
Postado por Antônio Brito
Vale destacar que, na maioria das vezes, o sistema auditivo periférico, que é composto por tímpano, ossículos, cóclea e nervo auditivo, encontra-se totalmente preservado. O problema auditivo pode afetar pessoas de todas as idades, mas é mais comum em crianças. Estima-se que entre 2 a 7% do público infantil em idade escolar pode ter esse transtorno.
As causas para o Transtorno do Processamento Auditivo Central ainda não estão totalmente esclarecidas. Sabe-se que tem a ver com a hereditariedade e, em alguns casos, devido a uma lesão cerebral ou infecções crônicas no ouvido.
Também pode ser causado por um nascimento traumático, onde há falta de oxigênio no cérebro, icterícia grave e hemorragias cerebrais. Há casos de adultos que sofrem com o transtorno depois de uma esclerose múltipla.
Quais são os sintomas desse Transtorno?
Entre os sintomas, é comum que a pessoa apresente dificuldade de memorização em atividades diárias, não consegue ler e escrever, sente fadiga nas aulas e demora a compreender o que foi falado.Há também falta de atenção ou distração em excesso. Muitas vezes, há necessidade de que a pessoa repita as frases, agitação e dificuldade para executar tarefas solicitadas. Veja, a seguir, outros sintomas:
- dificuldade em localizar o som;
- respostas inconsistentes ou inadequadas;
- dificuldade em aprender músicas;
- problemas associados de leitura, ortografia e aprendizado
- dificuldade em aprender um novo idioma;
- incapacidade de distinguir sons semelhantes uns aos outros.
Como é feito o diagnóstico e tratamento
Geralmente, o diagnóstico ocorre após a criança apresentar problemas de aprendizagem na escola. É comum que seja diagnosticado equivocadamente como dislexia ou transtorno do déficit de atenção.É importante ter a avaliação de uma equipe multidisciplinar formada por fonoaudiólogo, otorrinolaringologista, neurologista, psicólogo e pedagogo para descartar outras condições parecidas.
Os especialistas podem optar por realizar um exame que monitora a audição da pessoa enquanto ela escuta as palavras e frases. Geralmente, o ruído de fundo aumenta e as falas ficam mais rápidas. Também podem ser realizados testes cognitivos e de linguagem.
Por ser um transtorno, não há cura. Mas é possível realizar intervenções que ajudam a melhorar a capacidade de se comunicar e aprender.
O tratamento costuma ser bastante individual e envolve treinamento auditivo, intervenções na escola, em casa e com todos os membros da família.
A terapia auditiva pode ser indicada e inclui algumas atividades ou tarefas que visam treinar o cérebro para analisar melhor o som. Por isso, essas pessoas treinam a diferenciar os sons e a memória auditiva.
E como lidar com esse transtorno na escola?
Os pais devem comunicar a escola e professores assim que receberem um diagnóstico de Transtorno do Processamento Auditivo Central. Algumas mudanças podem tornar o ambiente escolar adequado e facilitar o aprendizado.É recomendado que a criança fique localizada nas cadeiras da frente para não se distrair e ficar mais distante dos ruídos. Isso pode ajudar ouvir com mais clareza. Os professores devem ficar atentos se a criança entendeu uma explicação. É importante também usar instruções escritas e verbais para as tarefas escolares.
Fonte https://neuroconecta.com.br/transtorno-do-processamento-auditivo-central-saiba-como-ele-afeta-a-aprendizagem
Postado por Antônio Brito