15/02/2020

O que são os recursos de acessibilidade de um site?


Ilustração com uma tela grande simulando um site com três pessoas ao redor e ícones de mensagem, caixa, gravação, foto e balão de conversa.
Ilustração que simula a navegação na web com pessoas ao redor. Imagem: Shutterstock.

Quando você cria um site, é preciso se atentar para os recursos ou elementos de acessibilidade que vão contribuir para a autonomia de navegação das pessoas com deficiência.
Em algumas vezes, os sites contam com opções extras para aprimorar o uso de algumas pessoas. Isso é diferente quando os recursos de acessibilidade são integrados a um site acessível por padrão, desde o início, bem codificado, pensando na melhor navegação para todas as pessoas.
Nesta matéria, convidamos você a entender o impacto desses recursos, quando e de que forma precisará usá-los. É importante refletir em relação ao uso dos recursos extras e na construção de um site acessível.

ENTENDA O QUE SÃO E COMO OS RECURSOS EXTRAS FUNCIONAM

Um site pode incluir recursos extras que aumentam a acessibilidade para algumas pessoas. Esses elementos devem ser incorporados com muita atenção. Isso porque eles podem melhorar a acessibilidade ou interferir nela – apresentando até mesmo consequências indesejadas.
A capacidade dos usuários de personalizar o conteúdo para torná-lo mais acessível para eles é um ponto importante da acessibilidade. Alguns sites oferecem diversas funcionalidades para ajudar nessa personalização, que pode incluir opções para ajustar elementos específicos de estilo, como tamanho, tipo e cor da fonte.
Eles também podem oferecer apenas texto, ampliação ou outras opções de personalização. Muitos usuários que exigem ou preferem essas opções já usam seu próprio software ou tecnologia assistiva para personalizar o conteúdo, mas outros não gostam desse caminho, principalmente por causa do impacto negativo que gerar na navegação.

O IMPACTO NA PRÁTICA DO RECURSO EXTRA  

Alguns sites ou ferramentas digitais incluem sua própria tecnologia de leitura de tela com o objetivo de fornecer acesso fácil a pessoas cegas ou com baixa visão. Apesar disso, muitas delas já utilizam um leitor de telas instalado em seu computador ou celular e prefeririam utilizá-lo durante sua navegação na web.
O que acontece na prática? Nesse caso, pode haver interferência entre os leitores de tela (extra e nativo) e a acessibilidade será comprometida, não melhorada.
Outro exemplo comum são os atalhos de teclado. Alguns sites oferecem combinações de teclas personalizadas projetadas para economizar tempo do usuário ou facilitar a interação. Isso pode ser útil em alguns casos.
Já em outros, os atalhos de teclado podem interferir em outros comandos da tecnologia assistiva ou nos atalhos que os usuários já programaram.

FAÇA ESTAS PERGUNTAS ANTES DE ADICIONAR RECURSOS EXTRAS DE ACESSIBILIDADE

Reflita antes de usar algum recurso extra em seu site. Faça algumas perguntas. Compartilhamos uma espécie de roteiro para você fazer esse exercício a fim de garantir que os recursos extras de acessibilidade não tenham impactos negativos na navegação de ninguém.
  • O recurso extra aprimora a experiência ou a substitui por uma diferente?
    A distinção aqui é se o conteúdo da web está totalmente separado ou, em alguns casos, diversos sites separados são construídos em vez de fornecer uma versão acessível. Mas atenção: separar usuários com base na deficiência pode ser discriminatório.
  • O recurso extra pode ser facilmente desativado?
    Se um usuário usar uma opção de acessibilidade, mas achar que ela não funciona para suas necessidades, por um dos motivos mencionados aqui ou por qualquer outro motivo, ele saberá como retornar à apresentação padrão? Além disso, se ele desativar essas opções, o site estará acessível sem elas? Por exemplo, funcionará com seu próprio leitor de tela? Se a resposta para cada uma delas for “não”, os usuários poderão enfrentar um desafio.
  • As pessoas são forçadas a revelar que têm uma deficiência para usar um recurso?
    Isso é rastreado de alguma forma? Fazer alguém revelar sua deficiência ou rastrear suas preferências de uso pode causar perda não intencional de privacidade e exposição a estereótipos.
Importante: 
Às vezes, por “recursos de acessibilidade”, as pessoas estão se referindo a sobreposições ou verificações de acessibilidade automatizadas que anunciam a capacidade de melhorar quase instantaneamente a acessibilidade de um site para todos ou alguns usuários.
Tenha cuidado com ferramentas automatizadas que prometem 100% de acessibilidade. Não existe um site 100% acessível. As ferramentas existem para auxiliar e não substituem uma avaliação de um especialista em acessibilidade.

SITES PROJETADOS E CODIFICADOS PARA SEREM ACESSÍVEIS

A maioria dos recursos de acessibilidade se enquadra na categoria de sites feitos para serem acessíveis. Quando um site é feito seguindo as Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web (WCAG), ele é acessível à maioria das pessoas.
Muitas vezes, quando as pessoas falam dos recursos de acessibilidade, elas estão falando dos elementos de um site bem codificado. Mas o que é um site bem codificado? Alguns exemplos: com uma estrutura de cabeçalho adequada, texto alternativo das imagens e acessibilidade total do teclado.
Além disso, elas podem se referir também às especificações técnicas, como o ARIA (Accessible Rich Internet Applications). É uma especificação que o W3C criou para melhorar a acessibilidade das aplicações, fornecendo informações extras para os leitores de tela por meio de atributos do HTML. Entenda melhor os princípios e diretrizes das WCAG no nosso site.

COMO VOCÊ PODE SABER SE SEU SITE ESTÁ ACESSÍVEL?

Antes de mais nada, precisamos te contar uma coisa: saber se o site está acessível é algo mais fácil do que imagina. Aos poucos, você aprende e entende mais sobre o tema. O nosso site conta com diversos conteúdos gratuitos para se aprofundar sobre acessibilidade digital. O texto “Como contratar e checar serviços de acessibilidade digital para sua organização” é um deles.
Existem vários testes relativamente simples que você pode começar a fazer agora mesmo para ter uma noção da acessibilidade do seu site. Importante dizer que essas verificações não substituem os testes realizados por um especialista, mas podem ser reveladoras, além de oferecer diversas formas de se familiarizar com algumas práticas de acessibilidade.
Abaixo, confira alguns testes de acessibilidade que você pode fazer neste momento:
  • Não use um mouse: navegue pelo seu teclado.
    Você pode fazer isso usando a tecla TAB. Preste atenção nos links (veja se consegue enxergar a marcação ao redor de cada palavra ou termo) e observe se consegue percorrer todas as áreas do site usando apenas esse recurso.
  • Teste o site com um leitor de tela
    Há muitos tipos de leitores de tela. Um deles é o NVDA, que é uma versão gratuita disponível para quem utiliza o sistema Windows. Se for usar um computador Mac, aí é só ativar o “voice over” utilizando o atalho “command+F5”.
    Comece a navegar utilizando a tecla TAB e as setas, vá passando pelos links, botões, imagens e ouça se o texto pronunciado pelo leitor de tela está compreensível.
  • Amplie sua página para 200%
    Nem todos os usuários conseguem enxergar letras no tamanho padrão, seja devido ao tamanho da resolução ou por alguma deficiência visual. Esse usuário possivelmente vai utilizar recursos como “CTRL/OPTION +” e “CTRL/OPTION -” para ler a sua página.

    A recomendação do zoom de 200% serve para que a página se comporte adequadamente quando o usuário necessitar aumentar o tamanho da tela.

    O comportamento esperado é que os elementos não se sobreponham, o que dificultaria a leitura. A utilização de técnicas de design responsivo costumam solucionar bem essa barreira. Falamos mais sobre design acessível na matéria: “Aprenda a fazer um site acessível desde o começo – Parte 2”.
  • Acesse seu site em um celular
    Faça esse teste não só em seu celular, mas em outras plataformas digitais, como tablets. Isso tem a ver com design responsivo, que tem uma relação direta com a acessibilidade. A responsividade significa permitir que a aplicação se adapte à tela do usuário.
  • Ative o alto contraste
    O alto contraste facilita a leitura de texto no dispositivo. Esse recurso fixa a cor do texto como branco ou preto, dependendo da cor original do texto.

    – Como ativar alto contraste no Android no seu dispositivo
    1 – Abra o app Config. App Configurações do dispositivo.
    2 – Toque em Acessibilidade.
    3 – Ative o Texto em alto contraste.
    Fonte: Suporte do Google

    – Como ativar contraste no iOS no seu dispositivo
    Você pode ativar no menu de acessibilidade do iOS, segundo dicas do Canal Tech. Acesse o menu “Ajustes” > “Geral” e toque na opção “Acessibilidade”. O menu Acessibilidade traz diversas funcionalidades extras que são úteis para todos.

    Na seção “Aumentar Contraste”, você vai encontrar três recursos diferentes. A opção de “Reduzir Transparência” vai desabilitar os efeitos visuais usados pela Central de Controle, Central de Notificações e outras porções do sistema.

    Há também as opções “Escurecer Cores” e “Reduzir Ponto Branco” – habilite-as e veja se elas servem para você. Caso não sirvam, basta desativá-las.

    FonteCanal Tech
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  • Postado por Antônio Brito 

Detran lança credencial de estacionamento para pessoas autistas


Medida inédita no Brasil, o documento terá um símbolo universal da deficiência 


  

Foto: Renato Alves / Agência Brasília

Em iniciativa pioneira no país, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) lançou, na tarde desta quinta-feira (6), a Credencial de Estacionamento para Autista (veja mais no vídeo abaixo). Com o documento, os deficientes terão um modelo especial para identificação do veículo, diferentemente do que ocorre em outros estados do Brasil. A nova credencial traz o símbolo universal do autismo – um laço com estampa de quebra-cabeças – e passa a ter validade de dez anos. Antes, eram cinco anos.
Pai de um filho autista de dez anos, o diretor-geral do Detran-DF, Alírio Neto, destacou que a iniciativa descomplica o acesso da família e diminui o desconforto causado pela falta de conhecimento sobre o assunto quando se usa a vaga de deficiente. O responsável pelo órgão também disse que há projetos para rever as credenciais de outros tipos de deficiência. “É um processo de construção que tem que se adequar à necessidade das pessoas”, ressaltou.
Assista ao vídeo:

Também não é mais necessário agendar perícia com um médico do Detran. Basta imprimir e preencher o requerimento disponível no site do órgão, anexar o laudo com CRM do neurologista ou psiquiatra que já acompanha a pessoa com autismo e entregar no protocolo das unidades do Gama, Taguatinga, Setor de Transportes e Cargas (antiga Vadel) ou no Detran Sede. Será aceito também o laudo utilizado junto à Receita Federal para redução de IPI ou o apresentado na Secretaria de Fazenda para redução de ICMS.
Ação integrada
A primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, agradeceu ao diretor-geral do Detran pela rapidez com que o projeto saiu do papel e reforçou o apoio que o governo local tem dado a pessoas com deficiência. “Estamos dando assistência a todos aqueles que passam por dificuldade e são incompreendidos”, destacou a madrinha do programa Criança Feliz Brasiliense.  “Que nós possamos ser mais tolerantes ao que os nossos olhos não veem”.
“Estamos dando assistência a todos aqueles que passam por dificuldade e são incompreendidos. Que nós possamos ser mais tolerantes ao que os nossos olhos não veem”Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF
Michelle Bolsonaro, presidente do Conselho do Programa Pátria Voluntária, ressaltou a importância da criação da legislação. “É sempre muito bom participar de ações voltadas para o autismo”, disse a primeira-dama federal. “O lançamento dessa medida é mais uma vitória. Pais e mães, vocês não estão sós. Ao receber o diagnóstico do autismo, cada um iniciou uma jornada pela inclusão. Para termos uma sociedade justa, precisamos combater o preconceito”.
De acordo com a Lei Federal nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, é assegurada a reserva de 2% das vagas em estacionamento regulamentado de uso público para serem utilizadas exclusivamente por veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência ou com dificuldade de locomoção. Por sua vez, a Lei Distrital nº 4.568/2011 garante ao veículo que estiver conduzindo pessoa autista o direito de uso das vagas especiais de estacionamento reservadas às pessoas com deficiência. Os carros estacionados nessas vagas deverão, obrigatoriamente, exibir credencial de estacionamento sobre o painel, com a frente voltada para cima.
A medida inédita no Brasil vai beneficiar Camila Pena, 46 anos. Ela é mãe de Isabela Romero, dez anos, e conta que às vezes as pessoas duvidavam do autismo da filha por não ser um traço visível. “Já passamos por várias situações, mas também entendemos que as pessoas muitas vezes não conhecem essa deficiência”, comenta.
Maria Alice Ribeiro, 40 anos, também aprovou a iniciativa e acredita que o dia a dia ficará mais fácil. “Acho que esse governo tem um olhar muito especial para as minorias”, explica a mãe de Maria Luiza Ribeiro, 13 anos. “O autismo não é evidente, e agora não vamos ter que ficar nos explicando, [podendo assim] evitar constrangimentos”.
Requisitos
Para adquirir a credencial, é necessário apresentar comprovante de residência, documento de identificação pessoal, CPF próprio e de pessoa com deficiência e relatório/laudo médico atualizado. Caso seja o representante legal, é preciso anexar alguns documentos que podem ser conferidos no site do Detran-DF.
Documentos registrados, reconhecidos em firmas, procurações e escrituras públicas, entre outros vindos de cartórios de outro estado, deverão, obrigatoriamente, ser abonados (reconhecimento da assinatura do tabelião do cartório de origem) em um cartório do DF, e não será aceito abono feito em cima de outro abono. Os documentos devem ser levados, presencialmente, ao Núcleo de Medicina de Trânsito (Numed) no Detran – Setor de Cargas, das 8h às 18h, de segunda a sexta-feira.
Etapas
Os interessados devem comparecer ao Numed no Detran do Setor de Cargas, levando os documentos necessários, para agendar o exame médico. Em seguida, é preciso efetuar o pagamento do boleto e depois, retornar ao Numed no dia e hora marcados para o exame médico. Por último, se deferida a solicitação, a credencial de estacionamento pode ser retirada junto ao atendente.
No caso de condutor, poderá ser exigida a renovação antecipada da CNH. Já para a pessoa autista, basta levar os documentos a uma unidade do Detran-DF que possua serviço de protocolo. São 30 dias para análise dos documentos pela Gerência de Saúde (Gersa). Transcorrido este prazo, será enviado por e-mail o resultado da verificação dos documentos. A emissão e entrega da Credencial de Estacionamento para pessoas com necessidades especiais (PNEs) são imediatas, após resultado do exame médico.
Custos
A primeira via da credencial é gratuita, enquanto a segunda gera uma taxa que pode ser emitida em qualquer posto do Detran-DF. Os valores cobrados, assim como os possíveis serviços complementares, podem ser consultados na Tabela de Preços. O pagamento do serviço deverá ser realizado em uma agência do(s) banco(s) indicado(s) no(s) boleto(s) de pagamento.
A solicitação da segunda via deve ser feita junto ao Numed. Basta apresentar o Boletim de Ocorrência, documento de identificação da pessoa autista e o comprovante de pagamento da taxa de segunda via.
Fonte  https://www.agenciabrasilia.df.gov.br/2020/02/06/detran-lanca-credencial-de-estacionamento-para-pessoas-autistas/
Postado por Antônio Brito 

Pessoas com mobilidade reduzida passam a ter direitos garantidos em casa


Decreto Federal, em vigor desde o final de janeiro, determina que todas as unidades residenciais deverão ser adaptáveis

Apesar das dificuldades de acesso e locomoção para deficientes ainda existirem, graças à Lei de Acessibilidade – pelo menos em ambientes públicos – já houve avanços. Porém, dentro de casa é uma outra realidade, mas, desde o fim de janeiro, a obrigação de acessibilidade também se aplica para ambientes privados.  O Decreto Federal 9.451/2018, que regulamenta o artigo 58 da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, determina que  todas as unidades residenciais deverão ser adaptáveis, ou seja, o projeto do imóvel deve ter dimensões internas ou quantidades de ambientes que possam atender diferentes necessidades em variados momentos.
“É um processo evolutivo para que todos os espaços sejam acessíveis e adaptáveis”, explica a arquiteta Grazielli Gomes Rocha. “É importante porque não tem a ver apenas com a idade ou deficiência, é uma visão mais ampla para incluir a todos”, comenta.
Hoje os prédios comerciais já estão adaptados, em sua maioria, mas residenciais só mudaram na parte de comum acesso. Embora a lei não se aplique aos prédios antigos, a partir de agora, as novas construções deverão ter dimensões e opções de planta que estejam dentro do padrão de acessibilidade. Por exemplo, espaço de largura de corredores, a altura do vaso sanitário e outros detalhes terão que contemplar o cenário para atender pessoas que tenham alguma dificuldade de mobilidade.
“Mesmo sendo uma opção no layout, é uma fase importante porque está no início, tudo pode ser pensado antecipadamente e as condições de mudar algum detalhe no futuro serão facilitadas”, explica a arquiteta.
Como Grazielli diz, “a casa onde moramos é nossa raiz”. Porém, não é incomum que eventualmente uma escada ou um banheiro que não possa ser alterado levem às pessoas a trocar o imóvel e deixar para trás o seu canto. “Isso afeta o psicológico das pessoas: como mudar a relação delas com o ambiente em que se sente seguras?”, aponta a especialista. A arquiteta conclui que com a lei as casas agora serão mais práticas e o conforto pode ser longevo. “A questão é focada na qualidade de vida para as pessoas”, comemora.
Fonte  https://claudia.abril.com.br/sua-vida/pessoas-com-mobilidade-reduzida-passam-a-ter-direitos-garantidos-em-casa/
Postado por Antônio Brito 

Serviço Atende+ da Prefeitura de São Paulo

Serviço Atende+ da Prefeitura de São Paulo transporta pessoas com deficiência para os desfiles das Escolas de Samba de São Paulo no Sambódromo do Anhembi. Veja abaixo os pontos de partida e chegada:
1. Metrô Portuguesa Tietê;
2. Metrô Palmeiras Barra Funda;
3. Pavilhão de Exposições do Anhembi: Estacionamento;
4. Posto da CET: Av. Olavo Fontoura Portão1.
Fonte https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=2715038611883807&id=100001330854074
Postado por Antônio Brito 

Cadeirante de Porto Alegre que criou petição online tem visto negado para permanecer na Nova Zelândia



Por G1 RS

Juliana vive há sete anos na Nova Zelândia e teve o pedido de visto permanente negado pelo país — Foto: Arquivo Pessoal Juliana vive há sete anos na Nova Zelândia e teve o pedido de visto permanente negado pelo país — Foto: Arquivo Pessoal
O governo neozeolandês já havia negado duas vezes o pedido, sob alegação de que ela não preenche os requisitos de saúde para receber o visto de permanência. Com a negativa, que saiu na última terça-feira (11), esgotam-se as possibilidades de recurso na Justiça neozeolandesa.
"O Tribunal considerou as circunstâncias da apelante. Reconhece que há circunstâncias excepcionais de natureza humana, mas que não tornam injusta ou indevidamente severa a deportação da Nova Zelândia", diz o documento, disponibilizado ao G1 por Juliana.
Na mesma decisão, foram garantidos três meses para que Juliana possa se organizar e sair da Nova Zelândia.
Juliana vive há sete anos na Nova Zelândia e criou uma petição para apoiar uma mudança na legislação para os imigrantes. "Quanto mais assinaturas tiver, melhor", afirma.
Agora, Juliana pretende pedir uma intervenção ministerial. "O ministro da Imigração tem total poder de, por exemplo, me eximir desse requerimento de saúde legal", explica.
Gaúcha que mora na Nova Zelândia corre risco de ser deportada devido a uma deficiência
Gaúcha que mora na Nova Zelândia corre risco de ser deportada devido a uma deficiência 
No pedido, Juliana precisa mostrar evidências de que pode contribuir para o país e que tem família na Nova Zelândia. Ela vive com a mãe e os dois irmãos no país, há 7 anos. Os familiares têm permissão legal de residência.
Ela diz que vai pedir ajuda a um membro do parlamento neozeolandês e nos próximos dias, deve se reunir com seus advogados.
"Dizem que pode levar até sete meses pra ter a decisão, se eu tiver sorte, sai em três meses. Se não, não sei o que vou fazer", lamenta.

Discriminação

"Foi bem difícil, eu tava com bastante esperança. A gente reuniu toda família para poder abrir junto a resposta. Eu visualizei por tanto tempo, tinha uma imagem que eu achei que ia acontecer, que eles iam me dar um sim, mas deram não. Foi bem punk. Mas eu tô com esperanças", afirma.
Ela acredita que as respostas negativas têm a ver com a discriminação que sofrem as pessoas com deficiência. "O que me deixa muito indignada é que a Nova Zelândia é signatária da convenção da ONU dos direitos das pessoa com deficiência e o artigo 18 fala da liberdade de movimento e nacionalidade", analisa.
"Eu entendo que a imigração precisa ter critérios de seleção, que por natureza são discriminatórios. Mas uma pessoa com deficiência tem o mesmo valor que uma pessoa sem deficiência", diz.
"É isso que tá em jogo, eles dizem que tu poderá custar muito para o sistema de saúde, mas qualquer pessoa pode custar muito. Tu chega lá, super saudável, no dia seguinte tem um AVC, e tu vai custar caro. A vida é imprevisível", exemplifica Juliana.
"Eu vou batalhar tudo que eu puder e se Deus quiser o ministro vai me dar essa possibilidade. Mesmo assim, vou continuar batalhando pra mudar essa política de imigração. Não é justo", conclui.
Fonte https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2020/02/14/cadeirante-de-porto-alegre-que-criou-peticao-online-tem-visto-negado-para-permanecer-na-nova-zelandia.ghtml
Postado por Antônio Brito 

CDH aprova cotas para pessoas com deficiência em cargos comissionados

Órgãos públicos compostos por mais de cem servidores poderão ter cotas para pessoas com deficiência em cargos comissionados ou funções de confiança. É o que estabelece o Projeto de Lei do Senado (PLS) 300/2017, aprovado nesta quarta-feira (12) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH). A matéria segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
Atualmente, o Regime Jurídico dos Servidores Federais (Lei 8.112, de 1990) já prevê cotas para pessoas com deficiência de até 20% das vagas oferecidas em concurso, para cargos cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras.
O projeto estende essas cotas para cargos em comissão (sem necessidade de concurso) e funções de confiança (chefias). Órgãos com composição entre 100 e 200 servidores terão cota de 2%. Entre 201 a 500 servidores, de 3%; entre 501 a mil servidores, de 4%; e de mais de mil servidores, de 5%.
O autor, senador Romário (Podemos-RJ), afirma na justificativa que o projeto “concretiza e torna efetivas as diretrizes para inclusão da pessoa com deficiência no trabalho, de forma competitiva e em igualdade de oportunidades”, já estabelecidas na Lei Brasileira de Inclusão.
A relatora na CDH, senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP), foi favorável. Para ela, “a medida, tanto quanto justa, é importante, pois repercute para além das fronteiras dos órgãos e entidades públicos para alcançar a sociedade, que poderá observar pessoas com deficiência tomando decisões valiosas, que alcançarão o grande público e tornarão evidente a falta de fundamentos e de razoabilidade dos preconceitos contra elas”, argumentou no relatório.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2020/02/12/cdh-aprova-cotas-para-pessoas-com-deficiencia-em-cargos-comissionados
Postado por Antônio Brito 

Em jogo eletrizante, Brasil ganha da Ucrânia em Desafio Internacional de vôlei sentado

Foto: Alê Cabral/CPB

Em jogo muito equilibrado até o quinto set, o Brasil venceu a Ucrânia por 3 sets a 2 pelo Desafio Internacional de Vôlei Sentado, que aconteceu nesta sexta-feira, 14, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. As parciais foram 25/20, 25/21, 25/27, 23/25 e 18/16.
 
O confronto faz parte de um intercâmbio preparatório entre as duas Seleções para os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 organizado pela Confederação Brasileira de Vôlei para Deficientes (CBVD) com apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
 
Apesar da derrota, o selecionado europeu contou com o maior pontuador do amistoso. O oposto Denys Bytchenko anotou 21 pontos, sendo 17 de ataque, três em saque e um por bloqueio.
 
Pelo lado brasileiro, Giba, com 16 pontos, e Anderson, com 13, foram os destaques em quadra. Anderson também foi o principal bloqueador do jogo, com três pontos.
 
“A avaliação do desempenho da nossa Seleção é positiva, mas temos de melhor muito. Tivemos muitos erros que vamos precisar ajustar durante esse período de treinamento”, apontou o técnico da Seleção Brasileira masculina de vôlei sentado, Célio César Mediato, que viu o time nacional abrir 2 sets a 0 e ceder o empate antes da vitória no tie-break.
 
O Brasil já está garantido nos Jogos de Tóquio no vôlei sentado. A Seleção masculina conquistou sua vaga ao ser campeã nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, no Peru. Já a Ucrânia, segue na busca pela sua vaga na principal competição do ciclo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/2837/em-jogo-eletrizante-brasil-ganha-da-ucrania-em-desafio-internacional-de-volei-sentado
Postado por Antônio Brito 

Centro de Informação à Pessoa com Deficiência é inaugurado em estação do metrô de SP

Centro de Informação à Pessoa com Deficiência é inaugurado em estação do metrô de SP

Agora as pessoas com deficiência (PCD) que passarem pela estação Tatuapé do metrô, em São Paulo, poderão contar com o auxílio do Centro de Informação à Pessoa com Deficiência. Trata-se de um espaço com atendimento personalizado para comunicação em Libras e técnicos para pequenos reparos em cadeira de rodas e bengalas. O serviço foi inaugurado essa semana e já está em funcionamento, das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira.
                            Autoridades desenlaçam a fita de inauguração da unidade
Os funcionários que prestam serviço no local também fazem captação de currículos de PCDs e encaminham para setor responsável aumentando as chances desses profissionais entrarem no mercado de trabalho.
De acordo com a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD-SP) e a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP), diariamente, cerca de 1,8 mil pessoas com deficiência são atendidas nas 62 estações administradas pela Companhia. Piso tátil, elevadores e rampas permitem que o público com deficiência ou mobilidade reduzida tenha independência na hora de se locomover pelas estações de metrô em SP.
A iniciativa faz parte das ações de acessibilidade e inclusão implantadas pelo sistema metroviário paulista que tem estações e trens acessíveis, além de funcionários capacitados para atender esse público.
A ideia é que neste ano, cinco novos postos do Centro de Informação sejam instalados em estações do Metrô. Vamos torcer para que cada vez mais as pessoas com deficiências sejam acolhidas, respeitadas e incluídas também no transporte público!
Crédito da foto da capa: Diego Silva
Crédito da foto do texto: Divulgação.
Fonte  https://mundoadaptado.com.br/blog/centro-de-informacao-a-pessoa-com-deficiencia-e-inaugurado-em-estacao-do-metro-de-sp
Postado por Antônio Brito 

Adaptador de silicone ajuda na hora de pegar objetos


Adaptador de silicone ajuda na hora de pegar objetos

Quem tem criança, jovem e adulto com deficiência em casa sabe que se não dermos autonomia, eles vão ficando cada vez mais dependentes dos cuidadores e até deprimidos, às vezes, por terem perdido a capacidade de realizar atividades do dia a dia.
Pensando nisso a indústria tem desenvolvido diversos produtos para auxiliar pessoas com deficiência a manter ou ganhar mais autonomia para fazer a higiene corporal, escrever, pentear o cabelo, se vestir e se alimentar. Essas novidades fazem parte do que é chamado de tecnologia assistiva. Sim, não são apenas softwares e equipamentos eletrônicos que fazem parte dessa área tão importante para as PCDs.
Em alguns casos, levantar um simples copo da mesa e levar até a boca pode ser um grande desafio. Coordenar os movimentos de preensão e movimento de braço (força, ritmo, velocidade...) é complexo e, por isso, foram criados alças de silicone que ajudam a prender o objeto na mão da pessoa com deficiência.
Este abaixo é um modelo que pode ser usado em copos e mamadeiras. Ele é feito de silicone, estica e tem esses dois orifícios por onde passa o recipiente com líquido.

Além de copos comuns, o adaptador pode ser usado também em mamadeiras, copos com tampa e com canudos.  Ele dá firmeza e deixa a palma da mão e os dedos em contato com o objeto.
Esse adaptador e outras alcinhas de siliconeestão disponíveis na loja Mundo Adaptado. Confira e em caso de dúvida entre em contato para que possamos ajudá-los.
Fonte  https://mundoadaptado.com.br/write.app#!/post?community=true
Postado por Antônio Brito 

14/02/2020

Grey’s Anatomy apresenta a primeira médica surda da TV

O episódio que Grey’s Anatomy que exibiu ontem (13/02), fará história mais uma vez. A série, que é conhecida por sua diversidade racial e sexual no elenco, irá introduzir a primeira médica surda da televisão.

A nova personagem será Laure Riley, vivida pela atriz Shoshannah Stern no próximo capítulo, intitulado Save the Last Dance for Me, o 13º terceiro da 16ª temporada. Ela aparece quando o cirurgião residente Andrew DeLuca (Giacomo Gianniotti) procura a ajuda dela, perita em diagnósticos, quando se depara com uma paciente aparentemente incurável (Sarah Rafferty).

Para a atuação, Stern fez uma parceria com a showrunner de Grey’s Anatomy, Krista Vernoff, que revelou ao Variety, que inicialmente não havia percebido o tão histórico era o feito.

“Eu não sabia até que estávamos no set filmando”, disse, chamando a vibe no set de “elétrica”. “E esse é o poder de Shoshannah: eu me apaixonei por ela como humana, como comunicadora, como atriz. Eu pensei que ela era incrível e queria colocá-la no meu show. Eu nem sabia que isso nunca havia sido feito antes. Isso é selvagem para mim. E para saber que, no dia em que ela estava trabalhando, esse foi o primeiro médico surdo que apareceu na televisão pela rede. Como isso é possível?”

A 16ª temporada da série é exibida no Brasil pelo canal Sony. As 15 temporadas anteriores estão disponíveis na Netflix.

Fonte: Observatório de Séries

https://www.librasol.com.br/greys-anatomy-apresenta-a-primeira-medica-surda-da-tv/

Postado por Antônio Brito