Vilma
Miranda e Jerônimo Gabriel poam para foto em frente ao placar da vitória
inédita em Mundiais de duplas mistas de curling em cadeira de fotos |
Foto: Divulgação / Scottish Curling
Nota atualizada às 18h53 de 14/03/2025
Os paulistas Vilma Miranda e Jerônimo Gabriel fizeram história nesta
quinta-feira, 13, ao conquistarem a primeira vitória do Brasil no
Mundial de duplas mistas de curling em cadeira de rodas. A participação
inédita do país na competição, que acontece em Stevenson, na Escócia, e
reúne equipes de 21 países, teve o apoio do Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB).
A primeira vitória brasileira na história foi sobre o Japão, ainda
pela fase de grupos da competição. E o triunfo foi de virada, após a
dupla asiática começar melhor a partida e abrir 10 a 1 no placar. Mas os
brasileiros reagiram e, com dois ends (como é chamada cada subdivisão
ou set de uma partida) muito bons, anotaram seis e cinco pontos,
respectivamente, para assumir a liderança do marcador. No final, Vilma e
Jerônimo venceram por 13 a 11 em um resultado histórico para o curling
em cadeira de rodas do Brasil.
“É um alívio, porque estamos há tanto tempo fora de casa treinando
para chegar aqui e poder demonstrar que a gente evoluiu”, afirmou Vilma
Miranda após a vitória inédita.
A prova é uma novidade no programa da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Inverno que acontecerão em Milão-Cortina no ano que vem.
“Estamos longe da família, foram dias árduos de treino. Então, essa
vitória vem para lavar a alma e mostrar que estamos no caminho certo”,
completou Jerônimo.
No entanto, nos outros confrontos do dia, o Brasil foi superado. A
dupla brasileira perdeu para Noruega (10 a 3), Estados Unidos (9 a 3) e
Finlândia (6 a 5) nas três primeiras rodadas da etapa. Já nesta
sexta-feira, 14, o Brasil perdeu por 14 a 1 para a China e por 8 a 5
para a Suíça e encerrou a sua participação no Mundial.
Os dois primeiros de cada grupo, além dos dois melhores terceiros,
avançam para as quartas de final do Mundial de duplas mistas de curling
em cadeira de rodas. O Brasil já está eliminado.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
O Projeto de Lei 3035/2020, que propõe a criação da Política para
Educação Especial e Inclusiva, pode ser votado nesta semana no plenário
da Câmara dos Deputados. A proposta amplia o suporte a pessoas com
deficiência, transtorno mental, Transtorno do Espectro Autista (TEA),
deficiência intelectual, múltiplas deficiências e altas habilidades. O
regime de urgência para votação do PLP foi aprovado pelos deputados
federais em agosto de 2023.
O projeto já tem um novo relatório finalizado pelo deputado federal
Duarte Júnior (PSB-MA), integrante da Frente Parlamentar Mista pela
Inclusão e Qualidade na Educação Particular (FPeduQ). Ele reforça a
necessidade de um conjunto de leis robusto para garantir o direito à
educação inclusiva.
“A inclusão escolar precisa ser real, com suporte adequado para
estudantes, professores e famílias. Pessoas com deficiência não são
dignas de pena, são dignas de direito. E é nesse sentido que estamos
atuando fortemente na Câmara, tratando essa temática com a prioridade
que ela merece para garantir uma educação inclusiva e de qualidade para
todos”, destacou o integrante da FPeduQ.
A proposição é de autoria do ex-deputado federal Alexandre Frota
(PSDB/SP) e reúne outros 14 projetos de lei que modificam o Plano
Nacional de Educação, a Política Nacional de Proteção dos Direitos da
Pessoa com TEA e a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(LBI).
Sobre a FPeduQ
A Frente Parlamentar Mista pela Inclusão e Qualidade na Educação
Particular (FPeduQ) tem como objetivo discutir no Congresso Nacional
melhorias nos programas de acesso à educação, como Fies e Prouni, além
da qualidade do ensino, inovação e tecnologia na educação, reforma
tributária e outras pautas importantes.
O setor particular de ensino é responsável pela educação de mais de
15 milhões de brasileiros, dos quais 90% são das classes C, D e E. Além
disso, é responsável por 77% dos alunos no ensino superior e 20% no
ensino básico.
Presidida pela deputada federal Socorro Neri (PP-AC), a Frente tem como vice-presidente o senador Nelsinho Trad (PSD-MS).
Critérios de avaliação que desconsideravam a condição do trabalhador foram considerados discriminatórios
A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho determinou a
reintegração de um técnico bancário com deficiência demitido pela Caixa
Econômica Federal durante o período de experiência. Para o colegiado, a
CEF desconsiderou a condição do empregado em suas avaliações e não fez
as adaptações necessárias para que ele desempenhasse suas atividades.
Contrato foi rescindido por desempenho insuficiente
O técnico foi aprovado em concurso público da Caixa dentro da cota
para pessoas com deficiência em razão de uma disartria leve decorrente
de traumatismo cranioencefálico. A disartria resulta em dificuldade de
articular palavras, mas não houve perda cognitiva.
Durante o período de experiência, ele foi avaliado por duas equipes
distintas em duas agências diferentes, mas não alcançou a pontuação
mínima exigida para ser mantido no quadro. A CEF alegou que ele tinha
dificuldades em compreender os sistemas e os processos necessários para o
desempenho da função numa agência bancária.
Na reclamação trabalhista, o bancário relatou que recebeu apenas
cinco dias de treinamento em Belo Horizonte (MG) e foi encaminhado,
sucessivamente, para as agências de Santa Rita do Sapucaí, onde foi
feita a primeira avaliação, e de Varginha, onde foi novamente avaliado.
Um de seus argumentos era o de que, embora tivesse sido aprovado na vaga
de pessoa com deficiência, sempre foi tratado como pessoa sem
deficiência.
O Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) manteve a sentença
que validou a dispensa, por entender que o empregado não demonstrou
nenhuma irregularidade nas avaliações aplicadas. Para o TRT, a Caixa
seguiu os regulamentos internos, e a dispensa não foi discriminatória.
Lei de inclusão prevê adaptação razoável
A relatora do recurso do bancário, ministra Liana Chaib, destacou que
a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei
13.146/2015) garante o direito à adaptação razoável no ambiente de
trabalho. Isso significa que a empresa deve adotar medidas para que a
pessoa com deficiência possa exercer suas funções de forma plena e
igualitária, o que não foi demonstrado pelo banco.
Ela destacou que a aplicação ao empregado com deficiência dos mesmos
critérios de avaliação utilizados para os demais empregados, sem levar
em consideração as suas particularidades, é discriminatória. Para a
ministra, numa empresa do porte da CEF, não é crível que não haja função
adequada à deficiência apresentada pelo autor.
A relatora enfatizou que as políticas de inclusão vão além da simples
reserva de vagas e devem se estender a trajetória profissional do
trabalhador. Segundo ela, garantir o acesso à vaga por concurso não é
suficiente se, durante o período de experiência, forem impostas
barreiras que dificultem a permanência no emprego por meio de critérios
avaliativos que ignoram as particularidades da pessoa com deficiência.
Reintegração com novo período de experiência
Com base nesse entendimento, a Segunda Turma determinou a
reintegração do técnico bancário, com o pagamento de salários e direitos
correspondentes ao período de afastamento. Além disso, a Caixa deverá
oferecer um novo período de experiência, com critérios avaliativos que
observem o princípio da adaptação razoável.
Uma mulher cadeirante em situação de rua morreu após ser atacada por um
enxame de abelhas em Governador Valadares/MG. Ela sofreu mais de 100
picadas, teve paradas cardíacas e não resistiu.
Uma
mulher cadeirante que vivia em situação de rua morreu ao ser atacada
por um enxame de abelhas europeias, em uma avenida da cidade de
Governador Valadares/MG, a 320 km da capital mineira. A vítima levou
mais de 100 picadas de uma vez.
Segundo
testemunhas, ela e o marido estavam próximos da barraca que usavam como
moradia. Um homem que passava pelo local tentou ajudar o casal, mas
também foi picado pelos insetos.
O
Corpo de Bombeiros foi acionado e usou jato de água para espantar as
abelhas e socorrer as vítimas. A mulher, que não teve o nome divulgado,
sofreu uma parada cardíaca. Ela foi reanimada e chegou a ser encaminhada
para o hospital, mas teve uma nova parada cardiorrespiratória e não
resistiu.
O estado de saúde do companheiro da mulher não foi informado.
Os classificados para as semifinais do campeonato são: a dupla de paulistas Catia Oliveira e Joyce de Oliveira na classe WD 5-10, a cariocaSophia Kelmer e o paulista Jean Mashki na classe XD17 e a dupla da classe XD 7-10 com a dupla de paulistas, Joyce de Oliveira e Carlos Moraes.
A dupla da classe WD 5-10 venceram as espanholas Cristina Rubio e
Martina Sande por 3 sets a 0 (11/9, 11/5 e 11/1) e a dupla composta pela
alemã Sarah Kornau e a espanhola Ariadna Ardevol por 3 sets a 0 (11/3,
11/7 e 11/2). Nas semifinais, elas vão enfrentar a dupla Zahra Al Tala,
da Arábia Saudita, e a finlandesa Aino Tapola.
Já Sophia e Jean ganharam das duplas de australianos Lucas Heath
Milson e Jodi May Elkington por 3 sets a 1 (11/7, 11/9, 9/11 e 11/8) e
dos espanhóis Marlon Lopez e Pilar Gonzalez também por 3 sets a 1 (11/8,
5/11, 12/10 e 12/10). As semifinais e finais serão nesta sexta-feira,
14.
E a dupla de paulistas venceu os indianos Sumit Sehgal e Shitalbahen
Ratital por 3 sets a 0 (11/6, 11/4 e 11/5) e a dupla composta pelo
francês Emeric Martin e a espanhola Cristina Rubio também por 3 sets a 0
(11/8, 11/4 e 12/10). A próxima fase também ocorre nesta sexta-feira,
14.
Além deles, a dupla da classe MD18, o catarinense Gabriel Antunes
e o paulista Jean Mashki se classificaram para as quartas de finais e
vão jogar contra os atletas de Hong Kong, Ka Sing Ho e Chi Yin Wong.
As disputas na Espanha seguem até sexta-feira, 14.
Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do tênis de mesa.
Programa
Loterias Caixa Atletas de Alto Nível As atletas Bruna Alexandre e Cátia
Oliveira são integrantes do Programa Loterias time Caixa Atletas de
Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que
beneficia 114 atletas.
Time São Paulo
A atleta Joyce Oliveira é
integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de
Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que
beneficia 155 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
A 8ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo
manteve decisão da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital, proferida pelo
juiz Marcelo Sergio, que condenou o Município de São Paulo e hospital
conveniado ao SUS a indenizarem mãe e filho após erro que causou
amputação do dedo do bebê.
As reparações, por danos morais, foram fixadas em R$ 20 mil para a
genitora e R$ 60 mil para a criança, que também será ressarcida em R$ 20
mil pelos danos estéticos.
Segundo os autos, a criança nasceu prematura e precisou ser internada
em UTI neonatal. Durante procedimento para administrar medicação por
acesso na mão do bebê, a equipe realizou garroteamento inadequado, que
causou necrose e perda do polegar direito da mão do recém-nascido.
Para o relator do recurso, desembargador José Maria Câmara Júnior, a
responsabilidade dos apelantes ficou bem evidenciada, na medida em que
no prontuário médico constam inúmeras anotações em que a condição é
atribuída a um garroteamento prolongado.
“Como se sabe, o dever de indenizar estará caracterizado se houver a
conjugação entre os elementos que expressam a conduta culposa, o dano e o
nexo causal. A identificação do ilícito é determinada pela conduta
culposa, que registra a ausência de observância das condutas
preconizadas na literatura médico científica durante a internação. O
dano está representado pelos prejuízos extrapatrimoniais experimentados.
O nexo causal fica bem evidenciado, porquanto a amputação decorre de
garroteamento prolongado do polegar esquerdo da criança. Assim,
presentes tais elementos, resta configurado o dever de indenizar”,
escreveu.
Participaram do julgamento, de votação unânime, os desembargadores Leonel Costa e Bandeira Lins.
O filme 'Ainda Estou Aqui', indicado ao Oscar 2025, terá sessões
gratuitas e acessíveis nos CEUs de SP, com audiodescrição, Libras e
legenda oculta.
O
filme “Ainda Estou Aqui”, indicado ao Oscar 2025, chega aos CEUs na
cidade de São Paulo/SP, com sessões GRATUITAS e repletas de recursos de
acessibilidade.
Inspirado
na história real de Eunice e Rubens Paiva, o longa de Walter Salles
adapta o livro de Marcelo Rubens Paiva, que é pessoa com deficiência.
Com atuações marcantes de Fernanda Torres (indicada ao Oscar) e Selton
Mello, o filme vem ganhando prêmios em todos os festivais por onde
passa.
As
exibições nas escolas – CEUs – terão salas equipadas com
audiodescrição, intérprete de Libras e legenda oculta, garantindo acesso
total a todas as pessoas. A iniciativa é fruto da parceria entre a
Secretaria Municipal de Educação e o Instituto Baccarelli, e reafirma o
compromisso com a democratização do cinema e a inclusão cultural. A
primeira sessão ocorreu no último dia 20 de fevereiro.
A judoca Hellen Cordeiro, convocada para o camping de base no CT | Foto: Alessandra Cabral/CPB
Os campings de base da Confederação Brasileira de Desportos de
Deficientes Visuais (CBDV) vão reunir no Centro de Treinamento
Paralímpico, em São Paulo, 75 jovens atletas de futebol de cegos,
goalball e judô a partir desta sexta-feira, 7, até o dia 14 de março.
Implementado em 2022, o projeto tem o intuito de lapidar futuros
talentos das modalidades administradas pela Confederação para auxiliar
na renovação das Seleções Brasileiras. Naquele ano, foram criadas
comissões técnicas específicas, diferentes das que atuam nas equipes
adultas, cuja missão é garimpar e preparar esses jovens atletas.
Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Divulgação CPB
O Brasil será a sede do Campeonato Mundial de Rugby em Cadeira de Rodas em 2026. Nesta sexta-feira (14), a World Wheelchair Rugby – WWR, a Federação Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, confirmou a cidade de São Paulo como palco da competição, que será realizada de 15 a 24 de agosto
2024 Paralympic Qualification Tournament – Brazil v New Zealand at NZCIS, Upper Hutt, New Zealand on Thursday 21 March 2024
Photo by Masanori Udagawa
Esta é a primeira vez na história que o maior torneio da modalidade será realizado na América do Sul e terá como cenário as dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista.
“É difícil até mensurar em palavras a alegria, enquanto
presidente da ABRC, de representar o Rugby em Cadeira de Rodas neste
momento em que conseguimos trazer a maior competição da modalidade para o
Brasil. A gente entende que se abriu uma janela de oportunidade para
desenvolvermos mais ainda o Rugby no Brasil e também em toda a América
do Sul”, celebrou José Higino, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC.
“A realização do nosso principal
Campeonato pelo Brasil demonstra a liderança que eles estão assumindo no
desenvolvimento do Rugby em Cadeira de Rodas na América do Sul. A ABRC
continua a apoiar esses países em desenvolvimento por meio de várias
iniciativas. É um momento empolgante nosso primeiro Campeonato Mundial a
ser realizado na América do Sul e vermos as melhores equipes viajarem
para o que eu sei que será um torneio de sucesso”, afirmou Richard Allcroft, presidente da WWR.
A confirmação do Brasil como anfitrião do Campeonato Mundial é uma conquista histórica para a ABRC e para Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB, e faz parte de um planejamento de longo prazo que visa colocar a Seleção Brasileira em condições de conquistar uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.
“É muito importante termos esse Campeonato Mundial sendo
realizado aqui no Brasil em 2026. Isso mostra a força do país na
modalidade. O Brasil ficou a um passo de conquistar a vaga em 2024 e
acredito que até 2028 o Brasil se tornará ainda mais forte para brigar
por uma vaga direta na próxima edição dos Jogos Paralímpicos”, declarou Yohansson Nascimento, vice-presidente do CPB.
Esta será apenas a segunda ocasião que o Brasil disputa o Campeonato
Mundial. A primeira foi em 2022, quando a Seleção fez história na
Dinamarca e terminou na 11ª colocação.
Na briga pelo título de Campeão Mundial em 2026 estarão 12 equipes, com as vagas distribuídas da seguinte forma:
1 Vaga – País Sede (Brasil)
4 Vagas – Campeonato Europeu 2025
2 Vagas – Copa América 2025
2 Vagas – Campeonato Ásia/Oceania 2025
3 Vagas – Torneio Qualificatório Mundial 2026
O Torneio Qualificatório Mundial será disputado em
2026 por oito equipes, sendo as duas melhores colocadas de cada um dos
três torneios regionais que não alcançarem a classificação direta e mais
duas conforme lista do ranking mundial.
A ABRC
A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC é a entidade máxima do Rugby em Cadeira de Rodas no Brasil, filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB e à World Wheeldchair Rugby – WWR.
A ABRC é responsável por realizar ações para expandir a modalidade no
país, valorizando o esporte e seu papel de inclusão, reabilitação,
socialização e revelador de talentos. Além de abrir portas para
profissionais interessados em ingressar no paradesporto e pesquisadores
acadêmicos.
A WWR
A World Wheelchair Rugby – WWR é o órgão governamental responsável pelo esporte de rugby em cadeira de rodas.
Visão: Ser um líder mundial no Paradesporto.
Missão: Crescer e apoiar a família do rugby em cadeira de rodas
O Rugby em Cadeira de Rodas
Rugby em Cadeira de Rodas, também chamado de “Quad Rugby” surgiu no Canadá, na década de 1970, então com o nome de “Murderball”. A modalidade foi desenvolvida como opção esportiva para pessoas com tetraplegia,
que encontravam dificuldades em obter o mesmo desempenho de atletas com
menor comprometimento na prática do Basquete em Cadeira de Rodas.
São elegíveis para a prática do Rugby em Cadeira de Rodas atletas
com deficiência física, porém, com alto grau de comprometimento, sendo
no mínimo três membros a nível neurológico ou amputação e deformidades
nos quatro membros. No Brasil, atletas com tetraplegia correspondem a
mais de 90% dos praticantes.
Assessoria de Comunicação da ABRC – Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (comunicacao@rugbiabrc.org.br)
O Rugby em Cadeira de Rodas conta o apoio da Coloplast e Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocínio das Loterias Caixa.
O Carnaval é um dos eventos mais aguardados do ano. Nas últimas décadas,
a festa mais popular do Brasil, tem tido avanços quando o assunto é
acessibilidade e inclusão. No entanto, ainda existem desafios.
“A acessibilidade é essencial para garantir que pessoas com
deficiência tenham os mesmos direitos e oportunidades que qualquer outra
pessoa. Ela é um princípio fundamental para a inclusão social, que
precisa ser considerada em todos os momentos. Inclusive, no Carnaval. Os
espaços precisam ser democráticos e acessíveis para todos”, explica
Rebeca Costa, CEO da empresa Look Little, que presta consultoria de acessibilidade para o Folia Tropical, camarote localizado no setor 8 do empresário Mickael Noah.
O Folia Tropical, fundado há 13 anos, foi o primeiro
camarote do Rio de Janeiro a oferecer tradução simultânea de libras em
todos os shows. “Lá, o ambiente é acolhedor e inclusivo. O objetivo é
permitir que qualquer pessoa (independente da sua deficiência) possa
viver a magia de assistir os desfiles das escolas de samba na Sapucaí e
participar de todas as iniciativas do espaço sem nenhuma limitação ou
barreira. O camarote é o mais acessível do sambódromo. Ele conta com
adaptações que são essenciais para quem tem deficiência: rampas de
acesso, espaço para cadeirantes, banheiros adaptados, assim como
audiodescrição para deficientes visuais”, complementa Rebeca, que foi a
primeira pessoa com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo,[1] a
ir ao Folia Tropical.
Sobre a acondroplasia: é a causa mais comum de
nanismo; apesar disso, a acondroplasia é uma doença rara que afeta os
ossos e a cartilagem devido a uma mutação no gene FGFR3,[2] o que reduz a
velocidade de crescimento ósseo, resultando em ossos de tamanhos
desproporcionais e altura abaixo da média. Trata-se de uma alteração
genética que compromete o crescimento de 1 a cada 25 mil crianças
nascidas vivas, todos os anos.[3] 80% das crianças com acondroplasia
nascem de pais de estatura mediana.[4]
A acondroplasia vai além
da baixa estatura e pode afetar outras partes do corpo, como por exemplo
os ouvidos, com infecções e otites que afetam até 25% das crianças e
pode levar à perda auditiva; a boca com problemas de desalinhamento dos
dentes, palato estreito, mordida aberta ou prognatismo; problemas na
coluna como a cifose; cotovelos, com rigidez que pode limitar a
capacidade de endireitar totalmente seus braços;[5] nas pernas, com o
arqueamento dos membros que afetam o caminhar e o correr e, podem
necessitar de cirurgias; e outros problemas como obesidade, pressão
arterial e dores nas costas e nas pernas.[6]
Referências:
[1] Horton, W.A., J.G. Hall, and J.T. Hecht, Achondroplasia. The Lancet, 2007. 370(9582): p. 162-172. Available from: Link.
[3]
. Al-Saleem A, Al-Jobair A. Achondroplasia: Craniofacial manifestations
and considerations in dental management. The Saudi Dental Journal. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3804960/. Published October 2010. Accessed July 6, 2021.
[5]
Hoover-Fong JE, Alade AY, Hashmi SS, et al. Achondroplasia Natural
History Study (CLARITY): a multicenter retrospective cohort study of
achondroplasia in the United States. Nature News. https://www.nature.com/articles/s41436-021-01165-2. Published May 18, 2021. Accessed July 7, 2021
[6]
. Hunter AG, Bankier A, Rogers JG, Sillence D, Scott CL. Medical
complications of achondroplasia: a multicentre patient review. Journal
of Medical Genetics. 1998;35(9):705-712. https://onlinelibary.wiley.com/doi/10.1002/ajmg.a.37394