07/03/2025

Brasil será sede do Mundial de Rugby em Cadeira de Rodas em 2026

Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro. Divulgação CPB
O Brasil será a sede do Campeonato Mundial de Rugby em Cadeira de Rodas em 2026. Nesta sexta-feira (14), a World Wheelchair Rugby – WWR, a Federação Internacional de Rugby em Cadeira de Rodas, confirmou a cidade de São Paulo como palco da competição, que será realizada de 15 a 24 de agosto
 

2024 Paralympic Qualification Tournament – Brazil v New Zealand at NZCIS, Upper Hutt, New Zealand on Thursday 21 March 2024
Photo by Masanori Udagawa

Esta é a primeira vez na história que o maior torneio da modalidade será realizado na América do Sul e terá como cenário as dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, na capital paulista.

“É difícil até mensurar em palavras a alegria, enquanto presidente da ABRC, de representar o Rugby em Cadeira de Rodas neste momento em que conseguimos trazer a maior competição da modalidade para o Brasil. A gente entende que se abriu uma janela de oportunidade para desenvolvermos mais ainda o Rugby no Brasil e também em toda a América do Sul”, celebrou José Higino, presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC.

“A realização do nosso principal Campeonato pelo Brasil demonstra a liderança que eles estão assumindo no desenvolvimento do Rugby em Cadeira de Rodas na América do Sul. A ABRC continua a apoiar esses países em desenvolvimento por meio de várias iniciativas. É um momento empolgante nosso primeiro Campeonato Mundial a ser realizado na América do Sul e vermos as melhores equipes viajarem para o que eu sei que será um torneio de sucesso”, afirmou Richard Allcroft, presidente da WWR.

A confirmação do Brasil como anfitrião do Campeonato Mundial é uma conquista histórica para a ABRC e para Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB, e faz parte de um planejamento de longo prazo que visa colocar a Seleção Brasileira em condições de conquistar uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.

“É muito importante termos esse Campeonato Mundial sendo realizado aqui no Brasil em 2026. Isso mostra a força do país na modalidade. O Brasil ficou a um passo de conquistar a vaga em 2024 e acredito que até 2028 o Brasil se tornará ainda mais forte para brigar por uma vaga direta na próxima edição dos Jogos Paralímpicos”, declarou Yohansson Nascimento, vice-presidente do CPB.

Esta será apenas a segunda ocasião que o Brasil disputa o Campeonato Mundial. A primeira foi em 2022, quando a Seleção fez história na Dinamarca e terminou na 11ª colocação.

Antes de receber o Mundial, São Paulo será palco de outra importante competição.De 08 a 16 junho, o Centro de Treinamento Paralímpico recebe a Copa América. O torneio continental também será disputado pela primeira vez em solo brasileiro.

12 equipes e 4 continentes

Na briga pelo título de Campeão Mundial em 2026 estarão 12 equipes, com as vagas distribuídas da seguinte forma:

1 Vaga – País Sede (Brasil)

4 Vagas – Campeonato Europeu 2025

2 Vagas – Copa América 2025

2 Vagas – Campeonato Ásia/Oceania 2025

3 Vagas – Torneio Qualificatório Mundial 2026

O Torneio Qualificatório Mundial será disputado em 2026 por oito equipes, sendo as duas melhores colocadas de cada um dos três torneios regionais que não alcançarem a classificação direta e mais duas conforme lista do ranking mundial.

A ABRC

A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas – ABRC é a entidade máxima do Rugby em Cadeira de Rodas no Brasil, filiada ao Comitê Paralímpico Brasileiro – CPB e à World Wheeldchair Rugby – WWR. A ABRC é responsável por realizar ações para expandir a modalidade no país, valorizando o esporte e seu papel de inclusão, reabilitação, socialização e revelador de talentos. Além de abrir portas para profissionais interessados em ingressar no paradesporto e pesquisadores acadêmicos.

A WWR

A World Wheelchair Rugby – WWR é o órgão governamental responsável pelo esporte de rugby em cadeira de rodas.

Visão: Ser um líder mundial no Paradesporto.

Missão: Crescer e apoiar a família do rugby em cadeira de rodas

O Rugby em Cadeira de Rodas

Rugby em Cadeira de Rodas, também chamado de “Quad Rugby” surgiu no Canadá, na década de 1970, então com o nome de “Murderball”. A modalidade foi desenvolvida como opção esportiva para pessoas com tetraplegia, que encontravam dificuldades em obter o mesmo desempenho de atletas com menor comprometimento na prática do Basquete em Cadeira de Rodas.

São elegíveis para a prática do Rugby em Cadeira de Rodas atletas com deficiência física, porém, com alto grau de comprometimento, sendo no mínimo três membros a nível neurológico ou amputação e deformidades nos quatro membros. No Brasil, atletas com tetraplegia correspondem a mais de 90% dos praticantes.

Assessoria de Comunicação da ABRC – Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (comunicacao@rugbiabrc.org.br)

Rugby em Cadeira de Rodas conta o apoio da Coloplast e Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocínio das Loterias Caixa.

Fonte https://rugbiabrc.org.br/brasil-sera-sede-do-mundial-de-rugby-em-cadeira-de-rodas-em-2026/

Postado Pôr Antônio Brito

05/03/2025

Carnaval Acessível na Sapucaí

 Carnaval Acessível na Sapucaí

O Carnaval é um dos eventos mais aguardados do ano. Nas últimas décadas, a festa mais popular do Brasil, tem tido avanços quando o assunto é acessibilidade e inclusão. No entanto, ainda existem desafios.

“A acessibilidade é essencial para garantir que pessoas com deficiência tenham os mesmos direitos e oportunidades que qualquer outra pessoa. Ela é um princípio fundamental para a inclusão social, que precisa ser considerada em todos os momentos. Inclusive, no Carnaval. Os espaços precisam ser democráticos e acessíveis para todos”, explica Rebeca Costa, CEO da empresa Look Little, que presta consultoria de acessibilidade para o Folia Tropical, camarote localizado no setor 8 do empresário Mickael Noah.

Folia Tropical, fundado há 13 anos, foi o primeiro camarote do Rio de Janeiro a oferecer tradução simultânea de libras em todos os shows. “Lá, o ambiente é acolhedor e inclusivo. O objetivo é permitir que qualquer pessoa (independente da sua deficiência) possa viver a magia de assistir os desfiles das escolas de samba na Sapucaí e participar de todas as iniciativas do espaço sem nenhuma limitação ou barreira. O camarote é o mais acessível do sambódromo. Ele conta com adaptações que são essenciais para quem tem deficiência: rampas de acesso, espaço para cadeirantes, banheiros adaptados, assim como audiodescrição para deficientes visuais”, complementa Rebeca, que foi a primeira pessoa com acondroplasia, a forma mais comum de nanismo,[1] a ir ao Folia Tropical.

Sobre a acondroplasia: é a causa mais comum de nanismo; apesar disso, a acondroplasia é uma doença rara que afeta os ossos e a cartilagem devido a uma mutação no gene FGFR3,[2] o que reduz a velocidade de crescimento ósseo, resultando em ossos de tamanhos desproporcionais e altura abaixo da média. Trata-se de uma alteração genética que compromete o crescimento de 1 a cada 25 mil crianças nascidas vivas, todos os anos.[3] 80% das crianças com acondroplasia nascem de pais de estatura mediana.[4]

A acondroplasia vai além da baixa estatura e pode afetar outras partes do corpo, como por exemplo os ouvidos, com infecções e otites que afetam até 25% das crianças e pode levar à perda auditiva; a boca com problemas de desalinhamento dos dentes, palato estreito, mordida aberta ou prognatismo; problemas na coluna como a cifose; cotovelos, com rigidez que pode limitar a capacidade de endireitar totalmente seus braços;[5] nas pernas, com o arqueamento dos membros que afetam o caminhar e o correr e, podem necessitar de cirurgias; e outros problemas como obesidade, pressão arterial e dores nas costas e nas pernas.[6]

Referências:

[1] Horton, W.A., J.G. Hall, and J.T. Hecht, Achondroplasia. The Lancet, 2007. 370(9582): p. 162-172. Available from: Link.
[2] Hoover-Fong J, Cheung MS, Fano V, et al. Lifetime impact of achondroplasia: Current evidence and perspectives on the natural history. ScienceDirect. https://wwwsciencedirect.com/science/article/pii/S875632822100034X?via%3Dihub Published February 3, 2021. Accessed July 7, 2021.
[3] . Al-Saleem A, Al-Jobair A. Achondroplasia: Craniofacial manifestations and considerations in dental management. The Saudi Dental Journal. https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3804960/. Published October 2010. Accessed July 6, 2021.
[4] About Achondroplasia. Genome.gov. https://www.genome.gov/Genetic-Disorders/Achondroplasia. Published July 15, 2016. Accessed July 6, 2021
[5] Hoover-Fong JE, Alade AY, Hashmi SS, et al. Achondroplasia Natural History Study (CLARITY): a multicenter retrospective cohort study of achondroplasia in the United States. Nature News. https://www.nature.com/articles/s41436-021-01165-2. Published May 18, 2021. Accessed July 7, 2021
[6] . Hunter AG, Bankier A, Rogers JG, Sillence D, Scott CL. Medical complications of achondroplasia: a multicentre patient review. Journal of Medical Genetics. 1998;35(9):705-712. https://onlinelibary.wiley.com/doi/10.1002/ajmg.a.37394

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/04/carnaval-acessivel-na-sapucai/

Postado Pôr Antônio Brito

 

 

Rondoniense Cristian Ribera é campeão geral da Copa do Mundo de esqui cross-country

 

Cristian Ribera segura bandeira do Brasil | Foto: Lars Lilleby Macedo/Fagtrykk 2025

O esquiador rondoniense Cristian Ribera conquistou o título geral da temporada 2024/2025 da Copa do Mundo de esqui cross-country.
O resultado foi confirmado após as duas vitórias do atleta na etapa  disputada em Steinkjer, na Noruega, de sexta-feira, 28 de fevereiro, até este domingo, 2 de março.

O primeiro ouro veio na sexta-feira, quando Cristian venceu a prova de 10Km. Já no sábado o rondoniense venceu o sprint. Ele ainda estava inscrito para a prova de 5km neste domingo, 2,  mas a disputa foi cancelada em função de más condições climáticas.

Ao longo da temporada, Cristian Ribera conquistou medalhas em todas as provas que participou em etapas de Copa do Mundo de esqui Cross-Country. Foram seis medalhas de ouro, um de prata e dois de bronze.

“Estou muito feliz, muito orgulhoso. sempre foi um sonho alcançar isso. Quero agradecer muito a quem faz parte deste trabalho de dez anos. Estou muito contente de trazer mais esta conquista para o Brasil. A temporada foi muito boa, tive tempo de me recuperar de uma lesão no ombro e estava em boa forma desde as primeiras corridas”, comemorou Cristian.

“O Cristian fez uma temporada incrível, subindo ao pódio em todas as provas da competição. Uma performance realmente extraordinária, que mostra a excelente forma que ele está e o excelente trabalho que toda a equipe técnica vem realizando para ele poder performar nesse nível. Desde o planejamento dos treinos à seleção e preparação dos skis para a competições, passando pelo trabalho da fisioterapia e psicologia”, disse Leandro Ribela, coordenador da equipe brasileira de esqui cross country paralímpico.

Após sua participação na Copa do Mundo, Cristian Ribera disputará a prova de sprint no Mundial da modalidade, entre os dias 4 e 5 de março, em Trondheim, também na Noruega.

O atleta nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades. Ele também compete no atletismo, nas provas de velocidade para a classe T54 (cadeirantes). Nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023, conquistou medalhas de prata nos 100m, 400m e 1500m e de bronze nos 800m.

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN).

Time São Paulo
O atleta Cristian Ribera é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/rondoniense-cristian-ribera-e-campeao-geral-da-copa-do-mundo-de-esqui-cross-country/

Postado Pôr Antônio Brito

Candidaturas Abertas para Conselheiros independentes para o Conselho de Administração da ABRC

 

A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) está com inscrições abertas até o dia 10 de março para a candidatura de Conselheiros Independentes para integrarem o seu Conselho de Administração. A criação do Conselho foi aprovada em Assembleia Geral em 2024, será implementado até abril de 2025 e representa um avanço na governança da entidade.

Na recente live, transmitida no canal oficial da Associação do YouTube, nosso presidente, José Higino, e Paulo Losinskas – advogado, professor, mestre em Direito Político e Econômico, Diretor de Governança e Controles do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e presidente do Comitê de Ética do CPB – apresentaram detalhadamente o funcionamento do conselho, suas atribuições e condições para candidatura.

“A criação do Conselho de Administração demostra um alinhamento com os princípios da boa governança e daquilo que CPB tem tentado transmitir para todo Movimento Paralímpico. Afinal formamos todos um grande porto, onde um depende do outro. Não é o CPB que está sozinho de um lado, ou as Confederações, estamos todos juntos nessa caminhada para fortalecer nosso movimento, trazer maior visibilidade e boas práticas de gestão”, declarou Losinskas no início de sua explanação.

Os eleitos terão um papel fundamental no fortalecimento da ABRC aplicando boas práticas de governança, contribuindo na construção “de algo que ficará por todo período não apenas dessa gestão, mas pelas que virão. Essa é a construção. Mostra a maturidade que o rugby atingiu”, acrescentou o Diretor de Governança e Controle do CPB.

O Conselho de Administração será composto por um membro indicado pela Diretoria, um indicado pelo Conselho de Atletas, outro indicado pelas entidades filiadas da ABRC e dois independentes. Totalizando 5 (cinco) conselheiros para um mandato de 4 anos.

O Presidente do Conselho de Administração será eleito entre seus pares logo após a nomeação dos demais membros, conjuntamente à formalização da composição do Conselho. Após a implementação, os integrantes receberão uma remuneração mensal.

 A apresentação dos candidatos que se inscreveram para a seleção e a escolha dos dois conselheiros independentes será feita pela Assembleia Geral da ABRC no dia 18 de março, juntamente com a definição e homologação dos demais conselheiros.

Em nosso Estatuto no artigo 40 estão todas as informações sobre o Conselho de Administração.

As candidaturas estão restritas aos dois cargos de Membros Independentes.

Pré-requisitos

I – Possuir certificação pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa – IBGC ou instituição equivalente como Conselheiro de Administração ou ter sido Conselheiro de Administração ou diretor de empresa ou associação com receita anual equivalente à receita da ABRC do último exercício;

II – Não ter qualquer vínculo com a ABRC, com as suas filiadas, com o COB e com o CPB;

III – Não ter mantido, nos últimos 5 (cinco) anos, vínculo de qualquer natureza com as entidades referidas no inciso II deste mesmo parágrafo;

IV – Não ser cônjuge ou parente consanguíneo ou afim, até o terceiro grau ou por adoção, de algum membro da diretoria, dos funcionários ou fornecedores das entidades referidas no inciso II deste mesmo parágrafo;

V – Não ser fornecedor, direto ou indireto, de serviços ou produtos das entidades referidas no incido II deste mesmo parágrafo;

VI – Não sejam parentes de até segundo grau, em linha reta ou colateral, de pessoa que seja ou que tenha sido nos últimos cinco anos, membro do Conselho de Administração da ABRC.

Como se candidatar?

Os interessados na candidatura para Conselheiro Independentes deverão enviar até o dia 10 de março, seu currículo, uma breve apresentação e documentos que comprovem que atendem aos pré-requisitos para o e-mail secretaria@rugbiabrc.org.br

Escolha dos demais conselheiros

Os Conselheiros que representarão o Conselho de Atletas, as entidades filiadas da ABRC e a Diretoria serão indicados pelos seus pares e a escolha será homologada na mesma assembleia de definição dos membros independentes.

📢 Para todas as pessoas interessadas no processo e em se candidatar as vagas disponíveis, recomenda-se assistir previamente a live transmitida no dia 4 de fevereiro, no canal da ABRC no Youtube.

Assessoria de Comunicação da ABRC – Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (comunicacao@rugbiabrc.org.br)

Rugby em Cadeira de Rodas conta o apoio da Coloplast e Comitê Paralímpico Brasileiro e patrocínio das Loterias Caixa.

Fonte https://rugbiabrc.org.br/candidaturas-abertas-para-o-conselho-de-administracao-da-abrc/

Postado Pôr Antônio Brito

03/03/2025

3 de Março Dia Municipal do Rugby em Cadeira de Rodas RJ

 Pode ser uma imagem de texto que diz "ABRC 3 DE MARÇO Dia Municipal do RUGBY em Cadeira de Rodas Rio de Janeiro ABRC 17 anos"

Hoje comemoramos o Dia Municipal do Rugby em Cadeira de Rodas na cidade do Rio de Janeiro
🎉
Nossa modalidade, que tem crescido a cada ano, tem seu dia especial no calendário fluminense. A data foi instaurada por meio da Lei nº 8.173, aprovada em 7 de novembro de 2023, de autoria da vereadora carioca Luciana Novaes.
Esta data foi escolhida porque, no dia 3 de março, também comemoramos a fundação da ABRC. São 17 anos de dedicação ao Rugby em Cadeira de Rodas no Brasil, contribuindo para a história do esporte paralímpico e dessa modalidade que, de alguma maneira, transformou a vida de cada um que passou por ela.
🥳♿💛

A força de Giovana: a reabilitação e o reencontro com o seu cavalo Land

 A força de Giovana: a reabilitação e o reencontro com o seu cavalo Land

Após um grave acidente que a levou ao coma, jovem retoma sua independência com uma surpresa: o encontro com o animal na própria YUNA

Durante uma sessão de equitação esportiva, Giovana, de 21 anos, foi atingida por um coice acidental do seu cavalo Land, após ter se assustado com outro animal. Esse incidente resultou em um traumatismo cranioencefálico, levando-a a um período de coma. Um fato curioso é que, no exato momento do despertar de Giovana, Land, que havia parado de se alimentar, voltou a comer, evidenciando a forte conexão entre os dois.

Sua jornada de superação e o reencontro com seu cavalo são um testemunho da importância da reabilitação multidisciplinar e do vínculo humano-animal. A história de Giovana é um exemplo inspirador de que a transição de cuidados, quando baseada em uma abordagem integral e multidisciplinar, pode trazer resultados significativos para pacientes de todas as idades.

Reabilitação personalizada e eficaz

 

Giovana foi admitida na YUNA, instituição de transição de cuidados, em 23 de dezembro, com um quadro clínico delicado, incluindo traqueostomia, alimentação por sonda, fraqueza muscular generalizada e dificuldades de equilíbrio e coordenação.

A equipe multiprofissional composta por médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e outros especialistas elaborou um plano terapêutico individualizado, que também incluiu as dimensões biopsicossociais e espirituais da paciente.

“O plano terapêutico específico para a paciente incluiu o desmame progressivo da traqueostomia e da sonda, seguido pelo fortalecimento muscular e reabilitação do equilíbrio, tanto estático quanto dinâmico, garantindo a segurança nas atividades diárias da paciente”, explica o Dr. Luca Adan, fisiatra da YUNA.

A alta e o futuro promissor

Giovana recebeu alta em 21 de janeiro, livre de dispositivos de apoio e com sua mobilidade e independência recuperadas. Agora, ela está pronta para retomar seus estudos em Medicina Veterinária, inspirada pela experiência de superação que viveu.

Um dos momentos mais significativos dessa jornada foi a visita de Land à YUNA. A equipe organizou uma surpresa para a jovem, proporcionando o reencontro entre a paciente e seu cavalo. O impacto emocional desse momento foi imenso: Giovana foi surpreendida com a visita de Land na instituição.

Esse reencontro reforçou a importância da relação humano-animal na recuperação e na saúde emocional dos pacientes. Para Giovana, foi um incentivo para continuar sua trajetória de superação e retomar sua vida com determinação. Outros pacientes da instituição que também participaram da ação puderam compartilhar de toda essa emoção com Giovana, também contribuindo para seu próprio tratamento.

A história de Giovana é um exemplo inspirador de que a transição de cuidados, quando baseada em uma abordagem integral e multidisciplinar, pode trazer resultados significativos para pacientes de todas as idades. A YUNA, ao integrar o cuidado com a saúde física, emocional e espiritual, e ao reconhecer a importância dos vínculos afetivos, oferece um modelo de reabilitação humanizada e completa.

CRÉDITO/IMAGEM: Giovana com seu cavalo Land na YUNA

 Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/02/a-forca-de-giovana-a-reabilitacao-e-o-reencontro-com-o-seu-cavalo-land/

Postado Pôr Antônio Brito

SP tem Libras disponível na Defensoria Pública

Defensoria Pública de SP agora conta com Libras, garantindo acessibilidade para surdos no sistema de justiça. Mais de 7.500 atendimentos realizados pelo programa.

SP tem Libras disponível na Defensoria Pública

Desde ontem – dia 2 de dezembro – a Central de Interpretação de Libras da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD) passou a atender as unidades funcionais da Defensoria Pública em todo o estado de SP, garantindo maior acessibilidade às pessoas com deficiência auditiva no sistema de justiça.

Agora, além de agendar atendimentos na Defensoria Pública em Libras pelo aplicativo do Poupatempo, as unidades podem acionar a Central de Libras para atender pessoas surdas. O programa São Paulo São Libras, que oferece o serviço de interpretação por videochamada, já atua em delegacias, Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) e Poupatempo.

Desde sua implementação em outubro de 2023, o São Paulo São Libras realizou mais de 7.500 atendimentos, promovendo inclusão em diversos serviços públicos, incluindo suporte durante os dois turnos das eleições municipais no estado.

Fonte https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=e05a448e-6ada-4906-be18-e2336dce6137

Postado Pôr Antônio Brito

Conselho de Atletas do CPB abre 50 vagas para Fórum Regional em Porto Alegre

 

Fórum de atletas realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo | Foto: Ana Patrícia/CPB

O Conselho de Atletas do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em parceria com o Programa Atleta Cidadão, abre nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, 50 vagas para interessados em participar do primeiro Fórum Regional de Atletas Paralímpicos do Brasil neste ano, na cidade de Porto Alegre (RS), de 5 a 7 de abril.

As inscrições devem ser feitas a partir deste link até o dia 12 de março e as vagas serão preenchidas por ordem de chegada, com prioridade para os atletas da Região Sul.

Os 30 primeiros inscritos serão contemplados com hospedagem e alimentação. As demais 20 vagas serão destinadas a atletas que queiram participar do evento arcando com suas despesas. A lista de selecionados será divulgada no dia 17 de março.

O objetivo do evento é oferecer informações sobre competências imprescindíveis à representatividade de atletas em conselhos de confederações esportivas e no movimento representativo de modo geral.

O ano de 2025 ainda terá mais quatro edições dos Fóruns Regionais, que serão realizados em Cuiabá (3 a 5 de maio), Recife (1 a 3 de junho), Rio de Janeiro (6 a 8 de julho) e Boa Vista (12 a 14 de julho).

Em 2024, os Fóruns Regionais foram realizados em quatro cidades: Natal (RN), Manaus (AM), Brasília (DF), e São Paulo (SP).

O Conselho de Atletas foi criado em 2009 e tem como objetivo a representação dos atletas dentro do CPB, tendo diálogo aberto com a diretoria executiva do Comitê e um acento no Conselho de Administração da Instituição.

Já o Programa Atleta Cidadão tem como objetivo estimular o desenvolvimento pleno da cidadania de atletas e ex-atletas paralímpicos em todas as fases da carreira (iniciação, alto rendimento e pós-carreira) por meio de formação educacional, capacitação e orientação profissional.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte https://cpb.org.br/noticias/conselho-de-atletas-do-cpb-abre-50-vagas-para-forum-regional-em-porto-alegre/

Postado Pôr Antônio Brito

28/02/2025

Respeito e inclusão Prefeito celebra doação de van adaptada para pacientes do Centro de Doenças Raras


O prefeito Cícero Lucena celebrou, nesta terça-feira (19), a doação de um veículo tipo van – adaptada – que vai beneficiar as pessoas acolhidas pelo Centro Multiprofissional em Doenças Raras, nos Bancários. O gestor agradeceu a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, responsável pelo gesto de solidariedade, e disse que a união das instituições fortalece a causa da inclusão social na cidade.

“Muito feliz em estar recebendo esse equipamento que vai servir as nossas crianças, no apoio de doenças raras, para que a gente possa, com esse gesto, ampliar a ação de solidariedade, de carinho e de amor ao próximo. Fico muito grato a todos que participaram desse projeto e, com certeza, será de muito bom uso”, afirmou Cícero Lucena, que esteve ao lado do vice-prefeito Leo Bezerra durante solenidade nos Bancários.

A doação foi entregue para a Associação Paraibana de Doenças Raras (Aspador), que prontamente garantiu o benefício para uso exclusivo dos usuários do Centro de Doenças Raras. “A gente queria agradecer muito a igreja, que está junto desde sempre, apoiando, sempre reforçando essa causa das doenças raras, que é muito importante. A questão da prefeitura estar junto com a gente também é muito importante. Conseguimos ajudar muita gente e, hoje, a palavra é gratidão”, afirmou Murilo Araújo, presidente da Aspador.

O gerente-geral de Bem-estar e Autossuficiência da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Sharles Aguiar, disse que a instituição se alegra em colaborar com a causa e disse que a prefeitura faz um trabalho importante no acolhimento de pessoas com doenças raras na cidade. “A igreja vem, em parceria com a Aspador e a Prefeitura, ajudar os raros de nossa região, e acaba sendo uma referência para o Brasil, não somente para a Paraíba, o que é feito aqui em João Pessoa”, declarou.

A diretora-geral do Centro Multiprofissional em Doenças Raras, Saionara Araújo, disse que o equipamento vai ser muito importante no dia a dia da instituição, auxiliando os usuários do serviço. “A questão da adaptação ficou fenomenal. A gente conseguiu, pela associação, um equipamento móvel que vai garantir o transporte e o conforto das pessoas. Portanto, é um gesto de solidariedade e que a gente se alegra em poder oferecer ainda mais condições aos nossos raros”, agradeceu.

Para Jussara Evangelista, mãe da pequena Safira, de 2 anos, que é acompanhada pelo Centro de Doenças Raras, a doação da van adaptada vai ajudar não só a ela, mas a muitas mães e crianças assistidas pelo serviço municipal. “Achei maravilhoso, porque agora poderemos nos locomover melhor com nossos filhos, com mais conforto e segurança”, disse.

27/02/2025

Projeto cria programa de emprego e apoio para mães atípicas

 O Projeto de Lei Nº 4062/24 propõe um programa para apoiar mães atípicas, oferecendo emprego com jornada flexível, capacitação e incentivos fiscais para empresas que as contratarem.

Projeto cria programa de emprego e apoio para mães atípicas

O Projeto de Lei Nº 4062/24 institui o Programa Nacional de Emprego e Apoio para Mães Atípicas, a ser implementado por meio de parcerias entre os governos federal, distrital, estadual, municipal e o setor privado.

Mães atípicas são mulheres que assumem o cuidado diário e contínuo de filhos com condições que exigem atenção especial, como deficiências físicas, síndromes raras, transtornos neurológicos, distúrbios do espectro autista e doenças crônicas.

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, deverão ser observadas a vocação profissional das beneficiárias e a busca de padrões remuneratórios compatíveis com os praticados no mercado de trabalho.

As mães atípicas terão direito a jornada de trabalho reduzida ou flexível, sem prejuízo da remuneração, conforme regulamentação a ser feita pelas empresas em parceria com o governo. Ao Poder Executivo também caberá implantar, coordenar e acompanhar o programa.

Entre os objetivos do programa, estão: promover a capacitação e qualificação profissional das mães atípicas, por meio de cursos, oficinas e treinamentos; garantir apoio psicológico e social às beneficiárias e suas famílias, assegurando acompanhamento especializado; fomentar a inclusão das mães atípicas no mercado de trabalho, com ênfase em modalidades de trabalho remoto ou flexível; promover ações de sensibilização e conscientização junto às empresas e instituições sobre as necessidades e capacidades das mães atípicas.

O programa poderá oferecer incentivos fiscais às empresas e instituições que contratarem mães atípicas, mediante regulamentação específica a ser definida pelo Poder Executivo.

O texto destaca que essas mães precisam dispor de recursos consideráveis para custear tratamentos especializados e comprar medicamentos.

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência; do Trabalho; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Para virar lei, tem que ser aprovada pela Câmara e pelo Senado.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=9d9b8051-a81b-4f11-a26a-97aafc38c2a9
 
Postado Pôr Antônio Brito