13/09/2021

Confira a lista dos palestrantes do webinário sobre dados de pessoas com deficiência do Instituto Olga Kos de Inclusão

O Instituto Olga Kos de Inclusão realiza a partir desta segunda-feira, 13,  o “Webinário Nacional sobre dados e informações sobre deficiência”, nos dias 13,14 e 15 de setembro, em parceria com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), por intermédio da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD).

O evento online visa debater o conceito de deficiência na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e sua incorporação nas pesquisas públicas brasileiras; a releitura dos dados e pesquisas sobre as pessoas com deficiência no Brasil e a criação do Índice Nacional de Inclusão Olga Kos da Pessoa com Deficiência, um sistema em desenvolvimento para identificar o grau de inclusão social das pessoas com deficiência no Brasil.

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável promete compromissos para a construção de sociedades pacíficas, justas e inclusivas com base no respeito pelos Direitos Humanos. “Isso ressalta o reconhecimento das pessoas com deficiência como atores-chave nesse processo e para isso é preciso ter um esforço coletivo para alcançar a plena inclusão”, explica a secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Priscila Gaspar.

Com transmissão ao vivo pelas redes sociais @mdhbrasil, o encontro contará com recursos de acessibilidade para os participantes com deficiência, tais como: audiodescrição para pessoas com deficiência visual; legenda em tempo real e intérprete de Libras para surdos e pessoas com deficiência auditiva.

 

Confira a programação completa:

Data e horário: 13 de setembro – 09:00 – 12:00 (horário de Brasília).

O Conceito de Deficiência na Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

ABERTURA: Damares Alves — Ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

9h30 – Március Alves Crispim – Coordenador geral de Dados e Informações da Pessoa com Deficiência da SNDPD

10h00 – Claudio Panoeiro — Advogado da União e ex-secretário Nacional de Justiça

11h00 – Miguel Abud Marcelino — Professor da Unifase e pesquisador do Nippis – Icict/Fiocruz e Coppex/Unifase

Data e horário: 14 de setembro – 09:30 – 12:00 (horário de Brasília).

Censo e PNS. Releitura dos dados de Pessoas com Deficiência à luz das recomendações do grupo de Washington

9h30 – Representante do Ministro João Roma – Ministério da Cidadania

10h – Mariana Zílio — Chefe do Gabinete da Secretaria Nacional do Consumidor

10h30  – Juliana Queiroz — pesquisadora em Informações Geográficas e Estatísticas e Maíra Bonna Lenzi — analista de Pesquisa, ambas do IBGE.

11h00 – Cristina Rabelais — Pesquisadora em Saúde Pública e coordenadora do Núcleo de Informações, Políticas Públicas e Inclusão Social, vinculado à Fiocruz e à Unifase – Nippis/Fiocruz-Unifase.

Data e horário: 15 de setembro – 09:30 – 12:00 (horário de Brasília).

Índice Nacional de Inclusão Olga Kos da Pessoa com Deficiência

9h20 – Elizabeth Guedes — Presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares (Anup)

10h20 – Maria Yvelônia e André Veras — Secretária Nacional de Assistência Social do Ministério da Cidadania e Diretor de Benefícios Assistenciais, respectivamente.

10h50 – Raphael Callou — Diretor do Escritório da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).

11h00 – André de Godoy — Diretor de Administração da Finep

11h20 – Natália Monaco e Paulo Nakamura — Pesquisadores do Instituto Olga Kos de Inclusão

Fonte. https://revistareacao.com.br/confira-a-lista-dos-palestrantes-do-webinario-sobre-dados-de-pessoas-com-deficiencia-do-instituto-olga-kos-de-inclusao/

Postado por Antônio Brito

12/09/2021

Seminário debate importância da educação física para a saúde de pessoas com deficiência

Zé Carlos Barretta/Divulgação Sesc-SP
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados realiza seminário na próxima terça-feira (14) para discutir a importância da educação física para a saúde e a reabilitação da pessoa com deficiência. No evento, será apresentado estudo científico realizado pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), que propôs o seminário, ressalta a importância da prática de atividade física não só para reabilitação da pessoa com deficiência, mas também para prevenção de outras doenças como obesidade, hipertensão, cardiopatia, entre outras. Ele defende que a educação física seja utilizada como uma ferramenta de utilidade pública para todo indivíduo.

"O poder público precisa reconhecer o profissional de Educação Física como um profissional da área da saúde, tendo em vista que são capazes de identificar a condição de saúde de seus alunos e de prescrever exercícios preventivos e corretivos de acordo com a necessidade de cada um, em especial para pessoas com deficiência", observa o deputado.

Convidados
Foram convidados para discutir os assunto com os parlamentares:
- o presidente do Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região RJ/ES, Rogério Silva de Melo;
- o conselheiro do Conselho Regional de Educação Física da 1ª Região, George Telles;
- o reitor da Universidade Federal Fluminense, Cláudio Lucas da Nóbrega;
- o professor e pesquisador Universidade Federal Fluminense Marco Antonio Vargas Antônio;
- além de representantes dos ministérios da Saúde; da Economia; e da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

O seminário está marcado para as 14 horas, no plenário 7. O evento terá transmissão interativa e os interessados podem enviar perguntas, críticas e sugestões aos participantes pelo portal e-Democracia.

Da Redação - MB

https://www.camara.leg.br/noticias/804439-seminario-debate-importancia-da-educacao-fisica-para-a-saude-de-pessoas-com-deficiencia/

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Postado por Antônio Brito

11/09/2021

ESTRELAS DO TIME PARALÍMPICO BRASILEIRO EM DESTAQUE NA SÉRIE DOCUMENTAL “MERGULHO”

A rotina de treinos, desafios e a vida pessoal dos atletas paralímpicos brasileiros – inclusive vários que no momento estão brilhando nos Jogos Paralímpicos de Tóquio – é abordada na série documental “Mergulho”, disponível na plataforma de streaming Box Brazil Play. Filmada em nove cidades brasileiras e dividida em 25 episódios, a série conta com depoimentos de mais de 80 paratletas de nosso país.

Com direção de Kellen Casara e assinada pela Abaute Produções, a série traz depoimentos de representantes do atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima, goalball, halterofilismo, judô, tiro esportivo, hipismo, natação, parabadminton, parataekwondo, tênis em cadeira de rodas, remo, rugby, vôlei feminino, vôlei masculino, triatlo, tiro com arco, vela, futebol de cinco, basquete em cadeira de rodas e esgrima. Os atletas ouvidos foram selecionados com o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro.

Evani Calado (bocha), Carlos Alberto Gomes (ciclismo), Renê Pereira (Remo), Adria Jesus (vôlei), Jani Freitas (vôlei), Pâmela Pereira (vôlei), Daniel da Silva (vôlei) e Anderson Rodrigues (vôlei) são alguns dos atletas brasileiros que estiveram em Tóquio e que foram ouvidos pela série. Eles falam sobre suas trajetórias no esporte, as dificuldades enfrentadas pelos atletas paralímpicos brasileiros e a importância das conquistas esportivas em suas vidas.

Mesmo que já tenham conquistado mais medalhas e títulos para o Brasil do que atletas do esporte convencional, os atletas paralímpicos ainda são pouco conhecidos pelo público em geral. Por isso, além de dar voz e visibilidade a esses esportistas, a série Mergulho é importante para a valorização e para ampliar a representatividade de pessoas com deficiências, mostrando a todos que é possível superar obstáculos e alcançar objetivos.

Para assistir à série Mergulho é preciso fazer a assinatura na Box Brazil Play por meio do site www.boxbrazilplay.com.br ou pelo Now, da Claro TV. Os assinantes também podem ter acesso ao conteúdo em dispositivos mobile, a partir dos apps disponíveis para Android e IOs. A plataforma de streaming faz parte de um marketplace dedicado ao conteúdo audiovisual brasileiro, contando com mais de 2 mil títulos em vídeo on demand (VOD) e diversos canais nacionais ao vivo.

Fonte. https://revistareacao.com.br/estrelas-do-time-paralimpico-brasileiro-em-destaque-na-serie-documental-mergulho/

Postado por Antônio Brito

Dia do sexo: áudios de contos eróticos viram alternativa de prazer para pessoas com deficiência visual

No dia 6 de setembro é comemorado o Dia do Sexo. Cada vez mais os brasileiros estão se sentindo confortáveis em falar, fazer e consumir sexo e contos eróticos. Tanto que, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual, no Brasil, o valor aproximado de vendas de produtos eróticos foi de R$ 2 bilhões no ano passado.

Apesar de mostrar um considerável progresso em uma área que até então era tratada como tabu, o setor ainda encontra algumas questões que precisam ser discutidas para conseguir de fato mostrar que cada vez mais ele se torna plural e democrático.

Hoje é possível pagar para assistir o vídeo de uma pessoa que gosta de se exibir apenas por diversão, escolher entre diversas categorias em um site de conteúdo erótico e até mesmo enviar fotos sensuais através de uma conversa em um aplicativo de mensagens.

Tudo isso parece ser algo comum na rotina de uma pessoa que gosta de consumir esse tipo de conteúdo, porém, isso muda quando estamos falando de pessoas com deficiência visual, que até então não era um público que era levado em consideração quando o assunto eram os vídeos eróticos.

De acordo com o último Censo, as pessoas com deficiência visual representam 3,4 % da população. Mesmo assim, apenas nos últimos anos as plataformas de vídeos eróticos decidiram incluir audiodescrição em suas produções. “Sendo assim, os áudios eróticos acabaram sendo uma boa opção para esse público”, explica Fábio Chap, criador da primeira plataforma de áudios eróticos no Brasil, a Tela Preta.

A plataforma possui cerca de 200 contos eróticos com temas variados como masturbação guiada, LGBTQI+ e até brinquedos. Cada semana, novos áudios são disponibilizados dentro da plataforma. Para acessar o conteúdo é preciso ser assinante, e os preços variam entre R$ 14,99 por mês ou R$ 149,90 por ano.

“Já tivemos mais de cinco mil assinantes, mas não são todos que costumam deixar um depoimento sobre a experiência com os áudios, então não temos como mensurar com precisão quantos clientes com deficiência visual já utilizaram nosso serviço, mas tivemos um bastante interessante que disse que o que nós estamos oferecendo é algo totalmente inovador nesse mercado”, explica Chap.

Para deixar essa experiência ainda mais profunda e exclusiva, a plataforma disponibilizou recentemente um serviço que permite que o usuário crie o seu próprio conto erótico de acordo com suas fantasias pelo valor de R$597. A Tela Preta completou um ano em 2021, e o objetivo da plataforma sempre foi oferecer um serviço pioneiro e completamente diferente daquilo que até então era oferecido pelo mercado erótico.

“É uma honra conseguirmos promover inclusão em um setor que até então não costumava prestar atenção nesse público, e o melhor de tudo é que é algo produzido com qualidade, feito para uma pessoa conseguir se excitar apenas ouvindo vozes, sons e descrições, então tudo precisa ser elaborado levando em conta a imaginação das pessoas no momento que elas estiverem ouvindo os contos”, ressalta Chap.

Fonte. https://revistareacao.com.br/dia-do-sexo-audios-de-contos-eroticos-viram-alternativa-de-prazer-para-pessoas-com-deficiencia-visual/

Postado por Antônio Brito

10/09/2021

A origem do termo psicofobia e as contribuições de Chico Anysio

O SISTEMA REAÇÃO teve acesso a um trabalho que merece destaque. A autora é a mineira MARIANA MOREIRA ANDRADE.
O material fala do dia  12 de abril – Dia de Enfrentamento à Psicofobia no Brasil, data proposta pelo senador Paulo Davim, do PV-RN, por intermédio do PLS 263/2014.
A data foi escolhida por ser o dia do nascimento do ator e humorista Chico Anysio, que era um defensor público da saúde mental.
Pouco antes de falecer, Chico declarou ter enfrentado a depressão durante toda a sua vida. Deixou vários depoimentos afirmando que pessoas com doenças mentais não devem ter vergonha e precisam procurar tratamento.
Em 2011, foi padrinho da campanha “A sociedade contra o preconceito”. No mesmo ano, em uma das iniciativas para divulgar a campanha, o humorista recebeu, em sua casa, o médico Antônio Geraldo da Silva, com o intuito de conceder uma entrevista à Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Nessa ocasião, Chico contou abertamente sobre sua relação com a depressão e conscientizar o público sobre a importância do tratamento.
A entrevista está disponível no YouTube, pelo link: https://www.youtube.com/watch?v=oSe7v-RTIss.
A história de Chico Anysio, e de tantos outros célebres profissionais, nos mostra que, mesmo convivendo com doenças mentais, é possível ter qualidade de vida e uma carreira célebre, desde que opções de tratamento sejam disponibilizadas de modo acessível. Segundo o próprio Chico, se não fosse a oportunidade de ter feito o tratamento contra sua depressão, provavelmente, só conseguiria ter realizado 20% do trabalho que produziu durante sua vida.
Durante a entrevista à ABP, Chico Anysio afirmou que “antigamente, existiam carros usados. Agora, chamam de “seminovos”. As coisas hoje têm esses nomes. Crie um nome para o preconceito!” .
Para o artista, a criação de um termo para definir o preconceito contra doenças mentais era necessário para dar maior visibilidade ao tema. A ABP atendeu ao pedido do artista e, após algumas reuniões, lançou a palavra “psicofobia” para nomear o problema. Posteriormente, o uso do termo foi amplamente disseminado, de forma que, hoje, buscar “psicofobia” no Google nos traz cerca de 28.000 resultados.

Fonte. https://revistareacao.com.br/a-origem-do-termo-psicofobia-e-as-contribuicoes-de-chico-anysio/

Postado por Antônio Brito

Dia da pessoa com deficiência: Que ações realizar para aumentar o engajamento com a inclusão?

Reunimos algumas dicas de ações de conscientização para empresas e organizações realizarem em referência ao dia da pessoa com deficiência

Estar antenada no calendário inclusivo é um bom indicativo de que uma empresa leva o tema diversidade a sério. Claro que para serem efetivas, as estratégias de inclusão devem ocorrer durante todos os anos. No entanto, algumas datas podem ajudar a impulsionar as ações. E os meses de setembro e dezembro certamente estão nesta lista, pois são os meses que acolhem o dia nacional da pessoa com deficiência (21/09) e o dia internacional da pessoa com deficiência (03/12).

Durante este período, as inquietas mentes engajadas das empresas, já acostumadas com o desafio de superar barreiras de acessibilidade, especialmente aquelas de atitude, partem em busca de iniciativas.

É nesse momento que surge a dúvida: qual é o briefing?
Ações inspiradoras que possam contribuir para promover a inclusão de pessoas com deficiência.

E qual é o desafio?
O desafio da maioria das empresas, em especial, em momentos de crise: budget limitado.

Dicas

Por isso, trouxemos algumas sugestões de ações que podem ser realizadas pelas empresas em referência ao dia da pessoa com deficiência, mesmo com recursos limitados:
  • Se a empresa já tiver um programa ou pilar de inclusão de pessoas com deficiência aproveite para divulgá-lo. Se não tiver, que tal criar…
  • É fundamental contar com o protagonismo dos funcionários com deficiência da empresa. Envolva os grupos de afinidades e as pessoas engajadas nas ações.
  • Desenvolva campanhas internas sobre acessibilidade e inclusão. Transmita conteúdos relevantes e dicas de atitudes inclusivas por e-mails, relatos, vídeos, dados, e-books, etc..
  • Invista em cursos e treinamentos online sobre inclusão. Preparar os funcionários em momentos de integração e reciclagem faz enorme diferença. Se não tiver plataforma própria, incentive que os funcionários busquem cursos externos.
  • Promova encontros para conversas com os colaboradores. Mesmo virtuais, esses encontros têm se mostrado bastante eficazes e com discussões muito interessantes.
  • Realize um diagnóstico de inclusão. Ao conhecer o status de inclusão da empresa é possível perceber os gaps e traçar caminhos mais assertivos.
  • Aproxime os gestores da empresa do programa de inclusão. Realize encontros com eles para ter aliados, aumentar o engajamento e preparar líderes inclusivos.
  • Faça um mapeamento dos cargos para identificar barreiras de acessibilidade. Existem muitos mitos sobre inclusão, que precisam ser superados. Para diagnóstico dos cargos é importante conhecer os desafios e buscar por soluções.
  • No planejamento das ações não se esqueça dos recursos de acessibilidade. As ações tem que ser inclusivas e possibilitar a participação de todos e todas.

Ainda estou perdido

Estes são só alguns exemplos e sugestões para quem está em busca de algo diferente e inspirador para conscientização, no mês de setembro.

Por isso, estimulamos sempre a busca por conhecimento, por aliados internos e por parceiros que ajudem a causar o efeito inclusivo.

Ainda está se sentido perdido sobre o que fazer para estimular o tema em sua empresa?

Estamos à disposição para um bate-papo. Converse com os causadores! Vamos ajudá-los a pensar ações que atendam seus colaboradores e estimule o engajamento da sua equipe.

* A Santa Causa – Somos uma empresa de treinamento e consultoria com foco em diversidade e inclusão. Entre em contato conosco pelo stacausa@stacausa.com.br para conhecer o nosso portfólio de ações, treinamentos e serviços. Nossa equipe de causadores está à disposição para levar + Atitude Inclusiva para a sua empresa.

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente,  a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

 

Mitos sobre o autismo

Estima-se que no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas apresentem os sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

O transtorno é uma condição permanente que afeta diretamente os aspectos da comunicação, interação social e comportamento dos diagnosticados e no geral é identificado na infância, mas também pode ser descoberto na vida adulta em alguns casos. Por se tratar de um espectro, o autismo pode atingir cada pessoa de maneira e intensidades diferentes, o que gera muitas dúvidas sobre o comportamento e limitações de crianças e adultos diagnosticados.

Para aqueles que não convivem com autistas e não conhecem o espectro, muitos são os mitos e desinformações que se disseminam sobre o tema. Pensando nisso, a psicopedagoga Ana Regina Caminha Braga, especialista em Gestão Escolar e Educação Inclusiva preparou uma lista com as principais dúvidas sobre o cotidiano, comportamento e reações de quem é diagnosticado com autismo.

Autista não gosta de contato físico?

O autista, dentro das suas características particulares pode sim ser mais sensível ao toque, entretanto não é um traço geral. É comum também que o autista no momento da comunicação, verbal ou não verbal, prefira evitar e não manter o contato visual com a outra pessoa.

Todo autista é não-verbal?

Há autistas que utilizam a fala como comunicação e outros que não. No caso dos não-verbais existem métodos de comunicação alternativa que conseguem suprir essa demanda.

Autistas não podem ter relacionamentos afetivos?

Esse é um grande mito. Os autistas podem sim manter relacionamentos amorosos e formar suas famílias.

Autistas não têm vida social?

A socialização do autista pode acontecer sim junto com suas famílias, colegas e grupos próximos. Porém é preciso tomar cuidado quanto ao exagero nos estímulos procurando manter os lugares silenciosos, com poucas conversas ao mesmo tempo e baixa iluminação.

Fonte. https://revistareacao.com.br/mitos-sobre-o-autismo/

Postado por Antônio Brito

09/09/2021

Paralimpíadas consagram resultados de iniciativas inclusivas e reforçam a necessidade de apoio

As Paralimpíadas são um momento de destaque para o paradesporto mundial e uma oportunidade de dar visibilidade às diversas ações e projetos de inclusão através do esporte. É o caso do Instituto Athlon, organização não governamental do interior paulista que teve oito atletas competindo entre os grandes nomes mundiais em Tóquio. Projetos como esse, contam com o apoio relevante de diversas empresas, inclusive por meio de leis de incentivo ao esporte.
O Instituto Athlon conta com mais de 100 paratletas, entre eles, campeões mundiais, paralímpicos, parapanamericanos e equipes com resultados expressivos e de destaque nacional. No âmbito comunitário, o instituto desenvolve ainda palestras motivacionais, palestras de segurança no trabalho, vivências paradesportivas e realização de eventos. Todo o trabalho desenvolvido é sustentado por 4 pilares: Iniciação, Treinamento, Alto Rendimento e Qualidade de Vida.
Entre os atletas de alto rendimento, a instituição foi representada em Tóquio por oito participantes nas modalidades do Atletismo Paralímpico e Goalball, além do Fundador e Diretor do Instituto, Kelvin Gyulo, dirigente da equipe paralímpica de Goalball. Os atletas competiram na expectativa de ajudar a manter o Brasil entre as grandes potências Paralímpicas, lembrando que o país alcançou a 8ª posição no quadro de medalhas na Rio 2016, com 14 medalhas de ouro.
E, para que seja possível a continuidade dessas atividades, a captação de recursos é vital. Nesse contexto, a State Grid Brazil Holding, empresa que opera linhas de transmissão de energia em todo o Brasil, torna-se a mais nova apoiadora das modalidades de Atletismo Paralímpico, Goalball e Vôlei Sentado. A State Grid vai apoiar a instituição na manutenção das atividades, que permitem não apenas encontrar novos talentos, mas promover a inclusão e o bem-estar dos seus alunos e familiares.
O apoio ao paradesporto é mais um passo da State Grid Brazil Holding em linha às iniciativas de promoção da diversidade, da inclusão e do apoio ao esporte e à cultura. “Somos uma empresa que leva energia à população e esperamos, com essa parceria, levar ainda mais energia aos paratletas em Tóquio e a todos os praticantes de paradesporto. E, quem sabe ainda, incentivar outras empresas a seguir o mesmo caminho”, destaca Anselmo Leal, Vice-Presidente da companhia.
Sobre o Instituto Athlon
Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo, fundado em 05 de junho de 2011, uma organização não governamental e sem fins lucrativos, conquistou em nove anos de atividades mais de 2.100 medalhas tornando-se referência na gestão e no desenvolvimento de nove modalidades paradesportivas em São José dos Campos para pessoas com deficiências física, intelectual e visual. Sua atuação tem sempre em vista a inclusão da pessoa com deficiência e o treinamento adequado e adaptado na busca de resultados de alto rendimento. Atualmente são desenvolvidas pelo Instituto nove modalidades paralímpicas: Atletismo paralímpico, Natação paralímpica, Goalball, Vôlei sentado, ParaBadminton, Karatê, Xadrez, Judô e ParaCiclismo, que possibilitam a participação de pessoas com deficiência a partir dos 11 anos de idade.

Fonte. https://revistareacao.com.br/paralimpiadas-consagram-resultados-de-iniciativas-inclusivas-e-reforcam-a-necessidade-de-apoio/

Postado por Antônio Brito

CPB divulga regulamento de evento seletivo para o Mundial de Halterofilismo de Batumi

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) divulga nesta quarta-feira, 8, os critérios para a confirmação de participação dos atletas brasileiros de halterofilismo para o evento seletivo para o Campeonato Mundial da modalidade de Batumi, que será realizado no próximo dia 13 de outubro no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O clube deve confirmar a participação dos atletas via e-mail ((circuito@cpb.org.br) até quarta-feira, dia 15 de setembro, 

CONFIRA O REGULAMENTO DO EVENTO SELETIVO DE HALTEROFILISMO AQUI

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro 


Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3571/cpb-divulga-regulamento-de-evento-seletivo-para-o-mundial-de-halterofilismo-de-batumi

Postado por Antônio Brito

Pessoas com deficiência recebem mais de 500 cestas básicas do governo do Estado

Nesta quarta (8/9), 513 cestas básicas foram distribuídas - Foto: Felipe Farias/Ascom SICDHAS

Com o intuito de beneficiar pessoas com deficiência (PcDs) em vulnerabilidade social e suprir parte das necessidades das famílias afetadas pela pandemia, o governo do Estado, por meio da Secretaria da Igualdade, Cidadania, Direitos Humanos e Assistência Social (SICDHAS) e em parceria com o Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL), do Ministério Público (MP-RS), distribuiu 513 cestas básicas a esta população. A ação Segurança alimentar: Um Direito de Cidadania em Tempos de Pandemia ocorreu na tarde desta quarta-feira (8/9) no Atacadão da RS-118, em Gravataí.

A ação é oriunda do repasse de R$ 1,5 milhão via proposta emergencial e convênio com o FRBL, possibilitando a aquisição total de mais de 10 mil cestas básicas a serem destinadas a entidades que atendem famílias em situação de vulnerabilidade em todo o Estado, entre eles a população indígena, PcDs, LGBTs e povos de matriz africana.

Ação foi uma parceria do governo com o Ministério Público - Foto: Felipe Farias/Ascom SICDHAS

Participaram da entrega a titular da SICDHAS, Regina Becker, o presidente da Fundação Rio-Grandense de Atendimento ao Excepcional (Faders), Marquinho Lang, o ex-procurador-geral de Justiça e presidente do FRBL, Fabiano Dallazen, o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente do MP-RS, Daniel Martini, e a diretora das Promotorias de Justiça de Gravataí, promotora de Justiça Luciana Willig Sanmartin.

“É uma alegria estar aqui, neste momento especial, podendo fazer a divisão desses alimentos à população de PcD que sofre com a exclusão e, em tempos de pandemia, ainda mais com o desemprego. É uma frente que estamos atuando na busca pela redução dessa tragédia e da fome de quem mais foi afetado pela pandemia. Sabemos que a fome tem pressa”, salientou a secretária Regina Becker.

“É a atuação eficiente do Ministério Público em todas as áreas de importância para a cidadania que faz com que esse dinheiro do ilícito reverta para tantas áreas importantes e, nesse caso, fundamental para minimizar a fome que atinge tantas pessoas em situação de vulnerabilidade nesse momento de crise sanitária e econômica pelo qual passamos”, disse o presidente do FRBL, Fabiano Dallazen.

“As PcDs foram as primeiras pessoas a irem para casa na pandemia e estão sendo as últimas a voltarem, exigindo do poder público uma atenção maior. Então essa ação tem um valor muito grande e mostra a sensibilidade do Ministério Público e do governo do Estado em compreender que nós somos iguais e incrivelmente diferentes”, destacou o presidente da Faders, Marquinho Lang.

Também estiveram presentes representantes de entidades de Bagé, Gravataí e Porto Alegre: Associação Bageense dos Deficientes Físicos, Associação dos Deficientes Visuais de Canoas (Adevic), Associação das Pessoas com Deficiência Visual e Amigos de Gravataí, Associação de Pais e Amigos do Centro Abrigado Zona Norte (Apazacon), Associação de Cegos Louis Braille, Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), Lar da Amizade e União de Cegos do RS (Ucergs).

“Ter a liberação dessas cestas é um ganho muito grande, pois em Bagé existem muitas PcDs que estão em situação de vulnerabilidade social e essa proposta acaba aproximando essas pessoas”, afirmou a presidente da Associação Bageense dos Deficientes Físicos, Cimone Barbosa Gonzales Halberstadt,

O membro do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, William Gabriel Flores, parabenizou a iniciativa e frisou que as cestas serão importantes para as entidades que trabalham com as pessoas com deficiência no Estado. “É uma ação que faz com que nós, PcDs, consigamos assumir o protagonismo na sociedade e em um governo que ouça essa parcela da população, de fato”, declarou.

Texto: Carolina Zeni/Ascom SICDHAS
Edição: Secom

Fonte. https://www.estado.rs.gov.br/pessoas-com-deficiencia-recebem-mais-de-500-cestas-basicas-do-governo-do-estado

Postado por Antônio Brito