30/04/2025

Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas se concentra no CT antes de duas competições internacionais


Técnico Benoit Labrecquee atletas da Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas durante competição internacional | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de rúgbi em cadeira de rodas chega a partir desta quarta-feira, 30, ao Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, onde ficará concentrada por 11 dias em preparação para seus próximos compromissos internacionais de 2025.

Foram convocados 20 atletas, divididos em dois grupos diferentes. Os primeiros nove chegarão ao CT logo no início do período de atividades. Os demais atletas se juntam ao grupo a partir do sábado, 3 de maio.

Após a preparação, a Seleção viaja para Adelaide, na Austrália, onde disputa o Santos WheelChair Rugby World Challenge, de 29 de maio a 1º de junho. A competição contará também com as equipes da Austrália, Holanda, Alemanha, Nova Zelândia e Canadá.

A seguir, de 8 a 15 de julho, acontece em São Paulo, também no CT Paralímpico, a Copa América da modalidade. A competição distribui duas vagas diretas para o Campeonato Mundial de 2026.

Em abril, a Seleção Brasileira conquistou a medalha de bronze no Qufora Egmont Open 2025. torneio realizado em Odder, na Dinamarca. A participação brasileira terminou com vitória sobre a Alemanha, por 53 a 45, na decisão pelo terceiro lugar.

Confira a lista de convocados:

1º GRUPO (a partir de 30/4)
Atletas 0.5
Gilson Dias Wirzma Junior / ASAC – SANTER
Lucas França Couto Junqueira / RONINS
André Luiz de Castro Ferreira / ASAC – SANTER

Atleta 1.5
Guilherme Figueiredo Camargo / MQR – MINAS

Atleta 2.0
Rafael Hoffmann / GLADIADORES

Atleta 2.5
Alexandre Keiji Taniguchi / AECS – GIGANTES

Atleta 3.5
Gabriel Feitosa de Lima / IREFES
Erick de Jesus Silva / RONINS
Júlio Cezar Braz da Rocha / ASAC – SANTER

2º GRUPO (a partir de 3/5)
Atletas 0.5
Hawanna Cruz Ribeiro / ASAC – SANTER
Gabriel de Souza Simplício / AECS – GIGANTES

Atletas 1.5
Davidson Daniel Oliveira Alves / BSB QUAD
Victor Luis Costa Caldeira / ASAC – SANTER

Atletas 2.0
Marcílio Nunes dos Santos / ADEACAMP
Weberson da Cruz Rodrigues / BSB QUAD

Atletas 2.5
Rodolfo Fernando Polidoro / AECS – GIGANTES
Mateus Carneiro de Almeida / IREFES
Daniel da Silva Gonçalves / ASAC – SANTER

Atleta 3.0
Alexandre Vitor Giuriato / AECS – GIGANTES

Atleta 3.5
Thalys Jucá Silva / AECS – GIGANTES

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-rugbi-em-cadeira-de-rodas-se-concentra-no-ct-antes-de-duas-competicoes-internacionais/

Postado Pôr Antônio Brito

Agência realiza cerimônia de entrega do “Prêmio Anatel de Acessibilidade em Telecomunicações 2025”

          ,

Agência realiza cerimônia de entrega do “Prêmio Anatel de Acessibilidade em Telecomunicações 2025”

A Agência realizou, na manhã desta terça-feira (29/4) a solenidade de entrega do “Prêmio Anatel de Acessibilidade em Telecomunicações 2025”. As vencedoras do prêmio, em sua sétima edição, foram a VIVO (no ranking das grandes prestadoras) e a Algar (no ranking das Prestadoras de Pequeno Porte – PPP).

O ranking de acessibilidade está previsto no Regulamento Geral de Acessibilidade – RGA (Resolução nº 667/2016)e é resultado de diversas fiscalizações realizadas pela Anatel no fim do ano passado, as quais verificaram os seguintes indicadores:

  • Acessibilidade nas lojas;
  • Acessibilidade nos sites;
  • Acessibilidade no atendimento remoto;
  • Ações voluntárias de acessibilidade.

Nesta edição de 2025, a Anatel promoveu dois rankings de acessibilidade: um para as grandes prestadoras (foram fiscalizadas as operadoras Claro, Oi, Vivo e Tim) e outro para as Prestadoras de Pequeno Porte – PPP (foram fiscalizadas as operadoras Algar, Alloha, Americanet, Brisanet, Desktop e Sky).

Em seu pronunciamento de boas-vindas, o conselheiro substituto Daniel Martins D’Albuquerque ressaltou que houve uma evolução notável em prol da acessibilidade desde a primeira edição do prêmio. Ele lembrou que o Regulamento Geral de Acessibilidade, em apreciação pelo Conselho Diretor, poderá ampliar o rol de públicos vulneráveis a merecer atenção, como idosos e analfabetos.

O diretor do escritório regional da União Internacional de Telecomunicações para as Américas, Bruno Ramos, afirmou que as medidas em busca da inclusão social de pessoas com deficiência fazem parte de uma visão de longo prazo, baseada na continuidade de programas, projetos e políticas públicas. Graças a esse modelo de agência, a Anatel é hoje referência mundial na regulação do setor de telecomunicações.

A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, Anna Paula Feminella, elogiou a decisão da Anatel de criar um ranking específico para as Prestadoras de Pequeno Porte, de modo a prestigiar um número ainda maior de empresas engajadas na promoção da inclusão tecnológica de pessoas com deficiência. Ela destacou que o prêmio é uma medida fundamental para estimular as empresas a valorizarem ainda mais os direitos humanos das pessoas com deficiência.

O coordenador de Comunicação e Informação da Unesco no Brasil, Adauto Cândido Soares, lembrou que pelo menos uma em cada seis pessoas no mundo apresenta alguma deficiência, fato que exige iniciativas para a inclusão digital de um contingente significativo da população. Ressaltou ainda que o conhecimento é um bem comum e deve estar acessível a todos — daí a importância de medidas de inclusão social.

O diretor de Relacionamento Regulatório da VIVO, José Gonçalves Neto, recordou que o Brasil é uma potência no setor de telecomunicações, com indicadores de Primeiro Mundo, e que, desde seu início, a Anatel tem dedicado atenção aos consumidores com deficiência. Mencionou a implantação de “orelhões” adaptados a pessoas com deficiência como uma das medidas para universalizar a telefonia fixa no final dos anos 1990. Disse que a VIVO tem compromisso contínuo de oferecer produtos e serviços mais completos para todos os públicos.

O gerente regulatório da Algar, Hugo Vidica, afirmou que o prêmio demonstra o reconhecimento pelos esforços de inclusão digital das pessoas com deficiência e a concretização da visão do fundador da prestadora, para quem a empresa nasceu para servir as pessoas.

Classificação geral:

Ranking das grandes prestadoras – 2025
1º lugar – VIVO
2º lugar – Claro
3º lugar – Tim
4º lugar – Oi

Ranking das Prestadoras de Pequeno Porte – PPP – 2025
1º lugar – Algar
2º lugar – Sky
3º lugar – Brisanet
4º lugar – Alloha
5º lugar – Desktop
6º lugar – Americanet

Fonte: https://www.gov.br/

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/29/agencia-realiza-cerimonia-de-entrega-do-premio-anatel-de-acessibilidade-em-telecomunicacoes-2025/

Postado Pôr Antônio Brito

Caxias do Sul/RS é o segundo município com mais autistas no estado

 

Caxias do Sul/RS é o 2º município com mais autistas no RS, com 1.550 registros. Estudo da SPGG destaca crescimento da CIPTEA e necessidade de mais diagnósticos.

Caxias do Sul/RS é o segundo município com mais autistas no estado

Um estudo divulgado pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG) do Rio Grande do Sul revelou dados inéditos sobre a população com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no estado. A pesquisa, que está em sua 4ª edição, é baseada na Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (CIPTEA) e oferece um panorama detalhado da realidade de milhares de autistas gaúchos. A Serra Gaúcha se destaca neste levantamento, especialmente o município de Caxias do Sul/RS.

De acordo com o estudo, o RS conta com 33.169 pessoas com CIPTEA ativas. Caxias do Sul/RS ocupa a segunda posição entre os municípios com o maior número de registros no estado, atrás apenas de Porto Alegre/RS. Caxias do Sul conta com 1.550 pessoas autistas oficialmente identificadas. Esse número representa 4,67% do total estadual. Os registros da pesquisa compreendem entre 18 de junho de 2021 e 22 de janeiro de 2025.

Mesmo alto, o índice está abaixo da estimativa global de prevalência do transtorno, que gira em torno de 1% da população geral, indicando a necessidade de ampliação do diagnóstico e da emissão de carteiras, especialmente em faixas etárias mais avançadas, conforme o estudo.

Outros municípios, como Bento Gonçalves/RS, Farroupilha/RS e Gramado/RS têm números expressivos de registros. A região é uma das áreas com maior densidade de autistas no interior do estado gaúcho.

Desde a criação da CIPTEA em 2021, o número de registros no Rio Grande do Sul cresceu significativamente. In 2022, o estado contava com pouco mais de 9 mil carteiras, mas, em 2025, esse número já ultrapassa os 33 mil registros ativos — um crescimento expressivo em apenas três anos.

A CIPTEA garante prioridade no atendimento em serviços públicos. O documento também serve como ferramenta para a formulação de políticas públicas baseadas em dados reais.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=6aeb1cba-92bc-4aa7-9488-42e2f790dd38

Postado Pôr Antônio Brito

29/04/2025

Manaus começa Feira de empregabilidade para pessoas com deficiência

                                                      , , , ,

Manaus começa Feira de empregabilidade para pessoas com deficiência

O Amazonas deu o pontapé inicial, nesta sexta-feira (25), ao “Conexão Inclusiva: 1ª Feira de Empregabilidade e Capacitação”, que se estenderá até a próxima quarta-feira (30), promovida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região — AM/RR (TRT-11), com o apoio da Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e o Ministério Público do Trabalho (MPT). O primeiro dia contou com palestras presenciais no Fórum Trabalhista de Manaus (FTM), rodada de recrutamento e consultoria de carreira, além da inauguração da exposição fotográfica “Minha História”. O evento contou com transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do TRT-11 e MPT.

A abertura da ação contou com a participação do presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, da procuradora do trabalho Fabíola Bessa Salmito Lima, da representante da UEA e coordenadora de Assuntos Comunitários, Rárima Gomes Coelho, entre outras autoridades. “Um evento como esse é de grande importância por conectar empresas e pessoas com deficiência”, enfatizou o presidente do TRT-11.

Na sequência, a procuradora do trabalho do MPT abordou uma questão crucial na inclusão profissional: a prática preocupante de contratações superficiais apenas para cumprir cotas, convidando à reflexão sobre a real integração desses trabalhadores. Segundo ela, “a busca deve ser por uma ‘contratação qualitativa’, que vá além do simples cumprimento da cota. Precisamos abandonar a mentalidade de que a inclusão se resume a um número. É necessário olhar para o ambiente de trabalho que estamos oferecendo e garantir que ele seja acolhedor e respeitoso para todos, construindo assim uma inclusão real e duradoura.”

Já a representante da UEA, Rárima Gomes Coelho, afirmou a importância do programa “Mais Acesso” para a inclusão de pessoas com deficiência, ressaltando a valiosa parceria com o MPT e o TRT-11. Para ela, o programa “identifica e demonstra o trabalho e o papel da universidade com o ensino superior na Amazônia, sobretudo como processo transformador na vida de várias pessoas neste Estado.”

O primeiro dia do evento ofereceu palestras com a jornalista Jéssica Paula falando sobre “Experiências de uma Jornalista com Deficiência”, a psicóloga Jucinara Pinheiro abordando “Cuidando de Quem Cuida: Psicoeducação e Suporte para Familiares de Pessoas com Deficiência”. Pela tarde, o auditor-fiscal do Trabalho Rafael Faria Guiger e o procurador do Trabalho Rafael Hanna falaram sobre o tema “Combatendo o Capacitismo no Mercado de Trabalho”, com a mediação da professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Carla Vidal Gontijo Almeida.

Entrevistas de emprego

A iniciativa também incluiu uma apresentação teatral demonstrando os erros frequentes e as estratégias eficazes em entrevistas de emprego. Adicionalmente, a “Rodada de Oportunidades: Recrutamento, Consultoria de Carreira e Match Profissional” ofereceu mais de 300 vagas de emprego aos participantes.

Uma das histórias de sucesso do primeiro dia do “Conexão Inclusiva” foi a de Lindalva Melo. Aos 50 anos e com deficiência visual ela conquistou uma vaga como auxiliar de serviços gerais. “Estou muito feliz com a conquista deste emprego e acredito que o evento foi fundamental para quem, como eu, buscava uma oportunidade. Ele está fazendo essa ligação entre empresa e trabalhador, algo que muitas vezes é bastante difícil. Saio daqui muito feliz e empregada”.

Programação

O evento continua nos dias 28, 29 e 30 de forma virtual. Na segunda-feira (28), a programação terá início às 9h, com a “Oficina Prática – Uso da IA e Criação de Currículo Profissional”, conduzida por Larissa Cruz. Às 10h45, a gestora de Recursos Humanos e consultora, Larissa Alves, apresentará a palestra “Como Preparar para uma Entrevista”. Das 11h30 às 17h, será realizada mais uma “Rodada de Oportunidades: Recrutamento, Consultoria de Carreira e Match Profissional”.

Na terça-feira (29), às 9h, a professora doutora Marklea Ferst liderará a “Oficina Prática – Técnicas de Oratória e Expressão Verbal”. Em seguida, às 10h45, a consultora Katya Hemelrijk abordará o tema “Soft Skills – Habilidades para Romper o Capacitismo na Carreira”. Das 11h30 às 17h, haverá outra “Rodada de Oportunidades”.

No último dia do evento (30), às 9h, a referência em diversidade e inclusão Patrícia Lorete e a jornalista Jéssica Paula participarão do painel “Reflexões sobre Inclusão no Mercado de Trabalho”, com mediação de Marklea Ferst. Às 10h30, o presidente do TRT-11, desembargador Jorge Alvaro Marques Guedes, divulgará o edital do Selo “Empresa Inclusiva”. O evento será encerrado às 14h, com a palestra “Além da Contratação: Como Construir Processos Seletivos que Promovem Inclusão Real”, ministrada pela consultora Paula Neres.

Fonte: https://www.portalmarcossantos.com.br

CRÉDITO/IMAGEM: Iniciativa conecta empresas e candidatos com deficiência no mercado de trabalho (Foto: Roumen Koynov e Carlos Andrade)

 Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/28/manaus-comeca-feira-de-empregabilidade-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito

Roda de conversa sobre bullying e seus impactos em Maricá/RJ

 Maricá/RJ sedia roda de conversa sobre bullying e inclusão, com especialistas e ativistas, no dia 29/04, às 14h, no Cinema Henfil, promovendo uma sociedade mais acolhedora.

Roda de conversa sobre bullying e seus impactos em Maricá/RJ

A Secretaria da Pessoa com Deficiência e Inclusão de Maricá/RJ, em parceria com a Secretaria de Educação e a Prefeitura Municipal de Maricá/RJ, convida a todos para um encontro potente e necessário!

Um diálogo sobre os efeitos do bullying nas vivências e para refletir sobre caminhos para uma sociedade mais acolhedora, inclusiva e respeitosa.

O evento será amanhã, dia 29 de abril, às 14h, no Cinema Henfil – Maricá/RJ, com convidados especiais: Caroline Queiroz Sant’Ana – Estudante e influenciadora digital; Marinês de Azeredo Lima da Silva – Assistente Social e mãe do Guilherme; Daniel Rangel – Multiatleta, dançarino sobre rodas, PCD e militante das causas PCD e LGBTQIAPN+; Alex Sandro Lins – Técnico do Gabinete da Secretária Nacional (SNDPD/MDHC); July Silva – Moradora de Maricá e militante na luta contra a discriminação; João Cândido – Estudante do 9° ano, apaixonado por arte, fotografia e música; Prof. Dr. Rodrigo de Moura Santos – Secretário de Educação de Maricá; Thatyane Gomes – Bailarina do grupo de dança inclusivo Expressar, tem 23 anos e é amputada da perna esquerda. Sua trajetória é marcada por superação, arte e empoderamento.

Você de Maricá/RJ e região, participe! Sua presença fortalece o debate e amplia a inclusão em toda a região.

Fonte Postado https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=d16c6ea8-bff7-4d01-a4bc-d99dd72f8e72

Pôr Antônio Brito

Fernando Rufino conquista dois ouros na Segunda Etapa da Copa Brasil de Canoagem


Fernando Rufino, medalhista de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Valtemir Noqgueira/CBCa

Bicampeão paralímpico na canoa nos Jogos de Tóquio 2020 e Paris 2024, o sul-mato-grossense Fernando Rufino, da classe KL2 / VL2 (que usa tronco e braços na remada), conquistou duas medalhas de ouro na Segunda Etapa da Copa Brasil de canoagem, que aconteceu no último final de semana, em Siqueira Campos, no Paraná.

O medalhista de ouro, que foi atropelado por um ônibus e perdeu parcialmente o movimento das pernas, venceu a prova dos 200m na classe VL2, no sábado, 26, com o tempo de 50s79. No domingo, 27, o atleta voltou a água para competir na classe KL2, conquistando mais um ouro nos 200m, com o tempo de 42s18.

Outros atletas da Seleção Brasileira da modalidade também conquistaram medalhas na competição, como potiguar Adriana Azevedo, da classe KL1 (usa somente os braços na remada), medalhista de bronze no caiaque no Parapan-Americano de Halifax 2022. Adriana conquistou a medalha de ouro nos 200m da classe KL1, com o tempo de 59s98.

Além dela, a sul-mato-grossense Débora Benevides, da classe KL2 / VL2, conquistou a medalha de ouro nos 200m, e a potiguar Aline Furtado, da classe KL3 (usa braços, tronco e pernas na remada), conquistou o ouro também na prova de 200m.

A Segunda Etapa da Copa Brasil de Canoagem contou com a participação de mais de 40 atletas paralímpicos. A competição é classificatória para o Campeonato Mundial de canoagem, que será disputado em agosto, na cidade de Milão, na Itália.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/fernando-rufino-conquista-dois-ouros-na-segunda-etapa-da-copa-brasil-de-canoagem/

Postado Pôr Antônio Brito

28/04/2025

Mara Gabrilli reage a proposta de projeto que cria o Código Brasileiro de Inclusão

                                                                                 , ,

Mara Gabrilli reage a proposta de projeto que cria o Código Brasileiro de Inclusão

Senadora divulga posição sobre proposta apresentada na Câmara dos Deputados que cria o CBI – Código Brasileiro de Inclusão

A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) criticou o Projeto de Lei 1584/2025, que propõe a criação de um novo “Código Brasileiro de Inclusão” à custa da revogação da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e de outros marcos legais fundamentais.

“Não é modernização quando se desmonta uma legislação construída com tanto esforço coletivo. A LBI representa uma conquista histórica, que não pode ser colocada em risco”, afirmou a senadora, que foi relatora da lei aprovada há dez anos.

Para Mara, a proposta reabre discussões já superadas e fragiliza direitos como o acesso à educação inclusiva, à saúde sem discriminação e à plena capacidade jurídica.

“Revogar essas leis é criar uma porta para retrocessos, porque qualquer novo texto estará sujeito a emendas que podem suprimir garantias essenciais”, alertou Gabrilli.

A senadora também se reuniu com o deputado Duarte Jr., presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Câmara, na última terça-feira (22). O parlamentar se comprometeu a reavaliar a proposta e uma nova reunião foi marcada para o dia 5 de maio.

“A luta das pessoas com deficiência não admite retrocessos disfarçados de avanços. Seguiremos vigilantes e mobilizados para proteger o que foi conquistado”, concluiu.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/28/mara-gabrilli-reage-a-proposta-de-projeto-que-cria-o-codigo-brasileiro-de-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito

Circuito Paralímpico – fase internacional registra melhor marca no lançamento de disco dos últimos anos


Atleta Thiago Paulino no lançamento de disco durante o Circuito Paralímpico de atletismo – Etapa Internacional | Foto: Marcello Zambrana/CPB

O Circuito Paralímpico de atletismo – fase Internacional terminou na manhã deste sábado, 26, com o registro da melhor marca no lançamento de disco da classe F57 (atletas que competem sentados) dos últimos dois anos feita pelo paulista Thiago Paulino, e com um recorde das Américas no arremesso de peso F42 (deficiência nos membros inferiores) cravado pelo catarinense Edenilson Floriani.

A competição é organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e aconteceu entre sexta-feira, 25, e este sábado, 26. Estavam inscritos 216 atletas de diferentes nacionalidades, como Brasil, Chile e Colômbia. O evento também serviu como uma oportunidade para os atletas buscarem a obtenção do Índice A, que é um dos critérios para participação do Mundial da modalidade em Nova Déli, que acontece de 27 de setembro a 5 de outubro.

Mesmo com a obtenção do índice, os atletas precisam aguardar a convocação oficial do CPB para ter a presença confirmada na competição que será realizada na capital da Índia.

Na prova de lançamento de disco F57, Thiago Paulino atingiu a distância de 45,97m em sua quarta tentativa. É a melhor marca da prova dos últimos dois anos – em março de 2023, o uzbeque Yorkinbek Odilov havia registrado 46,39m.

Apesar de ter se dedicado mais à prova do arremesso do peso nas últimas temporadas, foi medalhista de prata em Paris 2024 e nos Mudiais de Kobe 2024 e Paris 2023 na disputa, Thiago ainda é o atual recordista mundial da prova com disco, com 48,55m feitos em 2019, em São Paulo.

“Estou muito feliz com essa marca. Já estou desde 2022 sem praticar o lançamento do disco e voltamos a treinar agora depois da confirmação da prova no Mundial em Nova Déli [a disputa será uma das novidades na competição na Índia]. Essa marca é a minha melhor nos últimos dois anos. Estou bem confiante, mas sei que ainda é possível melhorar”, afirmou o atleta, que foi submetido à amputação da perna esquerda abaixo do joelho devido a um acidente de moto em 2010.

O feito de Thiago valeria ainda o Índice A da prova (44,37m), porém, este critério não se aplicará para provas recém-adicionadas ao programa do Campeonato Mundial de atletismo 2025 (que não integravam as competições precedentes), de acordo com os critérios de entrada divulgados pelo CPB.

Com isso, a convocação dos atletas a competir pelo lançamento de disco será embasada em outros critérios, como o ranking mundial da disputa. Com a marca deste sábado, Thiago Paulino assumiu a liderança desse tipo de classificação, já que o primeiro lugar do ranking estava com o indiano Atul Kaushik, com 43,92m.

“A gente ainda está no início do trabalho. Estou vindo de uma sequência ruim de lesão, então tenho que agradecer muito ao pessoal do CPB que vem me colocando em condições de fazer esta marca”, afirmou o atleta.

Já o catarinense Edenilson Floriani cravou o novo recorde das Américas no arremesso de peso F42. Atingiu a distância de 14,93m, superando seu próprio recorde anterior, que era de 14,57m e foi conquistado nos Jogos de Paris 2024.

“Essa é uma marca que a gente já vinha buscando há muito tempo. Este ano colocamos como meta passar dos 15m e hoje chegamos próximo. Agora, o objetivo é, daqui a um mês, estar aqui novamente no Circuito Paralímpico de atletismo e bater esses 15m”, disse Edenilson.

O segundo dia do Circuito Paralímpico de atletismo – Etapa Internacional finaliza uma semana intensa de competições no Centro de Treinamento Paralímpico em provas de atletismo. No último domingo, 20, e na quarta-feira, 23, aconteceram as fases 1º e 2ª do Desafio Brasil Paralímpico, respectivamente.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/circuito-paralimpico-fase-internacional-registra-melhor-marca-no-lancamento-de-disco-dos-ultimos-anos/

Postado Pôr Antônio Brito

China: tecnologia transformando vidas!

 

Brasileiros testam cadeira de rodas revolucionária na China, que permite ficar em pé com segurança, promovendo autonomia e dignidade a baixo custo.

China: tecnologia transformando vidas!

Está circulando nas redes sociais um vídeo feito por brasileiros que visitaram uma feira de reabilitação na China e encontraram por lá uma cadeira simples, porém revolucionária. Esses brasileiros de Goiânia/GO, visitaram a feira e testaram essa cadeira de rodas inovadora que permite que a pessoa fique em pé com praticidade e segurança, sem esforço e de forma manual.

Isso permite custo mais baixo e muito mais que mobilidade para a pessoa com deficiência. Estamos falando aqui de autonomia, dignidade e qualidade de vida.

Essa tecnologia representa um avanço imenso na reabilitação e no cuidado, com praticidade, simplicidade e funcionalidade. Realmente a China está um passo à frente na inclusão e na medicina, e em tudo que tem a ver com tecnologia.

Assista ao vídeo feito pelos brasileiros na China, testando a cadeira, no link:

 
 Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=30a738ad-e7f5-4c4e-8c31-854e7b277575
 
Postado Pôr Antônio Brito

25/04/2025

CT Paralímpico recebe segunda etapa do Circuito Escolar Paralímpico neste sábado, 26

 

Jovens praticando judô no Circuito Escolar Paralímpico no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Ana Patrícia Almeida/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico recebe neste sábado, 26, a segunda etapa do Circuito Escolar Paralímpico, evento realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) para crianças e jovens com deficiência e idade de oito a 17 anos.

Neste final de semana, o judô será a modalidade em que as crianças e jovens irão participar da prática. Cerca de 25 jovens estão inscritos no evento deste final de semana. Na primeira data, foram realizadas atividades de duas modalidades: bocha e tênis de mesa.

O Circuito Escolar Paralímpico têm como objetivo estimular a participação dos estudantes em idade escolar com deficiência física, visual e intelectual em atividades esportivas, promovendo ampla mobilização em torno do esporte.

O CPB não oferecerá transporte, hospedagem e alimentação para os participantes. Haverá um kit lanche para os atletas inscritos ao final do evento.

A segunda etapa do Circuito Escolar Paralímpico acontecerá no segundo semestre, em duas datas: 20 de outubro e 1 de novembro.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-segunda-etapa-do-circuito-escolar-paralimpico-neste-sabado-26/

Postado Pôr Antônio Brito

Acessibilidade em grandes eventos musicais: desafios em meio à explosão de shows no Brasil

 , , ,

Acessibilidade em grandes eventos musicais: desafios em meio à explosão de shows no Brasil

Com recorde de festivais e grandes turnês internacionais no país, inclusão de pessoas com deficiência ainda enfrenta obstáculos

O Brasil vive um crescimento expressivo no setor de entretenimento ao vivo. Em 2024, o país registrou um aumento de 20% no número de festivais, com expectativa de movimentar R$ 141,1 bilhões em 2025. São Paulo e Rio de Janeiro lideram esse cenário, sediando eventos de grande porte, como o Lollapalooza, The Town e o show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, que deve reunir mais de 1,5 milhão de pessoas. No entanto, para muitos fãs com deficiência, a experiência nesses espaços ainda é marcada por desafios estruturais e barreiras de acesso.

A influenciadora digital Amanda Valente, que utiliza uma prótese há dois anos após ter sofrido um acidente, é presença frequente em grandes festivais. Ela reconhece avanços, mas aponta limitações. “O investimento dos eventos em acessibilidade não é tão alto quanto poderia ser. O número de cadeiras e scooters disponíveis é inferior ao número de pessoas que precisam. A quantidade de pessoas que podem acessar esses recursos ainda é limitada, mas num geral, após alguns anos frequentando esses eventos, é possível sim dizer que já houve melhoria, mas sempre dá pra fazer mais”, observa.

Segundo Amanda, há pontos positivos — como o respeito às filas prioritárias e a presença de palcos elevados que permitem uma boa visão mesmo para cadeirantes com mobilidade reduzida —, mas ainda há desafios logísticos. “No Lollapalooza, por exemplo, a estrutura do lugar tem muitos morros e, quando chove, fica complicado circular. No ano passado, a experiência foi mais positiva porque havia vans que transportavam scooters, o que facilitou muito. Se fosse dar uma nota, daria 7 de 10”, avalia.

Para o paratleta Edson Dantas, que também participou do Lollapalooza a convite da Ottobock, uma das mais importantes marcas de próteses e órteses, os esforços em acessibilidade são importantes, mas ainda insuficientes diante das necessidades reais do público. “Foi bem legal, e ainda bem que hoje existem marcas comprometidas com acessibilidade, disponibilizando materiais, scooters, cadeiras. Mas sempre dá pra fazer mais. No ano passado choveu bastante, e com os pisos irregulares ficou tudo muito liso. Eu estava com uma cadeira motorizada e não consegui subir em certos pontos”, conta. Ele destaca ainda a importância de ações de conscientização. “Falta respeito, educação e informação. As pessoas não saem da frente nas filas prioritárias, por exemplo. Acho que os grandes eventos têm que estar sempre se atualizando. Melhorou bastante, mas ainda tem muito o que fazer — como colocar mais staff para ajudar as pessoas com deficiência”, sugere.

Suporte constante

Uma das iniciativas voltadas à inclusão em eventos de grande porte é a atuação da Ottobock, que mantém estruturas de apoio técnico e oferece serviços de mobilidade para o público com deficiência. A empresa participa regularmente de festivais como o Lollapalooza e o The Town, levando cadeiras de rodas, scooters e suporte técnico para quem precisa.

“Nos preocupamos em oferecer uma estrutura acessível para as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida nos eventos. Pensamos em tudo: desde a mobilidade no espaço, comunicação acessível, até uma equipe preparada para acolher e apoiar quem precisa. Nosso objetivo é que cada pessoa se sinta respeitada, incluída e tenha autonomia para viver essa experiência da melhor forma possível com auxílio das nossas tecnologias, para promover a melhor experiência possível” conta Gabriella Pessoa, analista de marketing e eventos e pessoa que fica à frente da iniciativa da marca.

A ampliação de políticas de acessibilidade em eventos culturais e esportivos segue como um desafio no Brasil. Com o setor em plena expansão, a construção de experiências inclusivas precisa ser prioridade — não apenas como adequação legal, mas como um compromisso ético com a diversidade de públicos que movem o entretenimento no país.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/24/acessibilidade-em-grandes-eventos-musicais-desafios-em-meio-a-explosao-de-shows-no-brasil/

Postado Pôr Antônio Brito

Profissionais tiram dúvidas sobre funcionamento da bexiga e cateter hidrofílico

, ,

Profissionais tiram dúvidas sobre funcionamento da bexiga e cateter hidrofílico

A APMDFESP – Associação dos Policiais Militares com Deficiência do Estado de São Paulo, única entidade do gênero do mundo, que realiza assistência mensal para mais de 7 (sete) mil famílias de PMs com deficiência, realizou uma palestra nesta quinta-feira, 27, com profissionais da Coloplast, uma empresa multinacional dinamarquesa que desenvolve, fabrica e comercializa dispositivos e serviços médicos relacionados à ostomia, urologia, incontinência urinária e tratamento de feridas. A empresa é parceira da entidade.

Associados estiveram na sede da instituição que fica na zona norte da capital, e também houve a transmissão pelo Instagram, com a participação de pessoas interessadas nos principais cuidados com a bexiga e o que de mais moderno existe de cateter hidrofílico – link da transmissão no final da matéria.

Marilu Lima, Consultora Educacional da Coloplast apresentou importantes detalhes e a preocupação com a qualidade de vida das pessoas com deficiência e com estomia, sobre curativos para feridas com cremes e continência urinária.

“A palestra era muito aguardada pelos nossos Associados que tinham muitas dúvidas sobre esses temas. Agradecemos a atenção e compromisso da equipe da Coloplast com a informação correta e necessárias para todos nós”, afirmou Antonio Figueiredo Sobrinho, presidente da APMDFESP.

Durante a palestra a equipe da Coloplast esclareceu muitas dúvidas dos participantes e esteve formada por Joyce Souza, Atila Beck, Wellington de Souza e Janaina Cristina.

Foi disponibilizado o  0800 285 8687 para mais esclarecimentos e informações sobre o Programa Coloplast Ativa.

Confira a palestra em

https://www.instagram.com/reel/CvNLO70B3v-/?igshid=M2MyMzgzODVlNw==

Fonte https://diariopcd.com.br/2023/07/27/profissionais-tiram-duvidas-sobre-funcionamento-da-bexiga-e-cateter-hidrofilico/

Postado Pôr Antônio Brito

24/04/2025

Educação inclusiva: como escolas, famílias e empresas podem transformar realidades com apoio de tecnologias assistivas?

,

Educação inclusiva: como escolas, famílias e empresas podem transformar realidades com apoio de tecnologias assistivas?

Com foco na acessibilidade, a Mercur mostra como a educação inclusiva pode se tornar realidade nas salas de aula e na sociedade

A educação inclusiva é um compromisso diário que exige diálogo, empatia e soluções concretas para garantir que todas as pessoas possam aprender e conviver em ambientes acessíveis e acolhedores. A Mercur, indústria brasileira com atuação nas áreas da saúde e educação, tem desenvolvido tecnologias assistivas em parceria direta com pessoas com deficiência e familiares, profissionais da saúde, entre outros, para facilitar as atividades da vida diária. 

Promover a educação inclusiva vai além de adaptar materiais escolares: é garantir que cada criança tenha a oportunidade real de participar dos processos de aprendizagem, respeitando suas particularidades. A terapeuta ocupacional Jaqueline Pereira, especialista em Ortopedia e Reumatologia pela USP, explica que, na prática clínica, é comum encontrar crianças nos primeiros anos escolares com dificuldades para segurar o lápis e realizar atividades lúdicas ou de aprendizagem.  

Para facilitar esses processos, são indicados recursos como os engrossadores, que ajudam a melhorar a pegada e o controle dos objetos, e as faixas fixadoras, que possibilitam, por exemplo, que a criança leve uma colher à boca sozinha. Segundo Jaqueline, quando a criança consegue realizar essas tarefas de forma independente, isso contribui não apenas para o desenvolvimento motor, mas também para o fortalecimento da autonomia e da autoestima – o que tem impacto direto no seu aprendizado e nas atividades do dia a dia. 

Ao integrar a diversidade, a Mercur fortalece o potencial da educação como ferramenta de mudança social. A empresa acredita que toda escolha tem impacto no mundo — e que é por meio do diálogo e da inclusão que se forma uma educação verdadeiramente transformadora. “Quando eu tive contato com os materiais da Mercur, fiquei muito impressionada. Por exemplo, a borracha engrossada – o que a gente chama de ‘borrachão’ – facilita muito para as crianças que ainda não têm aquela coordenação fina bem desenvolvida. Em vez de usar a pinça, que exige mais precisão, elas conseguem segurar com a mão toda, numa preensão palmar, e isso torna o ato de apagar muito mais fácil”, afirma Jaqueline.  

O desenvolvimento de recursos acessíveis e funcionais tem feito diferença real na rotina de terapeutas ocupacionais e pacientes. Segundo a terapeuta ocupacional Jaqueline Pereira, esse cuidado facilita a prescrição dos materiais, permite orientar melhor as famílias e garante que os recursos cheguem a quem realmente precisa. Ela destaca que os benefícios não são apenas para crianças – muitos de seus pacientes adultos, como arquitetos, por exemplo, utilizam esses materiais adaptados para atividades como desenhar e pintar. Para ela, ter acesso a ferramentas que respeitam as necessidades individuais transforma a experiência dessas pessoas. Em vez da frustração de não conseguir realizar uma tarefa, os pacientes passam a se sentir acolhidos e capazes. Jaqueline lembra que, há alguns anos, essa variedade de recursos não existia com tanta facilidade. Hoje, graças a essas inovações, é possível oferecer mais autonomia e qualidade de vida a pessoas de diferentes idades. 

A escuta ativa, somada ao compromisso com o design, amplia as possibilidades de aprendizagem e convivência para todas as pessoas. “Não se trata apenas de atender a pessoa com deficiência, mas de transformar o ambiente mais seguro, acolhedor e que promova a autonomia, além de estimular a convivência com as diferenças”, finaliza a Terapeuta Ocupacional.  

Ao unir escolas, famílias, profissionais da saúde e empresas, é possível construir, coletivamente, um mundo melhor pra todo o mundo, mais acessível para todas as pessoas, dentro das possibilidades de cada um. 

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/23/educacao-inclusiva-como-escolas-familias-e-empresas-podem-transformar-realidades-com-apoio-de-tecnologias-assistivas/

Postado Pôr Antônio Brito

INSS adota inteligência artificial contra fraudes

INSS contrata ferramenta de IA por US$ 10 milhões para combater fraudes em benefícios, com operação prevista para 2025. Sistema visa automatizar análise de dados e identificar inconsistências.

INSS adota inteligência artificial contra fraudes

O governo federal tomou mais medidas para combater fraudes nos benefícios oferecidos pelo INSS - Instituto Nacional do Seguro Social. Uma delas inclui a contratação de uma ferramenta de inteligência artificial (IA) desenvolvida por uma empresa dos Estados Unidos, ao custo de aproximadamente US$ 10 milhões.

A escolha deste sistema foi conduzida pela DATAPREV, e sua implementação está em fase de calibração, ou seja, coletando e organizando informações que serão essenciais na análise de dados. A previsão é de que o novo sistema comece a operar ainda no primeiro semestre de 2025, inicialmente focando no processamento de auxílios-doença, com perspectivas de expandir sua aplicação para outros tipos de benefícios geridos pelo INSS. A demanda por um sistema automatizado e eficiente é evidente, dado o aumento no número de concessões de auxílio-doença e do BPC - Benefício de Prestação Continuada, resultando em despesas públicas significativas.

O uso de inteligência artificial surge para tentar suprir as limitações atuais no sistema de revisão de benefícios. Os processos hoje são altamente dependentes do trabalho humano, especificamente de peritos médicos, que não possuem ferramentas adequadas para verificar de forma abrangente e eficaz dados como: assinaturas médicas ou padrões de documentos. Isso representa uma lacuna considerável em termos de fiscalização e controle.

Segundo o INSS, com a IA, será possível automatizar e refinar o processo de análise de dados, identificando inconsistências e padrões fora do normal que poderiam indicar fraudes. Em um cenário ideal, a ampla adoção de IA pode resultar em menos vulnerabilidades no sistema de benefícios públicos, assegurando que o suporte governamental alcance aqueles que mais precisam. Será? É ver para crer, mas por enquanto, não é o que vem acontecendo.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=5fda7132-9efe-4b01-a08a-986398abf48c

Postado Pôr Antônio Brito

Atletas do tiro esportivo paralímpico realizam semana de treinamento no Rio de Janeiro

Participantes da segunda semana de treinamento do tiro esportivo paralímpico na Escola Naval, no Rio de Janeiro | Foto: divulgação/CPB

Um grupo de 16 atletas do tiro esportivo paralímpico está na Escola Naval, no Rio de Janeiro, onde acontece desde domingo, 20, até a sexta-feira, 25, a segunda semana de treinamento da modalidade, iniciativa criada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em 2025.

James Walter, coordenador da modalidade no CPB, afirmou que o objetivo do evento é melhorar o nível técnico de todos os participantes e identificar talentos que poderão passar a representar o Brasil em competições internacionais. “Estamos com um grupo formado tanto por atletas que já vinham fazendo parte da Seleção Brasileira da modalidade como também esportistas com desempenho promissor e que poderão estar em edições futuras dos Jogos Paralímpicos”, explicou.

Além dos treinamentos, os atletas participantes realizam disputas entre si, para que possam se acostumar com o ambiente de competições.

Em 2024, o Brasil conquistou sua primeira medalha paralímpica da modalidade, nos Jogos de Paris 2024. O pódio histórico veio com o paulista Alexandre Galgani, vice-campeão na prova R5 (carabina de ar deitado – 10m – SH2). No ano anterior, o atleta, participante da semana de treinamento no Rio, fez parte da equipe que ganhou a primeira medalha brasileira em um Mundial, o bronze por equipes na prova R5 (carabina de ar deitado – 10m – SH2) em Lima, no Peru, ao lado do capixaba Bruno Kiefer e da catarinense Jéssica Michalack.

O CPB convoca nos próximos dias os atletas do tiro esportivo que vão representar o Brasil de 28 de maio a 6 de junho na etapa da Copa do Mundo que será realizada em Changwon, na Coreia do Sul.

Confira a lista de atletas participantes:

Alexandre Augusto Galgani
Andreia Ursula Oliveira Lima
Debora da Silva Rodrigues Campos
Emerson da Silva Pereira
Fabio Luciano de Campos
Fabricio Moreira da Silva
Flavio Nunes Campos
Geraldo Von Rosenthal
Jéssica Daiane Michalack
Joaquim Augusto Pacheco dos Santos
Luci Maria de Lima
Luiz Nelson Nunes Azevedo
Marcelo Hyroshi Marton
Ricardo Augusto Gomes da Costa
Romualdo Ferreira Silva Marques
Sergio Adriano Vida

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/atletas-do-tiro-esportivo-paralimpico-realizam-semana-de-treinamento-no-rio-de-janeiro/
 
Postado Pôr Antônio Brito

23/04/2025

Seleção Brasileira de natação participa de World Series nos Estados Unidos nesta semana


Gabriel Araújo se prepara para largada em prova pelos Jogos Paralímpicos de Paris 2024 | Foto: Douglas Magno /CPB.

A Seleção Brasileira de natação paralímpica vai participar da etapa do World Series em Indianápolis, nos Estados Unidos, que acontecerá entre quinta-feira, 24, e sábado, 26. A delegação nacional contará com cinco atletas, além de dois treinadores, um classificador, um fisioterapeuta, um biomecânico, uma enfermeira e uma médica.

A competição é um circuito internacional da modalidade organizado pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês). As provas no World Series são multiclasses, ou seja, nadadores com diferentes tipos de deficiência nadam na mesma série, sendo que as classificações às finais e as medalhas serão definidas por meio do Índice Técnico da Competição (ITC).

A lista conta com o mineiro Gabriel Araújo, da classe S2 (limitações físico-motoras), dono de seis medalhas paralímpicas, sendo cinco de ouro e uma de prata, e os catarinenses Talisson Glock, campeão paralímpico na prova dos 400m livre S6 em Paris 2024 e dono de nove medalhas em Jogos, e Larissa Rodrigues, da classe S3 (limitações físico-motoras), medalhista de bronze nos 150m medley e nos 200m livre no Mundial da Ilha da Madeira 2022.

No ano, a Seleção Brasileira de natação já participou de duas etapas do World Series. Em Lignano Sabbiadoro, na Itália, o país encerrou a sua participação com quatro ouros e quatro pratas, ficando na segunda colocação geral do quadro de medalhas, atrás somente da Itália, que somou oito ouros, 11 pratas e nove bronzes.

Já em Barcelona, na Espanha, o Brasil encerrou a sua participação na etapa espanhola da competição com 11 pódios, sendo seis ouros, três pratas e dois bronzes. Ambas etapas aconteceram em março.

Confira a delegação brasileira que participará do World Series dos EUA:

Gabriel Araújo – atleta
Larissa Rodrigues – atleta
Matheus Junio Brambilla – atleta
Milaini Alviço Araújo – atleta
Talisson Glock – atleta
João Borges – Classificador
Nina Marquez Ferolla – Fisioterapeuta
Fabio Pereira Antunes – Treinador
Augusto Barbosa – Biomecânico
Felipe Silva – Treinador
Francisca Silva – Enfermeira
Lorena Morais Miranda – Médica

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-natacao-participa-de-world-series-nos-estados-unidos-nesta-semana/

Postado Pôr Antônio Brito

22/04/2025

Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara de Goiânia lança Balcão de Direitos das Pessoas com Deficiência

Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara de Goiânia lança Balcão de Direitos das Pessoas com Deficiência
Comissão das Pessoas com Deficiência da Câmara de Goiânia lança Balcão de Direitos das Pessoas com Deficiência

O Balcão de Direitos busca informar e empoderar a população, ajudando a garantir o acesso pleno, justo e plural às leis e políticas públicas destinadas à inclusão, acessibilidade e qualidade de vida. A iniciativa tem como objetivo oferecer atendimento gratuito para esclarecer e orientar a população sobre os direitos garantidos à pessoa com deficiência, como por exemplo, como o Benefício de Prestação Continuada – BPC, previsto na Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, que é uma garantia de um salário mínimo para pessoas com deficiência de qualquer idade.

O atendimento é realizado por profissionais especializados em direitos da pessoa com deficiência, com foco em temas como acessibilidade, benefícios sociais, saúde, educação inclusiva e mercado laboral. Esse projeto é uma iniciativa da Comissão da Pessoa com Deficiência da Câmara Municipal de Goiânia, presidida pelo vereador Willian Veloso, que é cadeirante, e, por isso, tem conhecimento de causa para representar as pessoas com deficiência.

O Balcão de Direitos dos PcDs é um suporte técnico meramente informativo e orientacional à população com deficiência e mobilidade reduzida para tirar dúvidas sobre seus direitos sociais sem nenhum caráter de atendimento advocatício.

Atendimento: de terça a quinta-feira, todas as semanas na Câmara de Municipal de Goiânia

Agendamento: (62) 99309-1580

Gabinete Inclusivo

O gabinete do vereador Willian Veloso tem se destacado por ser um dos mais inclusivos do Brasil e o único de Goiânia.  Formado, em grande parte, por profissionais com competência, experiência e capacidade técnica e com diversos tipos de deficiência, simultaneamente, a equipe tem se destacado por promover ações e projetos de lei que buscam urbanizar a cidade e humanizar a sociedade com um olhar voltado para os direitos sociais e humanos das pessoas mais vulneráveis em termos de mobilidade urbana e inclusão social

Vereador Acessível

O Vereador Willian Veloso, responsável pela criação do Balcão dos Direitos PcDs, nasceu em Goiânia em 1964. Desde os 19 anos de idade, Willian é uma pessoa com deficiência. Casado e Pai da Ana Lara, que é médica. É Economista e Advogado, especialista em Direito Público (Constitucional e Administrativo). Willian Veloso foi vice-presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB/GO e membro do Fórum Permanente de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e Reabilitados do INSS (FIMTPODER). Organizador da Maior Caminhada de Conscientização sobre o Autismo de Goiânia 3º Edição e Criador do Evento – Circuito de Esporte e Inclusão de Goiânia. Defensor dos Direitos das Pessoas com Deficiência, idosos, autistas, educação inclusiva, cultura, esporte, agronegócio e setor produtivo. Foi reeleito vereador para o mandato 2025-2028 com 5.491 votos.

O Diário PcD repercute entrevista com o vereador Willian Veloso:

1) Como surgiu a ideia do Balcão de Direitos e quando foi criado?

A ideia do Balcão de direitos dos PcDs surgiu a partir da minha vivência cotidiana como advogado, liderança e vereador com a realidade de muitas pessoas com deficiência, muitas vezes, desprovidas de condições dignas e direitos fundamentais. Ao observar o drama social de famílias que buscavam esclarecimentos sobre questões práticas, institucionais, jurídicas e médicas em relação a suas limitações funcionais, percebi que esse formato de balcão de atendimento para tirar dúvidas com transparência seria uma forma atraente de conscientizar os cidadãos sobre direitos que são oferecidos a eles e que desconhecem. Importante deixar claro que o Balcão não realiza nenhum tipo de provocação judicial, realizando tão somente orientação acerca dos direitos que, por ventura, nossos pares PcDs possuam.

2) Que tipos de direitos são os mais requisitados pela população com deficiência para os quais o Balcão costuma atuar de maneira pedagógica para esclarecer?

Temos atuado em relação à saúde, já que a pessoa com deficiência precisa efetuar uma regulação mais detalhada no SUS, que incluí encaminhamento médico, fisioterápico e laboratorial em Hospitais Públicos especializados, como o CRER, por exemplo, para obtenção de tecnologias assistivas, como próteses e cadeiras de rodas. Uma outra área é a de seguridade social, pois muitas pessoas confundem o LOAS-BPC (Benefício de Prestação Continuada) com aposentadoria, quando na verdade é um benefício socioassistencial do INSS que permite à pessoa com deficiência ganhar um salário mínimo independentemente da idade. Em relação à educação, temos uma pauta crescente com o aumento de crianças com suspeita de autismo e outras deficiências cognitivas, o que tem demandado informações para mães e pais sobre diagnóstico médico neurodivergente e inclusão socioeducacional para garantir a permanência de seus filhos nas escolas.

3) como se dará a dinâmica de atendimento e qual corpo técnico o realizará? Há a possibilidade de atendimento remoto em alguns casos? Haverá ações itinerantes nos bairros em ocasiões especiais e estratégicas?

A dinâmica de atendimento do Balcão se dará de forma presencial e, em casos de hipossuficiência econômica e dificuldade motora, remota. Haverá, possivelmente, ações itinerantes nos bairros em ocasiões especiais e estratégicas, como mutirões sociais. Os responsáveis pelo projeto serão os próprios colaboradores do nosso gabinete inclusivo, que contém uma diversidade humana única, inclusive, em relação a tipos de deficiência do seu corpo técnico, o que permite com que esses profissionais possam compartilhar suas redes de apoio, mapas de instituições e conhecimentos das legislações consolidados ao longo de anos, para lidar com todos os tipos de “barreiras” enfrentadas pela população e suas mais variadas deficiências.

4) Qual viés político e filosófico desse projeto?

O Balcão de Direitos é baseado na filosofia de que a política tem que se aproximar das pessoas mais vulneráveis, mediante uma metodologia de escuta ativa e solução propositiva. O trabalho legislativo municipal deve ser focado no território e, por isso, tem condições de envolvermos com a comunidade que representamos de forma mais compassiva e proativa, de forma, a atender às singularidades de cada cidadão, mormente, aqueles que mais necessitam de apoio. Complementarmente, a propositura de Projetos de Leis para toda a cidade, um vereador pode e deve humanizar as políticas públicas, tornando-as mais efetivas e eficazes na ponta e na prática.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/04/20/comissao-das-pessoas-com-deficiencia-da-camara-de-goiania-lanca-balcao-de-direitos-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito

O que configura um site acessível?

 

Sites acessíveis eliminam barreiras para pessoas com deficiência, seguindo diretrizes como WCAG. Tecnologias assistivas e leis, como a NBR 17225, promovem inclusão digital no Brasil.

O que configura um site acessível?

Um site acessível é aquele projetado para ser utilizado por todas as pessoas, independentemente de suas capacidades físicas, sensoriais ou cognitivas. Isso inclui indivíduos com deficiências visuais, auditivas, motoras ou intelectuais. A acessibilidade na web busca eliminar barreiras que dificultam a navegação e a interação desses usuários com o conteúdo digital.

Para criar um site acessível, é essencial seguir diretrizes reconhecidas internacionalmente, como as Web Content Accessibility Guidelines (WCAG). Esses princípios garantem que as informações e componentes da interface sejam perceptíveis, operáveis, compreensíveis e robustos o suficiente para serem interpretados por diferentes tecnologias assistivas.

Nos últimos anos, diversas inovações têm impulsionado a inclusão digital. Leitores de tela, por exemplo, convertem texto em áudio, permitindo que pessoas com deficiência visual naveguem na internet. O reconhecimento de voz também tem facilitado a interação de usuários com limitações motoras, possibilitando o acesso a conteúdos e serviços sem a necessidade do uso de teclados ou mouses.

Outra tecnologia relevante é a das legendas automáticas e transcrições em tempo real, que tornam conteúdos audiovisuais acessíveis para pessoas com deficiência auditiva. Já as interfaces adaptáveis ajustam a navegação conforme as necessidades de cada usuário, melhorando a experiência digital.

No Brasil, a acessibilidade digital é regulamentada pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Nº 13.146/2015), que determina que sites e aplicativos de serviços públicos e privados devem garantir acesso pleno às pessoas com deficiência. Recentemente, a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas instituiu a norma NBR 17225, que estabelece boas práticas para acessibilidade digital. Essa norma impacta tanto serviços governamentais quanto privados, ampliando a inclusão de milhões de brasileiros que enfrentam barreiras no ambiente digital.

Investir na acessibilidade de um site traz benefícios tanto para os usuários quanto para os proprietários das páginas. Um site acessível amplia o público-alvo, atingindo um número maior de pessoas e garantindo uma experiência de navegação inclusiva. No quesito visibilidade digital, páginas que seguem as diretrizes de acessibilidade tendem a ter melhor posicionamento nos mecanismos de busca, já que possuem estrutura otimizada e melhor usabilidade.

Além disso, empresas que adotam práticas inclusivas fortalecem sua imagem institucional, demonstrando responsabilidade social e preocupação com a diversidade. Do ponto de vista jurídico, garantir a acessibilidade digital também evita possíveis processos e penalizações, uma vez que a legislação exige que serviços online sejam adaptados para todos os públicos.

Apesar das vantagens, a implementação da acessibilidade digital ainda enfrenta desafios. Um dos principais obstáculos é a falta de conhecimento técnico por parte de desenvolvedores e designers, que muitas vezes não estão familiarizados com as diretrizes de acessibilidade. Outro fator que pode dificultar a adoção dessas práticas é o custo inicial de adaptação, que pode ser considerado um investimento elevado para pequenas empresas.

Além disso, a rápida evolução tecnológica exige atualizações constantes para que os sites continuem atendendo às novas diretrizes e suportem as inovações em tecnologias assistivas. Para superar essas dificuldades, é necessário investir em capacitação profissional, garantindo que desenvolvedores e designers estejam preparados para criar sites acessíveis.

Políticas públicas que incentivem a adoção de práticas inclusivas também são essenciais para acelerar a transformação digital acessível. Além disso, a participação ativa de pessoas com deficiência no desenvolvimento e teste de sites pode garantir que suas reais necessidades sejam contempladas.

A acessibilidade digital não deve ser vista apenas como uma obrigação legal, but como um compromisso com a inclusão e a equidade. Criar sites acessíveis significa garantir que todas as pessoas tenham acesso à informação e aos serviços online de maneira plena e independente.

Empresas e instituições que investem na acessibilidade digital ampliam seu impacto social, reforçam sua presença online e demonstram respeito à diversidade, construindo uma sociedade mais justa e conectada.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=1cc0a630-eec2-4ca2-968f-d1d22312915d

Postado Pôr Antônio Brito

CBDV convoca 15 atletas para primeiro camping de Treinamento de futebol de cegas no CT


Jogadoras durante partida de futebol de cegas no CT Paralímpico | Foto: Taba Benedicto/ CBDV

A Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) convocou 15 atletas para o Camping de Treinamento de Futebol Feminino, iniciativa inédita que acontecerá entre os dias 3 e 10 de maio, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Esta será a primeira das quatro etapas do Camping de Treinamento. As seguintes acontecerão em julho, setembro e novembro.

O objetivo final é formar a Seleção Brasileira de Futebol de Cegas, que disputará as principais competições da modalidade, entre elas a Copa do Mundo, que acontece ainda este ano, na Índia.

O futebol de cegas ainda não é uma modalidade paralímpica, ou seja, não faz parte da grade dos Jogos Paralímpicos. No entanto, já está sendo desenvolvida mundialmente pela Federação Internacional de Esportes para Cegos (IBSA, na sigla em inglês), que realizou a 1ª edição da Copa do Mundo feminina em 2023, na Inglaterra.

“Eu me senti muito honrada de fazer parte deste momento histórico, apesar da minha idade. A formação da Seleção é um marco para a modalidade e também um reconhecimento de quem está lutando há anos para que o futebol de cegas seja valorizado e incentivado. Vai ser também o momento de eu conhecer como está a modalidade em outros estados, pois minha atividade é muito focada no eixo Rio-São Paulo. Será muito bom ver o desenvolvimento das meninas em todo o Brasil”, afirmou a carioca Geisa Alves, 36, atleta do Sesi-SP que pratica futebol de cegas desde 2022 e esteve em dois jogos femininos de exibição realizados no ano passado em conjunto com as duas etapas do Campeonato Paulista masculino da modalidade, no CT Paralímpico.

“Eu fiquei muito feliz. Espero que seja a primeira de muitas convocações. E que seja bem produtiva. Estou bastante ansiosa. Acho que será puxada e de muito aprendizado, sobre técnica, condução de bola”, afirmou a piauiense Erivanha Moura Sousa, 22, do Cadevi-SP.

A atleta contou ter começado a treinar em 2021, inicialmente com apenas mais uma jogadora. “Sempre tive a esperança de que um dia a modalidade iria crescer e teríamos uma Seleção. Hoje deu certo. Eu sei que parte das meninas treinam muito e jogam super bem. Temos um grupo bom para não deixar ninguém passar fácil. Quero participar das competições internacionais e trazer uma medalha, não importa a cor”, completou a jogadora, que também participa de competições de atletismo.

Helder Maciel, presidente da CBDV, falou sobre a importância desse momento: “É um momento de muita alegria podermos iniciar uma fase de treinamento do futebol feminino. A Confederação trabalhou muito intensamente para que isso acontecesse e, finalmente, hoje conseguimos construir um calendário para o futebol feminino. Vamos iniciar em maio com fases pré-estabelecidas e estamos buscando mais recursos para termos mais condições de realizar campings ainda este ano, para atrair meninas que queiram jogar, experimentar o futebol feminino e, quem sabe, formar uma equipe até o fim do ano para disputar um evento internacional. Estou muito feliz. Lutamos muito e agora está acontecendo. Isso tudo graças à parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que foi fundamental. Estamos torcendo pelas meninas, para que tenham sucesso e consigam desenvolver um bom trabalho com a comissão técnica que está à frente desse projeto. Não pensamos apenas no agora, pensamos no futuro com esse pontapé inicial”.

A comissão técnica para o Camping será formada por David Xavier, como treinador, e Thalita Ribeiro, como assistente técnica

Confira a convocação completa:

  • Andreza Lima da Silva – Fixa/Ala – ADESUL/CE
  • Beatriz Rocha Da Silva – Ala – APADV/SP
  • Carla Cristina Nunes Rodrigues – Ala – ADESUL/CE
  • Eliane Gonçalves Da Silva – Ala – ASPAEGO/GO
  • Elisama Reis Da Conceição – Ala – ESCEMA/MA
  • Erivanha Moura Sousa – Ala – CADEVI/SP
  • Franscisca Raissa Porfirio da Silva – Fixa/Ala – ADESUL/CE
  • Geisa Viana Almeida Alves – Pivô – SESI/SP
  • Ligia Nogueira – Goleira – ADESUL/CE
  • Maedna Pereira e Pereira – Ala – ESCEMA/MA
  • Rafaela Paulino Silva – Ala – ICB/BA
  • Rayanne Pereira Torres – Goleira – CADEVI/SP
  • Renata Vitória Soledade Pereira – Ala – ICB/BA
  • Sarah Santana Da Silva – Ala – CADEVI/SP
  • Tamiris Silva Souza – Ala – APADV/SP

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

 Fonte https://cpb.org.br/noticias/cbdv-convoca-15-atletas-para-primeiro-camping-de-treinamento-de-futebol-de-cegas-no-ct/

Postado Pôr Antônio Brito