De acordo com a pesquisa, realizada com 31 mães de crianças com TEA, fatores como complicações durante o parto, incluindo situações de sofrimento fetal e hipóxia neonatal, afetaram 19,4% das entrevistadas. Cerca de 35,5% das mulheres experimentaram depressão pós-parto. Violência e rompimento amoroso durante a gestação também afetaram 29% e 22,6% das mães, respectivamente. Além dos fatores estressores, o estudo mostra que a prevalência do transtorno aumenta com a idade dos pais durante a concepção, especialmente entre aqueles com 31 anos ou mais.
Compreender a relação entre fatores estressantes na gestação e o TEA pode ajudar na capacitação de profissionais de saúde, na distribuição adequada de centros de atendimento e escolas de acordo com o perfil epidemiológico, além da oferta precisa de informações para as gestantes. O estudo aponta ainda que a detecção precoce e o tratamento adequado do autismo podem levar a um melhor prognóstico para essas crianças.
Fonte: https://revistareacao.com.br/pesquisa-revela-ligacao-entre-estresse-na-gravidez-e-autismo/
Postado pôr Antônio Brito
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