18/02/2025

São Paulo/SP tem pesquisa sobre acessibilidade no transporte público e mobilidade

Pesquisa sobre acessibilidade no transporte público de São Paulo busca identificar desafios enfrentados por pessoas com deficiência e mobilidade reduzida. Participe e ajude a melhorar a mobilidade urbana.

São Paulo/SP tem pesquisa sobre acessibilidade no transporte público e mobilidade

Participe, ajude a melhorar a acessibilidade no transporte público de SP.

A Câmara Temática de Acessibilidade no Transporte Público está realizando um levantamento sobre os principais desafios enfrentados por pessoas com deficiência, idosos e mobilidade reduzida no transporte público de São Paulo e região metropolitana. A pesquisa quer entender melhor as dificuldades encontradas em calçadas, pontos de ônibus, estações de metrô e trem, elevadores e acessos para encaminhar essas demandas aos órgãos responsáveis.

Não fique aí só reclamando para os amigos e nas redes sociais. Faça sua parte agora! Sua participação é essencial! Responda o formulário e ajude a construir um transporte mais acessível e inclusivo para todos.

Saiba mais no link:

Fonte: https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=1d14549d-ec87-42ba-b3fc-cb31221d1f2a

Postado Pôr Antônio Brito

Associação alerta sobre golpe do IPVA

Associação alerta sobre golpe do IPVA Associados relatam pagar IPVA em SP para empresa fantasma. QR Code foi gerado após pesquisa em site com layout do Detran 

O Diário PcD recebeu relatos de associados da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência que foram vítimas dos golpes aplicados nas redes sociais para o pagamento do IPVA – Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. A sugestão é de que procurem os órgãos policiais e registrem Boletins de Ocorrências, relatando todas as informações, para evitar problemas futuros, pois os golpistas podem utilizar o número de CPF para outras transações comerciais.

Em São Paulo, em posse de todas essas informações, procure a Delegacia de Polícia mais próxima de sua casa ou registre um Boletim de Ocorrência Eletrônico através do site da Delegacia Eletrônica

 https://www.delegaciaeletronica.policiacivil.sp.gov.br/ssp-de- cidadao/home

O início de 2025 trouxe à tona um alerta significativo sobre fraudes relacionadas ao IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Com o pagamento do imposto começando em 13 de janeiro em muitos estados, cibercriminosos estão utilizando novas estratégias para enganar motoristas, com a promessa de descontos de até 45% no valor a ser pago. A empresa de segurança digital Kaspersky identificou pelo menos 15 domínios diferentes que estão sendo usados para aplicar esse golpe.

O golpe se desenvolve em várias etapas, começando com o envio de mensagens SMS que prometem descontos atraentes. Essas mensagens contêm links que direcionam os usuários para sites falsos com domínio “.org”, projetados para parecer os sites oficiais do governo.

Recebimento do SMS: os motoristas recebem um SMS que oferece um desconto significativo no IPVA, para chamar atenção e despertar interesse.

Inserção da placa do veículo: ao clicar no link, o usuário é levado a um site fraudulento onde é solicitado a inserir a placa do veículo. O site então exibe informações reais do automóvel, criando uma falsa sensação de segurança.

Solicitação do CPF: após visualizar os dados, o site pede o CPF da vítima, alegando que é necessário para finalizar o pagamento da dívida.

Pagamento via QR code: por fim, o site gera um QR code para pagamento via PIX, direcionando os valores para contas controladas pelos golpistas. Esse método de pagamento instantâneo dificulta o rastreamento e a recuperação dos valores transferidos.

Desconfie de ofertas: descontos significativos e inesperados são frequentemente sinais de alerta.

Verifique os links antes de clicar: certifique-se de que está acessando um site legítimo e não insira informações pessoais em sites suspeitos.

Não forneça informações pessoais ou financeiras: evite inserir dados sensíveis em sites desconhecidos.

Confirme informações com fontes oficiais: sempre verifique com órgãos governamentais sobre ofertas relacionadas ao IPVA.

Mantenha seu software antivírus atualizado: isso pode ajudar a identificar sites falsos e links maliciosos.

Eduque-se sobre táticas de phishing: conhecer as técnicas utilizadas pelos golpistas é fundamental para evitar cair em armadilhas.

Desde 2020, as guias de pagamento do IPVA não são mais enviadas pelos Correios, e qualquer correspondência desse tipo deve ser ignorada. A Receita Estadual não realiza cobranças por e-mail ou SMS; portanto, qualquer comunicação desse tipo deve ser considerada suspeita.

A atenção aos detalhes e a desconfiança em relação a ofertas vantajosas são fundamentais para evitar cair em golpes relacionados ao IPVA em 2025. Utilize sempre os canais oficiais para efetuar pagamentos e, em caso de dúvida, entre em contato com os órgãos responsáveis pelo tributo em seu estado.

Fonte: https://exame.com/ – Por Raphaela Seixas

 Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/18/associacao-alerta-sobre-golpe-do-ipva/

Postado Pôr Antônio Brito

 

 

17/02/2025

3º Congresso Nacional de Doenças Raras: Conscientização e Direitos para Pessoas Raras

 

Fevereiro é o mês roxo, dedicado à conscientização sobre as Doenças Raras, um tema de extrema relevância para 13 milhões de brasileiros e 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Já foram catalogadas mais de 7.000 doenças raras, sendo que 80% têm origem genética e 20% possuem causas infecciosas, virais ou degenerativas. Cerca de 75% das doenças raras afetam crianças e jovens, o que torna a conscientização essencial para promover cuidados adequados e inclusão.


Para marcar essa importante causa, no dia 25 de fevereiro de 2025, das 9h às 12h, será realizado o 3º Congresso Nacional de Doenças Raras, de forma 100% gratuita, com transmissão ao vivo pelo canal
do Diário PcD (@diariopcd) no YouTube.

 

Organizado pela Tudo Sobre Inclusão Consultoria, sob a liderança voluntária de Cristiane Mayworm, o evento busca fomentar o debate sobre temas centrais como direitos, qualidade de vida, saúde, bem-estar e previdência social para pessoas com doenças raras e suas famílias. “Todos juntos podemos transformar e melhorar a realidade de milhares de brasileiros com síndromes raras, promovendo a conscientização e o cuidado que cada pessoa merece”.


Desde 2008, o Dia Mundial das Doenças Raras, celebrado no dia mais “raro” do calendário – 28 ou 29 de fevereiro, quando há ano bissexto – reforça a necessidade de visibilidade e mobilização sobre essa causa.

Criada pela EURORDIS (Organização Europeia para Doenças Raras) e associações de pacientes, essa data visa conscientizar governos, profissionais de saúde e a sociedade em geral sobre os desafios
enfrentados por essa comunidade.

Programação
O Congresso contará com palestrantes “raros” renomados e temas cruciais para a vida das pessoas raras:

  1. Dr. Pedro Mendes – “A importância da mobilização por políticas públicas para a conscientização e o apoio às pessoas com doenças mitocondriais raras”. Advogado, Ativista Social Ativista Social em Defesa de Minorias e Grupos Vulneráveis e Servidor Público Municipal. Especialista em Direito Constitucional, Presidente da ADEVIMAR (Associação das Pessoas com Deficiência Visual de Maringá/PR e Presidente cofundador da Associação MITOCON Brasil.
  2. Grace Santos – “Diagnóstico não é Doença”. Empreendedora social. Diagnosticada com uma doença rara, a síndrome antissintetase (ou anti sintetase) que tem como principal sintoma a polimiosite. Formada em Tecnólogo em RH e Economia. Seu primeiro contato com a moda e o empreendedorismo aconteceu em 2017 quando decidiu apostar na Moda Inclusiva. Desenvolveu uma metodologia que oferece acessibilidade em braile nos tecidos, para auxiliar pessoas cegas na hora do vestir. Case de sucesso: Máscara transparente e a técnica do Braille em Tecidos.
  3. Cássia Schiffer Rogero – “Apresentação e atuação da FEBER”. Graduada em Psicologia Clínica e com curso de especialização em Psico Oncologia. Presidente da FEBER – Associação Brasileira de Enfermidades Raras, desde 20/01/2011, participa de Congressos e Palestras voltados para os temas Doenças Raras e bem-estar de todos. Atua também na equipe multidisciplinar da FEBER.
  4. Tatiane Barbosa Souza – “Como a Nutrição me ajudou a viver melhor”. Graduada em Nutrição com pós-graduação em Materno infantil e Alergias alimentares. Atuante na Nutrição nos ciclos da vida, apaixonada por crianças, Idosos e Raros. “Nutri rara” com Atransferrinemia. Esposa e mãe de 4 filhos. Realiza atendimento particular no consultório ou online e atua em ILPis.
  5. Rosemeire Ribeiro Castilho – “Os benefícios da atividade física e psicomotricidade para pessoas com doenças raras”. Profissional de Educação Física. Graduada em 1991com 33 anos atuando na área de natação e natação adaptada. Pós-graduada em psicomotricidade e estudante de terapia ocupacional.
  6. Neyde Silveira – “As alterações oculares na vida do raro”. Profissional dedicada à saúde visual, com especializações na área de Optometria e Neurovisão, focada na reabilitação visual e no impacto da visão no aprendizado e no desenvolvimento cognitivo. Sua trajetória é marcada por estudos, pesquisas e participação ativa em associações que promovem a inclusão e o atendimento primário à saúde visual no Brasil.
  7. Susanne Maia – “Importância do planejamento previdenciário e aposentadoria para os raros”.
    Especialista em Aposentadoria da Pessoa com Deficiência Professora de Direito Previdenciário. Graduada em Análise de Sistemas UNAMA – PA, em Matemática pela UEPA e Direito pela Universidade Ibirapuera. Pós-graduada em Direito Previdenciário e Processo Previdenciário pela Faculdade Legale. Pós-Graduada em Direito Previdenciário e Prática Previdenciária pela Instituição Damásio Educacional. Perita Judicial pelo IAPA. Representante do IAPE (Instituto dos Advogados Previdenciários – 2022). Correspondente Jurídico com Diligência em Geral, CEO e Fundadora da Aposenta PCD.

Por que participar?
Este é um convite para toda a sociedade se engajar na luta por maior visibilidade e apoio às pessoas raras. O Congresso oferece uma oportunidade única de ouvir especialistas raros que convivem com uma
síndrome rara, trabalham, compartilham experiências para ampliar os conhecimentos sobre o tema.

 

Acesse e participe deste momento importante de conscientização, empatia e transformação social!

SERVIÇO
�� Data: 25 de fevereiro de 2025 (terça-feira)
⏰ Horário: 9h às 12h
�� Transmissão Ao Vivo: Canal do YouTube @diariopcd
�� Apresentação: Abrão Dib & Cristiane Mayworm
�� Evento Gratuito
Realização: Tudo Sobre Inclusão Consultoria

Apoio: Diário PcD
Apoio Institucional: AGAPASM, ANAPcD, Aposenta PcD, Ativismo PcD, Encantie, Espaço da Cidadania, FEBER, Instituto Alecrim Dourado e Mitocon Brasil.

Contato: contato@tudosobreinclusao.com

 

PraTodosVerem: Imagem com o título: 3º Congresso Nacional de Doenças Raras. Centralizado
o logo do evento estilizado com desenho de cinco pessoas nas cores rosa, verde e azul dentro de
um meio círculo na cor preta. Texto 25/02/2025 das 9h às 12h, 100% online, pelo youtube
@diariopcd. À esquerda, desenhos coloridos na vertical. No rodapé o logo da Tudo Sobre Inclusão
Consultoria e o pictograma das doenças raras.

 Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/14/3o-congresso-nacional-de-doencas-raras-conscientizacao-e-direitos-para-pessoas-raras/
 
Postado Pôr Antônio Brito

Parlamentar cobra acessibilidade nas calçadas do Brás, maior comércio popular do Brasil

Parlamentar cobra acessibilidade nas calçadas do Brás, maior comércio popular do BrasilVereadora paulistana Renata Falzoni recebe compromisso da Subprefeitura da Moóca para implementar rampas nas esquinas do Brás e realizar melhorias nas calçadas do bairro. 

Procurada pela ALOBRÁS (Associação dos Lojistas do Brás), com uma demanda a respeito da condição de inacessibilidade das ruas do bairro que é o coração do comercio popular de São Paulo, a vereadora paulista Renata Falzoni agendou uma reunião com o Subprefeito Marcus Vinicius Valério, junto com o vice-presidente da ALOBRÁS Lauro Pimenta, na última semana, dia 05 de fevereiro.

Na reunião foi apresentado um relatório fotográfico, identificando 62 esquinas no bairro em que não há rampas de acesso para pessoas com deficiência (rebaixamento de calçadas) junto às faixas de pedestres, ou quando elas existem, o pavimento apresenta deformidades graves e necessita manutenção.

Além da acessibilidade, que é um direito do cidadão, foi pontuada a importância das calçadas para todos e tem relação direta com a economia do Brás, já que os clientes do comércio do bairro são, em sua maioria, pedestres ou usuários de transporte público. Renata Falzoni ressaltou no encontro a importância do Brás, como referência de comércio para a cidade e o Brasil inteiro.

O subprefeito recebeu bem a demanda e assumiu o compromisso de resolver os problemas. Renata Falzoni ainda lembrou Marcus Vinicius Valério sobre a importância do verde para o bairro. Ela comentou sobre a proposta de um projeto piloto das vagas verdes, que reservam uma vaga que seria de carro para um jardim. O canteiro com árvore além de aumentar a permeabilidade do solo, pensando no período de chuvas, ainda deixa o ambiente mais agradável.

 
Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/15/parlamentar-cobra-acessibilidade-nas-calcadas-do-bras-maior-comercio-popular-do-brasil/
 
Postado Pôr Antônio Brito

 

CT Paralímpico vai sediar Mundial de rúgbi em cadeira de rodas em 2026

 

Delegações durante a abertura do Sul-Americano de rúgbi em cadeira de rodas disputado em 2023, no CT Paralímpico | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Brasil será a sede do Campeonato Mundial de rúgbi em cadeira de rodas em 2026, anunciou nesta sexta-feira, 14, a World Wheelchair Rugby (WWR, a Federação Internacional de Rúgbi em Cadeira de Rodas, do inglês). A competição, que acontecerá pela primeira vez na América do Sul, será realizada de 15 a 24 de agosto, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo..

“É difícil até mensurar em palavras a alegria, enquanto presidente da Associação Brasileira de Rugby em cadeira de Rodas (ABRC), de representar o rúgbi em cadeira de rodas neste momento em que conseguimos trazer a maior competição da modalidade para o Brasil. A gente entende que se abriu uma oportunidade para desenvolvermos mais ainda o esporte no Brasil e também em toda a América do Sul”, celebrou José Higino, presidente da ABRC.

“A realização do nosso principal Campeonato pelo Brasil demonstra a liderança que o país está assumindo no desenvolvimento do rúgbi em cadeira de rodas na América do Sul. A ABRC continua a apoiar esses países em desenvolvimento por meio de várias iniciativas. É um momento empolgante nosso primeiro Campeonato Mundial a ser realizado na América do Sul e vermos as melhores equipes viajarem para o que eu sei que será um torneio de sucesso”, afirmou Richard Allcroft, presidente da WWR.

A confirmação do Brasil como anfitrião do Campeonato Mundial é uma conquista histórica para a ABRC e para o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), e faz parte de um planejamento de longo prazo que visa colocar a Seleção Brasileira em condições de conquistar uma vaga nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.

“É muito importante termos esse Campeonato Mundial sendo realizado aqui no Brasil em 2026. Isso mostra a força do país na modalidade. O Brasil ficou a um passo de conquistar a vaga para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024 e acredito que até 2028 o Brasil se tornará ainda mais forte para brigar por uma vaga direta nos Jogos Paralímpicos de Los Angeles”, declarou Yohansson Nascimento, vice-presidente do CPB.

Esta será apenas a segunda ocasião que o Brasil disputará o Campeonato Mundial. A primeira foi em 2022, quando a Seleção fez sua estreia na Dinamarca e terminou na 11ª colocação.

Antes de receber o Mundial, São Paulo será palco de outra importante competição. De 8 a 16 de junho, recebe a Copa América. O torneio continental também será disputado pela primeira vez em solo brasileiro.

Na briga pelo título de Campeão Mundial em 2026 estarão 12 equipes, com as vagas distribuídas da seguinte forma:

1 Vaga – País-Sede (Brasil)
4 Vagas – Campeonato Europeu 2025
2 Vagas – Copa América 2025
2 Vagas – Campeonato Ásia/Oceania 2025
3 Vagas – Torneio Qualificatório Mundial 2026

O Torneio Qualificatório Mundial será disputado em 2026 por oito equipes, as duas melhores colocadas de cada um dos três torneios regionais que não alcançarem a classificação direta e mais duas conforme lista do ranking mundial.

*Com informações da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC).

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do rúgbi em cadeira de rodas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-vai-sediar-mundial-de-rugbi-em-cadeira-de-rodas-em-2026/

Postado Pôr: Antônio Brito

Projeto de inclusão de autistas na igreja

 O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja promove a inclusão de crianças com TEA, capacita voluntários e ajuda famílias a conquistar maior autonomia, com o objetivo de ampliar o acolhimento nas igrejas.

Projeto de inclusão de autistas na igreja

O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja, iniciado em 2018, tem transformado a forma como crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e suas famílias são acolhidas no ambiente religioso. A iniciativa, premiada com o 3º lugar no Prêmio Inclusão em Neuroeducação Brasil 2024, da Rhema Neuroeducação, se destaca por capacitar voluntários, adaptar cultos e materiais e promover a empatia e a plena inclusão nas igrejas.

Segundo as idealizadoras, a motivação para iniciar o projeto surgiu com a chegada em sua igreja, de uma mãe e seus dois filhos autistas. Inspiradas pela longa história de inclusão de surdos na igreja, elas decidiram ampliar o acolhimento para famílias atípicas. Elas buscaram capacitação em TEA, criaram simpósios e elaboraram materiais adaptados. Hoje, o trabalho inspira outras igrejas pelo Brasil e ajuda a conscientizar as comunidades sobre a importância da empatia.

Com cerca de 25 famílias assistidas, o projeto vai além das atividades religiosas. Encontros de pais, assistência financeira e jurídica, e iniciativas como o 'Bolo no Pote' têm ajudado famílias a alcançar maior autonomia. O importante do projeto é cuidar das famílias como um todo, porque sem suporte para os pais, tudo pode desmoronar. A intenção do projeto é crescer ainda mais.

Se cada igreja fizer sua parte, será possível atender a enorme demanda que não consegue ser atendida apenas pelo governo.

O Projeto de Inclusão de Autistas na Igreja ajuda a integrar crianças e famílias ao ambiente religioso e também fortalece a inclusão social em um nível mais amplo.

Saiba mais no link:


Fonte: https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=6c197f36-b630-478e-ba53-a84543127d9f
 
Postado Pôr: Antônio Brito


13/02/2025

Aposentadoria administrativa: processo completo facilita vitória no INSS

 Aposentadoria administrativamente: processo completo facilita vitória no INSS

O INSS é um grande pesadelo para muitas pessoas na hora da aposentadoria, principalmente para as pessoas com deficiência.

O Diário PcD entrevista a especialista Susanne Maia, CEO da Aposenta PcD que comenta detalhes sobre a aposentadoria para as pessoas com deficiência auditiva e quem enfrenta o câncer de mama.


De acordo com a entrevistada, o número de aposentadoria administrativamente junto ao INSS é surpreendente.
@aposentapcd_susanne_maia

Confira a entrevista.

https://youtu.be/6mTIio6YBhc 

https://youtu.be/6mTIio6YBhc?t=16

 Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/12/aposentadoria-administrativamente-processo-completo-facilita-vitoria-no-inss/

Postado Pôr Antônio Brito

 

Roda flexível que se adapta a pisos acidentados e sobe até escadas

 Pesquisadores da Coreia do Sul desenvolveram rodas flexíveis que superam obstáculos e sobem escadas. A tecnologia já foi testada em cadeiras de rodas e dispositivos a 30 km/h.

Roda flexível que se adapta a pisos acidentados e sobe até escadas

Imagine uma cadeira de rodas equipada com rodas flexíveis e adaptáveis para superar todos os tipos de obstáculos, de meio-fios a lombadas, e até subir escadas. Ou talvez mesmo um veículo de entrega não tripulado usando as mesmas rodas que sobe as escadas para entregar alimentos e mantimentos direto na sua porta.

Pois é isso que pesquisadores do Instituto Coreano de Máquinas e Materiais, da Coreia do Sul, imaginam para sua roda, que pode rolar sobre obstáculos um pouco maiores que a altura de seu raio.

Inspirada pela tensão das gotículas de água na superfície, ela passa de sólida para fluida quando encontra impedimentos. A rigidez dos raios - e, portanto, da roda - é regulada automaticamente por um sensor, que reage ao terreno percorrido.

A equipe demonstrou um protótipo de cadeira de rodas montada em rodas flexíveis, com um boneco sentado, enquanto subia escadas com degraus de 18 cm. A equipe também testou um dispositivo montado com a roda em velocidades de até 30 km/h.

Rodas desenvolvidas para um propósito semelhante, como pneus sem ar, têm flexibilidade, mas são mais limitadas em sua capacidade de superar obstáculos.

Saiba mais no link:

 

Fonte: https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=f93ca92e-bae7-41cd-a468-81c3f9333854

Postado Pôr: Antônio Brito

Confira fatos que marcaram os 30 anos do Comitê Paralímpico Brasileiro

 Delegação brasileira posa para foto na Vila Paralímpica, em Paris 2024 | Foto: Ale Cabral / CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) comemora 30 anos de sua fundação neste domingo, 9 de fevereiro de 2025. Dos primeiros Jogos Paralímpicos sob a gestão do CPB, em Atlanta, nos Estados Unidos, em 1996, até 2024 em Paris, foram oito edições e uma notável evolução nos resultados.

Foram 21 medalhas em Atlanta, diante de 89 em Paris, recorde de pódios do Brasil nas edições dos Jogos Paralímpicos. Mas a história do CPB não se destaca apenas por resultados expressivos no megaevento ou em Mundiais com o apoio a cada uma das modalidades que administra (atletismo, natação, tiro esportivo e halterofilismo).

A evolução do paradesporto brasileiro também se dá por projetos como os Centros de Referência, espalhados pelo Brasil e que inclui desde o atleta iniciante até o alto rendimento, o moderno Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, as Paralimpíadas Escolares e o Festival Paralímpico.

Reunimos alguns fatos e curiosidades que marcaram a trajetória do Comitê Paralímpico do Brasil nesses 30 anos.

Sedes
O CPB já teve sede em três cidades diferentes: Niterói (RJ), Brasília (DF) e São Paulo (SP). Após a fundação, em 9 de fevereiro de 1995, Niterói foi a primeira sede. Em 2002, sob a gestão do presidente Vital Severino, a sede mudou para Brasília. Em 2016, com a inauguração do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, durante o mandato de Andrew Parsons, a sede foi para a capital paulista, onde está até hoje.

Presidentes
O CPB teve cinco presidentes na sua história: João Batista Carvalho e Silva, Vital Severino, Andrew Parsons, Mizael Conrado e José Antônio Ferreira Freire, eleito presidente para o ciclo 2025-2029 em outubro do ano passado. João Batista ficou de 1995 a 2001. Ele acompanhou a criação da Lei Agnelo Piva, fundamental para o desenvolvimento do esporte adaptado no Brasil. Já Vital Severino ficou de 2001 a 2009. Em sua gestão houve reestruturação na classificação dos atletas, que deixaram de competir separadamente por tipo de deficiência e passaram a ser divididos por modalidade. Andrew Parsows assumiu em 2009 e, na sua gestão, nasceu o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em 2016.

Parsons ficou até 2017, quando Mizael Conrado foi eleito. Na sua gestão, o Brasil conquistou a melhor campanha na história de uma edição dos Jogos Paralímpicos, com um total de 89 pódios – 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze e o quinto lugar geral em Paris 2024, além de diversas campanhas históricas em Campeonatos Mundiais e Jogos Parapan-Americanos.  Também houve o surgimento de projetos voltados à iniciação esportiva, como o lançamento do projeto Centro de Formação Esportiva, com a participação de mais de 500 crianças com idade escolar por ano, além do surgimento do Festival Paralímpico em 2018, que já movimentou mais de 100 mil pessoas com deficiência em 70 cidades do país.

Em 1º de janeiro de 2025, José Antônio Ferreira Freire assumiu o posto da presidência da entidade. Com mais de 40 anos de atuação no Movimento Paralímpico, divididos entre atleta e dirigente, José Antônio era presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) por duas gestões recentes, quando foi eleito em 2017 e reeleito em 2021.

Mais pódios
O Brasil já conquistou 462 medalhas em toda a história dos Jogos Paralímpicos, com 134 ouros, 158 pratas e 170 bronzes. Mas a maioria desses pódios aconteceram após a fundação do CPB. Sob a gestão do Comitê, foram 399 medalhas conquistadas na história dos Jogos (Atlanta 1996 a Paris 2024), sendo 120 ouros, 131 pratas e 148 bronzes.

Primeiros Jogos
Os Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996 foram os primeiros que o Brasil participou após a fundação do CPB. Naquela ocasião, os atletas do país conseguiram 21 pódios, sendo dois ouros, seis pratas e 13 bronzes. A quantidade de medalhas foi três vezes maior em relação aos sete pódios obtidos em Barcelona 1992. Viajaram 60 atletas representando o país naquela edição, recorde até então.

Primeiros ouros
Os primeiros medalhistas de ouro pelo Brasil em Jogos Paralímpicos após a fundação do CPB foram o paulista Antônio Tenório, do judô, e o paranaense José Afonso Medeiros, o Caco, da natação. Tenório conquistou o primeiro de seus quatro ouros paralímpicos na categoria até 86kg, enquanto Caco venceu nos 50m borboleta. Na ocasião, foi o único atleta da natação brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos de Atlanta 1996.

Ajuda do Rei
Pelé, quando era Ministro Extraordinário do Esporte, acompanhou a delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Atlanta 1996.  O “Rei do Futebol” foi ministro entre 1995 e 1998 no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Pelé ajudou o Comitê Paralímpico Brasileiro a ganhar projeção nacional e a aproximar-se de patrocinadores, artistas e meios de comunicação.

Mais recursos
A partir de 2021, o CPB começou a contar com mais recursos para a gestão e a promoção do esporte paralímpico nacionalmente após a criação da Lei Agnelo Piva. A norma passou a destinar recursos financeiros para o esporte paralímpico brasileiro. A lei foi sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.

Na época, ficou definido que 2,7% da arrecadação bruta das loterias federais seria repassada ao CPB e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Do valor repassado, 37,04% são destinados ao CPB.

Casa moderna
O Centro de Treinamento Paralímpico foi inaugurado em 23 de maio de 2016 e conta com 95 mil metros quadrados de área construída. A data foi decretada como o “Dia do Esporte Paralímpico” pela cidade de São Paulo. A inauguração ocorreu na gestão do presidente Andrew Parsons e hoje é referência para o paradesporto sendo um dos quatro melhores CTs em todo o mundo.

O local também conta com a certificação ISO 9001 que o CPB recebeu pelo seu sistema de gestão de processos do Centro de Treinamento Paralímpico. Este título atesta que o CPB executa as melhores práticas os serviços de hotelaria e realização de eventos relacionados ao esporte paralímpico, de acordo com padrões internacionais de gestão no terceiro setor.

O CT Paralímpico também já recebeu mais de 2 mil competições nacionais e internacionais em sua história desde a inauguração, em 2016. Somente em 2024, o local sediou 418 eventos esportivos, que receberam 23.505 atletas em competições e outros 3.648 em treinamentos. Entre os os serviços hoteleiros, foram 206.525 refeições servidas e 12.465 pessoas que se hospedaram no hotel nos últimos 12 meses.

Novos talentos
Quatorze anos após a sua fundação, o Comitê deu origem às Paralimpíadas Escolares, considerado o maior evento mundial para crianças com deficiência em idade escolar. A primeira edição da competição aconteceu em 2009. Talentos do paradesporto brasileiro já passaram pelas Paralimpíadas Escolares, como os velocistas Alan Fonteles, ouro nos Jogos Paralímpicos de Londres 2012, Verônica Hipólito, prata no Rio 2016, e Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e tricampeão paralímpico.

Nasce uma estrela
O CPB também presenciou o surgimento de uma das maiores estrelas do esporte paralímpico mundial. O nadador Daniel Dias é o atleta brasileiro que mais conquistou medalhas nos Jogos Paralímpicos. Foram 27 pódios, em quatro edições: 14 de ouro, sete de prata e seis de bronze. Ele conquistou medalhas nos Jogos Paralímpicos de Pequim 2008 (nove), Londres 2012 (seis), Rio 2016 (nove) e Tóquio 2020 (três).   

Daniel Dias também é o maior medalhista de ouro em uma mesma edição: foram seis em Londres 2012. Ele conquistou a cor dourada nos 50m borboleta (S5), 100m peito (SB4), 50m costas (S5), 200m livre (S5), 100m livre (S5) e 50m livre (S5).

Feitos na neve
Em 2014, pela primeira vez o Brasil teve representantes nos Jogos Paralímpicos de Inverno, em Sochi (RUS). Foram dois atletas competindo na Rússia: André Cintra, no esqui alpino, e Fernando Aranha, no esqui cross-country. André ficou em 26º em sua modalidade, na prova de velocidade, enquanto Fernando não avançou às finais no 1km de velocidade, na prova de sprint, e ficou em 21º nos 10km sentado e em 15º nos 15km sentado.

Os Jogos de PyeongChang 2018 foram marcados pela primeira participação feminina brasileira e o melhor resultado do Brasil em Jogos de Inverno. A paranaense Aline Rocha foi a primeira mulher a representar o país no evento. Nas performances solo, ela conquistou dois top 15: nos 12km ficou em 15º e nos 5km em 12º lugar.

Já o rondoniense Cristian Ribera, de apenas 15 anos na época, conquistou o sexto lugar na prova de 15km. Esta foi a melhor marca de um brasileiro em Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno. Ele também conquistou a primeira medalha do Brasil em Mundiais de esportes de inverno, em 2022, na Noruega. Em janeiro daquele ano, Cristian ganhou a medalha de prata no esqui cross-country na prova do sprint para atletas sentados, com 2min41s52. O ouro ficou com o russo Ivan Golubkov.

Pelo Brasil
Os primeiros Centros de Referência de esporte paralímpico no país neste formato atual foram criados em 2019. Eles fazem parte do Plano Estratégico do Comitê Paralímpico Brasileiro, elaborado em 2017 e revisitado em 2021. O objetivo do projeto é aproveitar espaços esportivos em estados de todas as regiões do país para oferecer modalidades paralímpicas, desde a iniciação até o alto rendimento. Há centros por todo o Brasil, como Salvador, Campo Grande, Brasília, Fortaleza, Rio de Janeiro, cidades do interior paulista, entre outras localidades.

Todos os Centros de Referência funcionam por meio de parcerias com universidades, bem como com secretarias municipais e estaduais.

CT saudável
O CT Paralímpico foi um dos polos de vacinação para atletas, membros da comissão e jornalistas que participaram dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, em meio à pandemia de Covid-19. Os Jogos, marcados para acontecer em 2020 inicialmente, precisaram ser adiados em um ano, e foram disputados apenas entre 24 de agosto e 5 de setembro de 2021.

A ação foi fruto de um acordo interministerial entre os Ministérios da Defesa, da Saúde e da Cidadania, em coordenação com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), que permitiu a imunização de cerca de 1.800 pessoas. As vacinas foram doadas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI).

Maior delegação
As maiores delegações do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos foram formadas após a fundação do CPB. No Rio 2016, foram 278 atletas, considerando apenas aqueles com deficiência. Naquela edição em casa, os brasileiros somaram 72 pódios, com 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes. Como país-sede, o Brasil pode participar das 22 modalidades disputadas na competição realizada no Rio. Ao todo, foram 181 homens e 97 mulheres convocados.

Já nos Jogos de Paris 2024, o país contou com a maior delegação já anunciada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Foram 255 atletas com deficiência na competição na capital francesa. Ao todo, também foram convocados 19 atletas-guia (sendo 18 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo, totalizando 280 competidores na capital francesa.

Furando a bolha
Outro feito esportivo inédito em que o CPB fez parte foi a participação da mesatenista Bruna Alexandre nos Jogos Paralímpicos e Olímpicos do mesmo ano. Foi a primeira atleta brasileira apta a defender o Brasil na mesma edição dos dois megaeventos, em Paris 2024.

Antes de Bruna Alexandre, o timoneiro Nilton da Silva Alonço, conhecido como Gauchinho, disputou Jogos Olímpicos e Paralímpicos, mas fez o caminho inverso ao da catarinense. Ele participou das edições olímpicas de Montreal 76, Los Angeles 84 e Seul 88. Depois, em Pequim 2008, compôs o barco quatro com timoneiro da delegação paralímpica brasileira. Gauchinho morreu em 2023.

Na capital francesa, Bruna conquistou dois bronzes, no individual feminino e nas duplas femininas da classe WD20. Já nos Jogos Olímpicos da França, a atleta catarinense disputou a competição por equipes, jogando em duplas ao lado de Giulia Takahashi e uma partida de simples contra o time da Coreia do Sul. Ela tem mais quatro medalhas paralímpicas: prata no individual e bronze em duplas, em Tóquio 2020, e dois bronzes, individual e em duplas, nos Jogos do Rio 2016.

Melhor campanha
Foi sob a gestão do CPB que o Brasil também registrou a sua melhor participação na história dos Jogos Paralímpicos. Em Paris 2024, os brasileiros conquistaram 89 medalhas ao total: 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e Rio 2016, que até então eram as melhores campanhas do país na competição.

Pela primeira vez, o Brasil chegou ao top 5 no quadro geral de medalhas dos Jogos. Os 25 ouros deixaram o país atrás apenas de China (94), Reino Unido (49), Estados Unidos (36) e Holanda (27). No total de pódios, só três países conquistaram mais do que o Brasil, que teve 89: China (220), Grã-Bretanha (124) e Estados Unidos (105).

Primeiros frutos
O maranhense André Martins foi o primeiro atleta revelado pela Escola Paralímpica de Esportes a disputar uma edição dos Jogos Paralímpicos, quando estreou em Paris 2024. O projeto também é um dos mais importantes benefícios que o CPB começou a disponibilizar para crianças e jovens com deficiência.

As escolinhas do Centro de Formação Paralímpica do CPB se iniciaram nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em 2018. Tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 7 a 17 anos. Hoje, oferece 15 modalidades paralímpicas: atletismo, badminton, bocha, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, halterofilismo, judô, natação, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, triatlo e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos.

Fruto desse projeto, André Martins disputou os Jogos de Paris pela bocha na classe BC4 (para atletas que têm deficiências severas, mas que não recebem assistência). O jovem atleta, que teve diagnosticada uma Distrofia Muscular de Duchenne (doença neuromuscular genética) aos cinco anos de idade, começou a praticar bocha desde que iniciou no projeto do CPB. Ficou por cinco anos na Escolinha, de 2018 a 2023.

Mais inclusão
Em 2024, o Festival Paralímpico contou com a presença de um número recorde de inscritos, mais de 44 mil crianças participaram das duas edições do evento, a primeira em setembro e a segunda em dezembro. O Festival proporciona a crianças com e sem deficiência a vivência em modalidades paralímpicas, de maneira recreativa e lúdica, bem como difunde o Movimento Paralímpico por todo o território nacional. Podem participar crianças e jovens, de 7 a 17 anos.

O Festival Paralímpico Loterias Caixa foi realizado pela primeira vez em 2018. À ocasião, foram 48 locais com a participação de mais de 7 mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e recebeu mais de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada devido à pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com 8 mil participantes em 70 núcleos.

Em 2023, o Festival Paralímpico também contou com duas edições (em maio e setembro) reunindo 21 mil crianças e jovens em cada uma delas, somando um total de 42 mil inscrições acumuladas.

Inclusão na Gestão
Em 2024, foi definido que a presidência do CPB deverá ser ocupada apenas por pessoas com deficiência e elegíveis para o esporte paralímpico. A medida já terá validade na próxima eleição do Comitê, prevista para outubro de 2028 – após os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028. A proposta foi inédita entre os comitês mundo afora.

Somente pode ser indicado, como membro da chapa, à eleição para o cargo de Presidente do CPB pessoa com deficiência que tenha praticado modalidade esportiva paralímpica e participado, na qualidade de atleta, de ao menos um campeonato nacional da respectiva modalidade.

Mais transmissão
Os Jogos Paralímpicos foram transmitidos pela primeira vez na televisão dos brasileiros um ano após a fundação do CPB, nos Jogos de Atlanta 1996, pela TVE. Mas foram os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004 que ficaram marcados pela estratégia de comunicação do CPB para abranger ainda mais a cobertura televisiva.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, a Globo dedicou um dos canais do SporTV, em TV fechada, quase exclusivamente à competição, além de ter chamadas em telejornais e boletins diários na TV Globo, em rede aberta, das conquistas dos atletas brasileiros na capital francesa. Pela segunda vez na história, a disputa do Brasil por medalha no futebol de cegos teve transmissão ao vivo na Globo para todo o Brasil.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/confira-fatos-que-marcaram-os-30-anos-do-comite-paralimpico-brasileiro/

Postado Pôr: Antônio Brito

10/02/2025

Compreender as possibilidades e as dificuldades dos Graus de Deficiência: Leve, Moderada e Grave

 

OPINIÃO

  • * Por Susanne Maia

Resumo: Este artigo tem como objetivo explorar os diferentes graus de
deficiência – leve, moderada e grave – e sua implicação na vida das
pessoas, principalmente em relação à necessidade de apoio e adaptação
para a realização das atividades cotidianas. A classificação desses graus
é fundamental para a identificação do nível de suporte necessário,
permitindo que os indivíduos recebam os cuidados e recursos
adequados para promover sua inclusão social e autonomia. A análise
dos graus de deficiência visa promover a compreensão sobre as
diferentes necessidades de cada indivíduo, destacando a importância da
adaptação dos ambientes e serviços para garantir uma vida digna e
inclusiva. A compreensão dessas categorias contribui para a
implementação de políticas públicas mais eficazes, que assegurem
direitos e condições adequadas para as pessoas com deficiência,
respeitando sua diversidade e promovendo sua plena participação na
sociedade.

 

Palavras-Chave: Deficiência; Inclusão Social; Categorias; Políticas
Públicas.
Abstract: This article aims to explore the different degrees of disability
– mild, moderate and severe – and their implications in people’s lives,
mainly in relation to the need for support and adaptation to carry out
daily activities. The classification of these degrees is essential for identifying the level of support needed, allowing individuals to receive
adequate care and resources to promote their social inclusion and
autonomy. The analysis of degrees of disability aims to promote
understanding of the different needs of each individual, highlighting the
importance of adapting environments and services to guarantee a
dignified and inclusive life. Understanding these categories contributes
to the implementation of more effective public policies, which ensure
adequate rights and conditions for people with disabilities, respecting
their diversity and promoting their full participation in society.
Keywords: Deficiency; Social Inclusion; Categories; Public Policies.

Introdução:
A deficiência é uma condição humana complexa e multifacetada,
que se manifesta de diversas formas e graus. A classificação da
deficiência em diferentes graus – leve, moderada e grave – é essencial
para garantir o acesso a direitos e benefícios adequados às necessidades
de cada pessoa. O referido artigo esclarece os critérios utilizados para
essa classificação, as características de cada grau e a importância dessa
distinção para a vida das pessoas com deficiência.

O que é deficiência?
Antes de abordarmos os graus de deficiência, é importante
definirmos o conceito de deficiência. De acordo com a Lei Brasileira
de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI) de 2015, considera-se
pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação
com uma ou diversas barreiras, pode obstruir sua participação plena e
efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Graus de Deficiência:
A classificação da deficiência em graus, leva em consideração o
impacto do impedimento nas atividades diárias e na participação social
da pessoa. Essa avaliação é realizada por uma equipe multiprofissional,
que utiliza instrumentos e critérios técnicos para determinar o grau de
deficiência.

 

1. Deficiência Leve:
A deficiência leve é caracterizada por um impacto mínimo no
funcionamento da pessoa. As pessoas com deficiência leve podem
apresentar dificuldades em algumas atividades, mas são capazes de
realizar a maioria das tarefas de forma independente. Geralmente, não
necessitam de apoio constante para realizar suas atividades diárias.

2. Deficiência Moderada:
A deficiência moderada implica em um impacto maior no
funcionamento da pessoa. As
pessoas com deficiência moderada podem necessitar de algum auxílio
ou adaptação, para realizar diversas atividades. A independência pode
ser parcial, e o apoio de terceiros pode ser necessário em algumas
situações.

3. Deficiência Grave:
A deficiência grave é aquela que causa um impacto significativo
no funcionamento da pessoa, comprometendo sua autonomia e
independência. As pessoas com deficiência grave podem necessitar de
apoio constante para realizar atividades básicas da vida cotidiana, como
higiene pessoal, alimentação e locomoção. A participação social pode
ser em demasiado limitada

Importância da Classificação:

A classificação da deficiência em graus é fundamental para
garantir que as pessoas com deficiência tenham acesso a direitos e
benefícios adequados às suas necessidades. Essa classificação é
utilizada para determinar a elegibilidade para programas sociais,
benefícios previdenciários, isenções de impostos, entre outros. Além
disso, a classificação também é importante para o planejamento de
políticas públicas e ações de inclusão social.

Possibilidades e Dificuldades:

A avaliação e classificação da deficiência ainda enfrentam
dificuldades, como a necessidade de instrumentos mais precisos e a
formação de profissionais capacitados. É fundamental que a sociedade
como um todo esteja atenta para a relevância da inclusão das pessoas
com deficiência em todos os aspectos da vida social,
independentemente do grau da deficiência. E que haja possibilidades
genuínas e mais acessíveis às inúmeras condições e categorias de
deficiências.

 

Considerações:

Compreender os graus de deficiência é essencial para promover
a inclusão e garantir o acesso a direitos e benefícios para as pessoas com
deficiência. É importante lembrar que a deficiência é uma condição
humana complexa e que cada pessoa é única, com suas próprias
necessidades e potencialidades. A classificação em graus não deve ser
utilizada para rotular ou limitar as pessoas, mas sim como um
instrumento para garantir que elas tenham as oportunidades e o apoio
necessários para viverem de forma plena e independente no âmbito
social e privado.

Referências:

  1. BRASIL. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei
    nº 13.146, de 6 de julho de 2015). Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa
    com Deficiência.
  2. BRASIL. Ministério da Saúde. (2002). Cadernos de Atenção Básica:
    Deficiência.
  3. BRASIL. Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa
    com Deficiência. (2016). Política Nacional de Defesa dos Direitos da
    Pessoa com Deficiência.
  4. Decreto nº 7.612/2011 – Regulamenta o Benefício de Prestação
    Continuada (BPC).
  5. FÁVERO, R. R. (2007). Deficiência e inclusão: A perspectiva dos
    direitos humanos. São Paulo: Cortez.
  6. Organização Mundial da Saúde (OMS). (2011). Classificação
    Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF).
  7. SOUZA, L. P. (2013). A inclusão escolar de alunos com deficiência:
    Teorias e práticas pedagógicas. Campinas: Papirus.
  • * Susanne Maia é CEO da Empresa AposentaPCD
    E-mail: susanne@aposentapcd.com
    Contato: (11) 95995-0729

 Fonte: https://diariopcd.com.br/2025/02/10/compreender-as-possibilidades-e-as-dificuldades-dos-graus-de-deficiencia-leve-moderada-e-grave/

Postado Pôr: Antônio Brito