25/09/2024

CT Paralímpico recebe semana de treinamento de jovens da natação


A campeã paralímpica Carol Santiago durante palestra para atletas da Seleção Brasileira de jovens | Foto: Divulgação/CPB

A Seleção Brasileira de jovens da natação, formada por 28 atletas, está reunida em São Paulo desde o domingo, 22, para uma semana de treinos no Centro de Treinamento Paralímpico. O grupo treina na piscina do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em dois períodos por dia até sábado, 28.

Durante o período, os atletas também irão realizar atividades na academia, fazer avaliações físicas dentro e fora da piscina e assistirem a palestras com atletas e especialistas do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Nesta segunda-feira, 23, por exemplo, a convidada para conversar com os jovens foi a nadadora pernambucana Carol Santiago, maior campeã paralímpica feminina da história e dona de cinco medalhas dos Jogos Paralímpicos de Paris (três ouros e duas pratas).

“Este momento com a Carol foi maravilhoso. Os atletas puderam sugar muito das experiências dela, ouvir sobre tudo o que ela fez para construir vitórias dela. Ela enfatizou que, para atletas que estão no início de carreira, já é importante ter uma entrega para chegar até a medalha de ouro”, disse Micheline Pereira, uma das treinadoras convocadas para acompanhar os jovens durante a semana.

Entre os jovens convidados para se concentrar com a Seleção durante a semana está a paulista Alessandra Oliveira, 16, campeã parapan-americana nos 100m peito da classe S4 (comprometimento físico-motor) e cria da Escola Paralímpica de Esportes, projeto de iniciação esportiva gratuita do CPB.

Confira a lista de atletas convidados:

DENNIS SIMÕES DE SOUZA
LUIS HENRIQUE PEREIRA BANDEIRA
NICOLAS FONSECA COELHO
KAUÃ OLIVEIRA MANSANO ASSENCIO
ARTHUR ANTONIASSI SOUZA
ENZO RAFAEL MARTINS
LUCIANO CANAVEZ NETO
NIRONDES AGUIAR LINO
FELIPE BRAGA PEREIRA
GABRIEL PIRES CALDEIRA
JOÃO FELIPPE DE SOUZA ARAÚJO
JOSÉ ARTHUR QUINES FURTADO
JOSÉ GUSTAVO RIBEIRO DE OLIVEIRA
EMANUELLE VICTORIA SÁ DE ARAÚJO
LARISSA RODRIGUES
MILAINI ALVIÇO ARAÚJO
BEATRIZ MACHADO DE ALMEIDA
GABRIELLY VITORIA FERNANDES SILVA
CAMILA EMANUELLY TEIXEIRA DIAS
EMILY DE SOUZA GOMES
ÉRICA PRATES CAMILLO
JADE VILLAS BÔAS HERDY
EMANUELLA ARAÚJO CAFARO
ALDREY MYKAELLA LEMES DE OLIVEIRA
ALESSANDRA OLIVEIRA DOS SANTOS
BEATRIZ FREUDENFELD TEIXEIRA
JULIA GAZIOLA
LAURA SANCHES SILVA GHELERE

Patrocínio
As Loterias caixa são a patrocinadora oficial da natação.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-semana-de-treinamento-de-jovens-da-natacao/

Postado Pôr: Antônio Brito

Liminar obriga TV Record a recontratar repórter com doença rara

 

A TV Record sofreu teve uma sentença na 89ª Vara do Trabalho de São Paulo, que concedeu liminar que obriga a emissora a recontratar o repórter Arnaldo Duran.

A TV Record sofreu teve uma sentença na 89ª Vara do Trabalho de São Paulo, que concedeu liminar que obriga a emissora a recontratar o repórter Arnaldo Duran. O profissional havia sido demitido em dezembro de 2023.

O jornalista – que um dos melhores profissionais do jornalismo da TV brasileira - foi diagnosticado, em 2016, com ataxia espinocerebelar do tipo 3. Trata-se de uma doença degenerativa do sistema nervoso, também chamada de Síndrome de Machado-Joseph ou “doença do tropeção”. Alguns dos principais sintomas são perda de coordenação dos movimentos musculares voluntários e falta de equilíbrio.

Duran chegou, inclusive, a conceder uma entrevista à própria TV Record na época em que descobriu o problema. Ele declarou que quase perdeu a fala com a doença, mas que a recuperou com tratamento e orações. O depoimento também foi dado em participações de programas da Igreja Universal do Reino de Deus.

A juíza concluiu que a TV Record o discriminou ao dispensá-lo. Os autos, conforme a juíza, provam que Duran foi desligado por ter uma doença rara.

A Justiça determinou a recontratação de Duran em 48 horas, a partir do momento em que a TV Record for intimada, além do restabelecimento do seu plano de saúde.

Caso a emissora não cumpra a decisão, a Justiça determinou pagamento de multa de R$ 50 mil por dia de descumprimento.

 Fonte: https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=3684a607-8f7b-43ab-ade7-30e30a9cae7a

Postado Pôr: Antônio Brito

Justiça Eleitoral traz intérprete de Libras na urna para assegurar acessibilidade

 

No Dia Internacional das Línguas de Sinais, o TSE destaca que oferece ferramentas que garantem a inclusão do eleitorado com deficiência auditiva

A Assembleia Geral da Nações Unidas declarou o dia 23 de setembro como o Dia Internacional das Línguas de Sinais. Para celebrar a data, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresenta alguns mecanismos e serviços que a Justiça Eleitoral integrou à Língua Brasileira de Sinais (Libras) para ampliar a inclusão e a acessibilidade de eleitoras e eleitores com deficiência auditiva. O objetivo da Justiça Eleitoral é garantir a essa importante parcela do eleitorado o exercício do direito ao voto e a obtenção de informações. 

Todas as urnas eletrônicas disponibilizadas no dia das eleições apresentam intérprete de Libras na tela. A ferramenta foi incluída pelo TSE pela primeira vez no equipamento em 2022.

Simulador de Votação 

Disponível na página do TSE, o simulador de votação funciona, por sua vez, como uma versão digital da urna eletrônica para que eleitoras e eleitores possam se familiarizar com o equipamento.

O simulador ensina, de forma didática, por meio de candidatas, candidatos e partidos fictícios, os procedimentos para o momento da votação real. Assim como irá ocorrer na urna física no dia da eleição, na urna digital do simulador aparece também um intérprete da língua de sinais. 

Página do Tribunal 

A página do TSE também oferece uma ferramenta de acessibilidade que traz uma intérprete de Libras digital, para que, dessa forma, a pessoa possa navegar no site do Tribunal de maneira autônoma. O mecanismo de acesso encontra-se no canto inferior direito do site.

Sessões de julgamento e campanhas 

As sessões plenárias presenciais do TSE, que são transmitidas todas as terças (19h) e quintas-feiras (10h), bem como eventos transmitidos pelo Tribunal, trazem intérprete de Libras para que as pessoas com deficiência auditiva possam acompanhar os julgamentos do Tribunal ou alguma solenidade. 

As campanhas em vídeo disponíveis nos perfis do TSE nas plataformas e redes sociais também contam com a língua de sinais.

Outros auxílios no dia das eleições 

A Justiça Eleitoral possui diversos mecanismos para garantir à eleitora e ao eleitor o acesso ao local de votação, entre eles o atendimento prioritário às pessoas com deficiência.  

No momento da votação, a eleitora ou o eleitor com deficiência pode informar à mesária ou ao mesário as suas limitações, a fim de que a Justiça Eleitoral providencie a solução adequada para a ocasião. 

A  eleitora ou o eleitor nessa situação pode também contar com a ajuda de uma pessoa de sua confiança, a qual, caso seja autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, poderá acompanhá-lo, ingressando na cabine de votação.  

A condição é que a presença do acompanhante seja imprescindível para que a votação ocorra e que o escolhido não esteja a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação.

Postagem: Heleno Trajano

https://www.trajandocidadania.com.br/

20/09/2024

Após campanha histórica em Paris, CPB realiza Festival Paralímpico Loterias Caixa com mais de 22,5 mil inscritos em todo o Brasil

 

Crianças participam do Festival Paralímpico Loterias Caixa em Augusto Corrêa, no Pará | Foto: PAULO VICTOR/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realiza neste sábado, 21, a primeira edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa de 2024. O evento acontece em 120 núcleos espalhados por todas as 27 unidades federativas do Brasil e tem objetivo de apresentar para crianças e jovens, com e sem deficiência, o Movimento Paralímpico. As atividades ocorrerão durante o período da manhã, das 9h às 12h, com transmissão pelo canal de YouTube do CPB a partir das 10h.

Realizado no mesmo mês em que o Brasil concretizou sua melhor campanha na história dos Jogos Paralímpicos, o evento atingiu nesta edição seu recorde de inscritos. Foram 22.587 até o fim da manhã desta sexta-feira, 20. Antes, o maior número era de 21.376 crianças, registradas em setembro de 2023.

Nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, encerrados em 8 de setembro, o Brasil alcançou pela primeira vez a quinta colocação no quadro de medalhas, com 89 pódios: 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Sob qualquer perspectiva, esta é a melhor campanha do Brasil até aqui: maior número de ouros e de medalhas, superando em 17 pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e no Rio 2016, além dos 22 títulos conquistados na capital japonesa 

“O resultado histórico do Brasil nos Jogos Paralímpicos contribuiu muito para que o Festival continuasse crescendo e batendo recordes de inscrições, como acontece ano a ano. Isso para nós é muito importante. O Festival é um projeto que tem como meta levar a criança a praticar atividades físicas e que depois reflete em outras iniciativas nas quais podemos continuar o atendimento a elas, como a Escola Paralímpica de Esportes e os Centros de Referência”, afirmou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.

As inscrições para o Festival seguem abertas até às 23h59 desta sexta-feira. Cada núcleo do Festival possui seu próprio formulário para recebê-las. Para participação no Centro de Treinamento Paralímpico, visite este link.

CONFIRA A LISTA DE SEDES DO FESTIVAL PARALÍMPICO

VEJA PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE O FESTIVAL PARALÍMPICO

SIGA O CANAL BRASIL PARALÍMPICO NO WHATSAPP

Cada núcleo do Festival vai receber ao menos três modalidades. No CT Paralímpico, em São Paulo,  por exemplo, as crianças irão experimentar o atletismo, o badminton e o tênis de mesa.

Essa variedade de modalidades é um dos atrativos do Festival Paralímpico Loterias Caixa, que se adapta às particularidades de cada município com o objetivo de atrair mais crianças e jovens para o Movimento Paralímpico. Em João Pessoa (PB), por exemplo, os participantes irão praticar atletismo, futebol de cegos e taekwondo, com a presença de medalhistas paralímpicos dos Jogos de Paris 2024 em todas elas, com destaque para o paraibano e tricampeão paralímpico Petrúcio Ferreira, medalhista de ouro nos 100m da classe T47 (deficiência em membros superiores).

Os medalhistas, inclusive, serão atração em uma série de núcleos do evento. São Paulo contará com a nadadora pernambucana Carol Santiago, maior medalhista brasileira em Paris, com três ouros e duas pratas. Já em Campo Grande (MS), o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques, medalhista de ouro e recordista mundial nos 1500m da classe T11 (deficiência visual) irá interagir e incentivar as crianças participantes do evento.

A edição de setembro do Festival Paralímpico Loterias Caixa celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22/9). Haverá ainda uma segunda data do Festival no dia 7 de dezembro, também um sábado. Neste caso, a data escolhida lembra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3 de dezembro.

Em 2023, o Festival Paralímpico também contou com duas edições (em maio e setembro) reunindo 21 mil crianças e jovens em cada uma delas, somando um total de 42 mil inscrições acumuladas.

O Festival foi realizado pela primeira vez em 2018, com 48 locais e mais de 7 mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e recebeu mais de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada devido à pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com 8 mil participantes em 70 núcleos. Em 2022, foram atendidas 15 mil crianças.

Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, e cidade em que será feita a cobertura.

Serviço

Festival Paralímpico Loterias Caixa em São Paulo

Data: 21 de setembro (sábado)

Horário: das 9h às 12h

Público: crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, com deficiência física, visual ou intelectual e sem deficiência

Local: Centro de Treinamento Paralímpico

Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5, Vila Guarani – São Paulo/SP – CEP 04.329-000 

Como chegar: Linha municipal 605A Centro de Treinamento Paralímpico/São Paulo Expo; saída a partir da estação Jabaquara – Comitê Paralímpico Brasileiro do Metrô

Outras localidades: disponível neste link

Contato: festival.paralimpico@cpb.org.br

Patrocínios
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do Festival Paralímpico Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte: https://cpb.org.br/noticias/apos-campanha-historica-em-paris-cpb-realiza-festival-paralimpico-loterias-caixa-com-mais-de-225-mil-inscritos-em-todo-o-brasil/

Postado Pôr: Antônio Brito

19/09/2024

Esportes Paralímpicos

 

Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas.

Corredor com próteses em estádio praticando atletismo, um dos esportes paralímpicos.
O atletismo é um dos esportes paralímpicos.
Crédito da Imagem: Shutterstock.com

Os esportes paralímpicos são as modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas. Ao todo, 22 modalidades paralímpicas integram a competição, entre elas basquete em cadeira de rodas, goalball, futebol de cegos e vôlei sentado.

A origem dos esportes paralímpicos está associada à reabilitação física. A popularização dessas práticas se deu após as grandes guerras mundiais, em que militares adquiriram deficiências físicas. O esporte se tornou uma ferramenta de reinserção social dessas pessoas na sociedade.

Leia também: Paralimpíadas — detalhes sobre o evento esportivo dedicado aos atletas que possuem algum tipo de deficiência

Tópicos deste artigo

Resumo sobre os esportes paralímpicos

  • Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas.
  • Possuem origem associada à reabilitação física e popularizaram-se após as guerras mundiais.
  • O neurocirurgião Ludwig Guttmann foi um dos responsáveis por desenvolver o esporte adaptado para pessoas com deficiência de alto rendimento.
  • Os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville, que começaram no hospital de Guttmann, se tornaram os Jogos Paralímpicos.
  • Roma sediou a primeira edição de uma Paralimpíada em 1960.
  • Entre os esportes paralímpicos, estão: basquete em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, bocha e vôlei sentado.
  • Daniel Dias é o atleta paralímpico do Brasil com mais medalhas e está entre os dez maiores medalhistas da história dos Jogos Paralímpicos.

O que são os esportes paralímpicos?

Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para a participação de pessoas com deficiência como atletas que integram a programação das Paralimpíadas, ou seja, os jogos olímpicos disputados por atletas com deficiência.

Atleta com cadeira de rodas em pista de atletismo, um dos esportes paralímpicos.
A classificação é um sistema importante para a isonomia nos esportes paralímpicos.

A Classificação Esportiva Paralímpica é o mecanismo de categorização dos esportes paralímpicos. Com esse sistema, cada modalidade esportiva apresenta sua forma específica de incluir e classificar os atletas que se enquadram para participar. Entre os fatores levados em consideração nessa classificação estão o impacto da deficiência na ação motora, nível de habilidade, grau de deficiência, peso corporal, idade e sexo.

O objetivo desse sistema é garantir o menor impacto da condição de deficiência na performance e rendimento dos atletas. Esse tipo de padronização não está presente somente nas grandes competições, mas também nas iniciações esportivas para pessoas com deficiência.


Atletas durante partida de vôlei sentado, um dos esportes paralímpicos, nas Paralimpíadas Londres 2012.
Atletas durante partida de vôlei sentado nas Paralimpíadas Londres 2012. [1]

Veja abaixo quais são os esportes paralímpicos:

  • atletismo paralímpico;
  • badminton paralímpico;
  • basquete em cadeira de rodas;
  • bocha;
  • canoagem paralímpica;
  • ciclismo de estrada paralímpico;
  • ciclismo de pista paralímpico;
  • esgrima em cadeira de rodas;
  • futebol de cegos;
  • goalball;
  • halterofilismo paralímpico;
  • hipismo paralímpico;
  • judô paralímpico;
  • natação paralímpica;
  • remo paralímpico;
  • rugby em cadeira de rodas;
  • taekwondo paralímpico;
  • tênis de mesa paralímpico;
  • tênis em cadeira de rodas;
  • tiro com arco paralímpico;
  • tiro esportivo paralímpico;
  • triatlo paralímpico;
  • vôlei sentado.

Origem e história dos esportes paralímpicos

Time de atletas em competição de basquete em cadeira de rodas, um dos esportes paralímpicos.
Time de atletas em competição de basquete em cadeira de rodas nas Paralimpíadas Tóquio 2020. [2]

As primeiras práticas de exercício físico realizadas por pessoas com deficiência de que se tem registro ocorreram na cidade de Boston, nos Estados Unidos, em 1838. Crianças com deficiência visual começaram a praticar natação e ginástica na Escola de Perkins.

Anos depois, também em território estadunidense, ocorreram as primeiras competições esportivas para crianças surdas, e em 1907 iniciou-se a realização de torneios de goalball, praticado por pessoas com deficiência visual.

A origem do esporte adaptado para pessoas com deficiência está relacionada ao campo da reabilitação física e social dessa população. A prática dessas pessoas com orientação médica começou a se tornar frequente entre os estadunidenses no final do século XIX.

Após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um processo de incentivo da prática esportiva entre pessoas com deficiência. Nesse contexto, em 1922 foi criada a Federação de Esportes para Surdos, na Bélgica, tornando-se uma das primeiras organizações esportivas direcionadas a esse público.

O Comitê Internacional de Esportes para Surdos (CISS) surgiu em 1924 e foi responsável por realizar a primeira competição internacional, de forma oficial, para pessoas surdas. Esse torneio recebeu o nome de Jogos do Silêncio e foi disputado por atletas de nove países europeus.

Outra instituição no cenário global a ser criada foi a Associação Atlética Americana para Surdos (AAAD) em 1945. Estudiosos indicam que as instituições para atletas surdos foram as pioneiras por justamente essa população precisar de menos adaptações para a prática dos esportes.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, muitos combatentes adquiriram deficiências físicas, tais como lesão medular, amputação e cegueira. O esporte se tornou uma importante ferramenta para inserir essas pessoas novamente no campo social e contribuir de forma direta na reabilitação física.

Na Inglaterra, com o Hospital de Stoke Mandeville para pessoas com lesão medular, o neurocirurgião Ludwig Guttmann se tornou um dos pioneiros no desenvolvimento do esporte adaptado de alto rendimento. Nessa instituição hospitalar, no intuito de proporcionar lazer aos pacientes, eram realizadas atividades de arco e flecha, tênis de mesa e polo com cadeira de rodas.

Em 1948, foi realizada a primeira edição dos Jogos Nacionais de Stoke Mandeville, com a modalidade de arco e flecha. Após o evento, profissionais médicos e técnicos de diferentes partes do mundo visitavam o hospital para conhecer as atividades desenvolvidas por Guttmann.

Na segunda edição, o torneio passou a ser realizado internacionalmente, recebendo o nome de I Jogos Internacionais de Stoke Mandeville. Nesse período foi criada a Federação Internacional dos Jogos de Stoke Mandeville (ISMGF), com responsabilidade de gerenciar o esporte para pessoas paraplégicas. O reconhecimento desses jogos pelo Comitê Paralímpico Internacional ocorreu em 1956.

Paratletas do time australiano nas Paralimpíadas Roma 1960, a primeira edição das Paralimpíadas. [3]
Paratletas do time australiano nas Paralimpíadas Roma 1960, a primeira edição das Paralimpíadas. [3]

Em 1960, na nona edição dos Jogos de Mandeville, a competição passou a integrar o calendário olímpico e se tornou os Jogos Paralímpicos. A primeira edição das Paralimpíadas foi realizada em Roma (1960) e foi chamada de Olimpíadas para Paraplégicos, e na edição seguinte, no Japão, passou a ser conhecida por Paraolimpíadas. Atualmente o termo correto é Paralimpíadas e foi definido em 2012.

Maiores medalhistas dos esportes paralímpicos

Confira quais são os maiores medalhistas dos esportes paralímpicos:

  • Tricha Zorn – natação (Estados Unidos): 55 medalhas.
  • Zipora Rubin-Rosebaum – tênis de mesa e basquete em cadeira de rodas (Israel): 31 medalhas.
  • Daniel Dias – natação (Brasil): 27 medalhas.
  • Roberto Marson – atletismo e natação (Itália): 26 medalhas.
  • Jonas Jacobson – tiro esportivo (Suécia): 25 medalhas.

Brasil nos esportes paralímpicos

A primeira vez que o Brasil participou dos esportes paralímpicos foi na edição de Heidelberg, na Alemanha Ocidental (1972). Entretanto, a primeira medalha só foi conquistada nos jogos seguintes, realizados em Toronto, no Canadá. Os primeiros brasileiros atletas medalhistas foram Robson Almeida e Luiz Carlos da Costa, com a prata no laen bowls, esporte semelhante à bocha e realizado na grama.

Os brasileiros fizeram sua melhor participação em esportes paralímpicos na edição realizada em Tóquio (2021). Na capital japonesa, foram conquistadas 72 medalhas (22 de ouro, 20 de prata e 30 de bronze). O time brasileiro ficou em sétimo lugar no ranqueamento geral entre as nações.

Daniel Dias, paratleta brasileiro que disputa natação, um dos esportes paralímpicos.
Daniel Dias é o maior medalhista paralímpico do país. [4]

Entre os atletas paralímpicos, o nadador Daniel Dias é o competidor com mais pódios na história do Brasil nas Paralimpíadas. Ao todo, ele conquistou 27 medalhas ao longo de quatro edições dos jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e seis de bronze.

Em 2004, na cidade de Atenas, na Grécia, os brasileiros ficaram em 14º lugar no ranking geral de medalhas. Com uma constante evolução, nas últimas quatro edições, o Brasil figura entre as dez melhores nações das Paralimpíadas.

Veja também: Participação do Brasil nas Olimpíadas (Jogos Olímpicos)

Relação dos esportes olímpicos com os esportes paralímpicos

Uma relação importante entre os esportes olímpicos e esportes paralímpicos se estabeleceu no contexto de criação das modalidades para pessoas com deficiência, o qual ocorreu quando as Olimpíadas atingiram um grande alcance político e cultural no mundo.

O movimento paralímpico se aproxima do olimpismo ao evidenciar os ideais da promoção do respeito mútuo, cooperação e paz entre as nações. Para além disso, atém-se também à rejeição à discriminação.

Entre os esportes olímpicos, há algumas modalidades realizadas de forma semelhante aos paralímpicos, como a natação, atletismo e ciclismo. Nesses casos, o que acontece que é nas Paralimpíadas são criadas mais categorias de competição para incluírem diferentes condições de deficiência. Para saber mais detalhes sobre os esportes olímpicos, clique aqui.

Importância dos Jogos Paralímpicos

Os Jogos Paralímpicos se tornaram uma oportunidade de dar visibilidade às modalidades esportivas praticadas por pessoas com deficiência. Com isso, tenta-se conscientizar sobre o respeito da diversidade de corpos, fortalecer a autonomia de pessoas que convivem com deficiência e compartilhar o papel do esporte nesta população.

O evento das Paralimpíadas é transmitido em todo o mundo. A mídia se torna uma ferramenta importante no processo de disseminação das práticas paralímpicas e histórias dos atletas. Nesse sentido, o respeito e a inclusão são valores presentes durante os jogos e são reafirmados em todas as modalidades de esportes paralímpicos.

As Paralimpíadas se tornaram o principal evento esportivo com a participação de pessoas com deficiência.

Curiosidades sobre os Jogos Paralímpicos

Símbolo das Paralimpíadas representando os esportes olímpicos.
O símbolo das Paralimpíadas é representado por três agitos nas cores vermelha, azul e verde. [5]
  • O símbolo das Paralimpíadas é formado por agitos nas cores vermelha, verde e azul, que representam o lema paralímpico: “espírito em movimento”.
  • Natação, ciclismo e atletismo são modalidades que acontecem de forma semelhante às Olimpíadas, mas nos Jogos Paralímpicos possuem várias categorias.
  • Os atletas paralímpicos podem chegar na competição com idades mais avançadas que a média dos competidores olímpicos, podendo ultrapassar os 70 anos.
  • Tal como acontece nas Olimpíadas, o processo de submissão ao antidoping é feito com atletas paralímpicos.

Créditos de imagem

[1] Someone Not Awful / Wikimedia Commons (reprodução)

[2] Marcos Ciccolella / Shutterstock

[3] Australian Paralympic Committee / Wikimedia Commons (reprodução)

[4] Tânia Rêgo / Agência Brasil / Wikimedia Commons  (reprodução)

[5] yu_photo / Shutterstock

Fontes

BENFICA, Dallila Tâmara. Esporte paralímpico: analisando suas contribuições nas (re)significações do atleta com deficiência. 2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos sócio-culturais do movimento humano; Aspectos biodinâmicos do movimento humano) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2012. Disponível em: https://locus.ufv.br/items/8ca05a58-9ef9-4614-b2ae-c69505c6bec5.

COMITÊ Paralímpico Brasileiro. Resultados do Brasil: Jogos Paralímpicos de Verão. Disponível em: https://cpb.org.br/competicoes/jogos-paralimpicos-de-verao/resultados-do-brasil/.

COMITÊ Paralímpico Brasileiro. Classificação esportiva. Disponível em: https://cpb.org.br/classificacao/classificacao-esportiva/.

Marques, R. F. R et al. Esporte olímpico e paraolímpico: coincidências, divergências e especificidades numa perspectiva contemporânea. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 23(4), 2009 365–377. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbefe/a/XbKyWDkTZvw7p9HsdtDbMVw/#.

"OLYMPICS. Jogos Paralímpicos: esportes. Disponível em: https://olympics.com/pt/paris-2024/jogos-paralimpicos/esportes."

Veja mais sobre "Esportes paralímpicos" em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/esportes-paralimpicos.htm

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/esportes-paralimpicos.htm

Postado Pôr: Antônio Brito

17/09/2024

Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: Veja 5 pilares para uma cidade acessível e inclusiva

 

AACD destaca a importância da acessibilidade urbana para garantir segurança, mobilidade e participação plena de todas as pessoas 

 Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência: Veja 5 pilares para uma cidade acessível e inclusiva

Pessoa com deficiência Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil 

 

No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21 de setembro, a AACD chama atenção para a acessibilidade nas cidades, a fim de garantir que todos possam se locomover e participar plenamente da vida urbana. Com mais de 70 anos de atuação, a instituição é referência nacional em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência física.

Uma cidade acessível e inclusiva permite que todos trabalhem, estudem e se divirtam com segurança e autonomia. A AACD destaca, abaixo, 5 pilares fundamentais:

Saúde
É primordial que todas as pessoas com deficiência tenham acesso a um processo de reabilitação de excelência. Além de um direito garantido em lei, é o ponto de partida para que possam exercer sua cidadania de forma plena.

Infraestrutura
Calçadas bem pavimentadas e sem obstáculos, rampas de acesso em locais públicos e privados são essenciais. Além do transporte público adaptado com veículos acessíveis, elevadores funcionais e banheiros públicos adaptados com espaço para cadeirantes.

Comportamento
O capacitismo é um tipo de discriminação que trata a pessoa com deficiência como incapaz ou inferior. É importante utilizar o termo “pessoa com deficiência” e evitar expressões ou atitudes preconceituosas que reduzam a pessoa à sua deficiência.

Educação
Estruturas escolares adaptadas com rampas e carteiras ajustáveis, além da capacitação de professores e orientação dos demais alunos para lidar com a diversidade são necessários. Ações que garantam a inclusão desde os primeiros anos de ensino, assim como apoio para acesso ao ensino superior e mercado de trabalho também são bons exemplos.

Oportunidade
Programas de capacitação para profissionais com deficiência, assim como ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos fazem a diferença. Flexibilidade na jornada de trabalho, com possibilidade de trabalho remoto, e conscientização dos colaboradores sobre a importância da inclusão são ótimas práticas.

Fonte:  https://abcdoabc.com.br/dia-nacional-de-luta-da-pessoa-com-deficiencia-veja-5-pilares-para-uma-cidade-acessivel-e-inclusiva/#fechar-aviso

Postado Pôr: Antônio Brito

1ª Caminhada PcD de Osasco reúne centenas de pessoas representando todas as deficiências

 

O Setembro Verde marca o mês de conscientização pela inclusão de Pessoas com Deficiência e a Secretaria Executiva da Pessoa com Deficiência, da Prefeitura de Osasco, realizou no domingo, 15/09, a 1ª Caminhada PcD de Osasco, representando todas as deficiências.

A concentração foi no estacionamento da prefeitura (Vila Campesina) e o trajeto percorreu 850 metros entre as ruas Dimitri Sensaud de Lavoud, Avenida Lázaro de Mello Brandão, Rua Albino Guilherme Esteves, Praça Mário Batiston, Rua Armando Binoti, Rua Narcisio Sturlini retornando ao estacionamento da prefeitura.

A estrutura contou com tendas para distribuição de água, lanches, oficina de cartazes e cães de ajuda social (Boris e Caju, da raça Golden Retriever), além do apoio das secretarias de Saúde, Educação, Esporte, Transportes e Mobilidade Urbana, Comunicação, Serviços e Obras, Secretaria de Segurança e Controle Urbano e da Companhia Municipal de Transportes de Osasco (CMTO).       O evento reuniu pessoas com diversas deficiências, familiares, amigos, educadores, profissionais e voluntários de Osasco e de outras cidades. A Lei nº 11.133/2005 instituiu o dia 21/9 como o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência com o objetivo de conscientizar sobre a importância do desenvolvimento de ações para a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade, bem como combater o capacitismo e as diferenças.                                                                                                                                                                     Representando o prefeito Rogério Lins, Érica Lemos, secretária Executiva da Pessoa com Deficiência, celebrou a 1ª Caminhada PcD de Osasco. “A caminhada é importante para trazer visibilidade, conscientização acerca das deficiências das pessoas com deficiência no nosso município e propor políticas públicas nesse sentido”, disse. Também esteve no evento, José Virgolino de Oliveira, secretário de Segurança e Controle Urbano.
                                                                                                                                                               Andrea Afonso Almeida, moradora do bairro Baronesa, participou da caminhada junto com o filho, Arthur Rafael Afonso Almeida (9), que possui deficiência auditiva. Para ela estar na caminhada com o filho teve um propósito. “É uma caminhada em que todos os portadores de deficiência participam e mostra para população que eles existem e têm vez na sociedade”, concluiu.                                                                                                                                               Eufrodise Silva Santos, moradora do bairro Piratininga, também esteve na 1ª Caminhada PcD de Osasco com a filha, Janaina Silva Almeida Santos (34), que tem paralisia cerebral. Eufrodise contou que não é primeira vez que participa desse tipo de ação e destacou a importância. “Para ter mais oportunidades para eles”, finalizou. No final da 1ª Caminhada PcD de Osasco todos os participantes receberam uma medalha e um kit lanche.                                                                                                    O Viaduto Metálico, um dos cartões postais mais importantes de Osasco, receberá entre os dias 14 e 17/9, iluminação da cor verde, em alusão ao mês de luta pela inclusão de pessoas com deficiência. https://correiopaulista.com/1a-caminhada-pcd-de-osasco-reune-centenas-de-pessoas-representando-todas-as-deficiencias/                                                                                                                           postado pôr; Antonio Brito

Menores de idade PcD podem ter o BPC cortado em 2025 pelo Governo

Hoje, qualquer doença que incapacite o cidadão para o trabalho dá direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), ainda que o requerente seja uma criança. O auxílio tem, muitas vezes, servido de suporte para mães atípicas, mas corre o risco de ter cortes em 2025.
bpc cortado.


Menores de idade PcD podem ter o BPC cortado em 2025 pelo Governo
(Foto: Jeane de Oliveira/FDR)

O BPC é pago aos idosos com mais de 65 anos de idade, e para as pessoas com deficiência de qualquer idade. Para receber é necessário estar inscrito no Cadastro Único, com renda familiar de no máximo 1/4 do salário mínimor por pessoa.

A análise do benefício é feita pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), onde ocorre a perícia médica e avaliação social dos PcDs (Pessoas com Deficiência). O objetivo é comprovar que além de viverem em baixa renda, elas têm necessidade de serem ajudadas pelo governo.

Há pelo menos 6 milhões de pessoas, entre idosos e PcD, recebendo o benefício atualmente. O INSS passa atualmente por um processo de pente-fino, a fim de excluir os irregulares. E o governo planeja cortes e mudanças para o programa a partir de 2025.
BPC das crianças e jovens vai ser cortado em 2025?

Não! A princípio, a ideia do governo não é tirar o direito das crianças e jovens de receberem o BPC. Mas sim, cortar o reajuste anual que o salário recebe.

Em outras palavras, o corte não é no número de beneficiados, mas sim no valor de salário que eles têm direito de receber.

As informações foram passadas pelo secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, que indicou o interesse em fazer duas mudanças nas regras atuais do benefício:

    Limitar a idade para conseguir o BPC do idoso, a proposta é permitir que pessoas de até 70 anos possam receber;
    Limitar o valor do BPC com reajuste apenas pela inflação do ano anterior, sem acompanhar o salário mínimo do país.

Caso o BPC do idoso tivesse limite de idade, o reajuste do salário seria repensado.
Valor do salário do BPC a partir de 2025

Para receber o BPC não há necessidade de fazer contribuição previdenciária, embora o pagamento seja feito pelo INSS. É esse ponto que o secretário Sergio Firpo questiona, porque o governo tem gasto, mas não tem dinheiro poupado. 


bpc cortado
Considerando as projeções do salário mínimo de 2025, o valor do BPC a partir de janeiro do próximo ano deve ser de:

    R$ 1.502,00, reajuste de R$ 97 comparado a esse ano.

Caso venha a cortar o reajuste de pagamento do benefício, o governo estuda oferecer um tipo de compensação para quem contribuiu para o INSS algum dia.

Uma forma de estimular que os idosos planejem a sua aposentadoria, e não fiquem a mercê do pagamento do BPC que é dedicado a quem vive na pobreza.

Fonte: https://fdr.com.br/2024/09/17/menores-de-idade-pcd-podem-ter-o-bpc-cortado-em-2025-pelo-governo/

Postado Pôr: Antônio Brito

16/09/2024

CPB abre inscrições para voluntariado na etapa nacional das Paralimpíadas Escolares

 

Atletas participantes das Paralimpíadas Escolares 2023 reunidos no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de sua diretoria de Desenvolvimento Esportivo, abriu nesta sexta-feira, 13, as inscrições para o voluntariado da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, que ocorrerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O trabalho acontecerá de 25 a 30 de novembro.

A inscrição é via formulário, por meio deste link, e deve ser feita até o dia 31 e outubro.

A diretoria de Desenvolvimento Esportivo do CPB realizará a triagem e a seleção dos inscritos.

A atuação como voluntário se dará no controle de acesso aos espaços da competição e diretamente nas modalidades esportivas, de acordo com a indicação da equipe de coordenação de voluntários.

Para se inscrever, é preciso ter idade mínima de 18 anos. O CPB oferecerá camisa do evento e certificado de horas complementares aos selecionados, além de translado até o local do evento, hospedagem e alimentação.

Organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, com exceção de 2008 e 2020, as Paralimpíadas Escolares são o maior evento esportivo para crianças e jovens com deficiência em idade escolar do mundo.

Em 2024, de maneira inédita, as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares fizeram parte do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, evento que percorreu as 27 Unidades Federativas do Brasil entre os meses de fevereiro e junho.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte:  https://cpb.org.br/noticias/cpb-abre-inscricoes-para-voluntariado-na-etapa-nacional-das-paralimpiadas-escolares-2/

Postado Pôr: Antônio Brito

14/09/2024

TRE-PE divulga recursos de acessibilidade em Serra Talhada e Salgueiro

Publicado em Notícias por  em 14 de setembro de 2024

Comissão de Acessibilidade percorre o estado para apresentar os recursos da Urna Eletrônica

A Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRE-PE (CMA) está realizando eventos de divulgação da Urna Eletrônica em várias cidades do estado, com o objetivo de apresentar as inovações de acessibilidade na Urna e conversar a respeito dos direitos das pessoas com deficiência nas Eleições 2024.

Na última quinta (12) e sexta-feira (13) os encontros aconteceram em Serra Talhada e Salgueiro. As apresentações foram feitas pelos membros da CMA, Acácio Leite e Daniele Freire.

Em Serra Talhada, dia 12, o evento aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e teve a participação de integrantes da Associação de Surdos do município, além da presença da secretária municipal de assistência social e cidadania, Myrella Gomes, da secretária executiva do COMDDPD, Cíntia Oliveira e de representantes da APAE.

Em Salgueiro a Comissão foi acompanhada pelos servidores do Cartório da 75ª Zona Eleitoral, Elieudo Moura da Silva e Rafaella Mirelly e Silva.

https://nilljunior.com.br

Postagem: Heleno Trajano.