A Seleção Brasileira de jovens da natação, formada por 28 atletas,
está reunida em São Paulo desde o domingo, 22, para uma semana de
treinos no Centro de Treinamento Paralímpico. O grupo treina na piscina
do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em dois períodos por
dia até sábado, 28.
Durante o período, os atletas também irão realizar atividades na
academia, fazer avaliações físicas dentro e fora da piscina e assistirem
a palestras com atletas e especialistas do Comitê Paralímpico
Brasileiro (CPB).
Nesta segunda-feira, 23, por exemplo, a convidada para conversar com os jovens foi a nadadora pernambucana Carol Santiago,
maior campeã paralímpica feminina da história e dona de cinco medalhas
dos Jogos Paralímpicos de Paris (três ouros e duas pratas).
“Este momento com a Carol foi maravilhoso. Os atletas puderam sugar
muito das experiências dela, ouvir sobre tudo o que ela fez para
construir vitórias dela. Ela enfatizou que, para atletas que estão no
início de carreira, já é importante ter uma entrega para chegar até a
medalha de ouro”, disse Micheline Pereira, uma das treinadoras
convocadas para acompanhar os jovens durante a semana.
Entre os jovens convidados para se concentrar com a Seleção durante a semana está a paulista Alessandra Oliveira, 16, campeã parapan-americana nos 100m peito da classe S4 (comprometimento físico-motor) e cria da Escola Paralímpica de Esportes, projeto de iniciação esportiva gratuita do CPB.
Confira a lista de atletas convidados:
DENNIS SIMÕES DE SOUZA LUIS HENRIQUE PEREIRA BANDEIRA NICOLAS FONSECA COELHO KAUÃ OLIVEIRA MANSANO ASSENCIO ARTHUR ANTONIASSI SOUZA ENZO RAFAEL MARTINS LUCIANO CANAVEZ NETO NIRONDES AGUIAR LINO FELIPE BRAGA PEREIRA GABRIEL PIRES CALDEIRA JOÃO FELIPPE DE SOUZA ARAÚJO JOSÉ ARTHUR QUINES FURTADO JOSÉ GUSTAVO RIBEIRO DE OLIVEIRA EMANUELLE VICTORIA SÁ DE ARAÚJO LARISSA RODRIGUES MILAINI ALVIÇO ARAÚJO BEATRIZ MACHADO DE ALMEIDA GABRIELLY VITORIA FERNANDES SILVA CAMILA EMANUELLY TEIXEIRA DIAS EMILY DE SOUZA GOMES ÉRICA PRATES CAMILLO JADE VILLAS BÔAS HERDY EMANUELLA ARAÚJO CAFARO ALDREY MYKAELLA LEMES DE OLIVEIRA ALESSANDRA OLIVEIRA DOS SANTOS BEATRIZ FREUDENFELD TEIXEIRA JULIA GAZIOLA LAURA SANCHES SILVA GHELERE
Patrocínio As Loterias caixa são a patrocinadora oficial da natação.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
A
TV Record sofreu teve uma sentença na 89ª Vara do Trabalho de São
Paulo, que concedeu liminar que obriga a emissora a recontratar o
repórter Arnaldo Duran.
A
TV Record sofreu teve uma sentença na 89ª Vara do Trabalho de São
Paulo, que concedeu liminar que obriga a emissora a recontratar o
repórter Arnaldo Duran. O profissional havia sido demitido em dezembro
de 2023.
O
jornalista – que um dos melhores profissionais do jornalismo da TV
brasileira - foi diagnosticado, em 2016, com ataxia espinocerebelar do
tipo 3. Trata-se de uma doença degenerativa do sistema nervoso, também
chamada de Síndrome de Machado-Joseph ou “doença do tropeção”. Alguns
dos principais sintomas são perda de coordenação dos movimentos
musculares voluntários e falta de equilíbrio.
Duran
chegou, inclusive, a conceder uma entrevista à própria TV Record na
época em que descobriu o problema. Ele declarou que quase perdeu a fala
com a doença, mas que a recuperou com tratamento e orações. O depoimento
também foi dado em participações de programas da Igreja Universal do
Reino de Deus.
A
juíza concluiu que a TV Record o discriminou ao dispensá-lo. Os autos,
conforme a juíza, provam que Duran foi desligado por ter uma doença
rara.
A
Justiça determinou a recontratação de Duran em 48 horas, a partir do
momento em que a TV Record for intimada, além do restabelecimento do seu
plano de saúde.
Caso a emissora não cumpra a decisão, a Justiça determinou pagamento de multa de R$ 50 mil por dia de descumprimento.
No Dia Internacional das Línguas de Sinais, o TSE destaca que oferece ferramentas que garantem a inclusão do eleitorado com deficiência auditiva
A Assembleia Geral da Nações Unidas declarou o dia 23 de setembro como o Dia Internacional das Línguas de Sinais. Para celebrar a data, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresenta alguns mecanismos e serviços que a Justiça Eleitoral integrou à Língua Brasileira de Sinais (Libras) para ampliar a inclusão e a acessibilidade de eleitoras e eleitores com deficiência auditiva. O objetivo da Justiça Eleitoral é garantir a essa importante parcela do eleitorado o exercício do direito ao voto e a obtenção de informações.
Todas as urnas eletrônicas disponibilizadas no dia das eleições apresentam intérprete de Libras na tela. A ferramenta foi incluída pelo TSE pela primeira vez no equipamento em 2022.
Simulador de Votação
Disponível na página do TSE, o simulador de votação funciona, por sua vez, como uma versão digital da urna eletrônica para que eleitoras e eleitores possam se familiarizar com o equipamento.
O simulador ensina, de forma didática, por meio de candidatas, candidatos e partidos fictícios, os procedimentos para o momento da votação real. Assim como irá ocorrer na urna física no dia da eleição, na urna digital do simulador aparece também um intérprete da língua de sinais.
Página do Tribunal
A página do TSE também oferece uma ferramenta de acessibilidade que traz uma intérprete de Libras digital, para que, dessa forma, a pessoa possa navegar no site do Tribunal de maneira autônoma. O mecanismo de acesso encontra-se no canto inferior direito do site.
Sessões de julgamento e campanhas
As sessões plenárias presenciais do TSE, que são transmitidas todas as terças (19h) e quintas-feiras (10h), bem como eventos transmitidos pelo Tribunal, trazem intérprete de Libras para que as pessoas com deficiência auditiva possam acompanhar os julgamentos do Tribunal ou alguma solenidade.
As campanhas em vídeo disponíveis nos perfis do TSE nas plataformas e redes sociais também contam com a língua de sinais.
Outros auxílios no dia das eleições
A Justiça Eleitoral possui diversos mecanismos para garantir à eleitora e ao eleitor o acesso ao local de votação, entre eles o atendimento prioritário às pessoas com deficiência.
No momento da votação, a eleitora ou o eleitor com deficiência pode informar à mesária ou ao mesário as suas limitações, a fim de que a Justiça Eleitoral providencie a solução adequada para a ocasião.
A eleitora ou o eleitor nessa situação pode também contar com a ajuda de uma pessoa de sua confiança, a qual, caso seja autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, poderá acompanhá-lo, ingressando na cabine de votação.
A condição é que a presença do acompanhante seja imprescindível para que a votação ocorra e que o escolhido não esteja a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realiza neste sábado, 21, a primeira edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa de
2024. O evento acontece em 120 núcleos espalhados por todas as 27
unidades federativas do Brasil e tem objetivo de apresentar para
crianças e jovens, com e sem deficiência, o Movimento Paralímpico. As
atividades ocorrerão durante o período da manhã, das 9h às 12h, com
transmissão pelo canal de YouTube do CPB a partir das 10h.
Nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024,
encerrados em 8 de setembro, o Brasil alcançou pela primeira vez a
quinta colocação no quadro de medalhas, com 89 pódios: 25 ouros, 26
pratas e 38 bronzes. Sob qualquer perspectiva, esta é a melhor campanha
do Brasil até aqui: maior número de ouros e de medalhas, superando em 17
pódios os 72 obtidos em Tóquio 2020 e no Rio 2016, além dos 22 títulos
conquistados na capital japonesa
“O resultado histórico do Brasil nos Jogos Paralímpicos contribuiu
muito para que o Festival continuasse crescendo e batendo recordes de
inscrições, como acontece ano a ano. Isso para nós é muito importante. O
Festival é um projeto que tem como meta levar a criança a praticar
atividades físicas e que depois reflete em outras iniciativas nas quais
podemos continuar o atendimento a elas, como a Escola Paralímpica de Esportes e os Centros de Referência”, afirmou Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB.
As inscrições para o Festival seguem abertas até às 23h59 desta
sexta-feira. Cada núcleo do Festival possui seu próprio formulário para
recebê-las. Para participação no Centro de Treinamento Paralímpico,
visite este link.
Cada núcleo do Festival vai receber ao menos três modalidades. No CT
Paralímpico, em São Paulo, por exemplo, as crianças irão experimentar o
atletismo, o badminton e o tênis de mesa.
Essa variedade de modalidades
é um dos atrativos do Festival Paralímpico Loterias Caixa, que se
adapta às particularidades de cada município com o objetivo de atrair
mais crianças e jovens para o Movimento Paralímpico. Em João Pessoa
(PB), por exemplo, os participantes irão praticar atletismo, futebol de
cegos e taekwondo, com a presença de medalhistas paralímpicos dos Jogos
de Paris 2024 em todas elas, com destaque para o paraibano e tricampeão
paralímpico Petrúcio Ferreira, medalhista de ouro nos 100m da classe T47 (deficiência em membros superiores).
Os medalhistas, inclusive, serão atração em uma série de núcleos do evento. São Paulo contará com a nadadora pernambucana Carol Santiago, maior medalhista brasileira em Paris, com três ouros e duas pratas. Já em Campo Grande (MS), o sul-mato-grossense Yeltsin Jacques,
medalhista de ouro e recordista mundial nos 1500m da classe T11
(deficiência visual) irá interagir e incentivar as crianças
participantes do evento.
A edição de setembro do Festival Paralímpico Loterias Caixa celebra o
Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9) e o Dia Nacional
do Atleta Paralímpico (22/9). Haverá ainda uma segunda data do Festival
no dia 7 de dezembro, também um sábado. Neste caso, a data escolhida
lembra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado em 3
de dezembro.
Em 2023, o Festival Paralímpico também contou com duas edições (em maio e setembro) reunindo 21 mil crianças e jovens em cada uma delas, somando um total de 42 mil inscrições acumuladas.
O Festival foi realizado pela primeira vez em 2018, com 48 locais e
mais de 7 mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e recebeu mais
de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada devido à
pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com 8 mil participantes em 70
núcleos. Em 2022, foram atendidas 15 mil crianças.
Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br,
com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual
realizará o trabalho, e cidade em que será feita a cobertura.
Serviço
Festival Paralímpico Loterias Caixa em São Paulo
Data: 21 de setembro (sábado)
Horário: das 9h às 12h
Público: crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, com deficiência física, visual ou intelectual e sem deficiência
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes km 11,5, Vila Guarani – São Paulo/SP – CEP 04.329-000
Como chegar: Linha municipal 605A Centro de
Treinamento Paralímpico/São Paulo Expo; saída a partir da estação
Jabaquara – Comitê Paralímpico Brasileiro do Metrô
Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas.
Os esportes paralímpicos
são as modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência
que fazem parte das Paralimpíadas. Ao todo, 22 modalidades paralímpicas
integram a competição, entre elas basquete em cadeira de rodas,
goalball, futebol de cegos e vôlei sentado.
A
origem dos esportes paralímpicos está associada à reabilitação física. A
popularização dessas práticas se deu após as grandes guerras mundiais,
em que militares adquiriram deficiências físicas. O esporte se tornou
uma ferramenta de reinserção social dessas pessoas na sociedade.
Os esportes paralímpicos são modalidades esportivas adaptadas para pessoas com deficiência que fazem parte das Paralimpíadas.
Possuem origem associada à reabilitação física e popularizaram-se após as guerras mundiais.
O neurocirurgião Ludwig Guttmann foi
um dos responsáveis por desenvolver o esporte adaptado para pessoas com
deficiência de alto rendimento.
Os Jogos Internacionais de Stoke Mandeville, que começaram no hospital de Guttmann, se tornaram os Jogos Paralímpicos.
Roma sediou a primeira edição de uma Paralimpíada em 1960.
Entre os esportes paralímpicos, estão: basquete em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, bocha e vôlei sentado.
Daniel Dias é o atleta paralímpico do
Brasil com mais medalhas e está entre os dez maiores medalhistas da
história dos Jogos Paralímpicos.
O que são os esportes paralímpicos?
Os esportes paralímpicos são
modalidades esportivas adaptadas para a participação de pessoas com
deficiência como atletas que integram a programação das Paralimpíadas, ou seja, os jogos olímpicos disputados por atletas com deficiência.
A Classificação Esportiva Paralímpica é o mecanismo de categorização dos esportes paralímpicos.
Com esse sistema, cada modalidade esportiva apresenta sua forma
específica de incluir e classificar os atletas que se enquadram para
participar. Entre os fatores levados em consideração nessa classificação
estão o impacto da deficiência na ação motora, nível de habilidade,
grau de deficiência, peso corporal, idade e sexo.
O
objetivo desse sistema é garantir o menor impacto da condição de
deficiência na performance e rendimento dos atletas. Esse tipo de
padronização não está presente somente nas grandes competições, mas
também nas iniciações esportivas para pessoas com deficiência.
Quais são os esportes paralímpicos?
Veja abaixo quais são os esportes paralímpicos:
atletismo paralímpico;
badminton paralímpico;
basquete em cadeira de rodas;
bocha;
canoagem paralímpica;
ciclismo de estrada paralímpico;
ciclismo de pista paralímpico;
esgrima em cadeira de rodas;
futebol de cegos;
goalball;
halterofilismo paralímpico;
hipismo paralímpico;
judô paralímpico;
natação paralímpica;
remo paralímpico;
rugby em cadeira de rodas;
taekwondo paralímpico;
tênis de mesa paralímpico;
tênis em cadeira de rodas;
tiro com arco paralímpico;
tiro esportivo paralímpico;
triatlo paralímpico;
vôlei sentado.
Origem e história dos esportes paralímpicos
As
primeiras práticas de exercício físico realizadas por pessoas com
deficiência de que se tem registro ocorreram na cidade de Boston, nos
Estados Unidos, em 1838. Crianças com deficiência visual começaram a praticar natação e ginástica na Escola de Perkins.
Anos
depois, também em território estadunidense, ocorreram as primeiras
competições esportivas para crianças surdas, e em 1907 iniciou-se a
realização de torneios de goalball, praticado por pessoas com
deficiência visual.
A
origem do esporte adaptado para pessoas com deficiência está
relacionada ao campo da reabilitação física e social dessa população. A prática dessas pessoas com orientação médica começou a se tornar frequente entre os estadunidenses no final do século XIX.
Após a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, ocorreu um processo de incentivo da prática esportiva entre pessoas com deficiência.
Nesse contexto, em 1922 foi criada a Federação de Esportes para Surdos,
na Bélgica, tornando-se uma das primeiras organizações esportivas
direcionadas a esse público.
O
Comitê Internacional de Esportes para Surdos (CISS) surgiu em 1924 e foi
responsável por realizar a primeira competição internacional, de forma
oficial, para pessoas surdas. Esse torneio recebeu o nome de Jogos do
Silêncio e foi disputado por atletas de nove países europeus.
Outra
instituição no cenário global a ser criada foi a Associação Atlética
Americana para Surdos (AAAD) em 1945. Estudiosos indicam que as
instituições para atletas surdos foram as pioneiras por justamente essa
população precisar de menos adaptações para a prática dos esportes.
Com o
fim da Segunda Guerra Mundial, muitos combatentes adquiriram
deficiências físicas, tais como lesão medular, amputação e cegueira. O
esporte se tornou uma importante ferramenta para inserir essas pessoas
novamente no campo social e contribuir de forma direta na reabilitação
física.
Na Inglaterra, com o Hospital de Stoke Mandeville para pessoas com lesão medular, o neurocirurgião Ludwig Guttmann se tornou um dos pioneiros no desenvolvimento do esporte adaptado de alto rendimento.
Nessa instituição hospitalar, no intuito de proporcionar lazer aos
pacientes, eram realizadas atividades de arco e flecha, tênis de mesa e
polo com cadeira de rodas.
Em 1948, foi realizada a primeira edição dos Jogos Nacionais de Stoke Mandeville, com a modalidade de arco e flecha.
Após o evento, profissionais médicos e técnicos de diferentes partes do
mundo visitavam o hospital para conhecer as atividades desenvolvidas
por Guttmann.
Na
segunda edição, o torneio passou a ser realizado internacionalmente,
recebendo o nome de I Jogos Internacionais de Stoke Mandeville.
Nesse período foi criada a Federação Internacional dos Jogos de Stoke
Mandeville (ISMGF), com responsabilidade de gerenciar o esporte para
pessoas paraplégicas. O reconhecimento desses jogos pelo Comitê
Paralímpico Internacional ocorreu em 1956.
Em
1960, na nona edição dos Jogos de Mandeville, a competição passou a
integrar o calendário olímpico e se tornou os Jogos Paralímpicos.
A primeira edição das Paralimpíadas foi realizada em Roma (1960) e foi
chamada de Olimpíadas para Paraplégicos, e na edição seguinte, no Japão,
passou a ser conhecida por Paraolimpíadas. Atualmente o termo correto é
Paralimpíadas e foi definido em 2012.
Maiores medalhistas dos esportes paralímpicos
Confira quais são os maiores medalhistas dos esportes paralímpicos:
Zipora Rubin-Rosebaum – tênis de mesa e basquete em cadeira de rodas (Israel): 31 medalhas.
Daniel Dias – natação (Brasil): 27 medalhas.
Roberto Marson – atletismo e natação (Itália): 26 medalhas.
Jonas Jacobson – tiro esportivo (Suécia): 25 medalhas.
Brasil nos esportes paralímpicos
A primeira vez que o Brasil participou dos esportes paralímpicos foi na edição de Heidelberg, na Alemanha Ocidental (1972).
Entretanto, a primeira medalha só foi conquistada nos jogos seguintes,
realizados em Toronto, no Canadá. Os primeiros brasileiros atletas
medalhistas foram Robson Almeida e Luiz Carlos da Costa, com a prata no
laen bowls, esporte semelhante à bocha e realizado na grama.
Os brasileiros fizeram sua melhor participação em esportes paralímpicos na edição realizada em Tóquio (2021).Na
capital japonesa, foram conquistadas 72 medalhas (22 de ouro, 20 de
prata e 30 de bronze). O time brasileiro ficou em sétimo lugar no
ranqueamento geral entre as nações.
Entre os atletas paralímpicos, o nadador Daniel Dias é o competidor com mais pódios na história do Brasil nas Paralimpíadas. Ao todo, ele conquistou 27 medalhas ao longo de quatro edições dos jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e seis de bronze.
Em
2004, na cidade de Atenas, na Grécia, os brasileiros ficaram em 14º
lugar no ranking geral de medalhas. Com uma constante evolução, nas
últimas quatro edições, o Brasil figura entre as dez melhores nações das
Paralimpíadas.
Relação dos esportes olímpicos com os esportes paralímpicos
Uma
relação importante entre os esportes olímpicos e esportes paralímpicos
se estabeleceu no contexto de criação das modalidades para pessoas com
deficiência, o qual ocorreu quando as Olimpíadas atingiram um grande alcance político e cultural no mundo.
O
movimento paralímpico se aproxima do olimpismo ao evidenciar os ideais
da promoção do respeito mútuo, cooperação e paz entre as nações. Para
além disso, atém-se também à rejeição à discriminação.
Entre
os esportes olímpicos, há algumas modalidades realizadas de forma
semelhante aos paralímpicos, como a natação, atletismo e ciclismo.
Nesses casos, o que acontece que é nas Paralimpíadas são criadas mais
categorias de competição para incluírem diferentes condições de
deficiência. Para saber mais detalhes sobre os esportes olímpicos,
clique aqui.
Importância dos Jogos Paralímpicos
Os Jogos Paralímpicos se tornaram uma oportunidade de dar visibilidade às modalidades esportivas praticadas por pessoas com deficiência.Com
isso, tenta-se conscientizar sobre o respeito da diversidade de corpos,
fortalecer a autonomia de pessoas que convivem com deficiência e
compartilhar o papel do esporte nesta população.
O
evento das Paralimpíadas é transmitido em todo o mundo. A mídia se torna
uma ferramenta importante no processo de disseminação das práticas
paralímpicas e histórias dos atletas. Nesse sentido, orespeito e a inclusão são valores presentes durante os jogos e são reafirmados em todas as modalidades de esportes paralímpicos.
As Paralimpíadas se tornaram o principal evento esportivo com a participação de pessoas com deficiência.
Curiosidades sobre os Jogos Paralímpicos
O símbolo das Paralimpíadas é formado
por agitos nas cores vermelha, verde e azul, que representam o lema
paralímpico: “espírito em movimento”.
Natação, ciclismo e atletismo são
modalidades que acontecem de forma semelhante às Olimpíadas, mas nos
Jogos Paralímpicos possuem várias categorias.
Os atletas paralímpicos podem chegar
na competição com idades mais avançadas que a média dos competidores
olímpicos, podendo ultrapassar os 70 anos.
Tal como acontece nas Olimpíadas, o processo de submissão ao antidoping é feito com atletas paralímpicos.
BENFICA, Dallila Tâmara. Esporte paralímpico:analisando suas contribuições nas (re)significações do atleta com deficiência.
2012. 128 f. Dissertação (Mestrado em Aspectos sócio-culturais do
movimento humano; Aspectos biodinâmicos do movimento humano) -
Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2012. Disponível em:
https://locus.ufv.br/items/8ca05a58-9ef9-4614-b2ae-c69505c6bec5.
COMITÊ Paralímpico Brasileiro. Resultados do Brasil: Jogos Paralímpicos de Verão. Disponível em: https://cpb.org.br/competicoes/jogos-paralimpicos-de-verao/resultados-do-brasil/.
Marques, R. F. R et al. Esporte olímpico e paraolímpico: coincidências, divergências e especificidades numa perspectiva contemporânea.
Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 23(4), 2009 365–377.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbefe/a/XbKyWDkTZvw7p9HsdtDbMVw/#.
"OLYMPICS. Jogos Paralímpicos: esportes. Disponível em: https://olympics.com/pt/paris-2024/jogos-paralimpicos/esportes."
Veja mais sobre "Esportes paralímpicos" em: https://brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/esportes-paralimpicos.htm
AACD destaca a importância da acessibilidade urbana para garantir segurança, mobilidade e participação
plena de todas as pessoas
Pessoa com deficiência Crédito:Marcelo Camargo - Agência Brasil
No Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, comemorado em 21
de setembro, a AACD chama atenção para a acessibilidade nas cidades, a
fim de garantir que todos possam se locomover e participar plenamente da
vida urbana. Com mais de 70 anos de atuação, a instituição é referência
nacional em ortopedia e na reabilitação de pessoas com deficiência
física.
Uma cidade acessível e inclusiva permite que todos trabalhem, estudem
e se divirtam com segurança e autonomia. A AACD destaca, abaixo, 5
pilares fundamentais:
Saúde É primordial que todas as pessoas com deficiência tenham
acesso a um processo de reabilitação de excelência. Além de um direito
garantido em lei, é o ponto de partida para que possam exercer sua
cidadania de forma plena.
Infraestrutura Calçadas bem pavimentadas e sem obstáculos, rampas
de acesso em locais públicos e privados são essenciais. Além do
transporte público adaptado com veículos acessíveis, elevadores
funcionais e banheiros públicos adaptados com espaço para cadeirantes.
Comportamento O capacitismo é um tipo de discriminação que trata a
pessoa com deficiência como incapaz ou inferior. É importante utilizar o
termo “pessoa com deficiência” e evitar expressões ou atitudes
preconceituosas que reduzam a pessoa à sua deficiência.
Educação Estruturas escolares adaptadas com rampas e carteiras
ajustáveis, além da capacitação de professores e orientação dos demais
alunos para lidar com a diversidade são necessários. Ações que garantam a
inclusão desde os primeiros anos de ensino, assim como apoio para
acesso ao ensino superior e mercado de trabalho também são bons
exemplos.
Oportunidade Programas de capacitação para profissionais com
deficiência, assim como ambientes de trabalho acessíveis e inclusivos
fazem a diferença. Flexibilidade na jornada de trabalho, com
possibilidade de trabalho remoto, e conscientização dos colaboradores
sobre a importância da inclusão são ótimas práticas.
O Setembro Verde marca o mês de conscientização pela inclusão de
Pessoas com Deficiência e a Secretaria Executiva da Pessoa com
Deficiência, da Prefeitura de Osasco, realizou no domingo, 15/09, a 1ª
Caminhada PcD de Osasco, representando todas as deficiências.
A concentração foi no estacionamento da prefeitura (Vila Campesina) e
o trajeto percorreu 850 metros entre as ruas Dimitri Sensaud de Lavoud,
Avenida Lázaro de Mello Brandão, Rua Albino Guilherme Esteves, Praça
Mário Batiston, Rua Armando Binoti, Rua Narcisio Sturlini retornando ao
estacionamento da prefeitura.
A estrutura contou com tendas para distribuição de água, lanches,
oficina de cartazes e cães de ajuda social (Boris e Caju, da raça Golden
Retriever), além do apoio das secretarias de Saúde, Educação, Esporte,
Transportes e Mobilidade Urbana, Comunicação, Serviços e Obras,
Secretaria de Segurança e Controle Urbano e da Companhia Municipal de
Transportes de Osasco (CMTO). O evento reuniu pessoas com diversas deficiências, familiares,
amigos, educadores, profissionais e voluntários de Osasco e de outras
cidades. A Lei nº 11.133/2005 instituiu o dia 21/9 como o Dia Nacional
de Luta da Pessoa com Deficiência com o objetivo de conscientizar sobre a
importância do desenvolvimento de ações para a inclusão de pessoas com
deficiência na sociedade, bem como combater o capacitismo e as
diferenças. Representando o prefeito Rogério Lins, Érica Lemos, secretária
Executiva da Pessoa com Deficiência, celebrou a 1ª Caminhada PcD de
Osasco. “A caminhada é importante para trazer visibilidade,
conscientização acerca das deficiências das pessoas com deficiência no
nosso município e propor políticas públicas nesse sentido”, disse.
Também esteve no evento, José Virgolino de Oliveira, secretário de
Segurança e Controle Urbano.
Andrea Afonso Almeida, moradora do bairro Baronesa, participou da
caminhada junto com o filho, Arthur Rafael Afonso Almeida (9), que
possui deficiência auditiva. Para ela estar na caminhada com o filho
teve um propósito. “É uma caminhada em que todos os portadores de
deficiência participam e mostra para população que eles existem e têm
vez na sociedade”, concluiu. Eufrodise Silva Santos, moradora do bairro Piratininga, também esteve
na 1ª Caminhada PcD de Osasco com a filha, Janaina Silva Almeida Santos
(34), que tem paralisia cerebral. Eufrodise contou que não é primeira
vez que participa desse tipo de ação e destacou a importância. “Para ter
mais oportunidades para eles”, finalizou. No final da 1ª Caminhada PcD
de Osasco todos os participantes receberam uma medalha e um kit lanche. O Viaduto Metálico, um dos cartões postais mais importantes de
Osasco, receberá entre os dias 14 e 17/9, iluminação da cor verde, em
alusão ao mês de luta pela inclusão de pessoas com deficiência. https://correiopaulista.com/1a-caminhada-pcd-de-osasco-reune-centenas-de-pessoas-representando-todas-as-deficiencias/ postado pôr; Antonio Brito
Hoje, qualquer doença que incapacite o cidadão para o trabalho dá direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada), ainda que o requerente seja uma criança. O auxílio tem, muitas vezes, servido de suporte para mães atípicas, mas corre o risco de ter cortes em 2025. bpc cortado.
Menores de idade PcD podem ter o BPC cortado em 2025 pelo Governo (Foto: Jeane de Oliveira/FDR)
O BPC é pago aos idosos com mais de 65 anos de idade, e para as pessoas com deficiência de qualquer idade. Para receber é necessário estar inscrito no Cadastro Único, com renda familiar de no máximo 1/4 do salário mínimor por pessoa.
A análise do benefício é feita pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), onde ocorre a perícia médica e avaliação social dos PcDs (Pessoas com Deficiência). O objetivo é comprovar que além de viverem em baixa renda, elas têm necessidade de serem ajudadas pelo governo.
Há pelo menos 6 milhões de pessoas, entre idosos e PcD, recebendo o benefício atualmente. O INSS passa atualmente por um processo de pente-fino, a fim de excluir os irregulares. E o governo planeja cortes e mudanças para o programa a partir de 2025. BPC das crianças e jovens vai ser cortado em 2025?
Não! A princípio, a ideia do governo não é tirar o direito das crianças e jovens de receberem o BPC. Mas sim, cortar o reajuste anual que o salário recebe.
Em outras palavras, o corte não é no número de beneficiados, mas sim no valor de salário que eles têm direito de receber.
As informações foram passadas pelo secretário de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas do Ministério do Planejamento, Sérgio Firpo, que indicou o interesse em fazer duas mudanças nas regras atuais do benefício:
Limitar a idade para conseguir o BPC do idoso, a proposta é permitir que pessoas de até 70 anos possam receber; Limitar o valor do BPC com reajuste apenas pela inflação do ano anterior, sem acompanhar o salário mínimo do país.
Caso o BPC do idoso tivesse limite de idade, o reajuste do salário seria repensado. Valor do salário do BPC a partir de 2025
Para receber o BPC não há necessidade de fazer contribuição previdenciária, embora o pagamento seja feito pelo INSS. É esse ponto que o secretário Sergio Firpo questiona, porque o governo tem gasto, mas não tem dinheiro poupado.
Considerando as projeções do salário mínimo de 2025, o valor do BPC a partir de janeiro do próximo ano deve ser de:
R$ 1.502,00, reajuste de R$ 97 comparado a esse ano.
Caso venha a cortar o reajuste de pagamento do benefício, o governo estuda oferecer um tipo de compensação para quem contribuiu para o INSS algum dia.
Uma forma de estimular que os idosos planejem a sua aposentadoria, e não fiquem a mercê do pagamento do BPC que é dedicado a quem vive na pobreza.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio de sua diretoria de
Desenvolvimento Esportivo, abriu nesta sexta-feira, 13, as inscrições
para o voluntariado da etapa nacional das Paralimpíadas Escolares, que ocorrerá no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O trabalho acontecerá de 25 a 30 de novembro.
A inscrição é via formulário, por meio deste link, e deve ser feita até o dia 31 e outubro.
A diretoria de Desenvolvimento Esportivo do CPB realizará a triagem e a seleção dos inscritos.
A atuação como voluntário se dará no controle de acesso aos espaços
da competição e diretamente nas modalidades esportivas, de acordo com a
indicação da equipe de coordenação de voluntários.
Para se inscrever, é preciso ter idade mínima de 18 anos. O CPB
oferecerá camisa do evento e certificado de horas complementares aos
selecionados, além de translado até o local do evento, hospedagem e
alimentação.
Organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2006, com
exceção de 2008 e 2020, as Paralimpíadas Escolares são o maior evento
esportivo para crianças e jovens com deficiência em idade escolar do
mundo.
Em 2024, de maneira inédita, as Seletivas Estaduais das Paralimpíadas Escolares fizeram parte do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, evento que percorreu as 27 Unidades Federativas do Brasil entre os meses de fevereiro e junho.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro
Comissão de Acessibilidade percorre o estado para apresentar os recursos da Urna Eletrônica
A Comissão de Acessibilidade e Inclusão do TRE-PE (CMA) está realizando eventos de divulgação da Urna Eletrônica em várias cidades do estado, com o objetivo de apresentar as inovações de acessibilidade na Urna e conversar a respeito dos direitos das pessoas com deficiência nas Eleições 2024.
Na última quinta (12) e sexta-feira (13) os encontros aconteceram em Serra Talhada e Salgueiro. As apresentações foram feitas pelos membros da CMA, Acácio Leite e Daniele Freire.
Em Serra Talhada, dia 12, o evento aconteceu no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e teve a participação de integrantes da Associação de Surdos do município, além da presença da secretária municipal de assistência social e cidadania, Myrella Gomes, da secretária executiva do COMDDPD, Cíntia Oliveira e de representantes da APAE.
Em Salgueiro a Comissão foi acompanhada pelos servidores do Cartório da 75ª Zona Eleitoral, Elieudo Moura da Silva e Rafaella Mirelly e Silva.