29/10/2020

Tenistas participam de primeira competição nacional após paralisação de calendário, confira os vencedores

Terminou no domingo, 25, em Brasília (DF), o Circuito BRB de Tênis Profissional em Cadeira de Rodas. O torneio, disputado no Sesc Taguatinga Sul, distribuiu R$ 30 mil em premiação e terminou com Daniel Rodrigues como campeão do Open Masculino, Meirycoll Duval campeã do Open Feminino e Ymanitu Silva com o título do Quad.

Essa foi a primeira competição realizada na modalidade após a paralisação do calendário nacional devido à pandemia do Covid-19. Diversos protocolos foram seguidos para garantir a realização do torneio com segurança para todos os envolvidos.

No Quad, Ymanitu Silva, fez valer o favoritismo. O catarinense, 10º colocado no ranking mundial da categoria, neste domingo venceu o goiano Augusto Fernandes por 2 sets a 0: 6/1 e 6/3.

"Agradeço à CBT, grande apoiadora do Tênis em Cadeira de Rodas, e ao BRB, que promove este circuito e deixa o nosso esporte ainda mais em evidência. Conquistar esse título é importante para mostrar que estamos trabalhando no caminho certo", afirma Ymanitu.

No domingo, a mineira Meirycoll Duval venceu a conterrânea Ana Caldeira e chegou à quarta vitória, o que garantiu o título de simples no Open Feminino. O placar do confronto ficou em 6/4 e 6/2.

"Essa competição foi muito importante para marcar o retorno às quadras após a quarentena, com as coisas começando a se normalizar. É bom voltar a competir neste momento, que as competições internacionais estão voltando, o que dá um incentivo ainda maior", frisa a campeã, que é a melhor brasileira no ranking mundial, na 29ª colocação.

No Open Masculino, o cabeça de chave número 1, o mineiro Daniel Rodrigues, também ficou com o título. Neste domingo, ele venceu Rafael Medeiros por 6/0 e 6/1. Impressionantemente, esse foi o único game que Daniel deixou um adversário confirmar em todo o torneio.

"Essa é uma competição muito importante, que vale muito para nós como atletas. Poder voltar a jogar neste momento e colocar em prática tudo aquilo que a gente vem treinando, é muito bom para ganhar mais ritmo e voltar 100% aos torneios internacionais", destaca Daniel.

O torneio também teve campeões nas duplas, com Daniel Rodrigues e Adalberto Rodrigues ficando com o título no masculino, e Meirycoll Duval e Ana Caldeira confirmando a conquista entre as mulheres. 

A competição foi realizada em conformidade com as recomendações sanitárias vigentes e teve uma série de medidas restritivas em relação ao coronavírus. Além da testagem obrigatória de atletas, árbitros e funcionários do evento para Covid-19, a competição não teve público presente. Também foi obedecido um cronograma de horários, para que apenas jogadores envolvidos com suas partidas estivessem presentes no clube, entre outras medidas indicadas para os tenistas.

A Copa BRB de Tênis Profissional em Cadeira de Rodas foi realizada pela Confederação Brasileira de Tênis, com o patrocínio master do BRB - Banco de Brasília. Apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro, da Federação Brasiliense de Tênis, do Sesc Taguatinga Sul e da Secretaria de Esporte e Lazer do Governo do Distrito Federal.

Fonte: Confederação Brasileira de Tênis (CBT)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
 
Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3097/tenistas-participam-de-primeira-competicao-nacional-apos-paralisacao-de-calendario-confira-os-vencedores

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

A 300 dias dos Jogos de Tóquio, saiba quais brasileiros e os tipos de deficiência que conquistaram mais medalhas na história

A exatos 300 dias dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, que foram adiados para 2021 devido à pandemia do Covid-19, a expectativa de mais uma grande participação da delegação brasileira no maior evento paradesportivo do planeta só aumenta. A cerimônia de abertura está agendada para o dia 24 de agosto de 2021 (Confira aqui o novo calendário esportivo da competição).

Nos Jogos de Tóquio, cerca de 230 atletas representarão o Brasil, sendo 150 homens e 80 mulheres, aproximadamente. Até este momento, o país possui vaga garantida em 14 modalidades: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, hipismo, futebol de 5, goalball (feminino e masculino), natação, remo, parataekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, tênis de mesa e vôlei sentado (feminino e masculino).

O Brasil encerrou a última edição dos Jogos Paralímpicos, no Rio de Janeiro, em oitavo lugar e consagrou o maior nadador paralímpico masculino do mundo, Daniel Dias. E, ao longo da participação brasileira em Jogos, outros multimedalhistas se destacaram e alguns continuam na briga por medalhas na capital japonesa.

De acordo com levantamento do departamento de Ciências do Esporte do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), das 301 medalhas vencidas pelo Brasil na principal competição do esporte paralímpico, 113 (ou 37,5%) pertencem a 10 atletas, entre alguns já aposentados e outros ainda em atividade.



Maior referência atual da natação brasileira paralímpica, Daniel Dias (classe S5) é o atleta com mais pódios na história do Brasil, com 24 medalhas em apenas três edições dos Jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. Apenas em Londres 2012, quando foi porta-bandeira da delegação, foram seis medalhas de ouro nas seis provas individuais disputadas, o que também fez o nadador ser o principal atleta do país com maior quantidade de "pódios dourados".

A natação também conta com outros dois grandes nomes que marcaram época enquanto estavam em atividade e que também entraram para a história do Brasil. Os já aposentados André Brasil (S10) e Clodoaldo Silva (S5) são o segundo e terceiro maiores medalhistas do país em Jogos, respectivamente. Já o pernambucano Phelipe Rodrigues (S10) acumula sete medalhas, sendo cinco de prata e duas de bronze, sendo um dos destaques da natação brasileira atual na busca por aumentar a coleção de láureas paralímpicas.

Ele e Daniel Dias são os únicos atletas, entre os 10 principais medalhistas do país na história dos Jogos, que ainda estão em atividade. Porém, em Tóquio, o Brasil pode ganhar novos nomes neste ranking. Os velocistas Felipe Gomes, com seis medalhas entre os Jogos de Londres 2012 e Rio 2016, sendo duas de ouro, três pratas e um bronze, e Lucas Prado, com três ouros e duas pratas, são alguns dos atletas com chances de conseguir, assim como o judoca Antônio Tenório, que possui seis medalhas (quatro ouros, uma prata e um bronze) em Jogos.



O Brasil também conta com atletas de outras modalidades que, apesar de não figurarem entre os 10 maiores do país na história dos Jogos, se destacam pelas conquistas de medalhas de ouro e, com isso, se tornaram referência no Movimento Paralímpico. 

O judoca Antônio Tenório, com quatro ouros entre Atlanta 1996 e Pequim 2008, foi primeiro atleta brasileiro a conquistar o primeiro lugar no pódio em uma modalidade diferente do atletismo e da natação. Também conquistou um bronze em Londres 2012 e uma prata no Rio 2016. 



Com o mesmo número de medalhas douradas, Dirceu Pinto se destacou na bocha pela classe BC4, para atletas cadeirantes que não recebem assistência durante as partidas, ao ser campeão nas provas individuais e de duplas em Pequim 2008 e Londres 2012. No Rio 2016, voltou a subir ao pódio ao obter a prata nas duplas mistas. Faleceu neste ano, vítima de problemas cardíacos. 

Já o Futebol de 5, praticado por atletas deficientes visuais, colocou cinco jogadores na lista dos principais medalhistas de ouro. São eles: Damião Robson, Fábio Vasconcelos (ex-goleiro e atual técnico da Seleção), Jefinho, Ricardinho e Marquinhos. O Brasil é tetracampeão paralímpico na modalidade, com os títulos entre Atenas 2004 e Rio 2016. 

Em relação aos tipos de deficiência, os atletas brasileiros com deficiência física são maioria nos pódios, com mais da metade das medalhas conquistadas pelo país na história dos Jogos Paralímpicos.   





*Confira a descrição dos gráficos clicando aqui.


Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3098/a-300-dias-dos-jogos-de-toquio-saiba-quais-brasileiros-e-os-tipos-de-deficiencia-que-conquistaram-mais-medalhas-na-historia
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Daniel Dias fala sobre legado e expectativas para sua quarta edição dos Jogos Paralímpicos

O maior medalhista brasileiro em Jogos Paralímpicos com 24 medalhas, o nadador Daniel Dias (classe S5) se prepara para disputar a quarta edição dos Jogos na sua carreira. Mas Daniel é muito mais do que um atleta. Ele também é marido, pai e um modelo para aspirantes a atletas.

Em entrevista ao Comitê Organizador dos Jogos Tóquio 2020, adiados para o ano que vem, Daniel falou sobre o tipo de legado que espera deixar. “Algo que experimentei no Rio foi que um garoto sem qualquer deficiência me disse 'Daniel, você é um grande modelo para mim'”, disse ele. “E isso me faz sentir algo muito especial porque uma criança sem deficiência me via como um modelo a seguir [e] um exemplo e o esporte fez isso acontecer. Aquele garoto não me viu por causa de minha deficiência, mas por meu espírito - e o que eu posso fazer, e acho que isso é um legado”, disse o nadador de 32 anos.

Mantendo-se em forma para a quarta Paralimpíada

Começando a nadar depois de se inspirar no compatriota brasileiro Clodoaldo Silva em Atenas 2004, Daniel fez sua estreia paralímpica nos Jogos de Pequim 2008 quando tinha apenas 20 anos.

A partir daquele momento, nada impediu o nadador, que passou a causar um impacto instantâneo ao ganhar sua primeira medalha paralímpica - uma de ouro - nos 100m livre masculino S5. No final, ele deixaria a República Popular da China como o atleta mais condecorado dos Jogos, ganhando um total de nove medalhas, sendo quatro de ouro.

Suas proezas continuaram nos Jogos de Londres 2012 ao ganhar seis medalhas de ouro e quebrar vários recordes mundiais. Nos Jogos Rio 2016, em casa, ele ganhou nove medalhas, sendo quatro de ouro.

No entanto, após quase 12 anos competindo no mais alto nível, como um atleta continua a se esforçar para ser o melhor? O que é que os move? Bem, para Daniel, a resposta é simples:

“A minha motivação é poder melhorar o tempo todo e mostrar que posso ir mais longe, ter melhores recordes”, disse o nadador.

No mês passado, seria a Cerimônia de Encerramento dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e outro ciclo de quatro anos até o Paris 2024 teria começado. Em vez disso, os atletas em todo o mundo tiveram que se reorientar com o adiamento dos Jogos com mais 12 meses de treinamento.

Quando a pandemia COVID-19 atingiu o Brasil, centros de treinamento em todo o país fecharam em meados de março para conter a propagação do vírus, incluindo o Centro de Treinamento Paralímpico em São Paulo.
Para o natural de Campinas (SP), uma das partes mais difíceis foi não poder usar a piscina para treinar. “Eu me senti como um peixe fora d'água”, explicou ele, “tenho feito outros [tipos de] treinamento, mas não era a principal coisa que eu poderia fazer como nadador”.

Mas ele agora está de volta à piscina e se preparando para uma virada na sua quarta participação em Jogos Paralímpicos em Tóquio 2020. “Este é o meu quarto Jogos Paralímpicos, por isso parece muito especial em qualquer caso. O mundo inteiro está enfrentando uma situação difícil e os Jogos devem ajudar a mostrar que nós o superamos.”

Emoção para Tóquio 2020

Assim, enquanto a contagem regressiva avança, os atletas aguardam ansiosamente para entrar no Estádio Nacional para a cerimônia de abertura em 24 de agosto de 2021.

Em Tóquio, Daniel, que detém seis recordes mundiais, busca recomeçar onde terminou no Rio há quatro anos, mostrando sua dedicação e que está no auge da forma na piscina do Centro Aquático de Tóquio.

 o ano que vem. E todos os Jogos Paralímpicos de que participei me sinto igual, dessa vez não será diferente do passado. Estou ansioso para ter aquele momento novamente", contou.

E com a aproximação dos Jogos, o nadador compartilhou uma mensagem para a comunidade paralímpica. “Então, gostaria de dizer para que todos se concentrem, treinem muito, os Jogos estão chegando e deem o seu melhor, mas continuem sempre sorrindo.”

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 
 
Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3099/daniel-dias-fala-sobre-legado-e-expectativas-para-sua-quarta-edicao-dos-jogos-paralimpicos
POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Fundação Dorina Nowill para Cegos produz 2 mil coleções com livros acessíveis para o Programa Leia para uma Criança

Sede da maior gráfica braile da América Latina, a Fundação Dorina Nowill para Cegos contribui com a acessibilidade de 2 mil coleções com livros acessíveis da décima edição do “Leia para uma Criança”. Com mais de 70 anos de atuação em prol da inclusão das pessoas com deficiência, a entidade contribui para que a iniciativa do Itaú Unibanco e Itaú Social seja acessível também para crianças e pais cegos ou com baixa visão através das versões impressas em braille e fonte ampliada em cor.

Em 2020, o “Leia para uma Criança” traz para as pessoas com deficiência visual os títulos “Com que roupa irei para a festa do rei?”, do autor Tino Freitas e da ilustradora Ionit Zilberman, e “A visita”, de Antje Damm. No total, foram produzidas 2 mil coleções acessíveis, contendo exemplares destes dois títulos, folheto com dicas de leitura e folheto explicativo sobre como higienizar os livros após serem entregues em casa como medida protetora contra a Covid-19.

“É de extrema importância que projetos de democratização da educação e da literatura como o ‘Leia para uma criança’ incluam pessoas com deficiência visual. Esse é o legado que defendemos desde Dorina de Gouvêa Nowill que, em 1946, ao perceber o quão falha era a produção brasileira em braille criou a Fundação para o Livro do Cego – hoje, Fundação Dorina Nowill para Cegos – para mudar esse cenário”, diz Alexandre Munck, superintendente executivo da Fundação Dorina.

Munck acrescenta: “estamos felizes de participar da décima edição do programa ao lado do Itaú Social e esperamos colaborar com mais iniciativas como essa no futuro, que esperamos sejam seguidas por mais empresas e instituições de todo o país”. Vale ressaltar que a Fundação Dorina oferece serviços de adaptação para braille, impressão de livros acessíveis e produção de audiolivros e livros digitais. Para saber mais sobre as soluções em acessibilidade, acesse http://www.fundacaodorina.org.br . Quem tiver interesse em receber o kit da campanha deve se cadastrar através no site do projeto para receber os livros em casa. 

Fonte  https://revistareacao.com.br/fundacao-dorina-nowill-para-cegos-produz-2-mil-colecoes-com-livros-acessiveis-para-o-programa-leia-para-uma-crianca/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Como saber se seu filho é apenas impulsivo ou sofre de TDAH

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 4% da população adulta mundial têm o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH. Só no Brasil, o transtorno atinge aproximadamente 2 milhões de pessoas adultas, afeta 6% das crianças e, no caso dos jovens, 6,9%.

Muitas dúvidas e até informações incorretas cercam o TDAH. O transtorno foi descrito pela primeira vez em crianças, na literatura médica, em 1902, por um pediatra inglês. “Trata-se de uma doença conhecida há um século, mas até hoje há dificuldade em seu diagnóstico e tratamento”, afirma a Dra. Danielle H. Admoni, especialista pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) e especialista em Infância e Adolescência na Unifesp.

Ao longo das últimas décadas, ela foi incluída na classificação internacional das doenças da OMS e no manual de diagnóstico da associação psiquiátrica americana, ambos com critérios detalhados para considerar que alguém tenha o TDAH.

Embora as causas do TDAH sejam ainda desconhecidas, admite-se que resulta de uma alteração do neurodesenvolvimento. “Seu diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica bem minuciosa com um profissional médico habilitado para que não haja dúvidas sobre o resultado. Se não houver dúvidas, o tratamento do TDAH pode envolver abordagens psicológica, psicopedagógica e medicamentosa”, diz a psiquiatra.

Na maioria dos casos, segundo Danielle, o tratamento do TDAH é feito com medicações, os psicoestimulantes, estimulantes do sistema nervoso central. “São medicamentos que foram criados em laboratórios por volta da década de 40 a 50, ou seja, eles têm, pelo menos, 60 anos de uso, o que nos proporciona uma boa experiência sobre estas medicações, seja reações e efeitos colaterais como também benefícios. Isso significa que o tratamento medicamentoso é bastante seguro e, em geral, tem resultados bastante satisfatórios”.

E como diferenciar os sinais do TDAH de um quadro de impulsividade?
O TDAH se manifesta na infância, e o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM) lista dezoito sintomas que nos indicam o diagnóstico. Conheça alguns deles:

a. Frequentemente, não presta atenção em detalhes ou comete erros por descuido em tarefas escolares, no trabalho ou durante outras atividades

b. Frequentemente, tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas, como conversas ou leituras prolongadas

c. Frequentemente, parece não escutar quando alguém lhe dirige a palavra diretamente, parece estar com a cabeça longe, mesmo na ausência de qualquer distração óbvia

d. Frequentemente, não segue instruções até o fim e não consegue terminar trabalhos escolares, tarefas ou deveres no local de trabalho. Costuma começar as tarefas, mas rapidamente perde o foco e o rumo

e. Frequentemente, tem dificuldade para gerenciar tarefas sequenciais; dificuldade em manter materiais e objetos pessoais em ordem; trabalho desorganizado e desleixado; mau gerenciamento do tempo; dificuldade em cumprir prazos

f. Frequentemente, evita, não gosta ou reluta em se envolver em tarefas que exijam esforço mental prolongado, como trabalhos escolares ou lições de casa. Em caso de adolescentes mais velhos e adultos, a dificuldade está no preparo de relatórios, preenchimento de formulários ou revisão de trabalhos longos

g. Frequentemente, perde coisas necessárias para tarefas ou atividades, como materiais escolares, lápis, livros, instrumentos, carteiras, chaves, documentos, óculos ou celular

h. Com frequência, é facilmente distraído por estímulos externos (para adolescentes mais velhos e adultos, pode incluir pensamentos não relacionados)

i. Com frequência, é esquecido em relação a atividades cotidianas, como realizar tarefas e obrigações. No caso de adolescentes e adultos, o desafio está em retornar ligações, pagar contas ou manter horários agendados

Já a impulsividade apresenta seis (ou mais) sintomas que persistem por, pelo menos, seis meses em um grau que é inconsistente com o nível do desenvolvimento, e têm impacto negativo diretamente nas atividades sociais e acadêmicas/profissionais.

“Vale lembrar que, neste caso, os sintomas são apenas uma manifestação de comportamento opositor, desafiador, hostil ou uma dificuldade para compreender tarefas ou instruções”, ressalta Danielle Admoni. Para adolescentes mais velhos e adultos (17 anos ou mais), pelo menos nove sinais são apresentados:

a. Frequentemente, remexe ou batuca as mãos ou os pés ou se contorce na cadeira.

b. Frequentemente, levanta da cadeira em situações em que se espera que permaneça sentado

c. Frequentemente, corre ou sobe nas coisas em situações em que isso é inapropriado. (Em adolescentes ou adultos, pode se limitar a sensações de inquietude)

d. Com frequência, é incapaz de brincar ou se envolver em atividades de lazer calmamente

e. Com frequência, “não para”, agindo como se estivesse “com o motor ligado”. A pessoa não consegue ou se sente desconfortável em ficar parado por muito tempo, como em restaurantes ou reuniões

f. Frequentemente, fala demais

g. Frequentemente, deixa escapar uma resposta antes que a pergunta tenha sido concluída

h. Frequentemente, tem dificuldade para esperar a sua vez

i. Frequentemente, interrompe ou se intromete nas conversas, em jogos ou em atividades. A pessoa pode começar a usar as coisas de outras sem pedir ou receber permissão. Com adolescentes e adultos, pode intrometer-se em ou assumir o controle sobre o que outros estão fazendo.

De acordo com a psiquiatra, estes sintomas devem estar presentes o tempo todo, em qualquer ambiente, e precisam causar algum tipo de prejuízo funcional à pessoa, como baixo rendimento escolar ou no trabalho.

Danielle afirma que, uma vez feito o diagnóstico na criança, o ideal é realizar um acompanhamento médico contínuo, que irá avaliar se o tratamento deve ser medicamentoso ou psicoterápico/psicopedagógico. “Conforme o paciente cresce, a tendência é de que o déficit de atenção, a hiperatividade e a impulsividade diminuam, chegando até a desaparecer na idade adulta, em cerca de metade das crianças”.

A psiquiatra lembra também que o diagnóstico de TDAH, seja na criança, no adolescente ou adulto, deve ser feito com rigor, levando-se em consideração todos os critérios já estabelecidos pela Associação Americana de Psiquiatria e pela Organização Mundial de Saúde. “Este cuidado irá evitar generalizações indesejáveis e medicações desnecessárias, principalmente nas crianças”, finaliza Danielle H. Admoni.

Fonte  https://revistareacao.com.br/saber-se-seu-filho-e-apenas-impulsivo-ou-sofre-de-tdah/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

28/10/2020

Campanha mundial combate o AVC

Em um ano atípico onde o isolamento social foi regra, a campanha #ConexãoAVC promovida pela World Stroke Organization (WSO) e várias instituições brasileiras traz luz à necessidade de buscar ajuda médica nos casos de AVC – acidente vascular cerebral e, especialmente, à importância de se prevenir. De acordo com o estudo Global Burden of Diseases (Carga Global de Doenças), 1 em cada 4 pessoas terá a doença ao longo de vida, sendo 90% das situações evitáveis.

Por isso, o foco da iniciativa em 2020 é o exercício para a redução dos riscos. O sedentarismo aumenta em 36% as chances de ter um AVC e a atividade física regular pode transformar positivamente esse cenário. Mas, como conscientizar a população sobre a necessidade de se movimentar sem as ações presenciais, com cada um dentro de sua própria casa? A solução foi dar largada na maior cadeia online de dança do mundo.

“Infelizmente, ainda enfrentamos limitações físicas na maioria dos países devido à pandemia. Então, decidimos reunir vídeos de pessoas dançando através das redes sociais. Elas gravam sua coreografia com seus próprios celulares e publicam nos perfis com uma mensagem de conscientização sobre a doença, mostrando que aceitaram o nosso desafio e alcançando um número ainda maior de cidadãos”, explica Gisele Sampaio Silva, diretora científica da Rede Brasil AVC, secretária-geral da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e membro do Comitê da #ConexãoAVC.

No Dia Mundial do AVC, em 29 de outubro, às 8h, os participantes irão se reunir em uma festa de dança digital, onde todos podem contribuir se movimentando e indicando músicas para a playlist do evento, construída coletivamente. A comemoração virtual busca sinalizar para a importância da campanha mundialmente.

Outra vertente da campanha é voltada para o público infantil, com a criação de personagens chamados “FAST Heroes”. Segundo a especialista, o diálogo com os pequenos também é muito importante, tendo em vista que uma criança pode passar os conceitos aprendidos a três ou mais adultos de sua convivência. “A conscientização não é só sobre o AVC, mas sobre uma vida equilibrada, que faz diferença na hora de evitar os riscos ao bem-estar da população”, explica.

NO BRASIL

A campanha nacional se estende do dia 26 de outubro a 29. Para chamar a atenção das pessoas na internet, as organizações estão explorando as possibilidades do universo digital, como o portal www.conexaoavc.com.br – atualizado diariamente – e as populares hashtags. Entre as principais, estão: #AVCNaoFicaEmCasa, #naodeixeqsejavc, #CampanhaAVC2020 e #1in4. Nas redes, elas servem para impulsionar temas em discussão a outros usuários.

“Ao longo de todo o mês de outubro, vamos divulgar informações e atualizações sobre a doença através do site, além de realizar webinares para discussão de temas que auxiliem as pessoas na prevenção e na adoção de um estilo de vida mais saudável”, pontua Gisele.

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), tradicional parceira das ações da WSO, lidera muitas dessas iniciativas, com a colaboração de novidades, especialistas e eventos online. “A ABN e o seu Departamento Científico de Doenças Cerebrovasculares participa muito ativamente e é parte fundamental na disseminação desses conhecimentos”, completa.

CAMPANHA NACIONAL DE AVC VIRTUAL (Programa Preliminar):

27/10/20 (Terça-Feira)

16:00-16:45 – Crianças FAST-Heroes – ensinando as crianças a reconhecer os sinais de AVC e chamar o SAMU com historinhas e vídeos

16:45-17:45 – Oficina de Origami para crianças e população

17:45-18:30 – Aula de ginástica online

28/10/20 (Quarta-feira)

16:00-16:20 – A importância do exercício para a saúde e redução do risco de AVC

16:20 – 16:40 – A importância da alimentação para a saúde e para prevenção

16:40 – 17:00 – Existe vida após AVC: o papel da reabilitação

17:00 – 17:45 – Aula de dança online

29/10/20 (Quinta-feira) – DIA MUNDIAL DO AVC

10:00 – 10:30 – Abertura do Dia Mundial

Cadeia Mundial de Dança no Mundo

Show musical

10:30-11:00 – Corte o AVC pela metade: programa de prevenção na atenção primária

11:15-15:00 – World Stroke Campaign na Iberoamerica – principais ações para alertar a população sobre o AVC e sua prevenção. Chile, Espanha, Portugal, Argentina, Uruguai, Paraguai, Peru, Colombia, Bolivia, México, Costa Rica, Equador, Panamá, República Dominicana, Guatemala, Brasil.

15:15-17:15 – Associações de pacientes – a importância para a inclusão e o suporte pós AVC (20 min para cada)
1. Associação Paulista de AVC
2. AAVCC
3. Ação AVC
4. AMAVC
5. Amor Vida Cuidado
6. ABAVC

17:30 – 18:00 – Dançando contra o AVC – Apresentação

18:00 – 19:00 – Cadeia Mundial de Dança
– A cadeia mundial de dança no Brasil
– Concurso melhor cadeia no Brasil – FINAL

Fonte  https://revistareacao.com.br/campanha-mundial-combate-o-avc/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

NORMA TÉCNICA avalia a inclusão no mercado de trabalho e a pessoa com deficiência

A Nota Técnica divulgada pelo DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – Inclusão no mercado de trabalho e a pessoa com deficiência, divulgado na segunda semana de outubro de 2020 aponta que ao mesmo tempo em que conquista avanços na inclusão profissional, o trabalhador e a trabalhadora com deficiência encontram-se frente a constantes desafios, sempre na busca de uma inclusão que proporcione uma cidadania plena, superando uma visão meramente assistencialista que por muito tempo existiu.

Na publicação consta que “se o cenário era de avanços até 2016, posteriormente estes trabalhadores (as) têm observado esvaziamento das políticas de assistência social, saúde e educação, além de um ataque à lei de cotas. Estes retrocessos na inclusão desses trabalhadores no mercado de trabalho prejudicam sua inserção profissional e social, ainda em construção e fruto de muitas lutas por muitas décadas. Na conjuntura atual, este quadro se torna ainda mais desafiador com a pandemia do novo coronavírus. Como se trata de um segmento ainda vulnerável no mercado de trabalho, este problema de saúde pública tornou mais complexa a situação destes trabalhadores(as), pois há um acréscimo de risco à saúde e da depressão econômica, ambos com impacto negativo em sua permanência no emprego. Desta forma, conhecer quem são os trabalhadores (as) com deficiência e analisar o seu desempenho do mercado de trabalho formal, neste período de pandemia, é fundamental para mostrar a necessidade não só de avanços como a própria defesa do conquistado até hoje ”.

As bases de dados sobre a participação da pessoa com deficiência no mercado de trabalho são escassas. “É possível utilizar os dados do Censo Demográfico, que possui uma periodicidade decenal, ou informações disponíveis nos microdados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério da Economia. A primeira pesquisa é mais completa, pois considera todo o mercado de trabalho, mas o último dado é de 2010; a RAIS/ possui base de dados até 2018, mas compreende somente os vínculos formais, ou seja, não inclui o considerável segmento informal. Um elemento importante é que o número de pessoas com deficiência que são ocupadas é muito menor do que a quantidade de pessoas que trabalha e possui alguma deficiência. Apesar de parecido, esses conceitos abordam o fato de que há pessoas que possuem deficiência e precisam trabalhar, fazendo-os em qualquer ocupação; por outro lado, pessoas com deficiência que estão inseridas em trabalho formal, em sua grande maioria, já estão enquadradas como tal, o que inclui o cumprimento de cotas ”.

Segundo os dados da RAIS/Ministério da Economia de 2018, havia 486,756 mil vínculos formais ativos de pessoas com deficiência, e o estado com a maior concentração era o de São Paulo, com 154,5 mil, seguido por Minas Gerais e Rio de Janeiro. A região norte com 21.986 representa 4,5%; Nordeste com 79.298 – 16,3%, Sudeste com 251.602, que representa 51,7%; a região sul com 94.825 vagas representa 19,5% e o Centro- Oeste com 39.045 totaliza 8,0%.

Uma estimativa sobre o volume de vagas passíveis de serem ocupadas por trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, em 2018, a partir da lei de cotas, era de 959.411 postos de trabalho: entretanto observa-se que dentre as 486.756 pessoas com deficiência que estavam no mercado de trabalho formal em 2018, 370.225 atuavam em empresas com 100 trabalhadores ou mais, ou seja, se aplicada a lei de cotas, 589.186 vínculos formais ainda não haviam sido preenchidos (estavam vagas) pelas empresas para estes trabalhadores(as).Das pessoas com deficiência ocupadas, a maioria era do sexo masculino (63,9%); as ocupações estavam relativamente bem distribuídas entre negros e não-negros e entre pessoas com até 39 anos e idade superior; porém, o contingente de jovens era inferior ao verificado no mercado de trabalho geral, ou seja, a média de idade era mais alta. O tipo de deficiência predominante nesses vínculos era a física, seguida pela deficiência auditiva e depois a visual.

  • Distribuição dos vínculos formais de trabalhadores (as) com deficiência por tipo Brasil, em 2018

Deficiência Física 230.345 – 47,3%;

Deficiência Auditiva 87.992 – 18,1%

Deficiência Visual 74.314 – 15,3%

Deficiência Mental 43.292 – 8,9%

Deficiência Múltipla 9.162 – 1,9%

Reabilitado 41.651 – 8,6%

Total 486.756

O arquivo completo da Nota Técnica pode ser acessado no link

https://www.dieese.org.br/notatecnica/2020/notaTec246InclusaoDeficiencia.html

De acordo com o estudo “os dados do Censo de 2010 apontavam que, dentre os 6,5 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas deficientes para questões relacionadas ao trabalho, a taxa de participação dos trabalhadores com deficiência era menor no mercado de trabalho; já a taxa de desemprego e informalidade era maior para essas pessoas, quando comparada ao mercado de trabalho geral. Resta saber como esses indicadores se comportaram ao longo desses últimos dez anos, o que deve ser objeto de investigação assim que houver informações disponíveis”.

As informações da RAIS de 2018 mostraram que os vínculos formais de pessoas com deficiência representavam 1,5%, ou seja, valor superior a 480 mil, no qual as deficiências físicas eram quase metade do total. Apesar de várias semelhanças com o geral no mercado de trabalho, as diferenças se localizaram, em especial: nas jornadas (houve participação maior das pessoas com deficiência em jornadas superiores a 40 horas); na faixa etária (a idade média das pessoas com deficiência era maior); nos rendimentos médios e na distribuição dos rendimentos médios em salário mínimo, que eram desfavoráveis em relação ao total. Havia, em 2018, mais de 472 mil postos de trabalho direcionados para pessoas com deficiência não preenchidos pelas empresas, o que demanda ação mais incisiva no cumprimento do colocado pela lei de cotas.

No contexto da recente pandemia do novo coronavírus, houve uma piora do mercado de trabalho formal para as pessoas com deficiência, muito superior à verificada no geral e que a influencia: no período de janeiro a agosto de 2020 foram fechados 849 mil postos de postos de trabalho formais, sendo que destes mais de 20% para trabalhadores (as) com deficiência (162 mil), com consequente queda de 30% no estoque de vínculos para estes trabalhadores (as). E isto acontece em um cenário no qual o governo federal apoia a retirada de importante dispositivo de acesso a estes trabalhadores(as) ao mercado de trabalho, como é lei de cotas no setor privado.

“Sem a reversão desse quadro, tanto econômico como das políticas de inclusão desse segmento populacional, os avanços a duras penas conquistados, poderão ser perdidos, em especial o direito ao trabalho, condição fundamental para a autonomia e a independência desta numerosa e representativa população”, finaliza o estudo.

Fonte  https://revistareacao.com.br/norma-tecnica-avalia-a-inclusao-no-mercado-de-trabalho-e-a-pessoa-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

SUS oferece gratuitamente órteses e próteses sob medida

Para garantir acessibilidade e inclusão social, o Sistema Único de Saúde (SUS) produz e oferece gratuitamente coletes, palmilhas, calçados ortopédicos, cadeiras de rodas adaptadas, bengalas, muletas, andadores, aparelhos que corrigem alterações auditivas e diversos dispositivos para pessoas com deficiências físicas e outros tipos de deficiências. O objetivo é facilitar o acesso, dar mais autonomia, melhorar a qualidade de vida da grande parcela da população que não têm condições para adquirir equipamentos com recursos próprios.  

As órteses, próteses e meios auxiliares de Locomoção (OPM) são produzidas em 45 oficinas ortopédicas espalhadas por todo o país. A produção auxilia nas diversas modalidades de reabilitação: visual, auditiva, física e ostomias (processo cirúrgico que envolve o aparelho digestivo ou urinário). Nas oficinas, os aparelhos são pensados de forma individualizada, de acordo com as necessidades e características de cada pessoa. Os técnicos realizam diversas provas nos pacientes até encontrarem as medidas e adaptações ideais para as necessidades de cada um, considerando o grau de capacidade funcional e suas principais características. 

“O serviço é todo custeado pelo SUS. A confecção dos dispositivos é totalmente gratuita para população”, afirmou o coordenador-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Angelo Gonçalves.  

Somente no primeiro semestre deste ano, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 154,9 milhões na fabricação de 3.298.667 órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, incluindo as cadeiras de rodas. 

OFICINAS ITINERANTES 

Das 45 oficinas existentes no SUS, oito são itinerantes, ou seja, viajam em carretas pelo Brasil levando esperança de uma vida com maior inclusão e qualidade à população. Geralmente, essas unidades atendem regiões mais afastadas, ou remotas, que não têm o serviço de produção próprio. Essas oficinas fazem o primeiro atendimento, realizam provas dos dispositivos nos pacientes, encaminham os pedidos para as oficinas fixas e são responsáveis pela entrega dos equipamentos a quem necessita. Contudo, a confecção é sempre feita em uma oficina fixa. 

Importante salientar que cabe às secretarias estaduais e municipais de saúde indicarem suas necessidades para esse serviço.

A oficina ortopédica itinerante do estado de Goiás está na estrada há três anos e já atendeu aproximadamente quatro mil pessoas, totalizando seis mil órteses e próteses produzidas e entregues. “Se existe uma palavra que pode definir esse serviço é gratidão. Nós facilitamos o acesso a dispositivos para pessoas que não sonhavam conseguir uma prótese”, afirma o gestor da oficina ortopédica itinerante de Goiás e fisioterapeuta, Rodrigo da Silveira Campos.  

 Acompanhe a relação completa em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/sus-oferece-gratuitamente-orteses-e-proteses-sob-medida/oficinasortopedicas.pdf

COMO TER ACESSO 

Os interessados nas órteses, próteses ou meios auxiliares de locomoção, precisam, em primeiro lugar, procurar atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). “Esse paciente vai ser encaminhado para um Centro Especializados em Reabilitação (CER). A partir do momento em que ele está sendo atendido pelo centro, ele está em um programa de tratamento e, neste programa, um profissional vai verificar se é preciso alguma órtese ou prótese. Caso seja necessário, o paciente vai ser encaminhado para uma oficina ortopédica”, afirmou o coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência.  

Antes de serem atendidas nas oficinas, os interessados passam por um dos 248 Centro Especializados em Reabilitação (CER) espalhados pelo Brasil. O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação que realiza diagnóstico, tratamento, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva.

REDE DE CUIDADOS

As oficinas e os centros especializados em reabilitação fazem parte da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde. A RCPD está organizada nos componentes da Atenção Básica; Atenção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiências; e Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência. 

Pessoas com deficiência podem procurar as unidades de atendimento do SUS sempre que necessitarem de orientação, prevenção, cuidados ou assistência médica e odontológica.  

Fonte: https://revistareacao.com.br/sus-oferece-gratuitamente-orteses-e-proteses-sob-medida/

Postado por Antônio Brito 

Novo Decreto prevê que Quinta Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência será de 1º a 3 de dezembro de 2021

O Decreto Federal nº 10.529, DE 26 DE OUTUBRO DE 2020 altera o Decreto nº 10.255, de 27 de fevereiro de 2020, que previa a  realização da Conferência para o mês de dezembro de 2020. 

De acordo com a nova legislação  “fica convocada a Quinta Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, sob a coordenação do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, a ser realizada no período de 1º a 3 de dezembro de 2021, em local a ser definido em ato do Ministro de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, com o tema ‘Cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência: construindo um Brasil mais inclusivo’ “.

“A Conferência vai nos proporcionar dialogar com a sociedade sobre ações voltadas às pessoas com deficiência e melhorar o trabalho que já estamos realizando em nosso ministério”, disse a ministra Damares Alves. 

O decreto anterior previa que a convocação das conferências municipais, estaduais e distrital dos Direitos da Pessoa com Deficiência é da competência dos governos municipais, estaduais e distrital.  Também determina que a eventual impossibilidade de realização das conferências regionais não interferirá na realização da Quinta Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Fonte  https://revistareacao.com.br/novo-decreto-preve-que-quinta-conferencia-nacional-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia-sera-de-1o-a-3-de-dezembro-de-2021/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Novo curso da AACD aborda a aplicação da CIF na reabilitação

A AACD vai promover entre o fim de novembro e o início de dezembro um curso direcionado a todos os profissionais que atuam nas áreas de saúde e reabilitação no Brasil. Denominado “Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) – A Experiência da AACD”, vai abordar o desenvolvimento, a implantação e a utilização da CIF na prática clínica diária das equipes de reabilitação da Instituição, assim como a utilização em outros serviços de saúde.

“É algo que aplicamos em nosso dia a dia e agora, por meio desse curso, pretendemos levar esse conhecimento a outros profissionais de diversas partes do país, pois as aulas serão online. É algo bastante inovador no campo da reabilitação e que auxilia a guiar todo processo de reabilitação interdisciplinar na instituição” diz Fabio Branco, gerente de Terapias da AACD.

Ministrado pela plataforma Zoom, o curso será nos dias 23/11, 24/11, 30/11, 1/12, 7/12 e 8/12, sempre das 19h às 22h. O valor total do investimento é de R$ 250. As inscrições podem ser feitas pelo link: http://aacd.org.br/cursos/curso-classificacao-internacional-de-funcionalidade-incapacidade-e-saude-cif-a-experiencia-da-aacd.

O curso será dividido em três módulos: Introdutório – Apresentação da CIF e seu uso na AACD; Experiência da AACD e apresentação do instrumento; e Uso da CIF em diferentes contextos e serviços. Para contratar os módulos separadamente, basta enviar e-mail para educacao@aacd.org.br.

Fonte  https://revistareacao.com.br/novo-curso-da-aacd-aborda-a-aplicacao-da-cif-na-reabilitacao/

Postado por Antônio Brito