13/11/2025

Desinformação sobre autismo explode 15.000% na América Latina após pandemia, aponta estudo

Desinformação sobre autismo explode 15.000% na América Latina após pandemia, aponta estudo

Levantamento da Autistas Brasil e FGV mapeia 150 falsas causas e 150 falsas curas sobre o TEA em 1,6 mil comunidades conspiratórias no Telegram

A desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) deu um salto sem precedentes na América Latina e no Caribe: cresceu mais de 15.000% desde o início da pandemia de COVID-19. É o que revela um estudo divulgado pela Autistas Brasil, em parceria com o Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas da FGV (DesinfoPop/FGV). A pesquisa analisou 58,5 milhões de conteúdos compartilhados em 1.659 grupos e canais de teorias da conspiração no Telegram entre 2015 e 2025, envolvendo mais de 5,3 milhões de usuários.
 

Além de mapear o avanço das narrativas, o estudo identificou e classificou 150 falsas causas e 150 falsas “curas” para o autismo disseminadas nesses ambientes digitais — algumas perigosas e com potencial de causar danos irreversíveis à saúde de crianças e adolescentes. Entre os conteúdos analisados, 47.261 publicações tratavam especificamente de autismo, alcançando 4,1 milhões de pessoas e acumulando 99,3 milhões de visualizações.
 

Brasil lidera disseminação no continente

O Brasil aparece como o principal polo de circulação dessas teorias conspiratórias:
• 48% do conteúdo sobre autismo mapeado na região é produzido em comunidades brasileiras
• 10.591 publicações foram encontradas apenas no país
• O conteúdo atingiu 1,7 milhão de usuários e somou 13,9 milhões de visualizações
 

Argentina, México, Venezuela e Colômbia também estão entre os países com maior circulação de desinformação sobre autismo.
 

Das telas de celular ao prato: as narrativas falsas mais comuns

O mapeamento revela teorias que vão desde as já conhecidas alegações antivacina até teorias extremas e sem qualquer base científica. Entre as falsas causas atribuídas ao autismo, aparecem itens como:

  • uso de 5G, Wi-Fi e micro-ondas

     
  • consumo de salgadinhos como Doritos

     
  • presença de “parasitas” no corpo

     
  • inversão do campo magnético da Terra

     
  • alimentos industrializados e corantes

     
  • cosméticos, desodorantes e até água da torneira

     

Já entre as falsas curas, foram identificadas práticas perigosas e, em alguns casos, criminosas, como:

  • ingestão de dióxido de cloro (CDS/MMS)

     
  • ozonioterapia e eletrochoque de Tesla

     
  • uso de prata coloidal, azul de metileno e protocolos de “desparasitação” tóxicos

     
  • dietas extremas e suplementação sem orientação médica

     

Essas supostas curas são frequentemente usadas para exploração financeira de famílias, especialmente daquelas que buscam respostas e apoio após o diagnóstico.

“Estamos diante de uma epidemia silenciosa de desinformação. A cada nova teoria sem base científica, o que está em jogo não é apenas a verdade, mas a segurança e a dignidade das pessoas autistas e de suas famílias. O estudo mostra como a desinformação se tornou um negócio — explorando a dor e a esperança de quem busca respostas. Precisamos urgentemente de políticas públicas, educação midiática e responsabilidade das plataformas digitais para conter essa onda de desinformação e proteger quem mais precisa de apoio, não de engano.” — Guilherme de Almeida, presidente da Autistas Brasil


Impacto humano: famílias são alvos fáceis

O estudo alerta que a combinação entre desinformação, desespero e promessa de cura cria terreno fértil para exploração emocional e financeira. Pais e cuidadores relatam sentir-se pressionados a testar métodos perigosos, muitas vezes apresentados como “a solução que médicos não querem que você saiba”.

As narrativas também alimentam preconceito, dificultam a inclusão e reforçam mitos que afastam famílias de acompanhamento médico, terapias baseadas em evidências e suporte adequado.
 

Como o estudo foi conduzido

A pesquisa utilizou coleta automatizada de dados de grupos abertos no Telegram e seguiu protocolos éticos, com anonimização completa das informações em conformidade com a LGPD. Foram aplicadas análises de redes, séries temporais, conteúdo e sobreposições temáticas para compreender como as narrativas se constroem, se conectam e se retroalimentam.
 

Sobre a Autistas Brasil

A Autistas Brasil atua desde 2020 na defesa dos direitos das pessoas autistas e pela efetivação de políticas públicas inclusivas em todo o território nacional. A entidade é referência no debate sobre educação inclusiva e direitos humanos, participando de instâncias consultivas e fóruns de controle social em diversas áreas.

Fonte https://diariopcd.com.br/desinformacao-sobre-autismo-explode-15-000-na-america-latina-apos-pandemia-aponta-estudo/

Postado Pôr Antônio Brito 

Evento de empregabilidade para PCD: Inclusão na Prática - 3ª edição

Evento de empregabilidade para PCD oferece 800 vagas e mutirão para atualização de laudos. Será em 4 de dezembro no Auditório da Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência em SP.

Evento de empregabilidade para PCD: Inclusão na Prática - 3ª edição

Está chegando a hora! Serão mais de 800 vagas exclusivas para profissionais com deficiência para vagas operacionais, administrativas e de especialistas. Também haverá no local, um mutirão para atualização de laudos caracterizadores para o trabalho.

Será no dia 4 de dezembro - quinta-feira - das 9h às 15h – no Auditório da Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência – na Av. Mário de Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda/SP – São Paulo/SP.

Para se inscrever, acesse:

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=ce816674-bbfd-4d0f-beb3-6d88cfde7d8d
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Atleta cadeirante de Santos/SP é a melhor em Nova Iorque/EUA

Vanessa Cristina de Souza, atleta cadeirante de Santos, foi a melhor sul-americana na Maratona de Nova Iorque, competindo na classe T54 e mirando nos Jogos Paralímpicos de 2028.

Atleta cadeirante de Santos/SP é a melhor em Nova Iorque/EUA

Com uma disputa acirrada pelo 6º lugar até os metros finais, a atleta santista Vanessa Cristina de Souza, da equipe Fast Wheels/Fupes, foi a melhor sul-americana na emblemática Maratona de Nova Iorque, nos Estados Unidos na semana passada.

Ela competiu na classe T54 (cadeira de rodas) e completou os mais de 42 Km em 1h59mi, ficando com a 8ª colocação feminina. Brigando até o final, ela estava no grupo entre a 6ª e a 7ª colocadas, mas acabou perdendo a posição no final, faltando apenas 200 metros para a chegada. Agora a próxima e última maratona este ano será na China.

Este ano, também nos Estados Unidos, ela foi campeã da Maratona de Duluth, em Minnesota, garantindo a melhor marca da sua carreira. No ano passado, Vanessa ficou em 10º lugar na maratona dos Jogos Paralímpicos de Paris.

Agora ela segue sua preparação de olho na vaga para a edição 2028 dos Jogos, em Los Angeles/EUA.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=77eeee22-892e-4f5a-81e0-7160a30ab402

Postado Pôr Antônio Brito 

Congresso internacional sobre Síndrome de Down propõe novos olhares sobre autonomia, trabalho e inclusão

Congresso internacional sobre Síndrome de Down propõe novos olhares sobre autonomia, trabalho e inclusão

Congresso “Eu tenho Síndrome de Down, e daí?” acontece em Campinas-SP de 19 a 22 de novembro e reúne delegações de 19 países; evento integra o IX Congresso Brasileiro e o VII Congresso Ibero-americano de Síndrome de Down. Inscrições estão abertas!

De 19 a 22 de novembro de 2025, Campinas-SP será o centro de um dos debates mais importantes sobre inclusão, diversidade e direitos da pessoa com deficiência: o congresso internacional “Eu tenho Síndrome de Down, e daí?”, que pela primeira vez reunirá, em um mesmo encontro, o IX Congresso Brasileiro de Síndrome de Down e o VII Congresso Ibero-americano de Síndrome de Down. O evento reúne os principais pensadores e estudiosos da atualidade e trará reflexões urgentes sobre vida adulta, cidadania e diversidade. Organizado pela Fundação Síndrome de Down (FSDown), o Congresso reunirá delegações de 19 países da Ibero-América e ainda está com inscrições abertas em fsdown.org.br/congresso2025.

Mais do que um congresso científico, o encontro será um espaço de troca de experiências e construção de caminhos para uma sociedade mais justa e diversa, abordando temas que dialogam diretamente com educação, mercado de trabalho, vida adulta e autonomia das pessoas com Síndrome de Down.

Entre os principais eixos temáticos estão: a pessoa com síndrome de Down no mundo contemporâneo: inclusão e bem viver; trabalho, autonomia e independência; vida adulta, cuidados médicos preventivos e tomada de decisão apoiada; corpo, afeto e sexualidade: direito e inclusão; protagonismo, vida adulta e autonomia no centro do debate.

A edição de 2025 destaca a vida adulta como fio condutor, abordando questões práticas e afetivas que atravessam o cotidiano de pessoas com Síndrome de Down , da inserção no mercado de trabalho ao direito de decidir sobre o próprio corpo e futuro. As atividades incluem palestras, rodas de conversa, workshops e apresentações culturais, todas marcadas pelo protagonismo das próprias pessoas com Síndrome de Down, que participam como palestrantes, debatedores e autodefensores.

Mais de 100 pessoas com síndrome de Down de diferentes estados brasileiros participarão das atividades, compartilhando experiências e reivindicando seu lugar de fala. “Neste congresso, a pessoa com síndrome de Down é o centro. É a oportunidade de falarem por si mesmas, fortalecendo sua autonomia e cidadania”, destaca Marcos Rogério Tofoli, presidente da Fundação Síndrome de Down.

Relevância internacional e impacto social

O congresso reunirá especialistas de referência mundial e nomes que vêm transformando a forma como a sociedade compreende inclusão e diversidade. Entre os palestrantes internacionais confirmados estão Carlo Lepri (Itália), David Rodrigues (Portugal), Eduardo Moreno Vivot (Argentina), Joseph Ruf (Espanha) e Sonsoles Perpiñán Guerras (Espanha).

O Brasil será representado por Zan Mustachi (médico geneticista), Orestes Forlenza (professor da FMUSP), Maria Teresa Egler Mantoan (Unicamp), Maria Aparecida Gugel (Ministério Público do Trabalho), Maria Clara Machado Israel (autodefensora e atriz), Geórgia Baltieri Bergantin (especialista em RH e diversidade na Bayer), Flávia Poppe (pesquisadora em moradia independente), entre outros nomes expressivos.

40 anos da Fundação Síndrome de Down

Em 2025, a FSDown completa 40 anos de atuação na defesa de direitos e na promoção da inclusão. O congresso marca esse aniversário reafirmando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nos debates sobre suas próprias vidas — um passo fundamental para a construção de políticas públicas mais humanas e eficazes.

Serviço
Congresso “Eu tenho Síndrome de Down, e daí?”
IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Ibero-americano de Síndrome de Down
De 19 a 22 de novembro de 2025
Expo D. Pedro – Campinas-SP (Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra)
Participação: delegações de 19 países da Ibero-América
Inscrições e programação completa: fsdown.org.br/congresso2025

Fonte https://diariopcd.com.br/congresso-internacional-sobre-sindrome-de-down-propoe-novos-olhares-sobre-autonomia-trabalho-e-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito 

12/11/2025

Time feminino vence hackathon de IA em João Pessoa com projeto voltado à inclusão de alunos autistas

Time feminino vence hackathon de IA em João Pessoa com projeto voltado à inclusão de alunos autistas

Plataforma apoia professores da rede pública no ensino de crianças com espectro autista; vencedoras receberam R$ 20 mil em premiação.

O Devs de Impacto encerrou neste domingo (9) a sua edição em João Pessoa (PB) premiando um time formado exclusivamente por mulheres. As vencedoras – Beatriz Almeida Maceil Guimarães Pessôa (20), Emyle dos Santos Lucena (20) e Maria Clara Dantas Torres (19), todas estudantes de Ciência da Computação na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – conquistaram o primeiro lugar entre 18 grupos que disputaram o hackathon.

O trio criou a Andori, uma plataforma que utiliza inteligência artificial para apoiar professores da rede pública no ensino de crianças com transtorno do espectro autista (TEA). O sistema processa dados compartilhados por famílias e educadores – como comportamento, interesses e desafios de cada aluno – e gera recomendações de como adaptar o conteúdo e o formato das aulas para garantir maior inclusão e participação.

Além de oferecer acompanhamento de desempenho e sugestões de melhoria para o educador, a Andori usa os feedbacks coletados para aperfeiçoar continuamente suas recomendações por meio de IA generativa. “Quando anunciaram a gente eu achei que a gente estava sonhando. Acreditávamos muito na ideia e foi incrível vencer o desafio sendo o único time inteiramente feminino”, afirmou Beatriz.

As vencedoras receberam R$ 20 mil e US$ 1,5 mil em créditos de API da OpenAI.

Alerta importante

No sábado (8), o painel de abertura contou com a presença de Iuri Rubim, assessor para IA na educação da Secretaria da Educação do Estado da Bahia; Angela Dannemann, da ENI Consultoria; e Dani Matielo, co-líder do Laboratório de IA da Ashoka, maior rede de empreendedores sociais do mundo, que mediou a conversa.

Em sua fala, Rubim pediu que os participantes vestissem a camisa dos estudantes ao longo de todo o evento. “O problema central é você olhar a necessidade dos estudantes e botar eles sempre no meio, porque é para os estudantes e pelos estudantes que a educação acontece”, disse.

Dani Matielo chamou a atenção para a importância de a comunidade de desenvolvedores se engajar no debate sobre o PL 2338/23, que regula a inteligência artificial no Brasil.

“No Brasil, a gente tem experiências de amplos debates em relação à legislação, mas isso não está rolando sobre essa [da IA]. Então a gente precisa ter mais gente se envolvendo, entendendo os pontos, como é que isso vai afetar a sua vida como desenvolvedora, como é que isso pode limitar ou ampliar dependendo do que é que vai ser aprovado. Os empreendedores sociais, os desenvolvedores, todo mundo precisa entender porque é muito importante essa discussão”, concluiu Matielo.

IA e educação pública em foco

Após passar por São Paulo e Curitiba, o hackathon reuniu 65 participantes distribuídos em 18 grupos, em uma maratona de 36 horas de criação e mentoria, com o desafio de desenvolver soluções com potencial real de adoção pela rede pública de ensino da Paraíba. O evento destacou o papel da capital paraibana como polo emergente de tecnologia e inovação no Nordeste, aproximando a comunidade local de um dos debates mais relevantes do momento: como a IA pode melhorar a educação e promover inclusão social.

O Devs de Impacto é uma realização do iMasters e da ApplyBrasil, com apoio da OpenAI e produção da NewHack.

Fonte https://diariopcd.com.br/time-feminino-vence-hackathon-de-ia-em-joao-pessoa-com-projeto-voltado-a-inclusao-de-alunos-autistas/

Postado Pôr Antônio Brito 

Governo Federal recua e promete reeditar Decreto 12686

Governo Federal recua e promete reeditar Decreto 12686

Informação foi divulgada pelas redes sociais do Senador Flávio Arns, que esteve reunido com Ministro da Educação nesta terça-feira, 11. Promessa é de que nos próximos dias seja anunciado novo Decreto

O Diário PcD repercute as informações atualizadas da Capital Federal sobre o Decreto 12686 de 20 de outubro de 2025, que institui a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva, com o objetivo de garantir o direito à educação em sistema inclusivo para estudantes com deficiência, com transtorno do espectro autista (TEA) ou com altas habilidades/superdotação.

Apesar de ter sido apresentado como avanço, o decreto gerou também questionamentos.

 https://youtu.be/YYWlNAznaIs

Vários Projetos de suspensão do Decreto tramitam no Senado e na Câmara Federal.

O PDL 845/2025 – Projeto de Decreto Legislativo de autoria do Flávio Arns (PSB-PR), que visa sustar os efeitos do Decreto nº 12.686/2025, que institui a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva deveria ser pautado para Sessão Ordinária nesta tarde no Senado Federal.

Conforme a justificativa da proposição, Arns argumenta que o decreto afronta dispositivos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e compromete a liberdade de escolha das famílias e o apoio às instituições de educação especial

O Senador, pelas redes sociais divulgou uma nota oficial

“Boas notícias sobre o Decreto 12.686/2025! Em reunião na manhã de hoje (11) com o ministro Camilo Santana, apresentamos os pontos que precisam ser modificados no Decreto 12.686/205 para que as escolas especializadas não sejam prejudicadas. Chegamos a um consenso e o ministro assumiu o compromisso de republicar o Decreto nos próximos dias. A nova versão, contemplando as mudanças solicitadas pelas entidades representativas das escolas especializadas, será apresentada em breve pelo MEC. Estamos confiantes de que o amplo diálogo promovido hoje, que contou com a presença de parlamentares e da equipe técnica do MEC, resultará em um texto que atenda o que sempre defendemos: o que diz a LDB. Ou seja, que as pessoas com deficiência e suas famílias tenham o direito de escolher o ensino especializado quando for a melhor opção para o atendimento de suas especificidades. Seguimos firmes e unidos para garantir que as escolas especializadas sejam valorizadas e para que não tenhamos retrocessos! Vamos em frente!”

Fonte https://diariopcd.com.br/governo-federal-recua-e-promete-reeditar-decreto-12686/

Postado Pôr Antônio Brito 

Paralimpíadas Escolares terão número recorde de esportistas e competição dividida em duas etapas

Paralímpiadas Escolares 2024, no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Marcello Zambrana/CPB

As Paralimpíadas Escolares, maior evento do mundo para crianças com deficiência em idade escolar, acontecerão a partir da próxima segunda-feira, 17, com a presença de 2.056 atletas – recorde de inscritos, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Neste ano, além de contar com as seletivas regionais feitas durante os Meetings Paralímpicos, a etapa nacional da competição realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) será dividida em duas fases de atividades, com disputas em 15 modalidades. Para dar início às Paralimpíadas Escolares 2025, será realizada uma cerimônia de abertura, marcada para as 20h da segunda-feira, 17, na quadra multiuso do CT Paralímpico.

Na primeira fase do evento, de 17 a 21 de novembro, os atletas competirão no atletismo, tênis em cadeira de rodas, halterofilismo, futebol de cegos, basquete em cadeira de rodas 3×3, goalball, taekwondo e rúgbi em cadeira de rodas. Já na semana seguinte, de 26 a 28 de novembro, será a vez dos atletas entrarem em ação na natação, vôlei sentado, futebol PC (paralisados cerebrais), judô, badminton, tênis de mesa e bocha.

Os esportistas são oriundos das 27 unidades federativas do país e têm idades entre 10 e 18 anos. O estado com maior número de representantes é São Paulo, com 316 atletas, seguido de Minas Gerais (181) e Santa Catarina (177).

As modalidades mais populares entre os mais de 2 mil inscritos são o atletismo (946 atletas), a natação (318) e a bocha (186).

As Paralimpíadas Escolares são realizadas desde 2006, quando nasceram com o nome “Paralímpicos do Futuro”, mantido até 2007. Após um hiato de um ano, o evento retornou com a denominação atual, Paralimpíadas Escolares. O recorde de participantes havia sido registrado em 2024, com 2.013 estudantes de 26 unidades federativas. Na edição anterior, foram disputadas 13 modalidades, número que aumenta neste ano com a inclusão do taekwondo e do rúgbi em cadeira de rodas na programação.

Confira a seguir o número de representantes por estado:

Acre (AC) – 29 atletas
Alagoas (AL) – 12 atletas
Amapá (AP) – 36 atletas
Amazonas (AM) – 30 atletas
Bahia (BA) – 29 atletas
Ceará (CE) – 74 atletas
Distrito Federal (DF) – 70 atletas
Espírito Santo (ES) – 83 atletas
Goiás (GO) – 69 atletas
Maranhão (MA) – 37 atletas
Mato Grosso (MT) – 55 atletas
Mato Grosso do Sul (MS) – 106 atletas
Minas Gerais (MG) – 181 atletas
Pará (PA) – 74 atletas
Paraíba (PB) – 104 atletas
Paraná (PR) – 84 atletas
Pernambuco (PE) – 74 atletas
Piauí (PI) – 37 atletas
Rio de Janeiro (RJ) – 77 atletas
Rio Grande do Norte (RN) – 55 atletas
Rio Grande do Sul (RS) – 90 atletas
Rondônia (RO) – 56 atletas
Roraima (RR) – 20 atletas
Santa Catarina (SC) – 177 atletas
São Paulo (SP) – 316 atletas
Sergipe (SE) – 32 atletas
Tocantins (TO) – 49 atletas

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir as Paralimpíadas Escolares 2025 podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo pelo qual irá cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de imprensa do local.

Serviço
Paralimpíadas Escolares 2025
Datas: 1ª fase – 18 a 21 de novembro | 2ª fase – 26 a 28 de novembro
Horário: a partir das 8h da manhã
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 11, 5, Vila Guarani – São Paulo (estação Jabaquara – Comitê Paralímpico Brasileiro do Metrô)

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/paralimpiadas-escolares-terao-numero-recorde-de-esportistas-e-competicao-dividida-em-duas-etapas/

Postado Pôr Antônio Brito 

Empresa desenvolve bengala inteligente para PCD visuais

Empresa desenvolve bengala inteligente para PCD visuais, utilizando inteligência artificial e dados públicos para auxiliar na locomoção autônoma e segura, integrando-se a cidades inteligentes.

Empresa desenvolve bengala inteligente para PCD visuais

Usar a tecnologia e a inteligência artificial para ajudar na acessibilidade de pessoas com deficiência visual. Esta é a proposta da empresa RTT-AI que, com o apoio da Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), está desenvolvendo uma bengala inteligente para auxiliar pessoas cegas e com baixa visão.

O projeto iniciou em 2016, quando o CEO da empresa percebeu que muitas soluções podiam ser adaptadas para ajudar pessoas com deficiência visual, permitindo que a bengala ‘enxergasse’ o que o usuário não pode ver, e o avisasse por vibração e som.

O dispositivo funciona integrado a uma bengala normal e se adapta a quase todos os tipos existentes no mercado. Assim que o usuário movimenta a bengala e o sistema autoconfigura e encontra o trajeto que ele está seguindo. Os sensores no dispositivo verificam para qual sentido o usuário está indo, e identificam se há algum tipo de objeto à frente.

Essas informações podem ser acessadas porque a memória do dispositivo reúne uma gama de dados embarcados de bancos de dados públicos – como localização de postes, pontos de ônibus, semáforos e estabelecimentos públicos – além de GPS interno e informações coletadas pelo próprio sistema, como trajetos de rotina e locais de interesse, somados aos dados pessoais inseridos pelo usuário.

A BIA – como é chamada - é inteligente porque se adapta ao modo de uso de cada pessoa e é capaz de reconhecer obstáculos, pessoas, objetos, locais e ambientes de forma totalmente autônoma, sem depender de internet ou celular. Tudo porque toda a tecnologia está integrada dentro da própria bengala.

A bengala também avisa quando o usuário sai de um perímetro pré-definido. Em situações de risco ou necessidade, ela pode enviar automaticamente a localização e até uma mensagem de voz, garantindo mais segurança. Outra inovação é que a BIA se integra naturalmente às cidades inteligentes, onde sensores urbanos, semáforos sonoros e sistemas de mobilidade conectada tornam sua atuação ainda mais eficaz.

Nas ruas, a BIA é capaz de identificar pontos de ônibus, clínicas, bancos, prédios públicos e comércios, facilitando a locomoção e o reconhecimento do entorno. Em ambientes internos, ela reconhece salas, consultórios, comércios, acessos, elevadores e sanitários, garantindo uma navegação mais autônoma, acessível e confiante.

Considerada uma tecnologia inovadora no campo da mobilidade, a Bengala Inteligente com Inteligência Artificial (BIA) é baseada na integração do RFID (Identificação por Radiofrequência) com a inteligência artificial (IA).

Por ser um instrumento de apoio de baixo custo, a bengala é um método bastante utilizado para auxílio no deslocamento de PCD visuais. Seu uso permite detectar obstáculos e desníveis no caminho e ajuda o usuário a se locomover com estabilidade, de forma independente.

Recentemente, o projeto da BIA se destacou no “1º Concurso Público de Inovação do Paraná – Desafio de Inovação: Bengalas Inteligentes”, realizado pelo Governo do Estado em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=53dd816c-3416-4e60-bfdd-b02b0200d47c

Postado Pôr Antônio Brito 

11/11/2025

Campeonato Brasileiro de tiro esportivo começa nesta sexta-feira, 14, no Rio de Janeiro

O paulista Alexandre Galgani, que irá disputar o Campeonato Brasileiro de tiro esportivo neste final de semana | Foto: Wallace Teixeira/CPB

O Campeonato Brasileiro de tiro esportivo será realizado de sexta-feira, 14, a domingo, 16, no Rio de Janeiro. As provas acontecerão no Centro Militar de Tiro Esportivo (CMTE), que fica localizado em Deodoro, na zona norte da capital fluminense, nos períodos da manhã e da tarde.

Ao todo foram 71 atletas inscritos no campeonato, entre homens e mulheres. Cada atleta pode disputar até três provas cada um.

O torneio contará com a participação do paulista Alexandre Galgani, primeiro brasileiro a conquistar uma medalha paralímpica no tiro esportivo – uma prata nos Jogos de Paris 2024. Ele vai disputar as provas R4 carabina de ar 10m em pé, R9 carabina 50m deitado e R5 carabina de ar 10m deitado.

Galgani conquistou uma medalha de bronze na etapa de Al Ain da Copa do Mundo de tiro esportivo, nos Emirados Árabes Unidos, que acabou dia 5 de novembro. O atleta contou que vem embalado para o Brasileiro. “A expectativa é sempre boa, né? Eu venho de dois resultados muito bons, no Brasil e nos Emirados Árabes. Consegui bater o recorde brasileiro e meu recorde pessoal na minha melhor prova, que é a carabina de ar deitado.”

O atirador espera conseguir manter os resultados e, se possível, até melhorá-los. “Assim, eu vou aumentando meu desempenho para chegar no Mundial [da Coreia do Sul, em 2026] na minha melhor performance.”

Além dele, o gaúcho Alexandro Basso, que ficou em quarto lugar na competição dos Emirados Árabes, vai disputar a prova de paratrap (tiro ao prato) no Rio de Janeiro. Basso conquistou a medalha de bronze nesta prova na etapa da Coreia do Sul da Copa do Mundo, em junho deste ano.

Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro esportivo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
O atleta Alexandre Galgani é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
O atleta Alexandre Galgani integra o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/campeonato-brasileiro-de-tiro-esportivo-comeca-nesta-sexta-feira-14-no-rio-de-janeiro/

Postado Pôr Antônio Brito 

Menino ganha prótese de braço feita de Lego

Tobi, um garoto de 8 anos, recebeu uma prótese de braço personalizada com peças de Lego, refletindo seu amor pelo brinquedo e aumentando sua confiança. A prótese foi criada por uma equipe especializada no Reino Unido.

Menino ganha prótese de braço feita de Lego

Está circulando nas redes sociais a história de um garoto inglês chamado Tobi, de 8 anos, que nasceu com uma diferença em um dos braços – má formação - e ele recebeu uma prótese personalizada contendo peças de Lego, refletindo seu amor pelo brinquedo.

Criada por uma equipe especializada no Reino Unido, a prótese combina funcionalidade e personalidade, aumentando a confiança e a alegria de Tobi.

A mãe do menino elogiou a criatividade e o apoio da equipe, dizendo que eles o fizeram Tobi se sentir incluído durante todo o processo e agora, usando a prótese de braço.

O grupo que construiu a prótese e a doou para Tobi, costuma incorporar elementos personalizados, desde super-heróis até animais de estimação, para ilustrar e personalizar as próteses. Eles fazem isso para aumentar o conforto, a individualidade e o bem-estar de cada criança as usa. Quebrando até o preconceito das outras crianças. Excelente ideia!

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2ae71c49-761d-486a-94f9-da8f857261bd

Postado Pôr Antônio Brito