22/09/2025

CT Paralímpico recebe Brasileiro de rúgbi em cadeira de rodas; finais têm transmissão pelo SporTV

Jogadores do Santer comemoram tricampeonato brasileiro no CT Paralímpico | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a partir desta segunda-feira, 22, o Campeonato Brasileiro de rúgbi em cadeira de rodas 2025, com disputas da 1ª e 2ª Divisão. As finais estão marcadas para o próximo domingo, 28. Às 11h30 acontece a decisão da 2ª Divisão e, às 18h, na quadra multiuso, a final da 1ª Divisão, com transmissão ao vivo pelos canais SporTV.

Organizada pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), a competição chega a sua 17ª edição, com a participação de 13 agremiações, sete na elite e seis na divisão de acesso. As fases de grupos terão transmissões ao vivo pelo canal da ABRC no YouTube.

Neste ano, o torneio conta pela primeira vez com dois representantes do Nordeste: os Lampiões, de Recife (PE), que estreiam na 2ª Divisão, e os Arretados, de João Pessoa (PB). Na mesma divisão, também competem CETEFE Lobos (DF), Drakkar (SP), IREFES (ES) e MSB Quad Rugby (SP).

Com a chegada dos Lampiões, o BSB Quad Rugby (DF) permaneceu na 1ª Divisão, ao lado de ADEACAMP (SP), Gigantes (SP), Gladiadores (PR), Minas Quad Rugby (MG), Ronins (SP) e Santer Vikings (RJ), atuais campeões.

“É um marco importante para a ABRC. Nosso desafio é estimular que novas equipes se desenvolvam e se tornem filiadas. Esse processo exige tempo e estrutura, e alcançar o número de 13 equipes mostra que a modalidade vem se consolidando em novos locais”, explicou José Higino, presidente da ABRC.

Na 1ª Divisão, os sete times jogam em turno único, e os quatro melhores avançam às semifinais. O quinto e o sexto disputam o quinto lugar, enquanto o sétimo será rebaixado em 2026. Na 2ª Divisão, os dois primeiros fazem a final, o terceiro e o quarto disputam o bronze, e os dois últimos jogam pelo quinto lugar. Apenas o campeão sobe para a elite no ano que vem.

Confira a tabela de jogos – fase de grupos
1°Divisão

Terça-feira, 23/09
16h BSB Quad Rugby x Ronins
18h Gladiadores x Gigantes
20h Minas Quad Rugby x ADEACAMP

Quarta-feira, 24/09
9h Santer Vikings x BSB Quad Rugby
11h Gladiadores x Ronins
14h Gigantes x Minas Squad Rugby
16h ADEACAMP x Santer Vikings
18h BSB Quad Rugby x Gladiadores

Quinta-feira, 25/09
9h Santer Vikings x Minas Squad Rugby
11h Ronins x Gigantes
14h ADEACAMP x BSB Quad Rugby
18h Gigantes x Santer Vikings

Sexta-feira, 26/09
9h Ronins x ADEACAMP
11h Gladiadores x Santer Vikings
14h BSB Quad Rugby x Gigantes
16h Minas Quad Rugby x Ronins
18h ADEACAMP x Gladiadores

Sábado, 27/09
9h Santer Vikings x Ronins
11h Gigantes x ADEACAMP
13h BSB Quad Rugby x Minas

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do rúgbi em cadeira de rodas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-brasileiro-de-rugbi-em-cadeira-de-rodas-finais-tem-transmissao-pelo-sportv/

Postado Pôr Antônio Brito 

Será que o Símbolo de Acessibilidade das Nações Unidas é, de fato, a melhor representação das pessoas com deficiência?

Será que o Símbolo de Acessibilidade das Nações Unidas é, de fato, a melhor representação das pessoas com deficiência? OPINIÃO - * Por Marcus Kerekes

OPINIÃO

  • * Por Marcus Kerekes

Contexto Histórico

Símbolos são parte do cotidiano da humanidade desde as primeiras civilizações, antes mesmo da escrita alfabética se estabelecer, com seus desenhos rupestres (pictogramas). As finalidades sempre foram várias: contar histórias, registrar ritos, indicar caminhos, demarcar territórios, identificar clãs, ensinar, regular o comércio, padronizar experiências cotidianas etc. A partir do século XX, com as fronteiras dos países se tornando mais permeáveis, a demanda por signos mais universais, neutros e legíveis em diversos idiomas cresceu. Mais adiante, os avanços tecnológicos que experienciamos hoje consolidaram essa perspectiva, já que os dispositivos que utilizamos no dia a dia dialogam com a ideia de acessibilidade, adotando representações que devem funcionar para todas as pessoas.

Diante da relevância dos símbolos no decorrer dos anos, a partir da década de 1950, a Organização Internacional de Padronização (ISO) institui iconografias, que por vezes passam despercebidas, mas que são fundamentais para organizar a dinâmica social hoje — a placa na porta do banheiro, o sinal de trânsito, vagas de estacionamento, as orientações em uma embalagem, o botão do controle remoto, o ícone do aplicativo… 

É aqui que o Símbolo Internacional de Acesso é desenvolvido (ISA, 1968), representando um avanço quanto à acessibilidade e inclusão. Aquela pessoa cadeirante, que é amplamente utilizada para indicar acessibilidade em diferentes espaços, foi criada por Susanne Koefoed, uma designer dinamarquesa, à época estudante, durante uma oficina promovida pela Rehabilitation Internacional, organização global que atua em prol das pessoas com deficiência. A demanda era um símbolo de auxílio técnico prático, facilmente identificável à distância, autodescritivo e livre de ambiguidades. Inicialmente apenas a cadeira integrava o ícone. Depois, humanizou-se com a adição da pessoa, trazendo-a para o centro do debate. Posteriormente (anos 1980), ele foi adotado como padrão, tornando-se parte do ISO 7001.

Porém, ao longo das décadas, críticas foram tecidas a seu respeito, acompanhando a evolução do entendimento sobre a condição de deficiência, que passa a ser compreendida como uma característica individual de cada pessoa, que pode ter uma vida autônoma apesar das inúmeras barreiras sociais existentes. O indivíduo estático na cadeira de rodas se tornou, então, uma representação lida como médica, passiva, frágil e estereotipada. Pensando nisso, nos anos 2010, artistas e ativistas estadunidenses propuseram uma revisão do símbolo, sugerindo ação, autonomia e empoderamento. O resultado do Accessible Icon Project é uma pessoa em cadeira de rodas inclinada para frente, com os braços em movimento.

Um incômodo, contudo, permaneceu: o signo não representaria as deficiências em sua diversidade, tornando-se, de alguma forma, excludente. Além disso, a ênfase na ação pode, segundo algumas leituras, reforçar ideias capacitistas ao se centrar na performance física ao invés de acolher a diversidade das experiências das PcD, que inclui pessoas sem qualquer mobilidade. 

Uma iniciativa recente que vem tentando desde 2015 organizar esse desafio vem das Nações Unidas que, ao lado da Organização Internacional para Padronização, busca pensar uma abordagem mais inclusiva, chamada de Accessibility Logo ou Símbolo de Acessibilidade da ONU. Agora, a figura é composta por um círculo central (representando a cabeça) com braços abertos voltados para cima, evocando, de acordo com as instituições autoras, um gesto de inclusão, liberdade, acessibilidade e dignidade humana. Diferente do símbolo da cadeira de rodas, ele não se refere a uma deficiência específica, podendo representar todas as pessoas com deficiência — intelectual, auditiva, visual, física, sensorial, psicossocial e múltipla. 

Principais Críticas

Analisando-o, porém, caímos em pontos sensíveis importantes, que impactam diretamente as 1,2 bilhões de pessoas com deficiência ao redor do planeta (ONU).

A abstração excessiva tornou o símbolo tão genérico que não comunica diretamente a ideia de deficiência. Isto é, ao invés de presentificá-la de alguma maneira, acaba por invisibilizá-la por completo. Entre as consequências, destacamos que pessoas sem familiaridade com o tema podem não reconhecer o ícone, fazendo com que ele se torne uma barreira, uma desculpa para exclusão, sinônimo de constrangimentos, um signo ineficiente às práticas do dia a dia. Também compromete possibilidades de empatia que outras representações endossaram de forma mais bem sucedida e enfática.

Outro ponto relevante é que a sensação de pertencimento que o símbolo poderia gerar na comunidade PcD se diluiu. Uma vez que nenhuma característica é afirmada no Accessibility Logo, e que temos inúmeras dificuldades de representação e representatividade das pessoas com deficiência nas comunicações de modo geral (audiovisual, fotografia, publicidade, design etc.), entende-se que perdemos um espaço de alcance global de conexão e materialidade.

Terceiro aspecto: a pessoa representada ao centro do novo ícone parece ilustrar um corpo que segue padrões de mobilidade e proporção considerados típicos, desprezando a infinidade de variações corporais comuns a pessoas com deficiência. Isso anula a circunstância oportuna de representar distintas formas de ser, que incluem movimento, expressão, ocupação do espaço etc.

Ademais, para sinalizações funcionais (banheiros, elevadores, meios de transporte etc.), o símbolo é considerado ambíguo ou até mesmo vazio de sentido. Ao se pretender universal, como mencionado acima, acaba não comunicando visualmente o que precisa ser comunicado. E o que precisa ser transmitido nada mais é que uma garantia legal: instrumentos como a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) 13.146/15 trazem aspectos de identificação espacial como direito das PcD. 

Portanto, a demanda inicial, lá dos anos 1970, tinha um sentido prático que deve ser preservado: simplicidade, autodescrição, operacionalidade. 

Por fim, o quinto ponto talvez indique a gênese de todos os problemas mencionados: a ausência de consulta ampla para a sua construção. Quanto ao seu desenvolvimento, muitas organizações de pessoas com deficiência alegaram que não participaram da criação do Símbolo de Acessibilidade da ONU, indicando que ele não foi testado e sabatinado pela sociedade. Isso o enfraquece, tornando-o apenas um ícone institucional, sem significado técnico, político e social.

Vale reforçar que neste contexto quaisquer alterações não se referem apenas a questões estéticas. São relevantes para que todos repensem o entorno e a interação com o meio, sugerindo mudanças de mentalidade social. Nos lembram que acessibilidade é um direito que beneficia todas as pessoas e tem sentido universal, como reforça a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas quando fala de vida digna e liberdades, assim como a Constituição Federal brasileira.

Comunicação Inclusiva

Desenvolver signos no contexto de Diversidade é quase sempre um desafio para os profissionais de Comunicação, pois partimos de abstrações que deixam características únicas dos indivíduos ou grupos pelo caminho. Entretanto, pelo menos dois aspectos precisam estar em foco quando se move energia para fazê-lo. 

O primeiro deles é o entendimento da Comunicação como um direito legalmente previsto, exercitado cotidianamente enquanto valor de interesse coletivo, público, de todos. Está a serviço da sociedade e, portanto, da diversidade e da inclusão. O segundo diz respeito às perguntas-chave sobre acessibilidade, linguagem e representatividade. Isto é, uma Comunicação Inclusiva questiona se todos têm acesso, se todos compreendem e se todos se identificam.

A luz destes dois pontos, pode-se dizer que o Símbolo de Acessibilidade da ONU parece ir na contramão disso. Não é livre de barreiras, dada sua ambiguidade e generalidade; embora pretenda organizar diferentes pontos de vista e experiências, falha na linguagem gráfica a ponto de não ser percebido como norma representativa; não colabora para que pessoas com deficiência se sintam representadas ou que pessoas sem deficiência entendam a representação deste marcador já que é pouco inteligível. Outras questões podem ser levantadas: O retrato é digno e fidedigno? O ícone conscientiza e agrega valor? Tem seu propósito claro? As inovações suplantam convenções? Considera diferentes circunstâncias de uso?

Conclusão

A experiência com o Símbolo de Acessibilidade das Nações Unidas é um ótimo exemplo de como vieses funcionam. Às vezes acreditamos que estamos fazendo uma coisa boa. Que somos capazes de avaliar objetivamente a realidade livres de nossas crenças, preconceitos, preferências, associações etc., quando na verdade estamos fabricando padrões excludentes ou pouco representativos. Talvez estejamos longe de encontrar uma solução universal e que realmente acolha a deficiência em todas as suas expressões, mas, até lá, o que temos precisa cumprir sua função social.

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  • * Marcus Kerekes é CEO e confundador da Diversitera. Cadeirante há 25 anos, Marcus Kerekes é gestor de Marketing e Tecnologia, com 15 anos de carreira, tendo ocupado cargos de liderança em empresas renomadas como Dupont, Dow e Microsoft, no Brasil e nos Estados Unidos. Com MBA pelo IESE (Barcelona) e Pós-Graduação pela Thunderbird School of Management (Phoenix), tem fascinação por comportamento humano e acumula, além de sua própria vivência como Pessoa com Deficiência em grandes corporações, a experiência de gestão de times e mentoring de diversos profissionais, com e sem deficiência.
Fonte https://diariopcd.com.br/sera-que-o-simbolo-de-acessibilidade-das-nacoes-unidas-e-de-fato-a-melhor-representacao-das-pessoas-com-deficiencia/
 
Postado Pôr Antônio Brito

10 aplicativos gratuitos para pessoas com deficiência

Lista de 10 aplicativos gratuitos para pessoas com deficiência, incluindo Be My Eyes, Seeing AI, Google Live Transcribe e Hand Talk, que auxiliam na comunicação, mobilidade, leitura e interação com o mundo digital.

10 aplicativos gratuitos para pessoas com deficiência

A tecnologia tem mudado a vida de pessoas com deficiência com aplicativos acessíveis são aliados importantes na inclusão, na autonomia e na qualidade de vida. Muitos deles são GRATUITOS e já estão disponíveis para baixar no celular.

1 - BE MY EYES: ele conecta pessoas cegas ou com baixa visão a uma rede mundial de voluntários.

2 - SEEING AI: ele usa inteligência artificial para narrar o mundo - lê textos, descreve pessoas, identifica produtos pelo código de barras e reconhece cédulas de dinheiro.

3 - GOOGLE LIVE TRANSCRIBE (Transcrição Instantânea): capta falas e as converte em texto quase instantaneamente.

4 - HAND TALK: traduz automaticamente conteúdos do português para Libras (Língua Brasileira de Sinais) usando o avatar 3D Hugo.

5 – AVA: cria legendas automáticas para grupos de conversa.

6 - VOICE ACCESS (Google): o celular pode ser controlado totalmente por voz.

7 - WHEELMAP: é um mapa colaborativo que indica lugares acessíveis para cadeirantes.

8 - VIRTUAL SPEECH: combina realidade virtual e exercícios práticos para treinar comunicação.

9 – TAPTAPSEE: basta fotografar um objeto que ele descreve em voz o que aparece na imagem.

10 – LAZARILLO: é um aplicativo de navegação guiada por áudio criado especialmente para pessoas cegas.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=0f5d459e-cac7-4cba-b0d8-89331a170c9a

Postado Pôr Antônio Brito

19/09/2025

The Town São Paulo se consolida como exemplo de acessibilidade

O The Town São Paulo se destacou pela acessibilidade, com áreas reservadas, transporte adaptado e intérpretes de Libras. A SMPED e a prefeitura apoiaram o evento. A Paraoficina Móvel ofereceu reparos gratuitos em equipamentos para moradores de SP.

The Town São Paulo se consolida como exemplo de acessibilidade

A segunda edição do The Town São Paulo mostrou que grandes festivais também podem ser grandes em acessibilidade e inclusão. O evento que foi realizado nos dias 6 e 7, 12, 13 e 14 de setembro, no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital paulista, recebeu milhares de pessoas e dentre eles, centenas de pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, que puderam acompanhar as atrações nacionais e internacionais com autonomia, conforto, total acessibilidade e muita segurança.

A Prefeitura de São Paulo apoiou o festival com uma série de medidas de acessibilidade. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) atuou diretamente na orientação à produção do evento, assegurando a implementação das soluções implantadas.

Foram disponibilizadas áreas reservadas, plataformas elevadas, banheiros adaptados, rotas acessíveis, além de intérpretes de Libras em pontos estratégicos. Também houve transporte exclusivo entre os palcos, com vans e micro-ônibus adaptados, estendido inclusive aos acompanhantes das pessoas com deficiência.

No espaço da Central de Acessibilidade, os participantes puderam retirar GRATUITAMENTE o Kit Livre – equipamento que motoriza a cadeira de rodas – em parceria com o fabricante do equipamento, que contribuiu com a organização do evento.

Outro serviço presente foi a Paraoficina Móvel da prefeitura paulistana, que ofereceu gratuitamente manutenção e reparos em cadeiras de rodas, órteses, próteses, muletas, bengalas e andadores. O atendimento foi realizado mediante apresentação do cartão do SUS e documento com foto, exclusivamente para moradores da cidade de São Paulo que adquiriram seus equipamentos pelo Sistema Único de Saúde.

Com essas iniciativas inclusivas e muitos shows e atrações incríveis, o The Town 2025 reforçou seu compromisso em promover uma experiência acessível e inclusiva.

Parabéns à secretaria da PcD da cidade de São Paulo/SP e aos organizadores do evento. O The Town SP volta em 2017!

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=a61e385e-8ee1-460d-95d6-29f364c50120

Postado Pôr Antônio Brito 

Isenções PcD: CCJ do Senado aprova mudanças. Confira a tramitação do tema no Congresso Nacional

Isenções PcD: CCJ do Senado aprova mudanças. Confira a tramitação do tema no Congresso Nacional

Emenda que devolve direitos às isenções foi acatada em relatório do Senador Eduardo Braga, na CCJ do Senado Federal. Mas manutenção dos direitos ainda depende de outras etapas no Congresso Nacional.

A reunião da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal desta quarta-feira, 17, volta a trazer esperanças para as pessoas com deficiência que foram afetadas com os efeitos da Reforma Tributária.

Após forte movimentação nacional pelo direito de IR e VIR, o Senador Eduardo Braga – relator do PLP 108/2024, que regulamenta o projeto da Reforma Tributária acatou a emenda 368 da Senadora Mara Gabrilli, que busca garantir os direitos às isenções nas aquisições de veículos 0km.

TODAS AS INFORMAÇÕES E COMENTÁRIOS TAMBÉM NA TRANSMISSÃO NO YOUTUBE. LINK ABAIXO

A Reforma Tributária acaba com o direito às isenções para ao menos 95% das pessoas com deficiência. Todos que utilizam veículos sem adaptação externa perderiam o direito à isenção.

A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência reitera que seguirá atuando em todas as fases do processo para que a Emenda 368 seja mantida no Plenário do Senado, confirmada pela Câmara dos Deputados e sancionada sem vetos pelo Poder Executivo.

“As pessoas com deficiência não podem sofrer retrocessos em seus direitos. A acessibilidade e a mobilidade são condições indispensáveis para a cidadania plena. Conclamamos nossas entidades parceiras, lideranças sociais e toda a sociedade a permanecerem mobilizados até a vitória final no Congresso Nacional e sanção presidencial”, afirmou Abrão Dib, presidente da entidade.

Nas últimas semanas a ANAPcD recebeu o apoio oficial da FEBRAFITE – Associação Nacional de Auditores Fiscais de Tributos Estaduais, Fenapestalozzi – Federação Nacional das Associações Pestalozzi, PSB Inclusão Nacional e CONIA – Coalizão Nacional Inclusiva pelo Autismo.

Os Senadores Flávio Arns e Omar Aziz haviam apresentado a emenda 323 que havia sido acatada parcialmente pelo relator, mas após destaque da emenda 368 o relator Eduardo Braga acatou a proposta apresentada por Mara Gabrilli.

As emendas defendiam praticamente as mesmas alterações para a manutenção das isenções.

Confira a tramitação pela manutenção dos direitos das pessoas com deficiência à partir de agora no Congresso Nacional:

📜 Próximos passos no trâmite do PLP 108/2024

  1. Plenário do Senado Federal – sem previsão de pauta
    • Após a aprovação na CCJ, o texto segue para apreciação no Plenário do Senado.
    • Ali, todos os senadores podem debater, propor destaques e votar o texto com as emendas já incorporadas pela CCJ.

  2. Câmara dos Deputados (se houver alteração)
    • Como o PLP 108/2024 já passou pela Câmara, caso o Senado altere o texto (como ao aprovar a Emenda 368), o projeto precisa retornar à Câmara dos Deputados.
    • Os deputados então analisam as mudanças feitas no Senado e votam se as acatam ou não.

  3. Sanção Presidencial
    • Uma vez aprovado pelas duas Casas (Câmara e Senado), o PLP segue para sanção ou veto do Presidente da República.
    • O presidente pode sancionar integralmente, sancionar parcialmente (vetando trechos) ou vetar integralmente.

  4. Regulamentação
    • Após a sanção, o texto precisa ser regulamentado (por decreto, portaria ou instruções normativas) para definir como as regras serão aplicadas na prática, especialmente sobre isenções tributárias e seus procedimentos.

🚨 Pontos de atenção

  • A Emenda 368 ainda pode ser questionada ou retirada em plenário, caso haja destaques.
  • O apoio da sociedade civil e das entidades representativas será crucial para que a emenda seja mantida na votação do plenário do Senado e ratificada pela Câmara dos Deputados.
  • Mesmo após a sanção, há a etapa de regulamentação, onde podem surgir disputas sobre critérios de acesso às isenções.

https://youtu.be/ybRISp9h1gk

Fonte https://diariopcd.com.br/isencoes-pcd-ccj-do-senado-aprova-mudancas-confira-a-tramitacao-do-tema-no-congresso-nacional/

Postado Pôr Antônio Brito 

Singapura 2025: Brasil busca manter invencibilidades em disputa com principais nadadores do mundo

Delegação Brasileira de natação em Singapura | Foto: Marcello Zambrana/CPB

O Brasil inicia a disputa do Mundial de Natação Paralímpica de Singapura na noite deste sábado, 20, no horário de Brasília, manhã de domingo, 21, em Singapura. Esta será a primeira vez que o campeonato, em sua 12ª edição, será disputado na Ásia e também o primeiro Mundial da modalidade dentro do ciclo dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028.

A competição contará com mais de 580 atletas e será disputada até o dia 27 de setembro.

A Seleção Brasileira é formada por 29 atletas, 16 homens e 13 mulheres, oriundos de sete estados brasileiros (MG, RJ, PA, PE, PR, SC e SP).

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A expectativa da comissão técnica brasileira é de uma disputa acirrada, com as principais forças da modalidade representadas por seus atletas mais competitivos. O cenário desafia nadadores brasileiros invictos em ao menos uma prova em mais de um Mundial a manter sua hegemonia no evento. No grupo estão o mineiro Gabriel Araújo, a pernambucana Carol Santiago, os paulistas Gabriel Bandeira e Samuel Oliveira e a fluminense Mariana Gesteira.

“Nossa expectativa de um grande e forte mundial foi confirmada. Diferentemente de edições anteriores logo após Jogos Paralímpicos em que a competição esteve mais esvaziada, Singapura vai receber os principais atletas das principais potências do mundo”, afirmou Felipe Silva, treinador chefe da Seleção Brasileira.

Para Felipe, apesar do desafio, a Seleção chega forte e bem preparada, após uma aclimatação que começou com mais de dez dias de antecedência, para que os atletas se acostumassem com um fuso horário com 11 horas de diferença em relação à Brasília. “O Brasil sempre será referência. Nossa seleção está bem preparada , bem aclimatada e acredito em uma grande competição para o Brasil. Nossos nadadores estão muito bem . Apesar de este ser um ano logo após os Jogos, os atletas entenderam a necessidade de estar em fisicamente o tempo todo”, completou.

O país chega à Singapura embalado por duas campanhas históricas em Mundiais da modalidade, na Ilha da Madeira (Portugal), em 2022, e em Manchester (Reino Unido), em 2023.

O melhor resultado da história veio em Portugal, onde o Brasil conquistou 53 medalhas, 19 de ouro, 10 de prata e 24 de bronze. Com isso, ficou na terceira colocação do quadro de medalhas do evento, somente atrás de Estados Unidos e Itália. A China, candidata a figurar no alto da lista, não participou da edição daquele ano.

Em Manchester 2023, em disputa que contou com a participação da China, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. Com isso, ficou na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de italianos, ucranianos e chineses. O resultado em piscinas inglesas foi o terceiro melhor para o Brasil nos 11 Mundiais já disputados. Além da edição portuguesa de 2022, Manchester 2023 só não foi melhor por conta do número de ouros do que Cidade do México 2017, edição que esteve com um contingente menor de países participantes em razão de terremoto que obrigou o adiamento do evento. na ocasião, o país obteve 36 pódios, com 18 ouros, 9 pratas e 9 bronzes.

Invictos
O mineiro e bicampeão paralímpico Gabriel Araújo nunca obteve uma medalha em Mundiais que não fosse de ouro. Foram três na Ilha da Madeira, em 2022, e três em Manchester 2023. Em Singapura, o atleta irá repetir o trio de provas nas quais se consagrou, os 50m costas, 100m costas e 200m livre da classe S2 (comprometimento físico-motor).

“Eu gosto deste peso a mais [de defender o título]. Aumenta a responsabilidade, mas levo mais para o lado da motivação. Com a experiência a gente chega mais maduro, mais atento a tudo, sabendo o que pode acontecer. Tento manter sempre um nível muito alto de trabalho. E, caso não esteja em um bom dia, sei também o que devo fazer para vencer”, afirmou.

Carol Santiago, da classe S12 (baixa visão), é a maior campeã paralímpica da história do Brasil, com seis ouros conquistados em Tóquio 2020 e Paris 2024. A nadadora também é a maior medalhista em mundiais da delegação brasileira, com 19 pódios (13 ouros, quatro pratas e dois bronzes).

Em Singapura, a atleta fará um programa de provas menor do que o habitual, com três disputas individuais. Irá testar sua invencibilidade nos 50m livre e nos 100m livre, provas nas quais já é tricampeã mundial (Londres 2019, Ilha da Madeira 2022 e Manchester 2023). Além disso, estreia na competição com os 100m costas no dia 21, prova da qual foi prata em 2019 e depois ouro por duas vezes consecutivas (2022 e 2023).

“Estou empolgada. A ideia é ir até Los Angeles 2028 para buscar um recorde mundial e este campeonato vai ser um belo termômetro para saber como estou. Os mundiais são as competições mais importantes até lá e não gosto de subir no bloco se não for para fazer o meu melhor”, afirmou.

Outros três atletas que buscarão o tricampeonato estarão em Singapura em busca de retomar o topo do pódio após serem superados nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

Gabriel Bandeira, da classe S14 (deficiência intelectual) buscará chegar ao tricampeonato nos 100m borboleta, prova que venceu nos dois Mundiais que disputou, mas na qual terminou com a medalha de bronze em Paris.

Situação semelhante vive a fluminense Mariana Gesteira, radicada em Vitória (SC). A atleta buscará repetir o ouro nos 50m livre da classe S9 (comprometimento físico-motor) que obteve nos Mundiais de Portugal e Reino Unido após terminar a mesma prova na terceira colocação nos Jogos Paralímpicos do ano passado.

Já o paulista Samuel Oliveira, da classe S5 (comprometimento físico-motor), que realizou uma prova histórica em Manchester 2023 nos 50m borboleta, deixando para trás o trio de chineses que são seus principais adversários em sua classe. O nadador, porém, ficou na quarta colocação no encontro seguinte, nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

Serão três campeões dos Jogos Paralímpicos de Paris em Singapura. Além de Carol e Gabrielzinho, o Brasil ainda conta com o catarinense Talisson Glock, da classe S6 (comprometimento físico-motor), ouro nos 400m livre, prata nos 100m livre e bronze nos 200m medley e no revezamento 4x50m livre 20 pontos no megaevento.

Outro destaque do evento será a participação da fluminense Lídia Cruz, da classe S4 (comprometimento físico-motor). O programa da atleta conta com seis disputas individuais: 50m peito, 100m livre, 150m medley , 50m costas, 50m livre e 200m livre. Além disso, a atleta ainda é presença constante na equipe do revezamento 20 pontos brasileira, que irá competir nas provas dos 4x50m livre e 4x50m medley. Com isso.

Além de atletas experientes , a Seleção Brasileira ainda contará com cinco atletas que estarão em um Mundial de natação paralímpica pela primeira vez: os paulistas Beatriz Flausino (S14, deficiência intelectual), Victor Almeida (S9, comprometimento físico-motor) e Alessandra Oliveira (S5, comprometimento físico-motor) o mineiro Arthur Xavier (S14); e a catarinense Mayara Petzold (S6, comprometimento físico-motor).

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Gabriel Araújo, Talisson Glock, Arthur Xavier, Mariana Gesteira, Mayara Petzold, Samuel Oliveira e Gabriel Bandeira são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Victor Almeida, Talisson Glock, Lídia Vieira da Cruz e Alessandra Oliveira integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/singapura-2025-brasil-busca-manter-invencibilidades-em-disputa-com-principais-nadadores-do-mundo/

Postado Pôr Antônio Brito 

Novo remédio para Alzheimer é aprovado no Brasil

 

Anvisa aprova Donanemabe, primeiro medicamento no Brasil com potencial para modificar a progressão do Alzheimer em estágios iniciais, oferecendo esperança para pacientes e famílias.

Novo remédio para Alzheimer é aprovado no Brasil

A Doença de Alzheimer é atualmente a 7ª principal causa de morte no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas um novo avanço no tratamento da doença acende uma luz de esperança para pacientes, famílias e profissionais de saúde. Recentemente, a ANVISA aprovou o DONANEMABE, primeiro medicamento no Brasil com potencial para modificar a progressão da doença, especialmente em estágios iniciais.

Atualmente, o Alzheimer e outras demências afetam cerca de 55 milhões de pessoas no mundo, número que pode ultrapassar 150 milhões até 2050. No Brasil, 1,2 milhão de pessoas convivem com algum tipo de demência, sendo o Alzheimer responsável por até 60% desses casos. Estima-se que 8,5% da população idosa brasileira já seja afetada pela doença, e as projeções apontam para mais de 5,7 milhões de casos até 2050.

Os primeiros sinais de Alzheimer geralmente envolvem esquecimentos ligados a fatos recentes, como compromissos do dia, conversas ou tarefas simples e que a memória mais antiga, como lembranças da juventude, costuma permanecer preservada no início.

Durante a pesquisa, os participantes receberam 700 mg de DONANEMABE a cada 4 semanas nas 3 primeiras doses, por um período de até 72 semanas. O estudo avaliou as mudanças na cognição e na funcionalidade dos pacientes ao longo do tratamento, oferecendo novos dados promissores no enfrentamento da doença.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=c62f63a7-a76e-49c7-9808-87fc62c06f18
 
Postado Pôr Antônio Brito 

18/09/2025

Projeto de Iniciação ao Esporte Adaptado IV da ADD leva prática paradesportiva em crianças e jovens

Projeto busca, além de introduzir o esporte, desenvolver as habilidades físicas e emocionais dos participantes

ADD – Associação Desportiva para Deficientes – dá sequência ao programa de Iniciação ao Esporte Adaptado com o “Projeto de Iniciação ao Esporte Adaptado Ano IV”. O programa, realizado a partir da Lei n.º 11.438/06 – Lei de Incentivo ao Esporte, tem como objetivo oferecer atividades que proporcionem o desenvolvimento de habilidades sociais e esportivas para crianças, adolescentes e jovens adultos com deficiência física e intelectual. A iniciativa ganha ainda mais relevância no mês em que se celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro), data que convida à reflexão sobre avanços e desafios na promoção da inclusão.

“Dar continuidade ao Projeto de Iniciação ao Esporte Adaptado é motivo de grande orgulho para todos nós da ADD. Sabemos o quanto o esporte é uma ferramenta poderosa de inclusão, desenvolvimento e conquista de autonomia. Por meio da Lei de Incentivo ao Esporte, conseguimos ampliar nosso alcance e oferecer, de forma gratuita e qualificada, atividades que estimulam não apenas as habilidades físicas e esportivas, mas também o convívio social e a autoestima de crianças, adolescentes e jovens adultos com deficiência. Seguimos firmes no nosso propósito de transformar vidas por meio do esporte”, declara Eliane Miada, Fundadora e Presidente do Conselho da ADD.

Muito mais do que a aprendizagem das modalidades do paradesporto, o projeto promove o desenvolvimento físico, social, psicológico e cultural de crianças, adolescentes e jovens com deficiência física, intelectual ou visual, com idades entre 6 e 29 anos, de ambos os sexos, por meio da prática esportiva, residentes na cidade de São Paulo e Grande São Paulo. 

O projeto prevê o atendimento de 160 participantes que realizam atividades nos contraturnos escolares e aos sábados no Centro Paraolímpico de São Paulo e no Sírio-Libanês. Além disso, no mínimo 80% dos estudantes da rede pública de ensino serão selecionados, registrados e incentivados a participarem regularmente das atividades.

Todas as atividades e ações são realizadas por profissionais habilitados na área de Educação Física e Esporte, com experiência no atendimento da pessoa com deficiência, a fim de garantir um acompanhamento qualificado, seguro e adequado às necessidades de cada participante. Os esportes oferecidos são: atletismo, futebol, basquete em cadeira de rodas, ginástica, bocha e tênis de mesa.

O projeto pretende levar como resultado o auxílio no desenvolvimento físico, educacional e psicossocial dos participantes com deficiência associado à prática de esporte adaptado de forma educacional, em modalidades específicas ou diversificadas, além da melhoria na percepção da inclusão social por meio de participação de atividades de apropriação de espaços públicos e eventos culturais, e promover avanços no nível de independência e autonomia dos participantes matriculados no projeto.

O ADD Programa de Iniciação ao Esporte Ano IV, é um projeto realizado com apoio da Lei n.º 11.438/06 – Lei de Incentivo ao Esporte desde 2017, e é patrocinado por Itaú, IBM, Bank of America, B3, Facchini, Grupo Wiz, Grupo ELA, BD e Montana.

Sobre a ADD

A Associação Desportiva para Deficientes (ADD), fundada em 1996 por Steven Dubner e Eliane Miada, promove a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência por meio do esporte, desde a iniciação até o alto rendimento. Entre suas principais modalidades estão o atletismo, basquete em cadeira de rodas (com a equipe multicampeã ADD Magic Hands), bocha paralímpica e vôlei sentado. Com quase três décadas de atuação, a ADD já atendeu mais de 14 mil pessoas, conta com cerca de 300 voluntários por ano, realizou mais de 5 mil palestras e impactou cerca de 2 milhões de pessoas com seus programas.

Fonte https://diariopcd.com.br/projeto-de-iniciacao-ao-esporte-adaptado-iv-da-add-leva-pratica-paradesportiva-em-criancas-e-jovens/

Postado Pôr Antônio Brito 

Atendimento em Libras chega nas casas lotéricas e no site da Caixa

 

Atendimento em Libras agora disponível nas lotéricas e no site da Caixa! Inclusão e acessibilidade para a comunidade surda em todo o Brasil. Facilidade e segurança no atendimento.

Atendimento em Libras chega nas casas lotéricas e no site da Caixa

Para celebrar o Setembro Azul — mês de conscientização das lutas da comunidade surda — as lotéricas de todo o Brasil agora contemplam um atendimento com intérprete de Libras, visando um atendimento inclusivo. O serviço está disponível no site das agências Caixa e ativo em mais de 13 mil lotéricas espalhadas pelo Brasil.

Segundo a Caixa, o processo é simples: basta o cliente identificar-se como surdo ou PcD auditivo na lotérica que o atendimento em libras é iniciado por uma videochamada, acionada por um funcionário do local. O celular é posicionado no vidro da cabine enquanto o intérprete traduz as demandas do cliente ao atendente.

Antes, segundo os donos de lotéricas, eles faziam gestos ou pediam para o cliente escrever em um pedaço de papel o que eles queriam. E quando o atendimento precisava de alguma informação que não era básica, como operações financeiras, saques e depósitos, ficava mais complicado ainda.

Os funcionários ficavam receosos com a possibilidade de cometer algum erro durante o atendimento devido a falhas na comunicação. O atendimento especializado é uma parceria da Caixa com o ICOM, uma plataforma de intermediação da tradução simultânea de Libras da Associação Amigos Metroviários dos Excepcionais (AME). A disponibilidade do intérprete em libras está disponível desde fevereiro de 2025.

Além dos atendimentos presenciais, os clientes da Caixa podem contar com intérpretes no site do banco para esclarecer dúvidas sobre produtos e serviços, obter suporte tecnológico, além de registrar reclamações, sugestões e elogios.

Para acessar, basta entrar no site, rolar a página até o final e clicar em “Pessoa com Deficiência Auditiva”. Em seguida, o cliente deve clicar em “Acessar o atendimento” para ser direcionado à uma videochamada na hora. É necessário que a câmera do computador ou celular esteja habilitada.

Acesse o site da Caixa e confira:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=99119b06-2be5-47d4-904e-d6e75f0dac15
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Setembro Amarelo: quase metade das pessoas autistas no Brasil apresentam sinais de autolesão

Setembro Amarelo: quase metade das pessoas autistas no Brasil apresentam sinais de autolesão

Levantamento da Genial Care revela que 49% dos autistas já apresentaram comportamentos de autolesão e 7% tentaram suicídio; especialistas alertam para falta de suporte e inclusão

Setembro é o mês dedicado à prevenção do suicídio. No Brasil, o Setembro Amarelo traz à tona uma questão ainda pouco discutida fora do círculo das famílias atípicas: o impacto psicológico das barreiras sociais enfrentadas por pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus cuidadores.

Segundo o IBGE, são 2,4 milhões de brasileiros diagnosticados com TEA, correspondendo a 1,2% da população com dois anos ou mais. A maior prevalência está em crianças de 5 a 9 anos, com 2,6% diagnosticadas — uma em cada 38 crianças.

A escolarização é um dos principais gargalos. Apesar de 36,9% das pessoas com autismo estarem na escola, a permanência cai bruscamente após o ensino fundamental. Entre os adultos com 25 anos ou mais, 46,1% não concluíram o ensino fundamental, percentual acima da média nacional (35,2%). No mercado de trabalho, o cenário é ainda mais excludente: 85% dos autistas estão fora da força de trabalho, segundo o IBGE.

Essa combinação de obstáculos tem reflexos diretos na saúde mental. Dados internacionais da National Autistic Society indicam que 66% das pessoas autistas já pensaram em suicídio, e 35% planejaram ou tentaram fazê-lo. No Brasil, a pesquisa “Retratos do Autismo”, da Genial Care, aponta que 49% dos autistas já apresentaram comportamentos de autolesão e 7% tentaram tirar a própria vida.

No Brasil, as barreiras estruturais e sociais impostas pela falta de acessibilidade e inclusão impactam diretamente a saúde mental de pessoas autistas. Desde o diagnóstico até a inclusão no mercado de trabalho, os desafios se acumulam, exigindo estratégias contínuas de enfrentamento e suporte.

“O apoio às pessoas autistas é uma prioridade estratégica para a saúde pública e social. Evidências indicam que indivíduos com TEA apresentam riscos significativamente maiores de desafios emocionais e psicológicos, reforçando a necessidade de políticas e práticas coletivas. A combinação de exclusão social, dificuldades de inserção no mercado de trabalho e ausência de suporte adequado exerce efeitos diretos e cumulativos não apenas sobre os autistas, mas também sobre suas famílias”, afirma a Psicóloga e Coordenadora de Formação Clínica da Genial Care, rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias, Grazielle Bonfim.

Cuidadores sobrecarregados: 68% não têm tempo para si e quase metade sente culpa

Outro ponto que merece atenção é a saúde emocional dos cuidadores de pessoas com autismo. O estudo “Cuidando de quem cuida”, também realizado pela Genial Care, mostrou que 86% dos cuidadores de crianças com TEA são mães. Entre eles, 68% relatam não ter tempo para si, e 47% das mães relatam sentir culpa pela condição dos filhos — um peso que amplia o desgaste físico e psicológico.

A criação de redes de apoio, a capacitação de professores, programas de acolhimento e políticas públicas baseadas nos dados do Censo são passos essenciais para aliviar a sobrecarga e garantir condições mais justas de desenvolvimento.

“A orientação parental auxilia os cuidadores a entenderem melhor os comportamentos desafiadores de seus filhos e a lidar com suas próprias emoções. A inclusão do autocuidado e a criação de uma rede de apoio são aspectos essenciais para promover o bem-estar de toda a família”, destaca Grazielle.

Setembro Amarelo reforça alerta: exclusão social amplia risco de depressão e suicídio

O Setembro Amarelo reforça que saúde mental é responsabilidade coletiva. Para pessoas autistas e suas famílias, essa pauta é urgente: sem diagnóstico precoce, escolas inclusivas, oportunidades de trabalho e suporte adequado, os riscos de isolamento, depressão e suicídio aumentam de forma alarmante.

O fortalecimento de políticas públicas e a implementação de programas de inclusão têm impacto direto na redução de riscos psicológicos para autistas e suas famílias. “Investir em diagnósticos precoces, formação de professores, adaptação de espaços educacionais e incentivo à empregabilidade pode diminuir significativamente os episódios de isolamento, ansiedade e depressão. Além disso, a conscientização social sobre o autismo contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva, onde os direitos e a saúde mental dessas pessoas são respeitados e protegidos”, enfatiza a Coordenadora Clínica da Genial Care.

Além disso, o engajamento da sociedade civil, instituições de saúde e empresas é fundamental para transformar dados em ações concretas. Criar redes de suporte, compartilhar informações e garantir que cuidadores tenham acesso a recursos e orientação especializada são medidas que reduzem a sobrecarga emocional e fortalecem a resiliência das famílias.

“Garantir suporte integral às pessoas com autismo e seus cuidadores não é apenas uma questão de cuidado individual, mas de planejamento social e saúde pública. A prevenção de riscos à saúde mental depende de ações coordenadas, educação inclusiva e políticas de trabalho que considerem as necessidades específicas dessa população. Sem isso, os efeitos da exclusão e da sobrecarga emocional persistem e se acumulam”, destaca Grazielle Bonfim.

Congresso internacional apresenta soluções para comunicação e bem-estar de crianças autistas

Muitas crises emocionais vividas por crianças autistas estão associadas à falta de recursos acessíveis e adaptações adequadas para facilitar a comunicação em diferentes ambientes, incluindo a escola. Para enfrentar esse desafio e promover o bem-estar psicológico, a Genial Care, em parceria com a Revista Autismo e com apoio do Parque da Mônica e do Instituto Mauricio de Sousa, realiza a 3ª edição do Congresso Extraordinário, nos dias 25 e 26 de outubro, em São Paulo, com transmissão ao vivo e online.

Com o tema “Da comunicação à aprendizagem: desmistificando o ensino com autistas”, o congresso reunirá especialistas nacionais e internacionais para discutir estratégias práticas de Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), expressões não verbais e recursos multimodais, ferramentas essenciais não apenas para a aprendizagem, mas também para reduzir episódios de ansiedade e frustração, que impactam diretamente a saúde mental das crianças.

A programação inclui painéis sobre tecnologia aplicada à educação inclusiva, oficinas com terapeutas de referência e a apresentação inédita de um estudo de caso sobre o projeto piloto de adaptação cognitiva no Parque da Mônica e no estúdio da Mauricio de Sousa Produções. “Sem comunicação acessível, não existe aprendizagem possível. Este congresso traz ferramentas para o dia a dia de educadores, terapeutas e famílias”, afirma Grazielle Bonfim, psicóloga da Genial Care e responsável pela curadoria do Congresso.

O evento oferece ingresso social, que permite a participação presencial mediante doação de um brinquedo ou livro infantil, reforçando o compromisso com impacto social e inclusão.

SERVIÇO
3º Congresso Extraordinário – Da comunicação à aprendizagem: desmistificando o ensino com autistas
Data: 25 e 26 de outubro de 2025
Local: Parque da Mônica – São Paulo (SP)
Formato: Híbrido (presencial + online)
Horário: 8h às 11h30 e 13h às 15h (com oficina extra, sujeito a lotação)
Inscrições: Inscrições pelo link, com certificado de participação

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Genial CareGenial Care é uma rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias. Com várias clínicas em todas as regiões de São Paulo, a empresa combina modelos terapêuticos próprios, suporte educacional e tecnologia avançada para promover bem-estar e qualidade de vida no processo de intervenção. Com uma equipe dedicada de mais de 250 profissionais, a Genial Care tem como propósito garantir que cada criança alcance seu máximo potencial.  Saiba mais: Site / YouTube / Instagram / Facebook / LinkedIn

Fonte https://diariopcd.com.br/setembro-amarelo-quase-metade-das-pessoas-autistas-no-brasil-apresentam-sinais-de-autolesao/

Postado Pôr Antônio Brito