Em janeiro de 2025, São Paulo registrou 2,8 mil contratações de pessoas com deficiência, o maior número desde 2020, impulsionado pelo programa Meu Emprego Inclusivo e os Polos de Empregabilidade.

Em janeiro de 2025, São Paulo registrou 2,8 mil contratações de pessoas com deficiência, o maior número desde 2020, impulsionado pelo programa Meu Emprego Inclusivo e os Polos de Empregabilidade.
Em janeiro de 2025, o Estado de São Paulo alcançou a marca de 2,8 mil contratações de pessoas com deficiência – o maior número para esse mês desde 2020. Os dados são do Observatório dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que atribui o avanço ao programa Meu Emprego Inclusivo.
Além de suporte e capacitação às pessoas com deficiência, as equipes dos Polos de Empregabilidade Inclusiva (PEI) buscam ativamente as empresas nos municípios, apresentam o programa e oferecem a oportunidade de participação do programa por meio da metodologia do Emprego Apoiado.
Atualmente, o estado conta com 17 PEI, que cobrem todas as regiões por meio de unidades operacionais ou atendimento online. Nessas unidades, são oferecidos para os candidatos entrevistas de habilidades, competências e interesses profissionais; agendamento de laudos caracterizadores para emprego, identificação de oportunidades nas empresas e apoio pós-contratação, além da oferta de cursos gratuitos de qualificação técnica e empreendedorismo.
Para as empresas, são oferecidos workshops gratuitos, ações de incentivo ao emprego inclusivo, orientações sobre a abordagem adequada e a seleção inclusiva de candidatos nos processos seletivos.
Os Polos de Empregabilidade Inclusiva estão localizados em diversas cidades do estado de São Paulo, incluindo São Paulo, Registro, Campinas, Araçatuba, Presidente Prudente, Marília, Bauru, Sorocaba, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Lorena, Franca, Itapeva e Barretos.
Saiba mais no link:
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e o Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028 divulgaram nesta terça-feira, 3, que o megaevento esportivo contará com 560 provas com direito a medalhas e um total de aproximadamente 4.400 vagas para atletas com deficiência — o mesmo número de vagas para Paris 2024 e Tóquio 2020.
Os Jogos Paralímpicos de Los Angeles, que recentemente também tiveram divulgados os locais das cerimônias de abertura e encerramento, vão acontecer entre 15 e 27 de agosto de 2028.
CONFIRA O PROGRAMA DE PROVAS DE LOS ANGELES 2028
Do total das disputas nas 23 modalidades inicialmente incluídas, 1.967 serão para atletas paralímpicas femininas (45%), mais 107 do que em Paris 2024, e 2.228 vagas para atletas masculinos (51%), mais 27 do que na capital francesa. Haverá ainda 205 vagas sem gênero.
O comunicado ainda traz que serão 247 provas de medalhas para atletas femininas (44%), mais oito do que em Paris 2024, enquanto o número de provas de medalhas para atletas masculinos foi reduzido em oito, para 267 (48%). O número de provas de medalhas abertas ou mistas aumentou em três, para 46 (8%).
A escalada paralímpica, modalidade que terá sua estreia nos Jogos Paralímpicos, contará com oito provas valendo medalhas (quatro masculinas e quatro femininas) e um máximo de 10 atletas participantes em cada disputa.
Nos últimos Jogos Paralímpicos, que aconteceram no ano passado em Paris, o Brasil finalizou sua participação no quinto lugar na colocação geral, com 89 medalhas conquistadas, sendo 25 ouros, 26 pratas e 38 bronzes. Essa foi a melhor campanha do país na história do evento.
Confira os locais de cada modalidade*:
Los Angeles
Long Beach
Carson City
Arcadia
Hipismo – Santa Anita Park in Arcadia
*Os locais do halterofilismo e ciclismo de estrada ainda não foram definidos pela organização do evento
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/los-angeles-divulga-programa-de-provas-e-cotas-de-atletas-para-jogos-paralimpicos-de-2028/
Postado Pôr Antônio Brito
Para Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, “muitas vezes, alguém que não tem o direito está ali sendo beneficiada, e isso é um impacto nas contas públicas. Gastos do governo com pagamento do BPC crescem mais de R$ 50 bilhões em cinco anos”
Os gastos do governo com pagamento do BPC- Benefício de Prestação Continuada – aumentaram mais de R$ 50 bilhões nos últimos cinco anos. Um aumento provocado, principalmente, pelas concessões por ordem judicial.
Mais de 6 milhões de pessoas recebem hoje o BPC, o Benefício de Prestação Continuada. Em junho de 2022, eram menos de 5 milhões – uma curva que vem crescendo. O BPC é pago a idosos com mais de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade. O valor é equivalente a um salário mínimo: R$ 1.518. É pago para famílias com renda igual ou menor que 25% do salário mínimo por pessoa. No caso dos PCDs, a condição tem que impossibilitar que a pessoa participe de forma plena e efetiva na sociedade e igualdade de condições com outras pessoas.
Só com o BPC, o governo deve gastar em 2025 cerca de R$ 113 bilhões. Em 2022, foram R$ 74 bilhões. Segundo o governo, a alta no número de concessões do BPC, com o consequente aumento das despesas para pagá-lo, acontece principalmente por causa do crescimento das decisões da Justiça para as pessoas com deficiência.
Essas decisões representam 25% do total das concessões, e a maioria delas sem qualquer indicação de CID, a identificação da doença ou deficiência. Até setembro de 2024, foram quase 3 milhões de novas concessões de BPC a pessoas com deficiência. Dessas, 711 mil foram por determinação da Justiça. A maior parte não possuía indicação de CID. Só em dezembro de 2024 passou a valer uma lei que obriga que as decisões judiciais tenham o registro do código da doença.
Apesar disso, segundo o governo, muitas das outras exigências para a obtenção do BPC não estão sendo cumpridas pela Justiça.
“A área, a assistência social, os CRAS, as equipes levaram em conta, a renda, o tipo de vulnerabilidade, enfim… E ali, ao avaliar, disseram: não preenche o requisito. É alguém que tem uma renda mais elevada, etc. Neste caso cabe recurso? Sim, cabe recurso dentro do próprio Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social. Mas não, vão direto à Justiça e, ali, também sem uma perícia, sem apresentar nenhum ponto novo, muitas vezes nós temos a decisão para o pagamento. Muitas vezes, alguém que não tem o direito está ali sendo beneficiada, e isso é um impacto nas contas públicas”, diz o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias.
É esse impacto nas contas públicas que preocupa economistas. Muitos afirmam que é fundamental combater as fraudes e irregularidades na concessão do BPC. Mas ressaltam que é necessário também desvincular o benefício do salário mínimo. É que, do jeito que está, o BPC é reajustado acima da inflação.
“Claro, tem que corrigir pela inflação, manter o valor real, claro, né? Isso é cláusula pétrea da Constituição. Agora, valorização a partir disso tem que estar em linha com o próprio comportamento da produtividade ou comportamento da economia. Se você está repassando o desempenho da economia, que é fruto do trabalho de quem está na ativa, e esse ganho também vai para quem está na inativa, olha, de certa forma, você está gerando um desequilíbrio com custos fiscais óbvios”, opina a economista Zeina Latif.
Fonte: https://g1.globo.com/
Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/03/governo-federal-ataca-judiciario-por-decisoes-que-garantem-bpc-para-pessoas-com-deficiencia/
Postado Pôr Antônio Brito
Morro da Providência, SESI Jacarepaguá e Sesi Suzano recebem projeto socioesportivo gratuito de vôlei sentado, bocha adaptada e natação para crianças, jovens e adultos com e sem deficiência
A Pedra Lisa, no Morro da Providência, no Centro, o SESI Jacarepaguá, no Rio, e o SESI Suzano, em São Paulo, recebem, até junho de 2025, mais uma edição do projeto socioesportivo ‘Incluir nas Comunidades III’. Promovido pelo Instituto Incluir, a iniciativa oferece oficinas pedagógicas de iniciação esportiva com aprendizado, aulas e treinos das modalidades paradesportivas de vôlei sentado, bocha adaptada e natação. As ações têm como público-alvo crianças, jovens e adultos – com e sem deficiência – que vivem em vulnerabilidade socioeconômica.
Além de oficinas socioesportivas, o Incluir nas Comunidades III desenvolve atividades lúdicas, educativas, literárias, culturais e festivais, jogos interativos, entre outras. O objetivo é consolidar o valor da aceitação e da amizade, encorajando reflexões sobre autocuidado, confiança e amplo desenvolvimento social. Para isso, são desenvolvidos conceitos de cidadania e inclusão, por meio do esporte e do desenvolvimento biopsicossocial de cada aluno, ajudando a contribuir com a melhoria de diversas áreas, como saúde, família e escola.
Durante os dias das atividades, o projeto oferece uniforme, material esportivo e kit lanche, além de distribuir cesta básica para as famílias. As oficinas acontecem quatro vezes na semana.
Especialização e ampla atuação
Para implementar um atendimento ainda mais especializado, o projeto promoveu formação continuada a toda a equipe, com foco nas temáticas de inclusão, comunicação acessível, paradesporto e educação inclusiva. São 20 profissionais, entre professores e estagiários de educação física, além de psicólogos, nutricionistas, assistente social e agente comunitário.
Já em vigor, o Incluir nas Comunidades III atendeu diretamente, em um ano de projetos, cerca de 4.300 beneficiários, com cerca 360 beneficiários, e mais de 30 mil atendimentos, também diretos e indiretos. Entre junho de 2024 e maio de 2025, o projeto envolveu mais de 210 mil pessoas e realizou a entrega de aproximadamente 30 mil kits de lanche, durante os dias de atividades. Foram entregues 2.160 cestas básicas a 180 famílias, totalizando mais de 28 toneladas de alimentos. Também foram realizados 17.280 atendimentos nutricionais, 17.280 atendimentos psicológicos e 10 mil atendimentos de assistência social.
“O Instituto Incluir compromete-se com processos participativos, inclusivos e cooperativos, sempre priorizando o desenvolvimento social, educacional e humano. Assim como o projeto, que busca formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, além de estimular entre seus alunos e familiares a criação de uma cultura de valores por meio do esporte e do cuidado com a saúde”, ressalta a presidente do Instituto Incluir, Carina Alves, que completa:
“A iniciativa é também um instrumento que potencializa a socialização dos beneficiados, por meio da prática diária da atividade física, de eventos esportivos-pedagógicos e culturais, da inclusão social e do combate à evasão escolar”.
Implementado desde 2022, o ‘Incluir nas Comunidades’ é viabilizado por meio da Lei Federal de Incentivo ao Esporte e trabalha o esporte como ferramenta de educação e inclusão de pessoas com e sem deficiência.
Para mais informações, acesse @institutoincluir.
Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/03/comunidades-recebem-projeto-socioesportivo-do-instituto-incluir/
Postado Pôr Antônio Brito
Em Cabo Frio/RJ, um menino autista de 7 anos com alopecia sofre bullying na escola municipal. A mãe relata que a professora retirou seu boné. O caso foi registrado na polícia e está sob investigação.
A mãe de uma criança autista e com alopecia da cidade de Cabo Frio/RJ, na Região dos Lagos, relatou que o filho, de 7 anos, não quer ir mais para a escola porque vem sofrendo bullying. O menino estuda em uma unidade da rede municipal.
Além de ouvir apelidos dos amigos, ela contou que o filho, que também tem TDH, teve o boné retirado pela professora para que ele executasse as tarefas.
Por causa da alopecia, condição que impede o crescimento de pelos na cabeça, a criança tem autorização da escola para usar boné, segundo sua mãe.
Só que os amiguinhos colocam vários apelidos no garotinho e ele chega em casa triste. Sua mãe por várias vezes foi ao colégio para tentar resolver a situação.
Quando a mãe soube que a professora havia tirado o boné do filho na sala de aula para constrange-lo, imediatamente ela registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil, que investiga o caso.
A Secretaria Municipal de Educação do município carioca informou que, diante da gravidade do fato, será instaurada uma sindicância para apuração rigorosa de todos os detalhes.
Isso é inaceitável. A escola deve ser um espaço de aprendizado, respeito, convivência e não desse tipo de coisa.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=908dad61-9c07-4705-aed2-21e09a0220d5
Postado Pôr Antônio Brito
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) abriu neste sábado, 31, as inscrições para o 11º Camping Militar e Civil Paralímpico, que acontecerá em São Paulo de 18 a 24 de agosto.
Durante o período, os participantes ficarão concentrados no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e serão apresentados a duas modalidades: tiro com arco e tiro esportivo. Também serão submetidos à Classificação Esportiva Paralímpica, passarão por testes e avaliações físicas, além de receberem orientações de uma equipe multidisciplinar.
São disponibilizadas 50 vagas, sendo 25 para militares com deficiência e 25 para civis. Dentre elas, quatro serão destinadas a pessoas com deficiência visual.
As inscrições poderão ser realizadas até o dia 13 de junho por meio deste link. Haverá prioridade a atletas que não participaram de edições anteriores do Camping.
A iniciativa é realizada por meio do Programa Militar e Civil Paralímpico da diretoria de Desenvolvimento Esportivo do CPB. Ela tem o objetivo de apresentar o Movimento Paralímpico como uma ferramenta de aprimoramento de qualidade de vida, além de detectar possíveis talentos esportivos e proporcionar uma rotina de alto rendimento aos participantes.
A última edição do Camping aconteceu em abril, no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan), no Rio de Janeiro. Ela contou com 33 participantes, entre civis e militares.
Para mais informações ou dúvidas, os interessados podem entrar em contato pelo e-mail programamilitar@cpb.org.br.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro
Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-abre-50-vagas-para-camping-de-tiro-esportivo-e-tiro-com-arco-em-sao-paulo/
Postado Pôr Antônio Brito
No próximo dia 5 de junho, das 14h às 19h, o Clube Central de Icaraí, em Niterói, será palco de um evento especial que une moda, solidariedade e inclusão: o desfile beneficente “O Amor que Inclui”, promovido pela APADA Niterói – Associação de Pais e Amigos dos Deficientes da Audição. Com entrada mediante inscrição pelo Sympla, a ação busca celebrar a diversidade e dar visibilidade à comunidade surda e sua luta.
“Acreditamos que o amor é uma força transformadora. Este desfile é uma celebração da beleza plural, das histórias que inspiram e da inclusão como valor essencial em nossa sociedade”, destaca Tatiana Pontífice, gestora da APADA Niterói.
O evento visa muito mais do que a arrecadação de recursos: é uma plataforma de conscientização sobre os direitos da comunidade surda e o papel da sociedade civil na construção de um futuro mais acessível.
“A APADA nasceu de uma dor, mas floresceu como um projeto de amor. Há 55 anos, trabalhamos com dedicação, responsabilidade e o mais importante, amor! Queremos que cada passo na passarela ecoe como um grito de inclusão e empatia”, afirma Jocilea Cruz, presidente da APADA.
Uma história de amor que virou missão
A trajetória da APADA começou em 1969, quando Miriam Rangel Rodrigues enfrentou o desafio do diagnóstico de surdez profunda da filha Luciane, na época com apenas dois anos. Diante da ausência de uma educação adequada e de recursos acessíveis, Miriam transformou sua dor em propósito, unindo forças com outras famílias para fundar a associação. Desde então, a APADA se consolidou como referência nas áreas da saúde, educação bilíngue e assistência social para pessoas surdas e deficientes auditivos.
Hoje, a instituição oferece atendimentos nas áreas de saúde, com exames audiológicos e apoio multiprofissional em Libras/Português; educação, com creche bilíngue inclusiva e cursos de Libras para a comunidade; e assistência social, promovendo a equidade de acesso por meio de parcerias com a Fundação Municipal de Saúde e Educação.
Para garantir sua participação, basta se inscrever pelo link no Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/desfile-beneficente-o-amor-esta-no-ar-e-na-passarela/2917676
Serviço
Data: 05 de junho de 2025
Horário: das 14h às 19h
Local: Clube Central, Icaraí – Niterói
Inscrições: via Sympla
Instagram: @apadaniteroioficial
WhatsApp: (21) 98487-7156
O Clube Central Icaraí fica localizado na Praia de Icaraí, 335 – Niterói – RJ
Fonte https://diariopcd.com.br/2025/05/30/niteroi-se-veste-de-inclusao-desfile-beneficente-da-apada-celebra-o-amor-que-transforma-vidas/
Postado Pôr Antônio Brito
TAP nega embarque de cão de serviço destinado a criança autista em Portugal, desrespeitando decisão judicial e gerando crise familiar e indignação pública.
Como já virou rotina nos nossos aeroportos, mais uma vez uma pessoa com deficiência tem seu direito violado por uma companhia aérea. Desta vez foi num voo da TAP que deixaria o Aeroporto do Galeão, na tarde do último sábado. Ele foi cancelado quando uma passageira tentou embarcar com um cão de serviço para Portugal. A empresa se recusou a cumprir a decisão judicial que determinava o embarque do animal. Um gerente da empresa foi autuado pela Polícia Federal por desobediência à decisão.
Tedy, como é chamado o cão de serviço, precisava ser levado para uma criança de 12 anos com espectro autista que está há 1 mês e meio em Lisboa. A menina, que aguardava pela chegada do cachorro, teve uma crise após saber que o animal não iria. Segundo o médico Renato Sá, pai da menina, ela é autista não-verbal e tem crises de agressividade e ansiedade. A função do cachorro é justamente amenizar as crises da criança.
A companhia aérea TAP informou à família que não transportaria o cão na cabine e sugeriu que ele fosse no bagageiro. Mas a passageira não concordou.
O voo estava marcado para decolar neste sábado às 15h40. Um segundo voo deveria ter deixado o Galeão às 20h25, mas atrasou. De acordo com outros passageiros que aguardavam para embarcar, o check-in começou às 23h45.
A validade do Certificado Veterinário Internacional (CVI), que também autoriza a viagem do animal, expirou neste domingo e ele não embarcou.
A passageira informou que a companhia conseguiu uma liminar para que o segundo voo decolasse. Como o cão não foi autorizado, a mulher também não embarcou nesse voo.
A TAP informou que a prioridade da empresa é com a segurança dos passageiros e a pessoa que embarcaria no voo não é a que necessita de acompanhamento do animal. Aí a história começa a ter outra versão. Se isso é verdade, o cão poderia ter ido numa caixa adequada no bagageiro da aeronave sim.
A pessoa que necessita de acompanhamento do cão de assistência não realizaria a viagem neste voo de hoje. Sendo o animal acompanhado por passageira que não necessita da sua companhia pois não tinha deficiência.
O imbróglio da família e de Tedy começou em 8 de abril. Na ocasião, os pais, a criança e o animal chegaram ao aeroporto para embarcar para Portugal. O pai, médico, foi trabalhar em Lisboa. Nesta ocasião, a TAP recusou o embarque do cão. Então a coisa vem de longe.
Em 16 de maio, a 5ª Vara Cível de Niterói, no Rio de Janeiro, concedeu um mandado de intimação determinando que Tedy embarque para Portugal em voo junto com Hayanne, irmã da criança com espectro autista.
Tedy deveria viajar junto de Hayanne dentro da cabine, segundo o juiz, mas a empresa chegou a propor à tarde que o cão viajasse no compartimento de cargas.
Desde então, um oficial de Justiça, representantes da companhia aérea e da PF tentam encontrar uma solução para o caso.
Essa não seria a primeira viagem de Tedy para o exterior. O cão já acompanhou a criança com espectro autista em uma viagem a Orlando, nos Estados Unidos.
Para isso, Tedy foi treinado a ficar horas sem comer, por exemplo.
A menina autista está em Portugal e está ansiosa pela chegada do cachorro.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=582fa4c7-ac29-4f66-a964-9a103429fbe5
Postado Pôr Antônio Brito
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-tenis-de-mesa-paralimpico-leva-6-ouros-no-individual-em-torneio-em-buenos-aires/
Postado Pôr Antônio Brito
O ceratocone é uma doença ocular progressiva na qual a córnea, sofre um afinamento progressivo e protrusão, assumindo a forma similar a um cone. Este formato irregular distorce os raios luminosos que chegam ao olho e levam ao embaçamento da visão.
Essa doença pode ocorrer em um ou ambos os olhos, possui caráter hereditário e evolução lenta. Geralmente se inicia entre os 10 e 15 anos e progride gradualmente até os 40, podendo se estabilizar nos anos seguintes.
Sintomas
Na medida em que a doença avança, aparecem erros refrativos como miopia e astigmatismo irregular, criando problemas como:
visão distorcida e/ou turva;
sensibilidade à luz;
diplopia (visão dupla);
poliopia (formação de diversas imagens de um mesmo objeto);
comprometimento da visão noturna;
sinal de Munson (quando o paciente, ao olhar para baixo, provoca um recuo na pálpebra inferior, tornando evidente o formato de cone da córnea).
É comum que os pacientes com ceratocone tenham que mudar frequentemente os seus óculos. Em alguns casos, a doença pode causar perda aguda da visão.
O que causa o ceratocone?
As causas específicas do ceratocone são desconhecidas, mas os fatores de risco incluem:
predisposição genética;
fricção excessiva dos olhos;
mau uso de lentes de contato;
irritação ocular crônica.
E, por fim: o Ceratocone tem cura?
Inicialmente, a baixa de visão provocada pelo ceratocone pode ser tratada com óculos ou lentes de contato gelatinosas. Porém, na medida em que a doença progride e a córnea se torna mais irregular, essas alternativas não oferecem mais uma correção visual adequada.
Outros tratamentos são necessários, entre eles:
1. Lentes de contato gás-permeáveis
Como os óculos e as lentes de contato gelatinosas muitas vezes não podem fornecer acuidade visual adequada nos casos de ceratocone, as lentes de contato gás-permeáveis são uma opção. Elas tornam a superfície anterior regular e uniforme, o que melhora a visão.
2. Lentes de contato mistas (Piggyback)
Como a lente gás-permeável pode, às vezes, ser desconfortável para o paciente, existe a opção do “Piggyback”.
Esse método envolve colocar sobre o olho uma lente de contato gelatinosa e, em seguida, uma lente gás permeável.
Essa abordagem aumenta o conforto do paciente, já que a lente gelatinosa funciona como uma proteção para o olho.
3. Lentes de contato híbridas
As lentes de contato híbridas combinam um centro rígido com uma borda macia, feita de material gelatinoso. Elas são específicas para o ceratocone.
4- Crosslinking
Este procedimento objetiva fortalecer e aumentar a estabilidade do tecido da córnea e, consequentemente, retardar a evolução do ceratocone.
O crosslinking é indicado em casos leves a moderados que estão progredindo.
A técnica consiste em aplicar no olho gotas de riboflavina e, em seguida, irradiar a córnea com luz ultravioleta controlada.
5- Implante de anel corneano
O anel corneano consiste em um implante semicircular de PMMA (polimetilmetacrilato), material totalmente biocompatível.
Ele é indicado em casos moderados a graves de ceratocone, em que as correções visuais com óculos ou lentes de contato não obtêm o resultado desejado.
Um ou dois segmentos do implante são inseridos na córnea, conforme a necessidade do paciente. O anel modifica e regulariza a curvatura da córnea, melhorando a visão.
Após a cirurgia, óculos ou lentes de contato podem ser prescritos para conseguir uma melhora ainda maior da capacidade visual.
6. Transplante de córnea
Os pacientes com ceratocone avançado ou cicatrizes corneanas podem necessitar de um transplante de córnea para recuperar a visão.
Durante o procedimento, a córnea doente é substituída por uma saudável, proveniente de um doador.
Se você tem ceratocone, saiba que existem várias alternativas para melhorar a sua visão. Se precisar, converse com um de nossos especialistas.
https://vizibelli.com.br/blog/ceratocone-causas-sintomas-e-tratamentos
Postagem por Heleno Trajano