12/07/2021

Lei determina que pessoas com deficiência tenham prioridade em serviços essenciais no RJ

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, sancionou a Lei 9.347/21, que determina prioridade no atendimento a pessoas com deficiência por concessionárias de serviços públicos essenciais como energia elétrica, água, gás, telefonia e internet.

As empresas serão obrigadas a priorizar as pessoas com deficiência no atendimento, instalação e restabelecimento dos serviços.

Os parentes das pessoas com deficiência poderão usufruir do atendimento prioritário, desde que comprovem que residem junto ao beneficiário. Além disso, as concessionárias deverão conceder prazo estendido para a regularização da inadimplência e corte de serviços, bem como realizar notificação pessoal prévia aos beneficiários.

A interrupção dos serviços também deverá ser avisada com antecedência às pessoas com deficiência e o prazo de suspensão não poderá ser maior que 24 horas, exceto nos casos de interrupção por reparo emergencial.

Fonte: https://revistareacao.com.br/lei-determina-que-pessoas-com-deficiencia-tenham-prioridade-em-servicos-essenciais-no-rj/

Postado por Antônio Brito

10/07/2021

Justiça obriga escola a contratar professor de apoio à inclusão

Família também conseguiu que estudante com deficiência intelectual tenha um plano de aulas individual e direcionado

Inclusão: aluno com deficiência intelectual consegue na Justiça direito a ter um professor de apoio

A Justiça de São Paulo determinou que um colégio particular do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, disponibilize um profissional de apoio qualificado à inclusão e um plano individual de aulas para um estudante com deficiência intelectual. A decisão abre caminho para outras famílias que buscam apoio para crianças especiais.

Como fica a educação das crianças com Down durante a quarentena?

Para Sandra, a decisão da juíza Adriana Marilda Negrão, da 8º Vara Cível de São Paulo, "cumpre a lei, que garante educação para todos, sem deixar ninguém para trás." Um decreto assinado em 30 de setembro de 2020 garante a educação inclusiva preferencialmente nas escolas regulares.  "Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida, por meio da qual a União, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, implementará programas e ações com vistas à garantia dos direitos à educação e ao atendimento educacional especializado aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação."

No texto, a juíza cita também a Lei 13.146/2015 — Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também chamada de Estatuto da Pessoa com Deficiência, que reafirmou a autonomia e a capacidade desses cidadãos para exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas. 

O debate legal sobre a inclusão é relativamente recente, mas garante a educação a todos. Desde 2012, com a lei número 12.764 que estabelece a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), garante aos autistas o direito de ter um acompanhante especializado nas salas de aulas.

"Foram dois ano de muita discussão com a escola, muito choro e humilhação, ouvi muitas vezes que deveria tirar meu sobrinho dali, foi uma relação de tensão e descaso", desabafa Sandra. "Não queremos nenhum tipo de indenização, apenas o cumprimento da lei e garantir que outras famílias conheçam e tenham acesso aos seus direitos."

Autismo, visibilidade e aceitação


A escola tem o mês de julho, férias escolares, para se organizar e cumprir a lei. Caso não cumpra, a multa estipulada é de R$ 1 mil por dia.

A História

A irmã de Sandra, mãe do menino I.O.S, tem deficiência intelectual e por essa razão Sandra tem a guarda compartilhada do sobrinho. "Fizemos todos os exames quando ele nasceu, mas os médicos disseram que ele estava bem apesar de ter demorado um pouco mais para falar, andar e sofrer com convulsões até os 5 anos", explica Sandra. Mas foi realmente na fase de alfabetização que ficou clara a dificuldade do garoto em acompanhar as aulas.

No segundo ano, a escola disponibilizou uma professora com especialização em educação inclusiva. "Ela elaborou um plano de atividades específico com material próprio e o desenvolvimento dele deu um salto, essa professora também nos orientou a procurar tratamento específico."

No ano seguinte, com a mudança na direção da escola e de professora, a situação mudou. "A relação passou a ser marcada pelo descaso, meu sobrinho ficou sem livro até outubro porque a escola dizia que estava em falta, mas vimos que estava disponível."

Parque temático capacita equipes e instalações por inclusão de autistas

Foram inúmeras as situações relatadas pela família de tensão com a escola. "Ele engoliu uma moeda na hora do lanche na parte da manhã, mas só fomos avisados à tarde e no dia seguinte tinha um e-mail urgente dizendo que ele esqueceu de levar uma cola bastão, isso depois de termos ficado até de noite no hospital, nada que um bilhete na agenda não resolvesse."

"Na quinta vez que mandaram mudar meu sobrinho de escola eu respondi: 'não vamos mudar, vocês vão aprender a respeitar os direitos dele como manda a lei porque se Zumbi dos Palmares tivesse escolhido trocar de senzala em vez de lutar, eu seria escrava", conta. "Marcamos reuniões com a escola, mas sem sucesso, eles estavam irredutíveis com relação à inclusão, então decidimos entrar com uma ação para que cumprissem o que diz a lei", conclui.

O processo segue em segredo de justiça. A pedido da família o nome da criança e da escola foi omitido no texto.

Fonte. https://noticias.r7.com/educacao/justica-obriga-escola-a-contratar-professor-de-apoio-a-inclusao-07072021

Postado por Antônio Brito

Acessibilifolia, festas em vídeos acessíveis para toda gente

Estão abertas desde o dia 7 de julho as inscrições para a inclusão de vídeos no programa Acessibilifolia.

A seleção contemplará vídeos em duas categorias, Iniciativas Inclusivas e Acessibilização de Material Audiovisual e a convocação tem como foco os realizadores das diferentes festas e manifestações da cultura popular e o compartilhamento de conteúdos artísticos e culturais com o público com deficiência.

Os vídeos selecionados serão acessibilizados pela equipe do projeto Um Novo Olhar, ganhando legendagem para surdos e ensurdecidos, interpretação em Libras e audiodescrição, sendo depois publicados no site e nas redes sociais do Um Novo Olhar e no canal Arte de Toda Gente.

Assine nossa Newsletter

NEWLETTER

O projeto é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e as inscrições para a chamada poderão ser feitas por meio de um formulário que estará disponível no site www.umnovoolhar.art.br, onde também estará disponível o edital completo.

Festas virtuais

A pandemia e o distanciamento social tiveram um impacto drástico sobre a folia em nosso país, levando muitos grupos culturais a atuarem principalmente através de suas redes sociais. A produção de material audiovisual como clipes, lives, gravações remotas, entrevistas e vídeos em geral se tornou uma das poucas alternativas viáveis para o contato entre os artistas e seus públicos.

A maior parte do material que vem sendo produzido para esses meios, no entanto, se dirige aparentemente apenas ao público que não possui deficiência. Infelizmente, são raros os vídeos postados nas redes sociais que oferecem recursos como legendagem para surdos e ensurdecidos, interpretação em Libras ou audiodescrição. Ou seja, as mesmas condições precárias de acessibilidade que nossas festas populares apresentavam antes da pandemia são reproduzidas nesta nova conjuntura.

A chamada

Com a intenção de democratizar o acesso ao material audiovisual produzido por grupos de folia de todo o Brasil e promover o debate na sociedade sobre as condições de acessibilidade nas folias brasileiras, o programa Acessibilifolia convoca os realizadores das diferentes festas e manifestações da cultura popular para que contribuam na democratização do acesso à alegria, à festa e à brincadeira popular, compartilhando conteúdos artísticos e culturais para qualificar o capital cultural da população com deficiência no Brasil, que em sua grande maioria vive na linha da vulnerabilidade social.

Nesta chamada, serão selecionados 12 vídeos, divididos em duas categorias: Iniciativas Inclusivas e Acessibilização de Material Audiovisual.

A categoria Iniciativas Inclusivas é destinada a grupos que já desenvolvem ações no campo da acessibilidade e que contam com a presença de pessoas com deficiência no planejamento e na realização de suas atividades. Para esta categoria, serão selecionados vídeos que relatam a experiência vivida pelos grupos como forma de estimular outros a desenvolverem ações acessíveis.

O vídeo apresentado no ato da inscrição não precisa ser o material finalizado – pode apenas explicar o material audiovisual que pretendem desenvolver.

Já a categoria Acessibilização de Material Audiovisual é destinada a qualquer grupo de festejos populares que já possua registro audiovisual de suas atividades artísticas e que tenha interesse em tornar esse material acessível para pessoas com deficiência. Os vídeos selecionados nesta categoria serão acessibilizados pela equipe do projeto Um Novo Olhar, com legendagem para surdos e ensurdecidos, interpretação em Libras e audiodescrição.

Abertas no dia 7 de julho, através do site www.umnovoolhar.art.br, as inscrições serão encerradas em 7 de agosto e a divulgação do material selecionado será feita no dia 19 do mesmo mês. Antes de se inscrever, é importante que os interessados que leiam o edital completo, que também estará disponível no site do Um Novo Olhar.

O prazo para a realização e envio dos vídeos selecionados para a linha Iniciativas Inclusivas vai de 19 de agosto a 19 de outubro, enquanto o envio dos vídeos selecionados para a linha Acessibilização de Material Audiovisual deverá ser feito entre 19 e 26 de agosto.

Todos os vídeos selecionados e devidamente acessibilizados serão publicados no site e nas redes sociais do projeto Um Novo Olhar e no canal Arte de Toda Gente, a partir de setembro de 2021.

Sobre o Acessibilifolia

Lançado em fevereiro de 2021, o programa Acessibilifolia faz parte do projeto Um Novo Olhar, uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através da sua Escola de Música. Seu objetivo é fomentar a acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência nas festas populares que compõem o patrimônio cultural e imaterial do Brasil, como blocos de carnaval, grupos de frevo, boi, maracatu, entre outros.

Para tanto, gera conteúdo e direciona ações que buscam tornar nossos festejos populares mais democráticos e inclusivos – não só para as pessoas com deficiência, mas para todos que compartilham esses espaços, promovendo assim a convivência e a diversidade. Para estabelecer canais para a troca de experiências entre as pessoas com e sem deficiência, assim como os organizadores das festas, gestores, artistas e a comunidade acadêmica, são produzidas lives, entrevistas, séries de vídeos, vodcasts, publicações e outros materiais.

O projeto Um Novo Olhar

O objetivo do projeto Um Novo Olhar é promover a acessibilidade e a inclusão de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de shows e oficinas, vídeo podcasts (vodcasts) e “lives” sobre arte e acessibilidade e uma série de publicações, a iniciativa tem também como alvo dampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências. O trabalho integra o programa Arte de Toda Gente, desenvolvido em conjunto pela Funarte e pela UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade.

Serviço:

Chamada para vídeos para o Programa Acessibilifolia, do Projeto Um Novo Olhar

Inscrições: de 7 de julho a 7 de agosto por meio de formulário disponível no site do projeto –

www.umnovoolhar.art.br

Realização
Fundação Nacional de Artes – Funarte | Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Curadoria: Escola de Música da UFRJ

Atividades e mais informações disponíveis no site do projeto.

Informações sobre esse e outros programas da Funarte
www.funarte.gov.br

Fonte. https://revistareacao.com.br/acessibilifolia-festas-em-videos-acessiveis-para-toda-gente/

Postado por Antônio Brito

Atleta Paraolímpico Júlio César visita ESPAÇO Rede T21

O Campeão Mundial de corrida Júlio César Agripino visitou o Espaço REDE T21, e teve um encontro cheio de significado sobre inclusão e persistência.

O atleta paralímpico brasileiro da classe T11, especialista nas provas de 1.500m 5.000m, embarca em uma viagem para Tóquio no próximo mês. Júlio tem deficiência visual e já representou o Brasil nos Jogos Paraolímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, nos Jogos Parapan-Americanos de 2019 em Lima e participou do Mundial de Dubai em 2019, onde conseguiu a medalha de ouro nos 1.500m da classe T11. No final de junho, acompanhado pela esposa Jana, Júlio participou de um treino no tatame Inclusivo da ONG Nosso Olhar, junto com o Chico, que tem síndrome de Down.

Não é só a corrida que faz parte da vida de Júlio. Quando mais novo, o judô fez parte da sua rotina por muito tempo e, ao voltar ao tatame, ele relembrou os velhos tempos, enquanto praticava com os professores, Duda e Lucas.

Com muito humor, Julio se comprometeu a participar do próximo projeto de Thaissa Alvarenga. A meta é incluir braille em todas as portas dos ambientes da sede da ONG Nosso Olhar. O atleta prometeu que fará a “estreia” do braille, fazendo a leitura dos textos.

*Thaissa conheceu Júlio em uma gravação para o programa Inclua Mundo , o primeiro programa que tem como foco a mobilização, educação e inclusão, abordando os temas com histórias reais e opiniões de especialistas, famílias e pessoas com deficiência.

O atleta, que esbanjou simpatia com todos que estavam presentes no Espaço, prometeu uma nova visita antes de sua viagem para os Jogos Paraolímpicos de Tóquio. Um detalhe muito interessante foi a explicação de Júlio sobre como ele mantém a sua direção durante a corrida. Ele contou que é acompanhado por dois guias que correm ao seu lado e são ligados por uma pequena corda. Por meio de puxadas na corda, Júlio recebe a informação sobre sua posição e velocidade. Isso mostra como o trabalho em rede é importante, quando o assunto é inclusão.

Fonte  https://revistareacao.com.br/atleta-paraolimpico-julio-cesar-visita-espaco-rede-t21/

Postado por Antônio Brito

O maior desafio da nossa geração

* Por Mizael Conrado

Já é fato consumado que a pandemia da Covid-19 representa a maior crise da nossa geração. Um momento difícil para todos nós, membros do Movimento Paralímpico e da sociedade como um todo. Por isso, é sem sombras de dúvidas, o maior desafio das pessoas desta nossa época.  

Lembro-me muito bem que, quando tomamos a decisão de cancelar precocemente as competições ainda em meados de fevereiro de 2020 e, posteriormente, fechar o Centro de Treinamento Paralímpico, ação que evitou graves consequências para a comunidade paralímpica, recebemos muitas críticas naquele momento, por estarmos ‘matando’ o sonho dos atletas. Porém, infelizmente, o tempo mostrou que estávamos certos.   

Teremos em agosto de 2021, enfim, os tão aguardados Jogos Paralímpicos de Tóquio. Esperamos, acreditamos e torcemos para que até lá uma vacina já tenha sido ofertada para todos. Mas, até lá, o desafio continua.   

O fato de não termos a noção exata do horizonte, precisar viver um dia por vez, sermos surpreendidos a cada dia com as notícias dos jornais, ainda coloca muitas incertezas à nossa frente. O que está em jogo vai muito além do que um título ou uma medalha. São vidas de pessoas. E somente a vacina é que vai garantir a disputa. 

Até este momento, o Brasil possui vaga garantida em 14 modalidades, totalizando 116 vagas. São elas: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, hipismo, futebol de 5, goalball (feminino e masculino), natação, remo, parataekwondo, tiro esportivo, tiro com arco, tênis de mesa e vôlei sentado (feminino e masculino). Muitas dessas vagas são para o país e não nominais. 

Com tudo isso envolvido, o esporte mostra que tem a capacidade de estimular sentimentos como a solidariedade, motivação, inspiração, resiliência, e senso de coletividade. Por isso, se os Jogos Paralímpicos de Tóquio acontecerem, teremos ao menos uma única certeza: que estaremos em uma sociedade com mais esperança para enfrentar os novos desafios. 

* Mizael Conrado é Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro  

Fonte. https://revistareacao.com.br/o-maior-desafio-da-nossa-geracao-2/

Postado por Antônio Brito

08/07/2021

Copa do Mundo de esgrima em cadeira de rodas na Polônia servirá como termômetro para os Jogos Paralímpicos

Foto: Divulgação CBE

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio já estão no radar dos atletas do Brasil. Mas antes, haverá ainda uma preparação de luxo: a Copa do Mundo de Esgrima em cadeira de rodas, que começa nesta quinta-feira, 8, e vai até domingo, 11, em Varsóvia, na Polônia. Mais do que isso, é o retorno das competições internacionais para os brasileiros, após mais de um ano e meio parados.

A Copa do Mundo vai funcionar como um termômetro para os quatro atletas do Brasil, que participarão dos Jogos: Jovane Guissone, Vanderson Chaves, Mônica Santos e Carminha Oliveira. A competição vai reunir atletas de alto nível a pouco mais de um mês para o início dos Jogos Paralímpicos deste ano. Segundo o chefe de equipe da Seleção, Ivan Schwantes, será um “teste para ver como estão os brasileiros e os europeus, que retornaram aos treinos antes do Brasil”. A delegação conta ainda com o técnico Eduardo Nunes, o auxiliar técnico Marco Xavier e o médico Thiago Righetto.

O momento é importante, segundo o técnico Nunes, não só tecnicamente, mas também psicologicamente. O treinador explica que é este o momento de quebrar o gelo após a parada em razão da Covid-19. A Copa do Mundo vai ajudar os atletas a “tirarem essa ansiedade e tensão”.

“Além de atualizar o ranking, que está parado desde a última prova, vai servir para eles voltarem ao ritmo de competição. E vai servir para fazer uma avaliação de como eles estão, de como estão os adversários que eles vão enfrentar. Apesar de ser uma prova oficial, é uma boa preparação para os Jogos”, reforça Nunes.

Dentre o grupo que vai à Europa está a paranaense Carminha Oliveira. Ela espera reverter seus treinamentos em bons resultados na volta das competições, reconhece o prejuízo trazido pela pandemia, mas conta que não deixou de treinar nesse período, apesar das restrições. Depois de uma semana de treinamentos intensivos, ela ressalta que o objetivo é “fazer o melhor para representar o país”.

“É um momento de muita alegria por essa conquista. É uma volta muito esperada. Já são quase dois anos que a gente não tem competições. Vai ser muito importante para a gente chegar ainda mais preparado para os Jogos de Tóquio”, afirma a atleta. “Espero ter um bom desempenho pelo que eu fiz durante a semana de treinamentos intensivos, quero ter um bom resultado”, completa Carminha.

Motivada a buscar um esporte depois dos Jogos do Rio 2016, ela conseguiu uma rápida evolução e vai a Tóquio para disputar sua primeira edição de Jogos Paralímpicos. Seu sonho é conquistar uma medalha e dedicar para sua mãe, seu pai e sua irmã.

“Vai ser o momento de olhar para trás, ver toda a trajetória e saber que valeu a pena, para vivenciar tudo aquilo. Vai ser maravilhoso. Ver atletas de todo o mundo e saber que você se preparou e conseguiu a vaga vai ser um misto de alegria e emoção”, finaliza a esgrimista.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
O atleta Jovane Guissone é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 69 atletas. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 
 
Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3406/copa-do-mundo-de-esgrima-em-cadeira-de-rodas-na-polonia-servira-como-termometro-para-os-jogos-paralimpicos

Postado por Antônio Brito

Ação do Ministério da Justiça e Segurança Pública facilita a inclusão de Pessoas com Deficiência ao sistema judiciário

Mais um importante passo rumo à inclusão laboral de profissionais e estudantes de direito.

A Resolução n° 401/2021 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) prevê a acessibilidade nos portais e sítios eletrônicos dos órgãos do poder judiciário às pessoas com deficiência, garantindo pleno acesso às informações disponíveis, com ferramentas adequadas, meios e formatos acessíveis para a comunicação.

A ação é fruto do trabalho do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), em parceria com a Rede de Acessibilidade Jurídica e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Pesquisa realizada com pessoas com deficiência visual identificou mais de 30 dificuldades enfrentadas na utilização das diversas plataformas jurídicas do país. Entre as mais relevantes estão o acesso ao conteúdo dos processos (petições, decisões ou outras peças processuais), peticionamento, consultas de andamento processual a até mesmo o login e logout. Para esses problemas foram apresentadas possíveis soluções.

Com o novo normativo, quatro dificuldades destacadas por esse público foram atendidas. São elas: descrição de imagens, descrição de vídeos, ferramentas de zoom e de alto contraste e desenho universal.

Para o secretário Nacional de Justiça, Cláudio de Castro Panoeiro, esse trabalho soma esforços à constante luta por melhores condições de inclusão e de acessibilidade, permitindo que o profissional do direito, pesquisadores e cidadãos – todos com deficiência visual – exerçam seus ofícios com autonomia. Além de incluir esses grupos nos espaços sociais e no mercado de trabalho de forma independente. “É o início de um importante avanço na garantia dos direitos das pessoas com deficiência, em especial àquelas que utilizam diariamente essas plataformas de processos judiciais para exercerem suas atividades profissionais”, destaca.

De acordo com o Relatório “Justiça em Números – 2020” do CNJ, existem no Brasil mais de 77 milhões de processos em tramitação na Justiça Brasileira. “Com as adaptações propostas pela Resolução, esses processos poderão ser consultados por pessoas com deficiência em todo o país, respeitadas as hipóteses de sigilo previstas na constituição e na lei”, acrescenta Panoeiro.

Fonte: https://revistareacao.com.br/acao-do-ministerio-da-justica-e-seguranca-publica-facilita-a-inclusao-de-pessoas-com-deficiencia-ao-sistema-judiciario/

Postado por Antônio Brito

Curso gratuito de auxiliar administrativo é voltado a pessoas com deficiência

Estão abertas as inscrições para o curso remoto de auxiliar administrativo às pessoas com deficiência de Campinas. A inscrição e o curso são gratuitos. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o Centro Paula Souza e conta com os apoios da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas e do Centro de Tecnologia e Inovação.

“É fundamental abrir oportunidades de formação para pessoas com deficiência e esperamos que esse curso auxilie os alunos na empregabilidade no mercado de trabalho”, afirmou Vandecleya Moro, secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas

O curso terá carga horária de 60 horas, realizado em 12 dias, sendo 4 horas por dia, de segunda a sexta-feira, e, é acessível com interpretação de libras, material adaptado e linguagem simples. As aulas têm início no dia 20 de julho e as pessoas com deficiência com mais de 18 anos, interessadas, devem se inscrever por meio do link https://forms.gle/5M3rDeKPH1QBRZKH9 , até o dia 10 de julho.

A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realiza também diversos outros cursos em áreas específicas de todo o estado de SP. Saiba mais no site da Secretaria www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br .

De acordo com a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência ( www.basededados.sedpcd.sp.gov.br ), no município de Campinas há 75.461 pessoas com deficiência. De acordo com dados do novo CAGED, em 2020, 635 pessoas com deficiência foram admitidas no município e 861 pessoas com deficiência foram desligadas, totalizando um saldo negativo de 226 pessoas com deficiência desligadas do mercado de trabalho deste ano.

Fonte. https://revistareacao.com.br/curso-gratuito-de-auxiliar-administrativo-e-voltado-a-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Em SP, cresce 20% o número de alunos com deficiência matriculados na Educação Básica entre 2019 e 2020

Pensando na indução de políticas públicas, no avanço da política de educação inclusiva e ser referência para gestores públicos, profissionais, ativistas, legisladores e pesquisadores, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo atualizou os dados da plataforma Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência, com informações sobre a área da educação básica, disponível no site https://www.basededados.sedpcd.sp.gov.br.

Assine nossa Newsletter

NEWLETTER
Uma vez que a educação impacta em todas as áreas da vida de uma pessoa, uma análise do sistema educacional atual e a busca por melhorias representam ações de extrema importância para a consolidação da educação inclusiva. Em vista disso, foram inseridas na Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência informações sobre os alunos com deficiência matriculados na rede estadual de ensino, municipal, privada e federal, tendo informações sobre tipos de deficiência, idade, raça ou cor e gênero.
Os dados apontam que entre 2019 e 2020 o número de alunos com deficiência matriculados nas redes de ensino aumentou em 20%, sendo 174.363 alunos em 2019 e 210.409 alunos em 2020.
Também é possível fazer consulta por município do estado e ter acesso ao número de alunos com deficiência matriculados por região e por etapa de ensino (infantil, fundamental e médio). Os dados apontam que no ano passado, 50% das pessoas com deficiência na Educação Básica eram pessoas com deficiência intelectual.
Em 2019, 72% das crianças e jovens com deficiência cursaram o ensino fundamental, 14% chegaram ao ensino médio e apenas 0,47% conseguiram ingressar no ensino superior no estado de SP. Em relação a gênero, de 2019 para 2020 houve um aumento de 9% na participação das crianças e jovens com deficiência do sexo feminino.
Além disso, a Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência conta com informações sobre docentes na Educação Básica e também sobre o Ensino Superior inclusivo, contendo número de discentes e docentes, dados por tipo de deficiência, faixa etária, gênero, raça ou cor, tipo de vínculo do estudante, grau e tipo de instituição de ensino, análise por atividade e bolsa extracurricular, ranque de matrículas por município, entre outros.

Fonte. https://revistareacao.com.br/em-sp-cresce-20-o-numero-de-alunos-com-deficiencia-matriculados-na-educacao-basica-entre-2019-e-2020/

Postado por Antônio Brito

06/07/2021

Acessibilidade no entretenimento adulto

Estudos sugerem que o setor pornográfico movimenta em torno de US $696 bilhões anuais e que 30% de todos os dados que transitam pela rede carregam conteúdo pornográfico. Em toda essa produção há geração de conteúdos que retratam todos os corpos, gêneros, cores de pele, sexualidades e dinâmicas de relacionamento. Contudo, o assunto continua sendo pouco acessível para as pessoas com deficiência visual e auditiva. Como esse público consome esse tipo de conteúdo se o que é feito hoje tem o áudio e a imagem como estrelas?

Para debater esse tema que o podcast Gente Conversa, comandado por Ju Wallauer, abriu os microfones para três mulheres falarem sobre sexo. As convidadas foram Joana Peregrino, proprietária da Conecta Acessibilidade, empresa que transforma conteúdos de todos os formatos e gêneros acessíveis a pessoas com deficiência visual e auditiva, Claudia Rodrigues, professora, com deficiência visual e consumidora de filmes adultos, e a diretora geral do canal adulto Sexy Hot, Cinthia Fajardo. O episódio “Acessibilidade no Entretenimento Adulto” vai ao ar dia 22 de junho. Para conferir o conteúdo na íntegra acesse

https://gente.globo.com/podcast-gente-conversa-ep19-acessibilidade-em-conteudo-adulto/utm_source=press&utm_medium=referral&utm_campaign=gente_ref_press_GCEP19&utm_content=plataforma_gente_2021

“Quando pensamos em acessibilidade, temos uma visão generalizada. Contudo, é preciso levar em consideração a subjetividade de cada um, até mesmo no universo da deficiência. Em geral imagina-se que a pessoa com  deficiência é um ser etéreo, iluminado e que não sente desejos e atrações sexuais. Sem falar no grande número de casos de PcD que sofrem, ou já sofreram abusos sexuais. E isso não tem relação com fetiche, mas sim de acharem que são pessoas mais vulneráveis e que não sabem se defender. A sociedade precisa estar disponível para ver e rever essa situação”, aponta Claudia Rodrigues.

Segundo Joana, infantilizar a pessoa com deficiência torna tudo muito mais difícil. “Precisamos dar independência, e a audiodescrição ou a legenda descritiva vai trazer isso. No caso do trabalho de transformar filmes acessíveis é sempre um processo desafiador e com muitas regras. A audiodescrição, por exemplo, é uma modalidade de tradução, é uma versão. Escolhemos, com muita sensibilidade, o que é mais importante em cada cena”, explica Joana.

O Sexy Hot já disponibiliza no sexyhot.com.br filmes do selo Sexy Hot Produções com esses recursos – tanto de legenda descritiva quanto de audiodescrição. A ideia é que, com o tempo, todos os conteúdos exclusivos do canal sejam acessíveis. “Entrar no canal de conteúdo adulto para mim não foi uma experiência encarada como tabu. Minha expectativa foi trazer o olhar feminino para essa indústria que durante anos teve um olhar essencialmente masculino e machista. E hoje 80% do nosso time na Playboy do Brasil é composto por mulheres, inclusive na equipe que faz a aquisição do conteúdo”, recorda Cinthia.

Para ouvir acesse:

Plataforma Gente https://gente.globo.com/formato/podcast/

Fonte. https://revistareacao.com.br/acessibilidade-no-entretenimento-adulto/

Postado por Antônio Brito