11/01/2021

5 destinos turísticos preparados para pessoas com deficiência visual pós pandemia

Em 1961, Jânio Quadros instituiu o Dia Nacional do Cego ou Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual. A data tem como marco promover uma reflexão de pessoas de todo o mundo sobre a importância de erradicar o preconceito e incentivar a solidariedade e empatia. Além disso, tem o intuito de ampliar o conhecimento das pessoas sobre este tipo de deficiência.

A cegueira ou deficiência visual é caracterizada pela perda total ou parcial da visão, seja por consequências congênitas (com o nascimento) ou adquirida ao longo da vida. O direito de viajar deve ser de todos(a) e isso inclui os deficientes visuais, entretanto há várias cidades que não estão devidamente equipadas para receber essas pessoas.

Vias públicas adaptadas, atrações com acessibilidade para pessoas com deficiência visual, infraestrutura de transportes que atendam a todos, sem exceção, pessoas em hotéis treinados, entre outros aspectos são necessários para que essas pessoas consigam fazer uma viagem tranquila.

Pensando nisso, Juliana Queissada. CEO da Queissada Comunicação e especialista em Turismo separou 5 destinos que estão preparados para receber as pessoas com deficiência visual após a pandemia:

1) Nova Iorque, Estados Unidos
arte
O Museum of Modern Art, conhecido como MoMa, um dos museus mais conhecidos do mundo é totalmente adaptado

A cidade mais conhecida do mundo está preparada para receber as pessoas com deficiência visual. A começar pelo piso: são pisos táteis e com faixas sinalizadas. Além disso, o transporte é todo adaptado e há funcionários para ajudar a todos, sem exceção. As atrações turísticas também são adaptadas para cada indivíduo. Como é o caso dos museus, entre eles o Museum of Modern Art (MoMa) e o Metropolitan Museum of Art (The Met), que oferecem narrações descritivas em áudio.

2) Las Vegas, Estados Unidos
Turismo
Buffets dos cassinos e restaurantes de Vegas
Novamente os Estados Unidos mostrando que o turismo é para todos. Vegas, ou a cidade do pecado é totalmente adaptada para as pessoas com deficiência. E engana-se quem pensa que a adaptação foi promovida apenas nos jogos. Na realidade, a rede de restaurantes da cidade está preparada para receber as pessoas com deficiência visual. A gastronomia vai desde os fartos buffets dos cassinos a pratos refinados. Os funcionários da indústria de A&B (Alimentos e Bebidas) de Vegas estão prontos para receber as pessoas com deficiência. Quanto aos jogos há várias máquinas caça-níquel com sistema auditivo diferenciado para que PcD possam jogar e se divertir.
3) Barcelona, Espanha
Barcelona que se tornou um dos melhores destinos para PcD após sediar os Jogos Paraolímpicos em 1992

Saindo da língua inglesa e desembarcando em terras catalãs, no aeroporto o turista com deficiência visual já se sente acolhido. No aeroporto de Barcelona existe o – Sem Barreiras- serviço que disponibiliza atendimento especial para PcD ou com mobilidade reduzida. Barcelona, após receber os jogos, se tornou um dos melhores destinos para as pessoas com deficiência.

No Museu de Arte Contemporânea de Barcelona , por exemplo, há obras táteis e com descrição em áudio. Permitindo que pessoas com deficiência visual tenham a experiência tátil com as obras. Além da parte cultural adaptada, os hotéis investem em treinamento para que os colaboradores consigam auxiliar os turistas cegos, como levá-los até o quarto de hotel para que saibam, exatamente, a localização de cada móvel, objeto, onde fica o banheiro e etc para que ganhem familiaridade com o local que ficarão hospedados.

4) Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil
Bonito, destino brasileiro preparada para receber as pessoas com deficiência visual
Quem falou que o nosso país não tem destinos adaptáveis?! Bonito é um exemplo para os demais destinos brasileiros. A cidade tem atrações hídricas como rios e cachoeiras de fácil acesso e com uma equipe treinada para receber as pessoas com deficiência visual. Logo, é possível nadar, mergulhar e se divertir nas águas de Bonito com segurança e com a assistência destes profissionais. É importante não ir sozinho e realmente contratar guias certificados e capacitados em auxiliar PcD. Lembre-se de checar a certificação, sempre! Além das atrações nas águas, a parte urbana de Bonito tem calçadas amplas e faixas sinalizadoras que auxiliam no passeio na parte central da cidade.
5) Berlim, Alemanha
Os jovens alemães são um dos que mais viajam para desbravar idiomas e outras culturas
Muitos PcDs têm receio de ir à Alemanha devido ao idioma. O alemão é um dos idiomas mais difíceis do mundo. Entretanto, os alemães são um dos povos que mais estudam outras línguas do mundo. Os jovens alemães são incentivados a rodarem o mundo, os famosos “mochilões”, justamente para desbravarem outras culturas e idiomas. Por isso, Berlim tem um dos melhores times de profissionais para auxiliar pessoas com deficiência visual de todo o planeta. Isso porque falam muitos idiomas. No magnífico Palácio do Reichstag, por exemplo, os Tours guiados são oferecidos em vários idiomas. Detalhes da arquitetura, interações táteis, entre outros recursos são oferecidos.

Fonte  https://revistareacao.com.br/5-destinos-turisticos-preparados-para-pessoas-com-deficiencia-visual-pos-pandemia/?amp=1

Postado por Antônio Brito 

Diversidade e Inclusão na agenda das organizações: a importância da estruturação do processo

*Por Cris Kerr
O tema Diversidade e Inclusão tem ganhado espaço e cada vez mais faz parte da agenda das organizações. Muitas empresas estão reforçando o seu compromisso com essa questão e colocando em prática ações e políticas que impulsionem a diversidade.
Contudo, para obter sucesso é importante investir na estruturação do processo, começando com um diagnóstico aprofundado com a alta liderança e colaboradores(as), um censo de diversidade e inclusão para tirar uma “fotografia” da diversidade da empresa e entender como as pessoas se sentem, e por fim realizar um planejamento estratégico com definição de KPIs (Key Performance Indicator) e as ações efetivas para alcançar os objetivos.
Os KPIs são indicadores-chave de desempenho e já são utilizados na gestão de diversas áreas corporativas a fim de medir, de forma assertiva, o sucesso de um determinado processo, garantindo que os objetivos sejam alcançados. Como diz Peter Drucker, o pai da administração moderna: “o que pode ser medido pode ser melhorado”. Por isso é tão importante ter métricas para avaliar a evolução das políticas de diversidade em uma empresa.
Engana-se quem acredita que apenas algumas ações pontuais voltadas para a diversidade vão resolver esta questão nas empresas, é necessário trabalhar os dois eixos em paralelo: metas para trazer pessoas diversas e transformar a cultura da empresa num ambiente mais inclusivo e que gera oportunidades para todas as pessoas.
O censo de diversidade é necessário para compreensão das pessoas da empresa, além de gerar informações importantes sobre como as pessoas se sentem em relação a valorização e pertencimento. Todos os dados do censo de D&I em paralelo ao diagnóstico aprofundado, apoiam a empresa a entender o cenário atual e traçar planos e metas estratégicas para transformá-lo.
Quando a organização investe em diversidade e a inclusão, as pessoas se sentem mais respeitadas e engajadas, criando um círculo de confiança, vestindo a camisa e ainda ajudando a transmitir a cultura da empresa.
É fundamental que toda a liderança da empresa esteja engajada desde o início neste processo e participe de todos os passos, desde o planejamento, execução e treinamentos, tendo em mente que é por meio do exemplo da liderança que essa cultura inclusiva se dissemina na empresa.
As grandes corporações já estão avançando nessas mudanças, seguindo práticas para aumentar a diversidade, bem como realmente incluir mais pessoas diversas. É importante entender que diversidade & inclusão é uma jornada, um caminho de transformação cultural de longo prazo e que, para colher resultados positivos, o quanto antes for iniciado, mais rápido os frutos serão colhidos, o que vai garantir a sustentabilidade da empresa.
A jornada é longa, no entanto o mais importante é que traz muitos ganhos positivos para a corporação e para a sociedade. Sua empresa está preparada para esta transformação?
*Cris Kerr é CEO da CKZ Diversidade, consultoria especializada com 12 anos de atuação em Inclusão & Diversidade, professora da Fundação Dom Cabral, Mestre em Sustentabilidade pela FGV e idealizadora do 10º Super Fórum Diversidade & Inclusão, evento que apoia as corporações a construírem ambientes mais diversos e inclusivos, tornando-as mais inovadoras e sustentáveis.

Fonte  https://revistareacao.com.br/diversidade-e-inclusao-na-agenda-das-organizacoes-a-importancia-da-estruturacao-do-processo/?amp=1

Postado por Antônio Brito 

Paratleta friburguense será tema de documentário beneficiado pela Lei Aldir Blanc

Entre os projetos da categoria A (R$ 50 mil reais) da Lei Aldir Blanc para a Região Serrana, está o documentário “No Mar”. O filme contará a relação do paratleta friburguense Rodrigo Garcia com a natação e será rodado nas praias do Rio e em Nova Friburgo.

Nos últimos anos Rodrigo cumpriu maratonas aquáticas em lugares como o Rio Negro, o Rio São Francisco e a Baía da Ilha Grande. Algumas com até seis horas de duração.

A produção do filme será de Yan Muniz, a direção de fotografia de Christian Costa, e o roteiro será do próprio Rodrigo. A direção será de Clara Linhart, que, tão logo a pandemia acabe, rodará, em Lumiar, seu filme “Os Sapos”. A obra conta com interesse de grandes canais de filmes, e as tratativas são para um grande elenco.
 Em dezembro de 2017 Rodrigo escreveu mais um capítulo inesquecível na sua própria biografia, que automaticamente torna-se referência para qualquer pessoa. Desta vez o desafio superado foi a prova Rio Negro Challenge, em Manaus, no Amazonas, e seus 8,5 quilômetros na lendária Travessia Almirante Tamandaré. Para derrubar quaisquer dificuldades e paradigmas, Rodrigo levou exatas três horas e 35 minutos. Mais do que isso: fez história ao se tornar a primeira pessoa com deficiência a completar o percurso.

“Cheguei no pelotão do final, mas realizei um sonho. Fiz quatro quilômetros com conforto e tranquilidade, e depois apertei aos poucos nos quatro quilômetros finais. Os últimos dois quilômetros foram de águas agitadas, o que deu emoção à prova. Cumpri uma distância que poucas pessoas fazem no Rio Negro, um dos mais simbólicos do Brasil”, descreveu.

O percurso batizado como Travessia Almirante Tamandaré teve a largada realizada próximo à Ponta do Camaleão e chegada à Praia da Ponta Negra. A exigência física da prova é tão grande que cada atleta obrigatoriamente levou um guia para acompanhá-lo durante a competição, de caiaque ou stand up paddle. A água é turva, quente, e difícil de flutuar, o que torna tudo mais difícil e valoriza ainda mais o feito de Rodrigo Garcia.

Para cumprir a missão e se transformar na primeira pessoa com deficiência e o primeiro friburguense a disputar esta prova, Rodrigo enfrentou uma rotina de treinos específica, cumprindo um programa de treinos diários de quatro mil metros na piscina do Educandário Miosótis.

Cumprir o programa de atividades para participar da prova foi algo simples para quem jamais fez do encurtamento congênito na perna esquerda, que o obrigou a aprender a andar aos 14 meses já usando uma ortoprótese, um impedimento para praticar esportes como futebol, natação, boxe, tênis e outras atividades para pessoas com ou sem deficiência. A trajetória de Rodrigo no mundo esportivo começa aos 14 anos, quando se tornou paratleta. Em um período de aproximadamente seis anos, portanto até os 20 anos, foram muitas as conquistas e premiações.

Logo no primeiro ano, com apenas uma hora e 40 minutos de natação, atingiu a marca dos seis quilômetros, e alcançou diversas premiações nacionais e regionais. Outro momento marcante foi a conquista de várias medalhas nos I Jogos Paradesportivos Brasileiros, realizados em Goiânia, dentre tantas outras competições que preenchem o currículo de Rodrigo.

Depois de um tempo sem praticar atividades, retornou à modalidade aos poucos em 2015, desta vez, mantendo o foco na natação. Geralmente desafiando a própria resistência, percorrendo cidades e águas brasileiras, em busca de reafirmar a si próprio a sua capacidade de superar as limitações. Rodrigo Garcia voltou às competições em 2016, quando disputou provas curtas de mil metros no mar, duas provas médias de três mil metros em Brasília e Manaus e uma prova de 12 quilômetros no Rio São Francisco, mas que tem equivalência de seis quilômetros, por conta da correnteza a favor.

Fonte: https://revistareacao.com.br/paratleta-friburguense-sera-tema-de-documentario-beneficiado-pela-lei-aldir-blanc/?amp=1

Postado por Antônio Brito 

Por Tóquio, Joana Neves troca Rio de Janeiro por Rio Grande do Norte

Depois de dois anos na equipe paralímpica do Vasco da Gama, a potiguar Joana Neves decidiu voltar para Natal. As primeiras semanas de 2021 marcaram o retorno da nadadora para a equipe da Sociedade Amigos do Deficiente Físico do Rio Grande do Norte (SADEF).

"Foram dois anos excelentes no Rio de Janeiro. Não tenho nada a reclamar. Mas acabei recebendo essa proposta. E considerei que seria melhor para mim fazer essa parte final da preparação rumo a Tóquio aqui perto de casa", disse a experiente nadadora de 33 anos.

Além da troca de clube, esse início de 2021 trouxe mais notícias boas para ela. Concorrendo com Edênia Garcia, Susana Schnarndorf e Maria Carolina Santiago, Joana foi escolhida como a melhor nadadora paralímpica da década de 2011 a 2020 no Troféu Best Swimming.

"Concorri com grandes nomes. Foi uma surpresa. Não esperava mesmo receber esse troféu. Fiquei com mais de 50% dos votos de um júri tão especializado também foi demais", comentou a dona de quatro medalhas Paralímpicas, um bronze em Londres, e duas pratas e um bronze no Rio de Janeiro. Além dessas conquistas em Jogos Paralímpicos, ela brilhou com nove medalhas em quatro Mundiais entre os anos de 2013 e 2019 (dois ouros, duas pratas e cinco bronzes).

Joana Neves
Joana Neves nos Jogos Pan-Americanos de Lima, em 2019 - Ale Cabral/CPB/Divulgação

Em busca dos índices para Tóquio, ela já sabe bem o programa de provas que vai encarar, 100m e 200m livre, 200m medley e 50m borboleta. "Na minha classe, a S5, não existe mais o 50m livre, prova que fui campeã mundial em 2015. É uma pena, mas não adianta nadar apenas em nível nacional. Já nos 200m medley tinha conquistado um bronze no Mundial de 2013, mas fui desclassificada pela minha pernada de peito. Por isso estou treinando bastante e quero chegar forte nessa prova", comentou a atleta que nasceu com acondrosplasia, a condição que afeta o crescimento dos ossos.

Edição: Carol Jardim

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2021-01/por-toquio-joana-neves-troca-rio-de-janeiro-por-rio-grande-do-norte

Postado por Antônio Brito 

10/01/2021

Conheça 5 inovações em acessibilidade que estão transformando a vida de pessoas com deficiência

(Foto) – Lance do jogo entre Brasil e Canadá, pelo basquete em cadeira de rodas nos Jogos do Rio 2016. Cinco atletas disputam jogada com a cadeira de rodas em movimento no centro da quadra.
Nos últimos anos, o setor público e privado procuraram implementar mais soluções nas questões de acessibilidade. O primeiro motivo para o investimento no setor público é porque quase 25% da população brasileira (IBGE, 2010) se declara com algum tipo de deficiência, sendo assim, é uma parcela considerável da sociedade brasileira que enfrenta barreiras diárias de acessibilidade nas diferentes dimensões sociais. Por outro lado, no setor privado as empresas estão abrindo os olhos para esse público ao perceberam que têm perdido clientes por não criarem produtos e serviços com acessibilidade

Não apenas como consumidores, mas também como indivíduos que influenciam o seu meio de convivência, uma reação negativa causada pela falta de acessibilidade de um produto  ou serviço faz com que amigos e familiares que participam do seu convívio também acabem optando por não consumir aquela marca.

Ainda é discreto o movimento das empresas em busca de soluções mais acessíveis para consumidores que têm algum tipo de deficiência, mas ele está se acelerando. Já é possível encontrar no mercado iniciativas de acessibilidade buscando profissionais com conhecimento e experiências para tornar os produtos mais acessíveis, principalmente, na área de tecnologia, que continua a crescer mesmo em plena pandemia do Covid-19. Dentro desse contexto, um dos segmentos com maior potencial de crescimento econômico no futuro é o de inteligência artificial.

Como a tecnologia melhora a vida do ser humano

É uma tendência comum chegar à conclusão de que, quando falamos de tecnologia, nos referimos automaticamente às tecnologias da informação (TI), às máquinas, aos computadores e ao digital.

Entretanto, o termo “tecnologia” engloba a ideia de um conjunto de técnicas realizando um processo com um determinado objetivo. Logo, temos diversos exemplos de tecnologia, como a área de biotecnologia, responsável pela parte genética. Sendo inclusive o tema do Prêmio Nobel de Química de 2020. A área de Biotecnologia é vital para trazer melhorias para a saúde da população, assim como o setor de produção de alimentos, que também consiste em uma tecnologia.

As técnicas manuais também são consideradas tecnologias, uma vez que possibilitam a construção artesanal de produtos físicos. Existem muitas comunidades e sociedades naturalistas onde as pessoas usam fontes primárias da natureza e desenvolvem suas próprias tecnologias.

Todos os exemplos citados se enquadram como tecnologias e foram fundamentais ao longo da história do ser humano, em diferentes áreas do conhecimento, trazendo mais praticidade, velocidade e acessibilidade para a vida humana. Podemos dizer que a adaptação do ambiente às necessidades humanas é uma constante na história da humanidade. A questão é: as tecnologias criadas também levam em consideração as necessidades das pessoas com deficiência?

Com a TI é possível gerar legendas para vídeos por meio de algoritmos, também existem sistemas que traduzem o português para libras. O leitor de tela executa uma função de acessibilidade para pessoas com deficiência visual, possibilitando a navegação web a partir da transformação de texto em áudio. Esses são alguns exemplos de novas aplicações tecnológicas que consideram a diversidade da experiência humana, criando novos acessos para corpos com deficiência.

Acessibilidade como inovação

Hoje em dia, são debatidos dois principais tipos de inovação: a incremental e a disruptiva.

A inovação incremental é uma melhoria feita a partir de um processo e tecnologia pré-existente. Não é algo necessariamente novo, mas que foi implementado, melhorou e gerou resultados positivos. Como exemplo, podemos citar os carros elétricos que diminuíram a quantidade de CO2 liberado na atmosfera por meio de uma alternativa de combustível. Painéis de energia solar também são outro exemplo: além de ser uma energia limpa, tem menor custo.

Quando pensamos em acessibilidade, sempre que um produto ou serviço é remodelado com o objetivo de atingir um público mais diverso, automaticamente, estamos praticando uma inovação incremental.

Já na inovação disruptiva se cria algo novo, fazendo assim uma nova linha de produtos ou serviços, ou transformando o mercado existente por meio da introdução dessa inovação disruptiva. Como exemplo, a criação dos smartphones foi um grande salto disruptivo na tecnologia, gerando um mercado de produção de aplicativos para celular, que por sua vez criou o mercado de aplicativos voltados para usuários com deficiências.

Dessa forma, constatamos que acessibilidade é sim uma forma de inovação, seja ela incremental ou disruptiva. Por meio dela, é possível democratizar o acesso a produtos e gerar novas possibilidades de trabalho, cultura e entretenimento para as pessoas. O desafio que ainda esbarramos em 2020 é comunicar essa mensagem, fazer com que a sociedade a enxergue dessa forma e o mercado a incorpore em suas práticas, no início de qualquer projeto.

A seguir, listamos cinco novas tecnologias acessíveis que estão transformando a vida de pessoas com deficiências, trazendo mais autonomia, conforto e informação.

1 – Impressora de Braille portátil

Leve, de baixo custo e cabe no bolso: Vrailler usa três chapas de plástico perfuradas, o papel é colocado entre as primeiras duas placas que formam a base. O usuário coloca uma série de pinos de plástico na placa-base formando o sistema Braille. A impressora vem com um guia de braille, tornando possível o uso por qualquer pessoa, mesmo as não familiarizadas com o código.

2 – Rodas que ajudam a passar por obstáculos com mais facilidade

Feitas para auxiliar cadeirantes que possuem movimentação do tronco, as “Loopwheels” foram projetadas para ajudar o usuário a passar por ruas irregulares, paralelepípedos, grama e trilhas regulares com menos esforço. Suas molas fornecem potência extra para subir ou descer lances e possibilitam um conforto maior ao absorver as vibrações do impacto com o chão.

3 – Cadeira de rodas especial para viagens aéreas

Dois estudantes da Universidade Americana de Sharjah criaram uma cadeira de rodas especial para viagens aéreas. Percebendo a dificuldade de passageiros que precisavam trocar suas cadeiras de rodas por uma do aeroporto, não podendo assim levar as suas em viagens longas. Aamer Siddiqui e Ali Asgar criaram o protótipo da Air Chair que pode ser usada desde o embarque, voo e desembarque sem problemas.

O design em formato de “C” permite que a cadeira deslize para o espaço pré-existente da poltrona do avião. A cadeira é pequena o suficiente para passar pelos corredores da aeronave. Seu design cuidadoso também foi pensado para complementar as funcionalidades da viagem de avião, como o sinto padrão de aeronave, e acesso a funcionalidades de entretenimento e segurança padrões da aeronave. Fora do avião, a cadeira de rodas funciona como qualquer outra, com controle manual ou eletrônico, a cadeira também é dobrável podendo ter o tamanho reduzido em 64%.

4 – Velcro como alternativa para botões 

Pessoas que têm dificuldade de abotoar e desabotoar calças e outras roupas com botões podem encontrar na substituição do botão pelo velcro um método mais fácil para se vestir. A troca é feita normalmente de forma caseira, por profissionais de costura ou familiares, pois são raras as marcas de roupas que oferecem opções com velcro.

5 – Estação de Aprendizagem Interativa

Uma estação de aprendizagem interativa chamada “TAPit” oferece ajuste motorizado de altura e inclinação de tela, além de outras funcionalidades, como recomposição resistente, monitor de reconhecimento de toque e fácil mobilização pelas rodas de nível hospitalar. Seu nível de customização torna a utilização em sala de aula muito mais simples e confortável.

Fonte: https://revistareacao.com.br/conheca-5-inovacoes-em-acessibilidade-que-estao-transformando-a-vida-de-pessoas-com-deficiencia/?amp=1
Postado por Antônio Brito 

Empoderar as pessoas com deficiência intelectual é a melhor maneira de praticar inclusão

A paulista Beatriz Paiva viajou com um grupo de jovens da Associação Carpe Diem para representar o Brasil na sede da ONU Site externo, em Nova Iorque. O motivo? Bia e seus colegas, que também têm a síndrome de Down, escreveram o guia ‘Mude o seu falar que eu mudo o meu ouvir’, um material que se tornou referência sobre o tema da acessibilidade na comunicação.

Edgar Epíscopo, 40 anos, trabalha comigo há nove anos. Didi, como é conhecido, realiza uma série de atividades fundamentais para a rotina do nosso escritório: pagamentos, correio, arquivamento de documentos, clipagem de jornais, atendimento ao público… Durante esse tempo, ele que também tem síndrome de Down, deixou a timidez de lado e passou a ter mais segurança para se expressar e se virar sozinho, inclusive na hora de vir trabalhar no centro de São Paulo.

Débora, Bia e Didi são exemplos bem-sucedidos da inclusão da pessoa com síndrome de Down. Suas vidas, contudo, não representam a realidade da maioria dos 2,6 milhões de pessoas com deficiência intelectual do nosso país, que ainda sofrem com a falta de acesso ao mercado de trabalho, com as barreiras de educação, da comunicação e ainda com o preconceito – a pior de todas essas.

E por falar nisso, neste ano nos deparamos com uma atitude extremamente preconceituosa e ultrajante vindo de uma desembargadora do Rio de Janeiro. Senti-me indignada com a desembargadora que publicou em rede social de magistrados uma ofensa à educadora Débora Seabra, que leciona há mais de 10 anos e viaja o Brasil realizando palestras sobre o combate ao preconceito. Ela é a primeira professora com síndrome de Down do país.

Débora respondeu com muita dignidade às ofensas da desembargadora afirmando que é professora auxiliar e que ensina muitas coisas às crianças. A principal é que elas sejam educadas e tenham respeito com as outras pessoas. Que aceitem as diferenças de cada um e ajudem a quem precisa mais.

Infelizmente, o direito ao trabalho, à afetividade, ao voto, à sexualidade, entre muitos outros, é frequentemente negado às pessoas com deficiência intelectual. Não por acaso, na Lei Brasileira de Inclusão Site externo, relatada por mim na Câmara e em vigor há dois anos em todo o país, aprovamos mudanças neste cenário, incorporando ao texto o direito de votar e ser votado, à saúde sexual e reprodutiva, ao matrimônio, entre outros.

A ideia da LBI é provocar na Justiça um novo olhar para a questão da interdição e das reais capacidades da pessoa com deficiência intelectual. Agora, o juiz terá de levar em consideração o desenvolvimento e amadurecimento de quem é curatelado. Essa decisão, claro, terá de ser analisada caso a caso e exigirá conhecimento tanto da Justiça quanto da família envolvida.

Aliás, para a maioria das mães e pais de pessoas com deficiência intelectual há um sentimento em comum: medo do futuro. O que meu filho fará quando eu não estiver mais aqui para orientá-lo? É a pergunta que ecoa entre as famílias.

Fato é que hoje já podemos assistir, ainda de forma incipiente, a inclusão das pessoas com deficiência intelectual na sociedade. No último Dia das Mães, por exemplo, a marca Johnson’s Brasil resolveu apostar em um bebê com deficiência para estrelar uma campanha nacional. Lucca Berzins foi o primeiro bebê com síndrome de Down a protagonizar um comercial em rede nacional.

Essas pessoas, que há poucas décadas tinham a expectativa de vida muito curta, agora lutam para perpetuar sua maturidade exercendo, entre outros, o direito ao matrimônio e a liberdade de escolha. E por mais medo e despreparo da sociedade, não podemos vetá-las de construir sua autonomia e decidir por elas mesmas seu futuro.

Assegurar a independência e promover a autonomia de uma pessoa com deficiência é, muitas vezes, um ato de amor. Como alguém que perdeu o movimento de braços e pernas, posso dizer o quão grata sou à minha família por ter me dado a oportunidade de produzir e realizar. Um direito que deveria ser regra a todos nossos filhos.

 vamos permitir que as pessoas com deficiência intelectual busquem sua própria felicidade.

Fonte  https://www.vidamaislivre.com.br/colunas/empoderar-as-pessoas-com-deficiencia-intelectual-e-melhor-maneira-de-praticar-inclusao/

Postado por Antônio Brito 

Quem devemos procurar quando os direitos da pessoa com deficiência são violados?

Vamos iniciar pelo dever garantido por lei de comunicar qualquer espécie de violação de direitos. A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei Federal13.146/16) em seu artigo 7º define:

Art. 7o É dever de todos comunicar à autoridade competente qualquer forma de ameaça ou de violação aos direitos da pessoa com deficiência.

Como podemos observar, todos, ou seja, qualquer pessoa tem o dever legal de denunciar qualquer forma de violação de direitos. Assim, quando estamos diante de uma atitude de desrespeito, preconceito e até de violência contra uma pessoa com deficiência, não podemos nos omitir e devemos procurar autoridades competentes na hora para efetivação da defesa desses direitos.

Entre as autoridades competentes, cito o Ministério Público como uma das principais. A Constituição Federal define que uma de suas funções é garantir os direitos assegurados por ela e promover a proteção dos interesses difusos e coletivos. É aí que estão incluídos outros direitos, como os direitos das pessoas com deficiência. Por meio de um inquérito civil e de futura ação civil pública, os representantes do Ministério Público são responsáveis pela garantias de direitos. Como exemplo, podemos citar ações que buscam garantir a acessibilidade a prédios privados de uso coletivo e públicos de uma determinada cidade.

Como podemos observar, qualquer pessoa que perceba a violação de um direito pode procurar o Ministério Público de sua cidade. Ele será responsável pela sua garantia, com a vantagem que este direito, por ser coletivo, será extendido a todas as pessoas com deficiência.

No caso de uma violação individual, uma única pessoa que tenha sofrido alguma ameaça ou seja negado um direito, a autoridade competente indicada é a Defensoria Pública que presta assistência jurídica integral e gratuita ao cidadão que não tenha condição de pagar pelos serviços de um advogado. Um exemplo seria a negativa na dispensação de um medicamento específico.

Essas duas autoridades, Ministério Público e Defensoria Pública, devem ser acionadas quando todas instâncias administrativas estiverem esgotadas, e apenas uma solução judicial seja o caminho a ser tomado.

Na esfera administrativa, surgem outras autoridades que podem atuar como defensoras dos direitos das pessoas com deficiências. Os Conselhos Federais, Estaduais e Municipais de Direitos são instâncias de participação e de controle social que tem como pauta principal a efetivação dos direitos humanos das pessoas com deficiência. Em sua composição, possuem membros da sociedade civil e da instância do governo em que está vinculado, de forma paritária, e são responsáveis, entre outras funções, de promover a defesa dos direitos da pessoa com deficiência.

Os Conselhos podem ser procurados para receber denúncias de cidadãos que tenham seus direitos violados. É importante esclarecer que a função investigativa não é a responsabilidade deles, e sim de encaminhar as denúncias aos órgãos competentes e acompanhar os casos de violação de direitos. Procure saber junto à prefeitura se o seu município tem um Conselho de Direitos constituído.

Além de fiscalizarem e regulamentarem o exercício profissional, os Conselhos de Órgãos de Classe (OAB, CREA, CRM…) também atuam como instâncias de controle social. Devemos utilizá-los também como instrumento de garantia dos direitos.

Ainda na esfera administrativa, quando estamos diante de crimes praticados contra a pessoa com deficiência, podemos e devemos procurar uma delegacia de polícia. Na cidade de São Paulo, temos a vantagem de ter uma delegacia especializada no atendimento de pessoas com deficiências: a Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência (DPPD) – a primeira do Estado que opera com modelo diferenciado e conta com um Centro de Apoio com profissionais especializados (assistentes sociais, psicólogos, intérpretes de Libras, cientista social e recursos de tecnologia assistiva). A DPPD também dá suporte às outras delegacias que recebem denúncias relacionadas às pessoas com deficiências. Ela está localizada na Rua Brigadeiro Tobias, 527 – térreo, e funciona de 2ª a 6ª feira – 9h às 18h, telefones de contato: (11) 3311.3380 / 3311.3383 / 3311.3381

Fonte  https://www.vidamaislivre.com.br/colunas/quem-devemos-procurar-quando-os-direitos-da-pessoa-com-deficiencia-sao-violados/

Postado por Antônio Brito 

Shopping promove Colônia de Férias Acessível durante o mês de janeiro

No mês das férias, a programação do Mundinho Kids on-line do Shopping Metropolitano Barra disponibilizará em suas redes sociais Site externo conteúdo de entretenimento infantil com recursos de acessibilidade.

Serão quatro domingos de programação. Nos dias 10, 17 e 24 de janeiro, vão ao ar vídeos lúdicos que, além de entreter, trarão diferentes atividades para fazer em casa. No último domingo, 31 de janeiro, haverá uma Live interativa com troca de experiências a partir das atividades realizadas ao longo do mês.

Os conteúdos, que terão tradução em libras e autodescrição, irão mostrar situações cênicas que remetem ao universo que alguns pais, mães e familiares vivem no dia-a-dia quando têm uma criança ou adolescente com deficiência. A acessibilidade permeará todo o conteúdo, tanto na parte técnica como na dramaturgia.

Fabricio Moser, ator, diretor, professor, pesquisador de teatro e criador do projeto “Teatro da Inclusão”, estrelará os episódios, não só apresentando as atrações, mas desdobrando-se em vários personagens ao longo dos episódios. Para isso, a criação contou com a participação da professora universitária Marcia Berselli que fez o acompanhamento do projeto e assessoria em acessibilidade. Ricardo Martins, diretor de cinema, também fez parte da colaboração artística do projeto.

“Muito se discute sobre inclusão e acessibilidade no ambiente corporativo, mas o capacitismo, que é uma realidade, às vezes passa despercebido. A ideia de ter uma programação de férias inteira dedicada ao tema reflete nosso propósito de verdadeiramente trabalhar a favor da inclusão, dando a relevância que lhe é merecida. As grandes companhias têm papel influenciador e deve ser desempenhado de maneira plena e verdadeira, não apenas para fins de promoção da marca. Trabalhar a diversão com foco na acessibilidade é a melhor maneira de entreter a criança com deficiência, mas também conscientizar todas as outras”, avalia Eliza Santos, Gerente de Marketing do Shopping Metropolitano Barra.

Confira a programação:

10/01, 16h – Oficina de Fantoches de Papel
Além de ensinar fazer os fantoches de papel através de desenhos e dobraduras, Fabricio Moser ainda monta uma cena com o personagem Edu – interpretado por ele mesmo – e as legendas no diálogo possuem cores diferentes o que ajuda a tornar o conteúdo ainda mais acessível.

17/01, 16h – Oficina de Papel Machê
A ideia é explorar a criatividade dos pequenos por meio do artesanato com papel machê.

24/01, 16h – Oficina Musical
A oficina vai trazer ritmos sonoros, música e construção de instrumentos musicais com material reciclável.

31/01, 16h – Live Palco Aberto
Live interativa com troca de experiências a partir dos conteúdos apresentados.

Ficha Técnica

Criação e Atuação: Fabrício Moser
Colaboração Artística: Ricardo Martins
Consultoria de acessibilidade: Marcia Berselli
Câmera: Carla Ermelindo
Assistente de câmera: Marcos Ribeiro
Edição: Wanderson Mirandela
Produção Executiva: Mango Produções

Fonte  https://www.vidamaislivre.com.br/2021/01/08/shopping-promove-colonia-de-ferias-acessivel-durante-o-mes-de-janeiro/

Postado por Antônio Brito 

STF forma maioria para derrubar decreto de Bolsonaro sobre política de educação especial

O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria para derrubar o decreto do governo federal que instituiu a Política Nacional de Educação Especial.

Sete magistrados da corte entenderam que a medida incentiva a criação de escolas e classes especializadas para pessoas com deficiência em vez de priorizar a inclusão dos alunos, como determina a Constituição.

Os ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Luiz Fux e Ricardo Lewandowski votaram para manter a decisão liminar (provisória) do relator, Dias Toffoli, que havia invalidado monocraticamente o decreto em 1º de dezembro.

Os ministros Marco Aurélio e Kassio Nunes Marques afirmaram que o meio processual escolhido para contestar norma do presidente é inadequado e votaram no sentido oposto.

Prevaleceu o entendimento de Toffoli de que a norma “fragiliza o imperativo da inclusão de alunos com deficiência”.

O julgamento ocorre no plenário virtual e analisa uma ação do PSB, que acionou o Supremo sob o argumento de que a medida, ao prever o incentivo à criação de escolas especializadas, “teria como real objetivo discriminar e segregar os alunos com deficiência”.

O decreto foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em 30 de setembro em uma cerimônia que contou com a presença de diversos ministros e com o discurso da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O projeto é uma das principais bandeiras da mulher do presidente, que é intérprete da língua brasileira de sinais (Libras) e atua na área. No discurso de lançamento, Michelle ressaltou que o programa é “um passo significativo rumo a um país justo e com igualdade de oportunidades”.

Sete ministros do STF, porém, entenderam que o decreto não respeitou a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que veda a exclusão de pessoas com deficiência do sistema geral de educação.

“O Brasil internalizou, em seu ordenamento constitucional, um compromisso com a educação inclusiva, ou seja, com uma educação que agrega e acolhe as pessoas com deficiência ou necessidades especiais no ensino regular, ao invés segregá-las em grupos apartados da própria comunidade”, disse.

Apenas Toffoli incluiu seu voto no sistema virtual, e os demais ministros apenas acompanharam sua posição.

O magistrado sustentou que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional expressa a excepcionalidade da medida de exclusão e estabelece como primeira hipótese a matrícula de todos os alunos no sistema geral.

“Salta aos olhos o fato de que o dispositivo trata as escolas regulares inclusivas como uma categoria específica dentro do universo da educação especial, como se houvesse a possibilidade de existirem escolas regulares não inclusivas”, frisou.

O ministro argumentou que a educação inclusiva não significa a implementação de uma nova instituição, mas a adaptação do sistema de educação regular a fim de reunir todos os alunos na mesma proposta de ensino.

Fonte: Folha de S.Paulo Site externo

Postado por Antônio Brito 

09/01/2021

Projeto prevê adaptação de carrinhos de compras para pessoas com deficiência

Os supermercados poderão ser obrigados a adaptar os carrinhos de compras para pessoas com deficiência. É o que estabelece o projeto de lei (PL 485/2019), que começou sua tramitação no Senado, depois de ser aprovado pela Câmara.

De acordo com a proposta, os hipermercados, supermercados e estabelecimentos similares com área de atendimento ao público maior ou igual a mil metros quadrados devem disponibilizar, no mínimo, 2% dos carrinhos de compra com acessibilidade para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.

A proposta apresentada pelo deputado federal Capitão Wagner (Pros-CE) acrescenta a regra à Lei de Acessibilidade (Lei 10.098, de 2000 Site externo), que obriga estabelecimentos comerciais a oferecer cadeiras de rodas ou carros para clientes com deficiência ou mobilidade reduzida.

O projeto também prevê que esses estabelecimentos disponham de funcionários para auxiliar os clientes com mobilidade reduzida ou com deficiência para a realização de compras. No entanto, os locais podem optar por implementar apenas uma dessas medidas.

O texto foi aprovado pela Câmara dos Deputados na forma do substitutivo do deputado federal Danilo Forte (PSDB – CE) e agora aguarda votação no Senado. Caso o projeto seja aprovado, a exigência entra em vigor após 180 dias de sua publicação.

Fonte: Agência Senado 

Postado por Antônio Brito