07/12/2020

Parceria oferece recurso de tradução para Libras

A VAGAS.com, líder em soluções tecnológicas de recrutamento e seleção, acaba de lançar recurso de tradução de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais). A companhia passa a oferecer o serviço às pessoas surdas por meio de parceria firmada com a Hand Talk, empresa especializada na tecnologia de Libras.

Com a nova funcionalidade, encontrada ao lado direito das páginas do VAGAS.com.br, os usuários da Língua Brasileira de Sinais poderão acessar o conteúdo traduzido pela intérprete virtual, a Maya. Basta ativar o tradutor e passar o cursor pelas palavras e imagens no site para que a tradução aconteça.

De acordo com a WFD (Federação Mundial dos Surdos, na sigla em inglês), 80% dos surdos de todo o mundo têm baixa escolaridade e problemas de alfabetização.


No Brasil, segundo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), 5% da população brasileira é composta por pessoas que são surdas. Esse percentual corresponde a mais de 10 milhões de pessoas. “Nesse cenário, consideramos fundamental tornar o site VAGAS.com.br para pessoas surdas que não tem uma boa compreensão do português, ou seja, não entendem ou têm dificuldades para ler e escrever. Pretendemos, por meio dessa ferramenta, ajudar nessa missão e tornar nossas páginas mais acessíveis e inclusivas”, explica Renan Batistela, integrante do comitê de Diversidade e Inclusão da VAGAS.com

O recurso já está disponível na grande maioria das páginas do VAGAS.com.br. A novidade também pode ser encontrada em algumas páginas de Trabalhe Conosco das empresas clientes que utilizam a plataforma de Recrutamento e Seleção, o VAGAS for business.     .

“Vale reforçar que, como de costume, o VAGAS.com.br continua totalmente gratuito para candidatos, mesmo com o novo recurso. E as empresas que tiverem suas páginas traduzidas em libras também não precisarão arcar com nenhuma despesa adicional”, esclarece Renan.

Maya é a nova assistente virtual de Libras da VAGAS.com

Acessibilidade no mercado de trabalho: é o que buscamos

VAGAS.com.br é um site de empregos que conta com aproximadamente 1 milhão de visitantes únicos por mês e mais de 19 milhões de pessoas cadastradas na plataforma. Atualmente, segundo a empresa, conta com cerca de 240 mil usuários com algum tipo de deficiência. Desses, em torno de 48 mil declararam ter deficiência auditiva e podem ser diretamente impactados pela novidade.

“Não apenas pelos números significativos, mas pela responsabilidade que temos em promover e participar do processo de inclusão de pessoas, adotamos o tradutor como parte do movimento de tornar o mercado de trabalho mais acessível”, diz Renan. “Queremos que as pessoas surdas tenham acesso e que possam entrar para o mercado de trabalho, contribuindo com suas competências de forma igualitária. Queremos que as empresas contem com pessoas diversas e que da mesma forma, elas possam ser acolhidas considerando suas diferenças”, finaliza.

Ainda de acordo com nota divulgada pela empresa “nossos números mostram mais do que uma posição de Mercado. Eles nos trazem uma dimensão do impacto positivo do nosso trabalho no dia a dia de milhares de empresas e na vida de milhões de pessoas.

+2000 empresas que utilizam nosso software de R&S

+800 mil visitas diárias em nosso site de carreiras

+70 das 100 maiores empresas do país dentre os clientes

+19 milhões de currículos cadastrados em nossa base

+150 mil vagas conduzidas em nossa plataforma de recrutamento e seleção em um ano

+10 milhões de candidaturas por mês por meio do VAGAS.com.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/parceria-oferece-recurso-de-traducao-para-libras/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

06/12/2020

Programa Academia e Futebol atenderá crianças, adolescentes e pessoas com deficiência

Foram homologadas, ao todo, 40 propostas - Foto: Agência Brasil

As instituições federais selecionadas para o Programa Academia e Futebol já foram selecionadas. Foi publicada a portaria com demais informações no link:  https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-2-de-25-de-novembro-de-2020-290327276?_ga=2.176937702.2119905467.1606761205-865859322.1597150712

O objetivo do Programa é oferecer apoio à estruturação e ao funcionamento da iniciativa da Secretaria Nacional de Futebol e Defesa dos Direitos do Torcedor, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O projeto tem como objetivo proporcionar a prática do futebol, futsal e beach soccer a crianças e adolescentes e pessoas com deficiência. Também apoia a produção de conhecimentos sobre a modalidade e incentiva a participação dos pesquisadores em congressos e a promoção de cursos e eventos.

Confira o Resultado da homologação final das inscrições para apoio à estruturação e ao funcionamento do Programa Academia & Futebol- Centros de desenvolvimento do futebol e defesa dos direitos do torcedor”- Chamamento Público nº 1/2020/SNFDT/SEESP/MC.

Chamamento Público nº 1/2020/SNFDT/SEESP/MC.

UFINSTITUIÇÃOCAMPUSSITUAÇÃO
RSUniversidade Federal do Rio Grande do SulPorto AlegreDeferida
SCUniversidade Federal de Santa CatarinaFlorianópolisDeferida
SPUniversidade Federal de São CarlosSão CarlosDeferida
SPUniversidade Federal de São PauloSantosDeferida
SPUniversidade de São PauloRibeirão PretoDeferida
SPInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São PauloBarretosDeferida
RJUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroSeropédicaDeferida
ESUniversidade Federal do Espírito SantoVitóriaDeferida
MGUniversidade Federal de ViçosaViçosaDeferida
MGUniversidade Federal de Minas GeraisBelo HorizonteDeferida
MGUniversidade Federal de LavrasLavrasDeferida
MGUniversidade Estadual de Montes ClarosMontes ClarosIndeferida
DFInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de BrasíliaGamaDeferida
MSInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul – IFMSCampo GrandeDeferida
MSUniversidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMSCampo GrandeDeferida
ALUniversidade Federal de AlagoasMaceióDeferida
ALInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de AlagoasMaceióDeferida
BAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia BaianoItapetingaDeferida
BAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia BaianoUruçucaDeferida
BAUniversidade do Estado da Bahia – UNEBJacobinaDeferida
BAUniversidade Federal da Bahia (UFBA)SalvadorDeferida
PEInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPERecifeDeferida
PEUniversidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPERecifeDeferida
PEUniversidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASFPetrolinaDeferida
PBInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da ParaíbaSousaDeferida
RNInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do NorteCaicóDeferida
CEUniversidade Federal do CearáFortalezaDeferida
PIInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do PiauíCocalDeferida
MAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoCodóDeferida
MAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoMonte CasteloDeferida
MAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoSão José de RibamarDeferida
MAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do MaranhãoTimonDeferida
APInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do AmapáLaranjal do JariDeferida
AMUniversidade Federal do AmazonasManausDeferida
PAInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do ParáTucuruíDeferida
PAUniversidade do Estado do ParáBélemDeferida
PAUniversidade Federal do ParáCastanhalDeferida
ROInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de RondôniaPorto VelhoDeferida
TOUniversidade Federal de TocantinsTocantinópolisDeferida
TOInstituto Federal de Ciência e Tecnologia do TocantinsPalmasDeferida

Foram homologadas, ao todo, 40 propostas nos seguintes estados: Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (1), São Paulo (4), Rio de Janeiro (1), Espírito Santo (1), Minas Gerais (4), Distrito Federal (1), Mato Grosso do Sul (2), Alagoas (2), Rio Grande do Norte (1), Bahia (4), Pernambuco (3), Paraíba (1), Ceará (1), Piauí (1), Maranhão (4), Amapá (1), Amazonas (1) Pará (3), Rondônia (1) e Tocantins (2).
 Uma das instituições selecionadas foi a Universidade Federal do Ceará. “Na universidade, nós entendemos que o futebol é uma das manifestações esportivas mais significativas para a população, pensando nos aspectos sociais e esportivos. Assim, submetemos uma proposta para o Programa Academia e Futebol e, em nossa proposta, atenderemos 150 beneficiários”, explica Mário Antônio Simim, docente do Instituto de Educação Física e Esporte da Universidade Federal do Ceará e autor da proposta pela unidade.

Segundo o professor, do total de pessoas atendidas pelo programa Academia e Futebol, 60 serão pessoas com deficiência. “Nossa proposta também prevê atendimento e capacitação de profissionais do futebol do interior do estado. Realizaremos quatro cursos de formação em cidades chaves aqui do Ceará. Também realizaremos pesquisa científica para entender como é que o futebol pode contribuir com a sociedade”, afirma.

Outra instituição que será beneficiada com o programa é a Universidade Federal de Tocantins. “O que me motivou a buscar esse programa foi a necessidade contextual, visto que a nossa população é absolutamente apaixonada por futebol (…) Enfim, a cidade respira futebol. E, além disso, vale acrescentar a importância de trabalharmos a questão do futebol para o nosso público alvo prioritário, que são crianças e adolescentes de até 17 anos, fase que nós consideramos crucial para o desenvolvimento de um conjunto de princípios e de valores morais”, conta Adriano Lopes, professor da Universidade Federal de Tocantins e responsável pelo projeto na instituição.

Programa Academia e Futebol

O programa funcionará a partir da instalação de centros de desenvolvimento do futebol em universidades e institutos federais. A iniciativa é custeada com verbas federais, mas também abre espaço para parcerias e recursos provenientes de emendas parlamentares.

O Programa Academia e Futebol é destinado a estudantes do ensino fundamental e médio; pesquisadores do campo do futebol e a profissionais interessados em atuar com futebol.

Fonte: https://revistareacao.com.br/programa-academia-e-futebol-atendera-criancas-adolescentes-e-pessoas-com-deficiencia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência tem programação no Tribunal de Justiça de Rondônia

Nos primeiros dias de dezembro, um dos mais importantes direitos de uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros é reforçado, com a Semana Nacional de Acessibilidade e Valorização da Pessoa com Deficiência. O Tribunal de Justiça de Rondônia assegura, diuturnamente, esses direitos, seja por meio da prestação jurisdicional ou pela política institucionalizada. O TJRO possui uma Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) composta por servidores e magistrados, além do Núcleo de Acessibilidade, inclusão e Gestão Socioambiental (Nages), que promovem, no decorrer desta semana, ações de conscientização, como a importância de conhecer os símbolos oficiais de acessibilidade.   

Este ano, a pandemia de covid-19 potencializou a inserção das pessoas com deficiência no grupo de risco, uma denominação de alerta sobre o cuidado adicional de que precisam. Porém, independente desta situação de emergência, vivenciada pelo mundo todo, a necessidade de se criar ou manter uma cultura de inclusão que elimine as barreiras físicas ou sociais da vida dessas pessoas é constante.
Uma das ferramentas para garantir a inclusão social é a comunicação e, neste caso, os símbolos de acessibilidade cumprem o papel de facilitar a vida de quem tem algum tipo de deficiência quando em espaços públicos ou privados.  

Daí a urgência de sensibilização da sociedade na ação de se mobilizar, para evitar que as pessoas com deficiência tenham seus direitos violados, seja com a ocupação indevida de uma vaga de estacionamento ou do banheiro adaptado, na obstrução de uma rampa para cadeirantes ou no avanço sobre a faixa de pedestres.

Para o juiz auxiliar da Presidência, Guilherme Baldan, presidente da CPAI, “é dever de todos assegurar à pessoa com deficiência, prioritariamente, a efetivação dos direitos referentes a todos os aspectos da sua vida. Então, conhecer os símbolos de acessibilidade e respeitar o que eles determinam, é uma obrigação social que coloca cada cidadão diante, não somente de uma placa ou desenho, mas da sua responsabilidade individual no cumprimento da igualdade, que é um dos fundamentos mais nobres da Justiça”.

 De acordo com a coordenadora do Nages, Maiara Ribeiro, o TJRO conclama a todos os seus integrantes e à sociedade de modo geral a uma reflexão mais efetiva sobre a importância do envolvimento nas causas das pessoas com deficiência. “A simples atitude de se propor conhecer os símbolos de acessibilidade e entender a razão da existência deles, em consonância com cada deficiência à que ele se refere e seus portadores, já é uma prática inclusiva, principalmente por quem trabalha na instituição responsável pela manutenção dos direitos de todas as pessoas de forma igualitária”.

A Norma Brasileira de Regulamentação-NBR 9050, criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas-ABNT, tem sua aplicação obrigatória por meio do Decreto 9.296/2018, e prevê a sinalização técnica para acessibilidade em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos a todas as pessoas, de modo a garantir o cumprimento da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), que assegura condições de igualdade dos direitos fundamentais para a inclusão social e cidadania das pessoas com deficiência. 

A Resolução 230/2016, do CNJ, orienta a adequação dos órgãos do Poder Judiciário e de seus serviços auxiliares em prol da acessibilidade e da inclusão. No âmbito do Judiciário rondoniense, a resolução 027/2017 institui Política de Acessibilidade e Inclusão que ampara, detalhadamente, os casos de deficiência e seus portadores.

Confira, a seguir, os símbolos e os seus significados. Se possível, compartilhe para que a conscientização alcance a maioria das pessoas:

Símbolo Universal de Acessibilidade da Organização das Nações Unidas

O logotipo de acessibilidade, criado pela ONU, simboliza esperança e igualdade de acesso para todos em serviços, tecnologias de comunicação e acesso físico:

Símbolo Universal de Acessibilidade (ONU)

De acordo com a ABNT-NBR 9050, a indicação da acessibilidade nas edificações, no mobiliário, nos espaços e nos equipamentos urbanos deve ser feita por meio deste símbolo:

Símbolo Internacional de Acesso – SIA

Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual

O pictograma branco sobre fundo azul ou, opcionalmente, em preto e branco deve estar sempre voltado para a direita e indica a existência de equipamentos, mobiliários e serviços para pessoas com deficiência visual:

Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual

O acesso com cães guias também tem a sua representação: 

Materiais em formato Braille também são recursos de acessibilidade: 

Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva

Deve ser utilizado em todos os locais que destinem equipamentos, produtos, procedimentos ou serviços para pessoas com deficiência auditiva.

Um símbolo para quem utiliza aparelhos auditivos também pode ser afixado em locais com sistema de aro magnético instalado. Nesses casos, o usuário pode acionar o modo “T” do aparelho: 

O símbolo de sistema de audição assistida emite sons diretamente ao aparelho do usuário. O símbolo abaixo indica transmissão sonora possível de qualquer maneira: 

Uma importante ferramenta de acessibilidade é a linguagem de sinais, Libras: 

A dificuldade auditiva também foi pensada.O símbolo abaixo significa que filmes, programas de TV ou vídeos tem legendas abertas (Opened Caption): 

 Já o símbolo a seguir significa que as legendas precisam ser habilitadas(Closed Caption): 

Para quem quiser proteger a audição em lugares ruidosos a indicação do uso de protetores também tem um símbolo 

Símbolo de acessibilidade para pessoas com nanismo:

 O nanismo foi classificado como deficiência em 2004. O símbolo a seguir comunica o acesso para as pessoas com essas condições.

Símbolo para pessoas com deficiência intelectual:

O símbolo abaixo se refere à acessibilidade para pessoas com nível cognitivo e comportamental abaixo do que é esperado para a idade. O déficit intelectual ocasiona dificuldades de aprendizagem e/ou outras limitações que requerem atenção especial.

Símbolo de acessibilidade para pessoas ostomizadas:

Pessoas ostomizadas são aquelas que precisaram passar por cirurgia para a construção de uma nova saída de dejetos (urina e/ou fezes). Uma das principais barreiras para os portadores de ostomias abdominais (colostomia, urostomia ou ileostomia) é a ausência de banheiros adaptados para a higiene de suas bolsas coletoras em locais públicos. Os símbolos para acessibilidade aos portadores de ostomias são:

Fonte: https://revistareacao.com.br/semana-nacional-de-acessibilidade-e-valorizacao-da-pessoa-com-deficiencia-tem-programacao-no-tribunal-de-justica-de-rondonia/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Governo Federal anuncia investimentos de 2 milhões em capacitações para pessoas com deficiência! Anúncio foi feito na noite desta quinta-feira!

Foto: Willian Meira/MMFDH

Com o olhar voltado para as pessoas com deficiência, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) vai investir R$ 2 milhões em capacitações que busquem a humanização no atendimento a esse público. Essa é uma das ações anunciadas pelo Governo Federal nesta quinta-feira (3), em cerimônia para comemoração ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro.

Em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), será realizada a criação e o desenvolvimento de um curso para preparar delegacias em todo o país ao atender pessoas com deficiências e doenças raras. Ao todo, R$ 384,4 mil serão destinados para a capacitação de servidores de segurança pública.

Com foco também no atendimento das mulheres e meninas com deficiência, a medida é realizada em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM).

Outros R$ 1,1 milhão serão repassados para o projeto “Capacitação e Informação em Doenças Raras” em parceria com a universidade. O objetivo é desenvolver qualificações em doenças raras e objetos de aprendizagem (vídeos, podcasts, cartilhas, flyers, folders, e-books e infográficos) voltado às pessoas com doenças raras e seus familiares, cuidadores, profissionais das áreas relacionadas ao cuidado desse público, e demais interessados.

Com o objetivo de melhorar a acessibilidade nos prédios de uso público, ainda foram disponibilizados três cursos de ensino a distância sobre as exigências de acessibilidade em projetos e obras de arquitetura e urbanismo para capacitar o corpo técnico do poder público de todas as esferas de governo. O investimento é de R$ 485 mil.

Os cursos já estão disponíveis no portal escolavirtual.gov.br. Com relação aos prédios da administração pública federal, foram instituídos procedimentos para adaptações de acessibilidade e divulgação da situação de acessibilidade dos imóveis.

Para a ministra Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), as políticas públicas devem olhar para todos, mas, em especial, para aqueles que são mais vulneráveis. “Mudou tudo no Brasil. Vocês viram quantos ministérios já vieram aqui dizer o que estão fazendo pelas pessoas com deficiência. Isso é o governo Bolsonaro e a transversalidade do tema pessoa com deficiência no Brasil. As pessoas que estavam esquecidas agora estão no protagonismo”, afirmou ao destacar diversas ações anunciadas na cerimônia.

Presente na solenidade, a secretária nacional dos direitos da pessoa com deficiência do MMFDH, Priscilla Gaspar, falou sobre a dificuldade de acesso a direitos. “Estamos aqui para comemorar e também mostrar as ações voltadas para as pessoas com deficiência, pois sabemos que ainda temos muitas barreiras, muitos impedimentos”, disse.

“A sociedade não faz ideia dessas barreiras, precisamos ter empatia, ter conhecimento da nossa causa. E o Governo Federal tem mostrado, tem se preocupado com a nossa causa”, acrescentou a secretária.

Ainda durante o evento, a primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro, celebrou as mudanças. “Fico muito feliz ao ver os avanços desse governo no que se refere às pessoas com deficiência. Tivemos aqui uma amostra de todas as realizações deste ano”, observou.

A cerimônia desta quinta, é realizada em parceria com o programa Pátria Voluntária, já que dia 5 de dezembro é celebrado o Dia Internacional do Voluntariado.

Dados

Em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mais de R$ 3,2 milhões serão repassados para o desenvolvimento de plataforma e painel de indicadores para monitoramento e análises de dados relacionados às políticas públicas das pessoas com deficiência. O objetivo é realizar o desenvolvimento e publicitação de um painel com indicadores para monitoramento e do Sistema Nacional de Informações sobre Deficiência – Cadastro Inclusão.

Legislação

Entre as ações voltadas para esse público, está a criação, por meio de decreto, do Comitê Interministerial de Doenças Raras. A medida é uma forma de articular ações do Governo Federal e adotar conjuntamente mecanismos e estratégias que permitam o cuidado sistêmico das pessoas com doenças raras, com o olhar dos direitos humanos.

O Colegiado será coordenado pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e composto por representantes dos ministérios da Saúde, da Economia, da Cidadania, da Ciência, Tecnologia e Inovações, da Casa Civil, e da Educação.

Além disso, o comitê vai atuar no desenvolvimento de políticas intersetoriais para desenvolvimento de tecnologia assistiva, pesquisas e inovações, ações de cuidado e proteção, que resultem em melhor qualidade de vida para essas pessoas.

Prêmio de Acessibilidade

Em outro decreto, será instituído o Prêmio de Acessibilidade. A finalidade é promover o engajamento social na temática da acessibilidade por meio de reconhecimento de organizações públicas e privadas e de indivíduos que tenham notória atuação na promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência.

A premiação será concedida pela ministra do MMFDH e pela presidente do Conselho do Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, na forma de reconhecimento público, pois não envolve premiações em dinheiro.

O Decreto também cria um Grupo de Trabalho com duração até setembro de 2021, que estabelecerá o regulamento do Prêmio. A iniciativa será composta por representantes da Casa Civil da Presidência da República, do MMFDH, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação,

Estudos

Também já está disponível edital para a contratação de consultoria para realizar estudos técnicos específicos às necessidades de pessoas com nanismo. O trabalho vai referenciar diagnóstico, acessibilidade na escola, acessibilidade em casa, referências de boas práticas internacionais para cuidados em saúde interdisciplinar. A iniciativa é uma parceria da SNDPD com a Secretaria Nacional da Criança e do Adolescente (SNDCA).

Selo “Eu respeito”

Na cerimônia, foi lançado selo postal comemorativo da campanha “Eu Respeito”, como um instrumento de divulgação em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. O objetivo é despertar a conscientização em relação aos direitos das pessoas com deficiência.

Para dúvidas e mais informações:
pessoacomdeficiencia@mdh.gov.br

Fonte  https://revistareacao.com.br/governo-federal-anuncia-investimentos-de-2-milhoes-em-capacitacoes-para-pessoas-com-deficiencia-anuncio-foi-feito-na-noite-desta-quinta-feira/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Governo de São Paulo tem 20 dias para responder se projeto cria discriminação a pessoas com deficiência na concessão de isenção de IPVA

A Secretaria de Estado da Fazenda do Estado de São Paulo tem o prazo de 20 dias – a conta de 2/12, para esclarecer se existe norma regulamentadora tratando da isenção da cobrança de IPVA de veículos de propriedade de pessoas com deficiência e qual o tratamento tributário dado a quem necessite, por exemplo, somente de câmbio automático/direção hidráulica/elétrica de fábrica, sem necessidade de outros recursos assistidos.  Ocorre que a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos instaurou no dia 2/12 um inquérito civil para apurar eventual discriminação às pessoas com deficiência na aplicação da Lei Estadual nº 13.296/2008. O texto isenta da cobrança de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) apenas os veículos de propriedade de pessoa com deficiência, desde que sejam conduzidos por ela e customizados de acordo com as necessidades daquele determinado indivíduo.

De acordo com promotor Wilson Tafner, a edição da Lei Estadual nº 17.293/2020 – oriunda do projeto de lei 529/2020, que atualizou o dispositivo legal de 2008 de forma mais restritiva, criou discriminação inconstitucional entre as pessoas deficientes, já que as que adquirirem veículo sem adaptações, para condução própria, seriam tributadas, enquanto as que comprarem carro com alguma adaptação não o seriam. Ainda para o promotor, a lei criou diferença inconstitucional.

Fonte: https://revistareacao.com.br/governo-de-sao-paulo-tem-20-dias-para-responder-se-projeto-cria-discriminacao-a-pessoas-com-deficiencia-na-concessao-de-isencao-de-ipva/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

05/12/2020

Pesquisa revela que 67% dos profissionais de marketing com deficiência avaliam que o setor não oferece oportunidade de ingresso e desenvolvimento profissional no Brasil

Vinicius Schmidt - analista de Diversidade e Inclusão, da RD Station

Com o objetivo de mapear a acessibilidade de profissionais de marketing com deficiência no Brasil, a RDStation (RD), líder no desenvolvimento de software para marketing e vendas, a Talento Incluir, consultoria que promove a relação entre profissionais com deficiência e o mercado de trabalho; o movimento pela acessibilidade digital Web Para Todos; a Digital House, uma das principais escolas com foco no desenvolvimento de habilidades digitais e a ABRADI (Associação Brasileira dos Agentes Digitais) acabam de realizar a pesquisa: “Marketing e profissionais com deficiência: desafios e necessidades sobre acessibilidade”.

O estudo constatou que 67% dos profissionais de marketing com deficiência entrevistados avaliam que o setor não oferece oportunidade de ingresso e desenvolvimento profissional no País.

O estudo também apontou que a comunicação digital das empresas em geral não está preparada ou não se preocupa em ser mais inclusiva. Para 43% dos entrevistados, a falta de conhecimento é a principal razão para a ausência de conteúdos mais acessíveis elaborados por empresas. Outros 30,9% responderam que as organizações acreditam não ser necessário o desenvolvimento de materiais acessíveis como sites, ebooks, lives, blog posts e outros.

Entre as ferramentas para acessibilizar os conteúdos, as legendas foram apontadas como a principal necessidade por 51,8% dos entrevistados. Sobre como a ausência de acessibilidade impacta no desenvolvimento profissional, 30,1% acreditam que isso prejudica a agilidade, pois o consumo de material torna-se mais demorado. Outros 14,5% afirmam que precisam investir muito esforço para criar as próprias ferramentas para trabalhar e acessar conteúdo.

A pesquisa, que será apresentada durante o Hostel by RD Summit , evento online organizado pela RD Station, coletou dados de 250 profissionais com deficiência que atuam na área de marketing sobre suas necessidades específicas de consumo e criação de conteúdo, assim como suas condições de acessibilidade no ambiente de trabalho.

Ao ignorar este público, as empresas ignoram leis e vantagens de trabalhar com pessoas com deficiência. Além de humanizar a imagem da companhia com público interno e externo, as pessoas com deficiência abrem novas possibilidades e visão de negócios. Elas também podem ser a ponte para criar produtos e conteúdos mais acessíveis.

“Quando as empresas têm mais acessibilidade, atraem e impactam mais pessoas, mostrando com atitudes a importância da inclusão. Dessa forma, o resultado só pode ser positivo!”, afirma Carolina Ignarra, CEO e fundadora da Talento Incluir.

Carolina Ignarra, CEO e fundadora da Talento Incluir

“Um gestor que não considera acessibilidade não está errando apenas do ponto de vista humanitário, ele não está tomando as melhores decisões para a empresa ser lucrativa ao ignorar quase um quarto de toda a população brasileira”, reforça Edney Souza, diretor acadêmico da Digital House.

“As marcas precisam entender que podem se relacionar com muito mais pessoas se adotarem práticas simples de serem implementadas, como descrever as imagens de seus produtos e inserir, por exemplo, um avatar de Libras em seu site.”, Simone Freire, idealizadora do Web para Todos.

As conclusões da pesquisa deram origem a um e-book. O material gratuito traz um panorama com os números gerais de pessoas com deficiência no Brasil e lista quais algumas das principais iniciativas de inclusão e acessibilidade no país.

Mercado de trabalho das pessoas com deficiência durante a pandemia

A participação de pessoas com deficiência no mercado formal diminuiu durante a pandemia do novo coronavírus. De janeiro a setembro de 2020, o saldo de empregos para pessoas com deficiência* ficou negativo em 21,7 mil. Isso significa que, enquanto 51,9 mil pessoas com deficiência foram contratadas, 73,5 mil foram desligadas neste período. Desinformação e falta de recursos de acessibilidade para receber pessoas com deficiência são alguns fatores que explicam a baixa contratação. Embora a legislação preveja a contratação de pessoas com deficiência por parte das empresas, apenas 1% da população com deficiência está empregada formalmente.

* levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)

Fonte  https://revistareacao.com.br/pesquisa-revela-que-67-dos-profissionais-de-marketing-com-deficiencia-avaliam-que-o-setor-nao-oferece-oportunidade-de-ingresso-e-desenvolvimento-profissional-no-brasil/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

03/12/2020

PROJETO DE INCLUSÃO DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE CAMPO GRANDE/MS, GANHA RECONHECIMENTO NACIONAL

O projeto “Inclusão Radical”, desenvolvido na Escola Municipal Prof. Fauze Scaff Gattass Filho, em Campo Grande, Capital do Mato Grosso do Sul, que fica no Jardim Carioca, foi reconhecido nacionalmente pelo Programa Cooperjovem. Desenvolvido desde 2018 na unidade, o Projeto amplia a possibilidade de acesso a práticas não convencionais de esporte para crianças com algum tipo de deficiência. 
 Além dos alunos com deficiência, o projeto também envolve alunos sem deficiência promovendo a inclusão de todos e possibilitando a participação em esportes radicais e em desafios. O professor de educação física Washington Pagane, responsável pela ação, atua na unidade há oito anos e, no ano passado, quando o Projeto foi inscrito e avaliado, realizou as atividades também na Escola Municipal Professor Nagib Raslan, no Jardim Petrópolis, e Escola Municipal Geraldo Castelo, no Bairro Monte Líbano.

As atividades incluem trilhas, canoagem, mini tirolesa e slackline, um esporte de equilíbrio que utiliza uma fita de nylon esticada entre dois pontos fixos, permitindo ao praticante andar e fazer manobras. “O reconhecimento nacional é um estímulo muito grande. Neste Projeto, conseguimos atender crianças com deficiência física, paralisia cerebral, autismo e síndrome de Down. Isso traz dois aspectos importantes, para as crianças que, normalmente, não fariam estes tipos de atividades e para quem observa que eles são capazes”, explica o professor.

O Projeto foi desenvolvido com aproximadamente 100 alunos do 2º ao 7º ano do ensino fundamental, em 2019, ano em que os estudantes fizeram trilhas no Morro do Ernesto e canoagem, em local adequado e com acessibilidade. Outras ações foram desenvolvidas na própria escola, com o auxílio de professores voluntários, em uma rede de apoio. “É gratificante ver a alegria das crianças que participam, porque eles podem ser incluídos, sim”, afirma Pagane.

Os casos de sucesso foram analisados e veio o reconhecimento à criatividade, à visão e aos resultados obtidos ao longo dos últimos dois anos (2018 e 2019). 

O Projeto da Escola Municipal concorreu com 595 outras práticas de todo o Brasil. No início do mês de novembro foi divulgado que o “Inclusão Radical” estava dentre os três finalistas nacionais e em uma cerimônia online e o projeto foi confirmado na segunda colocação. “A inclusão depende de todos e podemos fazer a diferença”, finaliza o professor.

Fonte: https://revistareacao.com.br/projeto-de-inclusao-da-rede-municipal-de-ensino-de-campo-grande-ms-ganha-reconhecimento-nacional/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Promulgada em Porto Alegre/RS, Lei Municipal que cria Central de Intérprete de Libras

(Foto: Ederson Nunes/CMPA)

A lei  municipal nº 12.743 que institui a criação do Programa Central de Intérpretes de Libras para Deficientes Auditivos, Surdos e Cegos foi promulgada pelo presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, Reginaldo Pujol. O vereador de Porto Alegre, José Freitas (REP),  autor da iniciativa, afirma que o texto não foi sancionado porque sofreu veto do prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior. “Só quem pode sancionar uma lei é o prefeito”, explica. Agora, a lei  foi promulgada e  deve ser implementada na próxima gestão municipal.

O parlamentar, que busca estabelecer a medida desde 2016, conta que foi procurado pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis) e a Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul para solicitar um programa que possibilitasse ajuda presencial. “ Na prefeitura, há um programa que se limita à ajuda on-line, como marcação de consultas, mas o  pedido das entidades representativas salienta a necessidade de oferecer um apoio presencial”, reforça.

 Freitas relata que existe em Alvorada uma Central de Intérpretes de Libras para Deficientes Auditivos, Surdos e Cegos, modelo que foi adequado para Porto Alegre. “ Muitas mulheres surdas deixam de ir aos médicos por não conseguirem se comunicar”, destaca. O programa prevê atendimento  presencial para o grupo contemplado, com horário agendado.

Fonte: https://revistareacao.com.br/promulgada-em-porto-alegre-rs-lei-municipal-que-cria-central-de-interprete-de-libras/

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Dia da Pessoa com Deficiência intensifica luta por inclusão

O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, comemorado no dia 03 de dezembro, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) ressalta a importância da inclusão dos deficientes na sociedade e a eliminação do capacitismo.  De acordo com a ONU,  aproximadamente 10% da população mundial possuem algum tipo de deficiência. O Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) determina que a administração pública deverá combater estereótipos, preconceitos e práticas prejudiciais às pessoas com deficiência.  Reportagem de Regina Pinheiro, da Rádio Senado.

Fonte  https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2020/11/30/dia-da-pessoa-com-deficiencia-intensifica-luta-por-inclusao

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02/12/2020

Por LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, Tribunal Superior Eleitoral admite não divulgar resultados de candidatos pessoas com deficiência nas eleições 2020

Foto: Antonio Augusto / Ascom-TSE

O TSE – Tribunal Superior Eleitoral divulgou até o momento apenas o número de candidatos nas últimas eleições que, ao registrar a candidatura, informaram ser pessoa com deficiência e qual a deficiência, mas não divulgou nenhum resultado oficial desses candidatos nas urnas. Nas eleições 2020 as pessoas com deficiência representaram, segundo o TSE, 0,64% do eleitorado nacional. Esse grupo do eleitorado somou 1.158.405 cidadãos que estavam aptos a votar. Essa foi a primeira vez que o candidato, ao registrar a candidatura, em resposta a um questionário, afirmou ser pessoa com deficiência.

A ASCOM – Assessoria de Comunicação do TSE – Tribunal Superior Eleitoral, em nota oficial – após solicitação da Revista Reação, em relação à divulgação dos resultados dos candidatos pessoas com deficiência nas eleições de 2020 afirma que  “a juíza auxiliar da presidência do TSE, Simone Trento, quem coordena os trabalhos desenvolvidos no âmbito da Corte Eleitoral para implementação da LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, do Tribunal, em 13 de outubro de 2020, entendeu que não é permitido à Justiça Eleitoral tornar públicas as informações acerca da condição de pessoas portadoras de deficiência (*corrigido por pessoas com deficiência) de candidatos que possam ser identificados, por não estar adequado o consentimento dado pelos candidatos para tal finalidade. Por outro lado, é lícita [ademais de atender preceitos normativos que tratam da questão relativa à inclusão de pessoas portadoras de deficiências] a consolidação e divulgação de tal informação, de forma anônima, com a finalidade de se dar transparência a tais dados e permitir o melhor desenvolvimento de políticas de inclusão”.

Ainda de acordo com a nota, “dessa forma, será possível dar transparência aos dados de pessoas com deficiência que se colocaram como candidatos nas Eleições 2020 sem que, com isso, sejam explicitados dados personalizados desnecessariamente. Segundo a LGPD, o tratamento de dados pessoais deve ser feito, em regra, mediante consentimento de seu titular (art. 7º, I) e que tal consentimento pode ser dispensado nas hipóteses em que os dados forem tornados manifestamente públicos pelo titular (art. 7º, §4º) ou quando forem indispensáveis  às atividades específicas do poder público, normalmente decorrente de exigência legal (art. 11)”.

Cumprindo com a função de informar o segmento PCD, a REVISTA REAÇÃO fez um amplo levantamento por diversas cidades e Estados acompanhando o desempenho das pessoas com deficiência nas eleições 2020. Foram divulgadas mais de 300 candidaturas de PCD que foram eleitos e também não eleitos, e até o fechamento desta matéria, nenhum citado nas matérias exclusivas questionou sobre as divulgações.

“A Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) do TSE se manifestou de acordo com o entendimento da  juíza  sobre  a LGPD e acrescentou que a divulgação de dado pessoal sobre a deficiência de um candidato pode intimidar o indivíduo que não deseja ter sua intimidade divulgada e consequentemente coibir o candidato a disponibilizar tal informação, impactando o universo real de pessoas com deficiência que se lançam candidatos a cargo eletivo. A CPAI, alternativamente, sugeriu ajustes no sistema de candidaturas para eleições futuras de forma que o candidato que assim entender forneça consentimento expresso para divulgação pública de tais informações”, consta  na nota do TSE.

Finalizando a nota, a Assessoria de Comunicação do TSE afirma que “atento que eventual compreensão divergente por parte de outro tribunal não se vincula ao TSE, mormente em prazo tão diminuto em relação à vigência da LGPD no sistema normativo brasileiro. Desta forma, até que os temas tratados na referida lei ganhem maturidade no debate jurídico, é certo que coexistirão compreensões conflitantes. Estamos trabalhando, conforme preceito da transparência ativa, para a inclusão das estatísticas de candidatos que declararam ter alguma deficiência na página de candidaturas, mas não será possível acessar informações sobre os candidatos de forma personalizada”.

(*corrigido por pessoas com deficiência) – correção feita pelo Departamento de Jornalismo da Revista Reação

Fonte  https://revistareacao.com.br/por-lgpd-lei-geral-de-protecao-de-dados-pessoais-tribunal-superior-eleitoral-admite-nao-divulgar-resultados-de-candidatos-pessoas-com-deficiencia-nas-eleicoes-2020/

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