22/06/2020

Coluna - Farol Zanardi

Em coma após grave acidente, italiano é ídolo paralímpico no Brasil.

O mundo esportivo foi impactado na última sexta-feira (19) com o grave acidente do campeão paralímpico de ciclismo Alessandro Zanardi durante uma pedalada festiva, organizada pelo atleta para simbolizar o renascimento da Itália após a pandemia do novo coronavírus (covid-19). O italiano, de 53 anos, perdeu o controle da handbike (bicicleta impulsionada pelos braços) e foi atingido por um caminhão. O atleta foi colocado em coma induzido e seu estado é considerado "grave, mas estável", de acordo com o boletim médico divulgado nesta segunda-feira (22), pela equipe médica do Hospital Santa Maria alle Scotte, de Siena (Itália). O evento organizado por Zanardi também arrecadaria fundos para uma instituição voltada à recuperação de dependentes químicos

Zanardi está novamente lutando pela sobrevivência, quase 20 anos depois de se acidentar pela primeira vez.  Em setembro de 2001, o então bicampeão mundial de Fórmula Indy e ex-piloto de Fórmula 1 rodou ao sair dos boxes, no circuito alemão de Lauzitsring, sendo atingido em cheio pelo carro do canadense Alex Tagliani. O impacto violento obrigou o italiano a amputar as duas pernas, mas, não afetou o amor dele pelo esporte. Cerca de dois anos depois, lá estava Zanardi à bordo de um carro de corrida novamente - adaptado, é claro, com aceleração e breque comandados pela mão.

Das pistas, o italiano abraçou o paradesporto e mostrou ao mundo que não ter as pernas era um detalhe. A trajetória começou no atletismo paralímpico, em provas de maratona. O paraciclismo entrou na vida do ex-piloto depois, por influência de Mario Valentini, diretor técnico da modalidade na Itália e amigo "há mais ou menos 45 anos" do também italiano Romolo Lazzaretti, hoje coordenador técnico da seleção brasileira de ciclismo adaptado.

"Conheci o Alex durante provas da Copa do Mundo na Europa antes da Paralimpíada de 2012, em Londres (Reino Unido). É um cara de liderança incrível. Logo vi que ele transmitia uma felicidade, uma positividade a todos. Ele conta muitas piadas. Não éramos íntimos, mas quando nos encontrávamos, era sempre afetivo. Depois de Londres e até [os Jogos do] Rio de Janeiro, o Mario montou uma confraternização com atletas e italianos que comandavam equipes de outras nações. A gente se divertia para caramba, e os protagonistas eram Zanardi e seus contos maravilhosos", recorda Lazzaretti em entrevista à Agência Brasil.

O sucesso do ex-piloto no paraciclismo foi imediato. Foram dez medalhas de ouro em Mundiais e quatro em Paralimpíadas. Na Rio 2016, o italiano esteve duas vezes no topo do pódio, nas provas de revezamento misto e contrarrelógio. E uma curiosidade: a experiência no automobilismo pôde, de alguma forma, ser aplicada por Zanardi no esporte adaptado. "Ele é um grande mecânico, então, as modificações nas bicicletas vinham da cabeça dele. Um gênio", considera Lazzaretti, bicampeão europeu de ciclismo de pista e representante da Itália na Olimpíada de Munique (Alemanha), em 1972, antes de assumir a coordenação técnica da seleção de ciclismo adaptado.

O reconhecimento pela trajetória de Zanardi não se limita à terra natal. Um dos principais nomes do paraciclismo brasileiro, Lauro Chaman tem o italiano como um ídolo. "Não só no esporte, mas além dele. É uma referência. Sempre que chamam para conversar sobre a minha história, ele é um cara que eu cito, sempre dando a volta por cima. Com certeza, dará a volta por cima agora também", destaca o paulista de Araraquara ao conversar com a Agência Brasil. 

Medalhista de prata e bronze na Rio 2016 e campeão mundial (2018), Lauro foi um dos vários atletas, olímpicos e paralímpicos, que se manifestaram pelas redes sociais após o acidente de Zanardi. "A gente não é tão íntimo, não compete nas mesmas provas. Ele é sempre gente boa com todos, está sempre brincando", descreve. "É a maior referência que temos no ciclismo paralímpico, não só pelas vitórias, mas, pela pessoa que é e o que ele agrega. Muitas pessoas que estão no mesmo hotel (que os atletas) não são muito ligadas (no esporte), mas, é legal quando elas reconhecem e pedem foto ao Zanardi. E ele tira foto com todos sempre sorridente, gosta de deixar os outros felizes", completa.

Romolo Lazzaretti vai além. "O que Alex representa ao paraciclismo mundial? Ele é um farol, um guia. Espero que dê tudo certo. Eu não quero mais pensar no Zanardi como atleta porque será difícil ele poder voltar a ser, mas como uma luz, um grande incentivador do esporte paralímpico, particularmente no ciclismo", conclui.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/esportes/noticia/2020-06/coluna-farol-zanardi

Postado por Antônio Brito 

Receita abre amanhã consulta a segundo lote de restituição de IR

A Receita Federal abre amanhã (23), às 9h, consulta ao segundo lote de restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) de 2020. Mais de 3,3 milhões de contribuintes receberão R$ 5,7 bilhões no lote de maior valor já registrado. O pagamento será dia 30 de junho.

Desse valor total, R$ 3,977 bilhões são para contribuintes com direito a prioridade no recebimento: 54.047 contribuintes acima de 80 anos; 1.186.406 contribuintes entre 60 e 79 anos; 89.068 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou doença grave; e 937.234 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Foram contemplados ainda mais de 1 milhão de contribuintes não prioritários que entregaram a declaração até o dia 4 de março.

O pagamento será realizado no dia 30 de junho, data de encerramento do período de entrega das Declarações do Imposto de Renda das Pessoas Físicas/2020. Neste ano, os lotes foram reduzidos de sete para cinco com pagamento iniciando antes mesmo do fim do prazo de entrega. O primeiro lote foi pago em 29 de maio.

Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita Federal na Internet. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora.

A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da Internet, mediante o Formulário Eletrônico - Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF.

Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco.

Volume de declarações

Até as 11h de hoje (22) 21.624.160 declarações do IRPF/2020 foram recebidas pelos sistemas da Receita Federal. Para esse ano são esperados 32 milhões de documentos.

A Receita alerta para que os contribuintes não deixem a entrega para última hora. Se perderem o prazo, estarão sujeitos ao pagamento de uma multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido.

Matéria alterada às 15h40 para corrigir informação. O lote inclui mais de 3,3 milhões de contribuintes, e não 3,3 mil, como havia sido informado.

Edição: Valéria Aguiar

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-06/receita-abre-amanha-consulta-segundo-lote-de-restituicao-de-ir

Postado por Antônio Brito 

Influenciadores Digitais entram na luta para evitar suspensão do BB Crédito Acessibilidade

Foto: Agência Brasil

No último sábado, 20, em LIVE pelo SISTEMA REAÇÃO (TV e Revista Reação) Influenciadores Digitais com Deficiência estão entrando na luta pela permanência da linha BB Crédito Acessibilidade. Eles pretendem levar aos seus seguidores a necessidade de convencer Autoridades do Governo Federal e do Congresso Nacional a efetuarem a suplementação orçamentária suficiente e necessária para a continuidade da linha de crédito.

A suspensão do BB Crédito Acessibilidade foi divulgada pelo SISTEMA REAÇÃO (TV e Revista Reação). Levantamento feito pelo Departamento de Jornalismo do SISTEMA REAÇÃO junto a diversas fontes apontou que neste ano o aporte foi reduzido praticamente pela metade. Em não havendo a suplementação orçamentária até o dia 30 de junho, o programa estará suspenso para o segundo semestre, ou seja, a partir de 1º de julho.

A informação foi confirmada por Naum Mesquita – Coordenador Geral de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência / Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência / Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, “a Secretaria vem envidando todos os esforços no sentido de manter a linha de crédito. O orçamento regular sempre esteve em R$ 10 milhões, e nesse ano devido aos cortes em todas as áreas, foi destinada apenas a metade, ou seja, R$ 5 milhões”. 

Os sites www12.senado.leg.br e www.camara.leg.br, respectivamente do Senado Federal e Câmara dos Deputados devem ser acessados pelas Pessoas com Deficiência nesse momento de pressão popular. Rodrigo Rosso, presidente da ABRIDEF – Associação Brasileira da Indústria, Comércio e Serviços de Tecnologia Assistiva afirma que “nesse momento devemos pressionar de todas as formas. Os Deputados Federais e Senadores devem cobrar do Governo Federal o envio de um Projeto com a suplementação orçamentos para o Congresso Nacional. Essa é a única maneira para que a linha de crédito BB Acessibilidade não seja suspensa. Precisamos fazer alguma coisa para evitar essa tragédia”.

Mariane Sant’Ana, Diretora de Cidadania e da Pessoa com Deficiência de São Bernardo do Campo, SP, afirma que “existem políticas públicas que acertam em cheio com as características do público que irá atingir, e o Credito Acessibilidade do BB é uma delas. As pessoas com deficiência utilizam, aprovam e não podem perder. Os equipamentos de tecnologia assistiva são as pernas das pessoas, os ouvidos delas, que neutralizam o seu déficit físico. É o poder ir ou não ao trabalho, ir ou não a escola, ao churrasco, enfim, um divisor de aguas. Encaro o Credito Acessibilidade como uma troca justa entre o governo e o cidadão, onde o primeiro não consegue dispor de tudo que a população PCD precisa, então oferece como moeda de troca um crédito com quase zero de juros ao mês, em varias parcelas e o cidadão utiliza para desta forma adquirir o que precisa com um equipamento de tecnologia que atenda melhor a sua qualidade de vida. Poucas pessoas com deficiência conhecem o crédito, que poderia ser mais divulgado e com o valor sempre maior a ser disponibilizado pelo governo, isso refletiria automaticamente na inclusão de fato destas pessoas, que só buscam poder se comunicar, se locomover e claro que ter essa possibilidade reflete diretamente em sua autoestima”.

“O fim dessa linha de crédito representa enorme retrocesso para as pessoas com deficiência que necessitam de tecnologia assistiva para viver”, afirma Cid Torquato, Secretário Municipal da Pessoa com Deficiência da cidade de São Paulo, SP.

Fonte  https://revistareacao.com.br/influenciadores-digitais-entram-na-luta-para-evitar-suspensao-do-bb-credito-acessibilidade/

Postado por Antônio Brito 

Programa capacitará servidores para atendimento à pessoa autista

Para marcar o lançamento do Programa de Capacitação em Autismo do Estado do Pará e o Dia Mundial do Orgulho Autista, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), por meio da Coordenação Estadual de Políticas para o Autismo, e a Escola de Governança do Estado do Pará (EGPA), foi realizado o webinário “Capacitar para incluir: um olhar para o autismo”.

O Programa de Capacitação está previsto na Lei 9.061, assinada pelo governador Helder Barbalho, no dia 22 de maio de 2020, que instituiu a Política Estadual de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Peptea).

Segundo a coordenadora estadual de Políticas para o Autismo, Nayara Barbalho, a lei trouxe diversos avanços como a criação de um Conselho Estadual com participação paritária entre sociedade civil e Estado, para votar e decidir sobre as ações dessa nova política; a criação da Coordenação Estadual de Políticas para o Autismo integrada à Sespa, que vai promover a interação entre as áreas de saúde, educação e assistência social, que são os pilares dessa política; a criação de um cadastro único para que seja possível mapear as demandas de autistas no Pará; e ainda a implantação do Centro Especializado de Atenção ao Transtorno do Espectro Autista (Cetea) e a capacitação de profissionais, ambos baseados em práticas com evidências científicas.

Nayara Barbalho adiantou que o próximo passo depois do webinário será o lançamento de um edital de chamamento com 300 vagas para que os servidores públicos dos municípios possam se inscrever na capacitação, que abrangerá, neste primeiro momento, pelo menos um município de cada Região de Saúde.

“Também faz parte do Programa de Capacitação o primeiro Curso de Especialização em Autismo da Universidade do Estado do Pará (Uepa) em parceria com a Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), que já está em andamento”, acrescentou a coordenadora estadual.

Além da palestra de Luceldo Lacerda, o webnário contou com mensagem do governador Helder Barbalho e com as presenças de Nayara Barbalho, da pedagoga e diretora da EGPA, Evanilza Marinho; e da professora e adjunta da Ufra, Flavia Marçal, que é coordenadora do Projeto TEA da Ufra/MEC.

Nayara Barbalho informou que a Coordenação Estadual também está trabalhando para a emissão da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, prevista na Lei Nº 13.977 de 8 de janeiro de 2020, denominada “Lei Romero Mion”, que alterou a Lei Nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Lei Berenice Piana) e a Lei Nº 9.265, de 12 de fevereiro de 1996 (lei da Gratuidade dos Atos da Cidadania).

Fonte  https://revistareacao.com.br/programa-capacitara-servidores-para-atendimento-a-pessoa-autista/

Postado por Antônio Brito 

Cadastro Único retoma atendimento por telefone para beneficiários do BPC

Expectativa é atender, neste primeiro momento, mais de 7,4 mil pessoas com o BPC cancelado, bloqueado ou suspenso. Confira a lista com os nomes.

Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) retomou nesta semana as entrevistas para realizar a inscrição e atualização de dados no Cadastro Único dos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC). Para prevenir o contágio de Covid-19, o atendimento para apresentação dos documentos – antes realizado presencialmente nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) – agora será feito por telefone para quem já estava na fila aguardando a entrevista.

Confira a lista de beneficiários do BPC

Segundo o coordenador de Gestão de Transferência de Renda e Cadastro Único, Guilherme Aleixo, a expectativa é atender, neste primeiro momento, mais de 7,4 mil beneficiários. E com foco na população que aguardava atualização no cadastro do governo federal e que estão com o BPC cancelado, bloqueado ou suspenso.

“Mesmo quando voltar o atendimento pleno, trazer essas pessoas para um Cras presencialmente pode ser um risco. Nós podemos até conseguir abrir um Cras, mas quem recebe BPC é grupo de risco, idoso e pessoa com deficiência. Um Cras de pequeno porte, por exemplo, atende, em média, 150 pessoas por dia. Então, a gente vai ter que aplicar essa metodologia de teleatendimento para o público BPC no momento”, explica Guilherme.

O Benefício de Prestação Continuada é destinado a idosos de baixa renda com 65 anos ou mais que não têm direito à Previdência Social e a pessoas com deficiência que não podem trabalhar. Nos dois casos, a renda familiar deve ser inferior a 1/4 do salário mínimo (R$ 261,25).

Quem já estava na fila de atendimento do Cadastro Único deve aguardar a ligação de um servidor do Cras mais próximo de sua residência. A equipe irá ligar para o telefone que foi informado na solicitação para confirmar os dados do cadastro e apresentar documentação. Guilherme Aleixo lembra ainda que medidas de segurança estão sendo adotadas para evitar que pessoas de má-fé tenham acesso ao benefício.

“Para não dar margem à fraude, o servidor tem que dar nome, matrícula, unidade de referência. Ele vai confirmar cinco dados com a família que estão previstos na instrução operacional. Confirmou tudo isso, aí que ele vai poder fazer o atendimento. A família só deve repassar informações se houver a confirmação dos dados do profissional”, reitera o coordenador.

Procedimentos

O responsável familiar deverá confirmar nome completo, CPF, nome da mãe, nome do pai e data de nascimento para que seja efetuado o atendimento. Caso a família tenha acesso à internet, o atendimento poderá também ser realizado por meio de Whatsapp ou e-mail. As demais famílias que necessitam atualizar ou realizar inscrição no Cadastro Único deverão aguardar novas orientações da Secretaria de Desenvolvimento Social.

O beneficiário do BPC pode informar documentação por telefone ou por meio eletrônico, que será confirmado pelo servidor responsável. No final do atendimento o entrevistador deverá informar à família quanto a necessidade de contato junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), por meio de telefone 135 ou do site www.meuinss.gov.br, para restabelecimento dos pagamentos.

A gerente do Centro de Referência de Assistência Social Brasília, Danielly Logares, reitera que residem na região muitos idosos e pessoas com deficiência. Por isso, a medida é fundamental para dar continuidade ao pagamento do BPC. “É importante essa retomada do atendimento porque muitas dessas pessoas estão com benefício suspenso justamente porque não conseguem atualizar os dados do CadÚnico depois da pandemia”, destaca.

Cadastro Único

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é um instrumento que identifica e caracteriza as famílias de baixa renda. São consideradas famílias de baixa renda aquelas que tem renda mensal por pessoa (renda per capita) de até meio salário mínimo (R$ 468,50) ou renda familiar total de até três salários mínimos (R$ 2.811,00).

Com o Cadastro Único é possível conhecer a realidade socioeconômica das famílias de baixa renda do DF, a partir de informações sobre todo o núcleo familiar,das características do domicílio, as formas de acesso a serviços públicos essenciais e, também, dados de cada um dos componentes da família.

Além do Benefício de Prestação Continuada, a inscrição no Cadastro é pré-requisito para ter acesso a mais de 30 benefícios sociais no país, como programa Bolsa Família, DF sem Miséria, Tarifa Social de Energia Elétrica, Programa Morar Bem, Carteira do Idoso, Isenção de taxas para concursos públicos, Telefone Social e Aposentadoria para segurado facultativo sem renda própria que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência.

O cadastro não significa a inclusão automática em programas sociais. Esses programas usam as informações do Cadastro Único, mas são gerenciados por diversos órgãos. A seleção e o atendimento da família ocorrem de acordo com critérios e procedimentos definidos pelos gestores e pela legislação específica de cada órgão.

Confira a lista de documentos obrigatórios para o Cadastro Único

Para o responsável familiar e os integrantes da família (obrigatório, no mínimo, um documento de identificação por pessoa):

• RG
• CPF
• Certidão de nascimento/casamento
• Carteira de trabalho
• Título de eleitor

Outros documentos necessários:

• Comprovante de residência (preferência conta de luz ou água, celular, cartão de crédito)
• Comprovante de matrícula de crianças e adolescentes da família (ou nome correto da escola)

* Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social – 18/06/2020

Fonte  https://www.gamacidadao.com.br/cadastro-unico-retoma-atendimento-no-df/

Postado por Antônio Brito 

Modelo Inclusiva participa de ensaio fotográfico para levar esperança em tempos de pandemia

Confira as fotos de Jaci Guimaraes em projeto realizado na famosa avenida Paulista, pelas lentes de Arno Lopes fotógrafo

Por Rafael Ferraz Carpi, Jornalista Inclusivo  (MTB: 0089466/SP)

Em meio à crise do novo Coronavírus – responsável pela pandemia da doença COVID-19 –, dois profissionais se unem em plena Avenida Paulista, em São Paulo, por um bem maior: Levar esperança a todos.

Esse é o objetivo do Editorial de Moda realizado em 11 de junho, aproveitando o Dia dos Namorados, pelo fotógrafo Arno Lopes e a Modelo Jaci Guimarães.

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes

“A autoestima e o emocional são fundamentais não só na recuperação física, como pra toda vida. E a fotografia tem esse poder de retratar essa fase na vida de cada um, de recomeço, de renascimento muitas vezes, afirma o fotógrafo Arno.

“Um projeto com o intuito de levar esperança a todos, e deixar uma mensagem positiva: Tudo se resolverá e teremos uma nova vida pós pandemia”, relata a modelo inclusiva, Jaci Guimarães.

Jaci Guimarães é cadeirante sem diagnóstico fechado, nascida em Ourinhos (SP). Perto de completar 36 anos, é mãe, e desenvolve seus trabalhos para dar visibilidade à causa da pessoa com deficiência.

A modelo vai à luta para resolver casos que chegam até seu conhecimento, como pessoas que precisam de remédios; reabilitação; insumos; cadeiras de rodas, e todo tipo de auxílio.

Entre ações de divulgação de marcas e participação em eventos, faz ensaios fotográficos como modelo convencional.

Como modelo inclusiva, Jaci participa de projetos voltados à inclusão e como militante da causa, pelos direitos das pessoas com deficiência, além de dar palestras sobre o tema.

Formada em marketing, e cursando pós graduação em direito eleitoral, ela é pré-candidata à vereadora no município de Embu das Artes (SP)

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes

Embaixadora de campanhas, a ativista é idealizadora de programas de doações e presidente da Organização Inclusiva das Pessoas com Deficiência Jaci Guimarães.

Atuante em eventos que envolvem a causa dessa parcela da população, a modelo realiza essas atividades para dar visibilidade a esse público, “por uma vida digna, e seus direitos respeitados”.

Jaci faz questão de levar por todo o país, a normalidade e eficiência de uma pessoa com deficiência.

O fotógrafo pernambucano Arno Lopes, morando há seis anos em São Paulo, é idealizador do projeto “Cadeirando no Foco”.

Ele explica que realiza ensaios fotográficos com o intuito de elevar a autoestima das pessoas com deficiência, nos vários espaços e pontos turísticos da Capital Paulista.

“Sempre retratando força, beleza, charme, personalidade de todos”, explica o fotógrafo. Segundo ele, o Projeto “Cadeirando no Foco” acontece uma vez por ano em São Paulo.

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes


Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes

Modelo Inclusiva. Foto: Arno Lopes



Modelo Inclusiva: Jaci Guimarães e o fotógrafo Arno Lopes.

Conheça e apoie o trabalho e os projetos do Arno Lopes Fotografia:

Fonte  https://www.gamacidadao.com.br/modelo-inclusiva-participa-de-ensaio-fotografico-para-levar-esperanca-em-tempos-de-pandemia/

Postado por Antônio Brito 

21/06/2020

Triciclo elétrico para pessoas com mobilidade reduzida

Excelente alternativa para locomoção de pessoas com mobilidade reduzida
Se tem um veículo que mudou minha vida após a lesão medular, foi o triciclo elétrico. Ele aumentou minha autonomia e independência para sair de casa e ainda é muito divertido. Ele permite a uma pessoa com mobilidade reduzida sair de casa e percorrer pequenas e médias distâncias sem ajuda de ninguém, podendo utilizar a calçada ou as ruas. Como ele tem rodas grandes e todos os itens de segurança presentes em motos, como setas, farol, luz de freio e de ré, pode rodar nas ruas junto com os carros, subir pequenos degraus e descer ou subir morros íngremes. A outra vantagem inegável é a economia, ele recarrega em tomada comum e o quilômetro rodado custa em torno de um centavo!
Passeando em um parque com o triciclo
A maior vantagem sobre outros aparelhos e acessórios de auxílio à mobilidade é que ele sobe qualquer morro, por mais íngreme que seja. Ele tem motor de 1000 wats e vem com um seletor embaixo do acelerador com três opções de velocidade. Na velocidade 1, é possível subir morros íngremes ou acompanhar uma pessoa andando. Muito bom para passear com a esposa ou filhos em um parque ou pela calçada mesmo. Aliás, o fato de andar bem tanto na rua quanto na calçada é que faz dele uma alternativa excelente para o dia a dia. Na velocidade 2, ele vai um pouco mais rápido e dá para rodar por um parque ou calçadão. Na velocidade 3 ele atinge sua velocidade máxima de 35km/h em terreno plano e dá para rodar na rua.
Temos também modelo para duas pessoas!
O triciclo é curto, tem apenas 1,55m de comprimento por 65cm de largura e pode entrar em supermercados, padarias, farmácias, lotéricas, papelarias, e qualquer comércio que tenha um mínimo de acesso. Até em padaria com um degrau na porta eu já entrei, pois ele sobre pequenos degraus e meio fios. A autonomia é de até 60 km com uma carga, carrega em tomada comum em 110 ou 220 V e uma carga completa demora de seis a oito horas. Ele tem todos os equipamentos necessários para tráfego nas ruas e pode rodar por calçadas, grama, terra e areia. Aguenta até 140kg e tem modelos para uma e duas pessoas.
Fazendo compras no Supermercado,

- O modelo de 1000 wats para uma pessoa custa R$ 10.990,00 + frete.
- O modelo de 1000 wats para duas pessoa custa R$ 12.990,00 + frete.

Ele pode ser adquirido à vista com 3% de desconto, com entrada de 40% e o restante em até dez vezes no cartão de crédito, ou ainda é possível financiar o triciclo elétrico pelo Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil, que divide o valor em até 60 vezes com juros muito baixos. As condições para conseguir o crédito são: ser correntista do Banco do Brasil, ter renda mensal de no máximo dez salários mínimos e ser deficiente. Também é possível que um  parente com conta no BB consiga o crédito para o deficiente.

Sou representante da fábrica para todo o Brasil. Para comprar o triciclo elétrico solicite o Pedido de Compra ou envie um e-mail para blog.cadeirante@gmail.com que eu retorno com o formulário para preenchimento da Nota Fiscal. Se preferir, mande um Whatsapp para (31) 98482-9474 e conversamos melhor.

Fonte  https://www.blogdocadeirante.com.br/2018/11/triciclo-eletrico-para-pessoas-com.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

Sexualidade da pessoa com deficiência

Este tema é sempre controverso e gera muito interesse por parte das pessoas com deficiência - e também das sem deficiência. É um tema muito amplo, e há muita informação na Internet, muitas vezes infundada e superficial. Se você quer saber mesmo sobre o assunto, nada melhor do que se informar com quem entende e estuda o assunto. Na feira Mobility & Show que aconteceu em Belo Horizonte no final de novembro, foram proferidas várias palestras, uma delas com o tema Sexualidade da Pessoa com Deficiência, foi ministrada pela Dra Maria de Mello, que é terapeuta ocupacional e vem estudando o tema há anos, trabalha na área e já atendeu centenas de pessoas. Na palestra ela comentou sobre os mitos que envolvem a sexualidade de quem tem deficiência, explicou o termo e desenvolveu passando por várias situações e alternativas de intervenção possíveis.
Veja abaixo os slides que ela passou durante a palestra para ter uma ideia da riqueza do conteúdo, e se você se interessou pelo assunto, contate a Dra Maria de Mello para conversar e tirar todas suas dúvidas!

Fonte  https://www.blogdocadeirante.com.br/2018/12/sexualidade-da-pessoa-com-deficiencia.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

20/06/2020

Aumenta procura por divórcio durante a pandemia

Cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres.

A procura por divórcio tem aumentado durante o período de isolamento social provocado pela pandemia da covid-19. Segundo a advogada da área de Família e Sucessões, Débora Guelman, o convívio intenso em virtude da quarentena tem sobrecarregado física e emocionalmente as famílias brasileiras.

“Esse isolamento social forçado pela pandemia aumenta o convívio entre os casais e justamente esse aumento do convívio gera conflitos. Por conta disso, a probabilidade de haver mais divórcios é muito maior”, disse Débora Guelman, em entrevista à Rádio Nacional.

A advogada afirma que cerca de 70% dos pedidos de divórcio são iniciados pelas mulheres, e a reclamação mais frequente é a tripla jornada. “Essas mulheres trabalham, cuidam dos filhos e cuidam da casa. Então, elas não aguentam relacionamentos machistas”, afirmou.

No Brasil há dois tipos de divórcios. No mais simples, chamado de “extrajudicial”, casais podem se separar de forma mais rápida, pelo cartório, amigavelmente. Já o divórcio judicial ou litigioso é realizado diante de um juiz e envolve questões mais complexas como falta de consenso entre o casal, partilha de bens, pensão e guarda de filhos.

“Se divorciar não é um processo rápido, pelo contrário. É um processo demorado e muito doloroso. Principalmente no aspecto emocional e no aspecto financeiro. Então, essa decisão de se divorciar envolve diversos fatores, que são impedimentos até para pessoa efetivar esse divórcio. Normalmente, a pessoa pensa por um ano e meio, até dois anos, antes de se efetivar o pedido”, explicou Débora Guelman.

Apoio

Em Belo Horizonte, um grupo terapêutico formado por três psicólogas e a advogada Gabriela Sallit foi criado para auxiliar mulheres que estão passando por esse momento. O grupo se reúne por meio de uma plataforma online, com participação de três a seis pessoas.

“O isolamento causado pela pandemia acirrou os conflitos nas relações, mas, por outro lado, dificultou o acesso aos advogados e ao Judiciário; e a recursos essenciais em uma separação, como mudar de casa, por exemplo”, explicou a psicóloga Lívia Guimarães, uma das responsáveis pela condução do grupo.

O grupo reúne mulheres que passam pelo momento pós-divórcio e aquelas que ainda estão se preparando para tomar essa decisão.

“Muitas vezes elas não têm com quem compartilhar suas angústias, suas dores, não tem o conhecimento de outras para aprenderem, não tem o acolhimento de quem passou pelo que elas estão vivendo”, disse a psicóloga.

Segundo Lívia Guimarães, depois do atendimento em grupo, as mulheres passam por uma escuta individual para orientações específicas.

“A posteriori do grupo, ofereceremos um plantão de acolhimento individual para essas mulheres entrarem em contato e para que possamos escutá-las na sua singularidade. Não é um dispositivo terapêutico. Mas um espaço para acolher alguma demanda ou sofrimento que por ventura o grupo possa ter desencadeado”, acrescentou a psicóloga.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/aumenta-procura-por-divorcio-durante-pandemia

Postado por Antônio Brito 

Com escolas fechadas, pais enfrentam desafios no retorno ao trabalho

Redes de apoio virtuais podem ajudar enquanto as escolas não abrem

Pais e mães estão com mais um desafio para encarar durante a pandemia do novo coronavírus no país: mesmo com a alta dos casos da doença, alguns estados já começaram a afrouxar as medidas de restrição do isolamento social e iniciam a retomada das atividades econômicas.

É o caso do estado de Santa Catarina, onde a liberação dos setores econômicos já vem ocorrendo desde abril: o último a ser retomado foi o transporte municipal e intermunicipal, mas está proibida a entrada de ônibus de outros estados e países até o dia 2 de agosto.

Mas o setor de educação continua fechado, assim como em outras regiões do país. Em Santa Catarina, a previsão é que as aulas presenciais nas redes privada e pública, nas esferas municipal, estadual e federal, no que se refere à educação infantil, fundamental e ensino médio, seguem suspensas até o dia 2 de agosto.

Enquanto o Centro de Educação Infantil (CEI), onde a pequena Lis, de 1 ano de idade, frequentava, continua fechado. A mãe dela, a escrevente de cartório Gabriela Costa, conta com a ajuda de uma tia, que foi de São Paulo para Barra Velha, no interior catarinense, a fim de cuidar da sobrinha-neta.

“Tivemos que nos socorrer com uma tia minha, que é professora aposentada, de São Paulo, que está em casa desde março. Como sou natural de São Paulo e meu esposo de Florianópolis, e moramos em Barra Velha, então não temos nenhum familiar próximo, nós dois é que damos conta de tudo, e ainda trabalhamos de 8h às 18h”, disse Gabriela .

No dia 18 de março o cartório onde trabalho fechou durante sete dias. Depois passou a trabalhar com atendimento online, e, no início de abril voltou  a atender presencialmente com restrições. “Já o meu marido, que trabalha na área de telecomunicações (TI), não parou nenhum dia”, acrescentou.

A escrevente não sabe como será a situação com a filha se a creche não abrir em agosto. “Minha tia vai embora para São Paulo no início de julho porque pegarei minhas férias, depois disso não sei como farei, ainda estamos pensando. É uma situação de fato muito complicado, onde todos estão trabalhando e as escolas fechadas, é uma conta que não fecha”, lamenta Gabriela.

Risco na volta ao trabalho

O segurança Luciano Souza Santos, de São Paulo, disse que desde que entrou em isolamento social, em março, tem brincado muito com a filha Laura, de 3 anos. Ele sabe o nome de todas as bonecas, brinca de casinha, e cuida da casa e das refeições, pois a esposa, Eliane Neres, não parou de trabalhar. Ela é empregada doméstica em uma residência próxima à casa em que moram na zona leste da cidade de São Paulo.

Mesmo sem data, Luciano já teme o retorno ao trabalho, um colégio da zona oeste paulistana. “Acho que vai ser difícil por causa do contágio, a gente que tem criança fica preocupado na parte da volta para casa. Vamos ver como será, ainda não temos ideia de quando os alunos retornarão para o colégio”, disse.

Laura começaria na escola este ano, mas não deu tempo nem de fazer a matrícula. Assim, a rotina da família vai voltar ao que era antes da pandemia, a garota vai ter que ficar com a mãe no trabalho.  A sorte, diz Eliane, é que o local onde trabalha é perto de sua residência e não precisa usar o transporte público. “Ainda bem que levo apenas 10 minutos para chegar ao trabalho. Vou trazê-la com um pouco de receio, mas, tomando o maior cuidado, com álcool gel e usando máscara”.

Em São Paulo, o retorno às aulas presenciais, ainda sem data marcada, será de forma gradual. Segundo o secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação de São Paulo, Haroldo Rocha, as aulas voltarão em fases, combinadas com as [cinco] fases do Plano São Paulo [plano do governo estadual de retomada das atividades econômicas]. “A ideia é que a gente volte com 20% [de presença] dos alunos no primeiro momento; no segundo momento, com 50% dos alunos; e, na fase final, com 100% dos alunos”, disse.

Redes de apoio virtuais

Enquanto as escolas de creches não abrem, mães e pais podem contar com as redes de apoio virtuais e rodas de conversas. Uma delas é a Health tech Theia, primeira plataforma digital do Brasil que oferece uma rede apoio inédita para as necessidades das famílias. Quem quiser conhecer pode testar a plataforma gratuitamente por uma semana. Para fazer parte da lista de espera: https://theia.com.br/convite

“É uma forma de contribuir em um momento em que muita gente se vê perdida novamente, já que as escolas permanecem de portas fechadas. Aqui, eles podem contar com ajuda na organização de rotina, educação dos filhos (como fazer combinados, como lidar com ensino a distância, como fazer filhos respeitarem horário de trabalho, sugestões de atividades etc), saúde mental e física, entre outros cuidados, e não precisam passar sozinhos por essa jornada”, diz a cofundadora da Theia, Flavia Deutsch Gotfryd, que é mãe de dois meninos.

A plataforma conecta pais e mães a uma rede de profissionais especializados de maneira intuitiva e digital. Contam com pediatra, psicólogo, pedagogo, ginecologista, nutricionista, coaching em carreira, especialista em aleitamento materno e terapeuta do sono, bem como educação parental por vídeo e chat, e usam resultados reais para aprender e simplificar a jornada desses pais.

A rede de apoio virtual funciona 24 horas por dia, de segunda à sábado e o atendimento é feito por chat e videoconferência. A startup  garante o sigilo das informações.

A atendente de clínica Manoela Bento, mãe do Airton Davi, de pouco mais de 1 ano de idade, e Arthur Levi, de 2 meses, tem usado a plataforma. “Meu segundo filho nasceu durante a pandemia da covid-19 e a Theia tem sido minha parceira. Primeiro na volta da licença maternidade e agora durante o puerpério e dia a dia dessa mamãe de dois nesses tempos tão sombrios. Juntos, passaremos por tudo isso”.

Rodas de conversas

A volta à rotina de trabalho pode ser cercada de medo, como relatou o segurança Luciano. Porém, saber que não é o único a lidar com estes sentimentos pode ajudar. Os cuidados devem ir além do uso de máscaras e álcool gel, o apoio emocional também é importante e isso pode ser vivido numa roda de conversa.

De forma gratuita, a  ONG Somos Mães, promove mensalmente rodas de conversas para acolher pessoas interessadas em exercitar este sentimento que a nova situação requer.

“Todo mês temos pelo menos quatro rodas abertas, sem custo algum para o participante. As rodas são um espaço de segurança emocional e temos sido assertivas, facilitando a passagem por esse momento que vivemos a quem se propõe a estar conosco. Tem sido muito especial, quem vem uma vez sempre volta”, disse uma das facilitadoras das rodas, Anne  Bertoli.

A agenda social é divulgada na rede social das Somos Mães [@somosmaesevoce @somosmaesnasempresas @dolacoaoabraco] e para se inscrever basta enviar uma mensagem de solicitação inbox. As rodas de conversa são online, com duração de uma hora e meia e são divididas em grupos de aproximadamente 20 pessoas. A próxima acontece no dia 25 de junho, às 21h, com o tema Roda de Empatia. O encontro será pelo  aplicativo Zoom da Somos Mães e o convite pode ser solicitado pelo Whatsapp (11) 98954-3025.

Edição: Aécio Amado

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-06/com-escolas-fechadas-pais-enfrentam-desafios-no-retorno-ao-trabalho