08/06/2020

Moradores de rua não apresentam sintomas para Covid-19 e intrigam profissionais da saúde em BH

O novo coronavírus avança pela capital, assim como por outras partes do Brasil, e já infectou mais de duas mil pessoas apenas em BH. No entanto, um “fenômeno” tem surpreendido profissionais de saúde que atendem pessoas que vivem em situação de rua na cidade. Eles relatam desconhecer casos de homens e mulheres nestas condições com sintomas de Covid-19.

Ao certo, não há uma explicação científica para a falta de registros de pessoas em situação de rua infectadas, ou mesmo com sinais da doença. Nem mesmo a PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) tem números referentes a tal população diante da pandemia. “A invisibilidade chega até nisso”, alerta a irmã Maria Cristina Bove, da Pastoral do Povo de Rua.

O BHAZ andou por Belo Horizonte e conversou com profissionais do Consultório de Rua, projeto da PBH em que os agentes abordam, diariamente, pessoas que não tem onde morar para realizar atendimentos.

“Estamos encontrando muitos moradores sem os sintomas para o novo coronavírus. É um fenômeno que a gente tenta entender, pois por viverem nas ruas, eles estão mais expostos. Logo, pensamos que estariam mais infectados”, diz a pessoa prefere não ter o nome revelado.

O Consultório de Rua integra os serviços de atendimento a população em situação de rua e outras vulnerabilidades sociais feito pela PBH. Caso a pessoa apresente sintomas para o novo coronavírus, ela é levada para a UBS (Unidade Básica de Saúde) ou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) mais próxima.

Os atendimentos começaram na primeira semana de abril e, até a última segunda-feira (1º), 102 pessoas foram acolhidas no Sesc Venda Nova. Pessoas em situação de rua, que necessitam do isolamento social domiciliar, são encaminhados para o local, que recebeu adaptações para abrigá-las.

Faltam dados

Apesar da PBH divulgar o número de pessoas acolhidas para o isolamento, o Executivo municipal não divulgou o número de pessoas em situação de rua infectados pelo novo coronavírus. A alegação é de que não há recorte no levantamento com a distinção de tais pessoas.

“As confirmações de casos de coronavírus são feitas por meio dos Boletins Epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde. Não há um recorte específico sobre pessoas em situação de rua nesse sentido”, informou.

Teorias

Para buscar entender o “fenômeno”, o BHAZ conversou com o infectologista Leandro Curi. O especialista diz que traçar uma análise sem dados fidedignos é complicado e, por isso, é possível, somente, “estipular teorias”.

“A primeira delas é o ambiente aberto em que elas estão expostas. Sabemos que, infelizmente, as pessoas que vivem nas ruas não estão confinadas, em locais fechados. Isso pode ajudar, pois estão em ambientes de constante ventilação”, diz.

Curi tem experiência em atendimento com pessoas nas ruas e, segundo ele, muitos acabam não dando importância para os sintomas que apresentam – o que pode contribuir para a falta de diagnósticos.

“Muitos pensam que a tosse é decorrência dos entorpecentes usados e não associam com o Covid-19, por exemplo. Eles também têm medo de falar algo e de serem levados para abrigos, mesmo sem desejarem”, diz.

Testagem em massa

O real cenário de contaminação de pessoas em situação de rua poderia ser traçado caso a PBH realizasse testagem em massa nesta parcela da população. É o que defende o infectologista ouvido pela reportagem.

“Se isso acontecesse teríamos acesso a dados mais fidedignos. Os que temos são imprecisos para confirmar algo, já que temos pacientes assintomáticos. Faltam testes”, sinaliza.

Curi também destaca que a população de rua não conseguem manter a higienização regularmente, o que acaba contribuindo para a contaminação.

‘Invisibilidade’

O fato da PBH não ter um recorte da população em situação de rua contaminada reafirma a invisibilidade destas pessoas, conforme diz a irmã Maria Cristina Bove. “A invisibilidade chega até nisto. Nos bairros você sabe quantos infectados têm, mas as pessoas que vivem nas ruas, não. É preocupante”.

A religiosa cobra mais atenção do poder público para estas pessoas e desabafa. “Ninguém dá voz para esta população. Ninguém está na rua por que quer. Ninguém escolhe morar na rua por opção. É uma consequência. O resultado de um processo de desigualdade que condena as pessoas”, conclui.

Nota da PBH na íntegra:

“Em abril, a PBH criou, na primeira semana de abril, o serviço temporário de atenção e cuidados para homens e mulheres em situação de rua que apresentem sintomas de gripe e que precisem permanecer em quarentena.

O serviço está funcionando no Sesc Venda Nova. Nas abordagens feitas pelos serviços de atendimento a população em situação de rua (Serviço Especializado de Abordagem Social, Consultório de Rua e BH de Mãos Dadas, abrigos e albergues), as pessoas em situação de rua e outras vulnerabilidades sociais que apresentem sintomas da Covid-19 são encaminhadas imediatamente à Unidade Básica de Saúde ou à Unidade de Pronto Atendimento mais próxima do local.

A equipe de saúde faz o primeiro atendimento e, caso seja necessário o isolamento social domiciliar, encaminha o paciente, via transporte em saúde, para o acolhimento provisório e emergencial na Unidade do Sesc.

102 pessoas foram acolhidas até o momento (06/04 a 01/06) e 17 estão em acolhimento nesta data”.

“A Secretaria de Saúde informa que as confirmações de casos de Coronavírus são feitas por meio dos Boletins Epidemiológicos da Secretaria Municipal de Saúde. Não há um recorte específico sobre sobre pessoas em situação de rua nesse sentido. Atualmente, são 4,6 mil pessoas em situação de rua na cidade”.

Fonte  https://bhaz.com.br/2020/06/04/covid-populacao-de-rua-bh-sintomas/

Postado por Antônio Brito 

Campanha de tampinhas entrega duas cadeiras de rodas para Santa Casa de São Carlos

Desde fevereiro foram arrrecadadas 530 mil tampinhas. Quem quiser ajudar pode doar qualquer tipo de tampa plástica.
Santa Casa de São Carlos recebe duas cadeiras de rodas da campanha 'Tampinha Solidária'

A Santa Casa de São Carlos (SP) recebeu nesta sexta-feira (5), duas cadeiras de rodas da campanha "tampinha solidária", que vão ser usadas em um dos blocos da enfermaria e no pronto-socorro.

A campanha foi lançada em fevereiro em parceria com o Rotary Club São Carlos Clima e já arrecadou 530 mil tampinhas.

A Santa Casa tem hoje 11 cadeiras de rodas, mas, de acordo com a administração do hospital, precisa de pelo menos 23.

Quem estiver interessado em ajudar, pode levar qualquer tipo de tampinha de plástico - de garrafas pet, maionese, remédios, creme dental, shampoo - e entregar na portaria que fica na rua Maestro João Seppe, atrás da Santa Casa.

Fonte  https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2020/06/05/campanha-de-tampinhas-entrega-duas-cadeiras-de-rodas-para-santa-casa-de-sao-carlos.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Órgãos federais deverão doar bens não utilizados

A partir dos próximos meses, os órgãos da Administração Pública Federal deverão doar os bens não utilizados que podem ser reaproveitados. A doação será feita por meio do site, plataforma oficial de doações do governo federal.

Os equipamentos podem ser doados para outros órgãos e entidades federais. As doações serão possíveis porque o Reuse será integrado ao novo Sistema Integrado de Gestão Patrimonial (Siads), instituído pelo Ministério da Economia na última quarta-feira (3).

O Reuse funciona como uma prateleira virtual, onde cidadãos e Administração Pública anunciam os bens e os serviços doados. Os órgãos federais podem usar a ferramenta para pesquisarem os materiais de que precisam e os incorporarem a seu patrimônio.

A pesquisa pode ser feita por meio de quatro filtros: tipo de anunciante (privado ou governo), tipo de bem (serviço ou material permanente ou de consumo); categoria (material de expediente, mobiliário em geral, ferramentas); situação do material (bom, ocioso ou recuperável); e unidades da Federação (UF).

Plataforma eletrônica para o gerenciamento do patrimônio dos órgãos públicos, o Siads permite o controle, em tempo real, dos estoques de bens móveis, permanentes, de consumo e de frotas de veículos. Atualmente, 60 órgãos e entidades federais usam o Siads. Os ministérios terão até 1º de dezembro para aderirem ao sistema. Para as autarquias, as fundações e as empresas públicas dependentes, o prazo vai até 1º de dezembro de 2021.

Segundo a Secretaria de Gestão do Ministério da Economia, a centralização do gerenciamento do patrimônio federal numa única plataforma resultará em gastos menores. Isso não apenas por causa da padronização no controle do patrimônio, mas porque o sistema desenvolvido pelo governo custará menos comparado aos sistemas comprados de empresas privadas.

O Siads custará R$ 13,8 milhões por ano. Segundo o Tribunal de Contas da União (TCU), 366 órgãos federais gastaram cerca de R$ 438 milhões com sistemas de controle de material e patrimônio de 1990 a 2008. Caso um sistema com o custo do Siads tivesse sido usado, o governo teria gastado R$ 248,4 milhões em 18 anos.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-06/orgaos-federais-deverao-doar-bens-nao-utilizados

Postado por Antônio Brito 

lesão medula

Cuidado com as 'estripulias'. Um trauma (vulgo pancada) na região das costas ou na cabeça é muito perigoso.
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Lembrando que a paralisia pode ainda ser completa ou incompleta. Esse é só aquele resumão maroto.
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Fica ligado também que o indivíduo pode ser afetado em vários níveis, visse?.
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Pode perder os movimentos e a sensibilidade de acordo com a intensidade e posição da lesão.
Fonte:  https://www.facebook.com/groups/lesionadomedular/permalink/3061409240579350/
Postado por Antônio Brito 

07/06/2020

Manifestações pró e contra governo são registradas neste domingo

Em Brasília, as manifestações foram realizadas hoje (7) na Esplanada dos Ministérios, que se dividiu em duas nesta manhã. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) se posicionou no gramado central e manteve manifestantes contra o governo do lado esquerdo, onde fica o Ministério da Justiça, e grupos a favor do presidente Jair Bolsonaro no lado direito, onde fica o Itamaraty.

O ato contrário ao governo do presidente Jair Bolsonaro reuniu mais pessoas. Ao longo da última semana, em diferentes ocasiões, o presidente pediu a seus apoiadores que não saíssem às ruas hoje para evitar cofrontos com grupos contrários.

Na Esplanada dos Ministério, pouco depois das 9h, um grande grupo caminhou até o Ministério da Justiça, onde havia uma barreira policial impedindo o avanço além daquele ponto. A manifestação unificou pautas como o combate ao racismo, ao fascismo e contrários ao governo federal. Os manifestantes usavam máscaras, item de uso obrigatório no Distrito Federal, em virtude da epidemia de covid-19.

Esse grupo ficou na Esplanada por pouco tempo. Às 11h, ele já caminhava de volta, se afastando do Congresso Nacional em direção à Biblioteca Nacional, onde começou a dispersão. O protesto foi pacífico.

Do lado favorável ao governo, o público saiu às ruas vestido de verde e amarelo. Os manifestantes tiveram acesso à Praça dos Três Poderes, local que tem concentrado apoiadores do presidente aos domingos.

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, esteve presente na Esplanada, acompanhando a movimentação e cumprimentando policiais que faziam a segurança da área.

A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência durante a manifestação e ninguém foi detido. Além disso, a PMDF informou que não faz estimativa de público.

Rio de Janeiro

Na parte da manhã, um grupo de manifestantes a favor do presidente Jair Bolsonaro fez uma caminhada na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio.  Os manifestantes, muitos vestidos com as cores da bandeira do Brasil, percorreram um trecho do calçadão no final da manhã e carregaram uma faixa intitulada Marcha da Família pró Bolsonaro com Deus, que defendia também "intervenção popular com o Executivo".

Um grupo de manifestantes contrários a Bolsonaro também esteve no calçadão, com uma faixa contra integrantes do governo e outra relembrando a vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018.

São Paulo

Os manifestantes contra o governo se reuniram no Largo da Batata, zona oeste paulistana, no ato Mais Democracia – antifascista e antirracista. Lideres do movimento discursaram em um carro de som. Os participantes gritaram palavras de ordem contra o racismo, contra o fascismo e contra o presidente Jair Bolsonaro. A Avenida Faria Lima chegou a ter um dos lados da via interrompidos para o fluxo de carros.

O ato havia sido inicialmente convocado para acontecer na Avenida Paulista. Porém, uma decisão determinou que protestos antagônicos não deveriam acontecer no mesmo local. Na semana passada, houve confusão entre participantes de manifestações pró e contra o governo. A Polícia Militar interviu, lançando bombas de gás contra os manifestantes.

Hoje na Avenida Paulista, em frente a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), um grupo de apoiadores do presidente Bolsonaro se reuniu com bandeiras do Brasil e cartazes.

Desde o final da manhã, a Polícia Militar esteve presente na região da Paulista com unidades da cavalaria, viaturas e bloqueios para revistar as pessoas que saíam das estações do metrô. Segundo a Secretaria de Estado Segurança Pública de São Paulo, o patrulhamento buscava garantir a segurança da população e proteger o patrimônio. A corporação usou drones para monitorar tanto o Largo da Batata, como a Paulista. Algumas imagens foram disponibilizadas nas redes sociais da PM.

Apesar da determinação de que os atos acontecessem em lugares distintos, um grupo contra o presidente também se reuniu em uma das extremidades da Avenida Paulista, na Praça do Ciclista. Um cordão de policiais militares com escudos, entretanto, não permitiu que o grupo avançasse na via e o protesto permaneceu a mais de um quilômetro de distância dos apoiadores do presidente.

*Texto ampliado às 16h37

*Colaboraram Vinícius Lisboa e Daniel Mello

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/manifestacoes-pro-e-contra-governo-sao-registradas-neste-domingo

Postado por Antônio Brito 

Jogo com as Cores em Libras

Jogos de Encaixe com as Cores em Libras - Professora Intérprete Maria Leal














 Quer conhecer Jogos em Libras me segue nos INSTAGRAM @nelinha_soares ou entra em contato: 68 99932-0729

Fonte  http://trabalhandocomsurdos.blogspot.com/2020/05/jogo-com-as-cores-em-libras.html?m=1

Postado por Antônio Brito 

Anvisa contraria STF e mantém veto a doação de sangue por homens gays

Um mês após o Supremo Tribunal Federal (STF) ter declarado inconstitucional a regra que prevê abstinência sexual de 12 meses para "homens que se relacionam com homens" poderem doar sangue, hemocentros de todo o país ainda estão rejeitando esses doações. Um ofício, enviado em 14 de maio pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), reproduzido no portal do órgão e reforçado pelo Ministério da Saúde, orienta todos os laboratórios a não cumprirem a decisão até a "conclusão total" do caso, cujo acórdão ainda não foi publicado.

Integrantes do STF ouvidos reservadamente pelo Estadão, entretanto, afirmam que a decisão já é válida desde a publicação da ata do julgamento, em 22 de maio, conforme a jurisprudência da Corte. Assim, na visão desses membros do Supremo, os posicionamentos do Ministério da Saúde e da Anvisa configuram descumprimento de decisão judicial, com direito à denúncia em ouvidoria, no Ministério Público e até reclamação constitucional perante a própria Corte.

Documentos disponibilizados no site do STF mostram que tanto o Ministério da Saúde quanto a Anvisa já tinham sido notificados sobre a inconstitucionalidade das regras desde 18 de maio. O ofício chegou à pasta e à agência três dias após a demissão de Nelson Teich. Desde então, o ministério é comandado, de forma interina, pelo general Eduardo Pazuello.

Ao menos 10 hemocentros de todo o País confirmaram a orientação nacional, para os setores público e privado, para declararem como "inaptos" pelo período de 12 meses "homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes". Na prática, a decisão se estende também para homens gays, bissexuais e mulheres transexuais. O documento, disponível abaixo, ainda alerta para a possibilidade de eventual recurso a ser apresentado ao STF, mesmo que a ata do julgamento já tenha sido publicada.

Ofício da Anvisa

Em ofício enviado aos hemocentros do País, Anvisa orienta laboratórios a considerarem "homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes" inaptos por 12 meses a doarem sangue.

"De acordo com a Constituição, os órgãos teriam um mês a partir da data de entrega do ofício para implementar as medidas necessárias e regulamentar a norma. Mas como essa medida não dependeria do Legislativo ou do Executivo, não haveria justificativa para a extensão desse prazo para implementar uma decisão do Judiciário", diz Hannetie Sato, especialista em Direito Cível e coordenadora do Comitê de Diversidade do Peixoto & Cury Advogados.

A pandemia do novo coronavírus ainda seria um agravante para a decisão. "Há esse ponto da própria dignidade humana. A Anvisa permanece inerte, deixando de regulamentar essa questão e estabelecer uma norma mesmo com os bancos de sangue necessitando de doações", observa Hannetie. Para ela, a situação ainda é passível de outra ação direta de inconstitucionalidade, agora por omissão. "Sem falar na responsabilização, porque eles têm ciência inequívoca da decisão dizendo que a norma é inconstitucional."

"Sempre quis doar sangue"

Aos 33 anos, Rodrigo Tadeu Leite afirma que nunca tentou fazer doação porque sabia da existência de "muitas restrições para a população LGBTQ". "Sempre quis doar, mas acabei não indo". No último dia 25, entretanto, uma semana após o ministério e a Anvisa terem sido notificados da inconstitucionalidade da regra de 12 meses, ele foi à Fundação Pró-Sangue, em São Paulo, acompanhado do irmão e da cunhada.

Chegando lá, passou pela entrevista de triagem e checou positivo para todas as respostas, mas foi orientado a voltar para fazer a doação apenas em fevereiro de 2021, um ano após sua última relação sexual, em janeiro deste ano. "Sempre tive uma vida sexualmente ativa, mas em relacionamentos fixos. Meu último namoro durou seis anos. Saí de lá extremamente frustrado", conta.

Doação de sangue por homens gays

Além da frustração, o jovem formado em Administração também confessa que se sentiu constrangido e envergonhado após a orientação. "Vi que todo mundo me olhou torto, porque quando você sai daquela salinha, já é normalmente encaminhado para a doação. Eu me senti tão envergonhado, pensei que não quero doar nunca mais. Saí chorando e não acreditei que preciso passar por isso em pleno século 21."

O advogado Rafael Carneiro, do Carneiros e Dipp Advogados e representante do PSB na ação direta de inconstitucionalidade julgada pelo STF, afirma que o impedimento de esses voluntários doarem sangue pode motivar ações civis e até indenização por danos morais. "É algo ilegal, porque se baseia em uma norma inconstitucional. Houve uma ofensa à honra dos candidatos."

Em nota, o Instituto Pró-Sangue afirmou a proibição se dá de acordo com as portarias em vigência na Anvisa e no Ministério da Saúde. Ao Estadão, os dois órgãos reforçaram que só irão rever essas normas após a publicação do acórdão do julgamento.

Procurado pela reportagem, o STF informou que ainda não há previsão de data para que isso aconteça. O relator da ação, ministro Edson Fachin, não se manifestou.

Fonte  https://www.bol.uol.com.br/noticias/2020/06/06/anvisa-contraria-stf-e-mantem-veto-a-doacao-de-sangue-por-homens-gays.htm

Postado por Antônio Brito 

“Gostaria que todas as pessoas que aplaudiram o meu fracasso, comecem a aplaudir as minhas vitórias”, declara Fábio Assunção

Fábio Assunção, que virou “meme” por conta de sua condição como dependente químico, está ótimo e se preparando para voltar a atuar. Merece a mesma repercussão agora!

Fábio abriu seu coração nas redes sociais nesta quinta-feira (4). Um desabafo de 17 minutos mostrou uma pessoa focada e perseverante. O ator de 48 anos fez uma longa reflexão sobre o momento de transformação que está vivendo, após deixar de beber e melhorar seus hábitos alimentares, o que já o fez perder 28 kg.

O ator afirmou que faz isso pelos filhos e porque merece alegria, bem-estar, prosperidade.“Eu fiz uma mudança na minha vida, com alimento mais saudável, que me preenche, que me deixa mais leve. Isso, claro, transformou também a minha mente, deixando ela mais leve, mais produtiva”, disse ele.

No ar na reprise da novela Totalmente Demais, atribuiu a si o mérito na mudança da rotina e foi firme ao dizer que assim se manterá, graças ao seu renascimento espiritual.

“Convicto que esse é o caminho, eu sei que fazendo isso vou estar me protegendo de quem está pelas esquinas esperando que eu engorde, torcendo para que eu fique inchado, para que eu volte a beber, a colocar uma bebida alcoólica na minha boca. Coisas que, no meu caso, me destroem. E eu não permitirei mais isso. Essa é minha busca.”

Ele ainda destacou que a questão espiritual só foi possível graças à mudança física.“Fiz uma mudança na minha vida, com alimentos mais saudáveis, que me preenchem, que me deixam mais leve. Isso, claro, transformou a minha mente, deixando-a mais livre e produtiva. Então, veio esse caminho espiritual, porque juntos eles funcionam como uma tríade”. 

Mensagem aos críticos

No passado ele teve suas fraquezas expostas, sendo motivo de chacota, então agora, pediu que exponham também a sua nova fase. E enfatizou que sua principal motivação é a família.

“Gostaria que todas as pessoas que aplaudiram o meu fracasso, comecem a aplaudir as minhas vitórias, porque me aplaudindo vamos poder crescer juntos. Faço isso porque mereço a alegria, o bem-estar, a felicidade, a prosperidade e, principalmente, faço isso pela minha família e pelos meus filhos. Para que nunca o sorriso saia do rosto dos meus filhos. Que eu seja uma referência positiva e um grande orgulho para eles porque eles merecem. Faço isso também porque não penso a vida individualmente, penso nela coletivamente. Faço isso também por todos vocês”, disse.

Que o “modo Fábio Assunção”, usado para piadas, seja ativado dessa vez também!

Fonte  https://www.agrandeartedeserfeliz.com/gostaria-que-todas-as-pessoas-que-aplaudiram-o-meu-fracasso-comecem-a-aplaudir-as-minhas-vitorias-declara-fabio-assuncao/

Postado por Antônio Brito 

Entenda o que diferencia uma cadeira de rodas esportiva

Por ser um meio de interação social que alia esforço físico e mental com cooperação, a prática de esportes é algo indispensável para muitas pessoas. Capaz de relaxar a mente e o corpo de quem pratica, essa também é uma ótima maneira de fazer novas amizades e aprender com os outros e isso não exclui as pessoas com deficiência.

Com algumas adaptações específicas, é bem possível incluir esses indivíduos nas mais diversas modalidades esportivas. Um exemplo disso é a cadeira de rodas esportiva. Para esse fim, os modelos precisam ser fortes, mais fáceis de manejar, e permitir movimentos mais rápidos para garantir um desempenho melhor ao atleta.

Neste post, vamos apresentar os principais tipos de cadeira de rodas para esporte, bem como as suas características. Continue lendo para conferir!

Quais são os tipos de cadeira de rodas esportiva?

De fato, hoje, existem vários tipos, dependendo de qual esporte você deseja praticar. Essas cadeiras de roda são desenhadas de acordo com as necessidades específicas do atleta, para que ele obtenha mais eficiência na prática. As mais comuns são as de basquete, rugby (também chamado de quad-Rugby), tênis e corrida.

Cada uma dessas modalidades conta com um tipo específico de equipamento. No rugby, por exemplo, as cadeiras dos atacantes e jogadores de defesa têm características diferentes — o que abordaremos em seguida. Existe uma série de outros esportes que podem ser praticados com a cadeira esportiva adequada, como:

  • skate;
  • softbol;
  • snowboard e esqui;
  • surf;
  • ciclismo;
  • paraquedismo;
  • mountain bike;
  • esgrima;
  • futebol.

Quais são as suas características?

Existem várias modificações que as cadeiras de rodas podem trazer para melhorar a performance do atleta, incluindo a presença de itens de segurança. Confira, a seguir, algumas das maiores diferenças entre a cadeira de rodas tradicional e uma esportiva.

Rodas

As rodas desses modelos costumam ser maiores e inclinadas, para facilitar as manobras durante uma partida. Além disso, evitam que os atletas tenham lesões nas mãos por conta de batidas normais de jogo. Essa configuração auxilia também a locomoção do indivíduo por conta própria, dando-lhe mais agilidade e autonomia durante a prática do exercício físico.

Quinta roda

Equipamentos para prática de exercícios físicossempre devem ter atenção à segurança do atleta. Por isso, cadeiras de rodas esportivas também são equipadas com uma quinta roda, ou roda antitombo, que lhe ajuda no equilíbrio durante a partida.

Itens de segurança

Um dos fatores de segurança é a durabilidade. Ela é pensada para garantir que a pessoa não se machuque caso o equipamento sofra danos físicos durante o exercício. Cadeiras de rodas esportivas de rugby e basquete, por exemplo, são feitas normalmente em ligas metálicas resistentes, mas que não perdem a leveza necessária para uma melhor performance em quadra. Além disso, atletas paralímpicos têm seus equipamentos feitos sob medida, garantindo essa segurança em primeiro lugar.

Leveza

Há duas décadas, as cadeiras de roda esportivas eram extremamente pesadas, pois eram feitas de ferro. Com a ajuda da tecnologia, elas passaram a ser confeccionas em titânio, o que confere resistência e leveza. Uma cadeira de rodas convencional pode chegar a 25kg. Já a cadeira esportiva moderna tem aproximadamente 8,5kg.

Outras características

Em geral, cadeiras esportivas não são dobráveis. Para aumentar a solidez, é mais usual utilizar uma cadeira inteira, também conhecida como monobloco. Embora essas cadeiras sejam de uso exclusivamente esportivo, muitos cadeirantes preferem utilizá-las no dia a dia. Outro ponto que faz toda a diferença é a almofada de assento. Esportes de longa duração exigem que o atleta esteja 100% confortável para não prejudicar sua performance. Por isso, é uma vantagem investir nessa solução.

Quais são os diferenciais da cadeira de rodas para corrida?

A cadeira de rodas esportiva voltada para a corrida é um pouco diferente, considerando os outros esportes. Nesse caso, é preciso atingir altas velocidades movimentando-se ao longo da pista. Por isso, a aerodinâmica depende de outros detalhes.

Ela tem uma estrutura de três rodas — uma dianteira e duas traseiras. Ela também conta com um freio de mão, puxadores manuais, um guidão e uma guia de curva. Os pinos direcionais são responsáveis por levar a cadeira para a esquerda ou direita.

Outro ponto é que a cadeira de rodas para corrida é movida pela força dos braços do atleta. Ou seja, a velocidade atingida vai depender da força e preparo de quem está competindo.

Quando investir em uma cadeira de rodas esportiva?

Praticar esportes com uma cadeira adequada é uma questão de segurança e também de performance. Com ela o atleta ganha resistência, estabilidade, agilidade e diminui as chances de sofrer lesões ao longo dos anos.

No entanto, não são apenas os profissionais que devem se preocupar em adquirir uma cadeira adequada. Se você começou a praticar um esporte e percebeu que gostaria de torná-lo parte da sua vida, é interessante pensar em investir em um modelo especialmente para as suas necessidades.

Como escolher a cadeira de rodas esportiva mais adequada?

Como dissemos, cada esporte traz uma necessidade diferente. Portanto, existem inúmeras características que podem ser necessárias em uma atividade e irrelevantes para outras. Jogadores de basquete, por exemplo, podem necessitar de uma cadeira com apoio lombar para favorecer os movimentos do tronco.

O primeiro passo é conversar com seu trinador. Ele provavelmente conhece todas as características necessárias para uma cadeira de rodas, priorizando o que é ideal em cada esporte. Depois, é essencial procurar por um fabricante experiente, que possa tirar todas as suas dúvidas e garantir que sua cadeira vai atender todas as necessidades. Não deixe de pesquisar e acompanhar cada detalhe antes de fechar negócio, combinado? É essencial que o resultado caia como uma luva para você.

Bom, como vimos, a cadeira de rodas esportiva apresenta diversas diferenças em relação às tradicionais, o que garante mais proteção e conforto para as pessoas com deficiência. Isso permite a prática regular de exercícios físicos, que é tão importante. Por fim, lembre-se de buscar um acompanhamento adequado durante a atividade, seja ela qual for, para evitar problemas.

Então, gostou do nosso post? Sobrou alguma dúvida? Entre em contato conosco! Será um prazer atendê-lo.

Cadeira de rodas esportiva monobloco

Fonte  https://blog.ortoponto.com.br/entenda-cadeira-de-rodas-esportiva/

Postado por Antônio Brito 

Lancha adaptada para deficientes


Uma rampa facilita muito embarque e desembarque
Quem acompanha o blog sabe que pude retomar um dos esportes que mais curto em 2013, o mergulho. Mergulho adaptado não demanda muita estrutura, basta fazer o curso específico e ter o acompanhamento correto na hora do mergulho. Uma luva tipo "mão de pato" é um dos poucos equipamento que pode ajudar na prática do mergulho adaptado, mas tem um detalhe que pouca gente percebe, e que poderia fazer toda a diferença: uma lancha adaptada. Já tive problemas em mergulhos, tanto para embarcar no porto quanto para voltar ao barco em alto mar, pois nunca tinha visto uma embarcação que oferecesse alguma facilidade para o cadeirante.
Não tinha visto até mês passado. Recebi um e-mail do Jonny, de Santos, apresentando uma lancha adaptada para deficientes. Ela tem uma tampa na parte da frente que se transforma em uma rampa, permitindo a uma cadeira de rodas entrar com facilidade. A ideia surgiu da indagação do Jonny sobre como seria ter os movimentos limitados e querer aproveitar um passeio de lancha ou algum esporte náutico, como o mergulho. E não existia nada neste sentido no Brasil. Agora já estão operando lanchas adaptadas em Ilha Bela, São Sebastião e Ubatuba no litoral de São Paulo.
Embarcar e desembarcar cadeirante é uma operação de guerra
E o Jonny acertou em cheio. Desde a primeira vez que entrei em um barco depois de cadeirante senti na pele a dificuldade no embarque. Foram precisos quatro homens para me colocar no barco, em uma operação tensa. Afinal, o barco não parava de balançar e sempre havia um espaço entre o barco e o cais. Com muita força conseguiram me colocar para dentro. Depois, para pular no mar, outra dificuldade. Mesmo o barco tendo um rebaixamento atrás, haviam degraus que tive que pular um a um até chegar na beirada, e então saltar para o mar. Se houvesse uma rampa, ficaria muito mais fácil.
Mergulhadores voltando ao barco com facilidade
Mas a maior dificuldade mesmo eu senti na volta. Para voltar ao barco foram três pessoas para me "içar" de volta. E já passei coisa pior, em um mergulho no naufrágio do Victory 8B em Guarapari, o barco tinha uma escada de metal em forma de espinha de peixe, e como o mar estava bravo, bati as pernas várias vezes ali, o que gerou vários hematomas e ainda dei sorte por não quebrar nenhum osso. Com uma lancha adaptada não teria este problema. A rampa entra na água e permite aos mergulhadores, com ou sem deficiência, sair e entrar no barco com facilidade.
Até mesmo mulheres de saia ou vestido podem se beneficiar da lancha adaptada
Além de funcional, a lancha é muito bonita
A lancha adaptada pode atender não só cadeirantes como também um obesos, idosos ou pessoas com dificuldade de locomoção. Espero que operadoras de mergulho e pessoas que queriam proporcionar opções de lazer náutico a todos tenham interesse neste novo tipo de embarcação. O email do Jonny é msjk@uol.com.br e o telefone (12) 99772-0082.

Fonte  https://www.blogdocadeirante.com.br/2015/05/lancha-adaptada-para-deficientes.html?m=1

Postado por Antônio Brito