06/12/2019

Final do Campeonato Brasileiro Série Ouro terá transmissão do SportTv

O maior canal esportivo do Brasil irá transmitir a grande final da maior competição de vôlei sentado do país, que é organizada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD). A decisão da competição será realizada no dia 13 de dezembro (sexta-feira), a partir das 17h, contando com um time especial de narradores, comentarias e repórter em quadra mostrando todos os acontecimentos da partida.

O campeonato inicia na próxima segunda-feira, 9, contando com a participação 11 equipes e quase 170 atletas que buscarão o título da maior e melhor competição da modalidade nacional. Serão realizados dois jogos simultâneos por rodada na quadra do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

Para o presidente da CBVD, está é uma grande oportunidade de todo o país conhecer a modalidade. “O vôlei sentado tem crescido bastante no Brasil e está é uma grande oportunidade de todo o país assistir os melhores atletas e integrantes da seleção brasileira em ação”.

Fonte http://cbvd.org.br/noticia/final-do-campeonato-brasileiro-serie-ouro-tera-transmissao-do-sporttv/

Postado por Antônio Brito 

Efeitos do treinamento resistido na força de indivíduo com paralisia cerebral

Régia Carla Nogueira Torres Gomes, Karla Bruna Nogueira Torres Barros, Erick de Lima Gomes, Tadeu de Almeida Alves Júnior, Rubens Vinícius Letieri, Jose Airton de Freitas Pontes Junior


Resumo


A paralisia cerebral (PC) é um grupo de sintomas incapacitantes permanentes resultantes de danos às áreas do cérebro responsáveis pelo controle motor. É um problema não-progressivo que pode ter origem antes, durante ou logo após o nascimento e se manifesta na perda ou no comprometimento do controle sobre a musculatura voluntária. O treinamento de força tem sido defendido nos últimos anos como uma abordagem para maximizar a função de pessoas com PC. Assim, objetivou-se identificar alteração na melhoria da força submáxima por meio do exercício resistido em um sujeito com PC. A pesquisa foi um estudo de caso, analítico, longitudinal quantitativo e observacional qualitativo avaliativo. O sujeito da pesquisa foi uma adolescente de 16 anos, com PC mista, diplegia e ataxia. O treinamento consistiu em 12 semanas de exercícios resistidos subdivididas em três sessões semanais de 60 minutos em dias alternados, num total de 36 sessões. Os principais resultados pós-intervenção foram: aumento da carga de 1RM em todos os 19 exercícios de treinamento, com diferença significativa (t = -3,447 para p≤ 0,01). Apenas 3 resultados tiveram valores entre 42 e 44% de melhora, e todos os outros 16 com melhoras entre 125 a mais de 600%. Percebe-se que, além do aumento da força, houve também melhoria funcional da marcha sem aumentar os níveis de espasticidade. Há necessidade de estudos que orientem melhor os treinamentos para cada grau de PC.

 

ABSTRAC 

Effects of resistance training on strength of an individual with cerebral palsy

Cerebral palsy (CP) is a group of permanent disabling symptoms resulting from damage to areas of the brain responsible for motor control. It is a non-progressive problem that can be caused before, during or shortly after birth and is manifested in the loss or impairment of control over voluntary muscles. Strength training has been advocated in recent years as an approach to maximize CP people function. The aim was to identify changes in improving submaximum strength through resistance exercise in a subject with CP. The research was a case study, analytical, quantitative evaluation and qualitative longitudinal observational. The research subject was a 16 years with mixed CP, diplegia, and ataxia. The training consisted of 12 weeks of resistance training divided into three weekly sessions of 60 minutes every other day for a total of 36 sessions. The main post intervention results were: increased 1RM load in all 19 training exercises, with a significant difference (t = -3.447 for p = 0.01). Only 3 results have values between 42 and 44% improvement, and all other improvements between 16 to 125 to more than 600%. It is noticed that, in addition to increased strength, there was also functional improvement in gait without increasing spasticity levels. There is need for studies to better target training to each grade CP.

Fonte http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/914

Postado por Antônio Brito 


Fortaleza faz 'golaço' e apoia equipe de futebol em cadeira de rodas

Clube cearense é a primeira equipe a apoiar um time da modalidade. Leão do Pici vem se destacando tanto dentro, quanto fora de campo, com ações inclusivas e de grande impacto.

O Fortaleza Esporte Clube fechou mais uma parceria e agora tem um time de futebol de cadeira de rodas, o Fortaleza Power Soccer. Com isso, o Tricolor entra para história da modalidade como o primeiro Clube de Futebol profissional a apoiar uma equipe de Futebol em Cadeira de Rodas (Power Soccer) no Brasil.

Fortaleza é o primeiro clube a apoiar uma equipe de futebol em cadeira de rodas (Foto:Renan Bittencourt)
Fortaleza é o primeiro clube a apoiar uma equipe de futebol em cadeira de rodas (Foto:Renan Bittencourt)
Foto: Lance!

O time, comandado pelo técnico David Xavier, disputou o Campeonato Brasileiro em 2014, 2016, 2017 e 2018. Em 2019, na oitava edição da competição, o Noho, que agora se chama Fortaleza Power Soccer, terminou em segundo lugar 

- Desde agosto vínhamos conversando com a equipe e firmamos a parceria em novembro. Esse apoio é importante pois, com a visibilidade que um clube como o Fortaleza tem, pode ajudar a modalidade a crescer cada vez mais no Brasil. Como já existia um time dentro do estado que é competitivo e organizado, ficamos felizes em tê-lo como parceiro do clube - explicou o presidente do Leão do Pici, Marcelo Paz.

O que é o Power Soccer ?

O Power Soccer (Futebol em Cadeira de Rodas) surgiu na França, em 1978, com o objetivo de reabilitar jovens com deficiências severas. A modalidade passou por aperfeiçoamentos por mais de 20 anos, até tornar-se oficialmente um esporte. Em 2006, na França, foi criada a FIPFA (Federação Internacional de Futebol em Cadeira de Rodas), que unificou as regras do jogo. No ano seguinte, o esporte já teve sua primeira Copa do Mundo, que aconteceu em Tóquio, no Japão.

Na América do Sul, o Brasil foi pioneiro na modalidade. O esporte chegou ao Ceará em meados de 2014, quando o atleta Tiago Pinto retornou de um intercâmbio nos Estados Unidos, aprendeu sobre o esporte e arrecadou fundos para montar o primeiro e único time de futebol em cadeira de rodas do Nordeste, o Noho Power Soccer.

Campeonato Brasileiro de Power Soccer

O Campeonato Brasileiro de Futebol em Cadeira de Rodas é uma disputa organizada pela Associação Brasileira de Futebol em Cadeira de Rodas (ABFC) e segue as regras da Federação Internacional de Futebol em Cadeira de Rodas (FIPFA). Para participar da competição, os times precisam se credenciar e os atletas precisam estar aptos para a modalidade.

O Power Soccer é o único esporte que promove a inclusão de pessoas com deficiências mais severas. Os atletas devem ter diagnósticos como paralisia cerebral, miopatias, amputações, lesões medulares, entre outros que os façam manipular cadeiras motorizadas para a prática do jogo.

Os atletas são divididos em duas categorias: PF1 (maior comprometimento motor) e PF2 (comprometimento moderado). Cada equipe deve ter, no mínimo, dois atletas PF1 por partida. Os times podem ser mistos, ou seja, homens e mulheres podem jogar juntos. Idade também não é um problema, não há um limite para isso. As cadeiras utilizadas são motorizadas e chegam a 10Km/h. A bola do jogo também é diferenciada, medindo 32,5cm de diâmetro.

As equipes tem oito jogadores cada em seus elencos, com quatro titulares e quatro reservas, sendo um goleiro três atletas de linha. O jogo acontece em dois tempos de 20 minutos, com um intervalo de 10 minutos.

Fonte https://www.terra.com.br/esportes/lance/fortaleza-faz-golaco-e-apoia-equipe-de-futebol-em-cadeira-de-rodas,434547465b120d8381fbf09a070ae0c3p88ecfqq.html

Postado por Antônio Brito 


Feira da Pessoa com Deficiência acontece hoje e amanhã no DF

Visitações das 8h às 22h, e show do Paralamas do Sucesso com entrada franca

Revista Brasília

No AR em 05/12/2019 - 13:21

A Associação dos Artistas de Sobradinho e Entorno (ARTISE), em parceria com o Governo do Distrito Federal e o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do DF (CODDEDE), realiza nesta quinta e sexta (5 e 6/12) a Feira de Implantação do Programa Empreendedor Cultural da Pessoa com Deficiência. Para falar sobre esta Feira, o Revista Brasilia conversou com Luís Maurício Alves dos Santos, conselheiro do Instituto Cultural, Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficiência (ICEP-Brasil).

"A grande questão para nós hoje é a qualificação para entrar no mercado de trabalho, e muitas pessoas com deficiência tem essa dificuldade", explica Luís. "Somos uma população a nível nacional de 45 milhões de pessoa e temos somente 1% dessa capacidade no mercado de trabalho", conta. 

Fonte http://radios.ebc.com.br/revista-brasilia/2019/12/feira-da-pessoa-com-deficiencia-acontece-hoje-e-amanha-no-df

Postado por Antônio Brito 

Ouça a entrevista completa:

Bento Gonçalves terá parque totalmente adaptado para deficientes e idosos

Projeto idealizado pela Associação Anjos Unidos pretende promover a inclusão social por meio do desporto e lazer

Bento Gonçalves terá parque totalmente adaptado para deficientes e idosos Divulgação/Projeto 3


Local contará com espaços de integração, fisioterapia e lazerFoto: Divulgação / Projeto 3
Milena Schäfer
Milena Schäfer
A inclusão social de pessoas com deficiência e idosos por meio do desporto e lazer está prestes a ser consolidada em Bento Gonçalves. O projeto do Vilarejo de Integração, idealizado pela Associação Anjos Unidos ainda em 2016, começou a sair do papel, com a preparação do terreno de quatro hectares localizado no Caminhos de Pedra, interior do município. Viabilizado por meio de investimento privado e também com apoio de parceiros que ainda podem colaborar com o projeto, o local contará com espaços de integração, fisioterapia e lazer. A conclusão da obra ainda não tem data definida.
Cabanas para estadias, salão de festas, espaço para fisioterapia, café, brinquedoteca, quiosque, coreto, pistas para bicicleta e kart adaptados, tirolesa e até uma casa na árvore adaptada, claro_ integram o projeto arquitetônico do parque, desenvolvido de forma voluntária pela Projeto 3 - Design e Arquitetura de Bento Gonçalves. O valor da obra é estimado em R$ 3 milhões. A proposta que vai além da acessibilidade, prevê a inclusão real de pessoas com todos os tipos de deficiência e também idosos, em um espaço que aproveita os recursos naturais da localidade, como um rio que corta a propriedade e terá um acesso para banho.
Vilarejo de integração começa a sair do papel em Bento Gonçalves, com projeto desenvolvido voluntariamente por agência da cidade. O empreendimento é idealizado pela Associação Anjos Unidos.


Projeto já conta com a parceria de outros profissionais e está aberto a apoiadores (físicos e jurídicos) que queiram construir as cabanasFoto: Divulgação / Projeto 3
— É um projeto completamente pensado para que essas pessoas e seus familiares curtam o espaço, que é lindo. O dia a dia deles costuma ser muito voltado para o cuidado e o que a gente quis foi aliar isso ao lazer — relata o arquiteto Daniel Camera, que assina o projeto juntamente com seu sócio, também arquiteto, Fernando Sperotto.
O desenvolvimento do projeto já conta com a parceria de outros profissionais e está aberto a apoiadores (físicos e jurídicos) que queiram construir as cabanas.
Anjos que se uniram
Formada há quatro anos a partir da iniciativa de uma família bento-gonçalvense, a Anjos Unidos conta atualmente com 100 voluntários e realiza uma série de ações voltadas à inclusão social de pessoas com deficiência. Campanhas de Natal, passeios adaptados, integração familiar e fisioterapia são algumas das iniciativas desenvolvidas pela organização, que também disponibiliza cadeira de rodas, muletas, guinchos de elevação, andadores, macacões de mobilidade, e outros equipamentos adquiridos por meio de campanhas de arrecadação de lacres e tampinhas. Atualmente são cerca de 100 equipamentos emprestados.
— Desde o início nossa ideia foi de poder levar algo diferente para as pessoas com deficiência. Só quem presencia sabe a alegria que eles sentem por vivenciarem isso. Não tem preço que pague — relata o presidente da associação, Alcindo Riviera.
Vilarejo de integração começa a sair do papel em Bento Gonçalves, com projeto desenvolvido voluntariamente por agência da cidade. O empreendimento é idealizado pela Associação Anjos Unidos.
Da necessidade de uma pista para o uso dos equipamentos adaptados surgiu a ideia do parque que contempla ainda outra outras atividadesFoto: Divulgação / Projeto 3
É por meio de sua empresa, a metalúrgica França, que equipamentos de acessibilidade, além de charretes, karts, quadriciclos e bicicletas, são adaptados para o uso dos beneficiados e seus familiares.
Da necessidade de uma pista para o uso dos equipamentos adaptados surgiu a ideia do parque que contempla ainda outra outras atividades promovidas pela associação. O local funcionará como um centro de referência, cultura e lazer para pessoas com deficiência, idosos e seus familiares.
— Será o primeiro parque 100% adaptado do Brasil, quem sabe até da América Latina — afirma o idealizador.
Equoterapia mecânica
De forma inédita, a empresa — que essencialmente fabrica maquinário para empresas moveleiras — também está desenvolvendo um simulador de equoterapia tridimensional que será instalado no parque. O protótipo do cavalo mecânico está em sua quarta versão, já patenteado, e encontra-se em fase de desenvolvimento com apoio de uma equipe da Faculdade Cenecista de Bento Gonçalves.
— Começou numa brincadeira, uma máquina acabou voltando e pensamos em fazer o cavalo pras crianças brincarem. Acabou tornando-se um equipamento para equoterapia, que simula todos os movimentos do cavalo e pode será instalado em um espaço interno, não dependendo do clima.
Fonte http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2019/11/bento-goncalves-tera-parque-totalmente-adaptado-para-deficientes-e-idosos-11885757.html
Postado por Antônio Brito 

05/12/2019

A única companhia de ballet de cegos do mundo é brasileira

“Nunca diga não à um desafio, pois são desses desafios que partem os maiores ensinamentos que nós temos nas nossas vidas.” Esta frase foi dita pelos pais da fisioterapeuta e bailarina clássica Fernanda Bianchini, quando eles frequentavam como voluntários o Instituto para Cegos Padre Chico em São Paulo.

Em 1995 Fernanda era uma jovem voluntária de 15 anos, quando foi surpreendida com o convite de uma das religiosas do instituto para ensinar ballet clássico para os alunas cegas.

O desafio foi aceito, mesmo sem experiência de trabalhar como professora. E no primeiro dia de aula, ao dar as instruções sobre determinado passo de dança, Fernanda pediu para que imaginassem que saltavam para fora e para dentro de um balde, mas uma de suas alunas mostrou-lhe mais um desafio: entrar no mundo dos cegos, afinal ela nunca tinha “visto” um balde.

Fernanda percebeu que era primordial entender todas as limitações das suas alunas para depois lhes apresentar o mundo do ballet. A partir desta troca mútua que ela criou um método próprio de ensino.

O desafio da criação

Seu método pioneiro teve êxito e é ensinado no Brasil e no exterior para ambos os sexos. O aprendizado da dança clássica se dá por meio do toque e da repetição de movimentos.

Quem tem contato com o trabalho percebe a sensibilidade artística que se construiu a partir do conhecimento e dedicação da bailarina que, desde então, guiou centenas de deficientes a inúmeras conquistas.

Fernanda destaca que enquanto bailarina, nunca dançou certos repertórios e tão pouco viajou em turnê como os seus alunos estão fazendo. Este grupo de bailarinos já participou de apresentações na Argentina, Inglaterra, Alemanha e nos EUA. E traz na lista de repertório Copélia, Quebra-Nozes e Dom Quixote.

O voluntariado da jovem de 15 anos deu origem a Associação Fernanda Bianchini – Ballet para Cegos (ABF), criada formalmente em 2003, e que atende cerca de 400 pessoas, de crianças até a terceira idade.

A grande maioria dos alunos é de deficientes visuais, mas a associação atende também os outros tipos de deficientes: físicos e intelectuais. Existe também o desenvolvimento de uma metodologia para ministrar aulas de Ballet Clássico para cadeirantes.

Atualmente, a ABF conta com 13 professores de dança, entre eles, as deficientes visuais Geyza Pereira da Silva e Verônica Batista, formadas na própria entidade, e a gestora Fernanda Bianchini, que trabalha como voluntária.

Para promover saúde e bem-estar aos bailarinos, a grade de atividades da Associação conta com exercícios de Pilates e fisioterapia. Essas aulas são extensivas a qualquer pessoa que queira ingressar nos grupos, mas são pagas, porque a arrecadação serve para ajudar a manter a instituição. No vídeo abaixo, confira a dimensão de um trabalho que vem mudando a forma de ver o mundo.

A manutenção da entidade se dá por meio de apoios corporativos, doações de empresas,  participação em eventos, além das palestras de Fernanda Bianchini, que apresenta a metodologia de ensino para pessoas com deficiência visual e histórias de seus alunos, com objetivos motivacionais. Doações de pessoas físicas e mensalidades de alunos pagantes são outras formas de manutenção.

Fernanda costuma dizer que uma bailarina deve sempre olhar para as estrelas, ainda que não as enxergue.

Fonte https://www.revistaecosdapaz.com/a-unica-companhia-de-ballet-de-cegos-do-mundo-e-brasileira/

Postado por Antônio Brito 

Outdoor em rua de Curitiba pede pelo fim de privilégios para deficientes

Cartaz provocou polêmica nas redes sociais. Comissão de Acessibilidade da OAB-PR e vereadores repudiaram a ação.
30/11/2015 16h01 - Atualizado em 30/11/2015 17h11
Do G1 PR
Outdoor está na Rua Santa Cecília, em Curitiba  (Foto: Thais Kaniak / G1)Outdoor está na Rua Santa Cecília, em Curitiba (Foto: Thais Kaniak / G1)

Um movimento desconhecido colocou um outdoor em Curitiba que pede o fim dos privilégios para os deficientes. Ele está localizado na Rua Santa Cecília, no bairro Pilarzinho. Uma fanpage no Facebook foi criada nas últimas horas com posts relacionados ao tema.

O outdoor provocou polêmica nas redes sociais. Alguns internautas, no entanto, acreditam que seja uma campanha relacionada ao Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, que é comemorado em 3 de dezembro.

No fim da tarde desta segunda-feira (30), a página já tinha mais de 500 curtidas. Entretanto, a maioria dos comentários postados por internautas se posicionou contra a iniciativa.

Na fanpage, não há nenhum contato que identifique os criadores. Mas um post afirma que se trata de "uma entidade com princípios" com uma causa que será defendida com civilidade.

Além disso, a fanpage indica um abaixo-assinado virtual para quem concorda com a ideia. De acordo com a petição pública, os objetivos do movimento são claros: "Queremos parar de ser prejudicados por leis que privilegiam uma minoria e esquecem a maioria. Estas são nossas reivindicações".

Fanpage no Facebook divulga os objetivos do movimento (Foto: Reprodução / Facebook)Fanpage no Facebook divulga os objetivos do movimento (Foto: Reprodução / Facebook)

Os itens pedidos pelo "Movimento pela Reforma de Direitos" são:
-Redução em 50% das vagas exclusivas pra deficientes
-Fim das cotas para deficientes em empresas
-Redução em 50% de filas e assentos exclusivos para deficientes
-Fim da isenção de impostos na compra de carro zero
-Fim das cotas em concurso público
-Fim da gratuidade para deficientes

Procurada pelo G1, a empresa responsável por locar o espaço do outdoor ainda não estava comentando o assunto.

Repúdio
A advogada Berenice Reis Lessa, presidente da Comissão de Acessibilidade da Ordem dos Advogados do Paraná (OAB-PR), afirmou que a comissão declara repúdio ao ato. Ela se refere à ação como irresponsável e inconcebível: "uma atitude de quem não tem qualificação".

Segundo a advogada, o que o grupo chama de privilégio é a equiparação do direito à cidadania. "A atual Constituição prevê esses direitos, que estão mais delineados e mais garantidos. A lei trata de dar o reconhecimento da igualdade de direitos com os demais cidadãos".

"O absurdo é tanto, demonstra desconhecimento de processos jurídicos. Algumas questões ali colocadas são constitucionais, não se alteram a partir de um movimento, não é uma coisa tão simples assim", explicou Berenice Reis Lessa.

Nesta semana, são celebradas duas datas ligadas ao assunto – na quinta-feira (3), é o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência; e, no sábado (5), comemora-se o Dia Mundial da Acessibilidade.

Os vereadores de Curitiba também repudiaram a ação. Na sessão desta segunda, os parlamentares criticaram o "Movimento pela Reforma de Direitos".

Grupo se intitula como Movimento pela Reforma de Direitos' (Foto: Reprodução / Facebook)Grupo se intitula como 'Movimento pela Reforma de Direitos' (Foto: Reprodução / Facebook)

 Fonte http://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2015/11/outdoor-em-rua-de-curitiba-pede-pelo-fim-de-privilegios-para-deficientes.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Postado por Antônio Brito 

04/12/2019

Pessoa com deficiência será considerada idosa aos 50 anos, aprova comissãoFonte: Agência Senado

A pessoa com deficiência poderá ser considerada idosa a partir dos 50 anos. A antecipação dessa faixa etária é defendida no Projeto de Lei (PL) 401/2019, aprovado nesta quarta-feira (4) pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS). A matéria segue agora para a análise da Comissão de Direitos Humanos (CDH).
O PL 401/2019 altera o Estatuto do Idoso (Lei 10.741, de 2003), acrescentando dois parágrafos ao primeiro artigo da lei. No primeiro, ele reduz a idade de 60 para 50 anos para que as pessoas com deficiência sejam consideradas idosas. No segundo, o autor diz que esse limite de 50 anos pode ainda ser reduzido, mediante uma avaliação biopsicossocial no interessado.
“Apesar dos avanços, a expectativa de vida das pessoas com deficiência não é idêntica à média daquelas sem deficiência. No caso das pessoas com deficiência, o processo acomete-as mais precocemente, seja por razões genéticas, por sobrecarga dos sistemas corporais, bem como pelas adversidades ambientais e sociais que enfrentam durante toda a sua vida, pois, via de regra, vivem em ambientes não inclusivos”, argumentou o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG), autor do projeto.
No voto favorável à iniciativa, o relator, senador Flávio Arns (Rede-PR), avaliou-a como “justa, razoável e meritória, precisamente por tratar desigualmente os desiguais, como forma de promover a verdadeira equidade”.
— É certo que a menor expectativa de vida das pessoas com deficiência justifica o deslocamento para baixo do marco etário da condição de idoso. Conforme a deficiência, podemos observar reduções na expectativa de vida que variam até algumas décadas para baixo, se compararmos com a média da população. Mesmo que, de modo geral, observemos um aumento da expectativa de vida das pessoas com deficiência, como resultado de muita luta por sua progressiva inclusão, estamos longe de um patamar de igualdade — ponderou o relator.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Fonte: Agência Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/12/04/pessoa-com-deficiencia-sera-considerada-idosa-aos-50-anos-aprova-comissao
Postado por Antônio Brito

Qual a importância dos cadeirantes ficarem em pé ou na posição ortostática?


Seguem os benefícios para os cadeirantes:

Permite a interação olho no olho com as pessoas;
Melhora a circulação e pressão sanguínea;
Melhora a respiração e o controle de voz;
Promove alongamento impedindo contraturas;
Aumenta a densidade óssea e reduz o risco de fraturas;
Aumenta o bem estar, o estado de alerta e o padrão do sono;
Auxilia na digestão, funcionamento do intestino e bexiga;
Facilita a formação da articulação do quadril no início do desenvolvimento;
Melhora a integridade da pele para aliviar a pressão encontrada durante o sentar.

Fonte: http://ladobmodainclusiva.com.br/blog/2017/07/18/qual-a-importancia-dos-cadeirantes-ficarem-em-pe-ou-na-posicao-ortostatica/?fbclid=IwAR0Pt0AQx-Nz9uEY4AQPo328HXpOr3UqwSi5HQO4cxsymmZBZGvy7gnPNWA
Postado por Antônio Brito 

semana Cidade da Inclusão 2019 e Projeto SuperAção será um dos destaques; saiba

Parque Olímpico recebe neste fim de semana Cidade da Inclusão 2019 e Projeto SuperAção será um dos destaques; saibaProjeto SuperAção será uma dos destaques da terceira edição da feira Cidade da Inclusão (Foto: Flash Sport)

A partir da próxima sexta-feira (6), no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, começa a terceira edição da feira Cidade da Inclusão. O evento, que é uma realização do SESC, vai até o próximo domingo (8) com diversas atrações para promover o debate sobre acessibilidade para as pessoas com deficiência em diversas áreas, como no esporte.
O Projeto SuperAção, sediado na Região Serrana do Rio, é voltado exclusivamente para crianças com Síndrome de Down. Liderados pelo professor de Jiu-Jitsu Luis Gugu e a advogada Pâmela Canabal, o trabalho tem como base incluir crianças e jovens de forma mais harmônica na sociedade, além de estimular a disciplina, reflexo e coordenação motora.
As modalidades Paralímpicas são representadas na feira, mas essa será a primeira vez que as artes marciais, através do Jiu-Jitsu, vão aparecer no evento. Pâmela contou sobre a importância que terá para os jovens do SuperAção e a chance de dar mais visibilidade ao projeto. No mais, ela também espera trocar experiências com pessoas que façam trabalho parecido.
“Nós já frequentamos as duas primeiras edições e sempre despertou a vontade de estar lá e mostrar o nosso trabalho. Eles atuam para as modalidades mais tradicionais, como Futebol, Basquete, Vôlei… Arte marcial ainda não tinha sido exposta. Temos essa necessidade de mostrar o Jiu-Jitsu. O nosso projeto é exclusivo, inclusivo e gratuito. Além de ter uma questão motivadora, a partir do momento em que começamos a participar de campeonatos, foi surpreendente, mesmo para gente, ver como eles são capacitados. Os mais graduados sabem as regras, sabem como competir. Em todos os eventos que fomos convidados, eles mostraram que são capazes”, comentou.
Esporte como ferramenta de inclusão
Coordenador da área de esportes da feira Cidade da Inclusão, Anderson Lopes, que é medalhista paralímpico, comentou sobre o esporte como uma ferramenta de inclusão.
“A nossa feira terá novamente a área de esporte como parte de inclusão mostrando a capacidade das pessoas com deficiência. Na minha opinião, o esporte é uma grande ferramenta de inclusão. Uma pessoa com qualquer tipo de deficiência, pode praticar algum esporte. Isso é um exemplo que o esporte Paralímpico mostra. É uma quebra de paradigma, quebra de preconceitos. Hoje o esporte é uma peça fundamental para isso. A feira é um sucesso. Esperamos que as pessoas possam interagir, brincar e entender a dificuldade que é ser um atleta paralímpico”, apontou.
Essa é a terceira edição da Cidade da Inclusão e a organização espera receber cerca de 15 mil pessoas
Fonte https://tatame.com.br/2019/12/parque-olimpico-recebe-neste-fim-de-semana-cidade-da-inclusao-2019-e-projeto-superacao-sera-um-dos-destaques-saiba/
Postado por Antônio Brito