11/06/2025

Festival Paralímpico Loterias Caixa terá escalada, novidade dos Jogos de Los Angeles 2028

Crianças no Festival Paralímpico Loterias Caixa no Acre | Foto: Dhárcules Pinheiro/ CPB

O Festival Paralímpico Loterias Caixa, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), apresenta modalidades paralímpicas a crianças e jovens com e sem deficiência no sábado, 14. Nesta edição, os 450 inscritos de Várzea Grande (MT) terão a oportunidade de vivenciar a última modalidade incluída no programa dos Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028: a escalada paralímpica.

Ao todo, cada núcleo do projeto apresentará três modalidades paralímpicas aos participantes. A única exceção é a capital paulista, onde cada uma das dez sedes oferecerá duas modalidades.

Para o coordenador do Centro de Referência Paralímpico de Várzea Grande, Altemir Trapp, a escolha de demonstrar a escalada visa difundir a modalidade no estado. “Desde que a modalidade da escalada foi homologada no programa dos Jogos Paralímpicos, nós pensamos na emergência dela e na captura de novos atletas. Queremos trazê-la para o Festival de modo lúdico para que as crianças venham a conhecê-la e cada vez mais popularizar esse esporte em nossa região”.

Além disso, Altemir acredita que a escalada também pode atrair atletas que já praticam outros esportes. “Também visamos novas oportunidades de migração de atletas que já se encontravam em alguma prática esportiva para experimentarem e vivenciarem a escalada”, afirma. No Festival Paralímpico em Várzea Grande, as crianças e jovens também terão contato com o vôlei sentado e o atletismo.

Em Maringá (PR), outro esporte radical também promete roubar a cena: o skate. Apesar de não ser parte do programa oficial dos Jogos Paralímpicos, a modalidade gera interesse dos jovens, o que motivou a escolha do esporte para ser apresentado durante o Festival Paralímpico. “O skate traz inúmeros benefícios e ainda corrobora para o desenvolvimento da autonomia das crianças. Muitos dos nossos alunos comentaram sobre essa modalidade ano passado, após as Olimpíadas de Paris, porque o Brasil teve bons resultados. Sabemos que ainda não é uma modalidade do calendário Paralímpico, mas quando for, já teremos iniciado o trabalho por aqui”, explica a coordenadora do Centro de Referência Paralímpico de Maringá, no Paraná, Aryelle Caruzzo.

O Festival Paralímpico Loterias Caixa acontece simultaneamente em 154 cidades brasileiras neste sábado, 14, e contará com a participação de mais de 19 mil inscritos, compreendendo crianças e jovens com idades entre 7 e 17 anos. Este ano, o Festival terá duas edições, da mesma forma que nos dois anos anteriores. A segunda delas será no dia 20 de setembro, véspera do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência, e terá como sede na capital paulista o Centro de Treinamento Paralímpico, na Zona Sul de São Paulo.

O Festival foi realizado pela primeira vez em 2018, com 48 locais e mais de 7 mil crianças. Em 2019, o evento teve 70 sedes e recebeu mais de 10 mil inscritos. No ano seguinte, a ação foi cancelada devido à pandemia de Covid-19 e retornou em 2021, com 8 mil participantes em 70 núcleos. Em 2022, foram atendidas 15 mil crianças.

Já em 2023, o Festival Paralímpico passou a ter duas edições anuais. Em maio, o evento contou com 21 mil participantes, assim como em setembro, somando um total de 42 mil inscrições acumuladas.

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As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do Festival Paralímpico.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/festival-paralimpico-loterias-caixa-tera-escalada-novidade-dos-jogos-de-los-angeles-2028/

Postado Pôr Antônio Brito 

Governo do DF consegue suspender legislação que considera pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência

Governo do DF consegue suspender legislação que considera pacientes com fibromialgia como pessoas com deficiência

TJDFT suspende lei que equipara fibromialgia à deficiência no DF

O Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) suspendeu, por maioria, os efeitos do artigo 1º, caput e parágrafo único, da Lei Distrital 7.336/2023, que reconhecia pessoas com fibromialgia como pessoas com deficiência no âmbito do Distrito Federal. A decisão, de caráter cautelar, vale até o julgamento final da ação e tem efeito imediato e abrangência para todos.

A Ação Direta de Inconstitucionalidade  (ADI) foi proposta pelo Governador do Distrito Federal, que questionou a validade da lei de iniciativa parlamentar. O argumento central é que a norma invade a competência da União para definir, de forma geral e uniforme, o conceito de pessoa com deficiência, conforme previsto na Constituição Federal e na Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015). Além disso, alegou-se que a lei distrital desrespeita o princípio da separação dos poderes, ao dispensar a avaliação biopsicossocial por equipes multiprofissionais, necessária para caracterizar a deficiência.

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) defendeu a constitucionalidade da lei, destacando sua legitimidade democrática e a ausência de violação às normas federais. Entidades como a Associação Nacional de Fibromiálgicos e Doenças Correlacionadas (ANFIBRO), a Associação dos Servidores da Justiça do Distrito Federal (ASSEJUS) e a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional do Distrito Federal (OAB/DF) participaram do processo como amicus curiae, trazendo diferentes perspectivas sobre o tema.

O TJDFT entendeu, em análise preliminar, que a lei distrital ampliou indevidamente o conceito de pessoa com deficiência, uma matéria de competência geral da União, que exige uniformidade em todo o país. A relatora destacou: “O conceito central de pessoa com deficiência insere-se no âmbito das normas gerais, a ser estabelecido por meio de um processo unificado para que abarque normativo uniforme em todo o país, não se podendo expandir pela via legislativa distrital o conceito apenas no Distrito Federal.”

O Tribunal também considerou o risco de insegurança jurídica, como a possibilidade de desequilíbrios no enquadramento de benefícios e serviços públicos, o que justificou a suspensão cautelar da norma.

Com a decisão, o artigo 1º da Lei Distrital 7.336/2023 deixa de produzir efeitos imediatamente, até que o mérito da ação seja julgado. 

A decisão foi por maioria.

Acesse o PJe2 e confira a decisão:0715805-43.2024.8.07.0000

Fonte: tjdft.jus.b

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/10/governo-do-df-consegue-suspender-legislacao-que-considera-pacientes-com-fibromialgia-como-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito 

10/06/2025

Atletas do São Bento são convocados para a seleção brasileira de futebol de amputados

Atletas do São Bento são convocados para a seleção brasileira de futebol de amputados

Em ótima fase, o time São Bento Futebol de Amputados comemora reconhecimento da FIFA e participação na Copa do Mundo. O time faz parte do Programa Paradesporto, do Instituto Adimax

Dessa vez a grama do vizinho não está mais verde que a do time de futebol para amputados do São Bento Futebol Clube, já que não faltam motivos para comemorar. A equipe é a primeira colocada no Campeonato Paulista, vai disputar a Copa do Brasil em agosto, e para coroar a boa fase, terá dois atletas na seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa do Mundo em 2026.

Para o técnico Dinho, esse resultado foi fruto de anos de trabalho duro que levaram o time à elite do futebol para amputados no Brasil: “Estamos desde 2017 nessa batalha. Mas o significado que o esporte tem na vida dos nossos atletas não nos deixou desistir, e agora estamos colhendo os frutos”.

O time se mantém firme com os treinos para a segunda rodada do Campeonato Paulista, e os atletas convocados para a seleção se preparam em dobro junto a equipe brasileira em São Paulo.

A dupla convocada para a seleção é formada pelo goleiro Gustavo de 36 anos, e o meia atacante Pedrinho, de 21 anos.

Para eles o futebol significa superação e propósito. Gustavo sofreu um acidente que mudou para sempre o rumo da sua vida. O goleiro perdeu uma das mãos em 2011, ao soltar um rojão no ano novo. Já Pedrinho, tem uma má formação congênita, e lutou por anos com a revolta antes de se encontrar no futebol:” Eu tinha aquela frustração, porque meu sonho era ser jogador, e sempre me perguntava porque só eu da minha família era assim. Hoje posso dizer que estou realizado”.

Mas diferente do futebol tradicional, regido por contratos e transações milionárias, o futebol para amputados depende em grande parte do apoio da iniciativa privada.

Apenas esse ano a FIFA (Federação Internacional de Futebol) assinou um contrato de três anos com a WAFF (World Amputee Fedearation) para impulsionar a modalidade, por isso ainda a maior parte dos recursos vêm de empresas e entidades privadas.

No caso do time do São Bento, o Instituto Adimax é um dos patrocinadores, e leva esse apoio por meio do Programa Paradesporto, que atualmente ajuda no financiamento de outras 33 equipes de diversas modalidades esportivas Brasil afora. Para o coordenador do programa, Edmilson Tomez Bueno, a trajetória do São Bento é a prova do poder impactante do esporte: “Estamos muito felizes com esse resultado do São Bento, e com certeza torcendo por eles. Mas emocionante mesmo é ver a felicidade, o envolvimento dos atletas com o esporte. É isso que vale a pena, reflete.

E, se o futebol é feito de sonhos, o desse time é grandioso: conquistar o campeonato paulista, e ajudar a trazer a taça do mundo de 2026. “É para isso que estamos trabalhando, essa é a segunda vez que irei para a copa, e não quero voltar com a mão vazia”, afirma o goleiro Gustavo.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/09/atletas-do-sao-bento-sao-convocados-para-a-selecao-brasileira-de-futebol-de-amputados/

Postado Pôr Antônio Brito 

Evento reúne atores do ecossistema de saúde para debater desafios e avanços a respeito das doenças raras no Brasil

Evento reúne atores do ecossistema de saúde para debater desafios e avanços a respeito das doenças raras no Brasil

Em sua décima edição, iniciativa realizada por entidade sem fins lucrativos, conta com a presença de especialistas, pacientes e familiares, autoridades, profissionais da saúde, associações de pacientes e representantes de órgãos reguladores e da indústria farmacêutica

Com o objetivo de estimular discussões enriquecedoras a respeito do universo de doenças raras, a Casa Hunter, Associação Brasileira de Pacientes com Doenças Raras e seus cuidadores, com apoio da Federação Brasileira das Associações de Doenças Raras (Febrararas) e do Centro de Atendimento Integral e Treinamento em Doenças Raras em Porto Alegre, a Casa dos Raros, realiza a 10ª edição do Cenário das Doenças Raras no Brasil. O evento acontece em 23 de junho, no Teatro WTC em São Paulo (SP), e será realizado de maneira híbrida (presencial com intérprete em linguagem de Libras e com transmissão online em português, inglês e espanhol). 

“Estamos extremamente felizes e orgulhosos com essa décima edição do evento. É um marco para nós. O Cenário das Doenças Raras no Brasil é um espaço plural e democrático que representa, de maneira emblemática, a crença da Casa Hunter no diálogo como uma das formas mais eficazes de tratar um tema complexo como as doenças raras”, explica Antoine Daher, presidente da Casa Hunter, da Febrararas e cofundador da Casa dos Raros.

Atuando no terceiro setor há mais de uma década, Daher pontua progressos e dificuldades. “Quando o assunto é doenças raras, é inegável que tivemos avanços, significativos, a partir de 2014 com a Portaria 199 e com novas resoluções para melhorar a área regulatória no País – na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para priorizar registros de medicamentos e alguns Projetos de Lei – entretanto, ainda existem muitos desafios. Um dos principais deles é em relação ao acesso a tratamentos. Também não posso deixar de falar sobre a necessidade de incluir o tema (diagnóstico precoce) nas políticas públicas de forma transversal, com enfoque na educação permanente dos profissionais de saúde da atenção primária e na criação de protocolos de triagem e suspeição clínica mais eficientes”, complementa Daher.

A programação do evento compreende três mesas de discussões, que serão compostas por convidados renomados e intermediadas pela jornalista, Natalia Cuminale, do Futuro da Saúde. A primeira mesa abordará as políticas públicas atuais bem como o impacto da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a concessão judicial de tratamentos não incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS). Já a segunda mesa, discutirá as propostas de modernização no fluxo de acesso dos pacientes no sistema de saúde (público e privado). Para finalizar, a terceira mesa debaterá as tendências globais (terapias inovadoras em doenças raras). Para participar da 10ª edição do Cenário das Doenças Raras no Brasil é preciso se inscrever pelo site. As inscrições são gratuitas e limitadas.

Entre outras ações, o encontro também chamará atenção para a campanha ‘Futuro não se apaga’. A iniciativa foi idealizada pela Febrararas e conta com vídeo e carta aberta, disponíveis no hub do movimento, que convidam a sociedade civil, gestores e legisladores a refletirem sobre a importância de construir um sistema de saúde que assegure o direito fundamental à vida e à saúde, priorizando soluções que realmente atendam às necessidades da população.

Sobre a Casa Hunter: fundada em 26 de novembro de 2013, a Casa Hunter, Associação Brasileira de Pacientes com Doenças Raras e seus cuidadores, é uma instituição sem fins lucrativos e sem filiação política ou religiosa. A entidade tem o intuito de garantir soluções públicas e sensibilidade do setor privado e sociedade em geral, para os pacientes com doenças raras, com a união de esforços de seus familiares, amigos, além de profissionais de saúde e especialistas, além de todos os interessados pela causa. A Casa Hunter é composta por profissionais de saúde especializados em estudos genéticos, pesquisadores, farmacêuticos, empresários preocupados com o bem-estar da sociedade e por idealistas e atuantes em direitos humanos, que sentiram a necessidade de partilhar suas experiências e trabalhar em busca da melhor qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/09/evento-reune-atores-do-ecossistema-de-saude-para-debater-desafios-e-avancos-a-respeito-das-doencas-raras-no-brasil/

Postado Pôr Antônio Brito 

Festival Paralímpico Loterias Caixa terá 14 cidades estreantes neste fim de semana

1ª edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa 2024 em Belém (PA) | Foto: Laís Teixeira/CPB

A primeira edição deste ano do Festival Paralímpico Loterias Caixa, realizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), acontece neste sábado, 14, em 124 cidades das cinco regiões do país. Durante o evento, as modalidades paralímpicas são apresentadas de maneira lúdica a crianças e jovens com e sem deficiência com idade entre 7 e 17 anos.

A edição já conta com mais de 19 mil inscritos em todas unidades federativas, sendo que 80% dos cadastros são de pessoas com deficiência. Ao todo, 14 cidades recebem o Festival Paralímpico pela primeira vez, sendo a maior parte delas de Minas Gerais (Boa Esperança, Muriaé, Patos de Minas, Patrocínio e Pitangui).

Em Patos de Minas, o evento chega por meio da parceria entre o CPB e a Associação Paraolímpica Patense (APP). No sábado, os 150 inscritos da cidade vão experienciar a prática de três modalidades paralímpicas: atletismo, basquete em cadeira de rodas e tênis de mesa. Leonardo Sousa, um dos fundadores da APP, tem alta expectativa para o evento e destaca o papel do Festival na divulgação do paradesporto.

“Através do Festival conseguimos atender as famílias, receber novas pessoas com deficiência, ensinar sobre esporte e mostrar acessibilidade. Assim levamos mais informação para a população e divulgamos nas mídias para atrair novos alunos.”

Já no estado do Rio de Janeiro, uma das novas cidades a ser palco do Festival Paralímpico Loterias Caixa é Barra Mansa, onde são aguardados 160 inscritos que terão a oportunidade de conhecer o vôlei sentado, o basquete e o atletismo. Para a gerente de paradesporto da Secretaria Municipal de Juventude e Lazer e coordenadora técnica do núcleo, Edimara dos Santos, o Festival marca um novo momento no paradesporto do município.

“É uma novidade, mas estamos nos dedicando para fazer um Festival maravilhoso e implementar modalidades paralímpicas na cidade. É um trabalho de formiguinha, mas estamos empenhados em transformar Barra Mansa em referência no paradesporto”, afirma.

Assim como nos dois últimos anos, o Festival Paralímpico Loterias Caixa terá ainda mais uma edição neste ano, marcada para acontecer no dia 20 de setembro, véspera do Dia Nacional da Pessoa com Deficiência. Na data, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, será sede do evento.

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As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do Festival Paralímpico Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/festival-paralimpico-loterias-caixa-tera-14-cidades-estreantes-neste-fim-de-semana/

Postado Pôr Antônio Brito 

1º evento sobre acessibilidade e formação de pilotos PCD da ANAC

ANAC realizará em 11 de junho, em Campinas/SP, seu 1º evento sobre inclusão de PCDs na aviação, parte do projeto VOAR É PARA TODOS. O evento visa apresentar a formação de pilotos com deficiência e contará com voos de incentivo, palestras e demonstrações, incluindo uma aeronave adaptada e participação internacional.

1º evento sobre acessibilidade e formação de pilotos PCD da ANAC

É no mínimo uma incoerência enorme. Mas, na próxima quarta-feira, dia 11 de junho, em Campinas/SP, a ANAC - Agência Nacional de Aviação Civil - realizará seu primeiro evento voltado exclusivamente à inclusão de pessoas com deficiência na aviação.

A iniciativa faz parte do projeto VOAR É PARA TODOS, integrante do programa ASAS PARA TODOS, e tem como objetivo apresentar as possibilidades de formação de pilotos com deficiência física gerada por impedimentos nos membros inferiores, além de promover um ambiente de aprendizado, troca de experiências e vivência prática no setor aéreo.

Entre os destaques do evento, está a oportunidade para 5 pessoas com deficiência, previamente sorteadas, realizarem um voo de incentivo, como passageiras, em uma aeronave leve esportiva adaptada, projetada para atender pilotos com mobilidade reduzida nos membros inferiores.

A programação contempla palestras, relatos inspiradores e atividades práticas, como demonstrações em simuladores e apresentação de aeronave adaptada.

O evento começa às 9h e terá o tema Inclusão e Impacto Social na Aviação abordado em uma apresentação conduzida por um representante da Azul Linhas Aéreas, companhia parceira do projeto, reforçando o compromisso do setor com a diversidade e a acessibilidade.

Um dos momentos mais aguardados será a apresentação da aeronave adaptada Montaer MC-01. O evento também contará com uma participação internacional. O piloto Paolo Pocobelli, da associação italiana Alli per Tutti, que compartilhará sua trajetória na aviação inclusiva na Europa, destacando como a inclusão é um movimento crescente e global.

O encerramento está previsto para às 17h e o evento ocorrerá no Hangar da Safe Escola de Aviação, na Rua Sylvia da Silva Braga, 415 – Hangar 39 – Jardim Santa Mônica – Campinas/SP.

Uma ação no mínimo, incoerente por parte da ANAC, uma vez que estão dificultando cada vez mais o embarque de PcD nos voos convencionais, juntamente com as companhias aéreas. Relatos e fatos não faltam.

A programação e inscrições estão no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=6853d304-d52b-4bf2-aa61-e8c8c7ab8753
 
Postado Pôr Antônio Brito 

09/06/2025

Cartilha de orientações para combate à violência contra PCD

A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos registrou mais de 95 mil denúncias de violações contra pessoas com deficiência em 2023. Para combater essa violência, o Instituto Jô Clemente e a SEDPcD/SP lançaram a cartilha "Violência contra pessoas com deficiência", que identifica tipos de violência, sinais e canais de denúncia. Um workshop também foi realizado para discutir o tema.

Cartilha de orientações para combate à violência contra PCD

No ano passado, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos recebeu mais de 95 mil denúncias de violações a direitos humanos de pessoas com deficiência. O número representa um salto significativo em relação ao ano anterior, quando 66,5 mil queixas desse tipo foram registradas no órgão ligado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

Os casos tratam não só de barreiras para a acessibilidade e dificuldades cotidianas enfrentadas por essa parcela da população, mas também de diversos tipos de violência aos quais esses cidadãos são submetidos.

O patamar elevado e a escalada nos números acendem um alerta quanto à vulnerabilidade de pessoas com deficiência, ao mesmo tempo em que apontam para a necessidade cada vez maior de conscientização de toda a sociedade sobre o enfrentamento ao desrespeito dos direitos.

Para isso, existe a cartilha: “Violência contra pessoas com deficiência: Você sabe como evitar, identificar e denunciar?”, elaborada pelo Instituto Jô Clemente em parceria com a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência/SP.

Escrito em linguagem simples e objetiva, o guia traz informações básicas sobre os diferentes tipos de violência e os sinais que indicam sua prática. As atitudes englobam desde aquelas mais facilmente identificáveis, como lesões corporais e xingamentos, até condutas sutis que, embora não produzam efeitos físicos ou emocionais imediatos, não deixam de constituir atos violentos.

Nesta categoria se encaixam ações aparentemente banais, mas que podem configurar constrangimento, bullying e discriminação. A cartilha também apresenta os canais de denúncia que vítimas e testemunhas podem acessar e uma série de recomendações para a prevenção das práticas de violência. As orientações são voltadas especialmente às pessoas com deficiência e abrangem o desenvolvimento da autonomia e da independência e o conhecimento sobre os próprios direitos, entre outras questões de fortalecimento da autoconfiança e do empoderamento. Mas há também dicas para que familiares, profissionais da rede de serviços e o restante da sociedade fiquem atentos e colaborem na coibição às violações.

O conteúdo da cartilha também foi tema de um evento que o FPAI promoveu no último dia 26. O workshop “Combate à violência contra pessoas com deficiência” foi realizado em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, outra instituição integrante do Fórum. A iniciativa contou com a participação do membro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e coordenador do Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiência no Âmbito Judicial, e da delegada de polícia titular da 6ª Delegacia de Polícia da Pessoa com Deficiência de São Paulo.

O workshop teve transmissão online. A íntegra da gravação pode ser conferida no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=88564781-e7d1-4567-b28e-d0f8d7aeca3e
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Meeting Paralímpico de João Pessoa reúne ex-nadadora da seleção com jovem de 16 anos

Guilherme Souza, na raia 5,executa o salto de largada durante o Meeting Paralímpico de João Pessoa (PB) | Foto: Adom Vieira/CPB

O Meeting Paralímpico chegou neste sábado a João Pessoa (PB) e reuniu novas e antigas gerações do esporte. Sob o sol escaldante da capital paraibana, a piscina da Vila Olímpica Parahyba testemunhou o encontro de atletas que representam a experiência e a juventude dentro do movimento paralímpico brasileiro.

Juventude marcada no corpo e no rosto de Guilherme Souza, jovem de 16 anos que competiu em casa. Morador do bairro Cristo Redentor, ele dois ônibus para chegar à Vila Olímpica. “Venho todo dia, mesmo quando dá um pouco de preguiça”, disse o estudante, que é bolsista do governo paraibano e treina na própria Vila Olímpica.

Guilherme, que nasceu com os braços encurtados e costuma ser comparado com o ídolo Gabrielzinho, competiu em cinco provas na classe S6 (atletas com limitações físico-motoras). Seu desempenho garantiu participação nas Paralimpíadas Escolares, em São Paulo, no fim do ano. Manoel Ubiramar, o Mazinho, treinador do Grêmio Vila Olímpica Parahyba, garante que Guilherme tem dedicação suficiente para chegar longe. 

Na torcida pelo jovem atleta, estava uma nadadora pioneira da natação paralímpica. Na classe S5, Rildene Fonseca competiu nos 50m peito e trazia nas braçadas os reflexos de uma carreira dedicada ao esporte. Com cinco paralimpíadas no currículo, a potiguar do Sadef (Sociedade Amigos do Deficiente Físico) virou referência na natação do Rio Grande Norte. Aos 50 anos, ela deu conselhos ao jovem paraibano Guilherme Souza, de 16, que sonha em participar de sua primeira.

“Aproveite a oportunidade de um evento como esse [o Meeting] também pra ser divertir, fazer amigos e conhecer outras culturas e realidades”, disse a veterana ao novato, que compete na classe S6. “O esporte me fez conhecer o mundo e você tem potencial pra conhecer também.”

A primeira participação paralímpica de Rildene aconteceu em Barcelona, em 1992, três anos antes da fundação do Comitê Paralímpico Brasileiro, que em fevereiro de 2025 completou 30 anos. A nadadora também esteve em Sidney-2000, Atenas-2004, Pequim-2008 e Rio-2016. Uma trajetória surpreendente para uma atleta que ficou paraplégica após um acidente com arma de fogo aos seis anos.

Além da natação, o Meeting de João Pessoa teve provas de bocha, tiro com arco, tiro esportivo, tênis de mesa e atletismo – ao todo foram mais de 300 atletas. Entre eles, se destacaram Jonathan Costa, de Campina Grande, que arremessou para 9,69m e bateu o recorde brasileiro no arremesso de peso na classe F33 (paralisados cerebrais), uma marca que pertencia a ele próprio.

Ele celebrou o resultado em campo, mas destacou também a importância do esporte em sua vida. “Comecei a treinar em 2020 quando uma mulher passou de moto e quase me atropelou na rua”, contou Jonathan, que tem paralisia cerebral. “Acontece que essa mulher era treinadora, viu meu porte físico e me chamou pra treinar. Eu agradeço muito porque ela mudou minha vida. O esporte melhorou minha autoestima e me tirou da depressão.” Além de conquistar índices melhores, Jonathan busca uma carreira acadêmica: com graduação em História, voltou à faculdade para fazer Educação Física.  

Outro recordista que quer conciliar a vida de atleta com uma carreira paralela é o jovem José Marcos Martins Costa, o Marquinhos, que fez 59s73, a melhor marca escolar do Brasil nos 400m na classe T11 (deficientes visuais). “Treinei muito, todo dia, pra conseguir essa marca”, comemorou o estudante, que é cego e músico – toca nove instrumentos e é especialista em flauta e piano.

“O Meeting é uma grande oportunidade para os jovens se verem como atletas”, disse o velocista Petrúcio Ferreira, o multicampeão paraibano que é o paralímpico mais rápido do mundo. “Lembro que foi depois do meu primeiro Meeting, em Natal, há muitos anos, que eu decidi que eu iria me dedicar de verdade pra ser atleta”, afirmou o recordista mundial dos 100m.

O Meeting Paralímpico tem o objetivo de desenvolver o paradesporto em todo o Brasil e conta com a participação de novos talentos e atletas de elite. O evento é realizado desde 2021, como uma atualização dos tradicionais Circuitos Loterias Caixa, que aconteciam desde 2005. Entre abril e agosto deste ano, o Meeting passará por todos os estados e pelo Distrito Federal.

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As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do Meeting Paralímpico Loterias Caixa.
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a ASICS são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação. 


Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/meeting-paralimpico-de-joao-pessoa-reune-ex-nadadora-da-selecao-com-jovem-de-16-anos/

Postado Pôr Antônio Brito 

Acessibilidade e inclusão em espetáculo da Reder Circus no interior de SP

Acessibilidade e inclusão em espetáculo circense da Reder Circus

Temporada do ‘Abracadabra’ da Reder Circus em Ribeirão Preto, interior de SP, segue por mais alguns dias de junho e atrai pessoas com deficiência com acessibilidade para o espetáculo

Abracadabra – Um Circo Musical de Frederico Reder, une tecnologia e interação, com o objetivo de levar o público à outra dimensão. Assim como nos maiores espetáculos musicais do mundo, um dos grandes diferenciais de Abracadabra é sua orquestra que, acompanhada de seus cantores, faz a trilha sonora de todo show ao vivo, trazendo uma experiência única de nível Broadway ao mercado circense brasileiro.

“Em muitas línguas, a expressão Abracadabra, quer dizer ‘o poder da palavra’. Ou seja: tudo o que a gente fala acontece!” revela Frederico Reder.

Toda a estrutura do Abracadabra oferece acessibilidade, inclusive com toda a equipe qualificada para recepcionar famílias e pessoas com deficiência. As apresentações contam com a presença de malabaristas, palhaços, acrobatas, bailarinos, músicos e outros artistas nacionais e internacionais que compõem a trupe de um espetáculo inigualável.

Para Reder, “só o circo faz o impossível tornar-se possível. É a única manifestação cultural onde a língua não interfere porque, aqui, se fala com a alma”.

Uma das atrações do circo é Dedé Santana, que aos 90 anos encanta a plateia. Originário de família circense, iniciou nos palcos como palhaço e acrobata, depois se destacou na TV Tupi ao lado de Dino Santana na dupla Maloca e Bonitão. Com Renato Aragão, formou a dupla Didi & Dedé, atuando em filmes e programas humorísticos. Os Trapalhões tornaram-se um sucesso na Rede Globo, mantendo-se como uma das maiores audiências por décadas. “O espetáculo ao vivo sempre acontece alguma coisa, e de vez em quando você tem que improvisar, tem que “sair fora”. E outra coisa é o público né, ali na nossa frente, às vezes você vai falar alguma coisa, mas você fica olhando para o público e você também se emociona e muda aquilo que você vai falar”, comenta Dedé.

Atração que encanta

Paulo Bonevides, o Tio Paulo, é conhecido por transformar a consulta odontológica em um momento de diversão e alegria para as crianças, utilizando a imaginação e a empatia para lidar com o medo e a ansiedade. Hoje conta com mais de 12 milhões de seguidores nas redes sociais. Autor do livro “Alma de artista mãos de dentista” tornou referência como dentista das crianças com deficiência. Graduado, pós-graduado, mestre, professor universitário, faz questão de sair fora de todos os padrões de um “Dr.”, trazendo esse lado lúdico por onde passa e cada dia conquistando mais fãs por cada pedacinho do nosso país.

@paulobonavides

TEMPORADA – RIBEIRÃO PRETO

LOCAL: REDER CIRCUS

ENDEREÇO: Via Dr. Jeremias de Paula Martins, S/N (Em frente ao Novo Shopping) – Jardim Zinato, CEP 14097-142

Estacionamento no local:

Funcionamento somente no horário do espetáculo durante o período da apresentação. Valor de R$ 50,00. Sujeito a lotação!

SESSÕES:

Quintas e Sextas 19h15

Sábados às 16h e 19h45

Domingos às 15h e 17h45

A partir de 12/06 novos horários:

Quintas e Sextas 19h45

Sábados às 17h e 19h45

Domingos às 15h e 17h45


VALORES (TEMPORADA):

BRONZE – R$ 44,00 (meia entrada) e R$ 88,00 (inteira)

BRONZE VIP – R$ 53,00 (meia entrada) e R$ 106,00 (inteira)

PRATA – R$ 62,00 (meia entrada) e R$ 124,00 (inteira)

OURO – R$ 80,00 (meia entrada) e R$ 160,00 (inteira)

OURO VIP – R$ 107,00 (meia entrada) e R$ 214,00 (inteira)

DIAMANTE – R$ 125,00 (meia entrada) e R$ 250,00 (inteira)


CLASSIFICAÇÃO: Livre. Menores de 18 anos acompanhados dos pais ou responsáveis legais. Crianças de colo de até 1 ano e 11 meses de idade não pagam ingressos.

DURAÇÃO: 135 MINUTOS

ACESSIBILIDADE: SIM

CANAL DE VENDAS OFICIAL: uhuu.com – com taxa de serviço

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/08/acessibilidade-e-inclusao-em-espetaculo-circense-da-reder-circus/

Postado Pôr Antônio Brito 

 

07/06/2025

Novas eleições: decisões afetam composição do CONADE

 

Novas eleições: decisões afetam composição do CONADE

Comissão Eleitoral do CONADE admite que houve efetivamente erro na apreciação de documentação encaminhada pelo Instituto Jô Clemente – IJC (Apae São Paulo). Agora órgão tem que realizar duas novas eleições para escolha de entidades da sociedade civil

Pela segunda vez há participação direta do Poder Judiciário nas eleições do CONADE – Conselho Nacional das Pessoas com Deficiência.

Antes mesmo das eleições, uma determinação judicial suspendeu a escolha de entidades da sociedade civil na área do transtorno do espectro autista.

Uma nova decisão admitiu que “houve efetivamente erro da Comissão Eleitoral na apreciação de documentação encaminhada pelo Instituto Jô Clemente – IJC (Apae São Paulo)”. Procurada, a entidade ainda não se manifestou.

Cláudio Drewes José de Siqueira – Representante do Ministério Público Federal e Presidente da Comissão Eleitoral para a composição do CONADE, em seu voto, afirma em decisão tomada em 3 de junho, “cuida-se de pedido de manifestação e revisão de habilitação do Processo Eleitoral para a composição do CONADE na Gestão 2025/2028 formulado pela Federação Nacional das Apaes – FENAPAES, doravante Representante, requerendo a manifestação formal desta Comissão quanto à legalidade da habilitação da entidade Instituto Jô Clemente – IJC (Apae São Paulo), doravante Representada, com fundamento nos dispositivos do Edital CONADE nº 01/2025, consolidado com o Edital nº 03/2025, bem assim, em consequência, cumulativamente, a disponibilização da documentação apresentada pela referida entidade para fins de habilitação; a suspensão da publicação oficial no Diário Oficial da União; e a manutenção da respectiva comissão eleitoral até que as possíveis irregularidades ora apontadas sejam adequadamente analisadas”.

Procurado pela reportagem, o Instituto ainda não se manifestou sobrea a manifestação da Comissão Eleitoral (íntegra abaixo).

Agora o Conselho precisará realizar “eleição para a vaga suspensa por decisão liminar em mandado de segurança para a vaga da organização da sociedade civil na área do transtorno do espectro autista” e também “nova eleição a ser realizada” para as “vagas da organização da sociedade civil na área de deficiência mental ou intelectual”.

A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência também questiona, judicialmente, as eleições que aconteceram no mês de maio.

A Comissão Eleitoral prevê que “quanto ao restante das eleições, no que diz a sua validade e a seus efeitos, inclusive pelo reconhecimento da condição válida de eleitora da Representada, como apontado, deverá ser mantida na íntegra por não existir vício que contamine toda a cadeia processual eleitoral, com fulcro no adágio de índole processual com base no princípio da instrumentalidade das formas “utile per inutile non vitiatur” e com fulcro no princípio da máxima efetividade que norteia a interpretação constitucional cujo alcance atinge o processo eleitoral por ser este de índole constitucional”.

Ainda de acordo com a manifestação da Comissão Eleitoral, “deverá a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência providenciar nova eleição por meio votação eletrônica virtual, tal como foi a realizada para a composição das vagas do Conselhos Estaduais e do Distrito Federal e Municipais, convocando todas as organizações da sociedade civil participantes na condição de mero eleitoras.

Confira a íntegra da manifestação da Comissão Eleitoral

 
Fonte https://diariopcd.com.br/2025/06/06/novas-eleicoes-decisoes-afetam-composicao-do-conade/
 
Postado Pôr Antônio Brito