30/10/2025

Direitos das Mulheres que enfrentam o câncer no INSS

Direitos das Mulheres que enfrentam o câncer no INSS

Diário PcD entrevista especialista sobre o tema que é raramente divulgado pelos órgãos federais

Mulheres em tratamento contra o câncer têm direitos assegurados por lei para garantir dignidade para o enfrentamento da doença.

✅ Aposentadoria por invalidez (quando o tratamento impede o retorno ao trabalho);

✅ Auxílio-doença (durante o período de incapacidade temporária);

Confira a entrevista com Susanne Maia, CEO da Aposenta PcD

https://youtu.be/rrgvUv-SYCU

Serviços:

APOSENTA PcD – A aposentadoria com agilidade e sem pesadelo – (11) 9 5995-0729

www.susannemaia.com.br

Fonte https://diariopcd.com.br/direitos-das-mulheres-que-enfrentam-o-cancer-no-inss/

Postado Pôr Antônio Brito 

29/10/2025

Notas que transformam a vida de crianças e adultos: a música como ponte para a inclusão

Notas que transformam a vida de crianças e adultos: a música como ponte para a inclusão

Projeto com oficinas adaptadas promove convivência entre diferentes públicos unindo arte e inclusão, além de transformação cultural e social

No Instituto Olga Kos, a música vai muito além de notas e melodias, ela é instrumento de transformação. Por meio do projeto “Música – Notas & Sonetos”, crianças, jovens e adultos com e sem deficiência, encontram na arte um espaço de expressão, convivência e autonomia.

As oficinas, que acontecem semanalmente na Galeria Olido, em São Paulo, reúnem participantes de diferentes idades e histórias. Durante oito meses, eles exploram sons, instrumentos e poesias, transformando cada descoberta em aprendizado e cada gesto em inclusão.

“A música sempre é uma ferramenta de transformação. Ela vai muito além das notas musicais: está na observação, na organização, na escuta e na liberdade de cada participante para criar à sua maneira”, explica Xavier, coordenador da área de música do Instituto Olga Kos. Ele destaca que o maior desafio é “respeitar o processo de cada um, valorizando o jeito único com que cada pessoa se expressa”.

A liberdade de criação é uma marca do projeto. Segundo Xavier, há momentos em que um participante transforma o violão em um novo instrumento, e isso é acolhido como expressão legítima. “O importante é que todos possam imaginar e tocar do seu jeito, sem se prender a padrões”, completa.

Entre os muitos exemplos de superação e afeto está Caroline, de 41 anos, participante de projetos do Instituto Olga Kos a mais de cinco anos. Sua mãe, Maria Angélica, conta que a música acompanha a filha desde o início da vida:
“A Caroline ama a música. Ela acorda e já liga o rádio. Tudo o que aprendeu, foi com base na música, é a forma como ela entende o mundo e se expressa”, afirma.

Já Roseli, mãe do participante André, de 47 anos, reforça a importância da convivência entre as famílias e o impacto do Instituto no cotidiano delas:“A gente aprende mais com eles do que ensina. Aqui, eles podem ser quem são, cada um com seu tempo, com sua vontade. E nós, mães, viramos uma família também, uma apoiando a outra”, diz.

Essa rede de afeto e aprendizado compartilhado é um dos grandes resultados do projeto. Como explica o presidente do Instituto, Wolf Kos, “a música é um espaço de encontro e acolhimento. Quando pensamos em acessibilidade cultural, falamos em garantir que todas as pessoas possam vivenciar o prazer e a emoção da arte. É nesse ponto que a música se torna um instrumento poderoso de inclusão, porque conecta, emociona e cria pertencimento”.

Com cada nota, verso ou gesto, o projeto “Música – Notas & Sonetos” mostra que a verdadeira harmonia nasce da diversidade e que a arte, quando acessível e inclusiva, é capaz de transformar vidas e revelar talentos únicos.

Sobre o Instituto Olga Kos

Fundado há 18 anos, o Instituto Olga Kos é uma organização sem fins lucrativos, qualificada como Oscip pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Desenvolve projetos artísticos, esportivos e científicos voltados a pessoas com deficiência e em situação de vulnerabilidade social, promovendo inclusão, autonomia e respeito às diferenças.

Fonte https://diariopcd.com.br/notas-que-transformam-a-vida-de-criancas-e-adultos-a-musica-como-ponte-para-a-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito 

Quase 6 mil pessoas com deficiência atuaram como mesárias nas últimas eleições

Quase 6 mil pessoas com deficiência atuaram como mesárias nas últimas eleições

Em quatro anos, o número de mesários com esse perfil mais do que dobrou. A maioria é composta de mulheres

O psicopedagogo Veimatos Caldeira Duarte, de 52 anos, pessoa com deficiência visual desde os 30, atuou pela primeira vez como mesário voluntário no pleito de 6 de outubro de 2024, em Goiânia (GO). No 1º turno, ele também exerceu o direito ao voto na escola onde é eleitor, no bairro Marista. “Exerci a minha cidadania em um dia importante para a nossa democracia”, afirma. O profissional foi um dos mais de 5,9 mil mesários com deficiência que atuaram nas Eleições Municipais de 2024. “A gente se sente útil. Se eu posso fazer, outras pessoas com deficiência também podem”, destaca. 

A oportunidade de ser mesário surgiu do incentivo de uma colega de profissão que havia se voluntariado para trabalhar nas eleições. Para que não houvesse restrições no dia do pleito, a seção em que atuou foi adaptada pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) para recebê-lo: o caderno com o nome e o número do título de cada eleitor foi digitalizado, e o computador em que ele trabalhou ganhou um leitor de tela.  

“Funcionava assim: a segunda mesária recebia os documentos e me falava o número do título de eleitor. Eu digitava no computador, passava para a presidente, e a presidente liberava a urna eletrônica para a pessoa votar”, conta. 

A adaptação de sistemas e sites a fim de ampliar o acesso da pessoa com deficiência no exercício do voto em condições de igualdade é um dos itens previstos na Resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.381/2012, que instituiu o Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral. “É só dar oportunidade e condições que a gente trabalha”, afirma Veimatos.

Em quatro anos, o número de mesárias e mesários que se autodeclaram com deficiência mais do que dobrou: passou de 2.395 nas Eleições de 2020 para 5.944 no último pleito, de acordo com dados do Cadastro Eleitoral. A maioria foi de mulheres (57,36%), enquanto os homens representaram 42,64%. Entre as deficiências mais comuns entre os mesários, está a de locomoção (1.465), seguida pela deficiência visual (1.049) e pela auditiva (693).  

A acessibilidade às pessoas com deficiência no processo eleitoral é garantida pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015).

O que faz um mesário?  

Os mesários passam por treinamento oferecido pelos TREs e recebem várias orientações, entre elas instruções sobre como ajudar e orientar os eleitores com deficiência ou mobilidade reduzida a exercerem o voto. Devem, por exemplo, ajudar os colaboradores que atuam no dia da votação, ficar atentos à fila de votação e dar prioridade, na hora do voto, às eleitoras e aos eleitores com deficiência, com mais de 60 anos, às gestantes, às lactantes e àqueles acompanhados por crianças de colo.

Como ser mesário?  

Justiça Eleitoral mantém uma página especial dedicada aos mesários. Lá, é possível conferir o passo a passo sobre como se inscrever, além de tirar as dúvidas sobre as funções a serem desempenhadas no dia da eleição.

Quem pode se candidatar?

Qualquer eleitora ou eleitor com mais de 18 anos pode se candidatar à função, desde que esteja em dia com a Justiça Eleitoral. A consulta da situação pode ser feita no Autoatendimento Eleitoral.   

Depois de se inscrever para atuar como mesária, a pessoa passa a fazer parte de uma lista. Assim, quando houver necessidade, quem se candidatou poderá ser convocado pela respectiva zona eleitoral.

Campanha de acessibilidade para votar nas Eleições 2026

Atualmente, o Brasil tem, aproximadamente, 1,4 milhão de eleitoras e eleitores com deficiência registrados no cadastro eleitoral. Uma das missões da Justiça Eleitoral brasileira é garantir a inclusão de todos os que tenham alguma limitação para o exercício do direito de votar, de participar e de ser votados.

Para assegurar que pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida tenham acessibilidade no dia das eleições, o TSE lançou a campanha nacional “Votar é meu direito. Garantir meu acesso ao voto é dever da Justiça Eleitoral”. O objetivo é incentivar esse público a informar a própria condição no Portal do TSE ou diretamente nos cartórios eleitorais. Dessa forma, nas Eleições Gerais de 2026, a Justiça Eleitoral poderá direcioná-las para locais de votação mais acessíveis e adequados às respectivas necessidades.  

O eleitorado com deficiência ou mobilidade reduzida pode solicitar, antecipadamente, a transferência para uma seção eleitoral adaptada, com rampas ou elevadores, por exemplo. O pedido deve ser feito até 151 dias antes das eleições pelo Autoatendimento Eleitoral, no site do TSE e dos TREs ou ainda nos cartórios eleitorais. 

Na página do Autoatendimento Eleitoral, basta ir até o campo “Título Eleitoral” e, em seguida, clicar na opção “4”. Para acessar o serviço, é necessário informar o número do título de eleitor ou do CPF, a data de nascimento e o nome da mãe e do pai. Vale lembrar que não é preciso anexar nenhum documento que comprove o tipo de deficiência. 

Confira o passo a passo na Página da Acessibilidade.

FONTE: TSE – DV/LC/DB/TG  

CRÉDITO/IMAGEM: Mesário com deficiência atende eleitor na seção eleitoral. Reprodução TRE-PR

Fonte https://diariopcd.com.br/quase-6-mil-pessoas-com-deficiencia-atuaram-como-mesarias-nas-ultimas-eleicoes/

Postado Pôr Antônio Brito 

Etapa Nacional das Paralimpíadas Universitárias reúne 260 atletas no CT, em SP

A atleta Laissa Guerreira durante a semana de treinamento da bocha | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, recebe a partir de quinta-feira, 30, a Etapa Nacional das Paralimpíadas Universitárias. O evento vai oferecer disputas de atletismo, natação e bocha para esportistas alunos de cursos de graduação e pós-graduação de todo o Brasil.

As provas vão até sexta-feira, 31, e contarão com 260 atletas de 17 Estados e do Distrito Federal (AC, AL, AP, AM, BA, CE, ES, GO, MT, MG, PA, PR, PE, RJ, SC, SP e TO).

Os atletas se classificaram para a disputa por meio das Seletivas Estaduais, realizadas como parte do Meeting Paralímpico Loterias Caixa, evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) que percorreu todas as Unidades Federativas do Brasil entre abril e agosto deste ano com provas para o alto rendimento e para atletas em desenvolvimento.

Entre os participantes do evento estará a paraibana Laissa Guerreira, 19, atleta da bocha que fez parte da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

“Esta será minha primeira vez nas Universitárias. Só falta essa competição para eu cumprir todos os programas do CPB. Estive nas Paralimpíadas Escolares a partir de 2019, depois passei pelo Camping Escolar Paralímpico [evento que reúne jovens destaques no CT Paralímpico para vivenciar a rotina do alto rendimento] e dos Meetings Paralímpicos Loterias Caixa. Fico muito feliz de estar em iniciativas que dão frutos incríveis, além de poder representar minha faculdade, que tanto me apoia”, afirmou Laissa, aluna de Direito da Unifacisa.

A paraibana afirmou ter escolhido cursar Direito para poder promover mais justiça para as pessoas com deficiência e disse conseguir conciliar bem estudos e treinos. “É importante desenvolver nosso físico e nosso cognitivo. Mostramos que pessoas com deficiência conseguem fazer o que quiserem e quebramos estereótipos e barreiras confiando em nós mesmos. Isso nos dá vida e nos coloca como pro4tagonistas de nossa história. O estudo me ensina a prestar atenção a todas as minhas ações, estar presente com inteireza, o que também é fundamental no esporte”, explicou Laissa, que foi diagnosticada com atrofia muscular espinhal (AME) aos oito anos e conheceu a bocha por meio de um professor de educação física.

A atleta disputará as Universitárias no mesmo mês em que conquistou o vice-campeonato da Copa América de Cali, na Colômbia, na classe BC4 (atletas com deficiências severas que não recebem auxílio nas provas), sua primeira medalha individual em competições internacionais entre adultos.

Neste ano, a atleta ainda disputará o Campeonato Brasileiro da modalidade, de 7 a 13 de dezembro, no CT Paralímpico. Ela também se prepara para o Mundial de bocha do ano que vem, que será disputado em Seul, na Coreia do Sul, de 24 de agosto a 4 de setembro.

Serviço
Paralimpíadas Universitárias
Quando: Dias 30 e 31 de outubro, a partir das 8h
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rod. dos Imigrantes, Km 11,5 – Vila Guarani, São Paulo (estação metrô Jabaquara – Comitê Paralímpico Brasileiro)

Patrocínio
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação e da bocha.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/etapa-nacional-das-paralimpiadas-universitarias-reune-260-atletas-no-ct-em-sp/

Postado Pôr Antônio Brito 

Realidade da comunicação da Pessoa com Deficiência

A tecnologia, como o WhatsApp e o teclado TIX, tem revolucionado a comunicação para pessoas com deficiência, proporcionando independência. O texto destaca o uso de smartphones por cegos, o teclado adaptado para pessoas com paralisia cerebral e as CILs, que facilitam a comunicação de surdos. O WhatsApp, em especial, se tornou uma ferramenta vital para a comunicação diária e até mesmo para denúncias em delegacias e no Disque 100.

Realidade da comunicação da Pessoa com Deficiência

Se uma pessoa cega diz que leu um livro, o que lhe vem à mente? O Braille? Sim, a pessoa pode ter se utilizado do processo de escrita e leitura baseado nas combinações de pontos em relevo que representam as letras do alfabeto e sinais de pontuação, mas como esquecer que estamos na era digital? Para quem não sabe, cego utiliza smartphone com tecla “touch”, e por meio da comunicação via internet consegue até conversar com um surdo remotamente.

Independência das pessoas sem coordenação fina na comunicação. Gleisinho, formado em ciências da computação pela Universidade de Itaúna/MG, possui paralisia cerebral, tendo comprometimento da fala, da coordenação motora fina e do equilíbrio do corpo. Isso não foi impedimento para que ele criasse um teclado iconográfico combinatório, que pode ser utilizado por quem não possui coordenação fina ou não tem mãos. São utilizados ícones com figuras, e por meio desse teclado (que também funciona como mouse) o usuário pode realizar tarefas como digitação, acesso à internet e acesso a outros programas, da mesma forma que um teclado comum. Além do mais pode ser ligado à saída USB de qualquer computador.

O teclado TIX, produzido pela TIX Tecnologia Assistiva LTDA, atende pessoas com muitas outras deficiências, como é o caso pessoas com síndrome de Down, tetraplegia, paralisia cerebral, até mesmo autistas. https://youtu.be/PcQWZj6_i1w

Conversa de ouvintes com surdos através de ligação telefônica. As Centrais de Interpretação em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) são parte da política desenvolvida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. São parcerias com Estados e Municípios, que promovem auxílio no atendimento das pessoas com deficiência auditiva nos serviços públicos, médicos, jurídicos e policiais com intérprete de LIBRAS e traslado (no caso de comparecimento pessoal do tradutor/intérprete no local do atendimento).

A prestação de serviços das CILs (as Centrais de Intepretação em LIBRAS) não é padronizada, ou seja, o Governo do Distrito Federal, Governo de Alagoas, Governo de Sergipe, Municípios de Manaus, Goiânia e diversos outros Municípios e Estados da Federação que implantaram uma CIL oferecem tipos de serviços diferentes entre si pois há certa autonomia na organização de cada Central.

No Município de São Paulo, a Central de Intermediação em LIBRAS realiza a mediação na comunicação dos surdos com ouvintes no atendimento em qualquer serviço público instalado na Cidade de São Paulo. O serviço é coordenado pela Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, é gratuito e disponível para atendimento durante 24 horas por dia nos 7 dias da semana. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/pessoa_com_deficiencia/central_de_libras/index.php?p=203752

Testamos o serviço on-line, no qual a pessoa surda realizou download do aplicativo “CIL – SMPED” e acionou a CIL via smartphone. Em poucos minutos a Central entrou em contato com o ouvinte via ligação telefônica, fornecendo um tradutor/intérprete de LIBRAS que se comunicava com o surdo via vídeo. Desde 2019 usuários surdos da CIL do Município de São Paulo não mais necessitam utilizar seus pacotes de dados para o uso do aplicativo, uma medida junto aos usuários mais carentes tendo em vista que a utilização desse recurso via celular consome, em média, 100Mb por videochamada. Servidores públicos municipais também podem baixar o aplicativo em seus smartphones para usá-lo quando tiverem que atender um munícipe que só se comunique em LIBRAS. Infelizmente os servidores não estão familiarizados com o serviço, o que faz com que o acionamento deste ocorra quase sempre por parte da pessoa surda.

Outra questão problemática é a utilização para atendimentos bancários. Muitos bancos não aceitam esse tipo de comunicação por tradução/interpretação por entenderem que pode haver alguma fraude.

WhatsApp – revolução para a Pessoa com Deficiência. Com a internet, mais especificamente as redes sociais, a troca de informações se tornou algo fácil e extremamente veloz. Segundo o site MOBILE TIME, em parceria com a OPINION BOX, o WhatsApp é o aplicativo mais utilizado por brasileiros. O entrevistado Cleverton Luís de Barros, graduado em Ciências da Computação, Customer Experience (relacionamento entre a rádio curitibana Mundo Livre FM e ouvintes por diversos canais), que é cego, fala sobre sua experiência com o aplicativo: “o WhatsApp facilitou muito a comunicação entre as pessoas, mas teve um grau ainda maior para as Pessoas com Deficiência. Eu consigo usar no meu celular, smartwatch, tablet e computador. Lembro quando era comum o envio de mensagens somente via SMS, muitos amigos com deficiência tinham dificuldade para digitar a mensagem, manter uma conversa era quase impossível, outros tinham dificuldade para mandar materiais por e-mail ou em outras plataformas, no Whats com alguns toques conseguimos fazer isso facilmente”.

Ele explica que a maioria dos leitores de tela fazem uma boa leitura dentro do WhatsApp, até reconhecendo a maioria dos emojis e figuras, se é que já não reconhecem todos. Aplicativos e a opção de alternância do teclado para uso no WhatsApp possibilitam a conversão de áudio em texto. Quem diria que hoje seria possível um surdo se comunicar com um cego remotamente e ainda com a dispensa de intérprete? Isso é o que as conversões de texto em áudio e áudio em texto possibilitam.

Cleverton completa que o WhatsApp tem um papel importante na questão educacional pois é um meio simples para disseminação de conteúdo e material de estudos. Harry Adams, graduado em Letras LIBRAS pela UFSC, educador no Museu da Inclusão (unidade museológica vinculada à Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo), ator da série Crisálida (Netflix), que é surdo, esclarece que: “os surdos no passado tinham que depender das pessoas ouvintes (pais, tios, avós) para fazer ligação, falar com o banco, etc. Hoje já está tudo bem facilitado, os surdos podem conversar (inclusive com outros surdos que se utilizem apenas das LIBRAS), agendar consultas médicas, pedir pizza, tudo através do WhatsApp”. Gleisinho, criador do teclado TIX, nos conta que com a paralisia cerebral a dificuldade para falar é grande, então hoje só conversa através da digitação no WhatsApp.

Atualmente o aplicativo é meio de comunicação para atendimento em Delegacias de Polícia, como é o caso da Polícia Civil e Militar de Santa Catarina, Polícia Civil do Rio Grande do Sul, e Centro Integrado de Operações de Segurança Pública do Rio Grande do Norte. No que diz respeito à Pessoa com Deficiência, a utilização do Disque 100 (denúncias de violações aos Direitos Humanos) via WhastApp é uma novidade que facilita a comunicação, especialmente para a Pessoa com Deficiência que possui dificuldade de se utilizar de outros meios de comunicação, além do mais, o recurso que permite anexar vídeos, imagens e áudios facilita a investigação. Para oferecer uma denúncia, esclarecer dúvidas e registrar reclamações basta entrar em contato com o número de WhatsApp: (61) 99656-5008. É a tecnologia fazendo a diferença especialmente na vida da Pessoa com Deficiência.

* Hegle Machado Zalewska é Advocacy; Comunicadora; Desenvolvedora de Projetos; Produtora de Conteúdo de Políticas Públicas; Advogada Especializada em Direito Digital. E-mail: heglemz@yahoo.com.br

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=de2d8ff9-2b4c-4117-aebc-ed9311726286

Postado Pôr Antônio Brito 

28/10/2025

Como receber uma cadeira de rodas pela AACD através do SUS

 


 

É preciso passar primeiro por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para obter o encaminhamento médico, que é o primeiro passo para o SUS providenciar o equipamento. A solicitação é feita na Secretaria de Saúde do município, com a documentação necessária e a avaliação de uma equipe, que pode incluir uma perícia multidisciplinar para cadeiras motorizadas, conforme a legislação do SUS. 

Etapas para obter a cadeira de rodas
 
Procure a UBS:
O primeiro passo é ir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para uma avaliação inicial e encaminhamento.
 
Obtenha a prescrição médica:
Um médico do SUS deve emitir uma prescrição detalhada da necessidade da cadeira de rodas.

 Reúna a documentação: Junte cópias de documentos pessoais (RG, CPF), cartão do SUS e comprovante de endereço, além da prescrição médica.

Encaminhe o pedido:
Leve a documentação à Secretaria de Saúde do seu município para dar entrada no pedido e ser encaminhado para a avaliação apropriada.

Acompanhe o processo:
Haverá uma ordem de espera para a retirada do equipamento. É importante acompanhar o andamento da solicitação.

Avaliação (se necessário):
Para cadeiras motorizadas, é necessária uma avaliação multiprofissional que pode incluir perícia em centros de reabilitação para atestar a necessidade do equipamento, especialmente para pessoas com dificuldade de locomoção manual.

Fonte Postado Pôr Antônio Brito 
 
 

ANAPcD lança mobilização nacional em defesa do direito de ir e vir das pessoas com deficiência

ANAPcD lança campanha nacional em defesa do direito de ir e vir das pessoas com deficiência

Objetivo é convencer Deputados Federais manter avanços obtidos no Senado Federal para garantir direito à isenção nas aquisições de veículos por pessoas com deficiência. Reforma Tributária acabou com o benefício. Uma nova proposta pode devolver os direitos.

A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência lança, na noite desta segunda-feira, 27, uma nova campanha nacional para sensibilizar os Deputados Federais a manterem os avanços conquistados no Senado Federal durante a tramitação do PLP 108/2024, que regulamenta a Reforma Tributária.

O principal foco da mobilização é evitar alterações nos artigos 149 e 152, que garantem a isenção tributária na aquisição de veículos por pessoas com deficiência. Essa conquista, aprovada com amplo apoio no Senado, representa não apenas um benefício fiscal, mas o reconhecimento do direito de ir e vir de milhões de brasileiros que dependem de adaptações e transporte acessível para exercer sua autonomia.

“Não estamos pedindo privilégios. Estamos defendendo a manutenção de um direito essencial à mobilidade, à independência e à dignidade das pessoas com deficiência”, afirma a diretoria da ANAPcD.

A entidade alerta que qualquer mudança no texto original aprovado pelos senadores representaria um retrocesso histórico, impactando diretamente famílias que, muitas vezes, só conseguem manter uma rotina de trabalho, tratamento médico e educação graças ao acesso a veículos adaptados.

Com o slogan “Pelo Direito de Ir e Vir — Mantenham os Artigos 149 e 152!”, a ANAPcD convoca a sociedade, as organizações do movimento inclusivo e os próprios parlamentares que defendem a causa da pessoa com deficiência a unirem forças nesta reta final de votação na Câmara dos Deputados.

A Mesa Diretora ainda não divulgou a pauta desta semana.

A ANAPcD relacionou 40 (quarenta) parlamentares federais que seriam essenciais no atual momento da tramitação do PLP 108/2024 na Câmara dos Deputados. Relação completa no final da matéria.

A campanha será amplamente divulgada nas redes sociais do Diário PcD e contará com materiais de apoio, vídeos e mensagens direcionadas aos parlamentares de todos os estados.

“É o momento de cada pessoa com deficiência procurar o deputado federal em quem votou e pedir apoio. Essa é uma luta de todos nós”, conclui a nota da ANAPcD.

SUGESTÃO DE TEXTO PARA ENCAMINHAR POR EMAIL PARA OS DEPUTADOS FEDERAIS

Prezado(a) Deputado(a)

Atendendo a campanha da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência venho, por meio desta, solicitar o apoio de Vossa Excelência para que não sejam alterados os artigos 149 e 152 do PLP 108/2024, que tratam da manutenção das isenções tributárias na aquisição de veículos por pessoas com deficiência.

Esses dispositivos foram cuidadosamente construídos e aprovados pelo Senado Federal com o objetivo de preservar o direito fundamental de ir e vir das pessoas com deficiência — um direito que não é privilégio, mas condição básica de inclusão, mobilidade e dignidade.

A retirada ou modificação desses artigos representaria um retrocesso social e humano, atingindo diretamente milhões de brasileiros e suas famílias que dependem de veículos adaptados para trabalhar, estudar, realizar tratamentos médicos e exercer plenamente sua cidadania.

A ANAPcD reforça que a Reforma Tributária deve promover justiça social, não suprimir direitos historicamente conquistados por uma parcela da população que ainda enfrenta inúmeras barreiras diárias.

Manter os artigos 149 e 152 é garantir o respeito, a autonomia e a mobilidade das pessoas com deficiência.


Contamos com o compromisso e a sensibilidade de Vossa Excelência para defender essa causa que é de todos nós

SUGESTÃO DE TEXTO PARA PUBLICAÇÃO NO INSTAGRAM

🟩🟦 NÃO AO RETROCESSO!

As pessoas com deficiência precisam do seu apoio!
O PLP 108/2024 está em debate na Câmara dos Deputados, e não podemos permitir mudanças nos artigos 149 e 152alterados pelo Senado Federal, que garantem o direito de ir e vir por meio da isenção na compra de veículos.

⚠️ Mexer nesses artigos é retirar autonomia e mobilidade de milhões de brasileiros com deficiência.

📣 Deputados, mantenham o que foi aprovado pelo Senado Federal!

É justiça social, é direito, é inclusão!

ETAPA DE CAMPANHA DE CONVENCIMENTO DE PARLAMENTARES FEDERAIS DE TODO O BRASIL PELA MANUTENÇÃO DAS ISENÇÕES NAS AQUISIÇÕES DE VEÍCULOS PELAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

RELAÇÃO ELABORADORA PELA ANAPcD, DE ACORDO COM O ENVOLVIMENTO RECENTE DOS PARLAMENTARES COM AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – E IMPORTANTES PARA GARANTIR OS AVANÇOS CONQUSITADOS NO SENADO FEDERAL DIANTE DO PLP 108/2024.

 
Fonte https://diariopcd.com.br/anapcd-lanca-campanha-nacional-em-defesa-do-direito-de-ir-e-vir-das-pessoas-com-deficiencia/
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Medalhistas paralímpicos de Paris conquistam 6 medalhas no Grand Prix CBDV de judô nesta segunda, 27

Alana Maldonado e Michele Ferreira disputam na categoria até 70 kg do Grand Prix de Judô, no CT Paralímpico | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A segunda etapa do Grand Prix CBDV de judô paralímpico encerrou nesta segunda-feira, 27, com destaque para os brasileiros medalhistas dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, que conquistaram seis medalhas de ouro. São eles: Willians Araújo, Arthur Silva, Alana Maldonado, Rebeca Silva (ouro, na França), Brenda Freitas (prata) e Marcelo Casanova (bronze).

O potiguar Arthur Silva, da classe J1 (atletas cegos), enfrentou o sul-mato-grossense Rafael Moreira e venceu por ippon, na categoria até 95kg. O atleta utiliza a competição como parte de sua preparação e manutenção de ritmo, considerando o calendário intenso. “Não tem como negar que é extremamente cansativo, mas é uma alegria poder fazer parte desse circuito. É um privilégio que literalmente poucos têm, então é um cansaço bom e produtivo”, explicou Arthur.

Os judocas voltaram a competir após uma temporada marcada por um calendário extenso, que incluiu o Campeonato Mundial, no Cazaquistão, em maio. Assim como Arthur, o paraibano Wilians Araújo também venceu sua final por ippon, superando o carioca Roberto Silva, na classe J1.

A bicampeã paralímpica Alana Maldonado da classe J2 (baixa visão), também participou da etapa, vencendo a sul-mato-grossense Michele Ferreira por ippon. Alana foi a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro no judô paralímpico em Jogos e destacou o crescente interesse de jovens atletas pela modalidade.

“Adoro ver que as crianças se espelham em mim e que me buscam não só para tirar uma foto, mas para pedir dicas sobre o judô. Elas me mandam vídeos das competições, pedem opinião, e isso é muito legal. É bom poder contribuir não só como exemplo, mas ajudando para que possam chegar ainda mais longe”, afirmou Alana.

Entre essas novas atletas está a cearense Wiliany Vitória, aluna da Escola Paralímpica de Esportes e convocada para o Parapan-Americano de Jovens, que será realizado em Santiago, no Chile. Williany venceu sua luta mais cedo e foi mencionada por Alana com carinho. “Acho que esse é o meu papel. Eu amo fazer isso, amo compartilhar minha experiência e ser um espelho. Espero que elas não sejam apenas uma ‘Alana’, mas que cheguem ainda mais longe”, completou a bicampeã.

Encerrando a competição, a paulista Rebeca Silva enfrentou a Meg Emmerich, garantindo o ouro pela classe J2, na categoria +70kg. Ambas as lutadoras também se enfrentaram no Mundial, em confronto mais uma vez vencido por Rebeca. A disputa foi marcada pelo respeito mútuo entre as atletas. “A gente não tem discussão, não tem briga. Levamos tudo numa boa. É só ali na hora e está tudo bem. É uma rivalidade saudável, que faz a gente querer crescer cada vez mais”, destacou Rebeca.

Resultados dos medalhistas de Paris 2024 no Grand Prix:

Categoria até 95kg – J1
Arthur Silva – ICEMAT/MT (ouro)

Categoria até 95kg – J2
Marcelo Casanova – RDJ/RS (ouro)

Categoria até 70kg – J1
Brenda Freitas – IBC CECON/RJ (ouro)

Categoria até 70kg – J2
Alana Maldonado – AMEI/SP (ouro)

Categoria +95kg – J1
Wilians Araújo – IBC CECON/RJ (ouro)

Categoria +70kg – J2
Rebeca Silva – AMEI/SP (ouro)

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do judô.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Alana Maldonado, Arthur Silva, Rebeca Silva e Wilians Araújo são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Alana Maldonado e Rebeca Silva integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/medalhistas-paralimpicos-de-paris-conquistam-6-medalhas-no-grand-prix-cbdv-de-judo-nesta-segunda-27/

Postado Pôr Antônio Brito 

Epidermólise Bolhosa: falta de diagnóstico e preconceito ainda marcam a vida dos pacientes

Epidermólise Bolhosa: falta de diagnóstico e preconceito ainda marcam a vida dos pacientes 

Especialista destaca os desafios do diagnóstico e a urgência de políticas públicas para pacientes com a doença rara 

 No dia 25 de outubro, é celebrado mundialmente o Dia de Conscientização da Epidermólise Bolhosa (EB), uma doença rara grave, causada por mutações genéticas que afetam proteínas essenciais à adesão epitelial. Caracterizada pela fragilidade extrema da pele e das mucosas, a condição faz com que simples atritos e movimentos bruscos resultem em bolhas e feridas dolorosasi.

“A epidermólise bolhosa é uma condição de grande impacto físico e emocional. O cuidado com os pacientes exige atenção constante e, muitas vezes, procedimentos dolorosos e complexos”, afirma a Dra. Jeanine Magno, diretora médica da DEBRA Brasil e responsável, desde 2014, pelo cadastro nacional de pacientes com EB.

Um desafio de saúde pública ainda invisível  

Estima-se que a EB afete cerca de 500 mil pessoas no mundoii, mas o número de casos no Brasil ainda é impreciso. Segundo a médica, a falta de diagnóstico e a subnotificação agravam a realidade.

No Brasil, o registro atual é de 1.027 casos, segundo a DEBRA Brasil, com 154 casos de óbitoiii. No entanto, acredita-se que há mais pacientes não registrados no país, uma vez que a prevalência mundial é de 11 casos para cada 1 milhão de habitantes – seguindo essa lógica, no Brasil devem existir cerca de 2.300 pessoas com EBiii.

“Temos um grave problema de subdiagnóstico. Muitas pessoas não recebem a confirmação médica da EB e, com isso, deixam de acessar direitos, tratamentos adequados e apoio especializado”, explica a Dra. Jeanine.

Impacto na vida e no cotidiano dos pacientes  

A doença, que não é contagiosa, não tem cura e demanda cuidados diários complexos, como curativos especiais, que têm alto custo e não estão plenamente disponíveis pelo Sistema Público de Saúde. Além da dor física, os pacientes convivem com desafios sociais.

“O preconceito ainda é um dos maiores obstáculos. Muitas vezes, as pessoas não entendem que não se trata de uma doença contagiosa, e isso causa exclusão e sofrimento emocional para pacientes e famílias”, ressalta a especialista.

Importância da conscientização 

O Dia Mundial de Conscientização sobre a EB busca ampliar o conhecimento da população e dar visibilidade às necessidades dos pacientes, além de apoiar famílias e incentivar políticas públicas para diagnóstico e tratamento.

“A informação é nossa maior aliada. Precisamos garantir que médicos, profissionais de saúde e a sociedade em geral reconheçam a EB, acolham os pacientes e lutem por melhores condições de tratamento”, completa a Dra. Jeanine.

Sobre o Grupo Chiesi

A Chiesi é um grupo biofarmacêutico internacional que pesquisa, desenvolve e comercializa soluções inovadoras em saúde respiratória, doenças raras e cuidados especializados. A missão da empresa é melhorar a qualidade de vida, agindo com responsabilidade em benefício das pessoas e do planeta. Ao mudar seu status legal para uma Corporação Beneficente na Itália, nos Estados Unidos, na França e na Colômbia, o compromisso da Chiesi de criar e compartilhar valor com a sociedade é juridicamente vinculativo e central para a tomada de decisões na empresa. Desde 2019, a Chiesi é uma Empresa B certificada, o que significa que faz parte de uma comunidade global de organizações que atendem a elevados padrões de impacto social e ambiental. A empresa tem como meta zerar suas emissões de gases de efeito estufa até 2035. Com 90 anos de experiência, a Chiesi está sediada em Parma (Itália), tem afiliadas em 31 países e conta com 7,5 mil funcionários. O centro de pesquisa e desenvolvimento do Grupo em Parma trabalha ao lado de outras seis unidades na França, Estados Unidos, Canadá, China, Reino Unido e Suécia. Para mais informações, visite www.chiesi.com

Referências bibliográficas 

[1] Associação DEBRA Brasil [homepage da internet] O que é EB? [acesso em 29 set 2025]. Disponível em: Link 

[1] Ministério da Saúde [homepage da internet] Epidermólise Bolhosa [acesso em 29 set 2025]. Disponível em: Link

[1] Associação DEBRA Brasil [homepage da internet] Cadastro Nacional de Epidermólise Bolhosa [acesso 29 set 2025]. Disponível em: Link

Fonte https://diariopcd.com.br/epidermolise-bolhosa-falta-de-diagnostico-e-preconceito-ainda-marcam-a-vida-dos-pacientes/

Postado Pôr Antônio Brito 

Parapan de Jovens de Santiago: Maioria das medalhas do Brasil na história do evento foi de ouro

Equipe brasileira do judô com medalhas de ouro no Parapan de Jovens de Bogotá 2023 / Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Brasil chegará aos Jogos Parapan-Americanos de Jovens de Santiago 2025, que acontecerão de 31 de outubro a 9 de novembro, com um total de 534 medalhas acumuladas na história do evento, a maioria delas dourada. Desde 2009 em Bogotá, na primeira participação brasileira, são 276 ouros, 158 pratas e 100 bronzes, com brasileiros na primeira colocação em 52% das vezes em que o país chegou ao pódio.

O bom aproveitamento se confirmou na última edição do evento, novamente em Bogotá, mas em 2023. Naquela edição, o Brasil chegou ao alto do pódio em ao menos uma vez em nove das dez modalidades em que participou. Com isso, encerrou o evento com 52 medalhas, 30 delas de ouro, 13 de prata e nove de bronze, em uma edição na qual o país não disputou provas de atletismo e natação.

Em 2017, São Paulo sediou o Parapan de Jovens, e o Brasil liderou o quadro de medalhas, com 139 no total: 66 de ouro, 41 de prata e 32 de bronze.

O melhor desempenho do país na história do Parapan de Jovens foi registrado em 2013, na cidade de Buenos Aires, na Argentina. Naquele ano, o país foi campeão com 209 pódios (102 ouros, 65 pratas e 42 bronzes).

Já a estreia brasileira no evento, em Bogotá 2009, terminou com a conquista de 134 medalhas, novamente com a maioria delas douradas. Foram 78 ouros, 39 pratas e 17 bronzes.

Brasil no Chile

Os jovens convocados representam 23 unidades federativas (AC, AL, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE, SP e TO), sendo que São Paulo lidera a lista, com 32 atletas, seguido por Minas Gerais, com 12, e pelo Distrito Federal, com 11. A delegação brasileira que irá ao Parapan de Jovens de Santiago conta com 120 atletas de 12 modalidades.

São 43 atletas do sexo feminino e 77 do sexo masculino, sendo que 88 convocados têm deficiência física, 28 visual e quatro intelectual.

Dentre os convocados, 46 são alunos da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro, projeto de iniciação esportiva gratuita mantido em São Paulo, ou de 15 Centros de Referência mantidos pelo comitê nas Regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste.

A delegação brasileira de 2025 é 25% maior do que a que representou o país na última edição dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, realizada em 2023, em Bogotá, na Colômbia, quando 96 atletas competiram em dez modalidades.

Dos convocados, 34 atletas são remanescentes dos Jogos de Bogotá 2023, enquanto os outros 86 participam do evento pela primeira vez.

A edição do Parapan de Jovens que contou com a maior delegação do país foi a edição sediada em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em 2017, quando o país foi representado por 172 jovens em 12 modalidades.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/parapan-de-jovens-de-santiago-maioria-das-medalhas-do-brasil-na-historia-do-evento-foi-de-ouro/

Postado Pôr Antônio Brito