23/07/2025

Especialista comenta sobre como o grau de deficiência para aposentadoria no INSS

Especialista comenta sobre como o grau de deficiência para aposentadoria no INSS

Susanne Maia, CEO da Aposenta PcD, apresenta informações sobre exigências do INSS

De acordo com Susanne Maia, CEO da Aposenta PcD, “para determinar seu grau de deficiência para fins de aposentadoria, você precisa passar por uma avaliação médica e social no INSS, que inclui a análise do Índice de Funcionalidade Brasileiro Aplicado para Fins de Aposentadoria (IFBrA)”.

Essa avaliação determinará se sua deficiência é grave, moderada ou leve, com base em critérios de pontuação.

“A análise do grau da deficiência é feita de forma multidisciplinar, envolvendo médicos, assistentes sociais e outros profissionais. O grau de deficiência pode influenciar o tempo de contribuição necessário para a aposentadoria. A avaliação da deficiência considera não apenas a condição médica, mas também o impacto na vida social e funcional da pessoa”, comenta a especialista.

Serviços:

Aposenta PcD

@susanne@aposentapcd.com

WhatsApp (11) 9 5995 0729

Fonte https://diariopcd.com.br/especialista-comenta-sobre-como-o-grau-de-deficiencia-para-aposentadoria-no-inss/

Postado Pôr Antônio Brito

22/07/2025

OAB/SP realiza Audiência Pública para debater proposta do Código Brasileiro de Inclusão

 OAB/SP realiza Audiência Pública para debater proposta do Código Brasileiro de Inclusão

Evento acontece na capital paulista na terça-feira, 29, com inscrições limitadas

A OAB – Ordem dos Advogados do Brasil – Secção São Paulo, realizará uma Audiência Pública para debater o PL – Projeto de Lei 2661/2025, proposto em 29 de maio de 2025 pela Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados, que tem como objetivo principal instituir a Consolidação das Leis Brasileiras de Inclusão da Pessoa com Deficiência—também conhecido como “Estatuto da Pessoa com Deficiência” consolidado.

Serviço:

Data: 29 de julho (terça-feira) 9hs | Local: Sede Institucional
Rua Maria Paula, nº 35 – Capital – São Paulo – SP

Informações:

https://www2.oabsp.org.br/asp/dotnet/CulturaEventos/Eventos/Apps/SinopseEvento.aspx?idCultural=34138&sn=1

Programação

Abertura
Dr. LEONARDO SICA

Presidente da OAB SP


Drª. VIVIAN REGINA DE CARVALHO CAMARGO

Presidente da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB SP e da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB Subseção de Campinas.

Expositores
Dr. ANDRÉ COELHO

Presidente da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência Região Sudeste da Associação Brasileira de Advogados, Conselheiro do Conselho Nacional de Direito da Pessoa com Deficiência do Ministério dos Direitos Humanos e Membro da Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OBAB SP


Dr. CAHUE TALARICO

Mestre em Direito, Coordenador do Comitê Jurídico da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down e Presidente da Comissão de Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB Subseção de Santos.


 ANDREA WERNER

Deputada Estadual de São Paulo


Drª. IZABEL MAIOR

Mestre em Medicina Física e Reabilitação pela UFRJ , Membro Titular da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação, que integra a Rede Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência- Rede-In e a Frente Nacional de Mulheres com Deficiência.


 MARCELO PANICO

Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social e Membro Titular da Comissão Permanente de Acessibilidade da Secretaria Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência de São Paulo.


Promoção
Comissão de Direitos das Pessoas com Deficiência da OAB SP

Apoio Institucional
Cultural OAB


Apoio Cultural
OAB Prev

***Vagas limitadas***

Dr. Leonardo Sica
Presidente da OAB SP

 


Fonte https://diariopcd.com.br/oab-sp-realiza-audiencia-publica-para-debater-proposta-do-codigo-brasileiro-de-inclusao/
 
Postado Pôr Antônio Brito

Lei Cão-Guia comemora 20 anos, mas preconceito ainda persiste

Lei Cão-Guia comemora 20 anos, mas preconceito ainda persiste

 

É preciso reforçar o direito à circulação livre garantido por lei federal

“Eu já perdi as contas de quantas vezes tive problemas para entrar em lugares ou pegar um carro de aplicativo. Estou no segundo cão-guia, e as coisas melhoraram, mas lentamente”, diz a tutora da Zuca, Jucilene Braga Rodrigues, de 44 anos, moradora de Salto de Pirapora, interior de São Paulo.


Apesar da Lei Federal nº 11.126/2005, que garante o direito de pessoas com deficiência visual acompanhadas de cão-guia circularem livremente em espaços públicos e privados de uso coletivo, existir há duas décadas, casos de discriminação e barreiras de acesso ainda são frequentes em diversas regiões do Brasil.


A mobilidade e autonomia de pessoas com deficiência visual dependem do respeito às necessidades individuais, e as leis asseguram isso. No entanto, episódios recentes em aeroportos, comércios e serviços de transporte, têm mostrado que, mesmo após 20 anos, muitos estabelecimentos não respeitam o direito de circulação garantido pela legislação.

“Sempre que chego em um restaurante, geralmente eu preciso explicar, dizer que não é um cão de estimação. Recentemente, uma conhecida minha, que também é tutora de um cão- guia, foi impedida de entrar em um restaurante por estar acompanhada do cão”, lamenta Jucilene.

A lei assegura que o acesso do cão-guia é permitido em todos os locais públicos, privados de uso coletivo, e meios de transporte, sem que o tutor seja impedido ou penalizado pela presença do animal. A entrada ou permanência
do cão não pode ser condicionada ao pagamento de taxas adicionais.

“O cão-guia é uma ferramenta de inclusão, pois é fato que pessoas com deficiência que são tutoras, têm vida social mais intensa. O resultado, é a melhora da autoestima e confiança. Na verdade, o cão-guia tem passe livre em praticamente todos os lugares, a não ser em ambientes que precisem de assepsia, como unidades de terapia intensiva. Mas acredito que muito do
preconceito vem do desconhecimento”, reflete Fabiano Pereira, instrutor de cão-guia e responsável técnico do Instituto Adimax, localizado em Salto de Pirapora e maior centro de treinamento de cães-guias da América Latina.

Diante dessa realidade, algumas empresas e entidades têm realizado campanhas educativas na tentativa de modificar o olhar das pessoas para a deficiência como um todo. No caso do Instituto Adimax, além de promover visitas guiadas à sede, para que a população geral compreenda o treinamento e importância de um cão-guia, ainda disponibiliza em eventos, espaços
públicos e empresas, um túnel sensorial móvel, que permite ao usuário vivenciar a experiência de não enxergar. “Esperamos que essas ações despertem a consciência e empatia no maior número de pessoas, pois experimentam mesmo que por um breve espaço de tempo, o que uma pessoa com deficiência visual vive na pele diariamente”, salienta Camila Candunzin,
coordenadora de Relações Institucionais do Instituto Adimax,

É importante lembrar que caso a pessoa com deficiência compreenda que foi desrespeitada em seus direitos, é amparada por outras normas complementares, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que reforça o direito à acessibilidade plena. Ela poderá ainda fazer a denúncia nos canais do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, na Ouvidoria da Pessoa com Deficiência, ou em delegacias comuns com base na lei vigente.

Para Jucilene, o caminho da conscientização ainda é longo, pois muitas barreiras precisam ser rompidas.” Na verdade, o que gostaríamos é que as pessoas entendessem que queremos somente o direito de ir e vir, e que o cão-
guia representa nossos olhos nesse processo”.

Sobre o Instituto Adimax

Localizada em Salto de Pirapora, interior de São Paulo, a sede conta com uma estrutura completa. São 15 mil metros quadrados, com maternidade, canil, clínica veterinária, centro cirúrgico, área de soltura, lazer e treinamento, prédio administrativo e hotel para receber futuros usuários de cães-guias, e uma equipe multidisciplinar, distribuída nas
áreas de saúde e bem-estar, equipe técnica, administrativo, relações institucionais, assistência socia, responsabilidade social e operacionais, totalizando 53 colaboradores.

O propósito do Instituto é apoiar a inclusão de pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade e o bem-estar animal.


Antes de chegarem ao seu destino, os cães são acolhidos por famílias voluntárias onde ficam pelo período de um ano. O papel dos socializadores é expor os animais às mais diversas situações do cotidiano, para promover seu desenvolvimento e acostumá-los à rotina. Além, é claro, de dar a eles tempo e amor. Depois desse período, os cães voltam para o instituto e ficam entre 4 e 6 meses em treinamento. Após formados, poderão ser doados para dar início a missão: transformar a vida de pessoas com deficiência visual.

Além do Programa Cão Guia o Instituto conta com outros 11 programas sociais que tem como finalidade a inclusão social e cuidado de pessoas em vulnerabilidade.

A entrega do cão guia é feita de forma totalmente gratuita aos candidatos que preencham os requisitos do Programa. A inscrição é feita diretamente no site: www.institutoadimax.org.br na aba cão guia.

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CPB realiza Meeting Paralímpico Loterias Caixa com 245 atletas em Manaus e São Luís

Atleta realiza arremesso durante o Meeting Loterias Caixa de Manaus em 2024 | Foto: Michael Dantas/CPB

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) realiza neste sábado, 26, as etapas do Meeting Paralímpico Loterias Caixa em Manaus (AM) e São Luís (MA), reunindo 245 atletas de três modalidades: atletismo, halterofilismo e tiro com arco.

Em Manaus, foram inscritos 132 competidores para disputas na Vila Olímpica Ilmo. Sr. Jorge Elias Costa. Destes, 88 estarão no atletismo, 29 no halterofilismo e 15 no tiro com arco.

Já em São Luís serão 113 participantes no atletismo, que será disputado na Universidade Federal do Maranhão.

Nas duas capitais, haverá tanto provas válidas para atletas do alto rendimento como também Seletivas Estaduais de quatro competições para as categorias de base:Paralimpíadas Escolares, Paralimpíadas Universitárias, Paralimpíadas Militares e Intercentros (disputa entre crianças de 7 a 10 anos alunas de Centros de Referência do CPB).

O Meeting Paralímpico foi criado em 2021 e tem o objetivo de desenvolver o paradesporto em todo o território nacional, com a participação de novos talentos e atletas de elite. Entre abril e agosto deste ano, o evento irá passar por todos os estados e pelo Distrito Federal.

Em 2025, o Meeting Paralímpico Loterias Caixa já teve etapas em Porto Alegre (RS), Rio Branco (AC), Florianópolis (SC), Porto Velho (RO), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Campo Grande (MS), Aracaju (SE), Goiânia (GO), Recife (PE), Palmas (TO), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB), Vitória (ES), Natal (RN), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Teresina (PI) e Boa Vista (RR).

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Manaus ou São Luis podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF e o veículo pelo qual irão cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de imprensa do local.

Serviço
Meeting Paralímpico Loterias Caixa – Etapas de Manaus e São Luís

Data: 26 de julho, a partir das 8h

Manaus
Atletismo, halterofilismo e tiro com arco
Local: Vila Olímpica Ilmo. Sr. Jorge Elias Costa
Endereço: Av. Pedro Teixeira, 400

São Luís
Local:
Cidade Universitário Dom Delgado/UFMA
Endereço: Vila dos Portugueses, 1966,Bacanga.

Patrocínios
As Loterias Caixa, a Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do halterofilismo e do tiro com arco.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-realiza-meeting-paralimpico-loterias-caixa-com-245-atletas-em-manaus-e-sao-luis/

Postado Pôr Antônio Brito 

Aluna de 10 anos desenvolve bengala inteligente em Colombo/PR

Lívia, 10 anos, de Colombo/PR, cria bengala inteligente "BENBOT" para detectar obstáculos acima da cintura, ganhando destaque na robótica. Com sensores e apoio técnico, o projeto inova em acessibilidade.

Aluna de 10 anos desenvolve bengala inteligente em Colombo/PR

Aos 10 anos, a garotinha Lívia de Morais Neri já tem seu nome entre os destaques da robótica educacional paranaense.

Estudante da Dumont Escola de Robótica, em Colombo/PR, ela conquistou o primeiro lugar em 2 categorias da Feira Maker 2025, promovida pela Prefeitura de Curitiba/PR. A jovem brilhou com um projeto que une inovação, sensibilidade social e tecnologia de ponta: uma bengala inteligente voltada a pessoas com deficiência visual.

Batizada de BENBOT, a bengala robótica foi projetada para identificar obstáculos acima da linha da cintura – algo que bengalas tradicionais não detectam. A ideia surgiu após uma história contada pelo pai de Lívia, sobre quando acompanhou um cego que se acidentou ao bater a cabeça em um orelhão.

Com o objetivo de evitar esse tipo de situação, Lívia desenvolveu o projeto no fim do ano passado, durante uma atividade na escola sobre tecnologia assistiva, em parceria com o programa de pós-graduação em Tecnologia e Saúde da PUC-PR, na frente de doutores e cientistas.

Lívia programou sensores e alarmes que, ao detectarem objetos no caminho, emitem alertas vibratórios ou sonoros.

O desenvolvimento teve apoio técnico de um professor PhD da Universidade Estadual de Campinas/SP (UNICAMP), que é PcD visual desde os 5 anos. Ele deu sugestões sobre ergonomia, empunhadura e ângulo de inclinação do sensor.

O projeto da menina se destacou entre mais de 60 iniciativas expostas na feira. Lívia venceu a categoria Maker Starter, voltada a projetos desenvolvidos por crianças e adolescentes iniciantes, e também a categoria principal do evento, superando equipes de universidades e profissionais da área de engenharia.

A bengala foi apresentada à Fundação Araucária, em busca de apoio para uma bolsa de iniciação científica, e será exposta novamente em agosto na PUC-PR, em uma nova etapa de aprimoramento.

Com o prêmio, Lívia também ganhou uma impressora 3D e já começou a desenvolver novos projetos em casa.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=a1941a67-837e-42b4-9dee-4d5bc5869a2e

Postado Pôr Antônio Brito 

21/07/2025

Inscrições para Etapas Nacionais das Paralimpíadas Militares 2025 vão até 1º de agosto

Paralimpíadas Militares de Tiro Esportivo na Escola de Educação Física da Polícia Militar de São Paulo/SP, 2024 | Foto: Ana Patricia Almeida/CPB. 

O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) está com inscrições abertas para as Etapas Nacionais das Paralimpíadas Militares 2025. O período de inscrição vai de 1º de julho a 1º de agosto. Podem se inscrever agentes de segurança pública e também civis com deficiência, conforme previsto no regulamento da competição.

As Paralimpíadas Militares reúnem disputas nas modalidades de tiro com arco e tiro esportivo. No tiro esportivo, o Brasil conquistou sua primeira medalha paralímpica na história da modalidade nos Jogos de Paris 2024, com o paulista Alexandre Galgani. Ele conquistou a prata na prova R5 carabina de ar 10m, posição deitado misto da classe SH2 (utilizam suporte para a arma).

Todos os participantes das Etapas Estaduais estarão aptos a disputar a Fase Nacional do evento, que compõe a Conexão Paralímpica. Essa fase será realizada de 1 a 4 de outubro, em São Paulo. As provas de tiro com arco acontecerão no Centro de Treinamento Paralímpico, na zona sul da capital, enquanto as de tiro esportivo serão na Escola de Educação Física da Polícia Militar, na zona norte.

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro esportivo e do tiro com arco.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/inscricoes-para-etapas-estaduais-das-paralimpiadas-militares-2025-vao-ate-1o-de-agosto/

Postado Pôr Antônio Brito 

Poemas de Resistência pelos 10 Anos da LBI

Poemas de Resistência pelos 10 Anos da LBI - OPINIÃO - * Por Jairo Varella Bianeck

 

OPINIÃO – * Por Jairo Varella Bianeck – com apoio da inteligência artificial como instrumento ético de criação crítica.

A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) completa uma década como marco civilizatório que reconhece a pessoa com deficiência como sujeito de direitos, exigindo da sociedade a eliminação de barreiras e o respeito à diferença como valor constitucional.

Este conjunto de poemas nasce como resposta ao descaso e à morosidade institucional, utilizando a poesia como ferramenta de memória, denúncia e transformação.

Cada poema expressa os fundamentos da LBI — dignidade, resistência, inclusão, justiça. São convites à ação e ao sentimento, para que o respeito atávico, legado intergeracional de justiça, não seja esquecido.

Porque sem poesia, a lei perde o fôlego.

E sem memória, a justiça perde as raízes.

Raízes de Fogo e Memória

Eles vieram como a chuva pesada,
derrubando as folhas mais verdes.
Mas as raízes não se foram,
continuam a abraçar o coração da terra.

O céu disse: “Ele se foi.”
Mas o eco no vento trouxe seu nome.
Na água que corre, ele dança,
no fogo que aquece, ele vive.

A memória é uma fogueira,
que arde na noite da espera.
E mesmo que tentem apagar as cinzas,
o calor permanece,
guiando os que vêm depois.

“O Grito do Rio”

Disseram que o rio secou,
mas a água correu para o coração da terra.
Eles silenciaram as pedras,
mas o som ficou gravado nas raízes.

Eu gritei.
E meu grito foi pássaro,
levando sementes para outras florestas.

Meu grito foi tambor,
que vibrou na pele das árvores.
O silêncio nunca vence,
porque o trovão sempre volta.

“O Tronco e Suas Sementes”

Ele era o tronco mais forte da floresta,
erguido pelo sol,
abrigando os pequenos com suas folhas.
Ele acreditava que o vento,
mesmo forte,
não deveria derrubar os mais fracos.

Foi quando o machado chegou,
tentando derrubá-lo pela raiz.
Mas o que eles não viram
foi que sua sombra já havia alimentado o solo,
 e suas sementes estavam em todo lugar.

Eles tentaram cortá-lo,
mas não se corta uma floresta inteira.

“O Curador e o Inimigo”

Eles o chamaram de cobra venenosa,
mas ele era o curador,
que buscava a cura para as feridas da terra.

Eles o chamaram de inimigo,
mas era ele quem plantava o milho
para alimentar os que tinham fome.

O inimigo, na verdade,
era o fogo que queimava a mata,
o machado que feria as árvores,
o veneno que envenenava o rio.

Eles chamaram de erro
aquilo que era apenas o desejo de crescer.

“Dançando com o Vento”

A floresta falou comigo:
“O vento sopra forte,
mas ele apenas curva as árvores.
As raízes permanecem.”

Cada passo contra o vento
é uma dança que desafia o tempo.
E mesmo quando meus pés tropeçam,
o chão me levanta.

O vento cessa.
Mas as árvores,
elas ficam,
sussurrando a verdade ao sol.

“A Lua que Não Apaga”

Houve noites em que o céu estava mudo,
e as estrelas não guiaram meu caminho.
Houve dias em que a manhã chegou cinza,
sem promessa de luz.

Mas a memória dele era como a lua,
que ainda ilumina mesmo no vazio.
A lembrança do que ele acreditava
era como o fogo que não se apaga,
uma chama pequena,
mas suficiente para me aquecer.

Eu caminhava não por mim,
mas por aqueles que ainda viriam.
Cada passo era um canto,
cada canto uma nova trilha na floresta.

“O Caminho do Rio Perdido”

Os pequenos perguntaram:
 “Por que o rio parou de correr?”
 Eu olhei para eles e não respondi,
 porque como explicar que foi o homem
 que desviou a água da vida?

Ao invés disso,
mostrei-lhes o caminho do rio no chão,
os vestígios da água que um dia foi.
“Sigam essa trilha”, eu disse.
 “O rio ainda vive,
 escondido sob as pedras.”

Prometi-lhes que as águas voltariam,
porque o rio não morre.
Ele apenas descansa,
esperando a próxima chuva.

“A Árvore e Suas Raízes”

Eles pediram para esquecer,
como se a árvore pudesse esquecer a terra.
Mas a memória é o que nos mantém em pé,
como raízes que abraçam o mundo.

Sem memória, somos folhas secas,
levadas pelo vento sem rumo.
Sem memória, somos um rio sem nascente,
perdido no deserto.

A memória é a canoa que nos guia,
o tambor que marca o ritmo da vida.
Eles podem arrancar as folhas,
mas as raízes nunca largam a terra.

  • Jairo Varella Bianeck é advogado com atuação pelos direitos das pessoas com deficiência

 

Fonte https://diariopcd.com.br/poemas-de-resistencia-pelos-10-anos-da-lbi/

Postado Pôr Antônio Brito

Brasil precisa julgar menos e entender mais as famílias atípicas

Brasil precisa julgar menos e entender mais as famílias atípicas

Entrevista com Milena Bressan, mãe atípica e também diagnosticada com autista, retrata as dificuldades enfrentadas pelas famílias brasileiras, que por vezes são condenadas pela sociedade

O Diário PcD apresenta na noite da sexta-feira, 18, no canal no Youtube, entrevista com Milena Bressan, empresária, influenciadora digital, mãe atípica do Théo e da Bianca, e diagnosticada com o TEA – Transtorno do Espectro Autista.

@milenabressan

@theobressanj

Na entrevista, a necessidade do apoio emocional e psicológico e a rede de acolhimento, onde essas famílias entendem melhor umas às outras, criando um ambiente de empatia e compreensão genuína.

Milena também aponta a importância da troca de experiências, quando é possível compartilhar vivências com quem enfrenta desafios semelhantes e como isso ajuda a aliviar o isolamento que muitos pais sentem.

Na pauta da entrevista, a força pela mobilização por políticas públicas, comprovando que famílias unidas têm mais voz para lutar por educação inclusiva, saúde adequada e acessibilidade.

Julgar menos faz parte da mensagem da entrevista que fala sobre o combate ao preconceito e como a união facilita campanhas de conscientização e desmistificação do autismo.

Confira a entrevista e as últimas imagens que viralizaram nas redes sociais, envolvendo as pessoas com TEA.

 https://youtu.be/xUUhm4NtxRs

Fonte https://diariopcd.com.br/brasil-precisa-julgar-menos-e-entender-mais-as-familias-atipicas/

Postado Pôr Antônio Brito 

Mãe e filha encantam dançando

Mãe e filha encantam com a dança, um ato de amor e conexão. Apresentações são um grito de liberdade e afeto. Leve-as para dançar e palestrar:

Mãe e filha encantam dançando

Dançar é mais do que um gesto artístico. É um ato de amor para essa dupla de coragem, que mostra a cada apresentação um momento de profunda conexão.

Cada apresentação é uma resposta silenciosa ao mundo. É um grito doce de liberdade, pertencimento e afeto.

Cada vez que dividem o palco, sentem que vão se curando e descobrindo que a leveza também tem sua potência.

Qualquer um pode levar mãe e filha para dançar e palestrar em alguma escola, empresa ou evento. Para isso, basta manda email:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=084382d8-2291-414c-91fc-9e1c2f2dfad8
Postado Pôr Antônio Brito

18/07/2025

Brasil e Canadá fazem Desafio de basquete em CR em preparação para Copa América; veja onde assistir


Cristiano Júnior durante partida da ADD x Maringá Kings no Campeonato Brasileiro de Basquete em CR | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção masculina do Brasil de basquete em cadeira de rodas enfrenta o Canadá em um Desafio Internacional paralímpico marcado para sexta-feira, 18, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A bola sobe às 18h (de Brasília) e a partida terá transmissão ao vivo pelo SporTV 3 e poderá ser acompanhada também presencialmente na quadra de basquete do CT, com entrada gratuita.

O Desafio Internacional Paralímpico de basquete em cadeira de rodas protagonizado entre as duas Seleções acontece a menos de um mês da Copa América, que será realizada em Bogotá, na Colômbia. A competição continental tem partidas dos times masculinos entre os dias 15 e 20 de agosto.

Para o técnico Marcos Vitor Araújo, esta é uma oportunidade de checar a atuação de um dos maiores adversários da competição continental durante a partida e também avaliar os brasileiros. “A gente vai conseguir escolher melhor os jogadores para representar o Brasil na Copa América vendo eles em situação de jogo. Além disso, esses amistosos eles dão uma condição melhor de entrosamento, porque a gente vai enfrentar um adversário que é muito duro”, explica o técnico.

Já o carioca Cristiano Júnior, capitão da Seleção, ressalta o equilíbrio entre novatos e veteranos como diferencial do time. “A nossa equipe evoluiu muito, tem muito menino novo chegando, como Serginho e o Kauan, que vieram do Mundial Sub-23. São meninos novos, mas que têm bagagem, têm experiências que vão ajudar muito a gente que está há mais tempo na casa”, explica.

O Campeonato Mundial Masculino Sub-23 reuniu 12 países em junho, no CT Paralímpico. O Brasil, anfitrião da competição, conquistou a sétima colocação e a Seleção alemã sagrou-se campeã.

Além da partida de sexta-feira, as equipes do Brasil e do Canadá participam de um período de treinamento e intercâmbio que teve início no dia 16, quarta-feira, e vai até o dia 20, domingo, também no CT Paralímpico.

Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do basquete em cadeira de rodas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro imp@cpb.org.br

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-e-canada-fazem-desafio-de-basquete-em-cr-em-preparacao-para-copa-america-veja-onde-assistir/

Postado Pôr Antônio Brito