30/11/2021

Automedicação – Uma Epidemia Silenciosa

Estudos e pesquisas recentes têm apontado o aumento do uso de medicamentos de forma abusiva e sem orientação médica. A automedicação acontece principalmente entre jovens de 18 a 24 anos, em torno de 85%; adultos entre 25 a 34 anos correspondem a 83%; dos 35 aos 44 anos a 78% e acima dos 65 anos apontam 59%.

Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, a indicação é que em um quadro geral, 77% dos brasileiros fazem uso de medicamentos sem qualquer orientação médica.

As consequências são as mais variadas possíveis, desde reações alérgicas, insuficiência hepática e renal, sangramentos gastrointestinais, interações medicamentosas, intoxicações, dependências, agravamento das doenças e até morte.

O problema é a crença que remédios que não precisam de receita médica não fazem mal para a saúde. Analgésicos comuns, anti-inflamatórios e outros remédios podem causar prejuízos na saúde que podem levar inclusive a necessidade de transplante, por falência de órgãos, e morte , explica a Dra. Amelie Falconi, Médica, Especialista em Tratamento da Dor pela AMB e Professora de Medicina da Dor no Singular Cursos e Pós Graduação de Intervenção em Dor do Einstein-SP.

A Especialista relata que recentemente um paciente do sexo masculino, de 65 anos, deu entrada no hospital por episódio de vômito sanguinolento. Após investigação clínica, descobriu-se uma úlcera no estômago devido ao uso frequente de anti-inflamatórios (AINES). O uso incorreto foi por causa de um quadro de dor crônica na coluna lombar, sem acompanhamento médico – relatou . Não é a primeira vez que isso acontece, e nem será a última . Sangramentos gastrointestinais estão entre as consequências mais comuns da automedicação.
Em muitos casos, a frequente automedicação acaba escondendo condições clínicas severas, entre elas a dor crônica, que sem a orientação médica e tratamento adequado, acaba por agravar essas condições . A auto-medicação dificulta o diagnóstico e o tratamento necessário.

A automedicação também pode estar associada a um fenômeno cultural de acreditar que, ao tomar remédio mesmo sem o consentimento médico, aliviará a dor e resolverá o problema. E esse comportamento torna-se um hábito que pode passar de um indivíduo para outro até dentro da família.

O uso abusivo de anti-inflamatórios é o principal responsável pelas intercorrências com automedicação em pacientes. Seu uso sem orientação médica pode causar problemas como gastrite, úlceras e até mesmo a parada de funcionamento dos rins e fígado. Além disso, podem causar alterações cardiovasculares, levando ao aumento da pressão arterial e outras doenças cardíacas– alertou a Dra. Amelie Falconi.

O Aumento da Automedicação Devido a Pandemia

Com a pandemia, houve um aumento do uso abusivo dos medicamentos, seja pela falta de atendimento ou suporte médico adequado devido ao isolamento social; pelo medo de sair de casa, ou pelo aumento de ansiedade, depressão e pela síndrome do pânico que foi gerada.

Calmantes, analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios estão entre os mais consumidos inadequadamente. O surgimento ou o desenvolvimento da hipocondria, que é um transtorno mental que faz o indivíduo se automedicar por acreditar que está doente mesmo sem apresentar sintomas ou sinais claros, é também uma realidade.

O grande perigo é que o paciente quando sente dor vai consumindo medicações em sequência, uma dose atrás da outra e ignora a quantidade total de anti-inflamatório consumida. Outro problema é que o paciente consome o anti-inflamatório isolado e em associações clássicas, que ele nem sabe que substâncias possuem. As associações mais clássicas são o torsilax e o tandrilax, grandes queridinhos dos pacientes – completou a Dra. Amelie Falconi.

Seja qual for o motivo que leva uma pessoa a se automedicar, a dor está sempre presente.

É comum ouvir frases do tipo: “Mas eu fui ao médico e ele me passou uma vez“- Exato, passou uma vez! O seu uso possui uma duração de tempo limitada, e não deve ser usado rotineiramente! Se a dor voltou, procure novamente o seu médico para o seguimento do tratamento! – finalizou a médica que deixa o alerta: Não pratique a automedicação. Isso pode levar a drásticas consequências mais tarde!

Fonte. https://revistareacao.com.br/automedicacao-uma-epidemia-silenciosa/

Postado por Antônio Brito

Festival Paralímpico promove atividades adaptadas para iniciar crianças no esporte

Crianças jogam bocha com bolas adaptadas, em Palmas (TO), na primeira edição do Festival Paralímpico, em 2018 | Foto: Marco Antonio Teixeira/CPB


A terceira edição do Festival Paralímpico Loterias Caixa contará com muitas atividades lúdicas para jovens de 8 a 17 anos, com e sem deficiências, no próximo dia 4 dezembro, das 8h30 às 12h, em 70 cidades de todas as regiões do país. O objetivo do evento, organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), é iniciar os participantes no esporte por meio de práticas que simulam movimentos e objetos de modalidades paralímpicas, como vôlei sentado, goalball, parabadminton e bocha. 
 
Cada sede oferecerá três opções de esportes adaptados para as crianças presentes. E as ações que serão realizadas durante o Festival passarão por algumas adaptações a fim de promover maior interação entre todas as crianças, bem como evitar quaisquer lesões, como explicaram alguns dos educadores que estarão no evento. 
 
Professor de Educação Física e coordenador de Esporte Paralímpico de Vera Cruz (BA), uma das sedes do projeto, Virgílio Leiro explicou que no munícipio baiano, por exemplo, as atividades de goalball serão desenvolvidas com uma bola de basquete embrulhada com plástico. "Como não teremos a bola própria de goalball, com o guizo dentro, fizemos essa adaptação para que as crianças com deficiência visual possam se guiar pelo barulho do plástico", disse. 
 
Além do goalball, Vera Cruz também vai disponibilizar práticas relacionadas ao vôlei sentado e à bocha. "No vôlei sentado, vamos começar com bexigas e depois passar para uma bola de borracha simples. Já na bocha, usaremos bolas de tênis [para os atletas realizarem os arremessos]", completou. 
 
Já Danilo Ribeiro de Novaes, professor de vôlei sentado da Escola Paralímpica de Esportes do CPB, indica a utilização de bolas de E.V.A [Espuma Vinílica Acetinada] para a prática da modalidade na iniciação esportiva. "É um esporte de muito impacto entre a bola e os jogadores, ou seja, não é recomendável utilizar bolas oficiais em atividades com crianças, pois elas podem se machucar", ponderou. 
 
Já o professor de parabadminton pelo mesmo projeto do CPB, Andrew Cassiano, que vai atuar no Festival em São Paulo, afirmou que a mescla de materiais oficiais com alternativos pode ser também uma boa opção de aprendizagem esportiva. 
 
"Nosso grande destaque é a criação de dois tipos de petecas: as gigantes e as suspensas em linhas de nylon, ambas com guizo. Desta maneira, incluímos, de forma significativa, as crianças com deficiência visual nos jogos e nas brincadeiras da modalidade. Lembrando que, além de conhecer o esporte, os jovens também precisam se divertir nas atividades", avaliou Andrew. 
 
O Festival Paralímpico é uma iniciativa do CPB para celebrar o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, 22 de setembro, mas por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi adiado e acompanhará o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro). Na edição deste ano, o evento obedecerá a todos os protocolos sanitários e deverá reunir 7 mil crianças nas 70 sedes. 
 
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Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, cidade em que será feita a cobertura e o comprovante de vacinação contra a Covid-19.
 
Patrocínio
O Festival Paralímpico tem o patrocínio das Loterias Caixa.
 
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte.https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3724/festival-paralimpico-promove-atividades-adaptadas-para-iniciar-criancas-no-esporte

Postado por Antônio Brito

29/11/2021

Santo André, SP, lança cartilha de boas práticas sobre o universo das Pessoas com Deficiência

O termo correto é pessoa com deficiência.

Não se usa o termo portador de deficiência ou deficientes.

Pessoas com necessidades especiais também está fora de uso há muito tempo.

Mas muita gente ainda se depara com essa dúvida na hora de se referir a uma pessoa com deficiência, quando se preocupa em usar os termos corretos. Pensando em esclarecer questões como estas, derrubar crenças populares sobre o tema e ainda explicar definições, legislações e normas técnicas, a Prefeitura de Santo André, SP, por meio da Secretaria da Pessoa com Deficiência, está lançando uma cartilha de boas práticas que pode ser acessada pela internet por meio do link– www2.santoandre.sp.gov.br/images/Cartilha.pdf

“Com a cartilha estamos atendendo a uma demanda muito grande da comunidade de pessoas com deficiência que têm percebido esta carência de informação da população em geral. Esta cartilha tem como objetivo tirar dúvidas e levantar reflexões sobre o relacionamento entre pessoas com características diversas e apresentar algumas dicas para tornar a interação mais leve, respeitosa e atenta às especificidades de cada indivíduo”, disse o secretário da Pessoa com Deficiência, Ivo de Lima.

Segundo Lima, foram impressos 500 exemplares da cartilha, que estão sendo distribuídos para formadores de opinião e entidades de classe, como a OAB-Santo André e a ACISA (Associação Comercial e Industrial de Santo André).

A expectativa do secretário é, no entanto, que a disponibilização da versão em PDF no site da Prefeitura de Santo André, na página da Secretaria da Pessoa com Deficiência, universalize o acesso ao material. “É uma cartilha desenvolvida para todos, com informações úteis e importantes para o dia-dia, por isso é importante que seu acesso seja simples. Com isso queremos alcançar um número muito maior de pessoas”, acrescentou.

De acordo com o Censo Demográfico 2010 (IBGE), mais de 15 milhões de brasileiros declaram ter alguma deficiência. Esse número representa 8,3% da população do Brasil.

Fonte: https://revistareacao.com.br/santo-andre-sp-lanca-cartilha-de-boas-praticas-sobre-o-universo-das-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Estado de São Paulo mantém hegemonia e é campeão das Paralimpíadas Escolares 2021

Delegação de São Paulo posa para foto com vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento, durante cerimônia de encerramento das Paralimpíadas Escolares | Foto: Ale Cabral/CPB

Nota atualizada às 12h54 de 28 de novembro de 2021


O Estado de São Paulo foi anunciado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) como o campeão da 14ª edição das Paralimpíadas Escolares, durante cerimônia de encerramento realizada na noite desta sexta-feira, 26, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo. A solenidade foi transmitida pelo Facebook e YouTube do CPB. 

São Paulo venceu e ficou à frente do Rio de Janeiro, que terminou em segundo lugar, seguido do Pará, em terceiro. O estado de São Paulo já havia vencido a edição de 2019 e era o maior campeão da competição, agora com nove títulos (2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2021). Em 2020, o evento não foi realizado devido à pandemia de Covid-19.

O evento contou com a presença do vice-presidente do CPB, Yohansson Nascimento, do superintendente do CPB, Nelson Hervey, do diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, Ramon Pereira, da secretária de Estado dos Direitos de Pessoa com Deficiência, Célia Leão, do presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE), Artur Cruz, do presidente do Conselho Deliberativo da ANDE, Ivaldo Brandão, da superintendente de paradesporto e fomento esportivo de Goiás, Roberta Carvalho, da superintendente de Esportes de Pernambuco, Adriana Salazar, entre outros, além de atletas e representantes das delegações participantes. 

"Sei que é um orgulho muito grande vocês chegarem em casa e falarem ‘mãe, eu sou um atleta’. Em 2024, eu quero estar junto com vocês lá em Paris, ou em Los Angeles 2028. Ali, onde aconteceram as competições, não é um simples Centro de Treinamento, é uma fábrica de medalhas, de realizações de sonhos. Podem contar com o CPB para chegarem ao máximo onde quiserem. Espero que esta semana não saia nunca da memória de vocês", discursou Yohansson Nascimento.

"O poder do esporte em incluir é muito grande. Vocês já subiram no pódio da vida. Isso é o mais importante. Me sinto completa ao perceber que o olhar da sociedade está mudando e vocês, atletas, são esse caminho", completou a secretária Célia Leão.

Durante a festividade, também foram feitas algumas homenagens aos jovens atletas e entregue um troféu simbólico de confraternização para a delegação do Estado do Mato Grosso do Sul.   

"Foram as minhas primeiras Paralimpíadas Escolares e é uma honra fazer parte dessa delegação de São Paulo que nos dá orgulho. Com certeza, vocês vão ouvir falar muito dos atletas que compõem a nossa equipe. Agradecemos aos nossos técnicos também que são muitos importantes neste processo”, afirmou a atleta Maria Eduarda, que recebeu o troféu pelo Estado de São Paulo e que competiu nas provas de velocidade do atletismo pela classe T62 (para deficiência no membros inferiores que competem com prótese). 

O projeto, voltado para jovens com deficiência em idade escolar, de 12 a 17 anos, gerou muita integração e até amizades entre os 900 atletas de todas as regiões do país e que participaram das competições. Foi uma ótima oportunidade de inclusão e para se fazer amizades, disseram algums atletas.

Já outros jovens de vários estados revelaram a inédita experiência do acolhimento e do pertencimento que vivenciaram entre uma competição e outra. Para muitos participantes, as Paralimpíadas Escolares foram importantes para a autoaceitação das suas próprias deficiências.

As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009. Desde 2016, a competição acontece nas dependências do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.  

O evento é considerado um grande celeiro de atletas, responsável por já revelar medalhistas paralímpicos como os velocistas Petrúcio Ferreira, Alan Fonteles, Verônica Hipólito, Washigton Nascimento, o jogador de goalball Leomon Moreno, os nadadores Talisson Glock, Cecília Araújo, Mariana Gesteira, e os jogadores de futebol de 5 Tiago Silva e Jardiel Soares.

Confira a classificação final das Paralimpíadas Escolares 2021:


1º São Paulo
2º Rio de Janeiro
3º Pará
4º Mato Grosso do Sul 
5º Paraíba
6º Goiás
7º Santa Catarina
8º Rio Grande do Sul
9º Ceará
10º Paraná 
11º Distrito Federal
12º Espírito Santo 
13º Pernambuco
14º Sergipe
15º Rondônia
16º Amapá
17º Tocantins
18º Bahia
19º Rio Grande do Norte
20º Mato Grosso
21º Amazonas
22º Maranhão 
23º Acre 
24º Roraima 
25º Piauí 

Confira os campeões por ano:

2009 - São Paulo
2010 - Rio de Janeiro
2011 - São Paulo
2012 - Rio de Janeiro
2013 - São Paulo
2014 - Santa Catarina
2015 - São Paulo
2016 - São Paulo
2017 - São Paulo
2018 - São Paulo
2019 - São Paulo 
2021 - São Paulo

Patrocínio  
As Paralimpíadas Escolares contam com o patrocínio da SKY  
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3716/estado-de-sao-paulo-mantem-hegemonia-e-e-campeao-das-paralimpiadas-escolares-2021

Postado por Antônio Brito

Vem aí: Festival Paralímpico Loterias Caixa promove atividades para 7 mil crianças em 70 cidades brasileiras

Crianças e adolescentes interagem no CT Paralímpico, em São Paulo, na edição do Festival de 2019 | Foto: Daniel Zappe/CPB

 O Festival Paralímpico Loterias Caixa, evento destinado a crianças de 8 a 17 anos, com e sem deficiência, chega à sua terceira edição no próximo sábado, 4, das 8h30 às 12h, em 70 cidades brasileiras. A expectativa é de que 7 mil jovens de todas as regiões do país participem das atividades.
 
O evento é organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2018, com exceção de 2020, quando foi suspenso por causa da pandemia. O objetivo do Festival é promover atividades físicas e brincadeiras lúdicas entre os participantes, a fim de iniciá-los no esporte de uma maneira assertiva e prazerosa, como explicou o diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB, Ramon Pereira.
 
"É uma ação lúdica para os jovens brincarem e entenderem como é prazeroso praticar esportes. Afinal, todas as crianças, independentemente das limitações, estarão lá pela diversão. Após o Festival, certamente, os jovens irão procurar clubes e associações para se manterem ativos", disse Ramon.
 
Cada sede irá disponibilizar três modalidades adaptadas, como vôlei sentado, goalball, parabadminton, entre outras. Desta forma, todos os jovens poderão participar das atividades de forma efetiva e segura.
 
Na atual edição, a presença de crianças e adolescentes com deficiência intelectual deve ser recorde e a maioria entre os participantes do evento. Entre os inscritos para o evento, até o começo de novembro, cerca de 46% têm deficiência intelectual. Participantes com deficiência física representam 16,2% das inscrições, enquanto com autismo correspondem a 10,7%.
 
Alguns medalhistas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio estarão presentes em algumas cidades que receberão o Festival, a exemplo de Cássio (futebol de 5), Gabriel Araújo (natação), Wallace dos Santos (atletismo), Petrúcio Ferreira (atletismo) entre outros.
 
CONFIRA A LISTA DAS CIDADES-SEDES DO FESTIVAL PARALÍMPICO LOTERIAS CAIXA
 
O Festival Paralímpico Loterias Caixa também celebra o Dia Nacional do Atleta Paralímpico, comemorado em 22 de setembro. No entanto, por conta da pandemia de Covid-19, o evento foi adiado e acompanhará o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência (3 de dezembro).
 
Imprensa
O profissional de imprensa interessado na cobertura do Festival Paralímpico Loterias Caixa necessita enviar um e-mail para imp@cpb.org.br, com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo para qual realizará o trabalho, cidade em que será feita a cobertura e o comprovante de vacinação contra a Covid-19.
 
Patrocínio
O Festival Paralímpico tem o patrocínio das Loterias Caixa.
 
Assessoria de imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3720/vem-ai-festival-paralimpico-loterias-caixa-promove-atividades-para-7-mil-criancas-em-70-cidades-brasileiras

Postado por Antônio Brito

26/11/2021

LEGISLAÇÃO NO RJ DISPÕE SOBRE O LAUDO MÉDICO PERICIAL QUE ATESTA DEFICIÊNCIAS IRREVERSÍVEIS

No Estado do Rio de Janeiro passou a ter validade as determinações previstas na Lei Estadual nº 9425 de 29 de setembro de 2021, fruto da aprovação pela Assembleia Legislativa do Projeto de Lei 4347/2021 do deputado estadual André Ceciliano.

De acordo com as regras, “o laudo médico pericial que ateste deficiências físicas, mentais e/ou intelectuais de caráter irreversível terão validade por tempo indeterminado. O laudo de que trata o caput deste artigo será válido para todos os serviços públicos e benefícios que exijam comprovação da deficiência para concessão”.

Determina ainda a legislação que “caberá ao médico especialista, da rede pública ou privada, a emissão do laudo de que trata a presente Lei, devendo constar o nome completo do paciente, numeração da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10), e da Classificação Internacional de Funcionalidade, Capacidade e Saúde (CIF), carimbo e número de registro no Conselho Profissional competente, bem como a condição de irreversibilidade da deficiência. As requisições médicas para tratamento e acompanhamento das deficiências de trata a presente Lei terão validade por tempo indeterminado”.

A Lei entrou em vigor em 29 de setembro de 2021.

Fonte. https://revistareacao.com.br/legislacao-no-rj-dispoe-sobre-o-laudo-medico-pericial-que-atesta-deficiencias-irreversiveis/

Postado por Antônio Brito

25/11/2021

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

O que?
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher

Quando?
25 de novembro de 2021

Quem?
A data tem o objetivo de alertar a sociedade sobre os casos de violência e maus tratos contra as mulheres. A violência física, psicológica e o assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.

De acordo com as estatísticas, uma em cada três mulheres sofre de violência doméstica. A violência contra a mulher é uma questão social e de saúde pública; não distingue cor, classe econômica ou social, e está presente em todo o mundo.
Pensando em chamar à atenção da sociedade, poder público e dos órgãos de defesa e garantias de direitos foi que a FNMD – Frente Nacional das Mulheres com Deficiência foi criada.
O coletivo é recém formado por mais de 100 ativistas, com representantes de todas as regiões brasileiras.
O grupo foi criado, também,  para mobilizar as brasileiras com deficiência no sentido de avançar, junto com o poder público e a sociedade, nas providências urgentes para o enfrentamento à violência contra nós, quando se fala em violência doméstica e familiar, não se faz o recorte para esse público de mulheres
Existem pouquíssimas estatísticas sobre violência com recorte de mulheres com deficiência. Este ano, pela primeira vez o Atlas da Violência, publicação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBS), apresentou dados sobre a violência contra pessoas com deficiência.
De acordo com o estudo, a violência doméstica é a principal situação contra pessoas com deficiência, atingindo especialmente as mulheres, que representam mais de 58% das notificações.
Esses dados são apenas uma parte das ocorrências de violência contra mulheres com deficiência.
Sabe-se que há ampla subnotificação pela dificuldade de acesso físico, comunicacional e atitudinal aos órgãos competentes.
Além disso, por falta de informações adequadas, as vítimas com deficiência podem apresentar maior dificuldade para a percepção e compreensão das situações de abuso.

Finalmente, não existe uma rede de apoio segura que permita à mulher com deficiência sair da situação de violência. Com isso, ela segue o ciclo, sendo novamente agredida e revitimizada.

Diante deste quadro, é essencial a construção de uma ‘REDE DE APOIO’ com representantes políticos e comissões de mulheres com deficiência, para estudos de prevenção, combate e enfrentamento à essas violências que, pelo aumento expressivo, demandam ações institucionais mais efetivas.

Contato: FNMD.Brasil@gmail.com

Fonte. https://revistareacao.com.br/dia-internacional-pela-eliminacao-da-violencia-contra-a-mulher/

Postado por Antônio Brito

Em São Bernardo/SP, sancionada lei que dá visibilidade para autistas

Celso Luiz/DGABC

O prefeito de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), sancionou projeto de lei que auxilia na orientação e na identificação de pessoas com algum tipo de deficiência oculta na cidade, como autistas.

Batizado de Cordão de Girassol, o projeto, elaborado pelo vereador governista Julinho Fuzari (DEM), propõe que pessoas que tenham algum tipo de deficiência oculta e até mesmo familiares e acompanhantes façam uso de um cordão na cor verde e que esteja estampado com imagens de girassóis.Dessa forma, pessoas que estejam com este cordão seriam identificadas em comércios e estabelecimentos públicos, por exemplo, e receberiam atendimento especializado e até mesmo prioritário, de acordo com o autor.

Conforme Fuzari, a ideia do projeto é a de promover o debate sobre questões envolvendo as deficiências ocultas, principalmente aquelas relacionadas ao espectro autista, que por muitas vezes são deixadas de lado pelo poder público. “É preciso debater e encontrar saídas para esse tipo de problema. Às vezes, uma mãe está na fila do mercado, junto de seu filho, e a criança é agitada, não consegue ficar quieta, o que acaba chamando a atenção de outras pessoas. Muitas vezes, essa criança pode sofrer de alguma deficiência oculta ou estar dentro do espectro autista. Se a criança ou a mãe estiverem com o cordão de girassol, elas poderiam receber atendimento específico”, vislumbrou o parlamentar. Na Câmara, em agosto, o projeto recebeu apoio unânime dos demais parlamentares da cidade.

Fuzari ainda relatou que acabou criando esse projeto por acompanhar, durante muito tempo, situações envolvendo o próprio filho, Giuliano, 17 anos. O adolescente foi diagnosticado com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) e recebe tratamento apropriado para que mantenha vida normal. “Essa situação me ajudou a compreender como funciona o problema, para poder tentar ajudar de alguma forma. O retorno que tive das famílias que têm integrantes com algum tipo de deficiência oculta foi muito grande. Espero que o projeto possa ser repetido em outros municípios e até mesmo pelo Estado (de São Paulo)”, avaliou o parlamentar.

Fonte: https://revistareacao.com.br/em-sao-bernardo-sp-sancionada-lei-que-da-visibilidade-para-autistas/

Postado por Antônio Brito

Como as Paralimpíadas Escolares mudam a vida de crianças e jovens com deficiência de todo o Brasil

Foto: Ale Cabral/CPB

Maior evento do mundo para crianças e jovens com deficiência em idade escolar, de 12 a 17 anos, as Paralimpíadas Escolares têm tido um papel fundamental na formação e autoaceitação da pessoa com deficiência na adolescência. O evento, ao reunir 902 atletas de 25 unidades da federação, tem mudado a vida dos participantes que têm disputado as 13 modalidades do projeto do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), realizado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.  
 
Neste período, muitos jovens de vários estados revelaram a inédita experiência do acolhimento e do pertencimento que vivenciaram entre uma competição e outra. A tocantinense Maria Eduarda Ribeiro dos Santos, os paulistas Samuel Oliveira e Endrio Santana, e a gaúcha Larissa Rodrigues foram alguns dos que partilharam destes momentos pessoais importantes vividos durante as Paralimpíadas Escolares, como a autoaceitação das suas próprias deficiências.  
 
“Eu nunca tinha visto tantas pessoas com deficiência no mesmo lugar, eu tinha vergonha das minhas pernas. Não postava fotos com elas aparecendo. E aqui eu vi que não precisava ter vergonha”, relatou Maria Eduarda, 16, de Tocantins, que participa pela primeira vez das Paralimpíadas Escolares. Ela tem paralisia cerebral, que afeta os movimentos das pernas, e disputa o parabadminton na classe WH2. 
 
“Eu não imaginava o tamanho da competição quando comecei há uns anos. Conheci muitas pessoas com deficiências diferentes e consegui perceber que todo mundo se supera. Não que nós sejamos coitados, mas todo mundo se supera diariamente”, contou a gaúcha Larissa Rodrigues, de 17 anos, da classe S3 da natação, que já está em sua terceira edição do evento. Larissa tem má-formação congênita nos quatro membros.  
 
Neste ano, 13 modalidades serão disputadas até a sexta, 26: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3x3), bocha, futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.    
 
As Paralimpíadas Escolares tiveram a sua primeira edição em 2009 e são consideradas um grande celeiro de atletas. Além disso, é um evento que proporciona a convivência entre adolescentes com diversos tipos de limitações, já que as modalidades contemplam três grandes grupos de deficiência: visual, física e intelectual.  
 
“O que eu mais aprendi é que todos somos diferentes, mas todos temos qualidades, além da parte esportiva”, completou Endrio Santana, de 16 anos, que é cego devido a um descolamento de retina e representa São Paulo no goalball.  
 
Além das arenas utilizadas para as disputas, há também um espaço dedicado para a integração e lazer dos atletas quando não estão competindo. Neste local, há jogos em equipamentos e até videogames.   
 
“Tem gente que pensa que não tem ninguém igual a ela, que ninguém gosta dela, e aqui você encontra todas as deficiências. Já encontrei outro biamputado de braço, assim como eu, mas ele já nasceu assim”, contou o paulista Samuel Oliveira, 16 anos, da classe S5 da natação. Samuka, como é conhecido entre os amigos, perdeu os dois braços após um acidente com choque elétrico aos nove anos.  
 
Os resultados podem ser acompanhados pelos boletins, confira aqui, e também pelo aplicativo "CPB Resultados", disponível para Apple e Android.     
 
As Paralimpíadas Escolares são idealizadas e organizadas pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Em 2020, devido à pandemia da Covid-19, o evento não foi realizado.   
 
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As Paralimpíadas Escolares contam com o patrocínio da SKY  
 
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br) 

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3706/como-as-paralimpiadas-escolares-mudam-a-vida-de-criancas-e-jovens-com-deficiencia-de-todo-o-brasil

Postado por Antônio Brito

24/11/2021

Inovações em Reabilitação: Avançando nas Ciências da Reabilitação e suas Aplicações

* Por Dra. Maria de Mello

A necessidade de reabilitação surge quando uma pessoa experimenta uma limitação no desempenho de suas funções associada a uma condição de saúde, aguda ou crônica, que leva à experiência de incapacidade a curto prazo ou ao longo da vida.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 200 milhões de pessoas têm dificuldades funcionais, sendo que 92% da carga global de doenças pode se beneficiar de recursos de reabilitação.
Na última década, houve um aumento substancial na demanda por reabilitação e espera-se que esta demanda aumente nos próximos anos. Isso se deve, principalmente, ao aumento da expectativa de vida ao nascer, ao aumento global da expectativa de vida e da carga de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), comorbidades e a pandemia do COVID 19.
Pela complexidade do tema, em 2017, os membros da OMS reuniram-se com representantes governamentais, estudiosos, usuários e demais interessados para discutir estratégias de ação coordenada mundial e estabelecer compromissos conjuntos, para elevar a reabilitação como estratégia de saúde relevante para toda a população.
A proposta pretende dar conta das metas do desenvolvimento sustentável, afiançando o continuum de cuidados para “[…] garantir vidas saudáveis e promover o bem-estar para todos em todas as idades”.
Assim, publicou-se o relatório Rehabilitation 2030:  A Call for Action, objetivando atentar para o aumento na procura por serviços de reabilitação e a necessidade de ações globais que fortaleçam a reabilitação nos sistemas de saúde. Portanto, é urgente que inovemos!  Que busquemos soluções criativas e sustentáveis para a demanda de reabilitação da população!
Esse curso tem como objetivo abordar os conceitos, fundamentos e processos de inovação aplicados no desenvolvimento de produtos e serviços em Reabilitação.  Esse curso vai contribuir para você transformar a sua organização e a si mesmo!

Para quem é o curso?

Para todos os profissionais e estudantes que têm interface com o mundo da Reabilitação (gestores, profissionais de saúde, fornecedores, fontes pagadoras (inclusive SUS), entre outros.

Conheça sua mentora:

* Dra. Maria de Mello, Pós Doutora em Ciências da Reabilitação, University of

Fonte. https://revistareacao.com.br/inovacoes-em-reabilitacao-avancando-nas-ciencias-da-reabilitacao-e-suas-aplicacoes/

Postado por Antônio Brito