23/08/2021

Quatro países renunciam participação nas Paralimpíadas de Tóquio

Às vésperas da abertura das Paralimpíadas, o porta-voz do Comitê Paralímpico Internacional (IPC), Craig Spence, informou que Samoa, Kiribati, Tonga e Vanuatu não participarão dos Jogos. Segundo a entidade, os quatro países foram prejudicados financeiramente pela regra de isolamento, que dura duas semanas em hotéis da Austrália.
Jogos Paralímpicos começam na próxima terça-feira (Crédito: Leandro Martins-MPIX-CPB)
Foto: Lance!

- São pequenos Comitês Paraolímpicos Nacionais e simplesmente não têm os recursos para fazer frente a essas despesas, infelizmente foram retirados - explicou Craig Spence.

Na última quinta-feira (20), a Austrália superou seu recorde de casos de Covid-19 em um único dia. Foram mais 754 novas infecções, superando os 738 contágios confirmados no país em agosto de 2020. A lentidão na vacinação impôs o prolongamento da quarentena imposta há dois meses.

- Temos várias nações das ilhas do Pacífico que não poderão viajar. A razão é que eles precisariam viajar de seu país pela Austrália, onde há regras rígidas no momento. Eles teriam que ficar em quarentena por duas semanas antes de chegar. Ainda precisariam ficar em quarentena no caminho de volta, então efetivamente precisariam pagar por quatro semanas extras em um hotel - completou.

A Paralimpíada de Tóquio começa no próxima terça-feira (24). Além das quatro nações, outros atletas também ficarão de fora dos Jogos. O caos imposto pelo grupo terrorista Talibã impediu que afegãs viajassem ao Japão para participarem da competição.

Lance!
Fonte  https://www.terra.com.br/amp/esportes/jogos-olimpicos/jogos-paralimpicos/quatro-paises-renunciam-participacao-nas-paralimpiadas-de-toquio,ed11eddc631cd2e971e254175ca24262h5r0ueus.html

Postado por Antônio Brito

Os quatro principais mitos sobre a ‘Lei de Cotas’ para pessoas com deficiência

Embora já prevista na legislação federal há 30 anos (completados no mês de julho/2021), a reserva obrigatória de vagas para pessoas com deficiência ainda é encarada como desafio complexo para muitas empresas brasileiras – e não como solução para mudar vidas por meio da verdadeira inclusão ao trabalho.

A dificuldade ou o insucesso nessa empreitada geralmente são atribuídos a mitos e narrativas que não se sustentam em dados oficiais, mas que acabam sendo disseminados, a ponto de sensibilizar pessoas não familiarizadas com o tema. Carolina Ignarra, CEO e fundadora da Talento Incluir, mostra onde estão as inconsistências dessas narrativas, quais são esses ‘mitos’ e detalha, ponto a ponto, suas respectivas contradições.

‘Não querem trabalhar’

Das argumentações mais recorrentes, a primeira costuma ser a de que há ausência de candidatos com deficiência em busca de emprego, porque eles recebem benefício assistencial e não querem trabalhar. Dados oficiais mostram que não é bem assim.

Estudo divulgado pelo Ministério do Trabalho, em 2016, comprova que mesmo excluindo as pessoas com deficiência leve e as que recebem o benefício assistencial, ainda temos 9,7 candidatos em idade laboral e aptos para cada vaga reservada pela Lei Federal 8.213/91. Segundo a RAIS 2019 há 8,9 milhões de pessoas nesta situação, ao passo que apenas 371.913 mil são beneficiados pela reserva de vagas.

“Poderia ser quase o dobro (701.424, conforme a própria RAIS), tendo em vista que ainda há um contingente enorme de empresas que não cumprem a legislação (46.98%)”, observa Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir – consultoria que já inseriu mais de 8 mil profissionais com deficiência no mercado de trabalho. Ela conta que um dos grandes desafios do seu trabalho é justamente desmistificar narrativas que desabonam o propósito inclusivo da Lei de Cotas. “As tentativas de retrocesso sempre estão presentes e, na maioria das vezes, vem acompanhadas de argumentos baseados em informações falsas”.

‘Nós divulgamos, mas ninguém aparece’

Acima, uma frase bastante repetida por empresários e gestores quando questionados sobre o não cumprimento da legislação federal. Segundo Carolina Ignarra, as empresas quase sempre tentam demonstrar seu suposto esforço, apresentando divulgação de vagas em jornais e outros meios. “Porém, divulgar vagas nem sempre significa que esteja contratando. Aliás, há muitas queixas de candidatos com deficiência que vão atrás desses anúncios para descobrir que a empresa, ou não está de fato contratando, ou está buscando apenas candidatos com deficiências muito leves que não exijam nenhuma adaptação por parte da empregadora”, destaca.

Mais do que divulgar vagas, ela enfatiza que é preciso estudar o público que se quer contratar. “O sucesso nas buscas por profissionais está relacionado justamente ao entendimento dos seus hábitos para chegar a ele, seja por meio da mídia, seja por meio de outras estratégias de comunicação.

‘Falta qualificação’

Um outro argumento largamente utilizado é a suposta falta de candidatos qualificados. “É mais uma argumentação que não prospera, visto que o Censo 2010 do IBGE demonstra que se somarmos apenas as pessoas com deficiência de nível superior completo, teríamos quantidade suficiente para cumprir o dobro de toda reserva legal de cargos”. Ela conta que as pessoas com deficiência que têm nível superior geralmente demoram mais para conquistar o emprego e recebem ofertas bem inferiores à sua qualificação profissional. “É justamente o contrário que costuma ocorrer”.

Impossibilidade de atuação

Algumas empresas alegam a impossibilidade de preenchimento da reserva legal em seu ramo empresarial. Nesse caso, todo e qualquer argumento cai por terra a partir do momento em que se verifica a presença de pessoas com deficiência no ramo de frigoríficos, hospitais, universidades, indústrias, empresas de transporte, construção civil, vigilância, teleatendimento, entre dezenas de outros.

“Hoje em dia, há muitas empresas que cumprem sua função social por meio de sua reserva legal, nos mais variados segmentos, o que ajuda a descortinar esse tipo de narrativa. Há pessoas com deficiência laborando nas mais diferentes atividades, desde vigilante e teleoperador, a motorista de caminhão, gerentes de lojas, servente de obras e soldador”.

Para ela, o verdadeiro motivo que existe por trás da criação desses mitos é a não compreensão do espírito da Lei de Cotas. “Há uma série de resistências que ainda precisam ser trabalhadas. O caminho passa pela conscientização e sensibilização dos gestores, executivos e empresários. Esse é o grande desafio dos próximos anos”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/os-quatro-principais-mitos-sobre-a-lei-de-cotas-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Jogos Paralímpicos de Tóquio começam amanhã: 20 perguntas (e respostas) sobre a participação brasileira

Foto: Ale Cabral / CPB

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 terão início nesta terça-feira, 24, e terão duração até o próximo dia 5 de setembro (domingo). A cerimônia de abertura, que será realizada no Estádio Nacional do Japão, às 8h (horário de Brasília), terá transmissão ao vivo dos canais Sportv2 e TV Brasil.

Entre as curiosidades, os Jogos de Tóquio marcam a estreia de duas modalidades, o parabadminton e parataekwondo. Ambas começam na segunda metade dos Jogos. 

Quer saber mais? Separamos 20 perguntas (e respostas) para você tirar todas as suas dúvidas sobre os Jogos de Tóquio e a participação brasileira no Japão. Confira:


- Onde assistir aos Jogos Paralímpicos de Tóquio?

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contarão com a transmissão ao vivo dos canais SporTV. Na TV aberta, a TV Brasil é a emissora oficial dos Jogos. A Agência Brasil, a Rádio Nacional e as redes sociais da EBC também reforçam a cobertura do evento esportivo. Já a TV Globo deve exibir a semifinal e a final do futebol de cinco, na hipótese (muito provável) de participação do Brasil. As redes sociais e o site do CPB também vão dar ampla cobertura à participação dos atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. 

- Quantos atletas estão na delegação do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio?

A delegação brasileira será composta por 259 atletas (incluindo atletas-guia, calheiros, goleiros e timoneiro), além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 435 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção. Na última edição fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior. O número para a capital japonesa só é superado pela participação nos Jogos Rio 2016, já que o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país-sede e contou 286 atletas no total, ficando em oitavo lugar no ranking de medalhas.

- Qual a quantidade de atletas paralímpicas mulheres que vão representar o Brasil nos Jogos de Tóquio? 

A delegação brasileira paralímpica será composta por 163 atletas homens e 96 atletas mulheres, o que significa uma representatividade de cerca de 37% feminina entre o total da delegação brasileira paralímpica que está no Japão. O aumento da participação das atletas em todas as modalidades paralímpicas é um dos pilares do planejamento estratégico 2017-2024 do CPB. A meta para os próximos anos é ocupar todas as vagas femininas que houver na delegação brasileira para a disputa dos Jogos. Para Tóquio 2020, a marca não foi possível porque o basquete feminino não se classificou.

- Em quais modalidades o Brasil vai competir?

Atletas paralímpicos brasileiros estarão nas disputas de 20 das 22 modalidades do programa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, são elas: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei sentado. O Brasil só não possui participantes no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.

- Qual é a modalidade com o maior número de atletas em Tóquio?

A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo, com 65 representantes e 19 atletas-guia. Na última edição do Mundial da modalidade, em Dubai 2019, o Brasil alcançou o inédito e histórico segundo lugar no quadro geral de medalhas, atrás somente da China.

- Como foi a preparação?


A preparação dos atletas paralímpicos durante a pandemia foi realizada em formato de bolha no Centro de Treinamento Paralímpico desde o dia 7 de julho de 2020, quando houve a reabertura parcial do local após aprovação da prefeitura de São Paulo. O CT Paralímpico foi o espaço no qual a maioria das seleções brasileiras realizou sua preparação, obedecendo a rígidos protocolos de saúde e segurança. Em maio de 2021, o Brasil recebeu a doação do COI (Comitê Olímpico Internacional) de vacinas da Pfizer e da Coronavac para aplicação em atletas, comissão técnica, estafe, e demais membros da delegação brasileira que seguiria para Tóquio a partir de 5 de agosto.

- Qual a meta do Brasil em Tóquio?

Em seu Planejamento Estratégico, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) estabeleceu como meta manter-se entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos. O objetivo para Tóquio 2020 é ficar no top 10 no quadro geral de medalhas.  Nos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Brasil conquistou 72 medalhas no total: 14 de ouro, 29 de prata e 29 de bronze, sendo o maior número de láureas já conquistadas pelo país em uma edição dos Jogos.    

- Qual será a premiação dos atletas paralímpicos pelas medalhas conquistadas em Tóquio?

Os medalhistas de ouro em provas individuais receberão R$ 160 mil por medalha, enquanto a prata renderá R$ 64 mil cada e o bronze, R$ 32 mil. O título paralímpico em modalidades coletivas, por equipes, revezamentos e em pares (bocha), valerá um prêmio de R$ 80 mil por atleta. Já prata, neste caso, será bonificada com R$ 32 mil e o bronze, com R$ 16 mil. Demais integrantes das disputas, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiro, vão receber 20% da maior medalha conquistada por seu atleta e 10% a cada pódio a mais do valor da medalha seguinte. 

- Quantas medalhas de ouro o Brasil já ganhou em Jogos Paralímpicos?

O Brasil já conquistou 87 medalhas douradas na principal competição do paradesporto, restando 13 para o feito histórico de 100 ouros paralímpicos.

- Quantas medalhas o Brasil já ganhou no total nos Jogos Paralímpicos?

O Brasil já conquistou 301 medalhas na história dos Jogos Paralímpicos. Ao todo, foram 87 de ouro, 112 de prata e 102 de bronze. O país está entre os 20 países que mais medalharam em toda a história dos Jogos Paralímpicos. Com as 301 medalhas no total, o país está na 19ª colocação do quadro de medalhas baseado na quantidade geral de pódios. Se for contabilizado o quadro de medalhas com base nas conquistas de ouro, como é feito em cada edição do evento para efeito de desempate, o Brasil ocupa o 23º posto mundial.

- Quem é o maior medalhista do Brasil em Jogos Paralímpicos? 

Maior referência atual da natação brasileira paralímpica, Daniel Dias (classe S5) é o atleta com mais pódios na história do Brasil, com 24 medalhas em apenas três edições dos Jogos, sendo 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. Apenas em Londres 2012, quando foi porta-bandeira da delegação, foram seis medalhas de ouro nas seis provas individuais disputadas, o que também fez o nadador ser o principal atleta do país com maior quantidade de "pódios dourados".

- Quem vai ser porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos?

Os medalhistas paralímpicos Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn Oliveira, da bocha, serão os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. Também participarão do desfile pela delegação brasileira a técnica da classe BC4 da bocha e staff da atleta Evelyn, Ana Carolina Alves, e o diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Alberto Martins.

- Quantos atletas brasileiros estrearão em Jogos Paralímpicos?

Dos atletas convocados, 87 são estreantes em Jogos Paralímpicos. Assim, 47 homens e 40 mulheres vão disputar uma edição de Jogos pela primeira vez na vida. Os Jogos de Tóquio também marcam a estreia de duas modalidades, o parabadminton com um representante e parataekwondo com três lutadores. As disputas de ambas começam na segunda metade dos Jogos. 

- Qual é o primeiro jogo ou prova do Brasil em Tóquio?

A Seleção Brasileira masculina de goalball estreia contra a Lituânia já na noite de terça-feira, 24, data da cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos. A natação, segunda modalidade com o maior número de representantes, estreia no primeiro dia oficial de competições do evento, com grandes nomes da natação nacional e mundial na piscina do Centro Aquático de Tóquio como o multimedalhista Daniel Dias (classe S5), Carol Santiago (S12) e Phelipe Rodrigues (S10).

- Quem são os profissionais que ajudam os atletas 

Além dos 259 atletas convocados para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, sendo 163 homens e 96 mulheres, o Brasil será representado por outros 174 profissionais atuantes em comissões técnica, médica e administrativa. São 11 médicos, sete preparadores físicos, nove oficiais administrativos, três psicólogos, 19 apoiadores, quatro enfermeiros, 23 fisioterapeutas, entre outros.

- Qual estado tem maior número de atletas?

Atletas de 22 estados e do Distrito Federal estarão em ação na capital japonesa. Atletas nascidos no estado de São Paulo são maioria, com 60 representantes. Os naturais do estado do Rio de Janeiro vêm em seguida, com 25. Não há representantes provenientes de Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins.

- Quantos atletas com deficiência severa (classes baixas) compõem a delegação?

Dos atletas com deficiência, 68 serão das chamadas "classes baixas" (com deficiência mais severas). São 42 homens e 26 mulheres que fazem parte deste grupo e que representarão o país no Japão a partir de agosto. Destes, 50% (ou 34) têm deficiência física, 36,76% (ou 25) têm deficiência visual, e 13,23% (ou 9) têm deficiência intelectual.

- Quantos atletas são familiares?

Em mais uma edição de Jogos Paralímpicos, a delegação brasileira contará novamente com alguns casos em que a família dos atletas estará presente dentro da Vila Paralímpica por outra modalidade e até mesmo participando da mesma equipe nacional. Conheça algumas histórias clicando aqui.

- Qual deficiência é mais presente na delegação? 

Dos atletas paralímpicos convocados para os Jogos de Tóquio, a deficiência física é a mais presente, com uma representação de 72,9% entre o total dos participantes. Logo em seguida, com um quantitativo de 23,2%, estão os atletas com deficiência visual, enquanto os participantes com deficiência intelectual são 3,9% do total dos atletas. 

- Quem são os atletas mais jovens da delegação?

Na convocação para Tóquio, 39 participantes que irão competir no Japão terão menos de 23 anos na competição, cerca de 17% do total da equipe nacional paralímpica.  Entre eles, está o nadador mineiro João Pedro Brutos, de Uberlândia, que será o atleta mais novo a compor a delegação brasileira paralímpica nos Jogos. Nascido em 3 de junho de 2004, o jovem da classe S14 terá apenas 17 anos e dois meses quando os Jogos começarem no Japão.

Patrocínio
A delegação brasileira tem o patrocínio das Loterias Caixa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3489/jogos-paralimpicos-de-toquio-comecam-amanha-20-perguntas-e-respostas-sobre-a-participacao-brasileira

Postado por Antônio Brito

21/08/2021

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência irá divulgar a luta pelos direitos

Confira os detalhes da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência (Imagem: Reprodução)

Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla é uma campanha anual, desenvolvida de 21 a 28 de agosto, pela Federação Nacional das Apaes, desde 1963.

A data foi introduzida no calendário nacional pela Lei 13.585/2017 e a campanha permeia os trabalhos desenvolvidos pela instituição ao longo de todo o ano, como instrumento de defesa e garantia de direitos e mobilização social.

O objetivo é divulgar conhecimento sobre as condições sociais das pessoas em situação de deficiência intelectual e múltipla, como meio de transformação da realidade, superando as barreiras que as impedem de participar coletivamente em igualdade de condições com as demais pessoas.

A cada ano é definido um tema, que busca conscientizar a sociedade acerca de determinadas necessidades para inclusão plena. Autonomia, protagonismo e independência, têm sido conceitos recorrentes; a campanha tem sido uma ferramenta para promoção de uma atitude de eminência para com a pessoa em situação de deficiência intelectual múltipla em diversos campos da vida.

Em 2021, o tema norteador da campanha é: ‘É tempo de transformar conhecimento em ação’. Esse tema aponta para o fato de que hoje o Brasil tem uma das legislações mais avançadas do mundo no que se refere à garantia de direitos das pessoas em situação de deficiência, no entanto, na prática, a maior parte do que se assegura na lei não é acessível a todos.

Em um país com dimensões territoriais de continente, as desigualdades das condições de vida são evidentes, bem como a marginalização social de determinados grupos, que por sua condição de vulnerabilidade, necessitam de apoios especializados para superação das barreiras que impedem o exercício pleno da sua cidadania.

Neste ano, nos propomos a provocar o debate nacional levando às pessoas em situação de deficiência intelectual e múltipla conhecimento sobre os seus direitos, a partir de conteúdos acessíveis sobre transporte, moradia, acesso à educação, saúde e assistência social, pensando em como assegurar que esses direitos se efetivem na vida diária.

Fonte. https://www.portalacesse.com/semana-nacional-da-pessoa-com-deficiencia-ira-divulgar-a-luta-pelos-direitos/

Postado por Antônio Brito

Pessoas com deficiência terão gratuidade em eventos esportivos no MS

Foi sancionada a Lei 5.697, de autoria do deputado Antônio Vaz (Republicanos), que dispõe sobre a isenção de pagamento da taxa de inscrição para pessoas com deficiência em eventos esportivos, realizados no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul. A nova norma já foi publicada no Diário Oficial.
Segundo a lei, pessoa com deficiência é aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Os eventos esportivos poderão dispor de 10% de suas vagas para inscrição gratuita para pessoa com deficiência. Para receber o benefício, o competidor deverá atender os seguintes critérios: comprovar a deficiência (laudo médico atestando as limitações) e aferir renda mensal de até três salários mínimos.
Os eventos que dispuserem de kits para os atletas deverão fornecê-los aos competidores isentos das taxas gratuitamente. Quando se fizer necessária a presença de acompanhante junto ao atleta, este também deverá ser beneficiado com a gratuidade.
Caso não haja o alcance de 10% de inscrições realizadas por pessoas com deficiência, as vagas restantes poderão ser disponibilizadas ao público em geral, sem extensão do benefício da gratuidade.

Fonte. https://revistareacao.com.br/pessoas-com-deficiencia-terao-gratuidade-em-eventos-esportivos-no-ms/

Postado por Antônio Brito

20/08/2021

Nick e Bella, a história de duas modelos com Síndrome de Down

Nicolly e Isabella são dois exemplos de superação. Diagnosticadas com Síndrome de Down, as meninas de 5 e 8 anos, respectivamente, arrancam suspiros por onde passam e se consagram como modelos mirins.

Do Mato Grosso do Sul e diagnosticada com Síndrome de Down ao nascer, Nicolly com 1 ano e oito meses, foi descoberta nas redes sociais, e convidada para participar de um Concurso de Miss na sua cidade, Campo Grande. Insegura, a mãe procurou saber como a inclusão social nesses concursos ocorria, e acabou aceitando o convite. Já no seu primeiro Concurso de Miss recebeu dois títulos: Embaixadora Down 2018 e Miss Baby Popularidade.

A família seguiu então a busca pela Inclusão social, no meio do mundo Miss e da Moda. Atualmente, com 5 anos, Nicolly possui 5 Títulos de Miss, sendo o maior de todos Miss Baby Brasil Universo Beleza Fashion 2018. Com a primeira experiência positiva, a família de Nick, como é conhecida, procurou várias agências para dar andamento no sonho da filha, até que no meio da pandemia, o scouter Dilson Stein, a descobriu através do Instagram.

Para transmitir mais segurança, o próprio Dilson entrou em contato com a família,  tranquilizando e dando total apoio por essa luta pela Inclusão Social. A mãe acredita que o mercado está apoiando mais essa inclusão, tendo visto mais e mais modelos de todas as idades atuando no mercado da moda, mas acredita que ainda sim não são reconhecidas como deveriam.

“Às vezes uma criança ‘típica’ que está fazendo um mesmo job que uma criança ‘atípica’, não recebe nem o mesmo cachê. Outros nos oferecem permutas, e muitos mal sabem do tamanho dos nossos custos, não só pela luta da inclusão, mas como tudo que envolve em torno para obtermos uma qualidade de vida para as nossas crianças” avalia Marina Morelli, mãe da Nick.

A família apoia 100% o trabalho da Nick pois sabem a importância dessa luta pela inclusão. “A socialização, o respeito pelas diferenças, mostrar que nossos filhos são capazes tanto quanto, faz com que a gente tenha forças para seguir em frente sempre em busca do melhor. Hoje já temos muitas parcerias e estamos crescendo cada dia mais, e a Nick é uma criança que ama desfilar”, comemora a mãe.

Da ONG para o mundo

Já Isabella tem oito anos e nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais. A carreira dela começou com uma propaganda para uma ONG, quando ela fez um ensaio fotográfico e suas fotos saíram em traseiras de ônibus. Nessa mesma ONG, surgiu a oportunidade para participar de um desfile e foi quando a família descobriu o talento dela nas passarelas.

Assim como Nick, durante a pandemia Isabella decidiu investir na ideia de tornar a menina uma blogueira, influencer e modelo. Através do Instagram, Dilson descobriu a Bella, como é carinhosamente chamada, e deu a oportunidade de ela fazer os cursos do Portal gratuitamente, pois acreditava muito no potencial, tendo um olhar singular e inclusivo.

“Sentimos que ainda temos muito a ganhar quando se refere às oportunidades, ainda temos uma sociedade muito exclusiva, lutamos por uma inclusão efetiva. Independente da síndrome Isabella tem seu potencial e Dilson foi uma das pessoas que enxergou isso”, comemora Cynthia, mãe da Isabella.

Atualmente, a Bella vem conquistando seu espaço no mercado, já participou de campanhas de grandes marcas, e até para clubes de futebol. “Acreditamos na nossa filha e potencializamos o que ela gosta e faz com excelência que é tirar fotos, desfilar e atuar. E seguimos acreditando e em busca de mais empatia e inclusão”, pondera a mãe.

Fonte. https://revistareacao.com.br/nick-e-bella-a-historia-de-duas-modelos-com-sindrome-de-down/

Postado por Antônio Brito

3 Palavrinhas Volume 7 – Entre nessa viagem: tudo em Libras

Intitulado “Entre nessa viagem”, o novo álbum trará 10 músicas que conectam gerações, ou seja, um conteúdo para toda a família compartilhar com a Sarah, Miguel e Davi por clipes com muita música e diversão. O lançamento da primeira canção será no dia 20 de agosto, às 9h, no canal do YouTube do 3 Palavrinhas.

A partir daí, serão apresentadas mensalmente novas músicas do “Volume 7”.

DESTINO:

O tema do 3 Palavrinhas Volume 7 foi escolhido já que as canções tratam sobre as viagens e os caminhos de uma pessoa que anda com Jesus. Com certeza a garotada vai se divertir e aprender ainda mais sobre o amor de Deus. Além do YouTube, o público também poderá conferir os lançamentos no Spotify e demais plataformas de streaming. Fora isso, todo o conteúdo será disponibilizado no Clube 3 Palavrinhas, o maior aplicativo cristão infantil do Brasil, onde os pais poderão assistir aos clipes até mesmo offline.

“E pensando na comunidade com deficiência auditiva e na importância da inclusão social, posteriormente, assim como foi feito em todos os demais álbuns, lançaremos os 10 clipes do 3 Palavrinhas Volume 7 também na versão em Libras. Além disso, também será produzido uma versão instrumental, o Hora de Dormir e uma versão em playback, já que muitos ministérios infantis e escolas usam esses materiais para apresentações das crianças”, afirma Samuel Mizrahy, que, junto com sua mulher Ádila, é criador do grupo. Toda a divulgação desse lançamento será anunciada nas redes sociais do 3 Palavrinhas.

  • Instagram e Facebook: @3Palavrinhas
  • Tik Tok: @3palavrinhas.oficial

A produção do 3 Palavrinhas Volume 7 está incrível! Além do cuidado na escolha das músicas, em cada lançamento a equipe traz ainda mais tecnologia e inovação nas animações, para levar o melhor entretenimento para as crianças e famílias. Isso tem sido um dos motivos de grande sucesso dessa turminha e, com o Volume 7, a expectativa é alcançar 200 MILHÕES de views durante os 10 meses de lançamento do álbum.

Outra novidade para esse lançamento é a divulgação por parte de influenciadores digitais, que já têm envolvimento com a marca e consomem desde os vídeos até os produtos oficiais do 3 Palavrinhas. De forma espontânea, influenciadores entre 300 mil e até mais de 1 milhão de seguidores vem compartilhando as novidades dessa turminha. Além do digital, para ganhar ainda mais visibilidade em todo o comércio, o 3 Palavrinhas Volume 7 vai ser trabalhado no formato de álbum de figurinhas para que as crianças possam brincar e interagir ainda mais com esse lançamento. Também serão produzidos e comercializados de forma individual os pacotes com 5 figurinhas para as crianças completarem o álbum.

Sobre o 3 Palavrinhas

O 3 Palavrinhas é um projeto lançado em 2013 pela Oinc Filmes. O trabalho começou com o álbum Volume 1, que reúne dez músicas que fazem parte do universo cristão por décadas e foram repaginadas para o público infantil. Logo no primeiro lançamento, o sucesso foi grande, pois avós, pais e filhos puderem se conectar através de canções conhecidas desde a infância. E não parou por aí, em 2015 foi lançado o Volume 2 e, em 2016 e 2017, o Volume 3 e Volume 4, respectivamente.

No ano seguinte, o 3 Palavrinhas se reinventou. Na intenção de ensinar a Palavra de Deus às Crianças, com uma linguagem lúdica e diferenciada, foi lançado o 3 Palavrinhas Mini – O Incrivelzão Mundo Mini. A nova versão conta com histórias que envolvem os personagens principais e, a cada vídeo, as crianças aprendem lições bíblicas, éticas e morais. E em 2019, o público acompanhou o lançamento do Volume 5, que seguiu o mesmo crescimento! Neste mesmo ano, também acompanharam o 3 Palavrinhas Mini – 2ª temporada. Em 2020, o público também poderá se divertir com o lançamento do 3 Palavrinhas Volume 6.

Foram 10 clipes ao todo, sendo que os últimos vídeos lançados deste álbum tão especial aconteceu em 2021.

“Temos um cuidado enorme em todas as coisas. Tudo é feito com muito critério que vai desde a escolha das cores até os versículos que tenham a ver com o contexto. Escolhemos os ritmos animados, tons que sejam agradáveis para o timbre infantil, a Ádila, que canta as canções, tem sempre o cuidado de cantar sorrindo, articulando muito bem as palavras para que nada se perca”, diz o fundador e idealizador Samuel Mizrahy.

Com a preocupação de alcançar todas as crianças e promover a inclusão social, as canções contam com a versão em LIBRAS. Todos os vídeos também têm legendas para ajudar na alfabetização e memorização das músicas. E depois de tantos sucessos, o projeto que atualmente tem mais de 5 milhões de inscritos e quase 4 bilhões de visualizações, está se preparando para o lançamento do 3 Palavrinhas Volume 7.

Mais um álbum para as crianças e famílias se divertirem e conhecerem o amor de Deus!

Fonte. https://revistareacao.com.br/3-palavrinhas-volume-7-entre-nessa-viagem-tudo-em-libras/

Postado por Antônio Brito

19/08/2021

CNS é contrário à inclusão do termo “velhice” em classificação Internacional de Doenças

Em recomendação direcionada a OMS, o colegiado orienta que seja utilizado um termo de consenso a partir de consulta realizada aos seus países membros

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) desaprova a inclusão do termo “velhice” na Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esta é a 11ª versão da CID, que substitui o termo “senilidade” (código R54) pelo termo “velhice” (código MG2A), no capítulo 21.

O colegiado aprovou recomendação indicando ações contrárias à inclusão do novo termo. O documento é direcionado à OMS, para que utilize um termo de consenso a partir de consulta realizada aos seus países membros, com representantes de pessoas idosas, especialistas, associações, universidades e instituições que atuem no campo da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento populacional.

O CNS destaca que o envelhecimento da população é um fenômeno global, especialmente acelerado nos últimos 20 anos. Dados da OMS apontam que o número de pessoas com 60 anos ou mais em todo o mundo dobrou desde 1980 e há previsão de que chegue a 2 bilhões em 2050. Atualmente, mais de 34 milhões de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos são responsáveis por 23% do consumo de bens e serviços no Brasil.

A recomendação ainda orienta que o novo termo a ser utilizado esteja em consonância com a Década do Envelhecimento Saudável e com a declaração da própria OMS, no Relatório Global sobre o Preconceito de Idade, que “reúne as melhores evidências disponíveis sobre a magnitude e a natureza do preconceito etário, seus determinantes e seu impacto”. 

O documento do CNS considera que a possível inclusão do termo como potencial negativo que pode levar a associação da velhice como uma doença e desta forma mascarar problemas de saúde reais para a pessoa idosa, além de aumentar o preconceito e o estigma à esta população, interferindo no tratamento e pesquisa de enfermidades e na coleta de dados epidemiológicos.

O colegiado também recomenda que o Ministério da Saúde constitua um grupo de trabalho emergencial, com participação do CNS, OMS, associações, universidades, representações de idosos e profissionais do campo da saúde da pessoa idosa e do envelhecimento, para a discussão e proposição de novo termo.

Fonte. http://www.susconecta.org.br/cns-e-contrario-a-inclusao-do-termo-velhice-em-classificacao-internacional-de-doencas/

Antônio Brito

Campanha Respeitar é Legal alerta sobre uso de vagas especiais de estacionamento em Santos

Com o objetivo de orientar os motoristas sobre o respeito às vagas especiais de estacionamento, espaços destinados a maiores de 60 anos e a pessoas com deficiência, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET de Santos, litoral paulista) promove desde  quarta-feira (11), a campanha Respeitar é Legal.
A ação será desenvolvida em vias públicas e, também, em estacionamentos de estabelecimentos privados de uso coletivo (shoppings e hipermercados).
A lei 13.146/2015 autoriza a atuação dos órgãos de trânsito nos referidos locais.
campanha trata do uso de vagas especiais de estacionamento em Santos
Serão pelo menos duas semanas nas quais a equipe da Gerência de Educação para o Trânsito irá verificar o uso correto de vagas especiais. Caso sejam encontrados veículos estacionados nesses espaços, sem a exposição da credencial emitida pela companhia de trânsito, será deixado informativo para esclarecer os condutores sobre a qual público se destinam tais vagas.
Ilustrada, a peça também informa que maiores de 60 anos e pessoas com deficiência têm direito a credencial para que possam utilizar as vagas especiais.
No primeiro dia, além de vias públicas, a campanha foi levada ao Shopping Pátio Iporanga (Av. Ana Costa, 465, Gonzaga) e ao Makro Atacadista (Av. N.Srª de Fátima, 1440, Areia Branca).

DENÚNCIA sobre o uso de vagas especiais de estacionamento

Quem observar veículo estacionado em vaga especial, sem a exposição da credencial, pode denunciar à CET pelo 0800-7719194 (opção 1).
Pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), estacionar em vaga de idoso/Pcd é infração gravíssima.
A penalidade prevista pela legislação para o infrator é multa no valor de R$ 293,47, além de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Fonte. https://revistareacao.com.br/campanha-respeitar-e-legal-alerta-sobre-uso-de-vagas-especiais-de-estacionamento-em-santos/

Postado por Antônio Brito

Conheça todos os atletas paralímpicos brasileiros com o Guia de Imprensa dos Jogos de Tóquio 2020

O departamento de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) disponibiliza o Guia de Imprensa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 para consulta de todos os interessados em cobrir a missão brasileira na competição, que será realizada de 24 de agosto a 5 de setembro, na capital japonesa. 

O material conta com perfil dos atletas paralímpicos convocados para representar o Brasil no megaevento, apresentação das 20 modalidades em que o Brasil disputará, além de informações gerais dos Jogos Paralímpicos e institucionais.

CONFIRA AQUI O GUIA DE IMPRENSA DOS JOGOS DE TÓQUIO 2020

A delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção. 

A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo com 65 representantes e 19 atletas-guia. Seguida da natação com 36 atletas.
 
Em seu Planejamento Estratégico, o CPB estabeleceu como meta se manter entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos.

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 contarão com a transmissão ao vivo dos canais SporTV.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3464/conheca-todos-os-atletas-paralimpicos-brasileiros-com-o-guia-de-imprensa-dos-jogos-de-toquio-2020

Postado por Antônio Brito