04/06/2020

TSE autoriza convenções partidárias virtuais para eleição deste ano

O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou hoje (4), por unanimidade, a realização de modo virtual das convenções partidárias para a escolha dos candidatos nas eleições municipais deste ano, tendo em vista as recomendações de distanciamento social durante a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

Pela decisão, ficou estabelecido que os partidos têm liberdade de estabelecer regras e escolher os procedimentos para a realização das convenções virtuais, desde que garantam ampla publicidade a todos os filiados e atendam a todas exigências da legislação eleitoral já em vigor.

A flexibilização foi autorizada em resposta a duas consultas feitas por deputados federais e a uma terceira feita pelo partido Republicanos.

"No meu modo de ver, negar a adoção desse formato virtual no momento atual seria ignorar a realidade enfrentada no combate à doença. Na seara específica do processo eleitoral, seria inviabilizar essa etapa imprescindível à realização de eleições democráticas e transparentes", disse o relator das consultas, ministro Luis Felipe Salomão, que foi acompanhado por todos os outros seis ministros que compõem o TSE.

O tribunal formará um grupo de trabalho para estabelecer regras de envio virtual dos resultados das convenções para a Justiça Eleitoral. Uma norma sobre o tema deve ser votada ainda neste mês, segundo o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

De acordo com a legislação eleitoral, as convenções, obrigatórias para a escolha dos candidatos, devem ser realizadas por todos os partidos entre 20 de julho e 5 de agosto. No mesmo julgamento desta quinta-feira (4), o TSE reafirmou que não pode alterar tais datas sem prévia autorização do Congresso.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2020-06/tse-autoriza-convencoes-partidarias-virtuais-para-eleicao-deste-ano

Postado por Antônio Brito 

IBGE: mulher tem peso importante no chamado "trabalho invisível"

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) sobre Outras Formas de Trabalho 2019 revela que a mulher tem peso importante no Brasil, sobretudo no que se refere a afazeres domésticos, enquanto a produção para consumo próprio é atividade mais masculina.

Divulgado hoje (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o levantamento abrange afazeres domésticos, cuidados de pessoas, trabalho voluntário e produção para consumo próprio. De acordo com a pesquisa, esse “trabalho invisível” não remunerado, que não se precifica nem conta como ocupação, pesa muito sobre as mulheres, que se dedicam cerca de 20 horas semanais a esse tipo de atividade.

Em entrevista à Agência Brasil, a economista Alessandra Brito, responsável pelo levantamento, disse que desde 2016 - quando o estudo sobre outras formas de trabalho começou a ser feito - embora o nível de realização desses serviços pelos homens tenha aumentado, os cuidados e afazeres pelos representantes do sexo masculino continuam desiguais em relação às mulheres.

Afazeres domésticos

No ano passado, 146,7 milhões de pessoas, ou o correspondente a 85,7% da população, realizaram afazeres domésticos no Brasil, com significativa participação das mulheres (92,1%), contra 78,6% de homens. Em relação ao ano anterior, entretanto, houve expansão para os homens de 0,4 ponto percentual (pp) - a taxa era 78,2% em 2018 -, enquanto as mulheres permaneceram estáveis (92,2% em 2018). O total de pessoas que se dedicavam a afazeres domésticos no país aumentou em 1,6 milhão de um ano para outro.

De acordo com a pesquisa, a maior diferença da taxa de realização de afazeres domésticos entre homens e mulheres, de 21 pp, foi encontrada na Região Nordeste: 69,2% para homens, contra 90,2% para as mulheres. Também no Norte  foi observada grande diferença por sexo: homens com 76,9%, contra 91,4% de mulheres. A Região Sul apresenta maior percentual de homens fazendo serviços domésticos: 84%, contra 93,6% de mulheres.

Alessandra Brito afirmou que além da questão regional, a prática de afazeres domésticos por homens no Norte e Nordeste tem a ver com a questão da escolaridade. “A gente vê que pessoas com menos escolaridade tendem a fazer menos afazeres do que pessoas de mais alto nível de instrução. Nessas regiões, o nível de instrução é um pouco menor. Isso pode estar influenciando”.

A economista avaliou que a mentalidade do homem, em especial, vai mudando com a escolarização. A taxa de realização de afazeres domésticos pelos homens, que alcança 74,1% para os sem instrução ou com nível fundamental incompleto, sobe para 85,7% no caso dos que têm ensino superior completo. No mesmo comparativo, as mulheres ascendem de um patamar de 89,6% para 93,4%.

Faixa etária

Por grupos de idade, mulheres e homens acima de 25 anos e maiores de 50 anos praticam mais afazeres domésticos do que os mais jovens, com 89,2% e 86,4%, respectivamente. Em termos de cor ou raça, a pesquisa revela relativa estabilidade entre as mulheres brancas (91,5%), pretas (94,1%) e pardas (92,3%), e entre os homens brancos (80,4%) e pretos (80,9%), com redução entre os pardos (76,5%). “A pessoa parda faz menos. É mais o caráter regional”, disse a analista.

De acordo com a condição no domicílio, a maior diferença por sexo de realização de afazeres em casa é encontrada entre filhos e enteados (18,3 pontos percentuais), do que entre responsáveis (8,7 pp) e cônjuges e companheiros (14,8 pp). “Os filhos ajudam menos”, comentou Alessandra.

A análise por tipo de afazer doméstico mostra que as principais diferenças por sexo são encontradas em cozinhar (33,5 pp), lavar roupas e calçados (36,6 pp) e fazer pequenos reparos (27,5 pp). Preparar alimentos é a atividade mais realizada pelas mulheres brasileiras,com 95,5%, enquanto os homens fazem mais compras e pesquisam preços para o domicílio (73,5%). Os homens representam quase o dobro das mulheres na realização de pequenos reparos: 58,1%, contra 30,6%. “Mas as mulheres fazem mais quase todas as atividades”, disse a economista.

Quando mora sozinho, o homem tende a preparar seu próprio alimento (92,6%), cuidar da limpeza e manutenção de roupas e sapatos (88,7%) e limpar e arrumar a casa (86,9%). Alessandra comentou que pesquisa do IBGE divulgada no mês passado já mostrou que em domicílio com um só morador, em geral homens e mulheres fazem afazeres de forma equiparada. Se o homem estiver em coabitação ou for o cônjuge, as taxas diminuem bastante, exceto no que se refere a pequenos reparos, que os homens fazem mais.

Cuidado de pessoas

No item referente ao cuidado de parentes moradores no domicílio, que envolve crianças, idosos, pessoas enfermas ou com deficiência, o Brasil contabilizou 54,1 milhões de pessoas (31,6% da população) em 2019, indicando queda em comparação ao ano anterior (31,8%). As mulheres predominam, com 36,8%, contra 25,9% de homens.

Por regiões, o Nordeste e o Norte apresentaram as maiores diferenças de taxa entre homens e mulheres, de 13,7 pp e 13,5 pp, respectivamente. “O Nordeste mostra a menor taxa de realização entre os homens (24,1%)”, destacou a economista. Já no Norte, a taxa de realização das mulheres é a mais alta do país (41,2%) porque há maior cuidado com crianças na faixa etária de zero a 14 anos de idade. “O Norte é a região que tem mais crianças até uma faixa mais jovem. Esse cuidado é esperado”.

Por grupos de idade, a pesquisa destaca que a realização de cuidados é maior entre 25 e 49 anos (43,4%), possivelmente ligada à presença de filhos. As mulheres são maioria nesse tipo de ocupação, com 49,3%, contra 36,9% dos homens. Por cor ou raça, observa-se que esse tipo de cuidado é feito mais por mulheres negras (39,6%) e pardas (39,3%), do que por brancas (33,5%).

Entre os homens, no entanto, a proporção é considerada equilibrada. Por nível de instrução, a pesquisa mostra que, em geral, quanto maior é o grau de escolaridade, maior o cuidado dispensado a outras pessoas no domicílio (33,4%). O mesmo se aplica aos homens com ensino superior completo (30,3%). Entre as mulheres, a maior taxa de realização ocorre entre aquelas com ensino fundamental completo e médio incompleto (41,1% e 40,9%, respectivamente).

Segundo o levantamento do IBGE sobre outras formas de trabalho não remunerado, diminuiu em 2019 o cuidado de crianças de até 5 anos de idade em relação a 2018 (de 50,7% para 49,2%). Em contrapartida, aumentou a taxa de realização de cuidados com crianças e adolescentes de 6 a 14 anos de idade (de 51,1% para 52%) e também de pessoas de 15 a 59 anos de idade (de 11,9% para 13,3%) e maiores de 60 anos de idade (de 9,7% para 10,5%).

Por sexo, a prática de cuidados foi maior em 2019 tanto para homens (87,6%) quanto para mulheres (91,6%), na tarefa de monitorar ou fazer companhia dentro do domicilio. Nos demais tipos de cuidados, nota-se maior diferença entre mulheres e homens, com destaque para o auxílio de mulheres nos cuidados pessoais e nas atividades educacionais. “Pesa mais para a mulher”.

Cuidados e afazeres

Quando se alia os cuidados aos afazeres domésticos, descobre-se que a taxa de realização é maior entre as pessoas ocupadas (89,6%) do que entre as não ocupadas (84,1%). As regiões Centro-Oeste e Sul tiveram as maiores taxas de realização no ano passado (90,1% e 89,9%, respectivamente), enquanto o Nordeste teve a menor taxa (82,2%). Analisando a média de horas dedicadas aos afazeres domésticos e/ou cuidados de pessoas, que muitas vezes podem ser feitos simultaneamente, como cozinhar e monitorar o filho, por exemplo, o que se percebe é que os homens dedicam 11 horas semanais, contra 21 horas, em média, das mulheres. “Essa diferença persiste desde o ano passado”.

Alessandra Brito acrescenta que, considerando homens e mulheres ocupados, a diferença de horas é de 8,1 a mais para as mulheres; entre os não ocupados, a diferença alcança 11,9 horas. “A diferença está se mantendo e é mais difícil mudar a intensidade de horas na realização ou não de cuidados e afazeres pelos homens”.

A pesquisa indica ainda que a diferença de horas no mercado de trabalho entre mulheres que fazem ou não afazeres e cuidados foi maior na Região Norte, com três horas a mais para as que não fazem. “A mulher trabalha três horas a menos no mercado de trabalho do que aquela que não realiza”, explicou a analista do IBGE. No Brasil, a diferença é, em média, de uma hora a mais para aquela que não está no mercado de trabalho.

Produção para consumo

No item relativo à produção de bens para consumo próprio, a pesquisa indica que houve queda tanto em termos nacionais quanto regionais. Em 2019, 12,8 milhões de pessoas realizavam produção para próprio consumo das pessoas de 14 anos ou mais de idade, o que correspondia a 7,5% da população do país. Em 2018, essa taxa atingia 7,7%. A maior retração em relação ao ano anterior foi observada no Norte brasileiro, onde caiu de 10,2% para 9,8%. A menor ficou com o Sudeste: de 4,7% para 4,5%.

A taxa de realização de produção para o próprio consumo é maior entre homens (8%), do que entre mulheres (7%) e cresce com a idade (10,6%) para os maiores de 50 anos ou mais. A taxa é mais alta também entre pessoas pretas (7,5%) e pardas (8,6%) e entre as não ocupadas (8,6%) - pessoas fora da força de trabalho ou desocupadas. A taxa de realização cai com o nível de instrução. Esse tipo de produção para consumo próprio é mais observado nas regiões Norte e Nordeste, sobretudo para cultivo, pesca, caça e criação de animais. Essas atividades incluíram um total de 77,9% de pessoas no ano passado, com taxa de 81,4% entre os homens e de 74,3% entre as mulheres.

Voluntariado

O trabalho voluntário envolveu 6,9 milhões de pessoas no Brasil em 2019, correspondendo a 4% da população. Alessandra observou, porém, que a taxa de realização vem caindo desde 2017. O Centro-Oeste apresentou a maior redução, de 4,6% em 2018 para 3,9% no ano passado.

Do total de voluntários, a mulher predomina, com 4,8%, contra 3,2% dos homens. Por grupos de idade, destacam-se os que se encontram na faixa de 25 a 49 anos (4,2%) e de 50 anos ou mais (4,7%). O trabalho voluntário é menor entre pessoas de cor parda (3,5%) do que entre pretos (4,8%) e brancos (4,5%). Do mesmo modo, a taxa de realização é maior entre os ocupados (4,5%) do que entre os não ocupados (3,5%), ampliando-se com o nível de escolaridade. Entre as pessoas com ensino superior completo, a taxa de realização do trabalho voluntário alcança 7,6%. “Em geral, pessoas mais escolarizadas tendem a realizar esses trabalhos voluntários”, afirmou a economista.

Do total dos voluntários, 90,7% realizaram trabalhos por meio de organizações não governamentais, congregações religiosas, partidos, sindicatos, entre outros tipos de instituições ou entidades. A média de horas dedicadas ao trabalho voluntário cresceu no Brasil de 2018 para 2019, de 6,5 horas semanais para 6,6 horas/semana, exceto no Sudeste, onde caiu de 6,7 horas semanais para 6,4 horas/semana.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-06/ibge-mulher-tem-peso-importante-no-chamado-trabalho-invisivel

Postado por Antônio Brito 

Apenas 2% das pessoas com deficiência se vacinaram contra a gripe em SC

O Ministério da Saúde prorrogou até 30 de junho a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. A medida foi tomada para que os estados possam atingir a meta de imunizar ao menos 90% de cada grupo prioritário, chegando a pouco mais de 221 mil pessoas em Santa Catarina. No entanto, até o momento o baixo índice de vacinação de um dos grupos chama a atenção.

O índice de pessoas com deficiência vacinadas até a última segunda-feira (1º) em Santa Catarina, era apenas de 1,99%, ou 4.405 pessoas. Fazem parte do grupo pessoas com deficiência física, auditiva, visual, intelectual e mental, além de deficiência múltipla.

Conforme a Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) o número baixo pode ser explicado pelo fato de que essa população foi incluída na campanha de vacinação apenas neste ano.

Questionado sobre o baixo índice, o órgão afirmou que acredita que os registros de vacinação dessas pessoas possa ter entrado em outros grupos como idosos, crianças ou pessoas com comorbidades.

Em Santa Catarina, a cobertura vacinal está em 65% de um público-alvo total de 2.674.128 pessoas, conforme o governo do Estado. A meta de 90% foi superada no grupo dos idosos (123%) e dos trabalhadores da saúde (102%). Nos demais, ainda está abaixo do esperado.

Florianópolis

Conforme a Secretaria de Saúde, em Florianópolis estão sendo aplicadas vacinas em domicílio para pessoas com deficiência ou com dificuldade de locomoção.

“É importante destacar que qualquer dificuldade pode ser entrado com a equipe dos Centros de Saúde, para agendar vacinas, e/ou tirar dúvidas”, afirmou a secretaria por meio de assessoria.

Para fazer o agendamento o usuário deve acessar o site e realizar o procedimento. A secretaria não informou, no entanto, o número de pessoas com deficiência já vacinadas na Capital.

Aflodef dá apoio

A Aflodef (Associação Florianopolitano de Deficientes Físicos) tem atuado no suporte a cadeirantes e pessoas com dificuldade de mobilidade em Florianópolis.

Até o momento, através do departamento de assistência social, o órgão levou uma mãe com uma criança cadeirante ainda no mês de abril para se vacinar no bairro Tapera, no Sul da Ilha.

Conforme a responsável pelo departamento, Rosane Rodrigues, a pessoa deve entrar em contato com a Aflodef, que dará suporte e levará o solicitante até o ponto de vacinação.

Na próxima segunda-feira (8), o órgão deverá levar um morador do bairro Agronômica para vacinação. Caso tenha necessidade, a pessoa deve entrar em contato pelo telefone (48) 3228-3232.

Vírus de imunização

A vacina da gripe imuniza contra três subtipos do vírus que são: influenza A (H1N1); influenza A (H3N2) e influenza B e contribui para que haja redução de casos graves, complicações, internações e, consequentemente, óbitos em decorrência da gripe.

A gerente de imunização lembra que a grande maioria dos casos de gripe é leve e acaba se resolvendo de forma espontânea, sem sequelas ou complicações. No entanto, principalmente, nas pessoas que fazem parte dos grupos prioritários, o quadro pode se agravar.

Doses recebidas

Santa Catarina já recebeu um total de 2.506.200 doses da vacina contra a gripe, conforme o governo do Estado. O quantitativo equivale a 93% do total de doses necessárias para imunizar toda a população dos grupos prioritários.

As doses foram encaminhadas pelo Ministério da Saúde ao Estado em 13 remessas nos meses de março, abril e maio. Todas as doses já foram encaminhadas aos 295 municípios catarinenses, afirma o Executivo estadual.

Fonte  https://ndmais.com.br/noticias/apenas-2-das-pessoas-com-deficiencia-se-vacinaram-contra-a-gripe-em-sc/amp/

Postado por Antônio Brito 

LGBT com deficiência sofre mais preconceito na hora do sexo

O evento acontece no dia 9 de junho (Foto Ilustrativa)

LGBT com deficiência também gosta de sexo. Esse é o tema do vídeo do youtuber Marcio Rolim, que resolveu discutir sobre como as PCDs são deixados para segundo plano, ou sequer cogitados para um encontro, nos aplicativos de paquera.

Em seu vídeo, ele narra sua experiência como editor de conteúdo de um desses aplicativos, especificamente para gays, e conta com a contribuição de uma PCD que respondeu perguntas cruciais para entender a sexualidade da pessoa que tema algum tipo de limitação.

Deidy Cunha, que é cadeirante, contou que, por diversas vezes, amigas cadeirantes grávidas tinham que explicar que a gravidez era consensual e não fruto de estupro e elenca que existem terapeutas especializados em estimular as áreas erógenas das PCDS.

Marcio conta algumas experiências com cadeirante, surdo e conta que a principal limitação está na pessoa sem deficiência, que quase sempre que se interessa por um PCD no app, cancela o possível encontro quando descobre que ele tem alguma limitação.

“Existe muita gente se amando por aí e não é diferente com as PCDS, inclusive casais discordantes, como lésbica cadeirante com andante, ou cego gay com não-cego. Claro que deficiências intelectuais, como Down ou autismo, é mais comum uns se relacionarem com os outros”, diz a entrevistada.

Os LGBTs somam o preconceito de pertencerem à comunidade com a falsa ideia de que são pessoas infantilizadas, incapazes de ter prazer ou de que não podem dar prazer sexual. No vídeo, Marcio conta que centenas de PCDs o procuravam no aplicativo para perguntar por que nunca conseguiam um encontro.

Há uma lista de séries e filmes que o youtuber indica para entender melhor o sexo com pessoas com deficiência e como suas limitações não os torna “especiais”, mas apenas pessoas discriminadas em uma sociedade onde a forma, o corpo e a beleza, estão quase sempre à frente de nossas escolhas para sexo.

Fonte  https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/lgbt-com-deficiencia-sofre-mais-preconceito-na-hora-do-sexo

Postado por Antônio Brito 

Garantia da educação inclusiva durante a pandemia é direito dos estudantes

Dentre os vários desafios que as redes de Educação enfrentam para manter os estudantes próximos à escola e em algum contexto de aprendizagem, destaca-se a necessidade de também garantir a inclusão das crianças e adolescentes com deficiência em todo esse processo. 

Para garantir essa equidade nos trabalhos pedagógicos remotos, as especialistas ouvidas pela reportagem do CR indicam os principais pontos que devem ser observados: acolher o estudante e sua família, com atenção ao seu contexto e necessidades específicas; priorizar a conexão, o bem-estar e as possibilidades de cada família em lugar de volume de conteúdo; não fazer diferenciação entre o que a turma está aprendendo e o que será ofertado aos estudantes com deficiência, e garantir que as ferramentas digitais ou físicas propostas sejam acessíveis a todos.

Leia + Educação a distância pode ampliar desigualdades durante a pandemia

“Entendemos as dificuldades, mas esse atendimento tem que ser mantido, porque não é uma benesse, é um direito e é uma prioridade”, afirma Regina Mercurio, formadora do Instituto Rodrigo Mendes.

O direito à educação inclusiva é garantido tanto pela Constituição, quanto pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de nº. 13.146/2015. Em relação ao contexto específico da pandemia, consta no parecer nº. 5 do CNE a necessidade de dar continuidade a esse direito, garantindo qualidade e equidade.

E para que os estudantes tenham esse direito garantido, Maria Antônia Goulart, Coordenadora Geral do Movimento Down e do MAIS(Movimento de Ação e Inovação Social), recomenda que as redes comecem por mapear quem são essas crianças e adolescentes, quais acessos eles têm disponíveis e os recursos necessários, para então elaborar as propostas pedagógicas.

A partir disso, as redes e escolas têm condições de pensar em quais plataformas, mídias, estratégias e materiais digitais ou impressos podem ser ofertados para eliminar as barreiras que impeçam os trabalhos pedagógicos remotos. “Não podemos criar materiais massificados, que não permitem individualização dos atendimentos”, diz a especialista.

A interlocução com o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) também deve ser observada, para que ele apoie a criação dos materiais e o desenvolvimento das atividades da turma, mas não fique inteiramente responsável pelo trabalho.

“A aulas do AEE também devem ser mantidas. Então, por exemplo, que um aluno surdo continue tendo acesso à aprendizagem de Libras, porque é algo que às vezes em casa não tem contato”, relata Regina.

No contexto da pandemia, a formadora relata que tem acompanhado os benefícios que o trabalho conjunto entre o professor da sala comum e do AEE trazem para a qualidade da proposta não só para os estudantes com deficiência, mas para toda a turma. “Então se há um aluno surdo, o material precisa de muitas imagens, e isso ajuda a todos na compreensão do conteúdo”. 

Mas, acima de tudo, Regina destaca que é fundamental cuidar para que as famílias estejam próximas e consigam perceber as potencialidades e o desenvolvimento dos estudantes, por meio do diálogo e da construção conjunta do trabalho.

“A escola não pode fazer a família pensar que o filho não consegue e não tem motivo para voltar à escola. Se a escola só envia material escrito e ele não consegue fazer nada porque essa proposta não está acessível a ele, ou só faz as atividades da professora do AEE, há um subtexto nisso, de que esse aluno não tem que ir para a classe comum, tem que ficar na aula especial, e de que ele é menos capaz. E esse é o maior engano.” 

Algumas estratégias adotadas pelas redes de ensino

No contexto de isolamento social e suspensão das aulas, outro desafio que pode emergir no ambiente doméstico diz respeito aos recursos e apoios físicos que alguns alunos necessitam, como lupa de aumento, reglete ou engrossador de lápis, e são de difícil acesso das famílias. “Daí a importância de conhecer as barreiras e se adequar a isso. Vi redes que colocaram janela de Libras nas vídeoaulas, ou que emprestaram materiais adaptados que estavam na sala de recursos para as famílias”, descreve Regina.

Nas experiências que Maria Antônia tem acompanhado pelo Brasil neste momento, os educadores têm apostado no uso do PowerPoint, que permite incluir vídeos, áudios, aumentar o tamanho das letras e é leve para ser acessado pelo celular. Ela também conta que há vários trabalhos com grupos menores de alunos, para além daquele que é realizado com a turma toda, independentemente da plataforma utilizada. Assim, os educadores conseguem um acompanhamento mais próximo e facilita que os estudantes possam se expressar. 

“Esses momentos em que o professor não está com o grupo tudo têm sido útil para fazer alguns contatos individuais com os que estão demandando qualquer necessidade específica, e acompanhar com eles em que medida o material deu certo, se dialoga com os interesses desses estudantes, e também para engajar, para que tenham vontade de usar esses materiais e conteúdos”, conclui.

FONTE  https://educacaointegral.org.br/reportagens/garantia-da-educacao-inclusiva-durante-pandemia-e-direito-dos-estudantes/

Postado por Antônio Brito 

03/06/2020

Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo precisa de ajuda

A APMDFESP – Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo precisa de ajuda!

Amparar, recuperar, reabilitar.

Essas etapas fazem parte da nobre missão da APMDFESP – Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo, que há 27 anos se dedica tanto aos Policiais Militares ativos, veteranos, pensionistas, inativos, quanto aos familiares.

Todo esse apoio, físico e emocional, permite que tenham uma nova condição de vida e integração social.

A APMDFESP é uma entidade beneficente, sem fins lucrativos, de caráter assistencial e ÚNICA no mundo a desenvolver esse trabalho.

Contamos com seu apoio!

Presente em São Paulo e no interior do Estado, a Entidade oferece assistência de profissionais da área jurídica e de uma equipe multidisciplinar que inclui médico fisiatra, fisioterapeutas, fonoaudiolóloga, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistente social, advogados e profissionais em outras áreas de reabilitação e de apoio a Família Policial Militar.

Cerca de 7 mil policiais militares do Estado são portadores de deficiência e eles só podem contar com o apoio da APMDFESP. Em sua maioria foram vítimas da violência.

No momento em que mais precisam, a Associação ajuda com cestas básicas, cadeiras de rodas, de banho, aparelhos ortopédicos, órteses, próteses, ajuda psicológica, fraldas geriátricas, dentre outros materiais, equipamentos e atendimentos.

A demanda é alta, mas a Entidade é referência e precisa continuar com essa missão.

Ajude a APMDFESP a continuar reabilitando esses guerreiros que tanto se esforçaram para nos garantir segurança.

Precisamos de você, da sua doação!

Se puder doar cadeira de rodas, muletas, bengalas, botas ortopédicas, cestas básicas ou outros equipamentos, procure a Associação.

Entre em contato por meio do telefone, e-mail ou redes sociais.

Acredite, apoie a APMDFESP a cuidar bem da Família Policial Militar!

Doações em dinheiro:
Santander 
Agência 0108 
conta 13-003168-7
CNPJ 00132709/0001-40

Entre em contato com a APMDFESP pelo 11.2262.9500.

Rua Adolfo Samuel 14 – Jardim Santa Inês – São Paulo

Envie seu email para

secretaria@apmdfesp.com.br ou apmdfesprp@gmail.com

Fonte  https://revistareacao.com.br/associacao-dos-policiais-militares-portadores-de-deficiencia-do-estado-de-sao-paulo-precisa-de-ajuda/

Postado por Antônio Brito 

02/06/2020

No Distrito Federal, Isenção de ICMS na compra de carro por pessoas com deficiência é prorrogada

Em sessão remota, a Câmara Legislativa aprovou, em turno único,  o Projeto de Decreto Legislativo nº 107/2020, de autoria da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). A proposta homologa convênios que concedem benefícios fiscais estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) do qual o DF é signatário.

Com a aprovação, ficam isentos do ICMS os carros novos adquiridos por pessoas com deficiência física, visual ou mental, ou autismo. O benefício aplica-se a veículos cujo preço de venda, incluídos os tributos incidentes, não ultrapasse R$ 70 mil. Além disso, o texto aprovado prorroga a isenção do mesmo imposto para a aquisição de veículos para taxistas. 

Durante a votação do PDL, o deputado Chico Vigilante (PT) elogiou o projeto e questionou a repercussão que o benefício vai ter na opinião pública. “Esse projeto não vai ter o alcance que ele deveria ter na sociedade, pois beneficia pobres e, no máximo, a classe média. São pessoas que estão esperando meses a fio para comprar um carro com esse benefício, muitos já me ligaram cobrando a aprovação”, destacou o distrital. Vigilante enfatizou a importância da proposta para os taxistas, que, em função da pandemia da Covid-19, “estão em situação de penúria”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/no-distrito-federal-isencao-de-icms-na-compra-de-carro-por-pessoas-com-deficiencia-e-prorrogada/

Postado por Antônio Brito 

Site com orientações sobre saúde mental teve 24 mil acessos em 20 dias

Mapa da Saúde Mental disponibiliza dados sobre atendimento gratuito.

Apenas 20 dias depois de ser criado, o site Mapa da Saúde Mental já recebeu mais de 24 mil acessos de pessoas que buscam atendimento psicológico gratuito. O portal orienta os interessados a encontrar grupos de profissionais que fazem atendimento online ou presencial. 

Até o momento, o site dispõe de mais de 100 contatos para atendimento gratuito, específicos para o período da pandemia do novo coronavírus. No mapa online é possível encontrar profissionais e grupos de apoio disponíveis virtualmente. Há também uma seção chamada mapa presencial onde estão endereços e telefones de serviços de atendimento, mostrados de acordo com a localização do usuário.

A iniciativa foi desenvolvida pelo Instituto Vita Alere, que atua na promoção da saúde mental e na prevenção ao suicídio. A ação conta com apoio do Google, do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio, International Association for Suicide Prevention e SaferNet.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/site-com-orientacoes-gratuitas-sobre-saude-mental-teve-24-mil-acessos

Postado por Antônio 

Goiana disputa na web o concurso nacional Miss Cadeirante 2020

Por Yanka Araújo, TV Anhanguera

Goiana participa de concurso nacional Miss Cadeirante 2020. — Foto: Arquivo Pessoal

“Estou super feliz, pois a importância desse concurso é mostrar que a mulher deficiente, sobre rodas, está longe de ser coitadinha e frágil", afirma a goiana.

(CORREÇÃO: O G1 errou ao publicar que Rita é a única goiana a participar do concurso Miss Cadeirante 2020. Na verdade, ela concorre com outras duas candidatas do estado, que residem em Trindade e Valparaíso, de Goiás. A informação foi corrigida às 10h03.)

As fotos das concorrentes foram postadas na página do Facebook 'Miss Cadeirante', para que os internautas votem por meio de curtidas, comentários e compartilhamentos. A votação teve início no dia 25 de abril e vai até o dia 25 de junho. O anúncio da grande vencedora do concurso ocorre dia 30 do próximo mês.

Além do voto do público, o concurso, sediado no Rio de Janeiro, vai contar com a participação de 40 jurados.

Participante pela primeira vez de um concurso de beleza, Rita é natural de Jataí, no sudoeste de Goiás, mas mora em Goiâniadesde os 10 anos. Ela conta que este é um momento de alegria e uma forma de mostrar a força e importância que todas as mulheres cadeirantes têm na sociedade.

"Temos nossos valores, temos amor próprio, estamos conquistando mais independência financeira, moral, familiar e social, quebrando paradigmas”, relata Rita.

Rita já utilizava as redes sociais para interagir, incentivar as mulheres cadeirantes e resgatar seus valores. E assim, foi descoberta pela organizadora do evento, Luciane Rufino, que fez o convite para que participasse do concurso.

“Sou militante em defesa aos direitos das Pessoas com Deficiência (PcD) e uso das redes sociais para motivar, resgatar autoestima, interagir, trocar experiências”, explica a participante.

"Trabalhamos com doações de alimentos e lutamos contra a violência doméstica contra mulheres deficientes. O concurso é só a maneira de chamarmos atenção da sociedade pras causas humanitárias", conta a organizadora.

História de vida

Rita começou a usar cadeira de rodas em 2003, após descobrir que tinha Distrofia Muscular Progressiva e começar a perder o movimento do corpo.

“É uma doença genética que leva ao enfraquecimento de toda musculatura esquelética. As pessoas que sofrem dessa patologia vão perdendo força, equilíbrio e todos os movimentos do corpo”, declara.

Segundo a goiana, que mora sozinha, aceitar a perda dos movimentos não foi algo fácil no início. Ela diz que ainda tem dificuldades, mas atualmente enfrenta a situação com otimismo.

“Tentei me isolar, mas rapidamente vi que o certo era aceitar, pois a cadeira era meu meio de ir e vir com segurança. Hoje, a amo e ela é uma parte de mim”, afirma.

Para as concorrentes e todas as mulheres cadeirantes, a aposentada deixa uma mensagem de motivação: “Você, mulher deficiente, se ame, se valorize, tenha amor próprio, mantenha sua autoestima elevada. Não permita que diminuam você por ser deficiente. Você é tão capaz quanto muitas outras".

Fonte  https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/05/29/goiana-disputa-na-web-o-concurso-nacional-miss-cadeirante-2020.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Conheça a história de Beto, o cego que é dono de um bar no bairro Garcia

“Ô Beto, me dá uma gelada aí”.

A passos lentos, mas mãos ágeis, o dono do bar pega uma garrafa da segunda prateleira do freezer atrás do balcão. O relógio marca pouco mais de quatro horas da tarde de uma terça-feira nublada de 2019, mas o lugar parece levar o cliente a anos atrás, a uma cidade de interior.

O cheiro forte da madeira indica que o Bar do Beto é antigo. Ele confirma a suspeita. Aos 53 anos, administra o negócio que era do pai. Porém, algo o diferencia da maioria dos proprietários de botecos de Blumenau: ele não enxerga.

Beto Cego, como é conhecido, é Maurício Roberto Dias, nascido e criado na rua Antônio Zendron, no Garcia, no imóvel onde funciona também o estabelecimento. Aos cinco anos, enquanto brincava com um prego preso a um elástico, deixou o tecido escapar da mão. O objeto perfurou o olho esquerdo.

Já em 2012, um glaucoma comprometeu por completo o olho direito, tirando-lhe, então, toda visão. No entanto, acostumado com a rotina do trabalho e por conhecer tão bem a residência que o pai construiu na década de 1960, a deficiência não o impediu de continuar. É casado há mais de 30 anos, pai de duas mulheres e avô de um menino de seis anos.

“Do olho esquerdo sou cego. Do direito não enxergo nada”, brinca Beto.

Confiança

Beto passou a cuidar do bar depois que os pais morreram, há mais de uma década. Quatro anos depois de assumir o negócio perdeu a única visão que tinha. Antes disso havia trabalhado em empresas da região.

“O Beto gosta de falar da vida dos outros. É o famoso ‘fifi’. É por isso que nesse bar não tem monotonia. Aqui tem cerveja barata e não tem confusão”, conta o recém-aposentado Taciano José Melo, de 52 anos, entre um gole e outro da cerveja que acabara de pedir.

“Dizem que quando eu morrer e for cremado só para queimar a minha língua vai uns 15 metros de lenha”, complementa, gargalhando, o dono do boteco.

Bianca Bertoli

A conversa é interrompida por um entregador de bebidas. Ele entra, deixa um fardo de refrigerantes dentro do armário sob o balcão, em um local indicado por Beto. O comerciante guarda cada tipo e marca de bebida em lugares fixos para conseguir repor na geladeira sem precisar de ajuda.

O mesmo ocorre com o dinheiro. As notas separadas por valor na gaveta são entregues ao fornecedor sem dificuldade. No momento de devolver o troco, é preciso avisar a quantia, para que Beto possa distinguir cada nota e moeda. Nesses momentos, a honestidade e confiança prevalecem.

“Sempre tem mais de uma pessoa que dá uma olhada quando a outra paga, mas todo mundo paga certinho, ninguém passa a perna no Beto”, garante o freguês.

Bianca Bertoli

Para quem chega em busca de um trago de cachaça, Beto pega a garrafa e o consumidor enche o copo. “Self-service“, resume.

Clientes amigos

Melo, como a maioria dos clientes, mora no Garcia e frequenta o bar há quase 20 anos. Toda a semana passa por ali para beber e jogar conversa fora. Assim como Juliano Junkes, que quase toda sexta-feira depois do trabalho vai ao bar com os amigos.

Às sextas e sábados normalmente ocorre uma “roda de viola”. Quem sabe tocar pega um dos dois violões pendurados em uma das paredes e puxa as canções, que depois de algumas garrafas de cerveja ganham diversos intérpretes.

Fotos: Bianca Bertoli

Nessas ocasiões, quando o movimento é maior e há quem fique em pé ou nas mesas espalhadas pela calçada, a esposa de Beto, Zenaide Dias, ajuda no atendimento. As portas são abertas todos os dias por volta das 8h até logo após o meio-dia. Depois, são reabertas das 16h até o último ir embora. Há exceção aos sábados e domingos.

“Sábado é sagrado: dia de tarde dançante no Centenário (Sociedade Recreativa)!”, explica, animado, Beto. Apenas neste sábado, 7, será diferente. Beto completa 54 anos e promoverá um churrasco com música e, claro, bebida gelada.

Bianca Bertoli

“O Bar do Beto Cego é patrimônio histórico do Zendron”, afirma Junkes.

Para os frequentadores, Beto é uma figura folclórica da região, mais uma que integra o Reino do Garcia.

“O Garcia é uma fábrica de doido. Não existe outro lugar no mundo que tenha mais louco por metro quadrado que nem aqui”, diz, aos risos, 

Fonte  https://omunicipioblumenau.com.br/conheca-historia-de-beto-cego-que-e-dono-de-um-bar-no-bairro-garcia/

Postado por Antônio Brito