04/06/2020

LGBT com deficiência sofre mais preconceito na hora do sexo

O evento acontece no dia 9 de junho (Foto Ilustrativa)

LGBT com deficiência também gosta de sexo. Esse é o tema do vídeo do youtuber Marcio Rolim, que resolveu discutir sobre como as PCDs são deixados para segundo plano, ou sequer cogitados para um encontro, nos aplicativos de paquera.

Em seu vídeo, ele narra sua experiência como editor de conteúdo de um desses aplicativos, especificamente para gays, e conta com a contribuição de uma PCD que respondeu perguntas cruciais para entender a sexualidade da pessoa que tema algum tipo de limitação.

Deidy Cunha, que é cadeirante, contou que, por diversas vezes, amigas cadeirantes grávidas tinham que explicar que a gravidez era consensual e não fruto de estupro e elenca que existem terapeutas especializados em estimular as áreas erógenas das PCDS.

Marcio conta algumas experiências com cadeirante, surdo e conta que a principal limitação está na pessoa sem deficiência, que quase sempre que se interessa por um PCD no app, cancela o possível encontro quando descobre que ele tem alguma limitação.

“Existe muita gente se amando por aí e não é diferente com as PCDS, inclusive casais discordantes, como lésbica cadeirante com andante, ou cego gay com não-cego. Claro que deficiências intelectuais, como Down ou autismo, é mais comum uns se relacionarem com os outros”, diz a entrevistada.

Os LGBTs somam o preconceito de pertencerem à comunidade com a falsa ideia de que são pessoas infantilizadas, incapazes de ter prazer ou de que não podem dar prazer sexual. No vídeo, Marcio conta que centenas de PCDs o procuravam no aplicativo para perguntar por que nunca conseguiam um encontro.

Há uma lista de séries e filmes que o youtuber indica para entender melhor o sexo com pessoas com deficiência e como suas limitações não os torna “especiais”, mas apenas pessoas discriminadas em uma sociedade onde a forma, o corpo e a beleza, estão quase sempre à frente de nossas escolhas para sexo.

Fonte  https://observatoriog.bol.uol.com.br/noticias/lgbt-com-deficiencia-sofre-mais-preconceito-na-hora-do-sexo

Postado por Antônio Brito 

Garantia da educação inclusiva durante a pandemia é direito dos estudantes

Dentre os vários desafios que as redes de Educação enfrentam para manter os estudantes próximos à escola e em algum contexto de aprendizagem, destaca-se a necessidade de também garantir a inclusão das crianças e adolescentes com deficiência em todo esse processo. 

Para garantir essa equidade nos trabalhos pedagógicos remotos, as especialistas ouvidas pela reportagem do CR indicam os principais pontos que devem ser observados: acolher o estudante e sua família, com atenção ao seu contexto e necessidades específicas; priorizar a conexão, o bem-estar e as possibilidades de cada família em lugar de volume de conteúdo; não fazer diferenciação entre o que a turma está aprendendo e o que será ofertado aos estudantes com deficiência, e garantir que as ferramentas digitais ou físicas propostas sejam acessíveis a todos.

Leia + Educação a distância pode ampliar desigualdades durante a pandemia

“Entendemos as dificuldades, mas esse atendimento tem que ser mantido, porque não é uma benesse, é um direito e é uma prioridade”, afirma Regina Mercurio, formadora do Instituto Rodrigo Mendes.

O direito à educação inclusiva é garantido tanto pela Constituição, quanto pela Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU, e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), de nº. 13.146/2015. Em relação ao contexto específico da pandemia, consta no parecer nº. 5 do CNE a necessidade de dar continuidade a esse direito, garantindo qualidade e equidade.

E para que os estudantes tenham esse direito garantido, Maria Antônia Goulart, Coordenadora Geral do Movimento Down e do MAIS(Movimento de Ação e Inovação Social), recomenda que as redes comecem por mapear quem são essas crianças e adolescentes, quais acessos eles têm disponíveis e os recursos necessários, para então elaborar as propostas pedagógicas.

A partir disso, as redes e escolas têm condições de pensar em quais plataformas, mídias, estratégias e materiais digitais ou impressos podem ser ofertados para eliminar as barreiras que impeçam os trabalhos pedagógicos remotos. “Não podemos criar materiais massificados, que não permitem individualização dos atendimentos”, diz a especialista.

A interlocução com o professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) também deve ser observada, para que ele apoie a criação dos materiais e o desenvolvimento das atividades da turma, mas não fique inteiramente responsável pelo trabalho.

“A aulas do AEE também devem ser mantidas. Então, por exemplo, que um aluno surdo continue tendo acesso à aprendizagem de Libras, porque é algo que às vezes em casa não tem contato”, relata Regina.

No contexto da pandemia, a formadora relata que tem acompanhado os benefícios que o trabalho conjunto entre o professor da sala comum e do AEE trazem para a qualidade da proposta não só para os estudantes com deficiência, mas para toda a turma. “Então se há um aluno surdo, o material precisa de muitas imagens, e isso ajuda a todos na compreensão do conteúdo”. 

Mas, acima de tudo, Regina destaca que é fundamental cuidar para que as famílias estejam próximas e consigam perceber as potencialidades e o desenvolvimento dos estudantes, por meio do diálogo e da construção conjunta do trabalho.

“A escola não pode fazer a família pensar que o filho não consegue e não tem motivo para voltar à escola. Se a escola só envia material escrito e ele não consegue fazer nada porque essa proposta não está acessível a ele, ou só faz as atividades da professora do AEE, há um subtexto nisso, de que esse aluno não tem que ir para a classe comum, tem que ficar na aula especial, e de que ele é menos capaz. E esse é o maior engano.” 

Algumas estratégias adotadas pelas redes de ensino

No contexto de isolamento social e suspensão das aulas, outro desafio que pode emergir no ambiente doméstico diz respeito aos recursos e apoios físicos que alguns alunos necessitam, como lupa de aumento, reglete ou engrossador de lápis, e são de difícil acesso das famílias. “Daí a importância de conhecer as barreiras e se adequar a isso. Vi redes que colocaram janela de Libras nas vídeoaulas, ou que emprestaram materiais adaptados que estavam na sala de recursos para as famílias”, descreve Regina.

Nas experiências que Maria Antônia tem acompanhado pelo Brasil neste momento, os educadores têm apostado no uso do PowerPoint, que permite incluir vídeos, áudios, aumentar o tamanho das letras e é leve para ser acessado pelo celular. Ela também conta que há vários trabalhos com grupos menores de alunos, para além daquele que é realizado com a turma toda, independentemente da plataforma utilizada. Assim, os educadores conseguem um acompanhamento mais próximo e facilita que os estudantes possam se expressar. 

“Esses momentos em que o professor não está com o grupo tudo têm sido útil para fazer alguns contatos individuais com os que estão demandando qualquer necessidade específica, e acompanhar com eles em que medida o material deu certo, se dialoga com os interesses desses estudantes, e também para engajar, para que tenham vontade de usar esses materiais e conteúdos”, conclui.

FONTE  https://educacaointegral.org.br/reportagens/garantia-da-educacao-inclusiva-durante-pandemia-e-direito-dos-estudantes/

Postado por Antônio Brito 

03/06/2020

Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo precisa de ajuda

A APMDFESP – Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo precisa de ajuda!

Amparar, recuperar, reabilitar.

Essas etapas fazem parte da nobre missão da APMDFESP – Associação dos Policiais Militares Portadores de Deficiência do Estado de São Paulo, que há 27 anos se dedica tanto aos Policiais Militares ativos, veteranos, pensionistas, inativos, quanto aos familiares.

Todo esse apoio, físico e emocional, permite que tenham uma nova condição de vida e integração social.

A APMDFESP é uma entidade beneficente, sem fins lucrativos, de caráter assistencial e ÚNICA no mundo a desenvolver esse trabalho.

Contamos com seu apoio!

Presente em São Paulo e no interior do Estado, a Entidade oferece assistência de profissionais da área jurídica e de uma equipe multidisciplinar que inclui médico fisiatra, fisioterapeutas, fonoaudiolóloga, terapeutas ocupacionais, psicólogos, assistente social, advogados e profissionais em outras áreas de reabilitação e de apoio a Família Policial Militar.

Cerca de 7 mil policiais militares do Estado são portadores de deficiência e eles só podem contar com o apoio da APMDFESP. Em sua maioria foram vítimas da violência.

No momento em que mais precisam, a Associação ajuda com cestas básicas, cadeiras de rodas, de banho, aparelhos ortopédicos, órteses, próteses, ajuda psicológica, fraldas geriátricas, dentre outros materiais, equipamentos e atendimentos.

A demanda é alta, mas a Entidade é referência e precisa continuar com essa missão.

Ajude a APMDFESP a continuar reabilitando esses guerreiros que tanto se esforçaram para nos garantir segurança.

Precisamos de você, da sua doação!

Se puder doar cadeira de rodas, muletas, bengalas, botas ortopédicas, cestas básicas ou outros equipamentos, procure a Associação.

Entre em contato por meio do telefone, e-mail ou redes sociais.

Acredite, apoie a APMDFESP a cuidar bem da Família Policial Militar!

Doações em dinheiro:
Santander 
Agência 0108 
conta 13-003168-7
CNPJ 00132709/0001-40

Entre em contato com a APMDFESP pelo 11.2262.9500.

Rua Adolfo Samuel 14 – Jardim Santa Inês – São Paulo

Envie seu email para

secretaria@apmdfesp.com.br ou apmdfesprp@gmail.com

Fonte  https://revistareacao.com.br/associacao-dos-policiais-militares-portadores-de-deficiencia-do-estado-de-sao-paulo-precisa-de-ajuda/

Postado por Antônio Brito 

02/06/2020

No Distrito Federal, Isenção de ICMS na compra de carro por pessoas com deficiência é prorrogada

Em sessão remota, a Câmara Legislativa aprovou, em turno único,  o Projeto de Decreto Legislativo nº 107/2020, de autoria da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF). A proposta homologa convênios que concedem benefícios fiscais estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) do qual o DF é signatário.

Com a aprovação, ficam isentos do ICMS os carros novos adquiridos por pessoas com deficiência física, visual ou mental, ou autismo. O benefício aplica-se a veículos cujo preço de venda, incluídos os tributos incidentes, não ultrapasse R$ 70 mil. Além disso, o texto aprovado prorroga a isenção do mesmo imposto para a aquisição de veículos para taxistas. 

Durante a votação do PDL, o deputado Chico Vigilante (PT) elogiou o projeto e questionou a repercussão que o benefício vai ter na opinião pública. “Esse projeto não vai ter o alcance que ele deveria ter na sociedade, pois beneficia pobres e, no máximo, a classe média. São pessoas que estão esperando meses a fio para comprar um carro com esse benefício, muitos já me ligaram cobrando a aprovação”, destacou o distrital. Vigilante enfatizou a importância da proposta para os taxistas, que, em função da pandemia da Covid-19, “estão em situação de penúria”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/no-distrito-federal-isencao-de-icms-na-compra-de-carro-por-pessoas-com-deficiencia-e-prorrogada/

Postado por Antônio Brito 

Site com orientações sobre saúde mental teve 24 mil acessos em 20 dias

Mapa da Saúde Mental disponibiliza dados sobre atendimento gratuito.

Apenas 20 dias depois de ser criado, o site Mapa da Saúde Mental já recebeu mais de 24 mil acessos de pessoas que buscam atendimento psicológico gratuito. O portal orienta os interessados a encontrar grupos de profissionais que fazem atendimento online ou presencial. 

Até o momento, o site dispõe de mais de 100 contatos para atendimento gratuito, específicos para o período da pandemia do novo coronavírus. No mapa online é possível encontrar profissionais e grupos de apoio disponíveis virtualmente. Há também uma seção chamada mapa presencial onde estão endereços e telefones de serviços de atendimento, mostrados de acordo com a localização do usuário.

A iniciativa foi desenvolvida pelo Instituto Vita Alere, que atua na promoção da saúde mental e na prevenção ao suicídio. A ação conta com apoio do Google, do Centro de Valorização da Vida (CVV), da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio, International Association for Suicide Prevention e SaferNet.

Edição: Lílian Beraldo

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-06/site-com-orientacoes-gratuitas-sobre-saude-mental-teve-24-mil-acessos

Postado por Antônio 

Goiana disputa na web o concurso nacional Miss Cadeirante 2020

Por Yanka Araújo, TV Anhanguera

Goiana participa de concurso nacional Miss Cadeirante 2020. — Foto: Arquivo Pessoal

“Estou super feliz, pois a importância desse concurso é mostrar que a mulher deficiente, sobre rodas, está longe de ser coitadinha e frágil", afirma a goiana.

(CORREÇÃO: O G1 errou ao publicar que Rita é a única goiana a participar do concurso Miss Cadeirante 2020. Na verdade, ela concorre com outras duas candidatas do estado, que residem em Trindade e Valparaíso, de Goiás. A informação foi corrigida às 10h03.)

As fotos das concorrentes foram postadas na página do Facebook 'Miss Cadeirante', para que os internautas votem por meio de curtidas, comentários e compartilhamentos. A votação teve início no dia 25 de abril e vai até o dia 25 de junho. O anúncio da grande vencedora do concurso ocorre dia 30 do próximo mês.

Além do voto do público, o concurso, sediado no Rio de Janeiro, vai contar com a participação de 40 jurados.

Participante pela primeira vez de um concurso de beleza, Rita é natural de Jataí, no sudoeste de Goiás, mas mora em Goiâniadesde os 10 anos. Ela conta que este é um momento de alegria e uma forma de mostrar a força e importância que todas as mulheres cadeirantes têm na sociedade.

"Temos nossos valores, temos amor próprio, estamos conquistando mais independência financeira, moral, familiar e social, quebrando paradigmas”, relata Rita.

Rita já utilizava as redes sociais para interagir, incentivar as mulheres cadeirantes e resgatar seus valores. E assim, foi descoberta pela organizadora do evento, Luciane Rufino, que fez o convite para que participasse do concurso.

“Sou militante em defesa aos direitos das Pessoas com Deficiência (PcD) e uso das redes sociais para motivar, resgatar autoestima, interagir, trocar experiências”, explica a participante.

"Trabalhamos com doações de alimentos e lutamos contra a violência doméstica contra mulheres deficientes. O concurso é só a maneira de chamarmos atenção da sociedade pras causas humanitárias", conta a organizadora.

História de vida

Rita começou a usar cadeira de rodas em 2003, após descobrir que tinha Distrofia Muscular Progressiva e começar a perder o movimento do corpo.

“É uma doença genética que leva ao enfraquecimento de toda musculatura esquelética. As pessoas que sofrem dessa patologia vão perdendo força, equilíbrio e todos os movimentos do corpo”, declara.

Segundo a goiana, que mora sozinha, aceitar a perda dos movimentos não foi algo fácil no início. Ela diz que ainda tem dificuldades, mas atualmente enfrenta a situação com otimismo.

“Tentei me isolar, mas rapidamente vi que o certo era aceitar, pois a cadeira era meu meio de ir e vir com segurança. Hoje, a amo e ela é uma parte de mim”, afirma.

Para as concorrentes e todas as mulheres cadeirantes, a aposentada deixa uma mensagem de motivação: “Você, mulher deficiente, se ame, se valorize, tenha amor próprio, mantenha sua autoestima elevada. Não permita que diminuam você por ser deficiente. Você é tão capaz quanto muitas outras".

Fonte  https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2020/05/29/goiana-disputa-na-web-o-concurso-nacional-miss-cadeirante-2020.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Conheça a história de Beto, o cego que é dono de um bar no bairro Garcia

“Ô Beto, me dá uma gelada aí”.

A passos lentos, mas mãos ágeis, o dono do bar pega uma garrafa da segunda prateleira do freezer atrás do balcão. O relógio marca pouco mais de quatro horas da tarde de uma terça-feira nublada de 2019, mas o lugar parece levar o cliente a anos atrás, a uma cidade de interior.

O cheiro forte da madeira indica que o Bar do Beto é antigo. Ele confirma a suspeita. Aos 53 anos, administra o negócio que era do pai. Porém, algo o diferencia da maioria dos proprietários de botecos de Blumenau: ele não enxerga.

Beto Cego, como é conhecido, é Maurício Roberto Dias, nascido e criado na rua Antônio Zendron, no Garcia, no imóvel onde funciona também o estabelecimento. Aos cinco anos, enquanto brincava com um prego preso a um elástico, deixou o tecido escapar da mão. O objeto perfurou o olho esquerdo.

Já em 2012, um glaucoma comprometeu por completo o olho direito, tirando-lhe, então, toda visão. No entanto, acostumado com a rotina do trabalho e por conhecer tão bem a residência que o pai construiu na década de 1960, a deficiência não o impediu de continuar. É casado há mais de 30 anos, pai de duas mulheres e avô de um menino de seis anos.

“Do olho esquerdo sou cego. Do direito não enxergo nada”, brinca Beto.

Confiança

Beto passou a cuidar do bar depois que os pais morreram, há mais de uma década. Quatro anos depois de assumir o negócio perdeu a única visão que tinha. Antes disso havia trabalhado em empresas da região.

“O Beto gosta de falar da vida dos outros. É o famoso ‘fifi’. É por isso que nesse bar não tem monotonia. Aqui tem cerveja barata e não tem confusão”, conta o recém-aposentado Taciano José Melo, de 52 anos, entre um gole e outro da cerveja que acabara de pedir.

“Dizem que quando eu morrer e for cremado só para queimar a minha língua vai uns 15 metros de lenha”, complementa, gargalhando, o dono do boteco.

Bianca Bertoli

A conversa é interrompida por um entregador de bebidas. Ele entra, deixa um fardo de refrigerantes dentro do armário sob o balcão, em um local indicado por Beto. O comerciante guarda cada tipo e marca de bebida em lugares fixos para conseguir repor na geladeira sem precisar de ajuda.

O mesmo ocorre com o dinheiro. As notas separadas por valor na gaveta são entregues ao fornecedor sem dificuldade. No momento de devolver o troco, é preciso avisar a quantia, para que Beto possa distinguir cada nota e moeda. Nesses momentos, a honestidade e confiança prevalecem.

“Sempre tem mais de uma pessoa que dá uma olhada quando a outra paga, mas todo mundo paga certinho, ninguém passa a perna no Beto”, garante o freguês.

Bianca Bertoli

Para quem chega em busca de um trago de cachaça, Beto pega a garrafa e o consumidor enche o copo. “Self-service“, resume.

Clientes amigos

Melo, como a maioria dos clientes, mora no Garcia e frequenta o bar há quase 20 anos. Toda a semana passa por ali para beber e jogar conversa fora. Assim como Juliano Junkes, que quase toda sexta-feira depois do trabalho vai ao bar com os amigos.

Às sextas e sábados normalmente ocorre uma “roda de viola”. Quem sabe tocar pega um dos dois violões pendurados em uma das paredes e puxa as canções, que depois de algumas garrafas de cerveja ganham diversos intérpretes.

Fotos: Bianca Bertoli

Nessas ocasiões, quando o movimento é maior e há quem fique em pé ou nas mesas espalhadas pela calçada, a esposa de Beto, Zenaide Dias, ajuda no atendimento. As portas são abertas todos os dias por volta das 8h até logo após o meio-dia. Depois, são reabertas das 16h até o último ir embora. Há exceção aos sábados e domingos.

“Sábado é sagrado: dia de tarde dançante no Centenário (Sociedade Recreativa)!”, explica, animado, Beto. Apenas neste sábado, 7, será diferente. Beto completa 54 anos e promoverá um churrasco com música e, claro, bebida gelada.

Bianca Bertoli

“O Bar do Beto Cego é patrimônio histórico do Zendron”, afirma Junkes.

Para os frequentadores, Beto é uma figura folclórica da região, mais uma que integra o Reino do Garcia.

“O Garcia é uma fábrica de doido. Não existe outro lugar no mundo que tenha mais louco por metro quadrado que nem aqui”, diz, aos risos, 

Fonte  https://omunicipioblumenau.com.br/conheca-historia-de-beto-cego-que-e-dono-de-um-bar-no-bairro-garcia/

Postado por Antônio Brito 

PI: Caminhada pela Acessibilidade de 2020 é cancelada em virtude da pandemia da Covid-19

Este ano seria a 14ª edição do evento e o cancelamento foi em virtude da pandemia do novo coronavírus

A Secretaria de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência (Seid) e o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conede-PI), em virtude da pandemia do novo coronavírus, decidiram cancelar a edição de 2020 da tradicional Caminhada pela Acessibilidade, que seria realizada no dia 13 de junho.

De acordo com o secretário de Estado para Inclusão da Pessoa com Deficiência, Mauro Eduardo, “o objetivo do cancelamento é preservar a saúde pública, obedecendo as normas e orientações recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), com o intuito de evitar aglomerações”.

O evento é realizado anualmente e, em 2020, seria a décima quarta edição. A Caminhada pela Acessibilidade é uma iniciativa da Associação dos Deficientes Físicos de Teresina (Adeft) que tem como objetivo sensibilizar a sociedade às questões voltadas para a inclusão das pessoas com deficiência.

A caminhada, tradicionalmente, faz parte da programação semanal em homenagem ao Dia Estadual da Pessoa com Deficiência, comemorado em 9 de junho.

Fonte  https://www.oitomeia.com.br/noticias/2020/06/01/pi-caminhada-pela-acessibilidade-de-2020-e-cancelada-em-virtude-da-pandemia-da-covid-19/

Postado por Antônio Brito 

Residência Inclusiva faz adaptações no serviço durante a pandemia

As pessoas com deficiência que vivem na Residência Inclusiva “Boa Morada” têm recebido assistência adequada à nova realidade imposta pelo coronavírus. Todas as atividades internas da instituição tiveram que ser readaptadas. Os usuários que são matriculados no sistema regular de ensino, por exemplo, estão recebendo as atividades de forma online. E, além do reforço na higienização do espaço, as informações e cuidados pessoais para prevenção da doença estão sendo repassadas de forma a incluir as diferentes limitações.

Desde que foram suspensas as aulas nas escolas, a equipe tem buscado manter o ritmo de estudos dos usuários que estão incluídos no ensino regular. “Os acolhidos recebem atividades e assistem a vídeos de conteúdo. A equipe técnica também tem desenvolvido diversas atividades lúdicas e educativas para melhorar a cognição e as habilidades motoras de alguns usuários, como já era feito usualmente na casa”, explica Leilanny Cavalcante, chefe da divisão de alta complexidade da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi).

Já os residentes com deficiência auditiva também têm acesso às informações por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Arielle Paiva é a intérprete da língua de sinais da instituição, ela reforça a importância de seu papel em facilitar a comunicação entre os usuários surdos e funcionários nesse momento de tantos cuidados e restrições entre as pessoas.

“Como estamos trabalhando por escala, nos dias em que não estou presente realizo esse atendimento através de vídeochamada, seja para repassar a eles alguma orientação ou dar suporte para a equipe técnica lidar com os usuários surdos. O papel do intérprete é promover a comunicação ao usuário surdo, para ajudar a resolver as demandas particulares desses assistidos”, afirma Arielle.

Elídio Pablo de Sousa, 23 anos, é deficiente auditivo e está há cinco meses na Residência Inclusiva. “Eu me sinto muito bem cuidado aqui, temos a intérprete de Libras e os profissionais que cuidam da gente e nos passam bastante segurança. Estamos esperançosos para que passe logo esse período de pandemia; enquanto isso, precisamos usar máscara porque é muito importante para o bem de todos”, disse.

Atualmente, a Residência Inclusiva atende 11 pessoas com idades entre 18 e 59 anos. A unidade abriga pessoas com deficiência do tipo física, auditiva, visual ou intelectual. A equipe multiprofissional é composta por assistente social, psicóloga, terapeuta ocupacional e intérprete de Libras. O serviço de acolhimento provisório busca manter os vínculos e a possibilidade de reinserção dos usuários ao seio familiar e, nesse momento, tem estabelecido contato com familiares por meio telefônico ou virtual.

“A Prefeitura tem realizado um grande esforço para que o coronavírus não chegue até os abrigos. Desde o cuidado com os servidores e o acompanhamento que lá realizam, até mesmo com o fornecimento contínuo de equipamentos de proteção individual. Nosso trabalho é continuar esse serviço com excelência e construir uma barreira para que o coronavírus não chegue a essas pessoas, tão vulneráveis, que se encontram abrigadas”, afirma o secretário Samuel Silveira.

Em todas as unidades de acolhimento institucional foram adotadas medidas em acordo com as recomendações das autoridades de saúde, decretos municipais e orientações da Semcaspi. As visitas foram suspensas e os funcionários estão trabalhando em regime de escala, a gerência ressalta ainda que até o momento não há registros de nenhum residente ou colaborador com os sintomas da Covid-19.

Fonte  https://revistareacao.com.br/residencia-inclusiva-faz-adaptacoes-no-servico-durante-a-pandemia/

Postado por Antônio Brito 

Acessibilidade web ainda é desafio em sites voltados a pessoas com deficiência

A acessibilidade web é um recurso essencial que falta em websites criados para agilizar busca por benefícios, o que mantêm barreiras de acesso.

Falta de projeto de acessibilidade para pessoas com deficiências impede uso por seu principal público.

A implementação de um projeto de acessibilidade web gera mais autonomia de navegação.

Dessa forma, pessoas com deficiências e leigos em tecnologia têm mais independência para usar sites acessíveis.

Contraditoriamente, serviços online criados para o cidadão com deficiência não oferecem recursos básicos de acessibilidade.

Ou seja, ambientes que eram para incluir criam barreiras, ao invés de abrir caminhos.

Exemplo dessa divergência é o ‘Sistema de Concessão Eletrônica de Isenção IPI/IOF (Sisen)‘.

Nele, pessoas com deficiência que buscam isenções para a compra de carro novo podem fazer o pedido diretamente pela internet.

A ‘Instrução Normativa (IN) RFB n∫ 1769/2017’, que regulamenta o uso do Sisen, foi publicada no Diário Oficial da União em 19 de dezembro de 2017.

A novidade consolida a importância das ferramentas de acessibilidade na web.

No sistema, pessoas com deficiências físicas, visuais, intelectuais severa ou profunda, e também autistas, devem preencher um requerimento on-line para solicitar o benefício.

Segundo a Receita Federal, as unidades de atendimento presencial deixarão de receber 150 mil pedidos anuais de isenção.

E as solicitações online serão deferidas em 72 horas para pessoas com deficiência que atenderem aos requisitos legais.

O Sisen usa dados do Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach), o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam) e fontes internas da Receita Federal.

O acesso é feito mediante certificação digital ou código de acesso.

A meta é simplificar o trâmite para solicitar as isenções, mas a página ainda não tem um projeto de acessibilidade web para pessoas com deficiências.

Navegação web para pessoas com deficiências

A página principal da Receita Federal também não oferece um projeto de acessibilidade web completo.

O website apresenta poucos recursos, limitados a comandos de teclado.

Apesar disso, o site lista decretos, modelos e portarias sobre o tema.

Inovação para acessibilidade digital

A eSSENTIAL Accessibility desenvolveu soluções abrangentes de acessibilidade que ajudam organizações a seguir as Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web (WCAG), além de alcançar e manter o cumprimento de normas e regulamentos.

Isso inclui a integração de serviços de avaliação e correção de conformidade com tecnologia assistiva para oferecer uma experiência transformadora para pessoas com deficiência.

Fonte  https://www.essentialaccessibility.com/pt-br/blog-pt-br/carencia-em-acessibilidade-web/

Postado por Antônio Brito