13/04/2020

Auxílio de R$ 1.200 começa a ser pago a mães solteiras nesta segunda (13); veja se tem direito

No momento do cadastro, a mulher precisa fornecer o número do CPF dos filhos e dependentes

Lançamento do aplicativo CAIXA|Auxílio Emergencial - (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

A partir desta segunda-feira (13). mães solteiras que são responsáveis pelo sustento da famíliacomeçam a receber o auxílio emergencial. Ao invés dos R$ 600, que são pagos a trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs), a Caixa Econômica Federal irá pagar a essas pessoas o valor de R$ 1.200, ou seja, uma cota dupla.

Para receber a renda, é necessário que a mulher tenha se cadastrado, seja chefe de família e tenha pelo menos um filho menor de 18 anos.

No momento do cadastro, a mulher deve fornecer o número do CPF dos filhos e dependentes, nos casos das que não são inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e que não recebem Bolsa Família.

O benefício começou a ser pago na última quinta-feira (9) para as pessoas inscritas no CadÚnico e que tinham conta corrente no Banco do Brasil ou poupança na Caixa. A partir desta terça-feira (14), o auxílio começa a ser pago para quem não se encaixa nesse critério.

Confira o calendário e saiba os dias dos próximos pagamentos.

Pais solteiros

Um projeto de lei (PL) que aguarda aprovação na Câmara prevê inclusão de 30 tipos de profissionais para receber o auxílio de R$ 600 e também outras mudanças, como benefício dobrado para pais solteiros. O texto ainda está em análise no Congresso.

Quem tem direito ao auxílio emergencial?

Tanto no site quanto no aplicativo estão listados os requisitos necessários para receber o benefício. Confira:

. Ter mais de 18 anos

. Não ter emprego formal

. Não receber os seguintes benefícios: previdenciário, assistencial, seguro-desemprego, programa de transferência de renda federal (Bolsa Família não impede receber o Auxílio Emergencial)

. A renda da família é: até R$ 522, por pessoa ou até R$ 3.135,00 (renda familiar total)

. Não ter recebido rendimentos tributários, no ano de 2018, acima de R$ 28.559,70

. Exercer atividades em uma das seguintes condições: Micro Empreendedor Individual (MEI), Contribuinte Individual ou . Facultativo do Regime Geral de Previdência Social, trabalhador informal.

Fonte  https://www.redetv.uol.com.br/jornalismo/economia/auxilio-de-r-1-200-comeca-a-ser-pago-a-maes-solteiras-nesta-segunda-13-veja?cmpid=fb-redetv
Postado por Antônio Brito 

Mielodisplásica (SMD) e o tratamento com quelantes de ferro no Brasil

Pacientes precisam usar estes medicamentos por conta das inúmeras transfusões de sangue que realizam ao longo de toda a terapia

Pacientes precisam usar estes medicamentos por conta das inúmeras transfusões de sangue que realizam ao longo de toda a terapia

Por Nelson Correa, pesquisador da Abrale
A síndrome mielodisplásica (SMD), ou mielodisplasia, é uma doença hematológica que altera a produção das células do sangue aumentando o risco de o paciente desenvolver leucemia. A principal alteração da SMD é a anemia, exigindo que o paciente receba transfusões sanguíneas constantes.
No entanto, as transfusões levam ao acúmulo de ferro no organismo, que é caracterizado pelo aumento da ferritina no sangue. Nestes casos, para eliminar o excesso de ferro no organismo, é necessário realizar terapia com quelantes de ferro (TQF). Estudos indicam que a TQF reduz em 43% a mortalidade dos pacientes com SMD. Além de diminuir em 30% o risco de transformação da SMD em leucemia.
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No Sistema Único de Saúde (SUS) são fornecidos aos pacientes três tipos de medicamentos para a sobrecarga de ferro: o Deferasirox, o Mesilato de Desferroxamina e a Deferiprona. Porém, a distribuição dos quelantes de ferro é feita, além da SMD, para outras doenças hematológicas que dependem da transfusão de sangue como a talassemia e anemia falciforme.

Distribuição dos quelantes de ferro no SUS

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O número de pacientes recebendo TQF aumentou 96% entre 2010 e 2018, passando de 2.283 em 2010 para 4.466 em 2018.
No período estudado, 41% dos pacientes eram do Estado de São Paulo, 8% de Minas Gerais, 6% do Rio Grande do Sul e 6% da Bahia.
Quase metade das pacientes (46%) precisam se deslocar para outro município para retirar os medicamentos.
O Deferasirox (em todas as concentrações) foi a TQF mais prescrita no período, correspondendo a 87% do total, seguido pela Deferiprona (8%) e Deferroxamina (5%).
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Considerando todos medicamentos, a prescrição de quelantes de ferro cresceu 130% entre 2010 e 2018, passando de 11.204 prescrições em 2010 para 25.735 prescrições em 2018.
A quantidade de prescrições de Deferasirox cresceu de 8.572, em 2010, para 23.169, em 2018, um crescimento de mais de 170%.
A Deferiprona apresentou um crescimento geral de aproximadamente 36%, aumentando de 1.341 prescrições em 2010 para 1.818 em 2018.
A Desferroxamina apresentou um decréscimo do número de prescrições, reduzindo de 1.291 em 2010 para 748 em 2018, o que representa uma redução de cerca de 42%.                                                                         
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O custo total do SUS com a TQF no período analisado foi de R$ 506.277.467,66. Em 2010 este custo foi de R$ 27.779.258,00, uma média de R$ R$12.167,87 por paciente e em 2018 foi de R$ 64.647.167,20, com a média por paciente de R$ 14.475,41, o que representa um aumento de 133% no custo total e 19% no custo médio por paciente.
Fonte  https://www.abrale.org.br/revista-online/sindrome-mielodisplasica-e-os-quelantes-no-brasil/
Postado por Antônio Brito 

Receita regulariza 11 milhões de CPFs com pendências eleitoraisTer CPF regular é pré-requisito para receber auxílio emergencial

A Receita Federal finalizou ontem (11) a regularização de 11 milhões de CPFs que tinham pendências com a Justiça Federal. Ter o CPF regularizado na base o Cadastro Único é importante para que o beneficiário receba a renda básica emergencial de R$ 600 pago pelo governo Federal.

Foi finalizado o processamento dos CPFs com pendências de natureza eleitoral nas bases administradas pela Receita Federal. Gradativamente, essas alterações estão sendo consumidas nos sistemas da Caixa Econômica Federal e Dataprev para fins do cadastro no Auxílio Emergencial decorrente da covid-19”, informou a Receita, em nota.

A Receita Federal, no entanto, esclareceu que não são todos os 11 milhões de pessoas com CPF recém-regularizado que se encaixam no perfil dos beneficiários. Têm direito ao auxílio aqueles que estão inscritas no CadÚnico até o dia 20 de março; microempreendedores individuais, contribuintes individuais ou facultativos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); informais, sem inscrição em programas sociais nem contribuir para o INSS; e inscritos no Bolsa Família.

Os beneficiários precisam ter mais de 18 anos de idade e Cadastro de Pessoa Física (CPF) ativo; ter renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 522,50); ter renda mensal até 3 salários mínimos (R$ 3.135) na família inteira; não ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.

Fonte  https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-04/receita-regulariza-11-milhoes-de-cpfs-com-pendencias-eleitorais

Postado por Antônio Brito 

Hospital veste recém-nascidos de coelhinhos em homenagem à Páscoa em Caxias do Sul

Vanessa Galiotto / Divulgação
Bebês foram reunidos no berçário especialmente para a foto
A maternidade do Hospital do Círculo, em Caxias do Sul, ganhou uma dose extra de fofura nesta semana. Os bebês que nascerem até domingo são entregues aos pais com uma roupinha especial em homenagem à Páscoa. Os trajes dos "pequenos coelhinhos" foram confeccionados pelo setor de costura da instituição.
Vanessa Galiotto / Divulgação


Os bebês que nascerem até domingo são entregues aos pais com uma roupinha especial
— Fizemos uma ação parecida no Natal do ano passado. Mas agora tem um significado mais especial ainda, porque estamos vivendo um momento de muita angústia, muita incerteza em relação a esse cenário do coronavírus. Mais do que nunca, quisemos retratar as coisas boas da vida. E celebrar o renascimento, a Páscoa — explica a diretora de serviços próprios do Hospital do Círculo, Isabel Cristina Bertuol.
Vanessa Galiotto / Divulgação
Os trajes dos "pequenos coelhinhos" foram confeccionados pelo setor de costura da instituição
O esforço da equipe foi ainda mais especial, já que toda a atenção dos profissionais está na produção de máscaras para prevenção do coronavírus.
A equipe estava intensivamente envolvida na confecção das máscaras de tecido que foram distribuídas aos quase mil funcionários. Mesmo assim, não deixamos de manter o planejamento e a execução do projeto, pois retratar a vida e preservá-la é um dos nossos valores — acrescenta Isabel, ressaltando que o hospital realiza cerca de 150 partos mensais.
Um dos nascimentos que ganhou a roupinha temática foi o da pequena Ana Liz Salvati Fernandes, que nasceu na noite de quarta-feira (8), de parto normal.
— Foi uma grata surpresa. Um trabalho muito sensível. E neste momento é o que estamos precisando, de sensibilidade — diz a mãe Aline Salvati Fernandes, que já se recupera em casa com a filha.
Fonte  https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2020/04/hospital-veste-recem-nascidos-de-coelhinhos-em-homenagem-a-pascoa-em-caxias-do-sul-ck8um7afx00cn01qwtli8fn4n.html
Postado por Antônio Brito 

Quem defende fim do isolamento deve assinar termo abrindo mão de respirador, diz médica campinense

A médica Adriana Melo, que ficou conhecida em todo o mundo por ter descoberto a relação entre a zika e a microcefalia, utilizou as redes sociais, nesta quinta-feira (26) para defender a manutenção das medidas de isolamento social em meio à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
Ela sugeriu que quem for a favor da abertura do comércio, assine um termo abrindo mão do respirador caso seja contaminado pelo Covid-19 e os profissionais de Saúde tenham que escolher “quem vai viver, quem vai morrer”.
“Sugiro a quem for favorável acabar o isolamento social e abrir o comércio, assinar um termo dizendo que abre mão de um respirador quando nós, profissionais de Saúde, tivermos que escolher quem vai morrer ou viver. Eu acredito na ciência”, escreveu Adriana em uma rede social.

https://www.noticiadepoliticos.com/2020/04/quem-defende-fim-do-isolamento-deve.html?m=1
Postado por Antônio Brito 

Tarifa social de energia no RN pode ser solicitada por aplicativo de mensagem

Famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com renda mensal por pessoa menor ou igual a meio salário mínimo, poderão solicitar a partir de segunda-feira (13), o benefício da tarifa social de energia elétrica. Segundo a Cosern, o serviço será feito através do aplicativo do Whatsapp, no Rio Grande do Norte.

Para se cadastrar, é preciso informar o número da conta contrato da Cosern, o Número de Identificação Social (NIS), RG e CPF. A Cosern fará a confirmação no banco de dados do Governo Federal. Após isso, o prazo para inclusão na tarifa social é de até cinco dias úteis e o cliente passa a ter o benefício no próximo ciclo de leitura.

Para quem não é o titular da conta contrato da Cosern, será necessário também a inclusão do CPF e do RG do portador do NIS. Nesse caso será preciso fotografar a documentação e enviar pelo WhatsApp junto com número do NIS.

O número para fazer a solicitação é o (84) 3215-6001.

A tarifa social de energia elétrica é um benefício criado pelo Governo Federal para as residências de famílias com baixa renda, que reduz a tarifa de consumo em até 65% e, para indígenas e quilombolas, em até 100%. O benefício é regulamentado pela Lei 12.212, de 20 de janeiro de 2010.

Fonte  https://mossoronoticias.com.br/cotidiano/tarifa-social-de-energia-no-rn-pode-ser-solicitada-por-aplicativo-de-mensagem

Postado por Antônio Brito 

12/04/2020

Talidomida continua a causar defeitos físicos em bebês no Brasil

Droga é proibida na maior parte do mundo. No Brasil, ainda gera legião de bebês com deformidades, segundo estudo.

 G1, com informações da BBC
Mulheres que recebem prescrição de talidomida no Brasil são orientadas a utilizar duas formas de contracepção. Elas também passam por testes regulares de gravidez.  (Foto: BBC)Mulheres que recebem prescrição de talidomida no Brasil são orientadas a utilizar duas formas de contracepção. Elas também passam por testes regulares de gravidez. (Foto: BBC)

Um estudo ao qual a BBC teve acesso exclusivo mostra que o uso da talidomida continua a causar defeitos físicos em bebês nascidos no Brasil.
A polêmica droga é distribuída na rede pública para tratar pessoas com hanseníase - doença antigamente chamada de lepra, causada pelo bacilo de Hansen, o Mycobacterium leprae, que ataca nervos periféricos e a pele.
Mas algumas mulheres, por desconhecerem seus riscos, têm tomado o medicamento no Brasil durante a gestação.
A talidomida foi introduzida, no final dos anos 1950, como um sedativo. A droga era dada às mulheres grávidas para combater os sintomas do enjoo matinal.
Mas o uso durante a gestação restringiu o crescimento dos membros dos bebês, que nasceram com má formação nas pernas e braços.
Em torno de 10 mil bebês nasceram com defeitos físicos em todo o mundo até que a droga fosse tirada de circulação em 1962.
Na maioria dos países, os bebês vítimas da talidomida se tornaram adultos, hoje com cerca de 50 anos de idade, e não houve mais novos casos registrados.
Mas no Brasil a droga foi reintroduzida em 1965 como tratamento das lesões da pele, uma das complicações da hanseníase.
Os casos de hanseníase no Brasil são mais recorrentes do que em qualquer outra parte do mundo, exceto a Índia. Mais de 30 mil casos são diagnosticados todos os anos - com milhões de pílulas de talidomida sendo distribuídas para tratar a doença.
Fernanda Viana, pesquisadora da UFRGS, estudou os efeitos da talidomida nos bebês nascidos no Brasil. (Foto: BBC)Fernanda Viana, pesquisadora da UFRGS, estudou
os efeitos da talidomida nos bebês nascidos no
Brasil. (Foto: BBC)
Mas pesquisadores dizem que atualmente existem cem casos de crianças com defeitos físicos exatamente como os causados pela talidomida nos anos 1950.
'Uma tragédia está ocorrendo no Brasil... Esta é uma síndrome completamente evitável', afirma Lavinia Schuler-Faccini, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Mas as pessoas a favor do uso da talidomida para tratamento da hanseníase dizem que a droga é vital para estas pessoas. Eles acreditam que os benefícios ultrapassam os riscos.
A professora Lavinia Schuler-Faccini e outros pesquisadores da UFRGS investigaram os registros de nascimento de 17,5 milhões de bebês entre 2005 e 2010.
'Nós investigamos todos os defeitos de membros que tinham características parecidas com os causados pela talidomida', afirma Schuler-Faccini.
'Nós comparamos a distribuição das pílulas de talidomida com o número de defeitos de membros, o que tinha uma correlação direta'.
'Quanto maior o número de pílulas em cada Estado, maior o número de defeitos nos membros (dos bebês)', explica a pesquisadora.
No mesmo período de 2005-2010, cerca de 5,8 milhões de pílulas de talidomida foram distribuídas em todo o Brasil.
'Nós tivemos cerca de cem casos nestes seis anos similares ao da síndrome da talidomida', explica Fernanda Vianna, outra pesquisadora da UFRGS participante do estudo.
Para a pesquisadora, falta de educação para a saúde e o hábito generalizado de dividir medicamentos com outras pessoas contribuiem para o problema.
Isto é o que parece ter acontecido com Alan, criança que vive numa pequena cidade de uma área central do Brasil.
Tamanho é o tabu em torno de sua deficiência, que sua família pediu para não ser identificada.
Ele nasceu em 2005, sem braços e pernas. Suas mãos começam logo abaixo dos ombros, e os pés são ligados diretamente às coxas.
O menino sorri muito e parece adorar jogar no computador com seus irmãos.
Alan rola o próprio corpo para se movimentar pela casa e, quando precisa ir mais longe, é colocado numa cadeira de rodas.
Ele é bem cuidado pela família, e tem aulas individuais na escola, mas precisa viajar duas horas de ônibus a cada semana para a sua sessão de fisioterapia.
Sua mãe Gilvane tomou talidomida por acidente. O remédio foi prescrito a seu marido para tratar de uma hanseníase, mas as pílulas foram guardadas junto com outras.
'Eu tomei as pílulas quando eu estava passando mal, então fui até a caixa de remédios e tomei. Eu já havia tomado remédios como paracetamol, para fazer com que eu me sentisse melhor, sem saber que eu estava grávida'.
'O pai dele disse que o médico não o alertou de que mulheres não poderiam tomar o remédio. Ele disse que não falaram nada sobre isso a ele'.
Regulamentação
No Brasil, há uma regulamentação bastante restrita para o uso da talidomida. Ela pode ser prescrita apenas para mulheres que estiverem utilizando duas formas de contraceptivo e concordarem em fazer testes regulares de gravidez.
Existem alertas bem claros nas embalagens do remédio, como uma imagem de um bebê nascido com deficiências.
Mas a hanseníase é uma doença das populações mais pobres, em áreas em que o cuidado com a saúde é ruim e a educação é inadequada.
Mariana Jankunas, coordenadora de produção da Funed, que fabrica a droga. (Foto: BBC)Mariana Jankunas, coordenadora de produção da
Funed, que fabrica a droga. (Foto: BBC)
Defensores
Muitos pessoas no Brasil acreditam que o medicamento deve continuar a ser utilzado.
'Atualmente, existe um mito sobre a talidomida', afirma Mariana Jankunas, coordenadora de produção da Funed (Fundação Ezequiel Dias), instituição governamental que mantém uma fábrica de medicamentos genéricos.
'Eu acho que com informação e publicidade sobre os benefícios que a talidomida traz aos pacientes este mito pode ser vencido, porque os benefícios ultrapassam os riscos', defende Jankunas.
'Essa é a melhor droga', afirma Francisco Reis, da clínica de hanseníase do hospital Curupaiti, perto do Rio de Janeiro.
Quando confrontado sobre o fato de que muitas pessoas ficariam chocadas com seu comentário, ele responde: 'você tem os fantasmas da talidomida dos anos 1950, mas você deveria se esquecer desses fantasmas'.
Ele apresenta uma de suas pacientes, Tainah, que mostra como a medicação reduziu as lesões da hanseníase nos seus braços.
'Eu sei que eu preciso desse remédio', diz a garota.
Ela disse que entende que se não tomar pílulas contra a gravidez, ela poderia engravidar e dar à luz a uma criança com defeito físico.
Causas
O Brasil é um país de enorme desigualdade social, onde cerca de 20% da população está abaixo da linha da pobreza - de acordo com a ONU, pessoas que vivem com menos de 1 US$ por dia.
Moradias super habitadas, e falta de programas de saúde pública são comuns em áreas rurais e favelas urbanas - locais onde o índice de hanseníase é alto.
Onde a hanseníase é mais comum, a talidomida continuará a ser prescrita e o risco de bebês nascerem com defeitos físicos continuará.
Artur Custodio, do Morhan (Movimento de Reintegração das Pessoas Atigindas pela Hanseníase), reconhece que a talidomida é perigosa, mas afirma que carros causam mais acidentes com vítimas que se tornam deficientes físicos no Brasil do que o medicamento.
'Nós não falamos sobre banir o uso de carros, nos dizemos que deveríamos ensinar as pessoas a dirigir com responsabilidade', afirma.
'É a mesma coisa para a talidomida'.
Fonte  http://g1.globo.com/mundo/noticia/2013/07/talidomida-continua-a-causar-defeitos-fisicos-em-bebes-no-brasil.html?utm_source=facebook&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar
Postado por Antônio Brito 

Agentes comunitários de saúde tornaram-se educadores em meio a crise do coronavírus

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Pesquisadora destaca a importância desse trabalhador na disseminação de informações seguras - Dênio Simões/Agência Brasília
“Ele tem condições para levar informações para os serviços organizarem a sua atuação”

Em meio à pandemia provocada pelo novo coronavírus, o papel do agente comunitário de saúde (ACS) é o de educador em saúde. É o que explica a professora e pesquisadora da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz (EPSJV/Fiocruz), Marcia Valéria Morosini.

“As práticas educativas que ele [ACS] realiza diariamente nos diferentes territórios, no contato cotidiano com os moradores, especialmente no contexto das visitas domiciliares, são um meio importante de divulgação de informações seguras, tanto para a prevenção das doenças quanto para a promoção da saúde”, afirma Morosini. 

Para ela, o trabalho do agente também apresenta um sentido inverso e complementar, uma vez que a presença do trabalhador nos território é “fundamental” para observar as condições de vulnerabilidade e situações clínicas que requerem a intervenção dos serviços públicos.“É ele que tem condições especiais e propícias para levar essas informações para os serviços de forma que os serviços organizem a sua atuação sobre essas situações e condições".

A pesquisadora ainda lembra que o trabalho do ACS se faz presente em um país “muito grande e infelizmente muito desigual”, nos lugares mais “longínquos e de difícil acesso em relação aos centros urbanos e aos próprios serviços de saúde”. 

“No caso de situações que exigem respostas rápidas, como essa pandemia que estamos atravessando, contar com o trabalhador nos territórios, como o ACS, pode representar uma diferença significativa na evolução da epidemia e em suas consequências”, afirma a pesquisadora. 

Em Arapiraca, no estado de Alagoas, a Prefeitura convocou, no dia 17 de março todos os agentes, com exceção daqueles que integram o grupo de risco, para realizarem uma campanha preventiva de combate ao coronavírus. Segundo o prefeito Rogério Teófilo (PSDB), os agentes devem orientar os cidadãos do município como se prevenir e o que fazer em caso de suspeita.

Em outras cidades, como Campo Grande e Santos, o trabalho dos agentes será mais focado nos próprios postos de saúde, onde poderão, por exemplo, encaminhar os pacientes para uma sala de isolamento respiratório.

De acordo com o Ministério da Saúde, os cerca de 42 mil postos de saúde espalhados pelo Brasil têm capacidade para atender 90% dos casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Isso porque 80% dos casos devem apresentar sintomas leves, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza.

Por isso, a pasta está reforçando a capacidade assistencial da atenção primária durante a pandemia, o que inclui o trabalho dos agentes comunitários de saúde nos postos de saúde. 

Edição: Leandro Melito

Fonte  https://www.brasildefato.com.br/2020/03/23/agente-comunitario-de-saude-e-educador-em-meio-a-pandemia-de-coronavirus#.XpJRFY9QIyM.facebook

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‘Mercado em Casa’ alargado a pessoas portadoras de deficiência ou incapacidade no Funchal

O ‘Mercado em Casa’ assegura o transporte gratuito de bens alimentares, que abrange também idosos, que são adquiridos a comerciantes dos mercados municipais. O pagamento ao comerciante é feito no ato de entrega.

O programa ‘Mercado em Casa’, que já incluía idosos, será alargado a pessoas com deficiência ou incapacidade, anunciou a Câmara Municipal do Funchal. O objetivo do programa passa por combater o isolamento dos idosos e assegurar a entrega de bens essenciais de modo a promover a inclusão deste tipo de pessoas, acrescentou a autarquia.

“A mais-valia para a comunidade tem sido bastante evidente, pelo que avançaremos agora para o apoio a outra franja vulnerável da população, ainda mais nas circunstâncias em que vivemos, nomeadamente cidadãos cujas circunstâncias limitam as deslocações físicas ao exterior e que também fazem parte dos grupos de risco. Desta forma, continuaremos igualmente a apoiar os nossos comerciantes, de forma a escoar as frutas e os legumes frescos regionais, a partir dos espaços que continuam abertos nos nossos mercados”, disse Miguel Gouveia, presidente da autarquia do Funchal.

A autarquia já distribuiu cerca de 70 entregas em casas. A iniciativa o ‘Mercado em Casa’ assegura transporte gratuito de bens alimentar que são adquiridos a comerciantes dos mercados municipais. O pagamento ao comerciante é feito no ato de entrega.

As encomendas podem ser feitas de segunda-feira a sábado (nesta semana da Páscoa só até quinta-feira) pelo telefone 291 214 083, no período das 9h às 12h, ou através do email mercadoemcasa@cm-funchal.pt, por exemplo, no caso da encomenda ser feita por terceiros. No ato da encomenda, quem fizer o pedido tem de indicar nome completo, idade, morada exata, contacto telefónico e NIF.

As entregas são feitas diariamente até as 13h00.

Fonte  https://jornaleconomico.sapo.pt/
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Coronavirus mata criança de 1 ano e 7 meses de Cerro Corá, no RN

Uma criança de 1 ano e 7 meses (feminino), da cidade de Cerro Corá/RN, morreu no Hospital Maria Alice Fernandes, em Natal, nesta sexta-feira, 10, e neste sábado, dia 11, saiu o resultado dos exames positivo para covid-19.

O estado já contabiliza 15 mortos com diagnóstico positivo para coronavirus.

Esta é a segunda criança que morre no RN em função do coronavirus. A primeira era um bebê prematuro, de 30 semanas, que nasceu com problemas respiratórios. Teria contraído a doença e não resistido também em Natal.

A Secretaria de Saúde de Cerro Corá, Célia Guimarães, informou que a criança havia sido encaminhada para o Hospital Maria Alice Fernandes para tratamento de saúde no mês de março. Em seguida retornou para Cerro Corá.

Célia Guimarães relatou nas redes sociais que a menina no dia 3 de abril, cerca de 20 dias após retornar para casa, voltou para o Maria Alice Fernandes com os sintomas. Na manhã desta sexta-feira, 10, às 5h30, teve o óbito confirmado.

A secretaria falou que acredita que a criança contraiu o vírus em Cerro Corá. Diz que o caso vai nortear uma série de medidas contenção do avanço do vírus, sendo um deles toda a família da criança está sendo monitorada pelo município.

Vão ter que ficar um tempo de quarentena. Geralmente 15 dias sendo acompanhados pela equipe de vigilância sanitária do município de Cerro Corá. A criança foi enterrada na sexta-feira, seguindo todas orientações da Anvisa.

Fonte  https://mossorohoje.com.br/noticias/31416-coronavirus-mata-crianca-de-1-ano-e-7-meses-de-cerro-cora-no-rn

Postado por Antônio Brito