24/12/2019

Atleta do Rio de Janeiro Bocha conquista ouro nas Paralimpíadas Escolares


 21/12/2019
O atleta Lucas Dutra Fernandes, do Rio de Janeiro Bocha, conquistou o ouro durante as Paralimpíadas Escolares, que foram realizadas no Centro Paralímpico de São Paulo, ente os dias 18 e 23 de novembro.
A medalha dourada, conquistada na última sexta-feira (22), foi a primeira da carreira de Lucas e a primeira de um atleta do clube na categoria BC3, da qual ele faz parte e é disputada por atletas que fazem o uso de calha e tem a ajuda de um calheiro para direcionar as bolas.
Desde que começou a praticar a modalidade no início do ano, Lucas sempre teve o sonho de se destacar no esporte a exemplo do que já faz no Futebol em Cadeira de Rodas, no qual é considerado um dos melhores do país. Para ele, a confiança em si e no técnico, o foco e a disciplina foram determinantes para que pudesse chegar ao primeiro lugar.

“Ouvir bastante o técnico fez muita diferença, porque eu cheguei lá ainda muito novo no esporte. Então tive que ouvir tudo que ele falava, as críticas e o que ele achava que eu poderia melhorar para que eu pudesse absorver e aplicar nas partidas seguintes. Ter ganho a medalha me deixou bastante orgulhoso, porque foram muitas horas de treino e eu estava jogando com os melhores atletas brasileiros de até 17 anos e me fez ver que eu posso muito mais do que eu imagino”, afirma Lucas.
A conquista também fez a família Fernandes ficar ainda mais unida, já que o calheiro de Lucas era seu pai, Bruno Fernandes. Durante a competição, Bruno teve a responsabilidade de posicionar a calha e as bolas dentro dela seguindo fielmente as orientações de Lucas, não podendo interferir em suas decisões e nem visualizar a quadra, necessitando ficar de costas para o jogo durante todo o tempo. Para ele, a conquista do filho é motivo de muita felicidade para ele e destaca o distanciamento do jogo como fator mais difícil. 

“Esta questão é importante pois no jogo sai o pai e entra o calheiro que não pode falar nada e obedece vários comandos do atleta sem poder vê o jogo: direção, altura, tipo de bola, comprimento da antena, entre outros obstáculos. Mas temos Temos que ser profissionais e tenho muito orgulho do seu desenvolvimento. Após as partidas o pai volta para dar aquele gostoso abraço”, comemora Bruno.

Lucas participou do evento representando a Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude. Além dele, também integraram a equipe de bocha, Pedro, também do Rio de Janeiro Bocha, as atletas Ingrid e Julia, do clube Otimismo. O time foi comandado pelo técnico Ednaldo.
O atleta Lucas Dutra Fernandes, do Rio de Janeiro Bocha, conquistou o ouro durante as Paralimpíadas Escolares, que foram realizadas no Centro Paralímpico de São Paulo, ente os dias 18 e 23 de novembro.
As Paralimpíadas Escolares são realizadas há 10 anos e reuniram mais de 1.200 estudantes. Além da bocha, também foram disputadas outras 11 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3),  futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado.
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Fonte  https://riodejaneiropowersoccer.com.br/2019/12/21/atleta-do-rio-de-janeiro-bocha-conquista-ouro-nas-paralimpiadas-escolares/

Postado por Antônio Brito 

A caridade de Michelle Bolsonaro e o surdonacionalismo pentecostal como projeto de governo


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil.
discurso de ‘acolhimento’ aos esquecidos terminou com o famoso bordão “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, que, suspeito, pode deixar de ser o slogan de campanha para agora ser o lema de governo de Bolsonaro. Não é coincidência a quase semelhança com o slogan da campanha da Alemanha nazista, com a expressão “Alemanha acima de tudo”. A diferença no caso brasileiro está no incremento da religião.
Aplaudida sob os gritos de “Mito, mito, mito!” pelo eleitorado ouvinte de Bolsonaro ali presente, o gesto de Michelle foi interpretado como caridade camuflada de ‘benevolência’ por boa parte das pessoas com deficiência arredia à espetacularização da deficiência e à ideia da estética da superação como projeto de vida. Do ponto de vista político, o viés caritativo traz consequências danosas à imagem social das pessoas com deficiência porque implica a volta do modelo religioso que concebe a pessoa com deficiência como ‘privada da graça de deus’, devendo, portanto, ser dirigida a ela a prática da caridade, a fim de que, ‘ajudada’, possa ‘abraçar a cruz’.
Como ‘expiadoras de culpas alheias’, é fácil perceber por que não deficientes, incluídos aí políticos e suas cônjuges que se dizem filantropas, gostam de ‘passar a mão na cabeça’ das pessoas com deficiência. De prontidão para a ajuda ‘caridosa’, privilegiam estas em detrimento de outras vidas precárias, como as mulheres, negros, indígenas e LGBT. Outro exemplo é Carla Zambelli, deputada federal eleita pelo PSL de São Paulo, do mesmo partido do presidente Bolsonaro.
Em entrevista concedida à Câmara Notícias, Zambelli afirmou ser contra as políticas de cotas para mulheres, negros e homossexuais, exceto para pessoas com deficiência: “Sou contra cota de mulheres, de negros, de homossexuais, qualquer tipo de cota que possa diferenciar pessoas”, mas “na verdade, somos todos iguais”, menos as pessoas com deficiência, porque estas são “pessoas especiais”, extraordinárias. Por isso, para a referida deputada “a cota é realmente para pessoas que precisam de uma vaga e não conseguem porque não lhe dão essa oportunidade, que são as pessoas com deficiência ou pessoas especiais”.
Jair Bolsonaro se valeu do apelo a valores cristãos, como a defesa da família cristã e contra o aborto para angariar apoio de parcelas estratégicas de segmentos da população brasileira, entre elas as próprias pessoas com deficiência. Merece destaque especial a ampla adesão e voto de pessoas surdas a Bolsonaro, o que pode ser em parte explicado pelo fato de Michelle ser evangélica e atuar como intérprete de língua de sinais brasileira (Libras) na Igreja Batista Atitude, de linhagem protestante pentecostal, traduzindo cultos e pregações para a Libras.Esse dado é indicativo do papel preponderante que as instituições religiosas cristãs protestantes no Brasil, através de seus agentes religiosos atuantes como intérpretes de Libras, tiveram e têm na história da constituição da Libras no país.
Conforme argumenta César Augusto Assis Silva em livro resultante de sua tese de doutorado em Antropologia Social[1], as atividades desses agentes religiosos extrapolaram as fronteiras de sua atuação nas igrejas evangélicas protestantes brasileiras, com a participação destes no surgimento de um movimento social surdo, na formação e consolidação da Cultura Surda e do campo acadêmico dos Estudos Surdos, bem como na constituição de um mercado vinculado à Libras.
De fato, grande parte da produção acadêmica brasileira sobre a surdez e os surdos como minoria étnico-linguística foi produzida por agentes com trajetória religiosa protestante, bem como a ocupação de cargos públicos e institucionais relativos à surdez em muitos casos também ficam sob sua responsabilidade, valendo-se da insígnia religiosa ou não.
Mas não se enganem com a ‘emoção’ do discurso dado em Libras. O que eu vi na primeira-dama pudica caridosa foi só marketing de “inclusão” – que de inclusão não tem nada porque pretende ‘incluir’ apenas os surdos usuários de Libras. É preciso entender o discurso da caridosa pelo contexto: o que Michelle Bolsonaro fez e faz está na mesma lógica dos missionários cristãos católicos que desde a invasão europeia à Terra Indígena brasiliensis, no início do século 16, evangelizam e tentam evangelizar indígenas.
Assim como os indígenas, os surdos também são considerados povos não alcançados[2], desta vez por missionários cristãos do protestantismo, como a Igreja Batista Atitude na qual Michelle Bolsonaro faz parte. Para os batistas, a Libras deve ser a língua por excelência dos Surdos, a qual deve ser utilizada para a evangelização desse ‘povo’, que teve a sua língua e cultura ‘oprimidas’ pelos ouvintes.
Categorias como surdo-mudo e deficiente auditivo desaparecem e o método oralista passa a ser visto como prejudicial ao grupo social a ser alcançado. Nessa perspectiva, os intérpretes de Libras são figuras de destaque, uma vez que são eles os missionários responsáveis por evangelizar os surdos.
A meu ver, o conceito de Cultura Surda não dá conta da diversidade de modos de ser surdo. Isso porque mesmo entre sujeitos surdos emergem as “diferenças de dentro” e com ela as críticas ao modelo etnocêntrico do “surdo universal”. Se antes falávamos do surdo ideal – aquele que fala, hoje ainda pensamos no modelo ideal – aquele surdo que se comunica através da língua de sinais.
Essa constatação tem a ver com a concepção essencialista de cultura, empregada de forma ambígua como uma entidade definida, fechada, delimitada por fronteiras que impossibilitam a mútua compreensão das particularidades da experiência social da surdez, quando não levam em conta as dinâmicas sociais, históricas e políticas mais amplas envolvidas na vida de cada sujeito surdo.
Ao ditar a incomensurabilidade de mundos distintos entre surdos e ouvintes e entre surdos e deficientes auditivos, corremos o risco de confinar o outro numa ‘diversidade’ autônoma e fechada em si mesma, agravando o risco de excluir um grupo social em detrimento de outro. A própria concepção étnico-linguística da surdez realça a sobreposição de noções de biologia e cultura, acabando por naturalizar as diferenças entre os diversos grupos de surdos.
Michelle Bolsonaro faz parte desse contexto, com uma perspectiva única sobre as pessoas surdas. Ela é a representação máxima da política defiça pudica caridosa e militarista misógina obcecada pela sexualidade alheia. Muitas lideranças religiosas pentecostais começaram a aprender ou aprenderam Libras para poderem evangelizar surdos que “não conhecem a palavra de deus”, pela bíblia.
Não caiam nesta, a ‘emoção’ gerada pela fantasia solidarista da caridade não passa de capacitismo, porquanto se trata de mais um recurso estigmatizador para usar as pessoas com deficiência. É a economia da pena, mas ali há algo pior que vai ser a marca do governo Bolsonaro: o surdonacionalismo teocrático pentecostal caridoso tomando de assalto primeiro as políticas da deficiência e em seguida se estenderá a outros grupos sociais, com exceção da população LGBT, única que sequer está no marco da proteção caridosa do novo governo que confunde caridade com ‘direitos humanos’.
Será que Michelle Bolsonaro não sabe que as pessoas surdas também podem ser oralizadas e usuárias de implantes cocleares, além de serem lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, travestis e intersexuais?  Torço para que um dia Michelle e os surdos se libertem dos preconceitos contra o feminismo, entendendo que ser feminista não é o contrário de machismo. Ser feminista é não hierarquizar as diferenças, é essencialmente lutar contra todas as formas de opressão social, em especial a de gênero. As deusas nos protejam dessas novas cruzadas.

Anahi Guedes de Mello é antropóloga, doutoranda em Antropologia Social da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis e pesquisadora do Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades e do Núcleo de Estudos sobre Deficiência (NIGS/NED/UFSC). É também pesquisadora associada da Anis – Instituto de Bioética. Ativista feminista surda e lésbica, atua nos movimentos sociais de pessoas com deficiência e LGBT.
[1] Silva, Cesar Augusto Assis. Cultura Surda: agentes religiosos e a construção de uma identidade. São Paulo: Terceiro Nome, 2012.
Fonte  https://catarinas.info/a-caridade-de-michelle-bolsonaro-e-o-surdonacionalismo-pentecostal-como-projeto-de-governo/?fbclid=IwAR3NdDl9YRx5DYQfiN7PKBtYNIoTLrCDte0MCpkoGL0YEPXGGhkxjFCLsms
Postado por Antônio Brito 

7ª Chamada Pública de Projetos!

#PraCegoVer: a imagem mostra uma ilustração de várias pessoas em um fundo de core rosa e laranja. Há uma criança, uma cadeirante e três jovens. Também há um quadro escolar de giz que mostra as letras A, B e C. Texto: "Os vencedores já estão no ar. Mas quem ganhou mesmo foi o futuro da educação. Clique aqui e conheça os vencedores".


Está preparado?

Com o seu voto, foram selecionados os 10 projetos vencedores do Educar para Transformar - 7ª Chamada Pública de Projetos! Agora, eles vão colocar em ação iniciativas que irão transformar a vida de crianças e adolescentes, por meio da educação. 

Confira todos no link: http://educarparatransformar.institutomrv.com.br/edicoes-do-programa

Fonte  https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1317432895126189&substory_index=0&id=624613137741505

Postado por Antônio Brito 

Grupo de amigos se mobiliza e concessionária doa carro zero para APAE de Rio Preto

Líder em vendas de Consórcio GMAC no Brasil por 12 anos, consórcio fechou um Grupo Exclusivo Solidário em prol da instituição
Núcleo Digital - 14/12/2019 00:00
Javep
Fotografia: Guilherme Baffi
Mais uma corrente do bem que deu certo. Um grupo de amigos resolveu se mobilizar há alguns meses para colaborar com a APAE de Rio Preto. Foi criado um grupo de consórcio solidário e combinado que se o grupo batesse a meta de vendas de consórcios, a concessionária doaria um Onix LT 0 Km para a instituição. E no mês passado a meta foi batida.
O coquetel da primeira assembleia do grupo solidário aconteceu na noite do dia 28 de novembro, na Javep Rio Preto, e contou com a presença dos diretores da empresa, juntamente com os colaboradores, consorciados do grupo e representantes do Banco GM.
A escolha da APAE como entidade beneficiada se deu pelo trabalho desenvolvido na cidade há 55 anos com a inclusão e desenvolvimento de crianças e adolescentes.
“Essa integração é muito importante tanto para a pessoa quanto para as famílias e para toda a sociedade. A diretoria da APAE aderiu ao projeto de imediato e sempre esteve ao nosso lado para a concretização desse grupo. Esperamos que esse veículo Onix possa auxiliar no conforto e na praticidade das necessidades de locomoção da Instituição”, diz Alexandre Crnkovic, gerente de consórcio e grupo Javep.
Os integrantes do grupo de esportistas Briani Assessoria Esportiva também participaram do consórcio para colaborar com a instituição.
“Compartilhamos deste ideal solidário. Sempre participamos de ações sociais e não ficaríamos de fora dessa. Estamos bem felizes com essa doação do carro para a APAE”, afirmou o professor Alex Briani.
Data especial para a Javep Chevrolet
Este mês, a Javep comemora seus 50 anos de atividades, sendo quatro deles na cidade de Rio Preto.
Para Carlos Alberto Bortolucci, gerente geral da JAVEP, este momento em que a Concessionária está vivendo é muito positivo. O carro mais vendido do Brasil por 4 anos, o Onix, acabou de chegar todo remodelado, com muita tecnologia exclusiva e com um excelente custo-benefício.
A Javep fechou dois grupos de consórcio solidário este ano e bateu o recorde de vendas de consórcio no mês de outubro.
“A Javep é referência no mercado automobilístico por ter missão, visão e valores muito bem definidos e por estar sempre andando na frente em termos de tecnologia e inovação, mas claro, sem perder o lado humano do atendimento e preocupação com o cliente”, diz Bortolucci.

SERVIÇO

Javep Chevrolet Rio Preto
Av. José Munia, 6.400
Fone: (17) 2139-9900
Editorias:
VidaeArte

Fonte  https://www.diariodaregiao.com.br/_conteudo/2019/12/vidaearte/1175382-grupo-de-amigos-se-mobiliza-e-concessionaria-doa-carro-zero-para-apae-de-rio-preto.html

Postado por Antônio Brito 

Guarulhos recebe primeira casa abrigo para mulheres em situação de violência doméstica


A cidade de Guarulhos segue avançando na criação de políticas públicas para o enfrentamento da violência doméstica. Prova disso é a inauguração da primeira casa abrigo para mulheres em situação de violência doméstica, ameaça e risco de morte da cidade, denominada Casa Abrigo Reflorescer. O evento aconteceu na manhã desta sexta-feira (20) no Auditório do Paço Municipal, já que o endereço do local não pode ser divulgado para a proteção das mulheres que farão uso do serviço.

O prefeito Guti comemorou a conquista ao lado das autoridades e reafirmou o compromisso do governo em auxiliar essas mulheres. “É muito triste pensar que existem pessoas nessa situação, que sentem vergonha, não sabem para onde ir, são machucadas todos os dias, seja com palavras ou com violência física. Precisamos combater essa realidade e a inauguração deste espaço é um grande avanço nessa caminhada. Agora essas mulheres têm um local seguro para ficar enquanto passam por esse processo”, afirmou.

A instalação, fruto do trabalho da Subsecretaria de Políticas para Mulheres, tem capacidade de receber até 40 pessoas e as mulheres que forem encaminhadas para o local poderão levar seus filhos de até 18 anos. Para utilizar o serviço é necessário que a mulher entre em contato com a Casa das Rosas, Margaridas e Beths, Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica da cidade, para que então a equipe de assistência psicossocial e jurídica do local possa iniciar todo o trâmite para auxiliar a mulher a deixar a situação de violência. O local será administrado pela Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude (Asbrad), vencedora do chamamento público realizado durante o ano de 2019.

A subsecretária de Políticas para Mulheres, Vera Lúcia Evangelista de Souza, explicou que a necessidade da criação de uma casa abrigo foi constatada em 2017, após o Mapa da Violência contra a Mulher em Guarulhos ser divulgado. “Essas políticas já estavam previstas no plano de governo do nosso prefeito e, quando assumimos a subsecretaria, nos demos conta da grande necessidade de procurar meios de atingir essa meta o mais rápido possível. Todos os dias mulheres morrem por não terem para onde ir e agora conseguiremos mudar essa realidade”, disse.

Fonte https://www.guarulhoshoje.com.br/2019/12/20/guarulhos-recebe-primeira-casa-abrigo-para-mulheres-em-situacao-de-violencia-domestica/

Postado por Antônio Brito 

23/12/2019

OE2020: Governo vai criar Agenda para Inclusão das Pessoas com Deficiência e reforçar medidas para garantir os seus direitos

A proposta de Orçamento do Estado para 2020 prevê a implementação da Agenda para a Inclusão das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade 2020-2024 (AIPCD 20-24), que configura a estratégia nacional para promoção dos seus direitos.

"Não Sou Louco, Sou Diferente”. Menino Explica Como é Ter Síndroma De Asperger

Federico García Villegas, de 8 anos, tem síndroma de Asperger, e e este video colocado pela sua mão nas redes sociais visa desmistificar mitos relacionados com a doença.

“Não sou um louco, nem anormal, nem algo raro. A minha forma de perceber as coisas é diferente […] e por isso posso parecer diferente. Mas a verdade é que sou uma criança como outra qualquer”, diz, referindo que só quer que o ajudem “a integrar-se na sociedade”.

A criança admite saber que esta é uma síndrome que o acompanhará para a vida e lamenta não ser bom em atividades físicas como os restantes meninos da sua idade, explicando por que razão anda sempre distraído e porque facilmente perde coisas.

Este vídeo tinha como objetivo ser partilhado para que os colegas de turma de Federico pudessem ver e compreender melhor a síndrome. Contudo, Pamela Zavala, do Chile, e mãe de três crianças com a mesma síndrome decidiu partilhá-lo e desde então tornou-se viral.

https://youtu.be/3AB-l49GbeM

Fonte https://www.funco.biz/nao-sou-louco-sou-diferente-menino-explica-como-sindroma-de-asperger/

Postado por Antônio Brito 

Bebês de UTI neonatal são vestidos de ‘presentinhos’ e emocionam pais

A rotina dos pais que acompanham seus filhos prematuros não é fácil. É preciso ser forte, buscando a esperança em cada respiro. Sensibilizados com essa situação, a equipe do Hospital Divina Providência, em Porto Alegre, vestiu os bebês que estão na UTI neonatal como “pacotinhos” de presente e surpreendeu os pais na hora da visita.

A surpresa aconteceu na última sexta-feira, 20, e emocionou toda a equipe envolvida e os familiares presentes. “A ideia era que eles sentissem a magia do Natal”, disse ao G1 a enfermeira Suellen Michelena Severo.

Bebê como pacotinho de presente em UTI neonatal de Porto Alegre© Hospital Divina Providência/Divulgação Bebê como pacotinho de presente em UTI neonatal de Porto AlegreAté com gorrinho de Natal© Hospital Divina Providência/Divulgação Até com gorrinho de Natal

“Os pais realmente têm momentos bem difíceis, dependendo do tamanho do bebê e da patologia, eles ficam bastante tempo [internados]. Tem momentos que eles precisam de uma ação mais humanizada, de uma sensibilização da equipe. Eles estão deixando conosco o bem mais precioso deles”, completou a enfermeira.

Os nove bebês que estavam na UTI foram “embrulhadinhos” como presentes, com fita e tudo, alguns até com gorrinho de Natal. Além disso, também havia um Papai Noel para alegrar ainda mais o ambiente.

Pais com bebês no colo e Papai NoelPais com bebês no colo e Papai Noel

“Foi lindo demais! Presenciar o carinho da equipe é emocionante, choramos todos. Só tenho a agradecer, e esse será um dia que jamais esqueceremos, os nossos presentes de Natal”, disse uma das mães, Gabrielle dos Santos Cherubim, em entrevista ao portal G1.

Confira abaixo as fotos publicadas pelo hospital em suas redes sociais. Cuidado, as imagens são FOFAS demais:

Fonte  https://www.msn.com/pt-br/estilo-de-vida/natal/beb%C3%AAs-de-uti-neonatal-s%C3%A3o-vestidos-de-presentinhos-e-emocionam-pais/ar-BBYf3Dy?li=BBQ9skQ

Postado por Antônio Brito 

Como é crescer em uma família surda

Os pais não são iguais, mas também são muito mais parecidos do que você pensa.


Texto original em Inglês de Lilit Marcus foi traduzido e adaptado para Português.


Photo: Getty Images; Art: Ashley Minette

Você sabe Braille?
Eles podem dirigir?
Como é que você pode ouvir?
Você pode me ensinar a língua de sinais?
Como foi?
Sehá uma pergunta que alguém tem sobre crescer com pais Surdos, eu já ouvi. Como a criança mais velha de um pai Surdo e uma mãe deficiente auditiva, eu odiava contar às pessoas sobre minha família, porque instantaneamente se tornava a única coisa que alguém queria falar.
Então, como foi? Agora que eu tive alguns anos para pensar nisso, aqui está a minha resposta: eu não sei.
Eu só sei como era ter meu pai como um pai e minha mãe como uma mãe.
Certo, a audição veio às vezes, como quando eu tive que ajudar no telefone ou traduzir em um jantar, mas a maioria do tempo nós éramos como qualquer outra família. Minha mãe nos levava para a escola na parte da manhã e fazia o jantar à noite. Meu pai me ensinou como dirigir e como verificar o saldo do talão de cheques. Fomos em férias em família para o Grand Canyon e o Outer Banks.
Por um longo tempo, eu mudava de assunto sempre que alguém perguntava sobre meus pais. Eu estava cansado da surdez sendo a única coisa que as pessoas sabiam sobre mim ou o único tópico que eles se preocupavam em saber. Eu estava cansado do reducionismo de que a = b, o “Oh, é claro que ela é boa em Inglês! Ela tem pais surdos!”
Então eu conheci uma menina chamada Shefali, cuja família tinha acabado de se mudar da Índia para os Estados Unidos. Eu estava tão curioso sobre este país, que eu já tinha lido muito, mas nunca visitado, e eu enchia ela com perguntas: Qual era a escola dela lá? O que ela comia no café da manhã?
De repente, eu parei. Eu percebi que eu estava fazendo com ela o que eu não gostava que as pessoas faziam comigo. Mas Shefali não se importava. “Isso te incomoda que eu esteja fazendo tantas perguntas sobre você e sua família?” Eu perguntei a ela. — Não — disse ela, encolhendo os ombros. “Todo mundo é interessante para alguém.”
Todo mundo é interessante para alguém ecoaria na minha cabeça de vez em quando, sempre que um amigo queria saber sobre língua de sinais, ou se perguntava por que uma luz brilhou quando o telefone tocou na minha casa.
Percebi que a maioria das pessoas que me faziam perguntas sobre a surdez, a comunidade Surda ou a língua de sinais, estavam fazendo isso porque estavam genuinamente interessadas, não porque estavam zombando ou tentando me analisar.
Há uma citação de Helen Keller que eu utiliza muito:
“A cegueira corta as coisas das pessoas, a surdez corta as pessoas das pessoas”
E é verdade. Muitas pessoas querem saber mais sobre a comunidade Surda, mas a barreira linguística torna difícil fazer perguntas ou promover o diálogo.
Porque eu existo em ambos os mundos, Surdos e Ouvintes, estou em uma posição única para educar. Esta vida de responder a perguntas é minha própria maneira de traduzir.
Então deixe-me responder algumas perguntas para você.
O Braille é para pessoas cegas, então eu não sei. Mas eu sei Língua de Sinais Americana — ASL. Foi a minha primeira língua e a que ainda utilizo mais em casa, embora eu tenha ganhado a vida trabalhando e me comunicando em inglês.
Língua de Sinais é onde eu vou quando estou magoado, ou com medo, ou muito feliz, o lugar onde eu posso rastejar em minhas próprias mãos e estar segura.
Meus pais podem dirigir, e eles são ótimos nisso. No geral, os surdos são bons motoristas — afinal, eles não estão falando ao telefone ou mexendo com o rádio. Por que você acha que as ambulâncias têm luzes intermitentes e sirenes?
Eu posso ouvir porque eu nasci assim. Nenhuma das perdas auditivas de meus pais é genética, e a maioria dos adultos surdos e com dificuldade de audição terão filhos ouvintes. Nós somos chamados CODA's, do inglês Child os Deaf Adults, que significa filho de pais surdos.
Graças às redes sociais, conheci CODA's de todo o mundo. Muitos de nós nos conhecemos e nos divertimos na vida real. Embora minha amiga Elodie vive na França e nos comunicamos em diferentes idiomas de sinais, conseguimos nos relacionar com experiências Surdas em diferentes países e falar sobre o que nossas respectivas comunidades estão fazendo de maneira diferente. A Internet tem sido um grande presente para os Surdos em todo o mundo.
E sim, eu adoraria te ensinar algo. Eu digo, desde que você não trate a língua de sinais como uma brincadeira, e que você queira aprender algo além de palavrões. Mas se você quiser aprender alguns sinais ou até mesmo tentar se tornar fluente, é uma alegria e uma honra para mim compartilhar minha língua nativa com pessoas que amam a língua de sinais assim como eu.
Imagine ser capaz de comunicar — e rir, e amar, e lamentar e experimentar alegria — em três dimensões. É assim que me sinto em relação à minha família. Nossa língua nos dá a capacidade de nos expressar de muitas outras maneiras.





Texto original escrito por Lilit Marcus — Proud CODA

Veja o texto original em inglês em:
Fonte  https://medium.com/@nandamartins31/como-%C3%A9-crescer-em-uma-fam%C3%ADlia-surda-3305205b4324?
Postado por Antônio Brito 

O que um deficiente visual quer de Natal?

Olá, pessoal. Estamos no fim do ano, faltam menos de 10 dias para o ano acabar, e menos de 3 dias para o Natal. A perguntinha básica dessa época, principalmente para as crianças é: O que você vai pedir de Natal para o Papai Noel? Mas será que eu posso mesmo pedir de Natal o que eu quiser?

Então vamos lá: Deficientes visuais adorariam pedir produtos assistivos como bengala, linha braille, impressora braille, reglete, óculos ultrassônico vibratório, entre outras coisas acessíveis. Mas será que eu posso? Será que se eu pedir o que eu realmente quero eu ganharei? Infelizmente, não.

Só a bengala, que são uns tubinhos de alumínio ou outros materiais fortes com elástico e cabo, que pode ser até de borracha custa mais de R$ 100. As regletes não ficam para trás também. O óculos ultrassônico vibratório só R$ 800.

Aí eu lhes pergunto. Como eu posso pedir o que eu realmente preciso de Natal? Ninguém vai me dar e eu tenho que pedir coisas que nem são tão precisas, não me fazem independente. Eu por isso prefiro zoar quando fazem essa pergunta. Aqui deixei o triste motivo de não poder pedir de Natal aquilo que eu realmente quero.

*Carol Borsato é jornalista e a primeira repórter deficiente visual da história de Indaiatuba (SP).

foto: arquivo/divulgação

Fonte  https://comandonoticia.com.br/o-que-um-deficiente-visual-quer-de-natal/

Postado por Antônio Brito