25/10/2019

Projeto algarvio de ginástica acrobática adaptada é finalista em concurso europeu.



O projeto Ginástica com Todos é inovador, uma vez que junta ginastas com limitações com atletas sem qualquer tipo de limitação (Foto D.R.)

O projeto Ginástica com Todos é uma iniciativa pioneira dinamizada pela Associação Algarvia de Pais e Amigos de Crianças Diminuídas Mentais (AAPACDM) em parceria com a Associação de Ginástica do Algarve (AGA).
A ginástica adaptada e Inclusiva começou por ser um projeto desenhado para pessoas com dificuldades intelectuais e de desenvolvimento, mas rapidamente começou a abranger pessoas com deficiência motora, quadros de paralisia cerebral e pessoas com deficiência visual.
Projeto Ginástica com Todos junta ginastas com e sem limitações

Portugal é um dos melhores países do mundo na ginástica acrobática
O projeto Ginástica com Todos é inovador, uma vez que junta ginastas com limitações com atletas sem qualquer tipo de limitação.
“Esta é uma iniciativa verdadeiramente inclusiva e um exemplo de cooperação e cumplicidades entre pessoas com diferentes condições”, afirma Hugo Mendes, o criador do projeto.

O projeto começou a dar os primeiros passos em 2014
“A ginástica acrobática é uma modalidade que não existia para pessoas com limitações e, como tal, decidimos criar um regulamento e apresentámos à Associação de Ginástica do Algarve, dando a sugestão de nos torneios de ginástica acrobática abrir um escalão para pessoas com deficiência”, complementa.
O projeto Ginástica com Todos começou a ganhar uma dimensão bastante considerável no Algarve e no resto do país. Na região algarvia já existem vários concelhos que abraçaram esta iniciativa. “Temos em Tavira a Fundação Irene Rolo e o Clube ARTE que faz em parceria com a Associação Ser Igual, a AAPACDM e o Clube Educativo e Desportivo de Faro, a Acro Al-Buhera que estabeleceu parceria com a APEXA e o Lar São Vicente da Santa Casa da Misericórdia, em Albufeira, a Casa do Povo de São Bartolomeu de Messinese, o Grupo Desportivo e Cultural do Enxerim, em Silves.
Temos ainda o Clube Instrução e Recreio Mexilhoeirense em Portimão, em parceria com o Lar Residencial da CRACEP, e vai arrancar em breve um projeto novo com a Teia D’Impulsos.

O projeto já existe em vários concelhos algarvios
Por fim, temos o Ginástica Clube de Lagos. Também a Associação Desportiva e Cultural da CHE Lagoense, em Lagoa, está a iniciar esta iniciativa”, explica.
O projeto começou a dar os primeiros passos em 2014 com a criação do primeiro torneio.

O primeiro torneio realizou-se em 2014

“Temos contado com o apoio da Federação de Ginástica de Portugal através do Projeto Ginástica Solidária.
Hugo Mendes refere que “Portugal é um dos melhores países do mundo na ginástica acrobática e que no ano passado durante o Campeonato Nacional de Ginástica Acrobática Base tivemos, pela primeira vez, a participação de ginastas com limitações”.
Projeto Ginástica com Todos já ganhou duas menções honrosas

O projeto já ganhou duas menções honrosas nacionais

O responsável salienta que já foram feitas várias candidaturas a apoios. “O Projeto Ginástica com Todos já ganhou duas menções honrosas em projetos nacionais: o Prémio António Sérgio em 2017 e o Prémio Manuel António da Mota em 2018”, afirma.
Hugo Mendes acrescenta que “com o segundo prémio obtivemos um prémio monetário de 5.000 euros, o que nos permitiu ampliar o projeto e chegar de Lagos a Tavira”.
E após as distinções nacionais chegou a vez de voar mais alto… O Projeto Ginástica com Todos é um dos nove finalistas do concurso europeu Beinclusive EU Sport Awards.

A decisão final do júri só vai ser conhecida a 21 de novembro

“Nós somos um dos nove projetos finalistas, o que nos enche de orgulho e promove este projeto, bem como Portugal a um patamar internacional”.
“Nos próximos dias vou a Bruxelas fazer a entrevista. Depois vão ser feitos vídeos de dois minutos sobre cada um dos projetos e cabe depois ao júri decidir quem são os três grandes vencedores”, complementa.
Resultados serão conhecidos a 21 de novembro
Os resultados só são conhecidos no dia 21 de novembro.
O treinador não esconde o contentamento: “Estamos muito felizes por ter um projeto português finalista num concurso europeu”.

A ginástica é muito importante na vida destas crianças e jovens

Recentemente, a AAPACDM e a AGA conseguiram angariar alguns apoios, através de candidaturas e de donativos. “Com este dinheiro estamos a apoiar os clubes e vamos canalizá-lo para eventos, apoio nos honorários dos técnicos, formação de agentes gímnicos (técnicos e juízes) e a realização de um campo de treinos de ginástica adaptada e inclusiva que se vai realizar pela primeira vez”.
O professor explica ainda que será “um campo de treinos, com três dias intensivos a terminar com um festival de ginástica. Estamos a preparar tudo para que isto se realize em meados de dezembro”.

Em dezembro vai realizar-se um campo de treinos que termina com um festival de ginástica

Hugo Mendes é formado em educação física e desporto
Hugo Mendes é formado em educação física e desporto e é treinador creditado pelo IPDJ em ginástica acrobática e outras disciplinas gímnicas. O professor afirma que é a treinar estes jovens que se sente verdadeiramente realizado.
“De alguma forma treinar com os miúdos é juntar as minhas duas paixões: a ginástica e o carinho que tenho por estes jovens com necessidades educativas especiais”.

Um dos objetivos do projeto é chegar aos 100 ginastas com limitações no Algarve

De momento existem cerca de 70 atletas a participar no Projeto Ginástica com Todos.
A ginástica é muito importante na vida destas crianças e jovens. “A ginástica mexe muito com a autoestima, principalmente porque este desporto tem uma vertente de demonstração ao público”.
“Este projeto interfere não só no bem estar dos praticantes, como também e muito no da família”, afirma Hugo Mendes.
“A maior vantagem deste projeto é o facto dos miúdos com limitações poderem interagir com miúdos sem limitações. Eles saem do mundo fechado em que vivem, principalmente aqueles que estão institucionalizados e que muitas vezes não têm contacto com um grupo variado de pessoas”, defende.

Hugo Mendes gostava que um dia o projeto se tornasse internacional
Para Hugo Mendes, “a ginástica veio permitir que os miúdos tivessem contacto com outras pessoas, contacto direto, físico, mão com mão e isso é extremamente importante nas suas vidas”.
Quanto às expetativas futuras, Hugo Mendes é peremptório: gostávamos de chegar aos 100 ginastas com limitações no Algarve e que um dia se tornasse internacional!
(Stefanie Palma / Henrique Dias Freire)
Fonte: http://www.postal.pt
Postado por: Antônio Brito

24/10/2019

Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência inicia hoje no Rio de Janeiro.


Foto de Jeevan em sua cadeira de rodas em uma calçada.
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Já se imaginou sendo campeão de break dance, mesmo sem as pernas e os braços? Pilotar um avião pelo mundo, mesmo sem a visão? Ou ainda receber os aplausos depois de sua apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, sendo você a primeira mulher negra cadeirante a subir no palco?
Se não conseguiu imaginar, vai poder conhecer os personagens reais dessas e de outras histórias contadas nos curtas, médias e longas-metragens da nona edição do Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência Site externo. O evento inicia hoje, 23 de outubro, no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro e segue até o dia a 4 de novembro. Depois passará para Brasília, entre 12 e 24 de novembro, e São Paulo, entre 27 de novembro a 9 de dezembro.
O festival reúne 38 produções de 20 países participantes. Além da exibição de filmes, serão promovidos quatro debates com temas como inclusão pela arte, família e estímulo, autismo e moradia assistida e duas oficinas. Toda a programação tem entrada franca. A realização é do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil através da lei de incentivo a cultura, com produção da Cinema Falado Produções.
“Estamos muito felizes ao anunciar mais uma edição do festival. Selecionamos filmes que formam um painel rico e plural das questões mais atuais das pessoas com deficiência em diferentes culturas. As produções refletem uma nova condição das pessoas com deficiência, que hoje recebem mais atenção da mídia e da sociedade. Mesmo nos filmes vindos de países com estrutura social mais precária, podemos notar que as pessoas com deficiência estão conquistando mais visibilidade e mostrando que batalhar pela inclusão é fundamental para a garantia da cidadania no mundo todo”, comenta Lara Pozzobon, uma das curadoras do festival.
O “Assim Vivemos” é o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual e auditiva. Estarão disponíveis recursos de audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille, além de legendas inclusivas nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates. As sedes dos CCBBs são acessíveis para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
Confira os filmes brasileiros que serão exibidos no Festival Assim Vivemos:
Meu nome é Daniel – My name is Daniel (Brasil, 2018, 1h 23min.) Dir. Daniel Gonçalves. LIVRE
Daniel Gonçalves nasceu com uma deficiência que nenhum médico conseguiu diagnosticar. Neste documentário pessoal, o jovem cineasta narra a trajetória da sua vida para tentar entender sua condição. Por meio de imagens de arquivo da família e imagens gravadas recentemente, acompanhamos sua história e suas reflexões.
Mona – Mona (Brasil, 2018, 6 min.) Dir. Lucca Messer. LIVRE
Em 2017, Mona se torna a primeira mulher negra cadeirante a se apresentar no Theatro Municipal de São Paulo, Brasil. Quebrando barreiras no mundo da dança, Mona também representa a superação de preconceitos cotidianos contra pessoas negras na maior cidade da América do Sul. Como bailarina e atriz, ela é hoje um símbolo nacional de resistência.
Pagar 4 nunca mais – Pay 4 Nevermore (Brasil, 2018, 15 min.) Dir. Leide Jacob. LIVRE
Documentário sobre a discriminação sofrida pela poeta Leide Moreira, quando foi obrigada a pagar quatro ingressos por ir a shows musicais em uma maca.
WCMX-Faca na Cadeira – WCMX-Brazilian Team (Brasil, 2019, 10 min.) Dir. Loopcius. LIVRE
O curta-metragem aborda o esporte adaptado para cadeira de rodas WCMX. Por meio dos olhos de três usuários de cadeira de rodas que fazem parte do Instituto Faca na Cadeira, o filme mostra como o esporte contribui positivamente para a vida de seus integrantes. Dentro e fora do Instituto, descreve os obstáculos diários a serem superados na vida sobre rodas.
Posso – I can (Brasil, 2019, 59 min.) Dir. Adama Ouedraogo. LIVRE
Um homem surdo prova no dia a dia que é possível fazer tudo o que ele sonhou. O filme retrata a história de Waldenildo Alves, que, enfrentando adversidades, diz, entusiasmado: eu posso!
A programação completa pode ser consultada no site do evento.  Site externo
Fonte: https://vidamaislivre.com.br
Postado por: Antônio Brito


22/10/2019

Futuro dentista desabafa sobre ser criado por pai com Síndrome de Down



Sader explicou que o pai tem dificuldades de aprendizado por conta da Síndrome de Down, mas que, apesar disso, a personalidade amorosa e solidária dele o fizeram ser admirado entre a comunidade local na Síria.
Sader ainda criança no colo do pai, Jad (Arquivo pessoal)

“Estou orgulhoso do meu pai. Ao longo da minha vida, ele foi o maior apoio para mim quando eu precisei”, relatou o estudante. “É possível ver quando seus olhos estão cheios de alegria e satisfação, como se quisesse expressar: ‘sim, eu tenho a síndrome de Down, mas eu criei esse homem e fiz tudo o que estava ao meu alcance para torná-lo médico e ajudar os outros'”, disse.
Muitos homens com Síndrome de Down não podem ter filhos, mas Jad conseguiu. E, como a mãe de Sader não possui a condição, muitas pessoas querem saber como ela pode casar-se com ele. “Uma das preocupações das pessoas é: ‘como uma mulher que não tem Síndrome de Down pode se casar com um homem com SD?'”, diz o futuro dentista. “Eles são intelectualmente adequados um para o outro – pessoas muito simples, mas amorosas e carinhosas. Acredito que se os dois parceiros estavam na mesma página, por que não se casar?”, questiona de volta como resposta.
Sader junto do pai e da mãe (Reprodução/Facebook)



21/10/2019

“Meu Nome é Daniel”, respeito e inclusão

primeiro longa brasileiro dirigido por PCD estreou nos Cinemas Teresina, no dia 17 de outubro

Ficha técnica do filme Meu Nome é Daniel
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Primeiro longa brasileiro dirigido por uma pessoa com deficiência vem chamando a atenção de todo o País, pela mensagem que alerta para a verdadeira inclusão social. “Meu Nome é Daniel” estreou nos Cinemas Teresina, no dia 17 de outubro, e o diretor Daniel Gonçalves esteve em Teresina, no dia 15 de outubro, para uma sessão especial de pré-estreia, seguida de debate com o público.
A sessão com debate é uma iniciativa do Teresina Shopping e chegou a sua 19ª edição. Meu Nome é Daniel’ é um documentário em primeira pessoa, onde Daniel Gonçalves, jovem cineasta carioca que nasceu com uma deficiência que nenhum médico foi capaz de diagnosticar, percorre o caminho de sua vida para tentar compreender sua condição. Através de imagens de arquivo da família e de cenas gravadas hoje em dia, passeamos por momentos, histórias e reflexões de Daniel.
Leia a entrevista:
Quando você decidiu contar sua história em filme?
Meu nome é Daniel começou em 2014 mais ou menos, quando eu fiz um curta chamado ‘Como seria’. E nesse curta eu tento imaginar como seria a minha vida se eu não tivesse a deficiência. Um dia eu resolvi publicar o filme nas redes sociais e ele viralizou. Com isso eu percebi que tinha mais história para contar.
Como está sendo a recepção do filme?
Já me pararam na rua para dizer que gostaram. Acredito que a tendência é aumentar, agora que o filme estreou de fato.
No filme, você parte da ideia de procurar respostas sobre sua deficiência. Tinha uma equipe médica acompanhando você?
Sim, uma neurologista e uma geneticista. Eu gravei todas as consultas que eu fiz, mas tirei todas do corte final porque foram caindo ao longo da montagem do filme. Primeiro caíram todas as entrevistas que não eram com pessoas da minha família, porque invariavelmente levavam o filme para um lugar que eu não queria, que era de uma exaltação ao Daniel. Conforme fomos avançando na edição, a gente percebeu que a força do filme era eu e a minha mãe e como fui privilegiado de ter uma família que nunca me tratou como uma criança especial.
Qual a mensagem que você quer passar com o documentário?
Eu espero que o filme continue tocando as pessoas e fazendo-as pensar sobre qual é o lugar das pessoas com deficiência na sociedade. Acho que esse questionamento é importante. Para mim a inclusão se dá de fato quando você chama um amigo com deficiência para ir na sua casa, ou quando você convida um amiguinho do seu filho, que tem uma deficiência, para festa de aniversário dele. Eu acho que isso é inclusão, e se o filme puder ou conseguir fazer com que a gente comece a pensar nessas coisas eu vou estar satisfeito.
Você está trabalhando em novos projetos? Quais?
Sim. Meu próximo projeto é um documentário sobre sexualidade e pessoas com deficiência, o Acessexibilidade. Já gravamos cerca de 50% do filme e estamos em busca de recursos para finalizar.
Festivais e prêmios:
“Meu nome é Daniel” já passou por 12 festivais nacionais e internacionais em países como Alemanha, Austrália e Holanda e recebeu diversos prêmios como Menção Honrosa Direção de Documentário no Festival do Rio 2018, Melhor longa-metragem na Mostra de Cinema de Gostoso (2018), Melhor longa-metragem pelo Júri popular na Mostra de Cinema de Tiradentes 2019 e o prêmio  “Documental Calificado a los Premios Oscar de la Academia” do Festival Internacional de Cine de Cartagena de Índias 2019 que qualificou o filme para concorrer ao Oscar de filme documentário 2020.
O documentário também foi o filme de encerramento do 7º Olhar de Cinema e passou pelo Festival Internacional de Curitiba 2018; Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; Panorama Internacional Coisa de Cinema 2018; IDFA 2018; Semana de Cinema 2018; Mostra do Filme Livre 2019; Dok.fest München 2019; Sydney Film Festival 2019; Festival Assim Vivemos 2019; FIDBA – Festival Internacional de Cine Documental de Buenos Aires 2019.
Por: Marco Antônio Vilarinho
FontePortal O Dia
Postado por. Antônio Brito


Primer escritor mexicano con Síndrome de Down recibe Doctorado Honoris Causa.

El escritor morelense ofrecerá de manera gratuita una conferencia magistral en la Ciudad de México el 23 de agosto.
Carlos de Saro

Foto: Cortesía Carlos Enrique de Saro Puebla
Carlos Enrique de Saro Puebla se ha destacado como conferencista y maestro.
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Carlos Enrique de Saro Puebla, primer escritor mexicano con Síndrome de Down, fue condecorado con el Doctorado Honoris Causa por el Colegio Internacional de Profesionistas, institución privada de la cual también fue nombrado director honorario.

El reconocimiento se entregó en el marco de la ceremonia por el 104 aniversario luctuoso de Emiliano Zapata en AnenecuilcoMorelos.

El texto señala que el reconocimiento responde a su trabajo profesional, académico, social y humano, realizado como conferencista con temas como la inclusión social, educativa y laboral para personas con discapacidad.

El escritor expresó su agradecimiento por la entrega del reconocimiento, entregado por la conmemoración del natalicio de Zapata, nacido en 1879 en Anenecuilco, cerca de Villa de Ayala, nace el llamado “Caudillo del Sur”, y quien se convirtió en un ícono de la Revolución Mexicana.

De Saro recibió el grado de parte del presidente del Colegio Internacional de Profesionistas de México, Omar Alcántara Barrera.



De Saro ofrecerá el 23 de agosto una conferencia magistral en la Sociedad General de Escritores (SOGEM) en la Ciudad de México, con el tema de “Las 12 Virtudes”, en un evento de acceso gratuito para el público en general.

Durante el evento, el escritor morelense presentará su obra autobiográfica de cuatro libros para ponerlos a disposición del público asistente y las compañías editoriales convocadas por la SOGEM.

La conferencia se realizará en la Sala “Víctor Hugo Rascón Banda” de la SOGEM en Héroes del 47, San Mateo Churubusco, Coyoacán.
Fonte: https://www.24-horas.mx
Postado por: Antônio Brito

18/10/2019

Grécia apresenta seu turismo acessível. Praias acessíveis e permanentes.

 
 

Grécia apresenta seu turismo acessível. Praias acessíveis e permanentes.

Com o objetivo de promover a Grécia como um dos principais destinos turísticos acessíveis do mundo, o Ministério do Turismo da Grécia anunciou na terça-feira que realizará uma viagem de familiarização (fam) para atletas paralímpicos gregos e estrangeiros para apresentar as praias acessíveis do país.
A famosa viagem será realizada em Alimos (Ática) e Ilida (Grécia Ocidental), dois destinos gregos cujos municípios melhoraram a acessibilidade de suas praias com subsídios por meio da ação “Destinos marinhos turísticos integrados acessíveis”.
De acordo com um anúncio, o ministério optou por apresentar inicialmente suas instalações turísticas acessíveis aos atletas paralímpicos, a fim de que os esforços da Grécia recebam a maior exposição possível na Grécia e no exterior.
“Nossos atletas olímpicos convidados com problemas de mobilidade são indivíduos com distinções significativas em seus campos, bem como símbolos supremos de força e vontade para um grande número de pessoas com deficiência e não apenas”, disse o ministério.
As viagens familiares incluirão visitas às praias que foram submetidas a intervenções (não permanentes) para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência. Os atletas paralímpicos também percorrerão pontos de alto interesse turístico e importância histórica, acessíveis a hóspedes com necessidades especiais.
Lançada em 2018, a ação “Destinos marinhos turísticos acessíveis e integrados” faz parte do programa operacional EPAnEK 2014-2020 (cofinanciado pela Grécia e pela União Europeia – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), com um orçamento total de 15 milhões de euros e tem como objetivo facilitar o acesso a turistas com necessidades especiais, melhorando a acessibilidade das praias do país.
Os beneficiários da ação são as autoridades municipais gregas e a Empresa de Propriedades Públicas e os subsídios visam o desenvolvimento de infraestrutura não permanente nas praias para melhorar a acessibilidade das pessoas com deficiência.
A ação foi elaborada pelo Secretariado Geral do Primeiro Ministro da Grécia em cooperação com o Ministério do Turismo.

Fonte: gtp
Postado por Antônio Brito

17/10/2019

Trombose e embolia pulmonar | Cyrillo Cavalheiro.

A embolia pulmonar é uma complicação da trombose e é uma das causas de morte súbita. Assista agora à entrevista do dr. Drauzio com o hematologista Cyrillo Cavalheiro.

 

trombose ocorre quando há formação de um trombo (chamado popularmente de coágulo) em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. O problema é quando esse coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, podendo ficar preso no pulmão (embolia), no cérebro ou do coração.

Fonte

https://drauziovarella.uol.com.br

Postado por

Antônio Brito

16/10/2019

Envelhecer é novo desafio para pessoas com deficiência intelectual.

Laerte Olavo realiza atividades na APAE e é um dos exemplos que mostram a importância de se buscar autonomia, com a evolução da Medicina

Laerte participa de atividades de dança
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Laerte participa de atividades de dança



Eles já passam dos 40, 50, 60 anos. Com o correr dos dias, o envelhecer natural é composto de desafios. Para uma parte significativa da população brasileira, a perda de reflexos e de memória tem o agravante da deficiência intelectual, muitas vezes diagnosticada na infância.
Leia mais: Políticas de inclusão de pessoas com deficiência diminuem desigualdades
Em 1982, aos 18 anos, Laerte Olavo Gramini Júnior (hoje com 54 anos), passou a frequentar a APAE (Associação de Pais Amigos dos Excepcionais) em São Paulo, por encaminhamento escolar, por causa de uma deficiência intelectual adquirida após o nascimento.
No local, orientados por psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, entre outros especialistas, os vários participantes frequentam grupos de terapia, condicionamento físico, música, linguagem corporal e atividades físicas.
Há vários tipos de atividades para o segmento
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Há vários tipos de atividades para o segmento



Por trás da calvície e do corpo de adulto, imperam em Laerte um olhar e uma fala espontânea de menino. Dócil, ele responde às perguntas "em sua primeira entrevista na vida" em tom orgulhoso.
Leia mais - Bienal do Livro: projeto incentiva inclusão de deficientes visuais 
Sentado na pequena sala, ele volta a cabeça um pouco para baixo, humildemente. Mas essa timidez não impede que ele imponha seu sorriso a cada momento, de forma natural. Todo o esforço em torno dele, apesar dos percalços, o levaram a ainda acreditar no ser humano. Ele fala sobre suas dificuldades sem constrangimento.
Eles realizam diversos trabalhos artísticos
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Eles realizam diversos trabalhos artísticos



"Eu tento sempre ver se melhoro um pouco. Pensava que tinha que melhorar nas coisas, que eu era volúvel. Tentava participar e parava. Hoje já participo de muitas coisas, mas ainda estou aprendendo. Hoje tento me observar melhor", conta.
Orgulho da evolução
A deficiência de Laerte foi detectada quando ele tinha sete anos. Em geral, a situação é revelada na escola, quando há uma dificuldade de aprendizado perceptível, o que foi seu caso.
Na conversa, percebe-se que a dificuldade se manifesta quando ele entende pouco o sentido da pergunta e se atém mais a aspectos concretos, talvez induzido pelas exigências formais dos tempos da escola.
E o trabalho dos atuais profissionais busca o desenvolvimento cognitivo também no campo da subjetividade, que leva a uma maior interação da pessoa com seu próprio universo.
Neste sentido, Laerte mostra que aprendeu a se orgulhar e ter consciência da sua evolução. Cada dia é como se fosse o de uma nova conquista. Otimista, lembra que já fez de tudo nesta vida, desde a escola regular na infância (CIAM), até quando começou a ter um aprendizado mais direcionado à sua condição. E dispara contando histórias sobre tudo o que já fez.
Laerte tem uma sabedoria acima da intelectual
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Laerte tem uma sabedoria acima da intelectual



Ele chegou a trabalhar como office boy e auxiliar em gráficas. Atualmente não trabalha, realizando somente as atividades no Serviço de Envelhecimento, situado na unidade centra da APAE de São Paulo.
Laerte recebe o apoio dos familiares, principalmente da mãe, sra. Emília Antônia, e dos irmãos mais novos Renato e Alberto, que o deixa diariamente na instituição. Ele costuma voltar de ônibus.
"Faço pintura, artesanato, vitral. Já fiz marcenaria. Participei de vários campeonatos de natação e ganhei muitos. Gosto de dançar, ganhei um presente de uma amiga na dança. Adoro ir ao cinema. Gostei do filme do Chacrinha. E também comecei a escrever poesias", conta.
Método do carinho
Quando fala sobre suas atividades, sua mente parece ir se libertando. Laerte vai se lembrando de como era a vida dele no passado, lá na rua Dr. Bacelar, na Vila Mariana, onde cresceu. Hoje mora em Mirandópolis, próximo à Praça da Árvore, também na capital paulista.
"Quando eu era criança eu gostava de brincar. Não tinha calçada, era tudo de barro e areia. Ah, esqueci de dizer que adoro festas também. Me visto de Papai Noel no Natal. Só não gosto de ginástica. Mas tem que fazer, né?"
Surgem em suas memórias, se misturando a tudo que ele falou, imagens de quando ele se via diferente dos outros, com dificuldade de aprender. Tem a lembrança que foi a mãe e a tia quem o ajudaram e que, com o método do carinho, conseguiu aprender.
"Eu não conseguia passar nos testes. Minha mãe e minha tia tiveram que me dar aula para passar na escola."
Foi o pai, já falecido, quem o ensinou a pegar ônibus da APAE para casa.
Veja também: Voluntários dão aulas gratuitas ao ar livre no Rio de Janeiro
"Ele me disse, vai nesta rua e pega este ônibus para chegar em casa. Me mostrou os lugares direitinho e hoje eu sei como fazer."
Participantes também realizam exercícios físicos
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Participantes também realizam exercícios físicos



Quando fala do futuro, fica claro que as atividades que ele realiza, tiveram êxito. Ele te uma visão otimista, não pensa em preocupações.
"No futuro vou estar velhinho. Tenho três sonhos. Um é aparecer na TV. Já apareci na plateia do Raul Gil, todos me reconheceram, ele foi legal comigo..."
"E os outros dois sonhos, Laerte?", insistem os presentes.
"Escrever um livro e fazer um filme sobre minha vida. Já estou escrevendo um livro."
Preconceito e autonomia
Laerte volta, então, a falar sobre sua própria situação. E não guarda rancor em relação ao preconceito que ele já vivenciou.
"Não ligo. No cinema vejo muitas pessoas com deficiência, de muletas, que falam libra. Não ligo muito. Já teve algumas vezes. Uma vez fui em um aniversário e um primo me chamou de gordo. E eu falei que ele também era baixinho", conta.
O aumento da longevidade das pessoas com deficiência intelectual, a evolução da Medicina e os próprios trabalhos de inclusão trazem consequências, como doenças na velhice.
Unidade central da APAE em São Paulo
Eugenio Goussinsky/R7/10-10-19

Unidade central da APAE em São Paulo



É aí que entra a necessidade que tem sido vista como novidade para os especialistas. Fazer com que as pessoas tenham qualidade de vida e ganhem cada vez mais autonomia para não sofrerem com a perda maior: a da esperança.
Nos corredores da APAE, em São Paulo, a semana é preenchida pelas atividades das quais Laerte participa. A entidade, fundada em 1958, tem se preocupado cada vez mais com essa questão, segundo Karyny Nascimento Ferro, psicóloga da instituição, uma ONG que tem parcerias com o poder público.
"Este tipo de trabalho nos faz ter outros olhares e perceber que não existe só um jeito de ver as coisas. Eles nos ensinam que cada ser humano tem sua maneira de observar e realizar suas próprias descobertas. Este trabalho ainda precisa de mais visibilidade. Pessoas com deficiência também envelhecem e o aumento da longevidade e da inclusão trouxe esses desafios. Existem consequências que precisam de políticas públicas, para se lidar com situações como doenças e perda da capacidade cognitiva. É uma questão social", afirma.
Estímulo profissional
O trabalho com pessoas como Laerte também é um estímulo para a terapeuta ocupacional Ana Paula Lucena Spagnolo.
"É um aprendizado diário, surgem potenciais muitas vezes ocultos. É uma oportunidade deles vivenciarem isso e também nos ensinarem com suas descobertas. O Laerte poderia passar despercebido por uma escola regular que não tivesse essa atenção. Tudo isso também ajuda ele a terem autonomia, com oficinas nas quais acabam encaixando suas atividades preferidas, que os ajudam a se desenvolver."
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Um brilho faísca suavemente do olhar quando ele descreve o que é a vida. Laerte, então, mostra que sua capacidade de entendimento, no fundo, vai muito além dos limites intelectuais. E apresenta a mistura mais pura de alegria e tristeza, fonte de onde vem sua poesia.
"A vida é uma coisa maravilhosa. Conhecer pessoas, aprender, perceber que muitos têm as mesmas doenças, tentar orientar. É um presente de Deus, tudo é uma arte, uma flor é como uma pintura, mas muito maior, é uma arte que vem da natureza, é a maior de todas as artes, a vida é assim."
Depois, ele pergunta para sua terapeuta, já voltando pelo corredor, ao lado das salas de atividades. "Falei bem?" Ao receber a aprovação natural, novamente se desenha em seu rosto aquele sorriso discreto, mas evidente. Laerte está satisfeito com a conquista. Agora ele já tem uma nova história para contar.
Fonte
https://noticias.r7.com
Postado por
Antônio Brito

Portadores de fibromialgia terão atendimento prioritário e vagas de estacionamento específicas em Goiânia.

Projeto de autoria de Andrey Azeredo é aprovado em primeira
votação; vereador diz que foco é garantir mais dignidade e conforto
14 DE OUTUBRO DE 2019
por 

Se levarmos em consideração que trata-se de uma doença que não tem cura, quanto mais iniciativas forem criadas para garantir dignidade, conforto e tranquilidade para os portadores de fibromialgia, melhor. Foi com este objetivo que o vereador Andrey Azeredo (MDB) articulou a aprovação de projeto de lei determinando que estabelecimentos públicos e privados em Goiânia garantam atendimento prioritário para os fibromiálgicos.
O projeto foi aprovado em primeira votação nesta semana. Ele também assegura vagas prioritárias em estacionamentos da Capital. “Nossa preocupação é com a qualidade de vida destas pessoas. E com atenção especial às mulheres, que configuram 90% do total de portadores desta doença”, explica Andrey.
A fibromialgia causa dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, músculos, tendões e em outros tecidos moles. Junto com a dor, a fibromialgia também causa fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. Ela aparece geralmente entre 30 e 60 anos; porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. Suas causas ainda são desconhecidas.
Diagnóstico tardio
Defensora pública do estado de Goiás, Gabriela Handam é mais do que uma entusiasta do projeto. Ela também sofre com esta síndrome e demorou uma década para ser diagnosticada. “Temos que debatê-la em busca do máximo de visibilidade possível, porque é uma doença relativamente ‘nova’, de origem desconhecida, e também pouco discutida e de difícil diagnóstico”, explica.
Quando o projeto foi apresentado em plenário, no início de maio deste ano, Gabriela usou a tribuna para sensibilizar os vereadores a aprová-lo. Ao longo de sua tramitação na Câmara, a matéria angariou apoios de diversas entidades, associações e de grupos que dão suporte aos portadores da doença, inclusive de outros estados.
Saiba mais – Fique atento (a):
— Procure um médico se você começar a sentir fortes dores no corpo, tendo a sensação de que ela pode ser sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações. Lembre-se também de fazer uma descrição completa de seus sintomas. Isso ajudará o médico a fazer o diagnóstico da fibromialgia
— O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente (por meio da história dos sintomas e do exame físico). Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos.
— O tratamento de fibromialgia é mais eficaz quando são unidos medicamentos e cuidados não medicamentosos. O foco é evitar a incapacidade física, minimizar os sintomas e melhorar a saúde de modo geral.
Fonte
https://jornalhoraextra.com.br
Postado por
Antônio Brito