21/12/2021

“Diabetes não é sentença de morte”

Ao receber o diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1 (DM1) aos 14 anos, João Bosco da Silva se sentiu desesperado. “O médico chamou meu pai, que me acompanhava na sala ao lado e disse ‘o caso de seu filho é grave, a Medicina tem pouco conhecimento e a Ciência poucos meios de tratar a DM1, mas, vamos fazer o que for possível’”.

Lá se vão 56 anos de convivência com o diabetes, e o reconhecimento pela disposição de decidir fazer o necessário para uma vida longa e saudável, apesar da doença, rendeu ao Sr. João, representante comercial (hoje com 70 anos de idade), recebeu uma medalha de honra pela Sociedade Brasileira de Diabetes.

Foram muitos desafios durante a vida, como acertar o tratamento logo após o diagnóstico, e, posteriormente, administrar as hipoglicemias, imprevisíveis e constantes, que o levaram a risco de morte por diversas vezes.

Porém, há mais de 20 anos, um amigo farmacêutico o apresentou para a Associação de Diabetes do ABC (ADIABC), organização não governamental que há 23 anos presta suporte à população com diabetes do ABC paulista.

“Foi na ADIABC, depois de mais de trinta anos com o diabetes, que aprendi a conviver com a hiper e hipoglicemia. A ONG me deu toda orientação necessária no uso da bomba de infusão de insulina, que me dá condição de controle permanente da glicemia”, relata o Sr. João, que desde então, também faz parte do grupo de voluntários da ONG.

“Por meio de uma agenda de eventos e ações de arrecadação de insumos básicos para o paciente com diabetes, nossa missão é estender os conhecimentos e as informações sobre esta doença crônica para além dos consultórios”, comenta Dr. Marcio Krakauer, endocrinologista fundador e presidente da ADIABC.

Por meio das orientações recebidas, o Sr. João entende a importância do esporte no controle da glicemia: ele pratica corrida, na rua ou na esteira, de três a quatro vezes na semana. E para outras pessoas que têm diabetes, deixa um recado: “Diabetes não é sentença de morte, procure uma associação de diabetes na sua região onde poderá receber informação e orientação de como ter vida saudável apesar da condição. Agradeço à ADIABC pelas informações que foram e continuam sendo passadas de como superar e vencer os desafios que o portador de diabetes precisa vencer”.

Sobre

A ADIABC – Associação de Diabetes do ABC, foi fundada em 18/10/1998, para estender os conhecimentos e informações sobre o diabetes além do horizonte do consultório médico. Sua criação se deu também como expansão da Casa do Diabético, entidade fundada pelo Lions Clube de Santo André – Campestre nos anos 80. Palestras, reuniões semanais, aulas de ioga, culinária, caminhadas, educação física e a conscientização de crianças e adolescentes são os trabalhos desenvolvidos pelos médicos e os cerca de 150 voluntários da Organização Não Governamental. A ONG opera 100% mediante doações e ação de voluntariado para, além de fomentar a educação sobre o diabetes, distribuir insumos necessários aos cuidados da doença para a população mais carente do ABCD Paulista.

Fonte. https://revistareacao.com.br/diabetes-nao-e-sentenca-de-morte/

Postado por Antônio Brito

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