28/03/2025

Justiça condena município de São Paulo a indenizar aluno com deficiência que fraturou braço em escola

 Justiça condena município de São Paulo a indenizar aluno com deficiência que fraturou braço em escolaVítima caiu da cadeira de rodas conduzida por aluno. 

A 10ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve decisão da 16ª Vara da Fazenda Pública da Capital, proferida pela juíza Patrícia Persicano Pires, que condenou o Município a indenizar aluno com deficiência que sofreu fratura no braço após queda em escola da rede municipal. O ressarcimento por danos morais foi fixado em R$ 15 mil.  

Narram os autos que o estudante, que tem paralisia cerebral, se locomove com cadeira de rodas e precisa de cuidados em tempo integral. O acidente ocorreu quando ele era conduzido por outro aluno nas dependências da instituição.  

Em seu voto, o relator do recurso, desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez, destacou a falha do ente público no dever de guarda e vigilância. “As condições pessoais do adolescente exigiam redobrada atenção para prevenir acidentes, entretanto, como disposto na sentença, o cuidado do autor, cadeirante, foi confiado a outro aluno, possivelmente adolescente, para conduzi-lo até a quadra, expondo-o ao risco que se consumou”, escreveu.  

Completaram a turma de julgamento os desembargadores Paulo Galizia e Antonio Carlos Villen. A decisão foi unânime. 

Fonte: Comunicação Social TJSP 

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/27/justica-condena-municipio-de-sao-paulo-a-indenizar-aluno-com-deficiencia-que-fraturou-braco-em-escola/

Postado Pôr Antônio Brito


ANAPcD vai ao STF contra Reforma Tributária para garantir direitos das pessoas com deficiência

 STF recebe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra Reforma Tributária para garantir direitos PcD

Entidade com representatividade nacional leva ao STF argumento para evitar regras da Reforma Tributária que retira direitos das pessoas com deficiência para isenção de tributos nas aquisições de veículos

A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência ajuizou no STF – Supremo Tribunal Federal uma ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade contra as regras adotadas pelo Governo Federal com a edição da Lei Complementar 214/2025, originalidade com a Reforma Tributária, aprovada pelo Congresso Nacional.

A entidade questiona as regras da Reforma Tributária que tratam da isenção de impostos para a compra de veículos por pessoas com deficiência, que – de acordo com a Associação, cria discriminação e retira o direito de mais de 95% do segmento.

A ADI terá a relatoria do Ministro Alexandre de Moraes.

“A legislação que regulamenta a reforma, condiciona a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), atual Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS), e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), atual Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), na compra de veículos novo e adaptações externas nos veículos, deixando de reconhecer adaptações de fábrica, como direção elétrica e hidráulica, câmbio automático. Essa exigência causará discriminação entre as pessoas com deficiência, pois, dependendo do lado do corpo afetado, algumas poderão ter direito às isenções e outras não”, afirmou Abrão Dib, presidente da Associação.

A expectativa é para as manifestações que devem ocorrer nas próximas horas.

A ação tramita no STF (ADI) 7790.

Confira todos os detalhes sobre a ADI

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/27/stf-recebe-acao-direta-de-inconstitucionalidade-contra-reforma-tributaria-para-garantir-direitos-pcd/

Postado Pôr Antônio Brito

27/03/2025

Pessoas com Down podem dirigir?

 A CNH é um direito garantido para pessoas com deficiência, incluindo aquelas com Síndrome de Down. No Brasil, estima-se que apenas 5 pessoas com Down sejam habilitadas. O Instituto Mano Down e a Localiza lançaram um projeto para aumentar esse número.

Pessoas com Down podem dirigir?

A resposta é SIM! A CNH - Carteira Nacional de Habilitação é obrigatória para todos os motoristas brasileiros. O direito também é garantido às pessoas com deficiência, seja ela motora ou intelectual.

Quando falamos em pessoas com Síndrome de Down, por exemplo, estima-se que no Brasil existam apenas 5 motoristas habilitados. E a primeira pessoa com Down a ter CNH em nosso país foi a influenciadora digital e palestrante Laura Simões, de 24 anos. A conquista veio em 2020, quando ela tinha só 19 anos.

A criadora de conteúdo publicou um vídeo na semana passada, em que ela conta sobre o processo para se tornar habilitada. Ela afirma que, nas clínicas do Detran, não sofreu capacitismo ou preconceito, mas também não teve nenhum tipo de facilitação por ser uma pessoa Down.

Na postagem, que já passou de 1 milhão de visualizações, Laura comenta ainda que, na época, seus pais checaram a legislação para confirmar se era permitido que um cidadão com Down pudesse ter CNH. E o direito é garantido pela Resolução 267 do CONTRAN - Conselho Nacional de Trânsito, através da comprovação de aptidão física e mental e realização de avaliação psicológica.

Estima-se que apenas 5 brasileiros com Síndrome de Down sejam habilitados. O dado foi levantado pelo Instituto Mano Down.

Vale dizer que, segundo o Ministério da Infraestrutura, o Brasil tem registro de mais de 78 milhões de CNHs. Quanto aos cidadãos com deficiência, estes compreendem 45 milhões de brasileiros que possuem a chamada CNH Especial. Esse número equivale a 20% da população.

Já a população brasileira com Síndrome de Down corresponde a 300 mil pessoas, segundo o último Censo de 2022 (IBGE). Mas estima-se que este número esteja subestimado e que existam no país muito mais de meio milhão de pessoas com Síndrome de Down.

Com o objetivo de promover a inclusão no trânsito, o Instituto Mano Down desenvolveu um projeto em parceria com a Localiza, que visa aumentar a quantidade de condutores com deficiências intelectuais no Brasil. Criada em 2023, a ação promove o treinamento de tutores para que possam acompanhar candidatos à habilitação de maneira mais adequada, bem como a criação de materiais didáticos que facilitem a aprendizagem das pessoas Down.

Além disso, a iniciativa visa o patrocínio do processo de habilitação (pagamento das taxas e aulas), para que mais PcD intelectuais possam ter acesso ao direito. Os resultados para o primeiro ano de projeto apontaram para a conclusão do treinamento de tutores, bem como o custeio do processo de 30 candidatos.

Fonte https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=0852c21b-c7bb-4ef5-a4a7-108033cf3b41

Postado Pôr Antônio Brito


Seleção Brasileira de tênis de mesa garante 3 semifinais na etapa da Polônia do circuito mundial

 Sophia Kelmer em treino do tênis de mesa em Troyes, França | Foto: Alessandra Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de tênis de mesa garantiu nesta quarta-feira, 26, três semifinais na etapa da Polônia do Circuito Mundial da Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, do inglês), em Wladyslawowo. O torneio segue até sábado, 29.

A catarinense Bruna Alexandre, na classe 9-10, conquistou a vaga nas semis após ganhar as duas partidas do grupo composto pela croata Mirjana Lucic, que perdeu por 3 sets a 1 (11/6, 11/4, 6/11 e 11/4) e a romena Ioana Monica Glijin por 3 sets a 0 (11/5, 11/8 e 11/2). Ela enfrentará a sueca Anja Handen nesta quinta-feira, 27.

Sophia Kelmer, na classe 7-8, também garantiu a vaga nas semifinais da competição. A carioca venceu a norueguesa Nora Korneliussen por 3 sets a 0 (11/5, 11/5 e 11/9) e a britânica Grace Williams por 3 sets a 0 (11/2, 11/4 e 11/8). A semifinal será disputada nesta quinta-feira, 27.

Entre as quartas de finais da etapa na Polônia, duas brasileiras irão se enfrentar para definir mais uma vaga nas semis da competição, a paulista Joyce Oliveira e a mineira Marliane Amaral, da classe 1-5. Além delas, Cátia Oliveira e Thais Fraga também estão nas quartas e vão disputar, nesta quinta-feira, 27, contra as croatas Andela Muzinic e Helena Karic, respectivamente.

Confira as semifinais e quartas:

Semifinais –
Bruna Alexandre x Anja Handen (Suécia) – Classe 9-10
Sophia Kelmer x Não definido – Classe 7-8

Quartas –
Thais Fraga x Helena Karic (Croácia) – Classe 1-5
Cátia Oliveira x Andela Muzinic (Croácia) – Classe 1-5
Joyce Oliveira x Marliane Amaral – Classe 1-5
Paulo Henrique Fonseca x Krizander Magnussen (Noruega) – Classe 7
Gabriel Antunes x Luka Bakic (Montenegro) – Classe 10

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do tênis de mesa.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível As atletas Bruna Alexandre e Cátia Oliveira são integrantes do Programa Loterias time Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
A atleta Joyce Oliveira é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 155 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-tenis-de-mesa-garante-3-semifinais-na-etapa-da-polonia-do-circuito-mundial/

Postado Pôr Antônio Brito

Serra Talhada vai ganhar um novo Centro Especializado em Reabilitação

 

Nesta quarta-feira (26), técnicos da Secretaria Estadual de Projetos Estratégicos (Sepe) e da Secretaria Estadual de Saúde (SES) estiveram em Serra Talhada realizando uma vistoria em um terreno que será destinado à construção de um Centro Especializado em Reabilitação tipo IV (CER IV).

O projeto é fruto de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Serra Talhada, sob a liderança da prefeita Márcia Conrado, e o governo do Estado, com o apoio da governadora Raquel Lyra.

A prefeita Márcia Conrado destacou a importância dessa conquista para a cidade. “A construção do CER IV é mais uma prova de nosso compromisso com a saúde e o bem-estar da população de Serra Talhada. Com este centro, vamos poder oferecer serviços especializados de reabilitação, garantindo uma melhor qualidade de vida para nossos cidadãos. Agradeço à parceria com o governo do Estado, que tem sido fundamental para realizarmos este projeto.”

O Centro Especializado em Reabilitação tipo IV (CER IV) será uma unidade de saúde voltada para a reabilitação de pessoas com deficiências físicas, auditivas, visuais, múltiplas e também com transtornos do espectro autista. O CER IV tem como objetivo oferecer atendimento especializado e integrado, visando promover a recuperação e a autonomia dos pacientes, melhorando a sua qualidade de vida e inserção social.

A secretária de Saúde de Serra Talhada, Lisbeth Rosa, reforçou a relevância do projeto para o município. “Estamos muito felizes com a realização desse projeto, que vai transformar a vida de muitas pessoas que necessitam de cuidados especializados. O CER IV será um marco para a saúde de Serra Talhada, e estamos comprometidos em trabalhar para que essa obra se concretize o mais rápido possível, oferecendo o melhor para nossa população”, concluiu.

https://nilljunior.com.br/

Postagem: Heleno Trajano.

26/03/2025

Desafios e conquistas: o que o Dia Internacional da síndrome de Down representa em um cenário de retrocessos na diversidade?

 Desafios e conquistas: o que o Dia Internacional da síndrome de Down representa em um cenário de retrocessos na diversidade? OPINIÃO - * Por Daniela Mendes

OPINIÃO

  • Por Daniela Mendes

Dia Internacional da síndrome de Down, celebrado em 21 de março, é um momento para refletirmos sobre os avanços na inclusão e os desafios ainda enfrentados por pessoas com deficiência. Em um cenário global, a data nos convida a reafirmar o compromisso com a equidade, a participação ativa e os direitos das pessoas com deficiência.

Para que a inclusão aconteça, é fundamental reconhecer a diversidade dentro desse grupo. Pessoas com deficiência formam um grupo diverso, com necessidades físicas, sensoriais, intelectuais e psicossociais. A forma como a sociedade se refere a elas têm um impacto direto na maneira como são percebidas e tratadas. Ao longo da história, expressões capacitistas ainda têm sido usadas de maneira que reforçam estereótipos e dificultam a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade. O uso de determinadas terminologias é, mais do que nunca, inadequado e inaceitável.

É fundamental a sociedade, os formadores de opinião e todas as pessoas cidadãs estejam atentos à linguagem utilizada, promovendo o respeito e a conscientização sobre a importância de uma comunicação inclusiva. O Instituto Jô Clemente (IJC), com mais de 63 anos de atuação em prol da inclusão de pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras, trabalha para ampliar a acessibilidade por meio de consultoria e letramento, auxiliando empresas a tornarem sua comunicação mais inclusiva e acessível a todas as pessoas.

No entanto, a inclusão vai além da linguagem e da acessibilidade. Garantir direitos e estar atentos aos possíveis retrocessos também são desafios urgentes. Nos últimos anos, decisões políticas em diversos países têm impactado diretamente os direitos das pessoas com deficiência. Diante desse cenário, o IJC, por meio da área de Defesa e Garantia de Direitos, atua no monitoramento das políticas públicas para assegurar avanços e evitar retrocessos no Brasil.

O capacitismo ainda é um dos maiores desafios para a Inclusão Social. Ele se manifesta na infantilização, na exclusão do mercado de trabalho, na falta de atenção com a acessibilidade e na invisibilização de pessoas com deficiência em espaços sociais e esferas públicas. Apesar disso, avanços como a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da Organização das Nações Unidas (ONU); o Projeto D20 – (evento pioneiro liderado pelo Instituto Jô Clemente (IJC) que mobiliza as pessoas com deficiência para influenciar as decisões globais do G20*, nas áreas econômica, política e social), a Lei de Cotas e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) são marcos importantes que reforçam o compromisso com a equidade.

Projetos de pesquisa em prol da saúde, como o Projeto Coorte T21, do Instituto Jô Clemente (IJC), são fundamentais para garantir que crianças com síndrome de Down tenham acesso a um desenvolvimento saudável e a oportunidades que promovam sua autonomia e inclusão na sociedade.

Esse estudo, por exemplo, acompanha crianças com síndrome de Down nascidas entre 2024 e 2026, monitorando seu desenvolvimento até os 36 meses de idade. Com uma metodologia inovadora, a iniciativa busca compreender melhor as necessidades das crianças e oferecer suporte para a construção de uma trajetória mais inclusiva e igualitária. Até o momento, o projeto recrutou 32% das famílias elegíveis na fase de pré-testes, etapa fundamental para o desenvolvimento e validação dos instrumentos de pesquisa.

O cenário político muda, mas a luta pelos direitos das pessoas com deficiência deve ser contínua e incansável. Cabe a cada um de nós cobrar políticas inclusivas, promover o respeito no dia a dia e garantir que nenhum retrocesso interfira as conquistas alcançadas. Afinal, a verdadeira mudança começa na sociedade civil, que tem o poder e o dever de construir um mundo mais acessível, justo e com oportunidades para todas as pessoas.
 

*O G20, ou Grupo dos Vinte, é um fórum de cooperação econômica internacional que reúne os países com as maiores economias do mundo.

  • * Daniela Mendes é Superintendente Geral do Instituto Jô Clemente (IJC), que há mais de 63 anos promove saúde, qualidade de vida e inclusão de pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras. Pioneiro no Teste do Pezinho e referência em diagnósticos e tratamentos, o IJC atua em diversas áreas, desde a pesquisa científica até a Inclusão Profissional. Daniela também tem mais de 20 anos de experiência na gestão de Serviços de Saúde e de Organizações Sociais, com ênfase no planejamento estratégico, gestão de negócios e de pessoas.

 Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/21/desafios-e-conquistas-o-que-o-dia-internacional-da-sindrome-de-down-representa-em-um-cenario-de-retrocessos-na-diversidade/

Postado Pôr Antônio Brito

 


Dia Mundial da Epilepsia: quando o Direito encontra o cuidado, o respeito e a inclusão

 Dia Mundial da Epilepsia: quando o Direito encontra o cuidado, o respeito e a inclusão OPINIÃO - * Por Jairo Varella Bianeck

OPINIÃO

  • Por Jairo Varella Bianeck

No calendário da dignidade humana, há datas que não apenas marcam a memória, mas acendem consciências. O 26 de março, conhecido como Purple Day ou Dia Mundial da Epilepsia, é uma dessas datas. Não é apenas uma homenagem: é um chamado à empatia, à informação e ao compromisso coletivo com a inclusão. Porque a epilepsia não define quem alguém é — mas a forma como a sociedade responde a ela pode revelar quem realmente somos.

Um desafio neurológico, um direito humano

A epilepsia, condição neurológica crônica que afeta cerca de 50 milhões de pessoas no mundo, muitas vezes é acompanhada de preconceito, invisibilidade e desinformação. Como advogados, juristas e cidadãos, é nosso dever compreender que não se trata apenas de uma questão médica, mas de um assunto profundamente jurídico e social.

No Brasil, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI (Lei nº 13.146/2015) estabelece um marco civilizatório: quando a epilepsia compromete a autonomia e impõe barreiras na vida cotidiana, ela pode ser reconhecida como deficiência para todos os fins legais. Essa é uma conquista que transforma o olhar: da caridade para o direito, da marginalização para o protagonismo.

Epilepsia e cidadania: o que a lei garante

Quem possui epilepsia com laudo médico oficial pode acessar uma série de direitos, que não são favores, mas instrumentos de justiça:

  • Aposentadoria por invalidez ou auxílio-doença, conforme avaliação pericial;
  • Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), em caso de vulnerabilidade social;
  • Transporte público gratuito em várias cidades e estados;
  • Isenção de impostos (IPI, IPVA) para aquisição de veículo adaptado;
  • Reserva de vagas em concursos públicos e em universidades, pela via das cotas;
  • Adaptação no ambiente de trabalho, com base na Convenção da ONU.

Mas mais do que leis, estamos falando de vidas. De mães que acolhem convulsões em silêncio, de jovens que enfrentam olhares de estranhamento na escola, de adultos que lutam para manter a dignidade diante da ignorância social. Cada direito é um escudo contra o preconceito. Cada garantia é um passo em direção à justiça restaurativa.

O poder da cor púrpura: visibilidade e empatia

A cor púrpura, símbolo internacional da epilepsia, carrega significados profundos: dignidade, calma e transformação. Usar roxo neste dia é mais do que uma demonstração de apoio — é um gesto simbólico de resistência à exclusão.

A epilepsia não é contagiosa, mas o preconceito é. E ele se espalha quando o Estado falha, quando as empresas discriminam, quando o sistema de saúde negligencia, quando a escola ignora. Por isso, precisamos ser contágio de outra coisa: solidariedade informada, advocacia consciente e empatia jurídica.

Epilepsia: uma jornada humana, não um rótulo

Epilepsia não é fraqueza, nem sentença. É uma condição que exige cuidado, acolhimento e respeito. E nesse caminho, o Direito é ponte, não muro. Ele deve servir para integrar, garantir oportunidades, construir autonomia — não para burocratizar ou estigmatizar.

O filósofo Viktor Frankl dizia que “entre o estímulo e a resposta, existe um espaço, e é nesse espaço que reside nossa liberdade”. Que o Direito ocupe esse espaço com responsabilidade. Que, diante da epilepsia, a resposta social seja feita de escuta, acesso e justiça.


Neste 26 de março, celebremos não a condição, mas a coragem. Honremos não o diagnóstico, mas a dignidade. E que cada passo do caminho seja mais acessível, mais justo, mais humano. Porque todo cérebro importa. E toda vida também.

* Jairo Bianeck é Advogado dedicado ao direito das Pessoas com Deficiência e Direito de Família.

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/26/dia-mundial-da-epilepsia-quando-o-direito-encontra-o-cuidado-o-respeito-e-a-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito

 

 

25/03/2025

Mato Grosso do Sul lança campanha de turismo acessível

 Mato Grosso do Sul lança marca de turismo inclusivo e prepara rota acessível na Serra da Bodoquena, reforçando compromisso com acessibilidade no setor.


Mato Grosso do Sul lança campanha de turismo acessível

A participação da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul na FIDI foi muito especial. Durante o painel 'Turismo Inclusivo: Acessibilidade para Todos', foi lançada a nova identidade e a marca - ISTO É MATO GROSSO DO SUL - para trabalhar as campanhas do turismo acessível no estado.

Com a liderança da Subsecretaria de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e o time da FUNDTUR, o MS está avançando para fortalecer o turismo acessível. Um dos destaques é a Rota de Turismo Acessível da Serra de Bonito/Serra da Bodoquena, que será lançada em breve.

Assista como foi o evento no link:

 
Fonte https://www.revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=4287196b-9da3-4e07-8135-f366b06adb80
 
Postado Pôr Antônio Brito

Primeira Etapa do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo terá 160 atletas no CT neste final de semana

 

A carioca Tayana Medeiros durante a Primeira Etapa do Circuito Loterias Caixa de 2024, no CT Paralímpico | Foto: Alexandre Schneider/CPB

A primeira etapa do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de halterofilismo abre a temporada da modalidade neste final de semana, dias 29 e 30 de março, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A competição reunirá 160 atletas que representam clubes de nove estados (AC, AM, MG, PE, PR, RJ, RN, SE e SP) e do Distrito Federal.

A disputa vai contar com as quatro medalhistas brasileiras da modalidade nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024: a paulista Mariana D’Andrea, vencedora da categoria até 73kg e representante do clube AESA-SP; a carioca Tayana Medeiros, campeã da categoria até 86kg e atleta do Praia/CDDU/Futel; a mineira Lara Lima, medalhista de bronze na categoria até 41kg e também do Praia/CDDU/Futel; e a amazonense Maria de Fátima Castro, bronze na categoria até 67kg, da Adefa/AM.

O último evento da modalidade realizado no CT Paralímpico foi o Campeonato Brasileiro Loterias Caixa, em dezembro do ano passado. A competição consagrou a equipe Praia/CDDU/Futel como campeã nacional e ainda registrou a quebra de quatro recordes brasileiros.

O calendário de 2025 do halterofilismo ainda conta com mais duas competições nacionais no CT Paralímpico. Nos dias 21 e 22 de junho acontece a Segunda Etapa Nacional do Circuito Loterias Caixa. Já de 5 a 7 de dezembro será realizado o Campeonato Brasileiro Loterias Caixa da modalidade.

Internacionalmente, as principais competições serão a Copa do Mundo, em Santiago, no Chile, em agosto, e o Campeonato Mundial, que será realizado de 10 a 18 de outubro no Cairo, no Egito.

Imprensa
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir A Primeira Etapa do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br com os seguintes dados: nome completo, RG ou CPF, veículo por qual irá cobrir o evento. No dia da competição, os profissionais deverão se identificar na sala de imprensa do local.

Serviço
Primeira Etapa do Circuito Loterias Caixa de halterofilismo
Datas: 28 e 29 de março, a partir das 7h30
Local: Centro de Treinamento Paralímpico
Endereço: Rodovia dos Imigrantes, km 11, 5, Vila Guarani – São Paulo

Patrocínio
As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Mariana D’Andrea, Tayana Medeiros, Lara Lima e Maria de Fátima Castro são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/primeira-etapa-do-circuito-loterias-caixa-de-halterofilismo-tera-160-atletas-no-ct-neste-final-de-semana/

Postado Pôr Antônio Brito

24/03/2025

Salvador recebe 2ª Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência no dia de seu aniversário

 Salvador recebe 2ª Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência no dia de seu aniversárioDepois de uma primeira edição marcante, a Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência (PcD) volta a Salvador no dia 29 de março e aproveitando que a cidade completa mais um ano de história, o grande presente é sediar a 2ª Parada do Orgulho PcD. O evento acontece no Largo do Campo Grande, a partir das 15h.

Julia Piccolomini, presidenta da Parada PcD, acredita que celebrar o aniversário de Salvador junto com a Parada é uma oportunidade de reafirmar que a cidade pertence a todas as pessoas. “Historicamente, Salvador é um símbolo de resistência, cultura e diversidade. E essa diversidade também precisa incluir as pessoas com deficiência. Que tipo de cidade queremos construir? Uma que segrega ou uma que acolhe? A Parada do Orgulho PcD é um convite para que Salvador reconheça que acessibilidade é um direito e uma urgência”.

Complementando essa opinião, Maili Santos, vice presidenta, destaca que essa escolha das datas é simbólica e potente. “Salvador tem uma das festas populares mais vibrantes do mundo, mas nem sempre essas celebrações são acessíveis para PcD. Comemorar o aniversário da cidade com a Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência é uma maneira de dizer que a festa tem que ser para todas as pessoas. A cidade tem o direito de se orgulhar de sua história, mas esse orgulho só faz sentido se ele for coletivo, se ele incluir todas as pessoas. Ao ocupar as ruas, a Parada PcD mostra que Salvador pode e deve ser um espaço onde PcDs circulam, trabalham, se divertem e vivem com dignidade”, afirma.

Uma Jornada de União e Conquistas – Desde sua primeira edição, em setembro de 2023, em São Paulo, a Parada do Orgulho PcD tem trilhado um caminho de mobilização, troca de experiências e fortalecimento da comunidade. Em 2024, o evento já passou por diversas capitais brasileiras, como Recife, Brasília, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro, sempre levando a mensagem de acessibilidade e respeito. Agora, em Salvador, a Parada reafirma sua importância ao integrar a festa de aniversário da cidade com um ato de luta e celebração.

Serviço
O que: 2ª Parada do Orgulho da Pessoa com Deficiência (PcD) de Salvador
Local: Largo do Campo Grande
Data: 29 de março de 2024
Horário: 15h às 19h
Realização: Parada do Orgulho PcD Brasil
Contatos: Alexandra Martins: (61) 996254760 / Xande Fateicha: (71) 992258509

Fonte https://diariopcd.com.br/2025/03/22/salvador-recebe-2a-parada-do-orgulho-da-pessoa-com-deficiencia-no-dia-de-seu-aniversario/

Postado Pôr Antônio Brito