15/12/2021

Plataforma apresenta panorama de acessibilidade dos sites governamentais brasileiros

Qual o nível de acessibilidade dos sites governamentais brasileiros?

Uma plataforma desenvolvida pelo Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), com o apoio técnico do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (DCC/UFMG), vai ajudar a dar mais transparência a essa questão. Ela foi batizada por TIC Web Acessibilidade , e lançada na sexta-feira, 3, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, durante o Todos@Web 2021 , evento on-line em que foram apresentados projetos e ações voltadas à promoção de uma Web mais aberta e inclusiva.

A nova aplicação, que está disponível em https://ticwebacessibilidade.ceweb.br/, avalia o nível de conformidade dos sítios sob o domínio gov br com o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMag), apresentando um panorama dessa situação e os erros mais comuns encontrados nas páginas.

“A eliminação da barreira de acesso à Web pelas pessoas com deficiência não é só uma obrigação moral e social, mas também legal. É uma exigência do artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (Lei Federal 13.146) que estabelece que é obrigatória a acessibilidade nos sítios da Internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência. Essa é uma das principais conquistas da comunidade de acessibilidade na Web”, afirma Vagner Diniz, gerente do Ceweb.br/NIC.br.

“Ao criar um site, é preciso ter em mente que um público diverso vai acessá-lo. Se isso não for considerado, muitos usuários encontrarão dificuldades ou serão excluídos, em especial, as pessoas com deficiência. Por isso é importante a análise feita pela plataforma, que, por ora, conta com 418 sítios e mais de 267 mil páginas avaliadas”, afirma Reinaldo Ferraz, especialista em desenvolvimento Web do Ceweb.br, acrescentando que a TIC Web começou como uma pesquisa, em 2010.

Num primeiro momento, a plataforma permitia checar apenas se o site estava ou não em conformidade com o eMag. “O problema desse formato é que uma página que contava com apenas um erro era colocada no mesmo status de outras com diversos erros, por exemplo”, explica Ferraz. A partir da atualização da ferramenta de validação ASES Web, feita pelo governo federal, foi possível checar os níveis de acessibilidade.

“Instalamos essa ferramenta na nossa plataforma e iniciamos uma verificação com maior detalhamento, com mais indicadores e informações mais completas para a correção das barreiras de acesso. A partir disso, conseguimos, não apenas verificar se o site estava em conformidade, mas identificar os erros para que pudessem ser retificados, surgindo então esse novo modelo da TIC Web” completa Reinaldo.

A plataforma fornece detalhes sobre os sites analisados, como as notas que receberam e a quantidade de erros e avisos em cada um deles. Para a aplicação se tornar de uso contínuo, a coleta e verificação dos sites, que antes acontecia apenas uma vez ao ano, passou a ser constante. Agora, depois da primeira coleta, a TIC Web verificará periodicamente as páginas que sofreram atualização e as examinará.

Facilitando a navegação

Com o intuito de tornar a busca por informações mais simples, foram instalados filtros na plataforma. “Consigo escolher, por exemplo, apenas os sites que obtiveram nota acima de 95% de conformidade. Ou filtrar sítios pelo número de páginas, evitando comparações desequilibradas”, ilustra Ferraz. Quem navega pode checar os dez melhores sites, fazer buscas por unidade federativa e verificar os erros mais comuns encontrados. “Conseguimos saber a quantidade de erros relacionados a cada uma das diretrizes do eMag, e cada tipo de erro possui um link que direciona o usuário para instruções sobre como resolvê-lo”, afirma o especialista do Ceweb.br.

Fonte. https://revistareacao.com.br/plataforma-apresenta-panorama-de-acessibilidade-dos-sites-governamentais-brasileiros/

Postado por Antônio Brito

Faltam comunicação clara e integrada para pessoas com deficiência auditiva, afirmam especialistas

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que 10% da população mundial tenha algum tipo de deficiência. Trata-se de milhões de pessoas com algum impedimento de longo prazo, ocasionados por natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que impeça sua participação plena e efetiva na sociedade, em igualdade de condições.

Os especialistas do Hospital Paulista José Ricardo Gurgel Testa (otorrinolaringologista) e Sabrina Figueiredo (fonoaudióloga) destacam os desafios enfrentados por deficientes auditivos no dia a dia. “Para haver uma inclusão mais ampla das pessoas surdas na sociedade, é necessário proporcionar uma comunicação integrada e clara a este público”, explica a fono.

Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1 bilhão de pessoas contam com algum grau de deficiência auditiva. A estimativa é que até 2050 este número chegue a 2,5 bilhões em todo o mundo.

De acordo com Sabrina, a inclusão pode ser realizada por meio da inserção de legendas em conteúdos como filmes, plataformas educativas, propagandas ou vídeos que circulam em redes sociais; da participação constante de intérpretes de Libras (Língua Brasileira de Sinais); e do apoio às famílias dos pacientes, principalmente as de crianças com algum grau de deficiência auditiva aguda.

“A Libras é a segunda língua oficial do Brasil. É importante que as famílias tenham acesso a ferramentas e estejam preparadas para lidar com as crianças, aprendendo a linguagem que poderá ser utilizada na escola, faculdade e depois no trabalho.”

 

Legislação e inclusão

As instituições também devem estar preparadas para receber as pessoas com necessidades especiais. Cada forma e grau de deficiência requer adaptações específicas em estabelecimentos e ambientes.

Da mesma forma que um local com escadas e sem elevadores/rampas pode ser conflituoso para um cadeirante, um ambiente sem sinalização ou profissionais de Libras pode trazer muitos desafios para o deficiente auditivo, impedindo até que ele interaja com as outras pessoas.

No mercado de trabalho, por exemplo, a Lei nº 8.213/1991, conhecida como Lei de Cotas, prevê uma série de medidas com o objetivo de inserir e integrar pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Empresas a partir de 100 colaboradores têm a obrigação de empregar uma parcela de pessoas com algum grau de deficiência. A cota mínima varia entre 2% e 5%, dependendo do total de trabalhadores da empresa.

Para o Dr. Testa, as empresas devem se preocupar em não apenas empregar a pessoa com deficiência, mas também integrá-la à companhia, respeitando suas dificuldades e promovendo suas potencialidades.

“Quando se contrata um funcionário com qualquer tipo de deficiência, a empresa não está apenas cumprindo a lei. Está promovendo uma função social, humanitária. É preciso que a área de Recursos Humanos tenha a sensibilidade de facilitar o ambiente de trabalho, de acordo com a deficiência do novo colaborador, e capacitar gestores e demais funcionários, de modo que a pessoa não se sinta acuada, preterida ou discriminada em seu cotidiano laboral”, finaliza o especialista.

Fonte. https://revistareacao.com.br/faltam-comunicacao-clara-e-integrada-para-pessoas-com-deficiencia-auditiva-afirmam-especialistas/

Postado por Antônio Brito

Mensagem de Mizael Conrado, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Mizael Conrado, presidente do CPB, durante entrevista coletiva durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Foto: Ale Cabral/CPB

Chegamos ao final de um ano de sentimentos diametralmente opostos. Foram 365 dias de emoções dissonantes. De um lado, o trauma, a incerteza e o medo da pandemia de Covid-19, que permanece entre nós. Do outro, a bravura, a alegria e o júbilo dos nossos atletas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, e, posteriormente, a retomada das atividades do calendário nacional. 

Tivemos o mundo paralisado em 2020, por ocasião da pandemia, o maior desafio de nossa geração. Conjuntura que se estendeu para 2021, e o primeiro semestre foi duro e de incertezas. O advento da vacina, felizmente, trouxe um alento e uma melhora no quadro.

A participação do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio ante ao cenário pandêmico ainda era uma incógnita. Mas aquilo que era para ser feito em 2020, nossos atletas fizeram em 2021. A maior campanha da história em uma edição de Jogos Paralímpicos.

Os atletas brasileiros mostraram resiliência, capacidade de superação e trouxeram 22 medalhas de ouro, 20 medalhas de prata e outras 30 de bronze. Uma campanha épica. Uma jornada histórica que manifesta e difunde ao mundo inteiro a força e a capacidade do atleta paralímpico brasileiro. 

Findados os Jogos Paralímpicos, retomamos as competições pelo Brasil, sempre obedecendo os protocolos de segurança. Em outubro, demos início ao inédito Meeting Loterias Caixa de atletismo, natação e halterofilismo. Reunimos mais de 2.300 atletas, em 16 cidades desde o Rio Grande do Sul até o Ceará até dezembro em disputas regionalizadas. Em novembro realizamos as Paralimpíadas Escolares, com 900 atletas de 25 unidades da federação. No mês seguinte, retomamos o Festival Paralímpico, em 70 municípios de todo o país, com oito mil crianças e amplo destaque na mídia, promovendo a experimentação e iniciação de jovens com deficiência na prática desportiva.

Este ano de 2021 mostrou que os obstáculos e as adversidades que se apresentaram, como a pandemia, foram sobrepujados pelo movimento paralímpico brasileiro. 

As medalhas que nossos desportistas ostentam hoje são fruto de muita luta e muito trabalho. Mas elas representam muito mais que isso. Elas representam o potencial de milhões de pessoas com deficiência no Brasil. 

É uma mensagem que o esporte paralímpico transmite, do potencial do indivíduo com deficiência. É o momento em que as pessoas com deficiência deixam de ser notabilizadas pelas suas limitações físicas, visuais ou sensoriais, e se sobressaem pelas conquistas e pelo orgulho que elas dão e vão dar ainda mais. 

Sabemos, contudo, que todo esse trabalho não fará sentido se nós não conseguirmos dar sequência aos grandes resultados no esporte paralímpico. 

Permita-me terminar esta mensagem trazendo o gênio Arthur Schopenhauer, filósofo alemão, que dizia que nossa vida consiste em sofrimento e tédio. Sofremos pelo que não temos, e a vontade - que é o maior elemento das nossas realizações, e é tão poderosa que supera até a consciência - faz com que trabalhemos para conquistar o que desejamos. Assim que atingimos o objetivo, aquela vontade vira tédio.

Tudo o que tivemos a felicidade de alcançar em 2021 já virou tédio, porque eu percebo uma vontade dominante no movimento paralímpico brasileiro de fazer história novamente em Paris 2024. 

E vamos fazer!

Feliz Natal a todos e que 2022 seja de muitas vitórias.

Mizael Conrado 
Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3788/mensagem-de-mizael-conrado-presidente-do-comite-paralimpico-brasileiro

Postado por Antônio Brito

14/12/2021

Boa notícia para pessoas com deficiência

Por Luiz Carlos Motta

O mês de dezembro tem várias datas especiais. Uma delas é o dia 3, consagrado como o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. A data, instituída pela ONU, em 1992, tem o objetivo de informar a população sobre todos os assuntos relacionados à deficiência. Além disso, busca também conscientizar sobre a importância de inserir as pessoas com deficiência em diferentes aspectos sociais, como político, econômico e cultural. Pelo menos 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. Isso representa quase 25% da população, segundo o último levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

 

Carros 0 Km adaptados

Trago uma ótima notícia para boa parte desses milhões de brasileiros. Um projeto de lei de minha autoria, o de número 5188/20, que obriga as montadoras a produzir carros adaptados para pessoas com deficiência, foi aprovado na Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência (CPD). É um avanço importante que beneficia, também, familiares e amigos envolvidos com a rotina dessas pessoas e contribui para que o Brasil tenha uma legislação moderna, cidadã e inclusiva.

O relator do projeto, meu colega Deputado Fábio Trad, (PSD/MS), apresentou parecer favorável ao texto, destacando que a proposta é “oportuna e vem ao encontro de diversas modificações no ordenamento jurídico visando torná-lo mais adequado e apropriado com a proteção e defesa das pessoas com deficiência”.

De acordo com o Projeto de Lei as montadoras de carros serão obrigadas a produzir, em cada grupo de cem veículos convencionais, no mínimo, um deles já com as adaptações de fábrica, para as pessoas com deficiência e que compram automóveis com isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

A proposta prevê que o veículo deverá ter, no mínimo, câmbio automático, direção hidráulica, vidros elétricos e comandos manuais de freio e de embreagem, além de outras adaptações previstas em legislação específica.

Esse avanço vai melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida e que terão oportunidade de adquirir um carro novo com preço justo.

 

Otimismo

Essa proposta surgiu durante as observações que fiz durante minhas viagens de trabalho pelo Brasil. Constatei que as pessoas com deficiência física, encontram muitas dificuldades para fazer as alterações e adaptações no veículo, para que ele possa ser apto a ser utilizado por elas. Além de dar uma grande dor de cabeça para o usuário, tem ainda, o alto preço que é pago para as empresas especializadas nesse tipo de serviço.

Algumas adaptações são bastante peculiares, e, por isso, não há como definir em lei todas essas possibilidades. Por isso, entendemos que é mais conveniente estipular essas alterações como obrigatórias.

Tenho conversado com pessoas com deficiência e, também, com algumas lideranças sobre o assunto, para comprovar que esses itens previstos no Projeto de Lei, já atendem boa parte das demandas. Mas nada impede que a fábrica de automóveis inclua outras adaptações que julgar adequadas.

O PL agora será remetido para as Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços e de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde será analisado em caráter conclusivo. Uma vez aprovado, continua seu trajeto rumo ao Senado. Estou otimista com a repercussão positiva que a proposta teve na imprensa e na sociedade brasileira. Estamos trabalhando para, em tempo recorde, transformar o projeto em lei para beneficiar milhões de pessoas com deficiência que precisam de carros especiais 0 Km para se locomoverem com conforto e segurança.

 

*Luiz Carlos Motta é Deputado Federal (PL/SP)

** Este texto é de responsabilidade exclusiva de seu autor, e não expressa, necessariamente,  a opinião do SISTEMA REAÇÃO – Revista e TV Reação.

Fonte. https://revistareacao.com.br/boa-noticia-para-pessoas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Seleção Brasileira masculina de basquete em CR é vice-campeã sul-americana na Argentina

Jogadores brasileiros posam com o troféu de vice-campeão sul-americano | Foto: Divulgação/CBBC

A Seleção Brasileira masculina de basquete em cadeira de rodas foi vice-campeã no Campeonato Sul-Americano da modalidade, realizado entre 5 a 13 de dezembro, em Buenos Aires, na Argentina. Em seu último jogo no torneio, a equipe venceu a Colômbia por 53 a 49, o que garantiu aos brasileiros a segunda colocação na competição. 

A anfitriã Argentina foi a campeã, enquanto os colombianos ficaram em terceiro lugar. Ambas as seleções e o Brasil se classificaram para a Copa América de 2022, torneio que qualificará os três melhores para o Mundial de Dubai, a ser realizado em novembro do ano que vem. 

Além de Argentina, Brasil e Colômbia, Uruguai, Venezuela, Chile e Bolívia também participaram do Sul-Americano em Buenos Aires. 

O Brasil teve dois jogadores entre os melhores da competição (Seleção All Star): Dwan Gomes (classe 1.0) e Leandro de Miranda (classe 4.5), que também foi o cestinha da competição.

*Com informações da Confederação Brasileira de Basquetebol em Cadeira de Rodas (CBBC)

Patrocínio
O basquete em CR é patrocinado pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte  https://www.cpb.org.br/noticia/detalhe/3785/selecao-brasileira-masculina-de-basquete-em-cr-e-vice-campea-sul-americana-na-argentina

Postado por Antônio Brito

13/12/2021

PONTO DE PARTIDA: Faça parte do projeto da ASID Brasil que busca conhecer a realidade das pessoas com deficiência no Brasil

A ASID Brasil (Ação Social para Igualdade das Diferenças do Brasil) está realizando uma campanha para incentivar que pessoas com deficiência respondam até o dia 20 de dezembro à Consulta Nacional Agentes da Inclusão. O projeto foi criado para descobrir o que é realmente prioridade na vida de pessoas com deficiência (PcD) em todo o país. Os dados obtidos por meio de formulário on-line ajudarão a definir caminhos e soluções para a construção de uma sociedade mais inclusiva. Familiares, amigos e pessoas próximas à causa também são convidados a participar da pesquisa.

A Consulta Nacional Agentes da Inclusão faz parte do Projeto Ponto de Partida, realizado pela ASID Brasil, e se divide em três pilares: compreender, compartilhar e acelerar novos projetos e inovações sociais com embasamento. Ao compilar dados e pesquisas pré-existentes no contexto de oportunidades de inclusão social da pessoa com deficiência no Brasil será possível entender o panorama socioeconômico do país, o que será o Ponto de Partida para gerar um relatório digital, acessível e replicável com foco na chamada para ação.

“O Ponto de Partida é inspirado em outros projetos de mapeamento local, tanto da ASID como outros grandes institutos do setor e teses de impacto social. Após termos esses dados compilados, é preciso fazer uma validação com o público-alvo por meio do compartilhamento dos relatórios e encontros de discussão coletiva, e a partir daí iniciar a articulação com os três setores encaminhando ações da ASID e oportunidade de parcerias. Queremos incentivar as instituições do setor a divulgar essa pesquisa, que vai ser benéfica para todo o país, pois teremos uma ampla visão do cenário da inclusão no Brasil por quem mais importa: as pessoas com deficiência”, explica Leonardo Mesquita, líder do Projeto e responsável pelo setor de Inovação Social e Redes da ASID Brasil.

Campanha “Eu faço parte”

Incentivando Instituições e ONGs a divulgarem a pesquisa a ASID Brasil criou um card em que as instituições que se propõem a divulgar junto ao seu banco de dados, site e redes sociais poderão se somar ao projeto incluindo sua logomarca nos cards disponíveis. A proposta é justamente valorizar estes agentes da inclusão colocando-os lado a lado com todos os investidores que apoiam a ASID e podem também lançar um olhar a estas instituições que são fundamentais nesse processo. Para participar, basta inserir no espaço destinado aos apoiadores o seu logotipo via instagram (stories) ou por meio de Canva ou software similar de preferência utilizado pela instituição. Na divulgação, pedimos para inserir o link direto da pesquisa incentivando os participantes a também fazerem o mesmo, criando uma corrente em prol das PcD no Brasil.

Nas redes sociais, participantes também são incentivados a marcar a @asidbrasil para que ela possa replicar essas divulgações dando também visibilidade às instituições que aderiram à campanha.

“É uma forma de realmente valorizar estas instituições, pois estamos alinhados no mesmo propósito de buscar uma sociedade mais inclusiva. Para nós, o mais importante, é saber que estamos juntos criando uma rede de apoio que vai nos ajudar a entender em quais áreas a pessoa com deficiência sente que está carente de inovação, de apoio e de um olhar mais atento e empático”, justifica Mesquita, da ASID Brasil.

As organizações que tiverem interesse em fazer parte da campanha “Eu faço parte”, podem utilizar o kit Ponto de Partida, que contém sugestão de publicação e artes para as redes sociais. Para acessar o link, clique em bit.ly/kit-ong-ponto-partida.

Escuta com beneficiários

Em 2020, famílias de pessoas com deficiência se cadastraram em uma campanha da ASID para doação de cestas básicas. Neste cadastro, a organização tentou compreender mais sobre o perfil dessas famílias. Entre as prioridades identificadas, estavam a preparação de profissionais do setor público; mudanças na educação; acesso a informações; e maior sensibilização da sociedade.

“O resultado dessa consulta de 2020 não é uma conclusão ou um censo. Porém, é um indicativo de que há, sim, pessoas em vulnerabilidade e são números relevantes a serem explorados. Mesmo fora de um contexto de vulnerabilidade social, percebemos que há grande parcela da população sem acesso a oportunidades de inclusão. Por isso estamos agora fazendo essa consulta a nível nacional e não somente com beneficiários da ASID, o que chamamos de Ponto de Partida”, conclui Leonardo Mesquita.

Bússola de oportunidades

Na consulta on-line, os participantes poderão responder a pesquisa com base em uma ‘bússola’ utilizada em encontros com beneficiários da ASID. Com escala de 0 a 3, sendo que 0 significa um cenário de total exclusão e três de total inclusão de acesso a oportunidades. São questões como o grau de dificuldade em acessar serviços, benefícios e direitos, percepções sobre renda e escolaridade, serviços prioritários e urgentes, rotinas e redes de apoio. Ainda, é possível compartilhar ideias de soluções. O tempo para preenchimento da consulta é de aproximadamente cinco minutos.

A Consulta Nacional Agentes de Inclusão, que pode ser acessada até o dia 20 de dezembro no link asidbrasil.org.br/ponto-partida, é dividida em três etapas, sendo a primeira para dados pessoais e demográficos, a segunda para informações sobre inclusão social e, por último, sobre a política de utilização de dados e privacidade.

Além de apoiar na construção de soluções inclusivas, os respondentes irão receber de forma prioritária os resultados e análises da pesquisa, além de convites para participar de eventos virtuais da ASID Brasil de forma antecipada, sendo respeitados todos os protocolos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Organizações sociais que queiram apoiar a consulta poderão ter suas marcas vinculadas ao projeto.

Esse é apenas um ponto de partida, teremos uma grande jornada ainda pela frente. Nossos agentes da inclusão, os participantes dessa primeira campanha, irão nos apoiar na construção de soluções inovadoras ao longo do próximo ano. Irão receber de maneira prioritária os materiais e primeiras conclusões do projeto por e-mail ou acessando nosso site. Ainda, vamos organizar encontros coletivos para a discussão de ideias de soluções. Nossos agentes da inclusão terão um papel fundamental nessas definições. É o lema ‘Nada sobre nós sem nós, colocado em prática’. É importante ressaltar nossos cuidados com a proteção de dados. Estamos seguindo a LGPD e nenhum dado pessoal será publicado. Todas as nossas conclusões respeitarão a anonimidade dos respondentes”, complementa Mesquita, da ASID Brasil.

Todos que participarem da pesquisa nacional receberão um certificado de Agente da Inclusão – ASID Brasil, que poderá ampliar a representatividade aos seus grupos, organizações e movimentos. Dúvidas sobre a pesquisa podem ser enviadas para leonardo@asidbrasil.org.br.

Na prévia da Consulta, até o momento pouco mais de 100 registros foram identificados sendo mais da metade do sexo masculino e de moradores dos Estados de São Paulo, Paraná, Alagoas e Rio de Janeiro, respectivamente. Entre os temas mais reivindicados pelos respondentes sobre os caminhos para uma sociedade mais inclusiva foram citados oportunidade, respeito e empatia.

Sobre a ASID Brasil

A ASID é uma organização social voltada à construção de uma sociedade inclusiva por meio de projetos de responsabilidade social, como voluntariado, inclusão no mercado de trabalho e desenvolvimento de gestão de organizações parceiras. Com mais de dez anos de atividades, tem mais de 100 mil pessoas impactadas e mais de 7 mil voluntários. A ASID também possui reconhecimento a partir de prêmios de empreendedorismo social nacionais e internacionais, como o Melhores ONGs Época,United People Global, e o Prêmio Viva Idea como melhor solução de impacto coletivo da América Latina e está sempre preocupada em participar de projetos de discussão sobre o tema e articulações internacionais, como o Fórum Internacional para Inclusão no setor da Saúde, organizado pela OMS, e o World Data Forum, da ONU, ambos realizados em 2021. Mais informações, acesse www.asidbrasil.org.br.

 

Serviço:

Consulta Nacional Agentes de Inclusão – Projeto Ponto de Partida Asid Brasil

Até 20 de dezembro de 2021

Formulário disponível em: https://asidbrasil.org.br/ponto-partida

Dúvidas e informaçõesleonardo@asidbrasil.org.br (41) 998734-0232

Fonte. https://revistareacao.com.br/ponto-de-partida-faca-parte-do-projeto-da-asid-brasil-que-busca-conhecer-a-realidade-das-pessoas-com-deficiencia-no-brasil/

Postado por Antônio Brito

Seleção Brasileira de bocha se classifica para todas as semifinais nos pares e equipes da Copa América; competição se encerra nesta segunda

Andreza Vitória faz arremesso durante Copa América de bocha no CT Paralímpico | Foto: Ale Cabral/CPB

A Seleção Brasileira de bocha conseguiu classificar todas os seus pares e equipes para as semifinais da Copa América da modalidade que tem sido realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Neste domingo, 12, a equipe mista BC1/BC2, além dos pares BC3 e BC4 competiram pela fase de grupos e agora vão disputar as próximas etapas nesta segunda-feira, 13, último dia da competição.

A equipe brasileira mista da classe BC1/BC2, formada pelos atletas Andreza Vitória (BC1), Maciel Santos e Iuri Tauan da Silva (ambos BC2) foi a mais arrasadora do dia e aplicou placares elásticos em todas as seleções que enfrentou pelo Grupo A

Aplicou 22 a 3 no Equador, 11 a 4 nos Estados Unidos e 13 a 3 no México, classificando-se em primeiro lugar da chave. Agora, na semifinal, enfrentará o Canadá. 

Pela classe BC3, que possibilita o uso de instrumento auxiliar e a ajuda de outra pessoa, a dupla brasileira formada por Mateus Carvalho e Evelyn de Oliveira, porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, também não deu chances para os adversários e se classificou na liderança da Chave A.

O Brasil venceu os Estados Unidos por 7 a 3, o México por 15 a 0, e a Argentina por 7 a 0. Mateus e Evelyn vão disputar com a Colômbia um lugar na final nesta segunda.

Por fim, pelos Pares na BC4, para atletas que não recebem assistência, a dupla brasileira Eliseu dos Santos e Ercileide da Silva conquistou uma vitória diante da Argentina (14 a 0) e foi derrotada pelo México (2 a 3). Com isso, se classificou em segundo lugar no Grupo B, atrás da dupla mexicana, e agora vai enfrentar o Canadá nesta segunda de manhã, pela semifinal. 

Além do Brasil, país-sede do Regional, outras 11 nações das Américas têm sido representadas na competição continental: Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, México e Peru.

Confira os resultados das finais dos brasileiros neste sábado, 11, pela Copa América de bocha:

Equipes mista BC1/BC2
Brasil 22x3 Equador
Brasil 11x4 EUA
Brasil 13x3 México

Pares BC3
Brasil 7x3 EUA
Brasil 15x0 México
Brasil 7x0 Argentina

Pares BC4
Brasil 14x0 Argentina
Brasil 2x3 México

Patrocínio
A bocha é patrocinada pelas Loterias Caixa. 

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3779/selecao-brasileira-de-bocha-se-classifica-para-todas-as-semifinais-nos-pares-e-equipes-competicao-se-encerra-nesta-segunda

Postado por Antônio Brito

11/12/2021

Neurologista alerta para aumento de casos de AVC em jovens

Atualmente, uma das principais causas de mortalidade e sequelas no Brasil, segundo o Ministério da Saúde, é o acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente por derrame cerebral. Estima-se que cerca de 100 mil pessoas por ano venham a óbito por conta da doença. Dados da Central Nacional de Informações do Registro Civil, mostram que brasileiros entre 20 e 59 anos representavam 17,2% dos óbitos por AVC em 2019, índice que subiu para 18,5% no ano passado e chega a 20% entre janeiro e outubro de 2021.

Mas, o que alerta muitos especialistas, a doença deixou de afetar com maior frequência idosos. Um novo estudo publicado na revista The Lancet revelou que o AVC está afetando cada vez mais pessoas jovens e pessoas de meia-idade. O estudo também levantou a suspeita de que o excesso de trabalho como causador de estresse pode estar relacionado a um maior risco de AVC em jovens.

De acordo com a neurocirurgiã, Danielle de Lara, que atua no Hospital Santa Isabel (Blumenau/SC), a doença ainda atinge grande parcela da população idosa, mas tem aumentado também entre o público mais jovem. “Entre os motivos podemos destacar a exposição precoce a fatores de risco como sedentarismo, pressão arterial elevada, diabetes, colesterol alto e obesidade, além do uso de cigarro e drogas ilícitas”, alertou.

 

Sintomas e diagnósticos

Os sintomas do AVC em jovens não diferem muito de outras faixas etárias. “Os mais frequentes são a diminuição ou a perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração súbita da sensibilidade, com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração da fala, incluindo dificuldade para articular e para entender e dor de cabeça intensa”, informou a neurocirurgiã.

De acordo com a especialista, o diagnóstico é obtido por meio de exames de imagem, como a tomografia e a ressonância magnética, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. “Existem dois principais tipos de AVC, sendo o isquêmico, quando há parada do sangue que chega ao cérebro, provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos, e o hemorrágico, caracterizado por sangramento dentro do tecido cerebral”, ressaltou.

 

AVC e Coronavírus

O estudo divulgado pela revista médica The Lancet concluiu que entre as 600 mil pessoas acompanhadas durante o estudo, aquelas que trabalhavam mais de 55 horas por semana tinham uma chance 33% maior de ter AVC do que os que trabalhavam entre 35 e 40 horas semanais.

De acordo com a neurocirurgiã Danielle de Lara, esse resultado pode ser explicado de maneira multifatorial. “A sobrecarga de trabalho faz com que a pessoa se alimente mal, diminui a prática de exercícios físicos e a ter menos tempo para cuidar de sua saúde. Além disso, o estresse pode também aumentar a incidência de hipertensão e diabetes”.

A médica ainda alerta que com a pandemia do Covid-19, o home office foi uma opção escolhida por empresas e colaboradores para continuar as atividades profissionais. “Durante a pandemia de Coronavírus, muitos jovens optaram pelo home office e a confusão entre ambiente profissional e casa flexibilizou os limites entre expediente e folgam causando excesso de trabalho”.

Recentemente, médicos e cientistas identificaram que a infecção pelo novo Coronavírus pode acarretar em outros problemas além dos respiratórios. Após relatos de problemas neurológicos em pacientes com Covid-19, foram registrados diversos casos de pessoas com AVC e que também testaram positivo para o vírus. “Ainda há muitos estudos em andamento sobre esses casos, mas o Covid-19 está ligada a um aumento na formação de coágulos em artérias, além do risco de trombose e embolia pulmonar, tais coágulos podem atingir o cérebro, levando ao AVC”.

Fonte. https://revistareacao.com.br/neurologista-alerta-para-aumento-de-casos-de-avc-em-jovens/

Postado por Antônio Brito

Surdolimpíada Nacional encerra sua maior edição de todos os tempos

O evento, promovido pela Confederação Brasileira de Desporto de Surdos (CBDS), reuniu mais de 800 atletas e comissão técnica, representantes de 20 estados, que disputaram 15 modalidades.

Em sua 3ª edição, o evento teve a Federação de São Paulo como a grande campeã, com 42 medalhas, sendo 24 de ouro, 11 de prata e 7 de bronze. O 2º lugar ficou com a Federação do Rio de Janeiro com 20 medalhas, sendo 9 ouros, 5 pratas e 6 bronzes. Já a Federação do Rio Grande do Sul ficou com a 3ª colocação, com 22 medalhas, sendo 8 de ouro, 7 de prata e 7 de bronze.

Durante a cerimônia de encerramento, realizada na tarde de terça-feira (7), no Teatrão, Diana Kyosen, presidente da CBDS, agradeceu a todos os envolvidos no evento. “Estou muito feliz por encerrar esta que foi a maior edição já realizada da Surdolimpíada Nacional. Agradeço especialmente a Prefeitura de São José dos Campos, pela recepção, a Secretaria Especial do Esporte, por meio do Secretário Nacional do Paradesporto que, além do apoio, prestigiou nosso evento durante todos esses dias. Agradeço a primeira-dama, Michelle Bolsonaro por ter estado com a gente aqui na abertura da Surdolimpíada, além do Governo Federal e da Loterias CAIXA pelo patrocínio, que nos permitiu realizar este evento. É uma grande honra poder estar à frente da CBDS. Sabemos que muito ainda está por vir”, discursou Diana.

Presente na cerimônia, Kátia Machado, secretária de Esportes de São José dos Campos, destacou a importância do evento para a cidade. “Para nós, sediar esse evento foi uma oportunidade ímpar. Quero agradecer pela parceria com a CBDS e com a Secretaria Nacional do Paradesporto, e também a minha equipe que aceitou o desafio. Tenho certeza que conseguimos oferecer uma excelente estadia a todos”, concluiu a secretária.

O Secretário Nacional do Paradesporto, José Guedes, parabenizou todos os envolvidos no evento e, em especial os surdoatletas, a quem chamou de astros. “Vocês foram os grandes nomes do evento e fizeram desta a melhor e maior Surdolimpíada de todas. Vocês, atletas, são as principais estrelas deste evento. É por vocês e para vocês que a Secretaria Nacional do Esporte trabalha. Para que eventos como este possam continuar existindo e para que, futuramente, possamos ter ainda mais atletas surdos participando de torneios como o que encerramos aqui, em São José dos Campos. Parabenizo também a equipe da Prefeitura pelo excelente trabalho, em nome da nossa secretária Kátia, e a equipe da CBDS, em nome da Diana, pelo excelente trabalho à frente da confederação. A Secretaria Especial do Esporte se sente feliz com o que vimos aqui e essa é a primeira de muitas parcerias da CBDS com a Secretaria Especial do Esporte, por meio da Secretaria Nacional do Paradesporto”, concluiu Guedes.

Um dos destaques do evento, a atleta Natália Santos, do Vôlei, conquistou medalha de ouro com a Federação de São Paulo. Após a conquista, Natália falou da emoção de participar de sua primeira Surdolimpíada. “Essa missão foi muito grande porque foi a minha primeira vez com esse time e foi muito bacana. As meninas jogaram muito bem e o time é bastante unido. Sei que eu tenho uma missão de estar aqui, de ajudar e mostrar a elas que a gente pode chegar aonde eu cheguei”, disse Natália, primeira jogadora surda a disputar a Superliga Nacional e a integrar a Seleção Brasileira de Vôlei.

Natália também foi a atleta escolhida para apagar a tocha olímpica. “Estou completamente feliz e realizada de estar aqui. E o vôlei fechou uma sequência de ouro, com 25 medalhas já conquistadas pela equipe da Federação de São Paulo. Só tenho que agradecer por essa oportunidade”, concluiu a jogadora.

 

Resultados do último dia

Nesta terça-feira, aconteceu o encerramento de quatro modalidades: Ciclismo, Vôlei de Praia, Handebol e Vôlei.

No Ciclismo masculino os três primeiros colocados foram: José Roberto Simplicio (SP) com o ouro; Fernando Miranda (CE), com a prata; e Mateus da Silva (RS) com o bronze. O pódio feminino foi formado por Livia Assis (RJ), com o ouro; Fernanda Costa (SP), com a prata; e Carolina Borges (GO), com o bronze.

No Vôlei de Praia apenas dois sets foram necessários para definir as campeãs entre as mulheres. Elizabeth Borges e Carolina Longman (PE), ficaram com a medalha de ouro. As atletas Joanna Fernandes e Márcia dos Santos (RN), ficaram com a medalha de prata, enquanto o bronze foi também para o Pernambuco com a dupla Eduarda Cavalcanti e Elk Franca.

No Vôlei de Praia masculino, o ouro ficou com os atletas Lincoln Barbosa e Walisson Carvalho (DF), seguidos por Joel Gomes e Caio de Souza (AM), com a prata, e Jorge Monteiro e Luis Augusto dos Santos (RN), com o bronze.

No Handebol masculino, a medalha de ouro ficou com a Federação de São Paulo, a prata com a Federação do Distrito Federal e o bronze para a Federação do Paraná. Assim como no masculino, no feminino o ouro e a prata ficaram com as federações de São Paulo e do Distrito Federal, respectivamente. Santa Catarina ficou com a medalha de bronze.

A realização da Surdolimpíada Nacional 2021 só foi possível graças ao patrocínio das Loterias Caixa e do Governo Federal, por meio do Ministério da Cidadania e da Secretaria Especial do Esporte, além da Prefeitura de São José dos Campos, que ofereceu toda a logística da competição. Para o evento, a CBDS contou com o apoio da Helpvox.

O evento foi um preparativo para a convocação final das Seleções Brasileiras para a 24ª edição dos Jogos Olímpicos de Verão para Surdos, Deaflympics (Surdolimpíada, em livre tradução), que será realizado, em 2022, no Brasil.

Fonte. https://revistareacao.com.br/surdolimpiada-nacional-encerra-sua-maior-edicao-de-todos-os-tempos/

Postado por Antônio Brito

Bolsas de graduações do programa Atleta Cidadão para 1º Semestre de 2022 têm últimos dias de inscrições

As inscrições de bolsas de novas graduações para o 1º semestre de 2022 para o programa Atleta Cidadão, realizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), está com o prazo nos últimos dias. O período de inscrição vai até o dia 13 de dezembro e devem ser realizadas por meio do formulário deste link. O benefício será para cursos de ensino superior do Grupo Estácio, que abrange diversas instituições no Brasil.

O programa Atleta Cidadão tem como objetivo estimular o desenvolvimento pleno da cidadania de atletas e ex-atletas paralímpicos em todas as fases da carreira (iniciação, alto rendimento e pós-carreira) por meio da capacitação e orientação profissional.

A Universidade Estácio vai oferecerá vagas em cursos de graduação, à distância (EaD) e presencial e para cursos de pós-graduação, com início no segundo semestre de 2021. O benefício não contempla os cursos de Medicina, Odontologia, Hotelaria, Medicina Veterinária, Biomedicina e Gastronomia. No caso dos cursos de pós-graduação, não poderão ser concedidas bolsas nos cursos presenciais, de MBA executivo, Pós-Médica e Pós-Odonto, assim como para todos os cursos que constem "*" ao lado do nome, dentro do canal de inscrição do site da Universidade Estácio. 

Confira os cursos disponíveis no site da Estácio aqui.

Para realizar corretamente o processo de inscrição no programa, o atleta interessado precisa ler o edital antes de preencher o formulário.
 
Podem se candidatar ao processo seletivo de bolsas de estudos do segundo semestre de 2021*

- Atletas integrados às Seleções de modalidades paralímpicas – principais e jovens; 

- Atletas selecionados para edições do Camping Escolar Paralímpico; 

- Atletas integrados aos Centros de Referência e Desenvolvimento do CPB; 

- Atletas integrados a clubes e confederações filiadas ao CPB; 

- Atletas em transição de carreira ou ex-atleta; 

- Atletas-guias, goleiros, calheiros e pilotos. 

Acesse o edital aqui.

*Importante: a concessão da bolsa estará sujeita à disponibilidade de vaga, respeitando a ordem de inscrição e os critérios acima mencionados.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3771/bolsas-de-graduacoes-do-programa-atleta-cidadao-para-1o-semestre-de-2022-tem-ultimos-dias-de-inscricoes

Postado por Antônio Brito