20/10/2021

Escola de Gente oferece oficina de teatro acessível nesta sexta-feira, 22

Na próxima sexta, 22 de outubro, a ONG Escola de Gente – Comunicação em Inclusão irá realizar, gratuitamente, a “Oficina de Teatro Acessível” no formato on-line e com plena acessibilidade. Ministrada por atores e atrizes do grupo “Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade”, a Oficina será realizada de 10h às 12h30. As inscrições podem ser feitas pelo https://bit.ly /3vd1gUB
Para a idealizadora e fundadora da Escola de Gente, Claudia Werneck, os valores da arte inclusiva são indispensáveis para o processo democrático e a garantia dos direitos humanos, mas de todos os seres humanos. “Nossas oficinas são plenamente acessíveis e mesmo no ambiente online, montamos uma estrutura que combina Libras, audiodescrição (em um canal separado) e legenda. Trabalhamos para sensibilizar a sociedade para que incorporem práticas de acessibilidade na comunicação, já garantidas pela legislação, também na área cultural”, afirma.
O grupo de teatro ‘Os Inclusos e os Sisos’ foi criado, em 2003, pela atriz Tatá Werneck, e suas oficinas já contam com um público de mais de 100 mil pessoas de todo Brasil. A metodologia foi criada pela Escola de Gente para promover um movimento que garanta acesso e acessibilidade na cultura, além de criar um espaço de diálogo permanente para que a difusão da arte se dê com igualdade de oportunidades para pessoas com e sem deficiência.
Em 2015, o grupo foi reconhecido no escritório das Nações Unidas em Viena, na Áustria, como uma das mais inovadoras experiências em direitos de pessoas com deficiência do mundo. Com duração de duas horas e 30 minutos, a atividade conta com plena acessibilidade: Libras, audiodescrição, legenda e linguagem simples. Ou seja, garante a participação de todas as pessoas, sejam elas com ou sem deficiência.
A Oficina de Teatro Acessível integra o projeto da 3ª Mostra de Teatro Acessível, realizado pela Escola de Gente, com patrocínio do Itaú, Light, MRS, Technip FMC, White Martins e Wilson Sons por meio da Lei Rouanet.
Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade
A Escola de Gente acredita na força criativa da juventude como aceleradora de mudanças. Por isso investe, desde 2003, no grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, projeto de arte e transformação social criado no ano de 2003 por iniciativa da atriz Tatá Werneck, que mobilizou outros alunos/as de Artes Cênicas da Universidade do Estado do Rio (UniRio) para colocar o teatro, especialmente o humor, a serviço de temas como inclusão, diversidade e direitos. De forma lúdica e provocativa, já sensibilizou e mobilizou mais de 65 mil pessoas em 19 estados de todas as regiões do país por uma sociedade inclusiva.
Sobre a Escola de Gente
Criada em 2002, pela jornalista e escritora Claudia Werneck, a ONG é referência nacional e internacional em inclusão e acessibilidade. Trabalha para transformar políticas públicas inclusivas em práticas cotidianas inclusivas, principalmente para quem tem deficiência e vive na pobreza. Já mobilizou diretamente para a prática da inclusão, no presencial e no virtual, cerca de 800 mil pessoas em mais de 200 municípios de 22 estados de todas as regiões do Brasil, além do Distrito Federal, e em 19 países das Américas, África, Europa e Oceania.
Serviço
Oficina de Teatro Acessível
Data: 22 de outubro (sexta)
Horário: 10h às 12h30
Inscrições: https://bit.ly/3vd1gUB

Fonte. https://revistareacao.com.br/escola-de-gente-oferece-oficina-de-teatro-acessivel-nesta-sexta-feira-22/

Postado por Antônio Brito

Curitiba realiza Conferência para debater o cenário atual e futuro dos direitos da pessoa com deficiência

A Prefeitura de Curitiba, no Paraná, vai promover nos dias 27, 28 e 29 de outubro a V Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O evento será on-line, pela plataforma Zoom, e coordenado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD), da Fundação de Ação Social (FAS), e pelo Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

O tema da conferência deste ano é Cenário atual e futuro na implementação dos direitos da pessoa com deficiência. As reuniões serão no período da tarde, das 13h às 17h.

Para participar é necessário se inscrever pelo site do Conecta Curitiba da Prefeitura, pois os usuários precisam ter o cadastro e senha do site do e-Cidadão. O período de inscrições segue até 22 de outubro.

Podem participar da conferência todos os conselheiros natos do CMDPcD (titulares e suplentes), uma vaga para cada um dos seguintes conselhos: Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS); Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI); Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Contiba), Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres (CMDM); Conselho Municipal de Saúde (CMS), instituições inscritas no CMDPcD, pessoas com deficiência e seus familiares, e demais servidores da Prefeitura.

Eixos de trabalho
A V Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência será dividida em quatro eixos de trabalho: Estratégias para manter e aprimorar o controle social assegurada à participação das pessoas com deficiência; Acesso das pessoas com deficiência para a construção de Políticas Públicas; Financiamento de Políticas Públicas para a pessoa com deficiência; e Acessibilidade e Tecnologia Assistiva.

Programação
No primeiro dia da conferência, 27 de outubro, será feita uma palestra magna e a apresentação do tema e dos eixos que serão debatidos. No dia 28 serão feitas as deliberações, os trabalhos em grupos e a eleição dos delegados para a V Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

No último dia, 29 de outubro, será feita a plenária final, a homologação dos delegados para a Conferência Estadual e o encerramento

Fonte. https://revistareacao.com.br/curitiba-realiza-conferencia-para-debater-o-cenario-atual-e-futuro-dos-direitos-da-pessoa-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

19/10/2021

Projeto “Conviver para conhecer” distribui livros sobre visibilidade de crianças com deficiência

projeto Conviver para Conhecer realiza até 22 de outubro a distribuição de 700 coleções de livros que abordam, de forma diversa e lúdica, a representatividade da criança com deficiência. O itinerário da ação passa por 11 escolas, de quatro Estados brasileiros – São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco  e, além dos livros, haverá também uma ação online de contação de histórias.

Com o objetivo de conscientizar sobre o potencial humano, artístico e afetivo da criança com algum tipo de deficiência, o projeto leva em consideração a necessidade de visibilidade e mostra a todos que, apesar das diferenças, as crianças podem e devem ocupar o mesmo espaço de respeito e oportunidades. Ao todo, serão 2,8 mil livros entregues.

A coleção é composta pelas obras: Lara Sol, a Menina Extraordinária, com foco na surdez; Pedro Valente, o Caçador de Palavras, sobre um menino que convive com a deficiência física; Ester, a Bailarina, que traz uma protagonista deficiente visual; e Davi, o Menino Trapezista, cujo personagem principal tem Síndrome de Down. A coleção ainda inclui o livro O Resgate do Reino de Faz de Conta, voltado aos professores.

Em paralelo, haverá uma programação de oficinas de contação de histórias para as crianças, com o objetivo de sensibilizá-las por meio dos diferentes assuntos abordados nos livros e também incentivar o hábito da leitura.

ACESSIBILIDADE

Conviver para Conhecer tem ainda um app que disponibiliza, gratuitamente, o audiolivro de cada obra, com foco em possibilitar que pessoas com deficiência visual e intelectual tenham acesso à coleção: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.renovartelivro

CONVIVER PARA CONHECER A iniciativa é viabilizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e tem patrocínio da empresa Ingredion Brasil, especialista no ramo de processamento e refino de ingredientes industriais, principalmente à base de milho.

PROGRAMAÇÃO:
São Paulo (SP)
18/10 | 09h e 14h

Escola Estadual Prof. Ceciliano José Ennes

Balsa Nova (PR)
19/10 | 09h e 14h

Escola Municipal Irmã Rosalina
Escola Municipal Boleslau Liana
Escola Rural Municipal Itambé

São Gonçalo (RJ)
20/10 | 09h e 14h

EM Almirante Alfredo Carlos Soares Dutra
EM Desembargador Ronald De Souza
EM Raul Veiga

Mogi Guaçu (SP)
21/10 | 09h e 14h

EMEF Antonio Giovani Lanzi
EMEF João Bueno Junior
EMEF Anira Franco De Campos Professora

Cabo de Santo Agostinho (PE)
22/10 |  09h e 14h

Escola Municipal José Clarindo Gomes

SERVIÇO
Projeto Conviver para Conhecer
Estados: 
São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Pernambuco
Data: de 18 a 22 de outubro
Público: estudantes de 6 a 10 anos de idade
Aplicativo: Android | iOS

Fonte. https://revistareacao.com.br/projeto-conviver-para-conhecer-distribui-livros-sobre-visibilidade-de-criancas-com-deficiencia/

Postado por Antônio Brito

Rede Lucy Montoro oferece serviço de reabilitação com ênfase em atividade de vida diária

Rede de Reabilitação Lucy Montoro ( unidade Vila Mariana)

Na última segunda-feira, 11, foi celebrado o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Física. Pensando em sua finalidade, de promover a conscientização da sociedade sobre ações que devem ser realizadas para garantir a qualidade de vida e direito das pessoas com deficiência física, a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência reforça o serviço de reabilitação com ênfase em atividade de vida diária, realizado pela Rede Lucy Montoro.

As atividades de vida diária fazem parte da rotina de qualquer pessoa, em que diversas habilidades motoras e cognitivas são desempenhadas ao serem realizadas, como se vestir, comer, fazer a higiene pessoal, cozinhar, entre outras. Quando, por algum motivo, ocorre um acidente vascular encefálico, uma amputação ou um trauma craniano encefálico, há uma dificuldade para desenvolver essas ocupações.

Por meio da realização de treinos das tarefas realizadas durante as Atividades de Vida Diária (AVDs), pessoas com algum tipo de deficiência física poderão possibilitar maior independência ao realizar os treinos e tarefas.

O chefe de cozinha Ariel Santos, 33, diagnosticado com Síndrome de Guillain-Barré, chegou à Rede Lucy Montoro na cidade de  Santos, litoral de SP, com dificuldade para comer e ingerir líquidos, começou a perder a visão e os movimentos das pernas até que iniciou o tratamento. “Eu não conseguia mais sentar na cama pela falta de força, mas a partir do momento que eu comecei a fazer as terapias eu só senti melhoras. Elas me ajudaram de forma grandiosa, cheguei aqui de cadeiras de rodas e hoje já não preciso mais delas”, afirmou Ariel.

A sala de AVDs possibilita ao Terapeuta Ocupacional avaliar o paciente em uma situação muito próxima ao que ocorre dentro do seu lar, observando seus potenciais com foco na autonomia, intervindo de forma mais assertiva e de encontro com a real necessidade de cada paciente.

“Aqui temos um ambiente que simula a residência do paciente, onde você treina o paciente nas atividades diárias. Essa é a grande vantagem. Ele não depende de outra pessoa, ele pode desenvolver essas habilidades de autonomia. Os pacientes adoram porque traz a autoestima deles de volta, nós conseguimos devolver as atividades de forma independente”, explica o diretor técnico da Rede Lucy Montoro de Santos, Dr. Celso Vilella Matos.

Segundo informações da Base de Dados dos Direitos da Pessoa com Deficiência (www.basededadosdeficiencia.sp.gov.br), no estado de São Paulo cerca de 29% das pessoas com deficiência são pessoas com deficiência física.

Para conhecer melhor o serviço, basta acessar o site https://redelucymontoro.org.br/

Fonte. https://revistareacao.com.br/rede-lucy-montoro-oferece-servico-de-reabilitacao-com-enfase-em-atividade-de-vida-diaria/

Postado por Antônio Brito

Escola Paralímpica de Esportes do CPB conta com mais de 200 alunos e ainda há vagas; saiba como se inscrever

As aulas da Escola Paralímpica de Esportes do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) recomeçaram no último dia 4, no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, e atualmente, cerca de 200 alunos frequentam as atividades.

A Escola Paralímpica do CPB retornou após mais de um ano e seis meses suspensa devido à pandemia da Covid-19. O projeto é idealizado e realizado pelo CPB e tem como objetivo promover a iniciação de crianças com deficiência física, visual e intelectual na faixa etária de 10 a 17 anos em nove modalidades paralímpicas.

As nove modalidades contempladas são: atletismo, bocha, futebol de 5, goalball, judô, natação, parabadminton, tênis de mesa e vôlei sentado. Todas compõem o atual programa dos Jogos Paralímpicos, estabelecido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, sigla em inglês).  

Ainda há vagas para participar do projeto de iniciação esportiva, basta preencher a ficha de cadastro. 

FICHA DE INSCRIÇÃO  

Para mais informações sobre o projeto, entrar em contato pelo e-mail: escolaparalimpica@cpb.org.br  

Os alunos são atendidos dois dias por semana, divididos em turmas às segundas e quartas-feiras e terças e quintas-feiras, em dois horários: das 14h às 15h30 e das 16h às 17h30.  

As aulas retornaram com os seguintes protocolos sanitários: todos deverão utilizar máscara, com exceção dos alunos no momento das atividades; os acompanhantes deverão apresentar o comprovante de vacinação contra Covid-19, assim como os alunos dentro da faixa etária do Programa Nacional de Vacinação.

As crianças recebem uniforme e lanche durante o período que estão no CT Paralímpico. Também é oferecido transporte em locais estratégicos nos municípios parceiros. Todos os serviços são oferecidos gratuitamente.   

Patrocínio

A Escola Paralímpica de Esporte conta com o patrocínio da Volvo via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal.

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3628/escola-paralimpica-de-esportes-do-cpb-conta-com-mais-de-200-alunos-e-ainda-ha-vagas-saiba-como-se-inscrever

Postado por Antônio Brito

14/10/2021

Por que meu filho tem autismo?

* Por Liya Regina Mikami

Recentemente, estava conversando com uma colega professora que tem um filho com autismo* (condição clinicamente conhecida como transtorno do espectro autista ou TEA), que me falou que o neuropediatra de seu filho, por sinal, muito conceituado na cidade, disse-lhe, em uma consulta, que ela e seu esposo não deveriam ter mais filhos, pois o risco de virem a ter outro filho com a mesma condição era muito grande. Ela, por saber que minha área é a Genética Médica, me questionou: o autismo é genético?

A dúvida desta colega e mãe de autista é a mesma dúvida de milhares de pessoas. Na verdade, o autismo ocorre por uma combinação de fatores genéticos e ambientais e não é culpa de ninguém. É a soma desses fatores que fazem com que o TEA se manifeste no indivíduo, por isso, no meio médico é comum tratar o autismo como sendo de origem multifatorial, como o próprio nome já diz, múltiplos fatores, alterações genéticas e fatores externos, ambientais.

E agora entramos na parte genética disso tudo. Não existe gene para autismo, seu filho não herdou gene para o autismo de ninguém. Todos nós temos os genes, porém quando esse gene sofre uma alteração pode ser que isso leve a manifestação de uma condição ou sintoma. Desta forma, para ser autista, o fator genético envolvido é a alteração do material genético conhecida como mutação. Essa alteração pode ter sido um acidente genético no DNA da própria pessoa ou ter sido passado na família.

Ainda não se sabe tudo sobre a origem do autismo, mas o que fica cada vez mais evidente é que tem relação com a produção dos neurotransmissores, que seriam os mensageiros que fazem a comunicação do cérebro com o restante do corpo. Já se sabe que alguns neurotransmissores, como a serotonina, estão reduzidos no cérebro dos pacientes, muito provavelmente devido a um fator genético.

Qual é esse gene que, quando alterado, pode levar ao desenvolvimento do TEA? Eu respondo: muitos… Dos cerca de 20 mil genes que todos possuímos no nosso genoma, 881 podem ter associação com o quadro e destes, pelo menos 71 desses genes, as variantes contidas neles já mostraram aumentar a susceptibilidade ao desenvolvimento do transtorno.

Vale ressaltar que a identificação de fatores genéticos e ambientais possibilita o esclarecimento da origem do TEA em cerca de 20 a 25% dos pacientes apenas. Por ser um distúrbio causado por vários fatores, calcular o risco de o casal ter outro filho com TEA não é uma tarefa fácil, porque é difícil calcular e mensurar a ação de todos os agentes.

O que se pode calcular é um risco relativo, como uma previsão. Desta forma, quando se tem apenas uma pessoa afetada na família, o risco gira em torno de 7-18%. Com dois ou mais familiares de primeiro grau afetados, o risco aumenta, variando de 33% a 55%. O autismo é mais frequente no sexo masculino, afetando cerca de um em cada 68 meninos.

Mas, por que tem mais meninos afetados do que meninas? Essa resposta ainda rende uma boa discussão que eu deixo para um próximo artigo…

*De acordo com o DSM-V (O Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5.ª edição), entre as características clínicas do TEA estão: déficits persistentes na comunicação social e interação social, padrões de comportamento, interesses ou atividades restritos e repetitivos, incluindo estereotipias motoras como movimento repetitivo das mãos e da fala, dificuldades em sair da rotina, interesses restritos. Esses sintomas causam prejuízos importantes na parte social e pedagógica.

* Liya Regina Mikami é doutora em Genética pela Universidade Federal do Paraná e University of Nebraska; mestre em Ciências Biológicas (Biologia Celular) pela Universidade Estadual de Maringá; graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá. Realizou estágio pós-doutoral em Genética Molecular Humana no Centre de Recherches du Service de Santé des Armées (CRSSA), em Grenoble/França. Pós- doutorado em Ciências da Saúde pela PUC/PR, em andamento. Desenvolve projeto de pesquisa na área de Genética Humana em Investigação Clínica e Experimental de Doenças Humanas (Fibrose Cística, Autismo e Fissuras Labiopalatais). Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Genética, atuando principalmente nos seguintes temas: genética molecular humana, fissuras labiopalatais, mutações, autismo, tecnologia do DNA recombinante. Atualmente é professor da Faculdade Evangélica Mackenzie Paraná.

Sobre a Faculdade Presbiteriana Mackenzie
A Faculdade Presbiteriana Mackenzie é uma instituição de ensino confessional presbiteriana, filantrópica e de perfil comunitário, que se dedica às ciências divinas, humanas e de saúde. A instituição é comprometida com a formação de profissionais competentes e com a produção, disseminação e aplicação do conhecimento, inserida na sociedade para atender suas necessidades e anseios, e de acordo com princípios cristãos.

O Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM) é a entidade mantenedora e responsável pela gestão administrativa dos campi em três cidades do País: Brasília (DF), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). As Presbiterianas Mackenzie têm missão educadora, de cultura empreendedora e inovadora. Entre seus diferenciais estão os cursos de Medicina (Curitiba); Administração, Ciências Econômicas, Contábeis, Direito (Brasília e Rio); e Engenharia Civil (Brasília).
Em 2021, serão comemorados os 150 anos da instituição no Brasil. Ao longo deste período, a instituição manteve-se fiel aos valores confessionais vinculados à sua origem na Igreja Presbiteriana do Brasil.

Fonte. https://revistareacao.com.br/por-que-meu-filho-tem-autismo/

Postado por Antônio Brito

Ação sobre a Dislexia é promovida em jogo do Brasileirão

No último  sábado, 9 de outubro, a Havan realizou uma ação alusiva ao Dia Mundial da Dislexia, em parceria com o Athletico Paranaense e com a FUNCAP (Fundação Athletico Paranaense). A data é celebrada no dia 10 de outubro e a varejista escolheu a partida entre Athletico e Bahia, na Arena da Baixada, em Curitiba (PR), para alertar o público sobre o transtorno de aprendizagem que atinge entre 5% e 17% da população. A dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula.

Entre os principais sintomas da dislexia está a dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. O cérebro de uma pessoa com dislexia tem dificuldade para ordenar as letras e formar as palavras, afetando a leitura e a escrita. Por isso, a Havan, em parceria com o Athletico e com a FUNCAP, viabilizou a troca das letras dos nomes dos atletas nas camisas de jogo, com objetivo de mostrar como é feita a leitura por um disléxico, evidenciando assim as dificuldades das pessoas com o distúrbio.

Toda a ação foi mantida em segredo até o jogo iniciar, objetivando que o público estranhasse a escrita trocada e se questionasse sobre o que estava acontecendo. “Queríamos que o público se colocasse no lugar de quem tem dislexia e entendesse um pouco mais sobre este transtorno que afeta tantas pessoas. O futebol é uma paixão nacional e acreditamos que é uma excelente ferramenta de conscientização. Ficamos muito felizes com a repercussão e em alertar sobre esse importante assunto”, enfatiza a coordenadora do MKT Institucional da Havan, Ana Maria Leal da Veiga.

O dono da Havan, Luciano Hang, é disléxico e aprendeu a ler somente com 12 anos. Sem saber que tinha o transtorno – aliás, nem sabia da existência da dislexia -, ele teve que desenvolver sozinho uma técnica para ler e escrever. Por ter vivido na pele essas dificuldades, ele afirma o quanto é fundamental informação e o acompanhamento adequado para esse e tantos outros transtornos. “Precisamos entender que ninguém é burro por não aprender com a mesma técnica que os demais. O ser humano é cheio de particularidades e esses detalhes precisam ser considerados. Com essa ação, nós quisemos deixar evidente que uma pessoa com dislexia ou algum outro transtorno precisa ser acolhida e acompanhada por profissionais capacitados. Quanto antes os pais perceberem essas particularidades, melhor será o desenvolvimento da criança e menores os reflexos na vida dela”, enfatiza.

Mais conscientização

Em paralelo a ação realizada no jogo, uma série de vídeos de conscientização sobre a dislexia foram lançados no canal do YouTube da Havan. Conforme a psicopedagoga, Ana Paula Silva, serão quatro vídeos com foco em abordar os sintomas, tratamento e desmistificar o transtorno. “A criatividade é um traço marcante entre os disléxicos, aconselha-se os pais a estimularem a criança a desenhar, pintar, tocar instrumentos musicais e praticar esportes. O estímulo com atividades visuais também é muito importante. O tratamento da dislexia é um trabalho que exige paciência, pois é gradativo, mas os resultados logo aparecem e junto com a família, a escola e as terapias, o disléxico poderá ter uma vida escolar de muito sucesso. Por isso, é tão importante falar sobre o assunto”, conclui.

Fonte. https://revistareacao.com.br/acao-sobre-a-dislexia-e-promovida-em-jogo-do-brasileirao/

Postado por Antônio Brito

13/outubro – Dia Nacional do Terapeuta Ocupacional

O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) define a terapia ocupacional como uma “profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas”. A profissão antes desconhecida, mas hoje bastante procurada, tem um data para si, 13 de outubro é o Dia Nacional do Terapeuta Ocupacional, justamente para propagar a importância dessa atividade que traz diversos benefícios para a saúde.

Atuando na área há 17 anos, a terapeuta ocupacional Lydja Coelho (Crefitto 11.831-TO) destaca que a profissão faz a habilitação e reabilitação das funções do paciente. “O profissional atua na área biopsicossocial, ou seja, trabalha na área física, cognitiva e social da pessoa. Se existe uma dificuldade em qualquer das funções ou ações que realizamos desde o despertar ao dormir, o terapeuta ocupacional pode atuar”, explica ela, que atende na Clínica Madri, no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, e é professora no Centro Universitário Uni Goyazes no curso de Terapia Ocupacional.

Coelho conta que não há limite de idade, gênero ou problema para utilizar os serviços de um terapeuta ocupacional. Qualquer pessoa que tenha uma limitação, seja transitória ou permanente pode fazer, pois a terapia ocupacional proporciona qualidade de vida. “Treinamos as atividades da vida diária. Fazemos confecção de órtese e adaptações para ambientes ou utensílios, como por exemplo para comer ou dirigir, em caso de pessoas com limitações. O nosso objetivo é fazer com que o paciente possa realizar as atividades cotidianas de maneira independente, autônoma e funcional”, salienta Lydja.

Lydja Coelho é terapeuta ocupacional há 17 anos e explica que na área também é possível atuar com pacientes internados em UTI

Para desempenhar sua função, a profissional revela que utiliza atividades artesanais, profissionalizantes, artísticas, culturais, musicais e físicas, como recurso de tratamento. “Analisamos o objetivo a ser alcançado para designar a atividade adequada”, afirma. Durante a pandemia, ela destaca que houve um aumento da procura dos terapeutas ocupacionais. “Principalmente com crianças, pela mudança brusca de rotina, e também os idosos, seja por demência, depressão, transtorno de ansiedade”, conta.

Outra área de atuação dos terapeutas ocupacional, e que teve um aumento na pandemia, é o trabalho em unidades de terapia intensiva (UTI). “Para esses pacientes internados levamos o conhecimento do que está acontecendo. Orientamos e adequamos rotinas do paciente relacionadas à higiene, alimentação e o cotidiano da internação. Infelizmente, não é uma realidade ter esse profissional em todas as UTIs, mas estamos trabalhando para que a presença dos profissionais em todas as UTIs seja possível, pois o tratamento ajuda na recuperação”, destaca Lydja Coelho.

Fonte. https://revistareacao.com.br/13-outubro-dia-nacional-do-terapeuta-ocupacional/

Postado por Antônio Brito

Rio de Janeiro recebe quarta etapa do Meeting Loterias Caixa neste sábado com três medalhistas nos Jogos de Tóquio

O Rio de Janeiro será a próxima cidade a receber o Meeting Paralímpico Loterias Caixa. Foto: Ale Cabral/CPB

O Meeting Paralímpico Loterias Caixa fará a sua quarta parada pelo Brasil neste sábado, 16. Desta vez, o evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) chegará ao Rio de Janeiro com disputas de atletismo e natação. As provas, de ambas as modalidades, acontecerão no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (CEFAN).  

Ao todo, 165 atletas (88 do atletismo e 77 da natação) de 20 clubes, do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná, participarão das competições que têm caráter regional.   

Dentre os atletas com deficiência inscritos, estão três medalhistas nos Jogos Paralímpicos de Tóquio: Wallace Santos, ouro no arremesso de peso F55, e os nadadores Mariana Gesteira, bronze nos 100m livre S9, e Douglas Matera, prata no revezamento misto 4x100m livre 49 pontos (para deficientes visuais).  

Outros grandes nomes do paradesporto nacional também estarão presentes no evento: Fábio Bordignon (prata nos 100m e 200m nos Jogos Rio 2016), Anderson Lopes (bronze no lançamento de disco Jogos de Atlanta 1996 e Sidney 2000), Tuany Barbosa (prata no arremesso de peso nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019), Vítor de Jesus (prata nos 200m no Mundial de atletismo em Dubai 2019), Camille Rodrigues (ouro nos 400m livre nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015) e Thomaz Matera (ouro nos 100m livre e 100m borboleta no Mundial de natação no México 2017).  

Idealizado e criado pelo CPB e patrocinado pelas Loterias Caixa, o Meeting Paralímpico tem como objetivo promover o desenvolvimento da prática esportiva nos municípios e estados do país, contribuir para o aprimoramento técnico das modalidades em disputa e propiciar oportunidades de competição aos atletas paralímpicos de elite.  

Até dezembro, 16 cidades brasileiras receberão ao menos uma etapa do evento com provas de atletismo, halterofilismo e/ou natação, que serão realizadas de acordo com todos os protocolos sanitários estabelecidos pelo CPB, confira aqui. 

Imprensa   
Os profissionais de imprensa interessados em cobrir o Meeting Loterias Caixa de 2021 no Rio de Janeiro podem enviar um e-mail para imp@cpb.org.br ou dirigirem-se à sala de imprensa do local para identificação no dia do evento.    

Patrocínios   
O paratletismo tem patrocínio das Loterias Caixa e da Braskem.   
A natação tem patrocínio das Loterias Caixa.  

Fonte. https://cpb.org.br/noticia/detalhe/3621/rio-de-janeiro-recebe-quarta-etapa-do-meeting-loterias-caixa-neste-sabado-com-tres-medalhistas-nos-jogos-de-toquio

Postado por Antônio Brito

11/10/2021

Nem tudo é Autismo!

O Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) se dá quando uma criança ou adulto apresentam limitações no compreender e/ou produzir linguagem, sem uma causa evidente. De cada 14 criançasuma é acometida pelo TDL, prejudicando a alfabetização e a aprendizagem de forma geral, além de afetar a vida social e emocional. Antes, porém, de se concluir o diagnóstico, é preciso se certificar de que não se trata de um “Distúrbio Neurológico Motor da Fala na Infância”, como a Apraxia.

“A primeira fase do diagnóstico do TDL é avaliar a condição auditiva; considerando que para cada faixa etária há um tipo específico de exame para deficiência auditiva que deve ser feito pelo médico do paciente. Depois é preciso saber também se a criança não tem por exemplo Mutismo Seletivo, um transtorno mais ligado a ansiedade e fobias, e depois torna-se necessário se certificar de que não seja uma dificuldade motora na construção da linguagem, como por exemplo a Apraxia da Fala” – explica a Dra. Gesika Amorim. Porém temos que pensar que transtornos podem coexistir.

A Apraxia da Fala na Infância, termo recomendado pela Associação Americana de Fonoaudiologia, é um déficit na consistência e precisão dos movimentos necessários à fala. E suas principais características são:

  • O repertório de vogais pobre, com muitos erros com as vogais.
  • O repertório de consoantes também é pobre, incluindo as letras P e M, consideradas as mais visíveis. 

  • Presença de erros incomuns, idiossincráticos.
  • Quanto maior é o número de sílabas, maior é a dificuldade da criança
  • Conforme for o grau de severidade, a criança pode produzir o som, sílaba ou palavra-alvo em um contexto, mas será incapaz de reproduzir em contexto diferente.
  • Fala acelerada ou monótona, erros de acentuação, déficit na duração dos sons e pausas entre as sílabas.
  • Na apraxia oral, haverá dificuldades na sequência de movimentos orais voluntários.
  • A criança não sabe como movimentar a boca, tenta falar, mas não consegue.
  • Dra. Gesika Amorim

    É primordial que o Fonoaudiólogo seja um profissional que tenha experiência com crianças e que trabalhe com desenvolvimento de fala e de linguagem, além de ser capacitado para diagnosticar e elaborar um plano de intervenção adequado para cada caso.

    Não é apenas o profissional fonoaudiólogo, mas a família deve estar preparada para ajudar a criança da melhor forma. A família precisa entender que a desorganização faz parte do comportamento da criança com apraxia, por isso, esta deve ajudar a criança a organizar o seu quarto, os seus brinquedosNão se trata de preguiça, SIM em um problema. Rotinas, limites e regras impostas serão necessárias. Não force a criança a falar. Deixe que ela o faça no seu tempo. O que ela precisa é ser acolhida e suas dificuldades entendidas. – Explica a especialista.

    Use os brinquedos ou objetos que a criança mais gosta, colocando-os próximos a boca, pois ao nomeá-los, isso vai fazer com que ela preste atenção aos movimentos dos lábios. Ao conversar com a criança, mostre a ela como são os movimentos da boca. 

    A criança com apraxia precisa ser estimulada pela família com exercícios simples, porém, de muita ajuda. Além, é claro, de um bom fonoaudiólogo, capacitado para as necessidades da criança – finalizou a Dra. Gesika Amorim

    Nem Sempre é Autismo

  • Embora os dois casos, Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem (TDL) e o Transtorno do Espectro Autista (TEA), se apresentam com atraso da linguagem ou dificuldade de interação social, no caso do TEA, as crianças têm um maior prejuízo funcional se compararmos às crianças com TDL.

    Nem mesmo os testes de linguagem mostram diferença significativa entre os transtornos. A ecolalia, por exemplo, é uma manifestação dos dois distúrbios. Mas não podemos confundir; no Transtorno de Desenvolvimento da Linguagem a criança apresenta as condições para desenvolver a linguagem e a fala, só que tal desenvolvimento não acontece como se espera.

    É preciso considerar os problemas emocionais graves e se o ambiente familiar porventura não está afetando negativamente o desenvolvimento da linguagem. A partir do momento em que esses fatores forem excluídos, e se confirmar a alteração no desenvolvimento da linguagem e da fala, é então diagnosticado o quadro de TDL.

    O apoio de profissionais, professores e da própria família, pode fazer uma grande diferença.

  • Fonte. https://revistareacao.com.br/nem-tudo-e-autismo/

  • Postado por Antônio Brito