arcabouço jurídico brasileiro e os normativos internacionais estiveram no centro das discussões do webinário Avaliação Biopsicossocial da Deficiência, promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), com o apoio da Rede de Acessibilidade. Na pauta, questões relacionadas às modificações previstas na Lei 14.176/2021; à regulamentação do artigo 2º da Lei 13.146/2015; à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, adotada pela Organização das Nações Unidas em 2006; ao Índice de Funcionalidade Brasileiro Modificado (IFBrM); e à Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde; entre outras.
O encontro, ocorrido no dia 15/7, reuniu especialistas das áreas da saúde, do direito, do serviço e da assistência social, além da secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Priscilla Gaspar.
Inclusão e participação plena – A moderação do encontro foi feita pelo procurador do Ministério Público junto ao TCU e supervisor da Política de Acessibilidade do Tribunal, Sérgio Caribé. Segundo ele, os processos decisórios sobre avaliação da deficiência devem incluir “quem conhece a realidade em que vive”.
“É a pessoa com deficiência, nas suas múltiplas características, nas suas múltiplas restrições, mas também nas múltiplas barreiras com que se depara, quem melhor sabe a realidade com a qual convive. A realidade social e a realidade de cada indivíduo não podem passar ao largo da avaliação biopsicossocial. E, naturalmente, para que elas possam ser contempladas, as pessoas com deficiência precisam ser ouvidas” (Procurador Sérgio Caribé).
Reflexões acerca dos desafios para a classificação da deficiência, da promoção a direitos fundamentais, do acesso a políticas públicas e do comprometimento da sociedade com a equidade também permearam o encontro. “A avaliação da pessoa com deficiência deve ser técnica, deve ser construída com base nos melhores parâmetros internacionais e deve assegurar a promoção de direitos, que, em resumo, se concretizam com o fomento à igualdade e à garantia da inclusão e da participação ativa das pessoas com deficiência em todas as dimensões da vida social”, ressaltou Caribé.
Mais de 500 pessoasacompanharam as discussões em tempo real, um público formado por profissionais da área da educação e da saúde (psicologia, fisioterapia e nutrição, entre outras), por advogados, juízes e integrantes do poder Judiciário, além de assistentes sociais e representantes de prefeituras e governos estaduais.
O evento foi transmitido, ao vivo, pelo canal do TCU no YouTube, com legendas, descrição em audiovisual e interpretação simultânea em Libras.
Palestrantes
– Priscilla Gaspar, secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
– Lailah Vasconcelos de Oliveira Vilela, médica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com residência em Medicina Preventiva e Social, na área de concentração em Saúde e Trabalho, Mestrado em Saúde Coletiva/Saúde e Trabalho (UFMG).
– Izabel de Loureiro Maior, conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência no Rio de Janeiro (COMDEF-Rio) e integrante do Fórum UFRJ Acessível e Inclusiva.
– Heleno Rodrigues Corrêa Filho, médico graduado pela UnB, Post-Doctoral Fellowship em Epidemiologia Ocupacional junto à Johns Hopkins School of Hygiene and Public Health e doutorado em Saúde Pública pela USP.
– Ana Cláudia Mendes de Figueiredo, advogada e ex-conselheira no Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Conade), coordenadora do Comitê Jurídico da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), membro da Comissão da Pessoa com Deficiência da OAB-DF.
– Miguel Abud Marcelino, médico, mestre em Saúde Pública e Meio Ambiente e especialista em Infectologia e Medicina do Trabalho, professor da Unifase e pesquisador do Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social – Nippis (Icict/Fiocruz e Unifase).
– Wederson Santos, assistente social do INSS desde 2013, doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília.
– Hugo Frota Magalhães Porto Neto, promotor de justiça de defesa dos direitos das pessoas com deficiência em Fortaleza, membro associado da Associação Nacional do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid).
– Lívia Barbosa Pereira, mestre e doutora em Política Social pela UnB, professora adjunta do Departamento de Serviço Social da Universidade de Brasília (UnB), pesquisadora da Anis: Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero e líder do grupo de pesquisa Deficiência, Direitos e Políticas, do Departamento de Serviço Social da UnB.
O Programa Inclua Mundo , exibido no youtube e idealizado por Thaissa Alvarenga, empreendedora social e criadora da ONG Nosso Olhar , mostra em seu último episódio a história de Júlio César Agripino, um atleta que teve sua carreira transformada ao descobrir uma doença degenerativa na córnea, mas que descobriu no paradesporto um caminho de recomeço e de novas possibilidades.
Num momento de desânimo, ele contou com uma rede de amigos, como Neide Santos – fundadora do Projeto Vida Corrida -, e Luis Gustavo Cândido – seu atual treinador. O incentivo dessa rede foi fundamental para Júlio César tomar uma importante decisão: a de treinar para ser um atleta paralímpico.
O amor pela corrida e a vontade de continuar foram fundamentais para que ele pudesse avançar na modalidade e superar os desafios. Hoje o atleta atua na classe T11, é especialista nas provas de 1.500m e 5.000m. E não para por aí. Júlio representou o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro, nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, em Lima/Peru, e foi medalha de ouro no Mundial de Dubai/Emirados Árabes Unidos, em 2019.
Neste ano o seu grande e esperado desafio é representar o Brasil em Tóquio/Japão. Ele faz parte da delegação brasileira que representará o País nos Jogos Paralímpicos, em agosto. Para a sua segunda Olimpíada, o desejo é exibir uma medalha no peito.
Assista ao “Inclua Mundo” dessa edição e conheça a história de transformação do Júlio César, algo que o esporte foi capaz de proporcionar!
O Inclua Mundo é um projeto pioneiro, que aborda a diversidade e acessibilidade tanto em formato de texto quanto em vídeo. Trata-se de um trabalho em rede e uma vitória para todos que lutam pela inclusão social.
A CAIXA anunciou, nesta segunda-feira ,19, a contratação de 10 mil novos colaboradores, entre empregados e terceirizados, para fortalecer a rede de atendimento do banco. Serão 4 mil empregados, 5,2 mil estagiários e adolescentes aprendizes, e cerca de 800 recepcionistas e vigilantes.
As contratações reforçam o papel da CAIXA como o banco de todos os brasileiros, com a maior presença bancária no país, tendo 26 mil pontos de atendimento ao cidadão por meio de sua rede de agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários, agências-barco e agências-caminhão.
Está prevista a contratação de 4 mil empregados ao todo, sendo que 3 mil deles serão convocados do concurso vigente, a depender ainda de autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) para ampliação do quadro de pessoal da CAIXA.
Além disso, haverá mil vagas para pessoas com deficiência (PcD), em concurso específico para esse público, com previsão de lançamento de edital até setembro deste ano.
O Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de São Paulo(Ibape/SP), realiza o curso “Perícias em Acessibilidade”, até a próxima quinta-feira, 29.
A acessibilidade é garantida pela Lei 10.098/2000, tendo como objetivo permitir que as restrições físicas ou intelectual do indivíduo não atrapalhem o seu acesso aos espaços públicos e privados, assim como o uso dos serviços oferecidos. Por isso, é fundamental que engenheiros e arquitetos estejam atualizados sobre as normas técnicas vigentes.
Realizado no formato virtual, o curso com carga horária de 8 horas, pretende desmistificar conceitos de acessibilidade, atualizar modificações da legislação, entendimento da ABNT NBR 9050, e da norma complementar ABNT NBR 16537. Desenvolvido a partir da necessidade de preparar engenheiros e arquitetos para uma área que demanda por profissionais especializados e contextualizados com as pautas atuais, pode representar oportunidades de negócio aos participantes, que estarão aptos a desenvolver atividades de consultoria, projeto, aprovações, execução, produto e laudos técnicos.
Ministrado por Vanessa Pacola Francisco, arquiteta especialista em acessibilidade, é voltado para profissionais das áreas de arquitetura e engenharia; gerentes, coordenadores e planejadores de obras, peritos e assistentes técnicos, bem como empresários do setor da construção civil e agentes da área pública, atentos à importância da acessibilidade das cidades e edificações.
Essa atualização faz parte da plataforma Ibape/SP Conecta, sistema de EAD do Ibape São Paulo, que tem uma programação contínua de temas voltados para capacitação técnica e novas oportunidades de negócio no contexto atual. Além disso, para orientar sobre como adotar a acessibilidade nas construções, o instituto desenvolveu, em parceria com o CREA-SP, a cartilha “Acessibilidade na Perícia de Edificações”. O documento apresenta um panorama do país em relação a população que necessita de espaços cada vez mais inclusivos. Também explica como realizar a perícia na prática, e adequar os espaços de acordo com a legislação e as normas técnicas de acessibilidade vigentes.
Você sabe o que fazer com aquele aluno que não consegue assimilar o conteúdo? Com o extremamente agitado? O disperso? Antes de mais nada, é preciso evitar o prejulgamento. Rotulá-los como bagunceiros, indisciplinados ou desinteressados pode ser um erro muito grave cometido pela falta de preparo em reconhecer as diversas deficiências, síndromes, transtornos e distúrbios presentes em sala de aula. O esclarecimento é o primeiro passo para evitar enganos e permitir que todos recebam a atenção necessária para o desenvolvimento de suas potencialidades.
Atualmente com as leis de inclusão as escolas necessitam acolher os alunos com deficiências, distúrbios, transtornos e desordens de aprendizagem. Muitas escolas, na tentativa de cumprir os objetivos legais da inclusão, abrem as portas aos alunos com necessidades especiais e os colocam em salas de aula regulares como prescreve a legislação. No entanto, as dificuldades apresentadas pelos alunos no processo de aprender estão relacionadas em grande parte à inadequação da estrutura educacional às dificuldades do aluno, isto é, não são elas que inibem a aprendizagem, mas a ausência de condições para isso, pois são o respeito à diversidade e a consideração das diferenças os fatores essenciais para diminuir dificuldades de aprendizagem e as desvantagens na aprendizagem do aluno. Preparar a escola é preparar todos os envolvidos no processo, aí ressaltados, de maneira fundamental, professores, alunos e família.
O que pode ser considerada “necessidade educacional especial”? O termo surgiu com a Declaração de Salamanca (1994) cunhado para estabelecer diretrizes em busca da igualdade de oportunidades de escolarização para todas as pessoas com necessidades educacionais especiais, retirando do cenário escolar qualquer tipo de discriminação, por questões de etnia, raça, idade, religião, cultura ou deficiência de qualquer natureza.
Os transtornos estão diretamente associados a fatores orgânicos, ou seja, o sucesso da aprendizagem fundamenta-se, primordialmente, na integridade anatômica e de funcionamento dos órgãos que estão diretamente comprometidos com a manipulação das relações exteriores, assim como os dispositivos que legitimam a coordenação do sistema nervoso central. É necessário, portanto, que haja uma investigação neurológica sempre que a aprendizagem se veja prejudicada, em qualquer indivíduo, de forma recorrente. Além disso, um histórico de perdas acadêmicas não deve passar despercebido para os pais e muito menos para os professores que acompanham, de forma mais efetiva, o desempenho cognitivo dos alunos em salas de aula. O aluno que apresenta um comportamento de inquietação, dispersão ou descumprimento de tarefas não deve receber o estigma imediato de aluno desinteressado, descompromissado ou outro que rotule suas ações. Tais atitudes podem se revelar sintomas de um transtorno de aprendizagem.
Principais transtornos:
TDAH – Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade
Este transtorno comportamental é considerado o de maior incidência na infância e na adolescência. Pesquisas evidenciam que o TDAH está presente em cerca de 5% da população em idade escolar. Trata-se de uma síndrome clínica caracterizada basicamente pela tríade sintomatológica: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Os comportamentos característicos incluem dificuldades de concentrar a atenção em um único foco, com atitudes comumente chamadas de desatenção, parecendo uma constante “viagem a outro mundo”. Há grandes dificuldades de organização e perdas frequentes de chaves, material escolar, brinquedos. A criança pode se apresentar inquieta, não conseguindo permanecer sentada durante muito tempo, fala excessivamente e, muito raramente, brinca silenciosamente. Os pacientes com esse diagnóstico podem apresentar perdas acadêmicas e sociais e, sem o tratamento, o quadro pode evoluir para problemas mais graves, tendo em vista a diminuição de sua autoestima ocasionada pelos frequentes fracassos.
Estudos demonstram que o cérebro de crianças com esse transtorno funciona diferentemente dos das crianças consideradas “normais”, pois apresentam um desequilíbrio de substâncias químicas que ajudam o cérebro a regular o comportamento.
As causas parecem ser multifatoriais, mas o fator mais importante é a herança genética. Medicações, nestes casos, são necessárias para que se haja a ampliação dessas substâncias químicas, otimizando o aporte dos neuro-transmissores e facilitando o controle da atenção.
O TDAH pode ser dividido em 3 tipos:
Desatento: Crianças desorganizadas, esquecidas, facilmente distraídas, cometem erros por descuido.
Hiperativo/impulsivo: Crianças mais agressivas, com maiores taxas de rejeição pelos colegas, agitadas, inquietas e impulsivas.
Combinado: Corresponde ao perfil mais prevalente de pacientes com TDAH. Nestes pacientes, predominam, pelo menos, seis sintomas de cada um especificado acima. Os pacientes apresentam maior prejuízo no funcionamento global e possuem grandes perdas acadêmicas e sociais, devendo ser encaminhadas para os serviços de neuropsiquiatria da infância e da adolescência.
Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD)
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são distúrbios nas interações sociais recíprocas, com padrões de comunicação estereotipados e repetitivos e estreitamento nos interesses e nas atividades. Geralmente se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. São cinco os transtornos caracterizados por atraso simultâneo no desenvolvimento de funções básicas, incluindo socialização e comunicação:
1 – Autismo : é uma desordem global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade da pessoa comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente – segundo as normas que regulam estas respostas. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de Espectro Autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.
2- Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. É mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Sintomas: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto
3 – Síndrome de Rett é uma anomalia genética, no gene mecp2 que causa desordens de ordem neurológica, acometendo quase que exclusivamente crianças do sexo feminino. Compromete progressivamente as funções motoras, intelectual assim como os distúrbios de comportamento e dependência. Aos poucos deixa de manipular objetos, surgem movimentos estereotipados das mãos (contorções, aperto, bater de palmas, levar as mãos à boca, lavar as mãos e esfregá-las) surgindo após, a perda das habilidades manuais.
4 – Transtorno Desintegrativo da Infância é um tipo de Transtorno invasivo do desenvolvimento (PDD, na sigla em inglês) geralmente diagnosticado pela primeira vez na infância ou adolescência. O Desenvolvimento é aparentemente normal durante pelo menos os 2 primeiros anos de vida. Depois há perda das habilidades já adquiridas (antes dos 10 anos) em pelo menos duas das seguintes áreas: linguagem expressiva ou receptiva; habilidades sociais ou comportamento adaptativo; controle esfincteriano; jogos; habilidades motoras.
5 – Transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação:
Alguém pode ser classificado como portador de TID-SOE se preencher critérios no domínio social e mais um dos dois outros domínios (comunicação ou comportamento). Além disso, é possível considerar a condição mesmo se a pessoa possuir menos do que seis sintomas no total (o mínimo requerido para o diagnóstico do autismo), ou idade de início maior do que 36 meses.
Principais Deficiências e Síndromes encontradas na escola:
Deficiência intelectual
O funcionamento intelectual inferior à média (QI), que se manifesta antes dos 18 anos. Está associada a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho). O diagnóstico do que acarreta a deficiência intelectual é muito difícil, englobando fatores genéticos e ambientais. Além disso, as causas são inúmeras e complexas, envolvendo fatores pré, peri e pós-natais. Entre elas, a mais comum na escola é a síndrome de Down.
Síndrome de Down
Há uma alteração genética caracterizada pela presença de um terceiro cromossomo de número 21. A causa da alteração ainda é desconhecida, mas existe um fator de risco já identificado. Além do déficit cognitivo, são sintomas as dificuldades de comunicação e a hipotonia (redução do tônus muscular). Quem tem a síndrome de Down também pode sofrer com problemas na coluna, na tireoide, nos olhos e no aparelho digestivo, entre outros, e, muitas vezes, nasce com anomalias cardíacas.
Cada síndrome ou transtorno tem uma característica diferente. Mas geralmente a criança os sintomas aparecem desde a mais tenra idade. Por isso é importante que o professor fique atento e a equipe pedagógica da escola para que oriente os responsáveis visando que os mesmos busquem uma avaliação do médico para diagnóstico adequado.
O professor é o elemento fundamental no processo de descoberta dos transtornos. Ao lidar com o aluno no dia a dia, ele é muitas vezes o primeiro a perceber a irregularidade, em qualquer idade, já que estes sintomas só se evidenciam quando o indivíduo é colocado em situação de aprendizagem e podem ter sido despercebidos ou ignorados pela família até então. Observado e comprovado algo de irregular, o professor deve procurar imediatamente o núcleo pedagógico da instituição, caso haja, para colocar a par os profissionais responsáveis.
O primeiro passo é procurar um profissional que esteja preparado e habituado a diagnosticar indivíduos com transtornos de aprendizagem. Uma formação na área é imprescindível para evitar diagnósticos e tratamentos inadequados. O neuropsiquiatra é o profissional adequado para indicação de tratamentos coadjuvantes, se necessário: fonoaudiologia, psicologia, psicopedagogia, etc.
O atendimento educacional para alunos com dificuldades de adaptação escolar por problemas de conduta (alterações nas interações sociais), não difere do que é adotado para aqueles considerados normais. No entanto, por apresentarem necessidades educacionais especiais, faz-se necessário recorrer a vários serviços de atendimento compatíveis com as características desses alunos.
Sugestões de atividades em sala de aula
– Síndrome de Down: na sala de aula, repita as orientações para que o estudante com síndrome de Down compreenda. O desempenho melhora quando as instruções são visuais. Por isso, é importante reforçar comandos, solicitações e tarefas com modelos que ele possa ver, de preferência com ilustrações grandes e chamativas, com cores e símbolos fáceis de compreender. A linguagem verbal, por sua vez, deve ser simples. Uma dificuldade de quem tem a síndrome, em geral, é cumprir regras.
– Autismo e síndrome de Asperger: para minimizar a dificuldade de relacionamento, crie situações que possibilitem a interação. Tenha paciência, pois a agressividade pode se manifestar. Avise quando a rotina mudar, pois alterações no dia a dia não são bem-vindas. Dê instruções claras e evite enunciados longos.
Síndrome de Rett: Crie estratégias para que o estudante possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação. Muitas vezes, crianças com essa síndrome necessitam de equipamentos especiais para se comunicar melhor e caminhar.
– Transtorno Desintegrativo da Infância: Criar estratégias para que o estudante possa aprender, tentando estabelecer sistemas de comunicação, estímulos sociais, psicomotores. Trabalhar com música.
– TDAH: estimular a aprendizagem através de atividades diferenciadas e contextualizadas. Combinar as regras e os objetivos a serem trabalhados em sala.
Bianca Acampora
Doutora em Ciências da Educação
Especialista em Neurociências Cognitivas,
NeuroAprendizagem, Competências Socioemocionais e Psicopedagogia
“Minha família sabia que tinha algo diferente quando completei 1 ano e meio de idade. Assim que aprendi a andar, comecei a sentir muitas dores e reclamava bastante levando as mãos aos joelhos.” Ainda muito criança para entender o que significava ter uma doença rara, Jennyfer Marques Parinos, hoje com 25 anos, aprendeu a ignorar o bullying, superou-se física e mentalmente e, hoje, representa a seleção brasileira paralímpica de tênis de mesa.
Nascida na baixada santista, a jovem atleta conta como foi o processo de conhecimento da doença e como foi sua infância após o diagnóstico. “Assim que identificamos a dor, minha mãe iniciou a procura por uma explicação. Foram 19 ortopedistas, até ser diagnosticada com raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X (XLH), na Santa Casa de São Paulo. Minha infância, após o diagnóstico, foi normal. Sempre fui muito ativa, gostava de brincar, e nunca fui limitada a praticar atividades físicas. A única parte difícil de encarar, eram os olhares e o bullying”, declara Jennyfer.
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O raquitismo hipofosfatêmico ligado ao cromossomo X é uma doença genética e hereditária que se manifesta com baixos níveis de fósforo mineral e vitamina D, necessários para a formação dos ossos e dentes, para a composição do DNA e produção de energia no organismo. Conhecida também como XLH (iniciais da enfermidade em inglês), a condição tem como principais sintomas a deficiência do crescimento, alargamento dos punhos, joelhos e tornozelos, dor nos membros inferiores, fraqueza muscular e pernas arqueadas[1].
“Minha vida mudou em 2009, aos 13 anos, enquanto eu brincava no salão de jogos do prédio onde morava. Uma vizinha, que também era mesatenista, me parou e disse que eu levava jeito para o esporte, me convidando para acompanhá-la em um treino. Desse dia em diante, me apaixonei pela modalidade e não parei mais. Comecei a ter muitos resultados nas competições pelo Brasil e em 2013 fui convocada para a Seleção Paralímpica Brasileira”, conta a atleta.
No último dia 8 de junho, Jennyfer conquistou uma vaga para as competições de tênis de mesa dos Jogos Paralímpicos de Tóquio e se tornou a 11ª atleta paralímpica brasileira a se classificar para a competição, que acontecerá no Japão entre os dias 24 de agosto a 5 de setembro deste ano. “Treinei bastante para essa seletiva, tanto mentalmente, quanto tecnicamente, e dei o meu melhor. Fiquei muito feliz com essa vaga, será minha segunda Paralimpíadas e espero conseguir outra medalha em Tóquio!”, finaliza Jennyfer, que levou a medalha de bronze nos Jogos Paralímpicos de Verão de 2016, no Rio de Janeiro.
Para os pacientes recém-diagnosticados e para os que, assim como ela, convivem com o XLH há bastante tempo, Jennyfer aconselha: “não se diminua ou delimite sua forma de viver. Podemos absolutamente tudo. Aprendi a ignorar o bullying, os olhares e os comentários e conquistei uma posição na seleção brasileira paralímpica. É uma honra e a realização de um sonho, sou muito feliz e dou meu máximo todos os dias para continuar dando orgulho para meu país.”
Os planos para o futuro da jovem atleta é continuar treinando e se dedicando ao tênis de mesa, se formar no curso de nutrição, que iniciou em 2020, além de, mais para frente, casar e ter filhos, seu grande sonho.
O XLH é uma condição crônica e não tem cura. Porém, o tratamento e o acompanhamento médico contínuo proporcionam uma melhor saúde e qualidade de vida para o paciente e seus familiares. Diante de qualquer suspeita, procure um especialista para a investigação adequada e o encaminhamento correto.
Jogadora de goalball Kátia Silva durante treino da Seleção Brasileira no Centro Paralímpico | Foto: Alê Cabral / CPB
Os Jogos Paralímpicos de Tóquio terão início no dia 24 de agosto. Para 37% dos atletas com deficiência convocados esta será a primeira participação na competição. O Brasil competirá em 20 das 22 modalidades contempladas pelo programa do megaevento.
Ao todo, foram 231 atletas com deficiência convocados, dos quais 87 serão estreantes em Jogos Paralímpicos. Assim, 47 homens e 40 mulheres vão disputar uma edição de Jogos pela primeira vez na vida.
“A ficha demorou a cair quando eu soube da convocação. Estou muito feliz, mas ainda tenho algumas inseguranças por toda a situação que o mundo vive, também porque eu nunca competi internacionalmente e não conheço as adversárias. Imagino que vai ser uma experiência muito diferente, por conta do ambiente, língua e tudo mais. Estou com um misto de emoções, principalmente felicidade e medo”, relatou a jogadora de goalball mineira Katia Silva, 26, que é uma dos 18 atletas com deficiência visual estreantes em Tóquio.
“Estou muito animado e feliz com esse momento. Foram muitos anos de dedicação e hoje eu vejo que tudo valeu a pena. Vai ser inesquecível, sem dúvidas, sonhei muito com isso durante toda minha carreira”, comentou o paulista Nathan Torquato, 20, que nasceu com má-formação no braço esquerdo e é um dos 63 atletas com deficiência física estreantes da delegação brasileira.
As disputas do parataekwondo em Tóquio serão de 2 a 4 de setembro. Além de Nathan, o Brasil também será representado pela paulista Débora Menezes e pela paraibana Silvana Fernandes.
A delegação brasileira será composta por 255 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 159 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 428 pessoas. Jamais uma missão brasileira no exterior teve tamanha proporção.
CONFIRA ABAIXO A LISTA DE ATLETAS ESTREANTES:
ASER MATEUS ALMEIDA RAMOS - ATLETISMO CHRISTIAN GABRIEL LUIZ DA COSTA - ATLETISMO EDENILSON ROBERTO FLORIANI - ATLETISMO EDILENE TEIXEIRA BOAVENTURA - ATLETISMO EMANOEL VICTOR SOUZA DE OLIVEIRA - ATLETISMO FABRICIO JUNIOR BARROS FERREIRA - ATLETISMO FRANCISCO JEFFERSON DE LIMA - ATLETISMO GUSTAVO HENRIQUE DE OLIVEIRA DIAS - ATLETISMO JARDENIA FELIX BARBOSA DA SILVA - ATLETISMO JOEFERSON MARINHO DE OLIVEIRA - ATLETISMO JULYANA CRISTINA DA SILVA - ATLETISMO KETYLA PAULA PEREIRA TEODORO - ATLETISMO LEYLANE DE CASTRO DOS SANTOS MOURA - ATLETISMO LUCAS DE SOUSA LIMA - ATLETISMO MICHEL GUSTAVO ABRAHAM DE DEUS - ATLETISMO PAULO GIOVANI GINDRO GUERRA - ATLETISMO RAYANE SOARES DA SILVA - ATLETISMO RICARDO GOMES DE MENDONCA - ATLETISMO SAMIRA DA SILVA BRITO - ATLETISMO THOMAZ RUAN DE MORAES - ATLETISMO TUANY PRISCILA BARBOSA SIQUEIRA - ATLETISMO VANESSA CRISTINA DE SOUZA - ATLETISMO VINICIUS GONCALVES RODRIGUES - ATLETISMO VITOR ANTONIO DE JESUS - ATLETISMO WASHINGTON ASSIS DO NASCIMENTO JUNIOR - ATLETISMO ANDREZA VITORIA FERREIRA DE OLIVEIRA - BOCHA ERCILEIDE LAURINDA DA SILVA - BOCHA MATEUS RODRIGUES CARVALHO - BOCHA ANDRE LUIZ GRIZANTE - CICLISMO CARLOS ALBERTO GOMES SOARES - CICLISMO JARDIEL VIEIRA SOARES - FUTEBOL DE 5 BRUNO BECKER DA SILVA - FUTEBOL DE 7 ANA GABRIELY BRITO ASSUNÇÃO - GOALBALL CARMINHA CELESTINA DE OLIVEIRA - ESGRIMA EM CADEIRA DE RODAS EMERSON ERNESTO DA SILVA - GOALBALL JESSICA GOMES VITORINO - GOALBALL JOSEMARCIO DA SILVA SOUSA - GOALBALL KATIA APARECIDA FERREIRA SILVA - GOALBALL MONIZA APARECIDA DE LIMA - GOALBALL AILTON DE ANDRADE BENTO DE SOUZA - HALTEROFILISMO JOAO MARIA DE FRANCA JUNIOR - HALTEROFILISMO LARA APARECIDA FERREIRA SULLIVAN DE LIMA - HALTEROFILISMO TAYANA DE SOUZA MEDEIROS - HALTEROFILISMO MEG RODRIGUES VITORINO EMMERICH - JUDÔ THIEGO MARQUES DA SILVA - JUDÔ ANA KAROLINA SOARES DE OLIVEIRA - NATAÇÃO BRUNO BECKER DA SILVA - NATAÇÃO DEBORA BORGES CARNEIRO - NATAÇÃO DOUGLAS ROCHA MATERA - NATAÇÃO ERIC DE OLIVEIRA TOBERA - NATAÇÃO ESTHEFANY DE OLIVEIRA RODRIGUES - NATAÇÃO GABRIEL BANDEIRA - NATAÇÃO GABRIEL GERALDO DOS SANTOS ARAUJO - NATAÇÃO GABRIEL MELONE DE OLIVEIRA - NATAÇÃO JOAO PEDRO BRUTOS DE OLIVEIRA - NATAÇÃO LAILA SUZIGAN ABATE - NATAÇÃO LUCILENE DA SILVA SOUSA - NATAÇÃO MARIA CAROLINA GOMES SANTIAGO - NATAÇÃO WENDELL BELARMINO PEREIRA - NATAÇÃO VITOR GONCALVES TAVARES - PARABADMINTON ADRIANA GOMES DE AZEVEDO - PARACANOAGEM FERNANDO RUFINO DE PAULO - PARACANOAGEM GIOVANE VIEIRA DE PAULA - PARACANOAGEM ANA PAULA MADRUGA DE SOUZA - REMO DIANA CRISTINA BARCELOS DE OLIVEIRA - REMO VALDENI DA SILVA JUNIOR - REMO DEBORA BEZERRA DE MENEZES - PARATAEKWONDO NATHAN CESAR SODARIO TORQUATO - PARATAEKWONDO SILVANA MAYARA CARDOSO FERNANDES - TAEKWONDO LETHICIA RODRIGUES LACERDA - TÊNIS DE MESA MARLIANE AMARAL SANTOS - TÊNIS DE MESA MILLENA FRANCA DOS SANTOS - TÊNIS DE MESA ANA CLAUDIA DOS SANTOS CALDEIRA - TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS GUSTAVO CARNEIRO SILVA - TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS MEIRYCOLL JULIA DUVAL DA SILVA - TÊNIS EM CADEIRA DE RODAS HELCIO LUIZ JAIME GOMES PERILO - TIRO COM ARCO CARLOS RAFAEL FONSECA VIANA - TRIATHLO JESSICA MOREIRA FERREIRA - TRIATHLO RONAN NUNES CORDEIRO - TRIATHLO ALEX PEREIRA WITKOVSKI - VOLEIBOL SENTADO ANA LUISA APARECIDA DE SOUZA SOARES - VOLEIBOL SENTADO ANDERSON RODRIGUES DOS SANTOS - VOLEIBOL SENTADO BRUNA NASCIMENTO LIMA - VOLEIBOL SENTADO DANIEL YOSHIZAWA - VOLEIBOL SENTADO JORGE LUIS CAMARGO FONSECA - VOLEIBOL SENTADO LEANDRO HENRIQUE DA SILVA - VOLEIBOL SENTADO LUIZA GUISSO FIORESE - VOLEIBOL SENTADO
Patrocínios O goalball tem patrocínio das Loterias Caixa.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível Os atletas Débora Menezes e Vitor tavares são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 69 atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileira (imp@cpb.org.br)
Patrocinadora oficial dos Jogos Olímpicos há mais de 30 anos, a Panasonic – líder global no desenvolvimento de soluções tecnológicas – anuncia a chegada dos atletas brasileiros, patrocinados pela marca, que irão representar o País em Tóquio: Luiza Fiorese, do vôlei sentado; Pamela Rosa, do skate; Silvana Lima, do surf; e Daniel Dias, maior medalhista da natação nos Jogos Paralímpicos.
Os esportistas são apresentados em campanha publicitária criada pela Ogilvy Brasil. Nos filmes, as personalidades mostram sua intimidade familiar, com suas paixões além das modalidades que praticam. O apoio aos atletas e nova comunicação fazem parte da estratégia mundial da companhia, que tem o esporte como pilar importante de conexão com os seus princípios de contribuição à sociedade, cooperação e espírito de equipe, aprimoramento contínuo, adaptação, cortesia e humildade, gratidão, justiça e honestidade.
Os brasileiros chegam para integrar o time global de atletas da gigante japonesa, liderados por Michael Phelps, maior medalhista olímpico da história; Naomi Osaka, do tênis; Yamauchi e Fukuzawa, do vôlei masculino; Fukuoka, do Rugby, Muzobuchi, da maratona paralímpica; Katie Ledecky, da natação; Lex Gillette, do salto em distância paralímpico; e Sakura Kokumai, do Karatê.
Sobre os atletas locais, Daniel Dias, parceiro de longa data da marca Panasonic, vive um ano marcante em sua carreira: a sua quarta participação em Jogos Paralímpicos e última antes de sua aposentadoria. “Estou muito feliz de seguir para mais esses Jogos Paralímpicos acompanhado do Time Panasonic. Vai ser um evento muito especial na minha carreira e é muito bom poder comemorar este momento na casa deste parceiro que me apoiou por tantos anos. Só tenho a agradecer”, celebra o nadador.
Já Luiza Fiorese, uma das apostas da Seleção Brasileira de Vôlei Sentado, está de olho no pódio. “Estou muito orgulhosa de fazer parte de um Time que pensa em transmitir com essência a nossa paixão. Poder voltar ao esporte e sentir essa magia de novo me fez sentir completa e Tóquio será a materialização disso. Meu maior objetivo é ajudar a minha equipe a conquistar a medalha de ouro”, destaca a jogadora.
“Paixão Além do Esporte”
Além do apoio aos atletas brasileiros em Tóquio, a Panasonic vai aproximá-los da torcida por meio da campanha “Paixão Além do Esporte”. Na comunicação estrelada por Daniel, Luiza, Pamela e Silvana, os esportistas compartilharão um lado até então desconhecido de suas vidas: suas paixões além dos esportes que praticam.
“Buscamos mostrar um lado mais próximo e humano dos atletas. Esse é um recorte que não costumamos ver em campanhas para os Jogos Olímpicos. Ao invés de falamos em performance, superação ou de sua jornada para chegar ao pódio, mostramos suas paixões e momentos de descontração. É sobre paixão além do esporte”, contam Vitor Prado e Fillipe Abreu, dupla de criação da Ogilvy Brasil.
Com filmes individuais que mostram os atletas em momentos pessoais de descontração, a campanha reforça a presença da marca em períodos de lazer e entretenimento, como jogar videogame junto dos filhos, tocar um instrumento, cozinhar com a família ou assistir a um filme comendo pipoca.
Resultado de uma conversa profunda com cada um dos atletas, a campanha foi feita a quatro mãos com os seus protagonistas, refletindo de forma mais genuína a personalidade, hobbies e as raízes dos esportistas. “A grande intenção foi aproximar a torcida que estará tão distante para que elas se conectem com o lado humano dos atletas e criem identificação. Ao mesmo tempo, apresentando suas paixões, mostramos de que forma os produtos da Panasonic se conectam de forma natural a cada vivência”, destaca a dupla criativa.
Além dos atletas, os colaboradores da Panasonic também foram convidados a compartilhar relatos e histórias pessoais sobre suas paixões pelo esporte e como isso faz parte da vida deles. Ao todo, oito colaboradores – dois por unidade – foram escolhidos para representar os mais de 2.400 funcionários da companhia no Brasil. Leandro Grossi e Rodrigo Santiago, da unidade de Extrema (MG), Azemar Rocha e Jayara Araujo, da unidade de Manaus (AM), Ewerton Guimarães Santos e Luis Roncon, da unidade de São José dos Campos (SP) e Grazyelly Araújo e Sergio Hadachi, da unidade de São Paulo (SP) estrelarão filmes a serem publicados nas redes sociais da marca.
A campanha contempla filmes para TV veiculados em todo o Brasil a partir do mês de julho, mídia digital, além de conteúdos personalizados para as redes sociais da Panasonic do Brasil e para a conta global da marca – Facebook, Instagram, Youtube e Twitter. Os conteúdos também serão veiculados em alguns países da Europa e nos Estados Unidos.
Quando um filho nasce com uma deficiência, os pais muitas vezes ficam sem saber o quê fazer. Medos e inseguranças vêm à tona e ter uma boa rede de apoio faz toda a diferença.
Pensando nisso, o Instituto Serendipidade, que atua na inclusão de pessoas com deficiência intelectual, criou o Projeto Laços, que conecta gratuitamente pais e mães que acabaram de receber o diagnóstico de síndrome de Down de seus filhos com quem já passou pela experiência e tem muito a ensinar.
A iniciativa, que acaba de completar dois anos, tem sido um sucesso: já foram atendidas 172 famílias no Brasil e 11 no exterior, em países como Estados Unidos e Austrália.
Além de síndrome de Down, o Projeto Laços, que acaba de fechar uma parceria com a Maternidade São Luiz, em São Paulo, também oferece acolhimento em casos de paralisia cerebral e mais 11 doenças raras.
O acolhimento foi fundamental para a paulistana Karen Cristina de Souza, mãe da pequena Lívia, que nasceu com síndrome de Down. Apesar de alguns exames durante a gravidez terem apontado para a possibilidade da trissomia no cromossomo 21, ela só teve a certeza de que seu bebê tinha a deficiência depois do parto. Na maternidade, foi orientada a procurar o projeto, que, segundo Karen, foi essencial para tranquilizá-la.
“A voluntária que me acolheu tem uma filha de 5 anos com Síndrome de Down. Ela já teve todas as dúvidas e inseguranças que eu tinha e conseguiu me esclarecer em muitos aspectos. Ter a oportunidade de conversar com alguém que já passou pelo mesmo que você é diferente de ter o apoio da família, que dá carinho, mas pouca informação” avalia Karen.
Para Marcia Costa, diretora médica da Maternidade São Luiz, da Rede D’Or, o projeto possibilita também a sensibilização da equipe médica. “Ela passa a ter um olhar holístico sobre o acolhimento das famílias no momento da notícia”, diz a diretora médica.
O Instituto Serendipidade também mantém há um ano uma parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein. Mas todas as famílias, não apenas as que passam pelas unidades, podem ser beneficiadas.
Além da Síndrome de Down e paralisia cerebral, há voluntários para Síndrome de Williams; de Prader Willi; de Cornélia de Lange; de Kleefstra; de Cri Du Chat; de Edwards, de Rubinstein Taybi, de Moya Moya, além das Síndromes de Patau (T-13), do X-Frágil e a de Wolf-Hirschhorn.
“Essa expansão aconteceu pela demanda. A gente recebia muitos pedidos de pais com outras síndromes e diagnósticos, que precisavam de acolhimento. Como o Laços estava bem estruturado, dando certo, com acolhedores voluntários super envolvidos, resolvemos crescer”, diz Henri Zylberstajn, idealizador do Instituto Serendipidade e que tem um filho com Síndrome de Down, o Pedro.
Os interessados no acolhimento podem entrar em contato por meio do site www.serendipidade.org/lacos ou pelo Instagram @pepozylber.
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) anunciou nesta terça-feira, 6, em conjunto com as respectivas Confederações das modalidades, a convocação da delegação que representará o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, em agosto. Esta é a maior delegação já convocada para uma edição dos Jogos fora do Brasil.
Os atletas foram conhecidos durante a transmissão ao vivo no Facebook e Youtube do CPB. O presidente do CPB, Mizael Conrado, ao lado do vice-presidente da entidade, Yohansson Nascimento, e do diretor técnico e chefe da missão brasileira, Alberto Martins, apresentaram a delegação.
“Foi muito trabalho, muito esforço, suor, muita superação. Vivemos um momento sem precedentes na história. Estávamos todos preparados há um ano quando surgiu a pandemia e o sonho dos atletas foi adiado. A pandemia ainda continua, porém, esperamos que esteja rumando para o seu final e que os Jogos Paralímpicos sejam uma grande alavanca e representem uma recuperação dos nossos povos, já que o esporte significa resiliência e autoestima”, declarou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico de futebol de cinco (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB.
A delegação brasileira será composta por 253 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 159 homens e 94 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 422 pessoas. Jamais uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior teve tamanha proporção. Na última edição fora do Brasil, em Londres 2012, o Brasil compareceu com 178 atletas, até então a maior. O número para a capital japonesa só é superado pela participação nos Jogos Rio 2016, já que o Brasil garantiu vagas em todas as modalidades por ser país sede e contou 286 atletas no total.
O presidente Mizael Conrado também aproveitou o início da live para prestar uma homenagem ao atleta Dirceu Pinto, tetracampeão paralímpico da bocha e que faleceu no ano passado vítima de problemas cardíacos.
“Não só para a bocha, para todos nós do Movimento Paralímpico, o Dirceu deixou um grande legado, que será lembrado e será justificado pela nossa equipe brasileira de bocha no Japão. Ao Dirceu e seus familiares e colegas, todas as nossas homenagens”, completou Alberto Martins.
Em seu Planejamento Estratégico, o CPB estabeleceu como meta manter-se entre as dez principais potências do planeta nos Jogos Paralímpicos. Além disso, as metas de participação feminina também foi estabelecida, 38%. Em Tóquio, a delegação terá 93 atletas mulheres com deficiência, o que representa 40% da equipe nacional. Os Jogos de Tóquio também reservam a possibilidade da conquista da centésima medalha dourada paralímpica na capital japonesa. Atualmente, o Brasil contabiliza 87 láureas. Atletas de 22 estados e do Distrito Federal em 20 modalidades, exceto basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas, representarão o Brasil no Japão. Atletas nascidos no estado de São Paulo são maioria, com 60 representantes. Os naturais do estado do Rio de Janeiro vêm em seguida, com 24. Não há representantes provenientes de Amapá, Sergipe, Roraima e Tocantins.
“Mesmo com todas as dificuldades impostas pela pandemia, estamos otimistas numa grande participação em Tóquio. O atletismo viaja com a sua segunda maior delegação, perdendo apenas para os Jogos Rio 2016. Na natação e no halterofilismo, os atletas convocados figuram entre os oito melhores do ranking mundial, o que nos enche de esperança e otimismo na busca de grandes resultados”, planeja Alberto Martins da Costa, diretor técnico do CPB.
A modalidade com o maior número de atletas será o atletismo com 64 representantes e 18 atletas-guia. Na última edição do Mundial da modalidade, em 2019, o Brasil alcançou o inédito e histórico segundo lugar no quadro geral de medalhas e todos os 13 campeões mundiais viajarão para os Jogos de Tóquio.
A natação será a segunda modalidade com o maior número de representantes, com 35 nadadores. No Mundial de Londres 2019, o Brasil ficou em 11º lugar com 17 medalhas, sendo cinco de ouro. Os medalhistas individuais na competição o paulista Daniel Dias (S5), os pernambucanos Carol Santiago (S12) e Phelipe Rodrigues (S10), o brasiliense Wendell Belarmino (S11), a cearense Edênia Garcia (S3), as potiguares Cecília Araújo (S8) e Joana Neves (S5) e a paranaense Débora Carneiro (S14), estão entre os convocados. O multimedalhista Daniel Dias, maior medalhista paralímpico brasileiro com 24 láureas, participará pela última vez de uma edição dos Jogos Paralímpicos.
O halterofilismo contará com sete atletas, incluindo o medalhista paralímpico o baiano Evânio Rodrigues e a líder do ranking mundial na categoria até 73kg, a paulista Mariana D’Andrea. Todos os halterofilistas treinam em um dos Centros de Referência implementados pelo CPB em cidades brasileiras. O Projeto dos Centros de Referência é idealizado pelo CPB e tem como objetivo levar a iniciação esportiva e o alto rendimento às cidades brasileiras para fortalecer o desenvolvimento do esporte paralímpico nacional.
Já o tiro esportivo, será representado pelo paulista Alexandre Galgani, primeiro atleta de modalidade individual a conquistar uma vaga para os Jogos na capital japonesa.
O parabadminton, que estreará no programa dos Jogos nesta edição, terá como representante o curitibano Vitor Tavares, da classe SH6 (para pessoas com baixa estatura). Nos Jogos Parapan-Americanos de Lima 2019, Vitor faturou a medalha de ouro. No Mundial da modalidade, também em 2019, ele faturou três medalhas de bronze.
Outra modalidade estreante será o parataekwondo, que contará com três brasileiros: os paulistas Débora Menezes e Nathan Torquato e a paraibana Silvana Silva. Débora é a atual campeã mundial e segunda no ranking, por este motivo será cabeça de chave.
A Seleção de futebol de 5 (para cegos) contará com grandes nomes como Ricardinho e Jefinho. Na capital japonesa, a Seleção buscará o pentacampeonato paralímpico. O Brasil está no grupo A, junto com os donos da casa, que farão a partida de estreia da competição no dia 29 de agosto. Também no grupo A estão França e China. A grande final será no dia 4 de setembro.
“É um grupo experiente, a grande maioria foi para uma ou dois Jogos Paralímpicos. Temos uma mescla de atletas que estão na transição das Seleções de base, como o Tiago Paraná e o Jardiel, com um jogador como o Damião, que eu sei que resolve na hora o que precisar e está muito bem fisicamente, além de Jefinho, Ricardinho, Guegueu, que está, talvez, na sua melhor fase. Vamos fortes para brigar por mais uma medalha, com certeza”, comenta Fábio Vasconcelos, que foi goleiro da seleção de futebol de cinco nos primeiros primeiros ouros paralímpicos (Atenas 2004, Pequim 2008 e Londres 2012), e desde os Jogos do Rio 2016 é o técnico da Seleção Brasileira de futebol de 5.
No goalball, o Brasil é o atual bicampeão no masculino, e pelo grupo A enfrentará sua maior rival a Lituânia no dia 25 de agosto na partida de estreia. A classificação da equipe brasileira para os Jogos Paralímpicos se deu pelos resultados obtidos no Mundial de 2018 em Malmö, na Suécia. O Brasil também enfrentará na fase inicial da competição os Estados Unidos, prata na última edição dos Jogos, o anfitrião Japão além da campeã africana, a Argélia.
“O nosso grupo é muito homogêneo, e o critério de seleção dos seis foi a experiência internacional. Uma característica principal de nossos atletas é a harmonia entre todos, é um grupo que está muito focado em buscar a medalha de ouro. A equipe está pronta para disputar essa competição”, afirmou Alessandro Tosim, técnico da Seleção masculina de goalball.
O Brasil, que busca sua primeira medalha paralímpica no feminino nesta modalidade terá na fase de grupo a poderosa Turquia, ouro na Rio 2016 e vice-campeã mundial, os Estados Unidos, bronze nos Jogos Rio 2016, Japão e Egito, que foi convidado para o lugar da Argélia após as campeãs africanas renunciarem à vaga. “A base vem desde o Mundial, Parapan de Lima e outros torneios internacionais. Também tivemos a preocupação de mesclar atletas jovens com quem já participou de Jogos Paralímpicos”, completou Dailton Nascimento, técnico da Seleção Brasileira de goalball feminino.
O Brasil contará com oito judocas. Dentre eles a campeã mundial, atual líder do ranking internacional, e medalhista paralímpica a paulista Alana Maldonado (categoria até 70kg). Foram convocados também os medalhistas paralímpicos nos Jogos Rio 2016 os paulistas Antônio Tenório (até 100kg) e Lúcia Araújo (até 57kg) e o paraibano Willians Silva (acima de 100kg). Tenório vai para sua sétima participação em Jogos Paralímpicos, e, desde Atlanta 1996, quando de sua estreia, ele acumula quatro de ouro, uma de prata e uma de bronze.
“Conseguimos classificar oito categorias de peso. O judô paralímpico mundial está cada vez mais competitivo e atletas com grande potencial ficaram de fora. Temos judocas com grande experiência, como Antônio Tenório, Alana Maldonado, Lúcia Araújo e Meg Emmerich, que terminaram como cabeças de chave em suas categorias. Temos ainda o Wilians Araújo, Arthur Silva e Harlley Arruda, que estão se preparando para ótimos resultados. Por fim, dessa safra mais jovem, o Thiego fará sua primeira participação em Jogos Paralímpicos e possui grande potencial”, disse Jaime Bragança, técnico da Seleção Brasileira de judô.
Cinco atletas do tiro com arco vão fazer parte da delegação brasileira nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, a partir de 24 de agosto. A goiana Jane Karla é recordista mundial e conquistou a primeira vaga brasileira na modalidade, em 2019. Ela mora e treina em Portugal, e nos Jogos de Tóquio terá o privilégio de ter a companhia da filha Letícia, de 18 anos, que é atleta do tênis de mesa paralímpico.
A canoagem contará com sete representantes: a potiguar Adriana Azevedo, o carioca Caio Ribeiro, os sul-mato-grossenses Debora Benevides e Fernando Rufino, o paranaense Giovane Vieira, piauiense Luis Carlos Cardoso e a curitibana Mari Santilli. Nos Jogos Rio 2016, Caio Ribeiro conquistou a primeira medalha paralímpica da história da canoagem brasileira.
Já a esgrima em cadeira de rodas terá como um dos representantes brasileiros o campeão paralímpico na espada nos Jogos de Londres 2012 o gaúcho Jovane Guissone, que atualmente está no segundo lugar do ranking mundial da espada na categoria B. Além dele, a paranaense Carminha de Oliveira, os gaúchos Mônica Santos e Vanderson Chaves representarão o país.
Sete tenistas comporão a delegação brasileira. São eles: os mineiros Daniel Rodrigues, Gustavo Carneiro, Meyricoll Duval, Rafael Medeiros e Ana Caldeira e o catarinense Ymanitu Silva e o paulista Mauricio Pommê. “O tênis em cadeira de rodas do Brasil está fazendo história mais uma vez. Pela primeira vez, tivemos uma atleta do feminino classificada diretamente, não sendo por convite ou bipartite. Teremos nossos melhores tenistas disputando os Jogos Paralímpicos, desta vez com chances reais de conquistar uma medalha inédita para o país. Isso é fruto do trabalho da CBT, com o apoio irrestrito do CPB, que está conosco ajudando no fomento e no desenvolvimento do tênis em cadeira de rodas”, celebra Jesus Tajra, vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT).
No ciclismo, o medalhista paralímpico e bicampeão mundial de estrada o paulista Lauro Chaman está entre os convocados, para pista e estrada. A potiguar Ana Raquel Lins, o paulista André Grizante, o goiano Carlos Alberto Gomes e a paranaense Jady Malavazzi também farão provas no velódromo e no circuito de estrada.
“Fizemos um planejamento a longo prazo e durante todo o período de classificação conseguimos excelentes resultados, estando no pódio de praticamente todos os campeonatos mundiais e copas do mundo que fizeram parte deste ciclo. Os nomes foram selecionados com base em critérios exigentes e não tenho dúvidas que estaremos com os nossos melhores atletas representando o Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio”, destacou Edilson Rocha “Tubiba”, coordenador do paraciclismo na Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC).
Já a bocha contará a participação de dez atletas, dentre eles os medalhistas paralímpicos Maciel Santos, Eliseu dos Santos e Evani Calado. “A equipe de bocha vai para os Jogos de Tóquio completa, com 10 atletas. Essa equipe tem dois atletas da classe BC1 e dois da BC2, três atletas na BC3 e na BC4. Vamos disputar os sete eventos, as quatro competições individuais e as três de pares equipes. Teremos cinco mulheres e cinco homens, o que mostra a força da bocha brasileira, principalmente a feminina. Pela regra da modalidade, era obrigatório apenas três e isso mostra o alto nível da bocha feminina”, explicou Leonardo Baideck, diretor técnico da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).
Os cavaleiros Rodolpho Riskalla, segundo lugar no ranking mundial, e Sergio Oliva, medalhista nos Jogos Rio 2016, serão os representantes brasileiros no hipismo. “Pela primeira vez, temos chances reais de duas medalhas de ouro com o Rodolpho e brigar por medalhas com o Sergio. Depois de um ano pandêmico, de todas as dificuldades, a gente continua bem posicionado no ranking mundial e com grandes chances de uma medalha de ouro inédita para o hipismo paralímpico”, pontua Marcela Parsons, diretora do hipismo paralímpico da Confederação Brasileira de Hipismo (CBH).
Catorze mesa-tenistas participarão do maior evento paradesportivo do mundo na capital japonesa. Dez deles foram conhecidos ainda em 2019, devido aos resultados no Parapan de Lima. No mês de junho, a paulista e medalhista paralímpica Jennyfer Parinos conquistou a última vaga brasileira durante o classificatório da modalidade. Os também medalhistas nos Jogos Rio 2016 o paulista Israel Stroh, as catarinenses Bruna Alexandre e Danielle Rauen estão convocadas. Na última semana de junho, a Federação Internacional de Tênis de mesa confirmou três convites para o Brasil.
O remo contará com a participação de oito atletas, além do timoneiro. No individual, dois atletas participarão. Além da dupla no PR2 misto e o quarteto de atletas no 4com PR3 misto. O Brasil está entre os três únicos países que irão aos Jogos de Tóquio com quatro barcos classificados. Além dele, somente Estados Unidos e Ucrânia disputarão pelas classes skiff masculino e feminino, double misto e quatro com timoneiro.
Confira a CONVOCAÇÃO na íntegra da equipe brasileira: