14/10/2025

Terapias com animais ganham protagonismo na Reatech + Expo Brasil Paralímpico 2025

Terapias com animais ganham protagonismo na Reatech + Expo Brasil Paralímpico 2025

Subprogramas de equoterapia e tratamento assistido por animais ampliam o alcance da reabilitação e da inclusão

A relação entre humanos e animais tem se mostrado um dos recursos mais eficazes e sensíveis na reabilitação física e emocional. O toque, o movimento e até o olhar de um animal podem ativar respostas neurológicas e afetivas únicas. E é com esse olhar integrador que a Reatech + Expo Brasil Paralímpico 2025, entre 6 e 8 de novembro, no São Paulo Expo, vai reunir especialistas de todo o país para discutir o poder transformador dos tratamentos assistidos por animais.

Organizada pela Fiera Milano Brasil em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a feira consolida-se como referência latino-americana em acessibilidade e inclusão. Entre suas atividades, duas formações ganham atenção pelo potencial técnico e humano: o Curso PET – Tratamento Assistido por Animais, no dia 7 de novembro e o Workshop de Equoterapia, no dia 8

https://www.youtube.com/shorts/SVqzIgDFfeo?feature=share 

Equoterapia: força, técnica e emoção em movimento

Workshop de Aprimoramento Técnico em Equoterapia, promovido pela ANDE-BRASIL (Associação Nacional de Equoterapia), reunirá profissionais que vêm revolucionando o uso do cavalo em processos terapêuticos e esportivos. Estarão presentes especialistas como Elisangela SouzaCoronel Renato Pereira GomesEliane BaaschtEros Spartalis e Liana Pires Santos, nomes de referência em equoterapia e esporte paraequestre.

psicopedagoga Liana Pires Santos, representante da ANDE-BRASIL e diretora do GATI Equoterapia, explica que o evento trará novidades importantes: “Estamos levando modalidades que nunca foram apresentadas na Reatech, como o Volteio e o Enduro. São práticas que unem o esporte à reabilitação e podem inspirar centros de equoterapia em todo o país a inovar e diversificar seus atendimentos”.

Essas modalidades mostram a evolução da equoterapia no Brasil. O volteio trabalha equilíbrio e ritmo corporal; o enduro estimula resistência e coordenação; e o tambor desenvolve agilidade e foco. Adaptadas ao contexto terapêutico, tornam-se ferramentas poderosas para o desenvolvimento motor e emocional de pessoas com deficiência ou em reabilitação.

O workshop também discutirá desafios do esporte paraequestre, avanços científicos e a importância da formação continuada. Haverá ainda vivências práticas que aproximam os participantes das realidades e possibilidades de aplicação.

“Hoje temos cerca de 500 centros de equoterapia no Brasil, e mais de 100 só em São Paulo. Reunir esses profissionais para atualização e troca é fundamental para o avanço da área”, destaca Liana.

Curso PET: terapias assistidas e o destaque da reptilterapia

No dia 7 de novembro, o Curso PET – Tratamento Assistido por Animais abordará novas fronteiras da terapia assistida, ampliando o olhar dos profissionais para além do cavalo. Cães, gatos e até répteis estarão no centro das discussões, mostrando como diferentes espécies podem contribuir para o bem-estar humano.

O curso será conduzido por Luciana BelliniCristina Sato e Renato Costa, especialistas em terapias assistidas e comportamento animal. Um dos temas mais esperados é a reptilterapia, abordagem inovadora que utiliza cobras e outros répteis como mediadores terapêuticos em contextos controlados e que, embora ainda pouco conhecida no Brasil, tem ganhado espaço por seu impacto emocional e psicológico.

O contato com um réptil, geralmente associado ao medo, torna-se ferramenta terapêutica: ao segurar uma cobra de forma segura e orientada, o paciente aprende a lidar com o inesperado e a controlar suas respostas emocionais. Esse enfrentamento simbólico fortalece a autoconfiança e reduz a ansiedade, com resultados positivos já observados em pacientes com fobias e traumas.

Além da reptilterapia, o curso abordará manejo ético dos animais coterapeutas, protocolos de segurança, zoonoses e avaliação de resultados terapêuticos. A proposta é formar profissionais capazes de unir ciência, empatia e responsabilidade, reconhecendo o animal como parte ativa do processo de cura.

Diálogo entre ciência, empatia e inclusão 

A presença das terapias assistidas na Reatech mostra que inclusão e reabilitação vão além da tecnologia. Elas acontecem no vínculo e na confiança. Ao reunir profissionais de diversas áreas, o evento promove um diálogo entre ciência e sensibilidade, técnica e emoção.

Para Maurício Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil, essa integração traduz o propósito do evento: “Queremos que cada visitante saia da Reatech 2025 com uma nova visão sobre o poder da inclusão e das terapias que unem ciência, sensibilidade e natureza. Quando a tecnologia e o afeto andam juntos, o resultado é a verdadeira inovação.”

Cada uma das atividades — o workshop, o curso PET e outras ações — compõe um grande mosaico de inclusão e aprendizado. Em um tempo em que a saúde mental e o bem-estar ganham prioridade global, as terapias com animais lembram que, muitas vezes, o caminho para a cura começa com algo simples: reconectar-se com a natureza e reaprender o valor da confiança.
 

Programação completa e inscrições (vagas limitadas):

Curso Pet: Link

Workshop Equoterapia: Link

Ficha técnica do evento
Evento: 20ª Reatech – Feira Internacional de Inclusão, Acessibilidade e Reabilitação + 2ª Expo Brasil Paralímpico
Data: 6 a 8 de novembro de 2025
Horário: 10h às 19h
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center – São Paulo, SP
Site oficial: www.reatechbrasil.com.br | www.expobrasilparalimpico.com.br
 

Sobre a Fiera Milano Brasil

A Fiera Milano Brasil é a subsidiária brasileira da Fiera Milano, um dos maiores grupos internacionais na organização de feiras e congressos, com sede na Itália e presença global, responsável por reunir anualmente cerca de 30 mil expositores e mais de 5 milhões de visitantes em seus eventos. Com expertise internacional e profundo conhecimento do mercado local, a Fiera Milano Brasil oferece plataformas estratégicas para geração de negócios, networking qualificado e lançamento de tendências, conectando marcas, profissionais e soluções em ambientes inovadores e altamente profissionais. Realiza ao total dez eventos que abrangem diversos setores da economia, como segurança, energias limpas e renováveis, tubos e conexões, cabos, saúde ocupacional, tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade, entre outros. Entre as principais marcas do portfólio estão a Exposec, Fisp, Fire Show, Congresso Ecoenergy, Fruit Attraction São Paulo — em parceria com a IFEMA Madrid —, Reatech, Tubotech, Wire Brasil e E-squadria Show — esta última realizada em parceria com a NürnbergMesse Brasil. Mais informações: www.fieramilanobrasil.com.br

Sobre o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)

Fundado em 1995, o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) é a entidade que rege o desporto adaptado no Brasil. Representa e lidera o Movimento Paralímpico no país e busca a promoção e o desenvolvimento do esporte desde a iniciação até o alto rendimento para pessoas com deficiência. O CPB é o responsável pela participação do país em competições continentais, mundiais e em Jogos Paralímpicos, além de promover o desenvolvimento dos diversos esportes adaptados no Brasil, em articulação com as respectivas organizações nacionais.

Mais informações: www.cpb.org.br

Fonte https://diariopcd.com.br/terapias-com-animais-ganham-protagonismo-na-reatech-expo-brasil-paralimpico-2025/

Postado Pôr Antônio Brito 

Brasil encerra Copa América de bocha com ouro e dois bronzes em pares e equipes

Delegação Brasileira durante a cerimônia de abertura da Copa América em Cali | Foto: Divulgação/Federación Colombiana de Boccia

A Seleção Brasileira de bocha conquistou três medalhas nesta segunda-feira, 13, último dia de disputas da Copa América de bocha, em Cali, na Colômbia. O Brasil foi ouro nos pares mistos da classe BC3, bronze por equipes mistas BC1/BC2 e bronze nos pares mistos da classe BC4.

Somando os resultados individuais e coletivos, o país totalizou 12 medalhas, seis de ouro, uma de prata e cinco de bronze na disputa iniciada na última terça-feira, 7.

Na disputa por pares mistos da classe BC3, para atletas com deficiências severas que utilizam instrumento auxiliar e podem contar com assistência, a dupla formada pela pernambucana Evani Calado e o mineiro Mateus Carvalho conquistou o ouro após vencer todas as rodadas, em grupo único formado por três duplas. A Colômbia ficou com a prata e o Peru, derrotado pelos brasileiros na última rodada, assegurou o bronze.

Além do título conquistado juntos, Mateus Carvalho também foi campeão individual da classe BC3. Já Evani obteve o bronze ao vencer duas rodadas no grupo único com cinco participantes, completando o pódio ao lado da peruana Niurka Callupe (prata) e da paulista Evelyn Oliveira, campeã da classe com três vitórias.

Na disputa por equipes mistas (classes BC1/BC2), composta pelo cearense Maciel Santos, o potiguar Yuri Tauan e a pernambucana Andreza Vitória, o Brasil garantiu o bronze ao vencer o Canadá por 17 a 2, fechando a participação com duas vitórias em cinco rodadas. O ouro ficou com El Salvador, e a prata com o México.

Nos pares da classe BC4, para atletas que competem sem assistência, a paraibana Laissa Guerreira e o potiguar José Antônio foram derrotados na semifinal por 5 a 4 pelo Canadá, que ficou com a prata após perder para a Colômbia (5 a 2). Na disputa pelo bronze, os brasileiros superaram o Chile por 7 a 4.

Disputas individuais
O Brasil contou com dez atletas nas disputas individuais da Copa América e conquistou cinco ouros na última sexta-feira, 10. Destaque para a classe BC3, com a paulista Evelyn Oliveira (ouro) e a pernambucana Evani Calado (bronze). No masculino, Mateus Carvalho, de Uberlândia (MG), venceu suas três partidas e também conquistou o ouro.

Na classe BC1, o país conquistou dois ouros, no masculino e no feminino. A pernambucana Andreza Vitória venceu Yushuae Andrade, de Bermudas, por 5/2 e 5/2, enquanto o paulista José Carlos Chagas derrotou o canadense Lance Cryderman por 4 a 1.

Na classe BC2, o cearense Maciel Santos encerrou sua participação com o bronze, após vitória por 12 a 0 sobre o canadense Danik Allard. Na classe BC4, a paraibana Laissa Guerreira conquistou a prata, enquanto o paranaense Eliseu Santos levou o bronze. O potiguar José Antônio completou o quadro de ouros ao vencer o colombiano Edilson Chica Chica por 10 a 0.

Na última edição do torneio, realizada em 2021 no CT Paralímpico, em São Paulo, o Brasil conquistou 13 medalhas: cinco de ouro, quatro de prata e quatro de bronze.

Patrocínio
A Caixa e a Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Andreza Oliveira, Iuri Tauan e Mateus Carvalho, são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Evani Calado, Evelyn Oliveira, Laissa Guerreira e Maciel Santos, integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-encerra-copa-america-de-bocha-com-ouro-e-dois-bronzes-em-pares-e-equipes/

Postado Pôr Antônio Brito 

Consolidar confirma palestrantes para CONGRESSO REATECH 2025: INCLUSÃO 360°

Consolidar confirma palestrantes para CONGRESSO REATECH 2025: INCLUSÃO 360°

Seguem abertas as inscrições o CONGRESSO REATECH 2025: INCLUSÃO 360° – Da intenção à ação, ninguém fica de fora.

Nos dias 6 e 7 de novembro acontecem em São Paulo encontros transformadores durante a Reatech + Expo Brasil Paralímpico 2025, estarão reunido na Expo Imigrantes quem está na prática da mudança: pessoas com deficiência, empresas, universidades, governos e aliados.

“Vamos trocar experiências e ferramentas sobre empregabilidade com propósito, neurodiversidade como força para as equipes, tecnologia acessível, inteligência artificial, saúde mental e inovações que derrubam barreiras invisíveis. O Congresso Reatech é para quem quer sair com mais do que reflexões: quer sair com ideias aplicáveis, contatos estratégicos e caminhos possíveis”, afirma Flávia Cortinovis, Educadora na Consolidar Diversidade

O Congresso Reatech 2025 propõe uma jornada colaborativa para enfrentar desafios reais, com soluções eficazes, reunindo diferentes setores e vivências. O evento oferece caminhos práticos para uma inclusão que se sustenta na escuta, nos dados e na ação.

“Nosso objetivo é transformar o espaço da feira em um território de empatia, inovação e diálogo. A cada edição, a Reatech mostra que é possível unir negócios, impacto social e experiência humana em um mesmo ambiente”, afirma Maurício Macedo, CEO da Fiera Milano Brasil.

https://youtu.be/A21HmkaxfUg 

Palestrantes confirmados:

Marcos RossiAutor de Best-sellers

Marilia Tocalino – Educadora parceira na Consolidar

Beth Ribeiro – Presidente Instituto Mara Gabrilli

Dani Domingues – Diretora de People & Culture na Hand Talk

Cid Torquato – Advogado e Embaixador do ICOM

Alex Mendes – Diretor de RH LATAM na Barry Callebaut / FuCamp

Bárbara Araújo – Psicóloga do trabalho e embaixadora de DE&I na Padaria Real

Aline Arruda – Consultura de Recursos Humanos – People Partner | HRBP | Gestão de Pessoas

Vanessa Imparato – ASO Fácil Gestão Integrada em Saúde e Segurança do Trabalho

Heloísa Rocha – Jornalista e Fundadora do Moda em Roda

Ricardo Wagner – Especialista em IA, Acessibilidade e Inclusão Digital

Marcelo Pires – CEO na Consolidar Diversidade

Thais Barros Beldi – Strategy & Innovative Education Director at FACENS / Chairman of the Curatorial Board of Usina Cultural Facens

Samantha Vilalon – Gestão de Informação – Padaria Real

Jhamile Victória – Assistente de Recursos Humanos na ADIMAX

Fabio Amaral Machado – HR Head Campinas Location at Robert Bosch Ltda

Flávia Cortinovis – Educadora na Consolidar Diversidade

Rafaella Bensuaski – Project Manager / Diversity and Inclusion Program Leader / Sr HR Analyst

Henrique Doná – Technical Training Manager | Digital Solutions, Software Dev, GenAI, AIoT, Mechatronics and Digital Manufacturing

Renato Leite – Atleta Paralímpicoe e co-fundador do Parabank

Breno Oliveira – Empreendedor e Fundador IL Sordo Gelato

Alexandre Valverde – Médico Autista

Fábio Plaza – Consultor de Recursos Humanos e líder de Diversidade e Inclusão na Cinemark

Rute Rodrigues – Diretora de Operações – Specialisterne Brasil

Flavio Gonzales – Coordenador de Inclusão Social do Instituto Jô Clemente

Marília Tocalino – Profissional de RH e Comunicação

Lays Nogueira – Especialista na Bayer SP

Geórgia Baltieri – Analista de Treinamento na Bayer

Marco Pellegrini – Especialista em Tecnologia Assistiva

David Moreira – Especialista na Bayer

Maria Paula Vieira – Fotografa, atriz, criadora de conteúdo

Laís Silveira Costa – Doutora em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP) da Fiocruz

Ana Paula Feminella – Secretária Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Geórgia Baltieri – Analista de Treinamento na Bayer

Erwin Franiek – Secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação

Maurício Costa – Coord. de Desenvolvimento Social e Educação

Paulo Octávio – Presidente Executivo da UBRAFE

Pedro Pimenta – Cofundador da Da Vinci Clinic

GARANTA JÁ A SUA VAGA pelo link: https://reatechbrasil.com.br/16/congresso-reatech/

E-mail – congresso@fieramilanobrasil.com.br

Fale Conosco

(11) 5585-4355
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O Diário PcD é veículo de mídia parceiro e estará presente na Reatech 2025 no estande C44.

Credenciamento gratuito e antecipado no link

https://bit.ly/472cKzq

Fonte https://diariopcd.com.br/consolidar-confirma-palestrantes-para-congresso-reatech-2025-inclusao-360/

Postado Pôr Antônio Brito 

Mulher com deficiência visual é espancada por vizinho por queimar lixo

Em Governador Valadares/MG, mulher com deficiência visual é brutalmente espancada por vizinho após queimar lixo. Vítima sofreu múltiplas fraturas e agressor foi preso em flagrante.

Mulher com deficiência visual é espancada por vizinho por queimar lixo

Uma notícia publicada no jornal “Estado de Minas”, mostrou que uma mulher de 58 anos, com deficiência visual, foi brutalmente agredida por um vizinho de 45 anos após colocar fogo em sacos de lixo próximo à residência dele. O caso aconteceu na última quinta-feira – dia 2 outubro - no bairro Santos Dumont, em Governador Valadares/MG, região do Vale do Rio Doce.

De acordo com a Polícia Militar, a filha da vítima foi até a casa da mãe pela manhã e, ao não ser atendida quando a chamou, entrou no imóvel. No local, encontrou a mãe caída em um colchão, com o rosto ensanguentado e totalmente desfigurado.

A vítima relatou que o vizinho se irritou com a queima do lixo e passou a agredi-la com socos e pauladas. A mulher não teve nenhuma chance de defesa.

Ela contou ainda que desmaiou após uma pancada na cabeça e, ao recobrar a consciência, conseguiu se arrastar para dentro da casa, onde permaneceu até ser socorrida.

Bem machucada, a mulher foi encaminhada ao hospital, onde exames constataram múltiplas fraturas nos ossos da face, além de hematomas nos olhos e no ombro direito.

O autor foi preso em flagrante em sua residência. Devido ao porte físico e à violência empregada, os militares precisaram algemá-lo para garantir a segurança da ocorrência. Ele alegou ter se enfurecido após ser xingado pela vítima. Ele foi conduzido preso à Delegacia da Polícia Civil e a vítima permaneceu internada em observação devido a gravidade das lesões sofridas.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=b89a2f90-dc85-4d39-ac70-7f59d2201a71

Postado Pôr Antônio Brito 

13/10/2025

Cairo 2025: paulista é o único brasileiro na equipe de arbitragem do Mundial de halterofilismo

Brasileiro Luis Gustavo observa atleta em mesa de arbitragem durante Mundial de halterofilismo no Cairo | Foto: Alessandra Cabral / CPB

O educador físico paulista Luis Gustavo Corrêa Leite, 45, é o único representante do Brasil na arbitragem no Mundial de halterofilismo do Cairo, no Egito, que acontece até o próximo dia 18. Ele é um dos dois brasileiros que possuem certificação pela categoria internacional 1 da World Para Powerlifting (WPPO), entidade que rege a modalidade em todo o mundo, e que pode atuar na função em Mundiais e Jogos Paralímpicos.

Este é o primeiro Mundial de halterofilismo após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou a participação na modalidade com quatro medalhas, sendo duas de ouro e duas de bronze. No país árabe, o Brasil tem a maior delegação brasileira entre todos os Mundiais, com 16 atletas mulheres e nove halterofilistas homens.

CONFIRA AQUI O GUIA DE IMPRENSA

O primeiro contato de Luis Gustavo com a modalidade aconteceu nos Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007 e, desde então, já atua com halterofilismo há mais de 15 anos. Tem no currículo arbitragem em Mundiais da modalidade, como em Dubai 2014 e em 2023, e em Jogos Paralímpicos, como Tóquio 2020 e Paris 2024.

“É uma satisfação enorme ser convocado como árbitro. São as principais competições com os maiores atletas do mundo. A experiência que é adquirida em uma competição como essa é grande e, o principal de tudo, é retornar isso ao nosso país. Ajudar a arbitragem que está iniciando ou que está em desenvolvimento a alcançar níveis maiores. Isso ajuda, inclusive, os atletas. Isso porque eles vão encontrar uma arbitragem nas competições nacionais que eles futuramente vão lidar em âmbito internacional. Então, para a gente é uma gratificação por todo o tempo que foi dispensado e toda a qualificação que buscamos nesses anos todos”, afirmou.

Luis Gustavo e Conrado Paiva Brunacci, outro árbitro brasileiro com certificação internacional categoria 1 para atuar no halterofilismo mundial, foram quem traduziram as regras internacionais para a língua portuguesa pela primeira vez para serem aplicadas e competições nacionais e aproximar a atuação brasileira do que estava sendo aplicado no exterior.

“Ao longo destes ano, a forma de avaliação dos movimentos dos atletas é a mesma. O que está sendo refinado são alguns critérios subjetivos, como o tempo de parada que o atleta faz. Então, a ideia é que as avaliações subjetivas sejam cada vez mais objetivas. Fazer com que a regra fique cada vez mais limpa para que seja mais compreensível para treinadores e público espectador do evento”, avaliou.

Para ele, o seu grande “Good Lift” (termo em inglês utilizado no halterofilismo quando a arbitragem valida o levantamento de peso do atleta) na carreira foi ter realizado, durante o período da pandemia, um curso de qualificação de árbitros de halterofilismo de vários países de língua portuguesa, como Timor Leste, Moçambique, Angola, Portugal, entre outros.

“Em 2022, tivemos uma competição de halterofilismo lá na África e Angola conquistou a primeira medalha deles na história da competição. Para mim, foi uma satisfação muito grande em poder perceber que todo o conhecimento que foi plantado lá atrás surtiu frutos logo depois. Foi o resultado de tanta dedicação ao esporte. Acredito que um boa arbitragem eleva o nível técnico do atleta e da competição”, completou.

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As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do halterofilismo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/cairo-2025-paulista-e-o-unico-brasileiro-na-equipe-de-arbitragem-do-mundial-de-halterofilismo/

Postado Pôr Antônio Brito 

Pesquisa avalia “Projeto Aviação Acessível” em todo o Brasil

Pesquisadores avaliam "Projeto Aviação Acessível" 

O Ministério de Portos e Aeroportos, por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil, em parceria com a Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, estão conduzindo um amplo estudo visando a melhoria da acessibilidade no transporte aéreo brasileiro denominado “Projeto Aviação Acessível”.

O transporte aéreo brasileiro está dando passos importantes rumo à inclusão e acessibilidade. Coordenado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com o Ministério de Portos e Aeroportos e com apoio da Universidade de São Paulo (USP), o Projeto Aviação Acessível vem transformando a forma como aeroportos e companhias aéreas pensam e praticam a acessibilidade.

A equipe do projeto já analisou 67 aeroportos — responsáveis por mais de 95% do fluxo de passageiros do país — e elaborou o Manual de Acessibilidade para a Aviação Civil Brasileira, documento que reúne diretrizes e boas práticas voltadas à inclusão de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.

A pesquisa avalia quatro dimensões centrais da experiência de viagem: gestão, comunicação, deslocamento e uso. São observados aspectos como a sinalização, o atendimento especializado, a acessibilidade em banheiros e áreas de espera, os recursos de embarque e desembarque, além da comunicação em sites e aplicativos.

Um dos diferenciais do projeto é o convite ao público para participar ativamente. Pessoas com deficiência podem enviar relatos de suas experiências de viagem — em texto, áudio ou vídeo— ajudando a identificar barreiras e sugerir melhorias em todas as etapas do ciclo de viagem.

Esses depoimentos, junto com as avaliações técnicas realizadas pela equipe, servirão de base para a certificação de acessibilidade dos aeroportos. As unidades que alcançarem boas pontuações receberão o Selo de Acessibilidade, reconhecimento que valoriza os esforços das empresas e informa o público sobre as condições de inclusão disponíveis em cada local.

Os relatos poderão ser enviados pelo site do projeto: https://aviacaoacessivel.com/relatos-viagens/ ou pelo WhatsApp Aviação Acessível (16) 99232-9223.

Acesse mais informações:

✈️

 Saiba mais e participe:

www.aviacaoacessivel.com

aviacaoacessivel@ufscar.br

Fonte https://diariopcd.com.br/pesquisadores-avaliam-projeto-aviacao-acessivel/

Postado Pôr Antônio Brito

Brasil conquista dez ouros na fase individual do Para Pan-Americano de tênis de mesa

Bruna Alexandre (esq.), Danielle Rauen (centro) e Jennyfer Parinos no pódio da classe 9-10 do Para Pan-Americano no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Wallace Teixeira/CBTM

Os mesatenistas brasileiros encerraram, na última sexta-feira, 10, a fase individual do Para Pan-Americano de tênis de mesa com dez medalhas de ouro. Ao todo, o Brasil somou até agora 27 medalhas, incluindo oito de prata e nove de bronze, na competição realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

O Para Pan-Americano 2025 teve início na quinta-feira, 9, com 48 atletas representando o Brasil. Das 27 medalhas conquistadas até o momento, 15 vieram nas classes masculinas (cinco ouros, cinco pratas e cinco bronzes) e 12 no feminino (cinco ouros, três pratas e quatro bronzes).

Pela classe 8 masculina, o paulista Luiz Manara, tricampeão nos Jogos Parapan-Americanos (Toronto 2015, Lima 2019 e Santiago 2023), conquistou o ouro ao vencer o também brasileiro Jean Carlos Mashki por 3 sets a 1 (11/8, 11/9, 14/16 e 11/4).

O catarinense Gabriel Antunes (classe 10), ouro no Parapan de Jovens de Bogotá 2023, foi ouro no CT ao vencer o chileno Manuel Echaveguren por 3 sets a 2 (11/7, 11/5, 8/11, 8/11 e 11/9).

Além deles, o jovem catarinense Maycon Oliveira conquistou o ouro na classe 4-5, ao vencer o argentino Elias Romero por 3 sets a 2; o paranaense Paulo Henrique Fonseca, pela classe 7, superou o chileno Cláudio Bahamondes por 3 sets a 2; e o paulista Thiago Gomes, pela classe 11, venceu Lucas Walter Hansen por 3 sets a 1.

No individual feminino, o Brasil conquistou pódio triplo na classe 9-10, com as catarinenses Danielle Rauen (ouro), e Bruna Alexandre (prata) e a paulista Jennyfer Parinos (bronze). A final entre Danielle e Bruna terminou em 3 sets a 1 (11/7, 7/11, 11/9 e 11/6).

Na classe 8 feminina, a carioca Sophia Kelmer conquistou o ouro e assumiu a liderança do ranking mundial da categoria após campanha invicta em três partidas, em disputa realizada em grupo único com quatro participantes.

Ainda no feminino, as paulistas Cátia Oliveira (classe 1-2) e Joyce de Oliveira (classe 3) conquistaram o ouro. Cátia venceu a argentina Coty Garrone por 3 sets a 1, e Joyce superou a goiana Thais Fraga por 3 sets a 0.

Fechando a participação dourada brasileira, a goiana Lethícia Lacerda venceu a paulista Aline Meneses por 3 sets a 0, com parciais de 11/4, 11/6 e 11/5.

Antes do evento continental, o CT Paralímpico sediou, entre 3 e 7 de outubro, o ITTF Para Elite São Paulo, torneio internacional que contou com 26 medalhas brasileiras: nove na fase individual e 17 nas duplas.

Confira todas as medalhas brasileiras conquistadas na fase individual
Masculino

Classe 2
Guilherme Costa (prata)
Iranildo Espindola (bronze)

Classe 3
Welder Knaf (prata)
Fabio Silva (bronze)

Classe 4-5
Maycon Oliveira (ouro)
Carlos Eduardo Moraes (bronze)
Lucas Carvalhal (bronze)

Classe 7
Paulo Fonseca (ouro)

Classe 8
Luiz Manara (ouro)
Jean Carlos Mashki (prata)

Classe 9
Lucas Carvalho (prata)

Classe 10
Gabriel Antunes (ouro)
Claudio Massad (bronze)

Classe 11
Thiago Gomes (ouro)
Lucas Hansen (prata)

Feminino
Classe 1-2
Catia Oliveira (ouro)
Carla Azevedo (bronze)

Classe 3
Joyce Oliveira (ouro)
Thais Fraga (prata)
Marliane Santos (bronze)

Classe 4-5
Maria Luiza Passos (bronze)

Classe 6-7
Lethicia Lacerda (ouro)
Aline Ferreira (prata)

Classe 8
Sophia Kelmer (ouro)

Classe 9-10
Danielle Rauen (ouro)
Bruna Alexandre (prata)
Jennyfer Parinos (bronze)

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Bruna Alexandre, Catia Oliveira, Danielle Rauen, Joyce Oliveira, Thais Fraga, Claudio Massad e Luiz Filipe Manara são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Catia Oliveira, Danielle Rauen, Joyce Oliveira, Claudio Massad, Jennyfer Parinos, Luiz filipe Manara, Marliane Amaral e Thiago Gomes integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Patrocínio
A Caixa e Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tênis de mesa.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-conquista-dez-ouros-na-fase-individual-do-para-pan-americano-de-tenis-de-mesa/

Postado Pôr Antônio Brito 

Vem CA - plataforma cultura acessível da Escola de Gente

 Vem CA, plataforma da Escola de Gente, oferece acesso a programações culturais acessíveis em todo o Brasil. Com mais de 28 mil usuários e diversas opções de acessibilidade, o app é gratuito e inclusivo.

Vem CA - plataforma cultura acessível da Escola de Gente

Você conhece o aplicativo Vem CA? Ele é uma plataforma nacional de cultura acessível criada pela Escola de Gente. Por meio dele, pessoas com e sem deficiência têm a oportunidade de saber o quê, quando, onde e com quais acessibilidades estão acontecendo as programações culturais em cidades por todo o Brasil.

Isso transforma não apenas o acesso à cultura por parte de quem tem deficiência, mas também de quem: têm filhos/as pequenos/as que precisa segurar no colo ou estão no carrinho; está amamentando; é idoso/a e quer levar seus netos ou suas netas ao teatro, mas precisa saber se há rampas que lhe dêem segurança para caminhar, caso tenha mobilidade reduzida; não têm orçamento para ir a qualquer atividade cultural que seja paga, por exemplo.

É possível pesquisar onde há espetáculos de teatro com intérprete de Libras, língua de sinais brasileira. Decidir em quais exposições uma pessoa em cadeira de rodas pode circular com autonomia. Também escolher a sessão de um filme com audiodescrição. O Vem CA está preparado para cadastrar 12 tipos de atividades culturais: biblioteca, cinema, circo, dança, exposição, festas, festival, games, gastronomia, música, patrimônio histórico e teatro; e 12 recursos de acessibilidade disponíveis para a busca: assento acessível, audiodescrição/ guia acessível, banheiro acessível, elevador/rampa, gratuidade, legenda, Libras, Libras tátil, linguagem simples, piso tátil, publicações acessíveis e visita tátil.

Por um lado, produtores/as podem divulgar os seus projetos culturais com acessibilidade. E, por outro, pessoas com deficiência, familiares e o público em geral podem encontrar as atividades acessíveis que desejam. Usar o aplicativo é GRATUITO e tem, claro, tecnologia totalmente acessível.

O VEM CA tem mais de 28 mil pessoas usuárias, 320 produções cadastradas, e 1.500 eventos disponibilizados.

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Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=a5aed092-1c91-4a21-bc76-04d9306cc48e
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Prefeita Carol Jordão inaugura novas Salas TEA e reforça compromisso com a inclusão e a saúde do município


A prefeita Carol Jordão segue marcando seu nome na história do município com mais uma importante conquista na área da saúde: a inauguração das Salas TEA (Transtorno do Espectro Autista) no Centro de Saúde. O novo espaço foi planejado com cuidado e dedicação para oferecer atendimento especializado, humanizado e inclusivo às pessoas com autismo e suas famílias.

Durante a cerimônia de inauguração, Carol destacou que o projeto é fruto de um compromisso assumido ainda na campanha, quando se comprometeu a fortalecer as políticas públicas voltadas à inclusão social e à saúde integral.

“Essas salas representam mais do que uma estrutura física representam acolhimento, respeito e oportunidade. É a cidade avançando na construção de um futuro mais inclusivo para todos”, afirmou a prefeita.

As Salas TEA foram equipadas com materiais sensoriais e pedagógicos específicos para o desenvolvimento e o bem-estar dos usuários. O objetivo é oferecer um espaço adequado para acompanhamento multiprofissional, com terapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e educadores especializados.

Com essa iniciativa, a gestão de Carol Jordão reafirma seu papel ativo na transformação da saúde municipal, demonstrando sensibilidade social e compromisso com a qualidade de vida da população.
Mais do que cumprir promessas, Carol tem mostrado que a inclusão é prioridade e que o cuidado com as pessoas vem em primeiro lugar.

Posagem: Heleno Trajano.

https://www.trajandocidadania.com.br/

11/10/2025

A exclusão das Pessoas com Deficiência dos cargos de liderança

A exclusão das Pessoas com Deficiência dos cargos de liderança - OPINIÃO - * Por André Naves

OPINIÃO

  • * Por André Naves

Um dos mais estrondosos versos contra todas as formas de preconceito já produzido está na canção “Sampa”, em que a genialidade de Caetano Veloso nos lembra que “Narciso acha feio o que não é espelho”. Poucas frases descrevem com tanta precisão a miopia que ainda domina boa parte do imaginário brasileiro.

Olhamos para os cargos de liderança, sejam eles públicos ou privados, e vemos uma imagem quase homogênea, um ambiente que, por insistir em espelhar apenas a si mesmo, se torna incapaz de enxergar a beleza e a potência do que é diferente. O resultado? Um cenário desolador! Menos de 1% das pessoas com deficiência ocupam posições de liderança no país.

A Lei de Cotas, instituída em 1991, foi e continua sendo um instrumento civilizatório fundamental. Ela abriu portas que, por séculos, permaneceram trancadas pelo preconceito. Contudo, seu alcance tem se mostrado limitado a ser uma porta de entrada. A escada corporativa, que deveria ser o caminho natural para a ascensão, revela-se cheia de obstáculos excludentes, intransponíveis para muitos.

Devemos frisar que esses obstáculos não são apenas as barreiras físicas, seja pela falta de rampas ou de softwares acessíveis. A barreira mais perversa é a atitudinal. É o capacitismo. A atitude excludente, ainda que velada, nas reuniões, nas avaliações de desempenho e nos processos de promoção.

O recente “Radar da Inclusão” reforça essa realidade: 84% das pessoas com deficiência não ocupam qualquer cargo de liderança, e apenas 2% chegam à alta gestão. O que esses números nos dizem é que as empresas contratam para cumprir a lei, mas hesitam em confiar para liderar.

Eis o grande paradoxo. Em um mundo que clama por inovação como condição de sobrevivência, as empresas deliberadamente se privam de uma das maiores fontes de criatividade: a diversidade.

A inovação não nasce do consenso fácil, do eco de ideias iguais. Ela brota do atrito, do encontro entre visões de mundo distintas, de experiências de vida plurais e de formas diferentes de solucionar problemas. Uma pessoa que navega diariamente por um mundo que não foi desenhado para ela desenvolve uma capacidade de adaptação, resiliência e resolução de problemas que é um ativo inestimável.

Ao excluir o “diferente” de suas mesas de decisão, as lideranças não estão apenas cometendo uma injustiça social; estão praticando uma espécie de suicídio corporativo em câmera lenta. Estão se fechando em uma bolha de pensamentos repetidos, empobrecendo seu repertório estratégico e tornando-se perigosamente vulneráveis à “asfixia criativa”. No fim, condenam-se ao risco real do fenecimento, da perda de relevância e, por fim, da falência.

A inclusão não é um ato de caridade, tampouco um item a mais em um relatório de sustentabilidade. É uma estratégia de negócio vital. É sobre quebrar o espelho de Narciso e ter a coragem de enxergar a força que existe naquilo que não nos é familiar. É entender que uma liderança verdadeiramente forte não é aquela que se vê refletida em todos, mas aquela que sabe orquestrar a multiplicidade de talentos em uma sinfonia coesa e potente.

Está na hora de as empresas brasileiras perceberem que, ao manterem suas portas de liderança fechadas para as pessoas com deficiência, não estão apenas falhando com a sociedade. Estão, acima de tudo, falhando consigo mesmas, com seu futuro e com sua própria capacidade de prosperar. A beleza, afinal, é enxergar. E já passou da hora de abrirmos os olhos.

  • * André Naves é Defensor Público Federal. Especialista em Direitos Humanos e Sociais, Inclusão Social – FDUSP. Mestre em Economia Política – PUC/SP. Cientista Político – Hillsdale College. Doutor em Economia – Princeton University. Comendador Cultural. Escritor e Professor.

Conselheiro do Chaverim. Embaixador do Instituto FEFIG. Amigo da Turma do Jiló.

www.andrenaves.com

Instagram: @andrenaves.def

Fonte https://diariopcd.com.br/a-exclusao-das-pessoas-com-deficiencia-dos-cargos-de-lideranca/

Postado Pôr Antônio Brito