15/12/2025

Violência contra crianças em creches: desafios, responsabilidades e o olhar social sobre a primeira infância

Violência contra crianças em creches: desafios, responsabilidades e o olhar social sobre a primeira infância - OPINIÃO - * Por Igor Lima

OPINIÃO

  • * Por Igor Lima

A violência contra crianças com deficiência em creches é uma das mais graves violações de direitos humanos no Brasil. Apesar de a Constituição Federal (art. 227), o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) garantirem proteção integral, dignidade, inclusão e segurança, a realidade mostra que muitas crianças ainda enfrentam agressões físicas, abuso psicológico, negligência, abandono e discriminação dentro de ambientes que deveriam promover cuidado, desenvolvimento e afeto.

1. A infância como etapa fundamental

A primeira infância é o período mais sensível do desenvolvimento humano. É quando se estruturam as bases neurológicas, emocionais e sociais que irão acompanhar a pessoa por toda a vida.
Para crianças com deficiência, esse período exige atenção redobrada: estimulação adequada, segurança, vínculos afetivos e inclusão. Por isso, qualquer forma de violência ou negligência adquirida nas creches pode gerar impactos profundos, afetando autonomia, autoestima e desenvolvimento global.

2. As múltiplas formas de violência institucional

A violência contra crianças com deficiência em creches assume diferentes formas:

  • violência física: empurrões, contenções inadequadas, força excessiva em rotinas de higiene ou alimentação;
  • violência psicológica: gritos, humilhações, ameaças, isolamento, comparação degradante;
  • negligência: falta de acompanhamento individualizado, higiene inadequada, falhas na supervisão, longos períodos de imobilização;
  • violência estrutural: ausência de profissionais qualificados, superlotação, ambientes não acessíveis e falta de protocolos;
  • capacitismo: práticas discriminatórias que tratam a criança como um “problema”, reduzindo seu direito à aprendizagem e convivência.

Casos reais demonstram a gravidade desse cenário. Em novembro de 2025, diretora e funcionárias de uma creche na Zona Norte do Rio de Janeiro foram condenadas por maus-tratos contra um menino com paralisia cerebral, e a Polícia Civil passou a investigar outros episódios envolvendo a mesma unidade. O fato revela que muitas situações de violência não são incidentes isolados, mas indícios de um padrão institucional falho e repetido, que aprofunda a vulnerabilidade de crianças com deficiência.

Crianças com deficiência intelectual, TEA, paralisia cerebral, deficiências múltiplas e limitações comunicacionais tornam-se especialmente vulneráveis, pois nem sempre conseguem relatar o abuso ou demonstrar claramente o sofrimento.

3. Olhar social: mães solo, trabalho e a luta por cuidado digno

A discussão sobre violência em creches não pode ser dissociada da realidade social das famílias brasileiras – especialmente das mães solo, que representam parte significativa das responsáveis por crianças com deficiência.
Essas mulheres enfrentam jornadas duplas ou triplas, com pouca rede de apoio, baixa mobilidade social e intensa sobrecarga emocional. Para muitas delas, a creche é o único espaço possível para garantir trabalho, renda e sobrevivência.

Quando a creche falha, a consequência é devastadora:

  • a mãe perde o emprego;
  • a família perde estabilidade;
  • a criança perde proteção;
  • o ciclo de pobreza e exclusão se intensifica.

Portanto, discutir violência em creches é discutir justiça socialdireitos fundamentais e responsabilidade coletiva.
A creche não é “favor”: é política pública essencial para a igualdade de oportunidades.

O Brasil possui marcos legais sólidos, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), que determinam a proteção integral e o atendimento prioritário da pessoa com deficiência. Mas entre o que está na lei e o que ocorre na prática existe um abismo. Muitas creches não oferecem formação continuada, práticas de educação inclusiva, protocolos de prevenção à violência ou equipes interdisciplinares treinadas para lidar com as especificidades do desenvolvimento infantil atípico.  

4. Falta de preparo e qualificação dos profissionais

Grande parte dos episódios de violência decorre não apenas de maldade individual, mas de:

  • falta de formação sobre deficiência, neurodiversidade e primeira infância;
  • ausência de cuidadores suficientes;
  • turmas superlotadas;
  • inexistência de apoio multiprofissional;
  • falta de políticas de capacitação.

Profissionais que cuidam de crianças com deficiência precisam ser preparados em:

  • comunicação alternativa;
  • manejo de comportamentos;
  • acolhimento emocional;
  • inclusão e acessibilidade;
  • direitos humanos e prevenção de violência.

A ausência desse preparo gera insegurança, medo, estresse e reações violentas, reproduzindo o capacitismo estrutural e naturalizando a exclusão.

É urgente repensar o modelo de formação para educadores, investir na construção de ambientes inclusivos e acolhedores, e ampliar a fiscalização para identificar sinais de negligência ou abuso. A creche deve ser espaço de afeto, segurança e desenvolvimento, e não um local onde crianças são silenciadas, humilhadas ou violentadas. A sociedade precisa reconhecer que proteger a infância com deficiência é proteger o futuro — e que qualquer forma de violência contra ela é um ataque direto aos direitos humanos mais básicos  

5. Responsabilidades jurídicas e institucionais

Creches públicas e privadas têm responsabilidade objetiva pelos danos causados às crianças (art. 37, §6º, CF).
A violência pode configurar:

  • maus-tratos;
  • lesão corporal majorada;
  • abandono;
  • tortura (Lei 9.455/97);
  • crime de discriminação contra pessoa com deficiência (art. 88 da LBI).

Há ainda responsabilização administrativa, podendo resultar em multas, suspensão de atividades, investigação e responsabilização de gestores.

O Sistema de Garantia de Direitos — Ministério Público, Conselhos Tutelares, Defensorias — deve atuar de forma integrada para prevenir, fiscalizar e responder a qualquer violação.

É fundamental que famílias e responsáveis estejam atentos a sinais de violência, especialmente quando a criança tem deficiência e pode apresentar dificuldades de comunicação. Mudanças bruscas de comportamento, medo de ir à creche, regressão no desenvolvimento, recusa em interagir com determinados adultos, ferimentos recorrentes ou explicações inconsistentes devem ser encarados como sinais de alerta.

Diante de qualquer suspeita, a denúncia é um dever de proteção, não apenas um direito. O Conselho Tutelar, o Ministério Público e as Delegacias de Proteção à Criança e ao Adolescente são órgãos preparados para acolher e investigar casos, garantindo sigilo e segurança. O Ministério Público, em especial, atua para responsabilizar instituições e agentes que violam direitos, fiscaliza políticas públicas e pode instaurar procedimentos imediatos quando há risco à integridade da criança.

Silenciar é perpetuar ciclos de violência. Denunciar salva vidas e impede que outros casos ocorram. A proteção da infância — especialmente da infância com deficiência — é uma responsabilidade compartilhada entre família, sociedade e Estado, e cada gesto de vigilância e denúncia contribui para ambientes de cuidado mais seguros, humanos e inclusivos.

6. Caminhos para prevenção e transformação

Garantir proteção às crianças exige ação contínua e articulada:

  1. Investimento em formação profissional obrigatória, com foco em inclusão, não violência e cuidado sensível.
  2. Fiscalização permanente das creches, com protocolos claros de prevenção, fluxos de denúncia e transparência com as famílias.
  3. Apoio às mães solo e famílias vulneráveis, com políticas integradas de assistência, trabalho e educação.
  4. Inclusão real e não apenas formal, garantindo mediadores, cuidadores, acessibilidade, turmas adequadas e acompanhamento multiprofissional.
  5. Mudança cultural, enfrentando o capacitismo e reconhecendo o valor da infância e o potencial de todas as crianças.

7. Conclusão

A violência contra crianças com deficiência em creches não é um problema individual: é resultado de estruturas sociais frágeis, falta de políticas públicas, capacitismo e ausência de apoio às famílias.
Proteger essas crianças significa garantir o futuro do país, combater desigualdades e afirmar que nenhuma criança é descartável ou invisível.

A creche deve ser espaço de cuidado, inclusão e desenvolvimento pleno — especialmente para aquelas que mais precisam. Investir na infância, apoiar as famílias e capacitar profissionais não é apenas política pública: é compromisso ético, constitucional e humano com uma sociedade verdadeiramente inclusiva.

  • Igor Lima é advogado (OAB/RJ), especialista em Direitos Humanos e sustentabilidade, e pessoa com deficiência. Coordenador da coletânea jurídica “Deficiência e os Desafios para uma Sociedade Inclusiva”, citada no STJ, TST, STF e presente em instituições como Harvard e Universidade de Coimbra. Autor de artigos publicados em espaços como ABDConst, Future Law e revistas jurídicas nacionais, atua como palestrante em instituições como UERJ, UFRJ, UFF, OAB/RJ e MPRJ. Dedica-se à pesquisa e defesa dos direitos das pessoas com deficiência, com experiência em inclusão, políticas públicas e ESG.   

Linkedin:https://www.linkedin.com/in/igor-lima-pcd-404321198/

Instagram: https://www.instagram.com/igor_lima_adv/

Fonte https://diariopcd.com.br/violencia-contra-criancas-em-creches-desafios-responsabilidades-e-o-olhar-social-sobre-a-primeira-infancia/

Postado Pôr Antônio Brito 

Separação imediata entre Associações de fachada e instituições que lutam de verdade pelas pessoas com deficiência

 

Separação imediata entre Associações de fachada e instituições que lutam de verdade pelas pessoas com deficiência - OPINIÃO - * Por Abrão Dib

OPINIÃO

  • * Por Abrão Dib

Em um cenário onde a força das Pessoas com Deficiência deveria ressoar com força nos corredores do poder, uma triste realidade se impõe: há entidades que, sob o disfarce de defensoras, servem mais aos interesses próprios de seus dirigentes do que às causas da coletividade que afirmam representar. Essa falsa representatividade é não apenas um obstáculo, mas um retrocesso na luta por inclusão, acessibilidade e dignidade.

A tramitação da Reforma Tributária no Congresso Nacional é mais um exemplo recente.

Associações de Fachada: Um Obstáculo à Inclusão

Muitas dessas pseudas organizações utilizam a bandeira da deficiência como instrumento de marketing, influenciando decisões políticas sem legitimidade social ou técnica. Frequentemente, suas ações se limitam a aparições públicas em datas comemorativas, sem histórico concreto de atuação em políticas públicas, articulações legislativas ou prestação real de serviços às pessoas com deficiência. Essa postura compromete a credibilidade do movimento e prejudica avanços significativos na luta por direitos.

Em contraste, a ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência tem se destacado como uma entidade que busca representar seus associados. Desde sua fundação, a ANAPcD pauta sua atuação pela ética, participação democrática, escuta ativa das bases e, sobretudo, por ações concretas.

Prova disso é o que está acontecendo nesta semana, quando um novo embate será travado na Câmara dos Deputados em busca de garantir o direito de IR e VIR do segmento.

A ANAPcD mais uma vez tornou-se protagonista na mobilização pelas mudanças necessárias no Projeto de Lei Complementar nº 108/2024, que visa restabelecer justiça tributária para pessoas com deficiência, com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na aquisição de automóveis com isenção do IPI (IBS) e ICMS (CBS). Com presença ativa no Congresso Nacional, a ANAPcD participou na última semana de reuniões virtuais para manter as conquistas obtidas no Senado Federal, mobiliza famílias, lidera campanhas nas redes sociais e promove atos públicos com base técnica, jurídica e social.

A Necessidade de Representatividade Verdadeira

É muito importante o poder público e a sociedade saibam discernir entre entidades que lutam com seriedade pela pauta e aquelas que apenas ocupam espaço, gerando ruído e confundindo a opinião pública.

A ANAPcD demonstra que é possível fazer diferente, com trabalho técnico, mobilização popular e presença institucional.

Este editorial é um chamado à consciência.

Às famílias, às pessoas com deficiência e aos aliados da causa: cobrem transparência e atuação concreta das associações que dizem representá-los.

Aos parlamentares e gestores públicos: escutem quem verdadeiramente vive a deficiência — e reconheçam quem tem legitimidade para falar em nome da coletividade.

O tempo da omissão acabou.

O tempo da falsa representatividade precisa acabar.

E o tempo da ação real — como a que tem sido feita pela ANAPcD — deveria ser reconhecido, fortalecido e replicado.

ANAPcD – Canal de Defesa dos Direitos das PcDs
Compromisso com a verdade. Voz da inclusão.

  • * Abrão Dib é jornalista e está presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência

Fonte https://diariopcd.com.br/separacao-imediata-entre-associacoes-de-fachada-e-instituicoes-que-lutam-de-verdade-pelas-pessoas-com-deficiencia/

Postado Pôr Antônio Brito

Prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D

Engenheira argentina cria prótese óssea biodegradável impressa em 3D, revolucionando o tratamento de lesões ósseas com menor custo, maior eficiência e personalização.

Prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D

A argentina Camila Sol Fernández, engenheira biomédica de 26 anos, desenvolveu um novo tipo de prótese óssea biodegradável produzida em impressoras 3D, que pode transformar o tratamento de lesões graves. O projeto, reconhecido pelo Centro Argentino de Engenheiros, foi realizado no Laboratório de Biomateriais, Biomecânica e Bioinstrumentação da Universidade Nacional de San Martín em parceria com o CONICET e outras instituições.

As próteses utilizam polímeros biodegradáveis combinados a compostos que imitam a estrutura mineral do osso, permitindo que o organismo reconheça o implante como parte natural do corpo. Com o tempo, o material é absorvido, evitando cirurgias adicionais para remoção, algo comum em próteses tradicionais de metal ou cerâmica, que frequentemente causam rejeição, infecções e não estimulam a regeneração óssea.

Estima-se que mais de 10 milhões de pessoas precisem de substituições ósseas todos os anos, seja por fraturas complexas, tumores ou doenças degenerativas. A solução criada por Camila oferece vantagens expressivas: o custo de produção é até 70% menor em comparação às próteses metálicas, já que pode ser fabricada em impressoras 3D convencionais, e os testes iniciais mostram uma eficiência até 60% maior na integração biológica e na regeneração do tecido, reduzindo o tempo de recuperação e os riscos pós-operatórios.

Além disso, cada prótese pode ser personalizada digitalmente para se adaptar com precisão à anatomia do paciente, garantindo melhor desempenho funcional e diminuindo falhas de encaixe.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=8dd4e87b-d52c-4874-933f-c3c0f04a1696

Postado Pôr Antônio Brito 

CT Paralímpico recebe Brasileiro de vôlei sentado masculino; final terá transmissão do SporTV

Jogadores do Paulistano e Sesi em disputa na final do Brasileiro de vôlei sentado de 2024 | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Campeonato Brasileiro masculino de vôlei sentado – Série Ouro 2025 será realizado entre os dias 14 e 18 de dezembro, no Centro de Treinamento Paralímpico (CT), em São Paulo, encerrando o calendário anual de competições do local. A disputa reunirá 12 equipes de seis estados e do Distrito Federal.

Os jogos poderão ser acompanhados presencialmente, com entrada gratuita no CT, ou de forma online. As partidas da fase de grupos, das quartas e semifinais serão transmitidas ao vivo pelo canal da Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD TV) no YouTube. A decisão do campeonato será exibida pelo SporTV.

As equipes foram distribuídas em duas chaves, lado A e lado B. Sendo o A composto por: SESI-SP, IPPBrasil-PR, Vasco-RJ, AADFEPA-PA, Osasco-SP, e APESBLU-SC. Já o lado B, Paulistano-SP, Instituto Athlon/São José-SP, CETEFE/Brasília Vôlei-DF, ASSAMA-PR, APFA-PE e Círculo Militar-PR. A competição será disputada em fase de grupos, quartas de final, semifinais e finais. A decisão do título ocorrerá na quinta-feira, 18.

Na edição de 2024, o SESI-SP confirmou seu favoritismo e conquistou o título ao derrotar o Paulistano-SP em partida equilibrada por 3 sets a 2 (parciais de 25/23, 21/25, 25/18, 16/25 e 19/17). Foi o sexto título da equipe paulista na competição nacional. O SESI foi campeão também em 2017, 2018, 2019, 2021 e 2022.

Confira a tabela de jogos – fase de grupos
1° Rodada
Domingo, 14/12

14h30 SESI-SP x APESBLU-SC
14h30 Paulistano-SP x Círculo Militar-PR

15h50 IPPBrasil-PR x Osasco-SP
15h50 INST. ATHLON-SP x APFA-PE

17h05 Vasco-RJ x AADFEPA-PA
17h05 CETEFE-DF x ASSAMA-PR

2° Rodada (manhã)
Segunda-feira, 15/12

8h10 ASSAMA-PR x Círculo Militar-PR
8h10 AADFEPA-PA x APESBLU-SC

9h30 APFA-PE x Paulistano-SP
9h30 Osasco-SP x SESI-SP

10h05 CETEFE-DF x INST. ATHLON-SP
10h05 Vasco-RJ x IPPBRASIL-PR

3° Rodada (tarde)
Segunda-feira, 15/12

14h30 SESI-SP x AADFEPA-PA
14h30 Paulistano-SP x ASSAMA-PR

15h50 IPPBrasil-PR x APESBLU-SC
15h50 INST. ATHLON-SP x Círculo Militar-PR

17h10 Osasco-SP x Vasco-RJ
17h10 APFA-PE x CETEFE-DF

4° Rodada (manhã)
Terça-feira, 16/12

8h10 ASSAMA-PR x INST. ATHLON-SP
8h10 Vasco-RJ x SESI-SP

9h30 CETEFE-DF x Paulistano-SP
9h30 AADFEPA-PA x IPPBrasil-PR

10h05 Círculo Militar-PR x APFA-PE
10h05 APESBLU-SC x Osasco-SP

5° Rodada (tarde)
Terça-feira, 16/12

14h30 Vasco-RJ x APESBLU-SC
14h30 Paulistano-SP x INST. ATHLON-SP

15h50 SESI-SP x IPPBrasil-PR
15h50 CETEFE-DF x Círculo Militar-PR

17h10 Osasco-SP x AADFEPA-PA
17h10 APFA-PE x ASSAMA-PR

*Com informações da Confederação Brasileira de Vôlei para Deficiente (CBVD).

Patrocínios
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do vôlei sentado.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-brasileiro-de-volei-sentado-masculino-final-tera-transmissao-do-sportv/
 
Postado Pôr Antônio Brito

13/12/2025

CT Paralímpico recebe primeira edição do Campeonato Brasileiro de futebol de cegas a partir deste domingo, 14

Atletas da Seleção Brasileira de futebol de cegas treinam no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, vai receber a partir deste domingo, 14, a primeira edição do Campeonato Brasileiro de futebol de cegas.

A competição será disputada por 40 atletas até terça-feira, 16. Elas estarão divididas em quatro equipes: Seleção Centro-Norte, Seleção Nordeste, Seleção Sul e Seleção Sudeste.

Todas os times se enfrentarão em turno único na primeira fase da competição. Após a etapa classificatória, as duas melhores colocadas avançarão para a final, enquanto a terceira e a quarta irão disputar a medalha de bronze.

Nas partidas da primeira fase que terminarem empatadas, haverá disputa de pênaltis, e a equipe vencedora dessa disputa receberá um ponto extra na tabela.

A iniciativa faz parte de uma série de propostas da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) para o desenvolvimento do futebol de cegas no país.

Em 2025, a CBDV realizou quatro etapas do Camping de Treinamento de futebol de cegas, com o objetivo de formar a primeira Seleção Brasileira da modalidade. A equipe disputou pela primeira vez a Copa do Mundo em outubro e terminou na quarta colocação após perder para o Japão nos pênaltis.

“Após os campings de treinamento e a participação muito positiva do time feminino no Mundial, vamos realizar mais um evento para podermos mapear algumas meninas, já pensando nas fases do ano que vem, na Copa América em 2026 e no Mundial de 2027, que será disputado no Brasil. Esse evento é muito importante para a consolidação do esporte no país. A gente precisa levar o futebol de cegas para todo o território brasileiro, e é por meio desses eventos que vamos consolidando isso. O evento é uma parceria com o Ministério do Esporte, que acredita muito no futebol feminino e estará conosco nessa empreitada para promover o futebol de cegas no Brasil”, disse Helder Maciel, presidente da CBDV.

A tabela da competição está disponível neste link.

Confira as atletas e treinadores participantes do Brasileiro de futebol de cegas:

Região Centro-Norte

Verônica Frazão Serra
Alice Vitória Souza
Rayane José de Albuqueque Melo
Elisama Reis da Conceição
Izamara Vieria da Silva
Erivanha Moura Sousa
Gabrielle Angélica Rodrigues Borghi
Nayane Karla Cavalcante Leitão
Rayane Karoline Frazão Costa
Eliane Gonçalves da Silva
Treinadores: Joziane Vulpe Fernandes e João Batista Turíbio de Sena

Região Nordeste
Maria Emilly Alves Almeida
Lígia Nogueira
Maria Clara Morais dos Santos
Andreza Lima da silva
Mônica Lorena Xavier Santos
Maedna Pereira e Pereira
Maria Luiza Almeida Vieira
Rayssa Silva de Andrade
Tamiris Silva Souza
Yasmin Alves da Cunha
Treinadores: Nélia Pereira Ferreira e Harley Sousa Barbosa

Região Sudeste
Alessandra Gonçalves Campos
Sara de Oliveira Roddrigues
Sthefanie Da Silva Guimarães
Francisca Raíssa Porfírio da Silva
Edwiges Ferreira Pereira
Sabrina Siqueira silva
Sarah Santana da Silva
Lara Souto Santana
Jucileide Gonçalves Chagas
Renata Vitória Soledade Pereira
Treinadores: Thalita Ribeiro de Lima Santos e Alessandro da Silva

Região Sul
Bruna Almeida de oliveira
Júlia Alves da Silva
Fabiana Krystal Salgueiro Cardoso
Ana Karina Flores da Silva
Rafaela Paulino Silva
Andressa Silva da Silva
Carla Cristina Nunes Rodrigues
Beatriz da Rocha Silva
Luiza Guterres Oliano
Liliane Teixeira Mendonça Covino
Treinadores: Tássia Pereira Alves e Rafael Ramon Toniolo

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do futebol de cegas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-primeira-edicao-do-campeonato-brasileiro-de-futebol-de-cegas-a-partir-deste-domingo-14/

Postado Pôr Antônio Brito 

Inclusão performática

Inclusão performática - OPINIÃO - * Por André Naves
  • * Por André Naves

Vamos imaginar uma cena corriqueira? A copa toda moderna de uma empresa de ponta. O perfume do café preenche o ar, enquanto conversas sobre projetos e metas se misturam à música ambiente. Nas paredes, pôsteres coloridos celebram a “diversidade”. Nos perfis de redes sociais da companhia, selos de “great place to work” e fotos de equipes sorridentes e aparentemente plurais. Tudo parece em harmonia com o discurso da inclusão.
 

No entanto, a realidade é outra por trás dessa fachada. É o processo seletivo que, sob o pretexto de uma meritocracia torpe, perpetua barreiras invisíveis. São as rampas que levam a lugar nenhum… São softwares inacessíveis…
 

Essa é a inclusão performática: aquela que se contenta com a aparência, mas não mexe na estrutura!
 

No Brasil, a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência representou um avanço civilizatório inegável. Contudo, mais de três décadas após sua promulgação, seu cumprimento ainda é visto por muitos como mais um custo burocrático. É só um item a ser “ticado” em uma planilha de RH. Ela persiste não sendo entendida como o que realmente é: um piso mínimo de dignidade e um portal para a inovação.
 

A pergunta que precisamos fazer não é se as cotas estão sendo preenchidas, mas como. Um trabalhador contratado para ser inutilizado ou subutilizado, para evitar multas, é a evidência de uma sociedade que aprendeu a simular a justiça, mas ainda resiste a praticá-la.
 

O debate precisa ir muito além dos percentuais. A verdadeira barreira não está na deficiência, mas no capacitismo estrutural que molda nossos ambientes de trabalho, nossas escolas e nossas cidades. Sabe a cultura organizacional que valoriza um único perfil de produtividade, ignorando a riqueza que a diversidade de corpos e mentes pode oferecer?
 

De qualquer ponto de vista, mas principalmente a partir da economia política, a exclusão é simplesmente uma péssima estratégia. Ambientes verdadeiramente diversos são comprovadamente mais criativos, resilientes e capazes de solucionar problemas complexos. Ignorar talentos por conta de preconceitos não é apenas uma falha ética; é um erro gerencial que gera prejuízos.
 

Porém, a questão é muito mais profunda que a lógica utilitária. No cerne de tudo, está a dignidade. Está a capacidade de enxergar a potência onde o preconceito só vê a falta. É reconhecer que a experiência de uma pessoa com deficiência não é uma tragédia a ser superada, mas uma perspectiva única e valiosa sobre o mundo. Está em compreender que acessibilidade não é um favor, mas um direito que viabiliza todos os outros.
 

A inclusão real, portanto, não é um checklist. É um processo contínuo e desconfortável de escuta, de adaptação e de transformação cultural. Começa quando a liderança entende que seu papel não é “ajudar os coitados”, mas remover as barreiras que a própria organização criou. Acontece quando a equipe aprende a colaborar de formas novas e flexíveis. E se consolida quando uma pessoa com deficiência não é apenas contratada, mas ouvida, promovida e vista em sua inteireza humana e profissional.
 

Precisamos ter coragem para ir além da planilha. Precisamos trocar o silêncio da mesmice pelo som vibrante de ideias diversas, de experiências múltiplas e de talentos plenamente realizados. É preciso “take the risk”!

A verdadeira inclusão não se mede em percentuais, mas na qualidade do encontro humano que ela provoca. E é nesse encontro, e em nenhum outro lugar, que a beleza de um futuro mais justo começa, de fato, a ser enxergada.


*André Naves é Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP; Cientista Político pela Hillsdale College e doutor em Economia pela Princeton University. Comendador Cultural, Escritor e Professor (Instagram: @andrenaves.def).

Fonte https://diariopcd.com.br/inclusao-performatica/

Postado Pôr Antônio Brito 

Uber libera função que avisa se passageiro tem cão-guia

Uber lança função de autoidentificação para usuários com cães-guia, visando inclusão e praticidade. A ferramenta simplifica a comunicação com motoristas e oferece suporte proativo em casos de discriminação.

Uber libera função que avisa se passageiro tem cão-guia

A Uber anunciou no início deste mês de dezembro, um passo importante rumo à inclusão digital e à mobilidade acessível. A plataforma começa a liberar um novo recurso de autoidentificação para usuários que viajam com cão-guia.

A função promete dar mais autonomia e praticidade a quem depende desses amigos de 4 patas no dia a dia. A novidade chega para simplificar o processo de comunicação com motoristas, reduzindo a necessidade de mensagens manuais antes das corridas.

Com a ferramenta, será possível optar por informar apenas à Uber ou também ao motorista parceiro sobre a presença do cão-guia. O recurso foi desenvolvido para atender tanto usuários com deficiência visual quanto famílias socializadoras que cuidam dos animais em treinamento.

A configuração é simples e pode ser ativada em poucos passos: basta acessar o menu: Conta > Configurações > Acessibilidade e selecione: Cão-guia, preencher o formulário de elegibilidade e definir se deseja notificar os motoristas automaticamente.

A empresa reforça que a função é opcional e pode ser alterada ou desativada a qualquer momento, sem afetar as viagens tradicionais. Além disso, a Uber mantém sua Política de Cão-Guia, que obriga os motoristas parceiros a realizarem o transporte conforme determina a Lei Federal Nº 11.126/2005. Casos de recusa ou discriminação continuam sujeitos à desativação da conta.

Outra melhoria importante está no suporte proativo. Se um motorista tentar cancelar uma viagem de um usuário autoidentificado, o aplicativo exibirá um alerta sobre as obrigações legais. Caso a corrida seja cancelada mesmo assim, o passageiro receberá automaticamente uma mensagem com suporte adicional e orientações específicas.

Esse fluxo de atendimento dedicado também inclui um canal exclusivo para reportar incidentes relacionados à acessibilidade e, em parceria com o MeToo Brasil, suporte psicológico para vítimas de condutas discriminatórias.

A empresa relatou que continua a investir em conteúdos informativos e treinamentos sobre acessibilidade, com destaque para o Guia de Acessibilidade desenvolvido junto à consultoria Egalitê. O material presente neste link busca orientar motoristas e parceiros sobre boas práticas de convivência, reforçando o papel da tecnologia como aliada da inclusão.

Outros recursos já disponíveis:

• Leitores de tela compatíveis: a Uber é compatível com os leitores de tela TalkBack (Android) e VoiceOver (iOS), permitindo que usuários com deficiência visual naveguem pela plataforma com mais facilidade. A partir de sugestões de usuários, tornamos o APP ainda mais compatível com essas ferramentas, por exemplo, colocando a cor do veículo e a distância até o carro em texto escrito, em vez de apenas uma ilustração, que não é compatível com esses softwares.

• Isenção da taxa de espera: usuários com deficiência podem precisar de mais tempo para embarcar no veículo e, por isso, conseguem solicitar o reembolso ou isenção das taxas de espera.

• Personalização e indicação de deficiência: em “Conta” – “Configurações” – “Acessibilidade”, os usuários podem indicar se possuem alguma deficiência visual, permitindo que os motoristas vejam essa informação ao lado do nome do usuário, evitando constrangimento.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=228ce515-e9c9-4397-9488-c496c3496874

Postado Pôr Antônio Brito 

12/12/2025

Conhecimento é chave para diagnóstico correto e acolhimento de pacientes com TDAH

Conhecimento é chave para diagnóstico correto e acolhimento de pacientes com TDAH

Apesar da crescente popularidade do tema nas redes sociais, ainda há muitos aspectos pouco conhecidos sobre o transtorno

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos temas mais comentados atualmente quando se fala em saúde mental. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), entre 5% e 8% da população mundial tem TDAH. Além disso, estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra condição associada, como ansiedade e dificuldades de aprendizagem, e pelo menos 10% convivem com três ou mais dessas comorbidades1.

O aumento das discussões sobre o tema na internet ajudou a ampliar a visibilidade do transtorno nos últimos anos. O TDAH tem sido destaque em milhares de vídeos curtos nas redes sociais, como Instagram e TikTok, que detalham sintomas e situações cotidianas que podem estar relacionadas à condição2.

“Hoje, há uma maior visibilidade para o transtorno, mas, quando consideramos que muitos dos sintomas podem ser causados por outros motivos, como ansiedade, insônia e stress, esse destaque pode trazer mais preocupações do que respostas, especialmente em crianças e adolescentes”, explicou o psiquiatra Daniel Vasques, médico consultor da Libbs.

O crescente interesse pelo TDAH também fez com que queixas e suspeitas aumentassem dentro dos consultórios3. Mas Vasques ressalta que isso não significa que os casos estejam aumentando, e sim que o diagnóstico está sendo feito com mais frequência e precisão. “Estamos avançando na desconstrução de rótulos que antes impediam muitas pessoas com TDAH de receber diagnóstico e tratamento adequado. Hoje, esse público encontra mais acolhimento e visibilidade tanto nos serviços de saúde quanto nos ambientes educacionais.”

Apesar da popularidade, ainda há muitos aspectos pouco conhecidos sobre o transtorno. O TDAH é um distúrbio do neurodesenvolvimento1, o que significa que está ligado a alterações no funcionamento e na maturação do cérebro. Essas alterações interferem na capacidade de atenção, no controle dos impulsos e na regulação emocional, podendo impactar a vida escolar, social e familiar4.

“Muitos pais chegam ao consultório atentos à ideia de que o TDAH é sinônimo de inquietação e impulsividade, mas o transtorno é muito mais complexo que isso. Existem aspectos menos comentados, como fatores biológicos, genéticos e até ambientais que interferem na forma como ele se manifesta. Conhecer essas nuances ajuda a identificar o problema com mais precisão e evita rótulos equivocados”, afirma o especialista.

O primeiro desafio para o diagnóstico do TDAH é a identificação dos sintomas, que se dividem de acordo com os três tipos de manifestação do transtorno: predominantemente desatento (exemplo: falta de atenção a detalhes, cometer erros por descuido e não terminar tarefas), predominantemente hiperativo-impulsivo (exemplo: agitar pés e mãos, remexer-se constantemente e não conseguir esperar sua vez), e combinado, quando há sintomas simultâneos de desatenção e hiperatividade-impulsividade4.

No entanto, para chegar ao diagnóstico, os sintomas precisam estar presentes por tempo prolongado e em mais de um ambiente, como em casa e no trabalho ou na escola4. “Todo mundo pode se distrair ou ficar agitado em situações de estresse. O que preocupa é quando a desatenção, a hiperatividade ou a impulsividade são intensas, persistentes e trazem prejuízo nas atividades diárias”, acrescenta Vasques.

Por isso, entender o TDAH em suas diferentes dimensões, explica Vasques, é essencial para oferecer o suporte adequado a quem convive com o transtorno: “O cuidado com o TDAH não é sobre corrigir comportamentos, mas sobre criar um ambiente acolhedor e estruturado, que favoreça o bem-estar do paciente”.

Referências

1. Ministério da Saúde. Entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade [Internet]. 2022. [acesso em 27 nov 2025]. Disponível em: Link 
 

2. Yeung A, Ng E, Abi-Jaoude E. TikTok and Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: A Cross-Sectional Study of Social Media Content Quality. Can J Psychiatry. 2022;67(12):899-906.
 

3. Abdelnour E, Jansen MO, Gold JA. ADHD Diagnostic Trends: Increased Recognition or Overdiagnosis? Mo Med. 2022;119(5):467-473.
 

4. Magnus W, Anilkumar AC, Shaban K. Attention Deficit Hyperactivity Disorder. In: StatPearls [Internet]. 2023. [acesso em 27 nov 2025]. Disponível em: Link 

Fonte https://diariopcd.com.br/conhecimento-e-chave-para-diagnostico-correto-e-acolhimento-de-pacientes-com-tdah/

Postado Pôr Antônio Brito 

Campeonato Brasileiro de bocha finaliza etapa individual com 21º título de cearense

Atleta Maciel Santos em disputa com Luis Henrique dos Santos no Campeonato Brasileiro de bocha | Foto: comunicação ANDE

O Campeonato Brasileiro de bocha encerrou, nesta quinta-feira, 11, as disputas da categoria principal da competição que é realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Pela classe BC2 masculina (para atletas que não recebem assistência), o cearense Maciel Santos conquistou o 21º título Brasileiro após a vitória contra o potiguar Iuri Tauan por 6 a 4. Antes, nesta semana, o atleta comemorou a conquista do Prêmio Brasil Paralímpico da modalidade.

Nas disputas individuais pela classe BC1 feminina (atletas que têm opção de auxílio e podem jogar com os pés ou as mãos), a atleta pernambucana Andreza Vitória foi a vencedora do embate final contra Leticia Karoline dos Santos (7 a 2). A vencedora da classe representou o Brasil nos últimos Jogos Paralímpicos, além de ter se sagrado campeã mundial da modalidade em 2022 no Rio de Janeiro.

Já pela classe BC3 feminina (para atletas que têm opção de calheiro e instrumento auxiliar), a paulista Débora Silva garantiu o ouro na vitória contra a pernambucana Evani Calado por 4 a 1. Para completar o pódio, a paulista Evelyn Oliveira ficou com o bronze.

O evento segue até a sexta-feira, 12, com disputas da categoria intermediário, para atletas que não obtiveram medalhas nas partidas anteriores.

Confira os resultados das disputas individuais do Campeonato Brasileiro de bocha:

BC1 – feminino
1º lugar – Andreza Vitória Ferreira de Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
2º lugar – Leticia Karoline dos Santos – Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru – APODEC
3º lugar – Tamna do Nascimento da Costa – Associação de Equoterapia/Equitação Terapêutica do Estado do RJ – AETERJ

BC1 – masculino
1º lugar – Igor De Souza Barcellos – Rio de Janeiro Power Soccer – RJPS
2º lugar – José Carlos Chagas De Oliveira – Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba – ADEFU
3º lugar – Samuel De Souza Da Silva – Associação de Equoterapia/Equitação Terapêutica do Estado do RJ – AETERJ

BC2 – feminino
1º lugar – Luana Amorim da Silva – Associação Desportiva Mogi das Cruzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Clarice Farias Sobreira – Associação de Atividades de Valorização e Apoio ao Desporto Educacional e Adaptado do MS – ATIVA
3º lugar – Jamilly Deolindo da Silva – Rondon

BC2 – masculino
1º lugar – Maciel de Sousa Santos – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Iuri Tauan da Silva – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
3º lugar – Kaue Moraes Brito – Associação de Atividades de Valorização e Apoio ao Desporto Educacional e Adaptado do MS – ATIVA

BC3 – feminino
1º lugar – Débora Silva de Jesus – Associação Paradesportiva Da Baixada Santista – APBS
2º lugar – Evani Calado – Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo
3º lugar – Evelyn Vieira De Oliveira – Evelyn Vieira De Oliveira – Serviço Social da Indústria/SESI Suzano

BC3 – masculino
1º lugar – Rafael Melo – SESI Suzano
2º lugar – Matheus Carvalho – CDDU
3º lugar – Gabriel Serafim – Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo

BC4 – feminino
1º lugar – Laissa Vasconcellos Guerreira – Instituto Athlon
2º lugar – Evelyn Elbeks Maahs De Oliveira – Associação de Paradesporto de Blumenau APESBLU
3º lugar – Ercileide Laurinda Da Silva – Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba – ADEFU

BC4 – masculino
1º lugar – Fabio Moraes Dorneles – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Eliseu Dos Santos – Associação dos Deficientes Físicos do Paraná -ADFP
3º lugar – Marcelo Dos Santos – Associação dos Deficientes Físicos do Paraná – ADFP

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Andreza Vitória é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Maciel Santos e Evani Calado são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/campeonato-brasileiro-de-bocha-finaliza-etapa-individual-com-21o-titulo-de-cearense/

Postado Pôr Antônio Brito 

Menina cadeirante de 4 anos é atropelada e motorista foge

Em Curitiba/PR, uma menina cadeirante de 4 anos foi atropelada por um motorista que fugiu sem prestar socorro. A Polícia Civil investiga o caso.

Menina cadeirante de 4 anos é atropelada e motorista foge

Em Curitiba/PR, um motorista atropelou uma criança de 4 anos, que estava em uma cadeira de rodas, e fugiu sem prestar socorro.

A câmera de um veículo que passava pelo local filmou todo o ocorrido na hora dos acontecimentos.

Nas imagens, é possível observar que um ônibus está parado e dá sinal. Um carro vermelho não para e, enquanto a mãe empurrava a cadeira de rodas na faixa de pedestre, o carro vem com tudo e atropela a criança. O pior é que o motorista do veículo fugiu, não parou, se evadiu do local.

Mãe e filha não se feriram, porém, com a batida, a cadeira de rodas da criança ficou bastante danificada.

Segundo a mãe, A menina usa a cadeira para deslocamento e, desde o acidente, o item está praticamente sem condições de uso, o que prejudica a sua locomoção.

A Polícia Civil do Paraná investiga o caso.

Assista o vídeo do atropelamento:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=5eff08ac-be26-4d2d-888a-8123b915d179
 
Postado Pôr Antônio Brito