01/12/2025

Carolina Ignarra é destaque em duas premiações simultâneas de RH

Carolina Ignarra é destaque em duas premiações simultâneas de RH

Carolina Ignarra, CEO da Talento Incluir – consultoria pioneira com a missão de trazer dignidade para pessoas com deficiência por meio da empregabilidade – foi reconhecida simultaneamente por duas importantes premiações do país, na área de Recursos Humanos: o “Top 150 Influenciadores de RH 2025”, do RH Summit, e o “Top 100 Personalidades do RH 2025”, promovido pela empresa TOTVS, por meio da plataforma Feedz. A conquista dupla, anunciada na mesma semana, reforça a importância do tema Diversidade, Equidade e Inclusão em debates sobre acessibilidade, inclusão produtiva e estratégias que aproximem empresas de pessoas com deficiência em todo o país e da construção do futuro do trabalho.

Top 150 Influenciadores de RH do RH Summit


O prêmio Top 150 Influenciadores de RH, promovido pelo RH Summit, um dos maiores eventos de gestão de pessoas do Brasil, reconhece profissionais que impulsionam o setor por meio de práticas inovadoras, liderança e impacto social.

Os indicados são avaliados por uma comissão técnica que considera critérios como: contribuição para o desenvolvimento do setor de RH; engajamento e influência em comunidades, eventos e redes; participação ativa em debates, artigos e projetos relevantes; reconhecimento por pares e organizações do segmento. Além de Carolina Ignarra, outras pessoas com deficiência também foram premiadas: Daniele Avelino, Noah Scheffel, Priscila Siqueira e Vinícius Schmidt

Top 100 Personalidades do RH 2025, da TOTVS

A premiação ‘Top 100 Personalidades do RH 2025’, prêmio da TOTVS, por meio da plataforma Feedz, celebra líderes responsáveis por transformar a gestão de pessoas no Brasil. A premiação reconhece profissionais com atuação de destaque em temas como inovação, diversidade, práticas inclusivas, engajamento e construção de ambientes de trabalho mais humanizados.

O processo de seleção envolve três comissões (Indicação, Destaques e Avaliação). Os critérios incluem atuação, impacto, relevância e profundidade das contribuições. O prêmio destaca quem está moldando o futuro do trabalho no país.

“O Brasil ainda tem na Lei de Cotas o principal incentivo para a contratação de pessoas com deficiência. Nosso trabalho visa que essas oportunidades ocorram de forma intencional e agregam valor estratégico às empresas. Os reconhecimentos recebidos reforçam o orgulho e motivam a mim e à equipe da Talento Incluir a manter ativa a agenda de Diversidade, Equidade e Inclusão nas organizações e na sociedade em geral. Essas premiações evidenciam e refletem nosso compromisso em promover para pessoas com deficiência uma empregabilidade mais equânime, digna e livre de práticas capacitistas”, afirma Carolina Ignarra.

Sobre Carolina Ignarra

Carolina Ignarra é a CEO e sócia fundadora da Talento Incluir – consultoria pioneira com a missão de trazer dignidade para pessoas com deficiência por meio da essa lei empregabilidade. É Top Voice do LinkedIn e está entre as 20 mulheres mais poderosas do Brasil, eleita pela revista Forbes em 2020. Em 2018, foi eleita a melhor profissional de Diversidade do Brasil segundo a revista Veja. Foi uma das mulheres convidadas para NGO CSW Forum, organizado pela Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW) da ONU (Organização das Nações Unidas) em 2024.


É líder do comitê de inclusão de pessoas com deficiência da ABRH SP, colunista da revista Gestão RH e do Meio & Mensagem (Women to Watch), conselheira da Integrare e da APP (Associação de Profissionais de Propaganda). Já incluiu aproximadamente 9 mil profissionais com deficiência em mais de 800 empresas por todo o Brasil e América Latina.

Também é palestrante em importantes congressos e eventos sobre o tema, como: CONARH 2023, Women to Watch, Women on Top, Gupy Connect, HR Results, Kennoby Talks, CBTD (Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento), RH Congresso.


Autora dos livros: “Manual Anticapacitista” com Billy Saga, “INCLUSÃO – Conceitos, histórias e talentos das pessoas com deficiência” (disponível para download no site da Talento Incluir) e “Maria de Rodas – delícias e desafios na maternidade de mulheres cadeirantes”. É coautora dos livros “Diversidade e Inclusão e suas dimensões” e Diversidade e Inclusão nos Eventos, além de personagem do documentário internacional FIVE, patrocinado pela Mastercard, que conta histórias de mulheres empreendedoras sociais ao redor do mundo. Ver documentário


É cocriadora dos Jogos Cooperativos: “Em tempo” – que propõe a diversidade na prática; “Árvore da Diversidade” – que permite que aos participantes discutam diferentes temas e situações, na busca de soluções coletivas; e “Voo da Inclusão” – desenvolvido para fortalecer o conhecimento sobre atendimento às pessoas com deficiência.

LinkedIn:Carolina Ignarra (clique aqui)

Fonte https://diariopcd.com.br/carolina-ignarra-e-destaque-em-duas-premiacoes-simultaneas-de-rh/

Postado Pôr Antônio Brito 

Acessibilidade nos aplicativos de banco: o que é exigido pela lei?

Acessibilidade nos aplicativos de banco: o que é exigido pela lei?

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) apontam que o Brasil tem mais de 18 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, representando cerca de 8,9% da população. Esse grupo, que movimenta a economia e utiliza cada vez mais os meios digitais, ainda encontra barreiras em aplicativos de bancos, desde interfaces com baixo contraste até a falta de compatibilidade com leitores de tela.

O que diz a legislação sobre acessibilidade digital

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) determina que sites e aplicativos devem adotar práticas de acessibilidade que permitam o uso por todos, independentemente de limitações físicas, sensoriais ou cognitivas. O artigo 63 da norma reforça que o poder público e as empresas privadas devem garantir acessibilidade em suas plataformas, incluindo serviços financeiros.

Outro instrumento importante é o Decreto nº 9.296/2018, que regulamenta o uso do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) como referência técnica. Embora voltado para sistemas públicos, o eMAG serve de parâmetro para o setor privado ao definir diretrizes de design acessível, como a necessidade de contraste adequado entre texto e fundo, compatibilidade com tecnologias assistivas e textos alternativos para imagens.

Já a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) se relaciona ao tema ao exigir que as informações pessoais sejam tratadas de forma segura e compreensível, incluindo usuários que utilizam ferramentas de apoio. Isso significa que um aplicativo acessível não é apenas uma questão de inclusão, mas também de conformidade legal e proteção ao consumidor.

Barreiras mais comuns nos aplicativos bancários

Mesmo com avanços, especialistas em acessibilidade digital apontam que muitos aplicativos de instituições financeiras ainda apresentam falhas que dificultam o uso por pessoas com deficiência. Entre as barreiras mais recorrentes estão:

  • Ausência de textos alternativos (alt text) para ícones e imagens, o que impede leitores de tela de descreverem corretamente o conteúdo.
  • Falta de contraste adequado entre cores, dificultando a visualização por pessoas com baixa visão.
  • Menus e botões pequenos, que comprometem a navegação por pessoas com mobilidade reduzida.
  • Inconsistência na navegação por teclado, essencial para usuários que não utilizam mouse ou touch screen.

Esses problemas, quando somados, reduzem a autonomia do cliente e violam o princípio de acessibilidade universal definido pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU, da qual o Brasil é signatário.

A Febraban afirma que tem trabalhado junto às instituições associadas para ampliar o uso de tecnologias assistivas nos canais digitais. Em relatório recente, a federação destacou que 92% dos grandes bancos brasileiros já possuem áreas internas dedicadas à inclusão digital e ao desenvolvimento acessível, embora o desafio de padronizar a experiência ainda permaneça.

Tecnologias que ampliam o acesso

Nos últimos anos, as instituições financeiras têm investido em soluções para tornar o acesso mais inclusivo. Entre os avanços mais significativos estão a integração com leitores de tela, o uso de voz sintetizada para navegação por comandos sonoros e a adoção de recursos de contraste dinâmico que se ajustam automaticamente às necessidades do usuário.

A inteligência artificial também vem sendo utilizada para adaptar a experiência de uso. Chatbots, por exemplo, são treinados para compreender comandos de voz e interpretar textos curtos de pessoas com deficiência cognitiva ou dislexia. Já a implementação de recursos de acessibilidade auditiva permite que pessoas surdas recebam notificações com vibrações e legendas automáticas.

Outro avanço importante é a linguagem simples, técnica de comunicação que substitui termos técnicos e frases longas por explicações diretas e objetivas. Essa prática melhora a compreensão de usuários com deficiência intelectual e também beneficia o público geral, tornando a navegação mais intuitiva.

A importância da acessibilidade para a inclusão financeira

Garantir que os aplicativos sejam acessíveis vai além do cumprimento da lei, trata-se de uma medida que fortalece a inclusão financeira. Pessoas com deficiência compõem um grupo significativo de consumidores e, muitas vezes, enfrentam dificuldades em realizar operações básicas, como pagamentos, transferências ou investimentos.

O acesso facilitado ao sistema bancário tem impacto direto na autonomia e na qualidade de vida. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revelou que 71% dos entrevistados com deficiência visual consideram os aplicativos bancários ainda pouco acessíveis, mas reconhecem o avanço nos últimos anos. O estudo também apontou que as instituições que investem em acessibilidade digital conquistam maior lealdade dos clientes.

A inclusão, portanto, se transforma em um diferencial competitivo. Um aplicativo adaptado permite que o banco amplie sua base de usuários, atenda a um público mais diverso e reforce sua imagem como instituição socialmente responsável.

Acessibilidade e ESG: um novo pilar de responsabilidade

Nos últimos anos, a pauta da acessibilidade digital passou a ser associada diretamente aos critérios de ESG (Environmental, Social and Governance), que medem o compromisso das empresas com questões ambientais, sociais e de governança. No setor financeiro, esse movimento reforça que a inclusão deve ser tratada como parte integrante da estratégia corporativa.

As instituições que incorporam boas práticas de acessibilidade aos seus serviços digitais fortalecem o pilar social do ESG, garantindo o direito de todos ao acesso igualitário. A transparência no tratamento dos dados e a adoção de padrões técnicos compatíveis com as normas internacionais também estão alinhadas ao pilar de governança.

Além das questões de acessibilidade, os bancos, como responsabilidades financeiras nacionais, precisam gerar impacto positivo para toda a sociedade. Ter uma área de ESG no banco é uma maneira de identificar o perfil de responsabilidade da instituição e de avaliar como suas ações refletem em inclusão, diversidade e sustentabilidade. Ao integrar acessibilidade digital às estratégias de ESG, o setor financeiro avança não apenas no cumprimento da lei, mas na construção de um mercado mais justo e acessível para todos.

Instituições financeiras precisam garantir que pessoas com deficiência tenham acesso pleno e seguro aos serviços digitais, em conformidade com normas de acessibilidade e inclusão previstas na legislação brasileira e internacional

O uso de aplicativos bancários cresce de forma acelerada no Brasil e já é o principal canal de relacionamento entre clientes e instituições financeiras. Segundo levantamento da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), o número de transações feitas por meio de dispositivos móveis ultrapassou 80 bilhões em 2024, um aumento de 14% em relação ao ano anterior. No entanto, à medida que a digitalização avança, cresce também a preocupação com a acessibilidade das plataformas, um direito garantido por lei, mas que ainda enfrenta desafios práticos.

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) apontam que o Brasil tem mais de 18 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, representando cerca de 8,9% da população. Esse grupo, que movimenta a economia e utiliza cada vez mais os meios digitais, ainda encontra barreiras em aplicativos de bancos, desde interfaces com baixo contraste até a falta de compatibilidade com leitores de tela.

O que diz a legislação sobre acessibilidade digital

A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) determina que sites e aplicativos devem adotar práticas de acessibilidade que permitam o uso por todos, independentemente de limitações físicas, sensoriais ou cognitivas. O artigo 63 da norma reforça que o poder público e as empresas privadas devem garantir acessibilidade em suas plataformas, incluindo serviços financeiros.

Outro instrumento importante é o Decreto nº 9.296/2018, que regulamenta o uso do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) como referência técnica. Embora voltado para sistemas públicos, o eMAG serve de parâmetro para o setor privado ao definir diretrizes de design acessível, como a necessidade de contraste adequado entre texto e fundo, compatibilidade com tecnologias assistivas e textos alternativos para imagens.

Já a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) se relaciona ao tema ao exigir que as informações pessoais sejam tratadas de forma segura e compreensível, incluindo usuários que utilizam ferramentas de apoio. Isso significa que um aplicativo acessível não é apenas uma questão de inclusão, mas também de conformidade legal e proteção ao consumidor.

Barreiras mais comuns nos aplicativos bancários

Mesmo com avanços, especialistas em acessibilidade digital apontam que muitos aplicativos de instituições financeiras ainda apresentam falhas que dificultam o uso por pessoas com deficiência. Entre as barreiras mais recorrentes estão:

  • Ausência de textos alternativos (alt text) para ícones e imagens, o que impede leitores de tela de descreverem corretamente o conteúdo.
  • Falta de contraste adequado entre cores, dificultando a visualização por pessoas com baixa visão.
  • Menus e botões pequenos, que comprometem a navegação por pessoas com mobilidade reduzida.
  • Inconsistência na navegação por teclado, essencial para usuários que não utilizam mouse ou touch screen.

Esses problemas, quando somados, reduzem a autonomia do cliente e violam o princípio de acessibilidade universal definido pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, da ONU, da qual o Brasil é signatário.

A Febraban afirma que tem trabalhado junto às instituições associadas para ampliar o uso de tecnologias assistivas nos canais digitais. Em relatório recente, a federação destacou que 92% dos grandes bancos brasileiros já possuem áreas internas dedicadas à inclusão digital e ao desenvolvimento acessível, embora o desafio de padronizar a experiência ainda permaneça.

Tecnologias que ampliam o acesso

Nos últimos anos, as instituições financeiras têm investido em soluções para tornar o acesso mais inclusivo. Entre os avanços mais significativos estão a integração com leitores de tela, o uso de voz sintetizada para navegação por comandos sonoros e a adoção de recursos de contraste dinâmico que se ajustam automaticamente às necessidades do usuário.

A inteligência artificial também vem sendo utilizada para adaptar a experiência de uso. Chatbots, por exemplo, são treinados para compreender comandos de voz e interpretar textos curtos de pessoas com deficiência cognitiva ou dislexia. Já a implementação de recursos de acessibilidade auditiva permite que pessoas surdas recebam notificações com vibrações e legendas automáticas.

Outro avanço importante é a linguagem simples, técnica de comunicação que substitui termos técnicos e frases longas por explicações diretas e objetivas. Essa prática melhora a compreensão de usuários com deficiência intelectual e também beneficia o público geral, tornando a navegação mais intuitiva.

A importância da acessibilidade para a inclusão financeira

Garantir que os aplicativos sejam acessíveis vai além do cumprimento da lei, trata-se de uma medida que fortalece a inclusão financeira. Pessoas com deficiência compõem um grupo significativo de consumidores e, muitas vezes, enfrentam dificuldades em realizar operações básicas, como pagamentos, transferências ou investimentos.

O acesso facilitado ao sistema bancário tem impacto direto na autonomia e na qualidade de vida. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP) revelou que 71% dos entrevistados com deficiência visual consideram os aplicativos bancários ainda pouco acessíveis, mas reconhecem o avanço nos últimos anos. O estudo também apontou que as instituições que investem em acessibilidade digital conquistam maior lealdade dos clientes.

A inclusão, portanto, se transforma em um diferencial competitivo. Um aplicativo adaptado permite que o banco amplie sua base de usuários, atenda a um público mais diverso e reforce sua imagem como instituição socialmente responsável.

Acessibilidade e ESG: um novo pilar de responsabilidade

Nos últimos anos, a pauta da acessibilidade digital passou a ser associada diretamente aos critérios de ESG (Environmental, Social and Governance), que medem o compromisso das empresas com questões ambientais, sociais e de governança. No setor financeiro, esse movimento reforça que a inclusão deve ser tratada como parte integrante da estratégia corporativa.

As instituições que incorporam boas práticas de acessibilidade aos seus serviços digitais fortalecem o pilar social do ESG, garantindo o direito de todos ao acesso igualitário. A transparência no tratamento dos dados e a adoção de padrões técnicos compatíveis com as normas internacionais também estão alinhadas ao pilar de governança.

Além das questões de acessibilidade, os bancos, como responsabilidades financeiras nacionais, precisam gerar impacto positivo para toda a sociedade. Ter uma área de ESG no banco é uma maneira de identificar o perfil de responsabilidade da instituição e de avaliar como suas ações refletem em inclusão, diversidade e sustentabilidade. Ao integrar acessibilidade digital às estratégias de ESG, o setor financeiro avança não apenas no cumprimento da lei, mas na construção de um mercado mais justo e acessível para todos.

Fonte https://diariopcd.com.br/acessibilidade-nos-aplicativos-de-banco-o-que-e-exigido-pela-lei/

Postado Pôr Antônio Brito 

Menino autista de 8 anos vende brownies para viajar pelo mundo

Pedro, um menino autista de 8 anos em Rio Tavares/SC, transforma sua paixão por geografia em ação, vendendo brownies para realizar o sonho de viajar pelo mundo.

Menino autista de 8 anos vende brownies para viajar pelo mundo

O menino Pedro Silveira Luiz, um garoto autista de apenas 8 anos, decidiu transformar seu sonho em ação: começando a produzir e vender brownies em Rio Tavares/SC. Seu objetivo é juntar dinheiro para viajar pelo mundo.

Com um hiperfoco impressionante em países, bandeiras e mapas, Pedro já sabe exatamente quais destinos deseja conhecer — e cada doce vendido é um passo mais perto desse objetivo.

A motivação dele é pura: realizar uma aventura que combina curiosidade, paixão e dedicação. Pedro está no segundo ano do ensino fundamental e é fascinado por geografia: aprendeu sobre bandeiras, países e mapas praticamente sozinho, assistindo vídeos na internet.

A ideia de vender brownies surgiu como uma forma criativa de transformar a paixão de Pedro por geografia em uma fonte de renda para viajar.

Para divulgar as vendas, a família criou o perfil @pedros.brownie no Instagram, onde compartilham fotos dos quitutes e também parte da rotina inspiradora do menino autista.

O primeiro país que Pedro sonha visitar é o Chile. Para ele, viajar é mais do que lazer — é uma oportunidade de vivenciar de perto tudo aquilo que aprende e ama estudar.

Na sua escola, os professores, equipe do Atendimento Educacional Especializado (AEE) e fonoaudióloga utilizam o interesse dele por países para enriquecer as aulas, transformando cada conversa em um momento de aprendizado.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2e96a47a-79cc-454a-9946-6048b17768d9https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2e96a47a-79cc-454a-9946-6048b17768d9

Postado Pôr Antônio Brito 

29/11/2025

Paralimpíadas Escolares impulsionam trajetória de jovens paraguaios no esporte paralímpico

Atleta Anderson Pinheiro segura raquete de badminton durante as Paralimpíadas Escolares | Foto: Marcello Zambrana/ CPB

As Paralimpíadas Escolares 2025 terminam nesta sexta-feira, 28, com as disputas finais do badminton, vôlei sentado, bocha, tênis de mesa, natação, futebol PC e o anúncio do estado vencedor da competição. Dentre os participantes do dia, dois imigrantes paraguaios, Anderson Pinheiro, 15, e Willian Espinola Dionísio, 16, buscam medalhas no badminton e na bocha, respectivamente, pelo Paraná.

No badminton, o paraguaio Anderson Pinheiro, classe SL3 (deficiência nos membros inferiores que andam), chegou à sua segunda participação nas Paralimpíadas Escolares e se sente um atleta mais preparado hoje.

Dedicado ao esporte, o atleta treina cinco vezes por semana e neste ano fez sua primeira competição internacional, o Gymnasiade, na Sérvia, onde conquistou um ouro por equipes e um bronze na disputa individual. Agora, o jovem se engaja em competições, como as Paralimpíadas Escolares, que o levem a se desenvolver e conquistar medalhas no badminton.

“Eu gosto muito da modalidade, principalmente de cortar a peteca. Fiz algumas novas amizades, mas a maioria delas já conhecia do campeonato passado e de outros campeonatos. Gostei bastante dos jogos aqui, foi tudo bem competitivo.”

Há 10 anos, Anderson se mudou para o Brasil em busca de um tratamento mais adequado à sua condição, uma má-formação congênita no fêmur que impediu o desenvolvimento da perna direita. Também como forma de cuidar da qualidade de vida, participou de um evento do projeto Maestro da Bola, que demonstrava modalidades paralímpicas em Foz do Iguaçu (PR) – foi onde conheceu o badminton.

O paraguaio Willian Espinola Dionísio também chegou ao Brasil com o mesmo objetivo de seu conterrâneo, Anderson – cuidar da saúde. O atleta chegou ao país aos 11 anos, buscando cuidados médicos especializados na sua deficiência, a artrogripose congênita múltipla.

Também por meio do projeto Maestro da Bola, Willian conheceu a bocha, esporte que mudou a forma de se relacionar com o mundo. “Eu gosto da bocha porque antigamente eu não saía muito do meu quarto. Depois que eu conheci a modalidade, fiquei mais sociável e fiz amigos”, relatou o atleta.

As Paralimpíadas Escolares 2025 tiveram início na semana no dia 18 de novembro e terminam nesta sexta, 28. Ao todo, 2056 atletas participaram das disputas de 15 modalidades distribuídas em duas semanas de provas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Patrocínios
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha e do badminton.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/paralimpiadas-escolares-impulsionam-trajetoria-de-jovens-paraguaios-no-esporte-paralimpico/

Postado Pôr Antônio Brito 

Levantamento aponta veículos seminovos mais procurados e vendidos e para Pessoas com Deficiência em 2025

Levantamento aponta veículos seminovos mais procurados e vendidos e para Pessoas com Deficiência em 2025

Jeep Renegade 2021 é o carro para PCDs mais vendido por meio da OLX. Honda City 2012 registrou a valorização mais expressiva no preço mediano

O Jeep Renegade 2021 é o campeão de vendas por meio da OLX dentre os automóveis indicados para PCDs, entre janeiro e setembro de 2025.

O levantamento do Data OLX Autos, fonte de inteligência do Grupo OLX, mostra que o modelo, com motor 1.8 aspirado, representa 19,6% de participação dentre os avaliados. A versão 2016 ocupa o segundo lugar, com 16,6% das vendas.

O Honda City 2013 motor 1.5 vem em terceiro, com 15,4%.

“Os dados do nosso levantamento revelam não apenas tendências de mercado, mas principalmente o papel transformador da tecnologia na vida das pessoas com deficiência. Quando vemos o Jeep Renegade 2021 liderando as vendas PCD com crescimento de 4,7% em 2025 em relação ao ano passado, estamos observando milhares de brasileiros conquistando sua independência e mobilidade. A OLX se orgulha de ser a ponte que conecta essas necessidades essenciais às oportunidades do mercado”, afirma o VP de Autos do Grupo OLX, Flávio Passos.

O hatch Fiat Pulse 2022, 1.0 turbo, é o mais bem posicionado no ranking dos mais vendidos dentre os modelos hatches e 1.0, ocupando o quinto lugar no ranking geral.

* Percentual de participação do modelo dentro do tipo de carroceria ao qual ele pertence

Mais procurados e anunciados

O Renegade 2016, motor 1.8, lidera dentre os carros para PCDs mais procurados, com 19,2% de participação, seguido pela edição 2021, com 14,2%, e pelo Honda City 2013, com 12,7%.

* Percentual de participação do modelo dentro do tipo de carroceria ao qual ele pertence

Os seminovos lideram dentre os automóveis para PCDs mais anunciados no período. O Fiat Cronos 2024, motor 1.3, está no topo do ranking, com 16,8% de participação, seguido pelo Cronos 2023 1.3, com 16,2%, e pelo Jeep Renegade 2021 motor 1.8, com 13%.

* Percentual de participação do modelo dentro do tipo de carroceria ao qual ele pertence

Preço médio

Dentre os mais vendidos, o Honda City 2013, motor 1.5 aspirado, registrou a maior valorização no preço mediano entre janeiro e setembro, em comparação com o mesmo período de 2024, subindo 5%. Já o Fiat Cronos 2019, 1.8 aspirado, apresentou a maior depreciação, com ligeira redução de 0,8%.

Como comprar e vender um veículo online com segurança

  • Se for comprar, negocie diretamente com o proprietário do veículo ou vendedor autorizado; se for vender, faça a negociação com o próprio comprador. Evite negociar com terceiros, como parentes, amigos ou conhecidos, e desconfie de intermediários;
  • Sempre marque uma visita para ver o veículo presencialmente antes de fechar o negócio e prefira locais movimentados, como estacionamentos de shoppings e supermercados. Vá, de preferência, acompanhado e durante o dia;
  • Antes de concluir o negócio, peça uma Vistoria Cautelar em uma empresa credenciada pelo Detran e vá junto com o dono do automóvel realizar a vistoria;
  • Se a proposta vier de lojas de seminovos, não se esqueça de checar o CNPJ e a legalidade do funcionamento do estabelecimento;
  • Faça o pagamento apenas em uma conta em nome do proprietário do veículo e, antes de depositar, verifique os dados direto com o proprietário;
  • Confirme os dados bancários da conta em que o valor do veículo deve ser depositado;
  • Vendedor e comprador devem ir juntos ao cartório fazer a transferência, e o pagamento só deve ser feito quando a transação for concluída no cartório;
  • Só entregue o veículo depois que os documentos forem transferidos e o pagamento for confirmado.

Sobre o Grupo OLX

O Grupo OLX é um marketplace de classificados, líder na compra e venda de produtos usados, com um ecossistema diversificado em bens de consumo, autos e imóveis, por meio dos portais OLX, Zap e Viva Real.

Com tecnologia de ponta, o Grupo OLX democratiza o acesso a todas as pessoas para que realizem negócios e ressignifiquem sua relação com produtos usados, gerando impacto positivo no consumo consciente e na performance dos clientes e parceiros.

Os acionistas do Grupo OLX são os principais conglomerados globais de investimento em marketplaces e classificados online: Prosus NV (50%), listada na bolsa de valores de Amsterdã, e Adevinta ASA (50%), baseada em Barcelona e Oslo.

Fonte https://diariopcd.com.br/levantamento-aponta-veiculos-seminovos-mais-procurados-e-vendidos-e-para-pessoas-com-deficiencia-em-2025/

 

Postado Pôr Antônio Brito 

Tetraplégico dirige com a boca e a cabeça num autódromo

Marco Antonio Pelegrini, tetraplégico, supera desafios e realiza sonho de pilotar carro adaptado com controle via boca e cabeça em autódromo. Um exemplo de superação.

Tetraplégico dirige com a boca e a cabeça num autódromo

Marco Antonio Pelegrini, 30 anos depois de ter levado um tiro em um assalto, que o deixou tetraplégico em São Paulo/SP, o ex-secretário nacional da pessoa com deficiência e militante dos mais ativos na causa PcD, realizou um dos seus maiores sonhos: pilotou o seu “laranjão” – como chama carinhosamente o seu Ford F1 1951 – que há anos ele vinha restaurando.

O sistema para que Pelegrini pudesse dirigir foi desenvolvido e adaptado por ele mesmo e instalado no carro e no capacete, onde com a ajuda de um joystick, ele conseguiu com movimentos da boca, acelerar, trocar marchas, frear e dirigir o carro pela pista do Autódromo da DIMEP, na cidade de Pardinho/SP, em um encontro anual de carros antigos que acontece já há 15 anos.

O carro dirigido por Pelegrini tem duplo comando e ele fez o circuito da pista com um amigo ao lado. Quando completou o trajeto, a chegada foi triunfal. Todos os pilotos dos carros participantes, equipes, expectadores e equipes de apoio ovacionaram Marco Antonio e a chegada do “laranjão”.

Parabéns Marco Antonio Pelegrini. Um vencedor, dentro e fora das pistas !

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=5ce3789f-4aa8-4ede-befb-202479da1a1f
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Estado de São Paulo conquista as Paralimpíadas Escolares pela 13ª vez

Atletas do badminton com a bandeira de São Paulo em momento de comemoração nas Paralimpíadas Escolares 2025 | Foto: Marcello Zambrana/CPB

O estado de São Paulo foi o grande vencedor das Paralimpíadas Escolares 2025, maior evento esportivo do mundo para jovens com deficiência em idade escolar. Neste ano, a delegação paulista contou com 316 atletas em ação, que garantiram o primeiro lugar do Estado na competição que foi dividida em duas semanas com disputas em 15 modalidades.

A primeira etapa da Fase Nacional da competição sediada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, aconteceu entre os dias 17 e 21 de novembro com provas de atletismo, tênis em cadeira de rodas, halterofilismo, futebol de cegos, basquete em cadeira de rodas 3×3, goalball, taekwondo e rúgbi em cadeira de rodas. Já entre os dias 26 e 28 de novembro, aconteceu a segunda etapa, com disputas de natação, vôlei sentado, futebol PC (paralisados cerebrais), judô, badminton, tênis de mesa e bocha.

Esta é a 13ª vez que o estado é campeão da competição realizada desde 2006, ano em que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) organizou a primeira edição dos Paralímpicos do Futuro, evento que ocorreu até 2007 e antecedeu as Paralimpíadas Escolares, nome adotado a partir de 2009.

Os paulistas são os maiores vencedores do evento. Além de 2025, São Paulo, que somou 725 pontos nesta edição, também foi campeão nos anos de 2006, 2009, 2011, 2015, 2016, 2017, 2018, 2019, 2021, 2022, 2023 e 2024. A segunda colocação de 2025 ficou com Minas Gerais (336 pontos), enquanto o estado de Santa Catarina (330 pontos) terminou em terceiro lugar.

De acordo com o regulamento oficial, a classificação geral das Paralimpíadas Escolares 2024 foi definida pela soma das colocações dos estados obtidas em cada uma das modalidades, que obedece a uma pontuação pré-estabelecida para cada posição na tabela.

“Realizar mais uma edição das Paralimpíadas Escolares é motivo de enorme orgulho para o Comitê Paralímpico Brasileiro. Esta foi a primeira edição sob a minha gestão, o que torna este momento ainda mais especial. Estamos diante de algo muito maior do que um evento esportivo: estamos fortalecendo oportunidades, ampliando horizontes e construindo futuros. As Paralimpíadas Escolares representam a base do nosso movimento. É aqui que muitos jovens descobrem seu potencial, encontram suporte, criam laços e começam a trilhar um caminho que pode levá-los ao alto rendimento. Nossa missão no CPB é garantir que esse projeto continue crescendo de maneira sustentável e exponencial. Este é apenas o início de um ciclo que pretende transformar ainda mais vidas por meio do esporte paralímpico”, afirmou José Antônio Freire, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

A edição de 2025 teve recorde de atletas, com 2.056 participantes oriundos das 27 unidades federativas brasileiras e idades entre 10 e 18 anos. O recorde de inscritos, até então, era o da edição de 2024, com 2.013 participantes.

“O CT ficou pequeno para o número de participantes que tivemos na edição passada, por isso decidimos dividir a competição em duas etapas e batemos o recorde de atletas novamente”, disse Ramon Pereira, diretor de Desenvolvimento Esportivo do CPB. “Com as Paralimpíadas Escolares nós estamos motivando as crianças à prática esportiva. A competição é tão importante que nós tivemos agora o Parapan de Jovens, em Santiago, em que nós levamos uma delegação de 120 atletas, 104 esportistas que passaram por aqui. Isso mostra que esse evento é muito importante para a renovação das nossas Seleções principais que esses atletas ainda vão representar”, complementou.

Atletas de alto rendimento do paradesporto brasileiro já passaram pelas Escolares, como Petrúcio Ferreira, recordista mundial nos 100m (classe T47) e tricampeão paralímpico; o jogador de goalball Leomon Moreno, prata nos Jogos de Londres 2012, bronze no Rio 2016, ouro em Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024; e a mesatenista Bruna Alexandre, maior medalhista brasileira na modalidade.

As Paralimpíadas Escolares de 2025 contaram com a presença de atletas com diferentes trajetórias, como os sul-mato-grossenses Fraylson Vera e Tatiana Freitas, da etnia Guarani Kaiowá, moradores da aldeia indígena Guapo’y, localizada em Amambai, que participaram das provas de atletismo. Já nas piscinas, Iandra Reis representou o Acre, tendo feito seus treinos para a competição em um açude construído pela família.

O evento também reuniu atletas que já têm familiaridade com competições, como o goiano Francisco Soares e o paraibano Ryan Pablo, integrantes da Seleção Brasileira de futebol de cegos que se sagrou campeã dos Jogos Parapan-Americanos de Jovens 2025, no começo de novembro. No judô, a carense Wiliany Costa fez sua quarta e última participação nas Escolares, encerrando seu ciclo de competições do circuito escolar. Os resultados de todas as modalidades podem ser conferidos nos boletins diários.

Veja a pontuação de cada estado nas Paralimpíadas Escolares 2025:
1º São Paulo (SP) – 725 pontos
2º Minas Gerais (MG) – 336 pontos
3º Santa Catarina (SC) – 330 pontos
4º Rio de Janeiro (RJ) – 313 pontos
5º Paraíba (PB) – 296 pontos
6º Distrito Federal (DF) – 287 pontos
7º Goiás (GO) – 264 pontos
8º Mato Grosso do Sul (MS) – 246 pontos
9º Rio Grande do Sul (RS) – 244 pontos
10º Paraná (PR) – 195 pontos
11º Rio Grande do Norte (RN) – 192 pontos
12º Ceará (CE) – 183 pontos
13º Pará (PA) – 168 pontos
14º Espírito Santo (ES) – 161 pontos
15º Mato Grosso (MT) – 137 pontos
16º Pernambuco (PE) – 127 pontos
17º Bahia (BA) – 110 pontos
18º Sergipe (SE) – 85 pontos
19º Rondônia (RO) – 84 pontos
20º Maranhão (MA) – 71 pontos
21º Acre (AC) – 66 pontos
22º Tocantins (TO) – 65 pontos
23º Amazonas (AM) – 60 pontos
24º Roraima (RR) – 40 pontos
25º Amapá (AP) – 38 pontos
26º Piauí (PI) – 31 pontos
27º Alagoas (AL) – 21 pontos

Confira todos os campeões das Paralimpíadas Escolares:
2006 – São Paulo
2007 – Rio de Janeiro
2008 – Não houve
2009 – São Paulo
2010 – Rio de Janeiro
2011 – São Paulo
2012 – Rio de Janeiro
2013 – Rio de Janeiro
2014 – Santa Catarina
2015 – São Paulo
2016 – São Paulo
2017 – São Paulo
2018 – São Paulo
2019 – São Paulo
2020 – Não houve
2021- São Paulo
2022 – São Paulo
2023 – São Paulo
2024 – São Paulo
2025 – São Paulo

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/estado-de-sao-paulo-conquista-as-paralimpiadas-escolares-pela-13a-vez/

Postado Pôr Antônio Brito 

28/11/2025

Modelo de negócio que aponta contato com cães para reabilitação de pessoas vence Inova Jovem 2025

Modelo de negócio que aponta contato com cães para reabilitação de pessoas vence Inova Jovem 2025

Programa Inova Jovem 2025 chegou ao fim com a apresentação dos seis times finalistas que concorreram em duas categorias: Avaliação da Banca e Voto Popular; equipes ReabilitaCão e ReOrange foram as vencedoras

A final do programa Inova Jovem 2025, competição nacional de empreendedorismo para estudantes do ensino médio e organizada pela Agência de Inovação da Universidade Estadual de Campinas (Inova Unicamp), teve a apresentação dos seis modelos de negócio finalistas da competição. A equipe ReabilitaCão, composta por três alunas do Colégio Koelle, da cidade de Rio Claro, localizada no estado de São Paulo, foi a vencedora da categoria Avaliação da Banca, com uma proposta voltada à reabilitação de pessoas por meio do contato com cães.


“O Inova Jovem é uma das ações de comunicação da Inova Unicamp que busca estimular a cultura do empreendedorismo e da inovação. Oferecemos um programa gratuito de desenvolvimento de ideias em negócios para que os participantes, ainda no ensino médio, tenham seu primeiro contato com o empreendedorismo e possam considerar esse caminho para suas carreiras”, afirma Kátia Kishi, supervisora de comunicação da Inova Unicamp e organizadora do programa.


O modelo de negócio proposto pelas estudantes Maria Clara Tertuliano, Mariana Machado de Campos e Nathalia Jacobucci Hardt consiste em uma solução de Terapia Assistida por Animais (TAA), um tratamento alternativo não medicamentoso que utiliza cães resgatados no apoio a pacientes diagnosticados com transtornos neuropsicológicos. A equipe foi avaliada por um comitê composto por Murilo Marques, sócio-fundador da FM2SRenato Toi, sócio-fundador da Baita Aceleradora; e Vanessa Sensato, diretora de estratégia e inovação da Agência Sabiá.


As alunas recebem, como vencedoras da categoria, os prêmios de mil reais (valor bruto) para cada, um roteador de internet de alta frequência oferecido pela patrocinadora Neger Telecom, acesso gratuito por um ano a plataforma de cursos e treinamentos da FM2S e certificado. Além disso, as estudantes disputarão, junto aos demais finalistas, três vagas no programa de estágio de verão on-line e remunerado promovido pela Agência Sabiá.


“É enriquecedor ver tantos jovens comprometidos em desenvolver propostas que podem impactar positivamente a sociedade. Nesta edição, os mais de 450 alunos que se inscreveram para aprender sobre empreendedorismo e transformar suas ideias em projetos revelam o interesse desse público na construção de projetos com potencial de transformação”, afirma o professor Rangel Arthur, diretor-executivo associado da Inova Unicamp, que esteve presente no evento da final e que fez o anúncio da equipe vencedora.


A final reuniu 293 pessoas conectadas ao vivo e está disponível para ser assistida por meio deste link. O evento aconteceu no dia 18 de novembro e foi uma disputa de melhores pitches, que são apresentações curtas para uma banca de jurados ou investidores sobre um modelo de negócio desenvolvido.


Alternativa para embalagens plásticas vence o Voto Popular do Inova Jovem 2025


A competição também apresenta uma segunda categoria de premiação, chamada Voto Popular, na qual as pessoas conectadas ao vivo ao webinar escolhem o pitch que consideram o melhor. A vencedora dessa categoria foi a ReOrange, formada por Isaac Carvalho Camargo de Oliveira, Kathellyn Kauany Oliveira da Silva, Kiara Kitaguchi e Miguel Massayuki Endo, estudantes do Colégio Embraer Juarez Wanderley, de São José dos Campos, cidade do estado de São Paulo.


O time apresentou um modelo de negócio voltado ao desenvolvimento de um biocompósito moldável produzido a partir de celulose de jornal reciclado e casca de laranja. A solução oferece uma alternativa funcional, econômica e ambientalmente sustentável às embalagens plásticas tradicionais, contribuindo para a redução da poluição e do desperdício.


A equipe receberá como prêmio seis meses de acesso gratuito à plataforma de cursos e treinamentos da FM2S e certificado. Também vão concorrer às vagas, junto a todos os finalistas do Inova Jovem 2025, no programa de estágio de verão on-line e remunerado da Agência Sabiá.


Todos os modelos de negócio apresentados na competição foram desenvolvidos com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), um dos critérios obrigatórios do programa. A ReabilitaCão estruturou sua proposta a partir do ODS 3 (Saúde e Bem-Estar); já a ReOrange fundamentou seu projeto no ODS 12 (Consumo e Produção Responsáveis).


A competição também oferece mentorias com especialistas do mercado, permitindo que os participantes tirem dúvidas e recebam orientações para o desenvolvimento dos seus modelos de negócio. Na edição de 2025, 22 mentores estiveram disponíveis na plataforma dedicada à atividade. A ReabilitaCão contou com o apoio de Milena Massonetto, psicóloga e fundadora da empresa Synmind, enquanto a ReOrange foi mentorada por Felipe Scola Froes, mestrando do programa de pós-graduação em Engenharia de Produção da Universidade Estadual Paulista (Unesp).


Inova Jovem 2025 em números


Em sua 12ª edição, o programa Inova Jovem registrou seu maior alcance regional desde a criação. Neste ano, foram 453 alunos inscritos, provenientes de 13 estados brasileiros e, pela primeira vez, representando todas as cinco regiões do país. Esta também foi a sexta edição realizada totalmente no formato virtual.


Os participantes vêm de 68 cidades e estão vinculados a 53 escolas distribuídas pelos estados do Amazonas, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.


A diversidade da edição se reflete em outros dados, como a participação feminina, que representou 45,5% dos inscritos. A faixa etária predominante é de 16 e 17 anos, reunindo 65,5% dos jovens participantes. Além disso, 62% dos alunos cursam o ensino médio técnico público.


“Ficamos muito felizes em ver o Inova Jovem alcançar cada vez mais estudantes de diferentes regiões do Brasil. Nosso objetivo é ampliar o acesso a ferramentas empreendedoras e mostrar que jovens do ensino médio podem desenvolver soluções relevantes para a sociedade e seguirem carreira no empreendedorismo”, afirma Kishi.


Assim como na edição anterior, a competição contou com interpretação simultânea em Libras (Língua Brasileira de Sinais) em todos os seus eventos, reforçando o compromisso da Inova Unicamp com a inclusão, a acessibilidade e o ampliamento do alcance do programa em nível nacional.


Sobre o Inova Jovem


O programa Inova Jovem, criado e organizado anualmente pela Agência de Inovação Inova Unicamp, é uma competição nacional de empreendedorismo para capacitar alunos matriculados no ensino médio regular ou técnico em modelagem de negócios e inovação. Em 12 anos, o programa já atraiu mais de 5.000 inscritos.


A competição é realizada desde 2020 no formato totalmente virtual, possibilitando a inscrição de alunos de qualquer região do país. Além disso, o programa também disponibiliza o recurso de interpretação simultânea em Libras em todos os seus eventos para pessoas que necessitam dessa acessibilidade.


O programa é gratuito e faz parte das ações de comunicação da Inova Unicamp para estimular a cultura da inovação e do empreendedorismo entre os participantes.


Os patrocinadores do Inova Jovem 2025 são: FM2S – Educação e ConsultoriaNeger Telecom e Agência Sabiá


Os apoiadores do Inova Jovem 2025 são: Vestibular Unicamp 2026Instituto Phomenta

https://youtu.be/KBG14cjSgw4

Fonte https://diariopcd.com.br/modelo-de-negocio-que-aponta-contato-com-caes-para-reabilitacao-de-pessoas-vence-inova-jovem-2025/

Postado Pôr Antônio Brito

Semana Cultural do Artista com Deficiência nas ruas de Curitiba/PR

Semana Cultural do Artista com Deficiência em Curitiba/PR, de 24 a 28 de novembro, com apresentações de dança, música e mais. Coletivo Inclusão promove inclusão social e qualidade de vida.

Semana Cultural do Artista com Deficiência nas ruas de Curitiba/PR

De 24 a 28 de novembro, turmas do projeto de Cultura do Coletivo Inclusão com instituições parceiras, participam da Semana Cultural do Artista com Deficiência, uma iniciativa do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPcD) com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Humano (SMDH). A programação será realizada nas Ruas da Cidadania das Regionais Boqueirão, Pinheirinho, Fazendinha, CIC e Santa Felicidade, em Curitiba/PR, sempre a partir das 14h.

Ao todo, cerca de 50 artistas participam das apresentações, que incluem dança, música, coral, capoeira e roda de samba, cada grupo com uma participação única, que reforça e demarca a presença da pessoa com deficiência em todos os espaços.

O Coletivo Inclusão é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua desde 2013 na inclusão social e melhoria na qualidade de vida de pessoas com deficiência e em vulnerabilidade social promovendo ações culturais, esportivas, de saúde, assistência social e empregabilidade, de forma 100% gratuita. Os projetos culturais acontecem em parceria com APAEs e outras instituições no estado do Paraná, São Paulo, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Saiba mais no site:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=893ac4ee-0d40-46ae-8aa9-6e831df63732
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Cadeiras de Rodas Motorizadas NÃO pagam IPVA, confirma Resolução do CONTRAN 996/2023

Cadeiras de Rodas Motorizadas NÃO pagam IPVA, confirma Resolução do CONTRAN 996/2023

Em nota oficial encaminhada ao Diário PcD, órgão confirma que pessoas com deficiência estão excluídas de novas regras que valem à partir de 2025

Informações desencontradas estão sendo veiculadas em órgãos de imprensa sobre as novas regras previstas pelo CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO, em função da Resolução 996, que “dispõe sobre o trânsito, em via pública, de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individual autopropelidos”.

Para o jornalista Abrão Dib, editor do Diário PcD, “infelizmente o desejo de vender a notícia faz com que veículos divulguem erroneamente as informações, causando pânico entre as pessoas com deficiência”.

Uma análise do Diário PcD sobre o marco regulatório do trânsito brasileiro revela que cadeiras de rodas motorizadas não estão sujeitas à cobrança de IPVA, de acordo com a Resolução nº 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) — norma que consolida e atualiza diversas regulamentações envolvendo veículos de mobilidade no país.

https://youtu.be/BL5CKivWyzQ 

Embora muitos usuários tenham relatado dúvidas e até tentativas de cobrança indevida, o texto da resolução é claro: cadeiras de rodas motorizadas e equipamentos destinados exclusivamente ao uso de pessoas com deficiência NÃO se enquadram no conceito de veículo automotor tributável.

Em nota oficial, encaminhada ao Diário PcD, a Assessoria Especial de Comunicação do Ministério dos Transportes, alerta que “a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) esclarece que o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores), incide apenas sobre veículos automotores. Na Resolução 996/23 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), bicicleta elétrica é definida como veículo de propulsão humana e cadeira de rodas como equipamento de mobilidade individual autopropelido. Logo, nenhum se enquadra na incidência do imposto citado”.

Trecho do artigo 18, da Resolução cita que

Art. 18. Ficam dispensados do cumprimento dos requisitos desta Resolução:

….

III – os equipamentos destinados à locomoção de pessoas com deficiência ou com
comprometimento de mobilidade.

O que diz a Resolução 996/2023?

A norma estabelece diferentes classificações de veículos, incluindo ciclomotores, motocicletas, quadriciclos e veículos de mobilidade reduzida. No entanto, cadeiras de rodas motorizadas são classificadas como equipamentos assistivos, não como veículos automotores. Portanto:

Não precisam de emplacamento
Não exigem CNH ou ACC
Não são registradas nos DETRANs
Estão totalmente isentas de IPVA

A lógica é simples: o IPVA incide sobre veículos automotores registrados pelos estados, o que não inclui cadeiras de rodas motorizadas.

Por que ainda há confusão?

Em alguns municípios e estados, bases de dados antigas ou interpretações equivocadas fizeram com que alguns equipamentos de acessibilidade fossem temporariamente incluídos em cadastros de tributos — o que gerou preocupação entre usuários.

Para o Governo Federal “a nova resolução veio justamente para eliminar ambiguidades e uniformizar o entendimento em nível nacional“.

O que fazer em caso de cobrança indevida?

Caso uma pessoa com deficiência receba cobrança de IPVA relacionada a uma cadeira motorizada, deve:

  1. Abrir protocolo no DETRAN do seu estado solicitando a correção cadastral.
  2. Informar que o equipamento é isento, conforme Resolução CONTRAN 996/2023.
  3. Caso necessário, registrar reclamação na Secretaria da Fazenda Estadual.
  4. Em último caso, procurar atendimento jurídico — gratuito pela Defensoria Pública ou por entidades especializadas em direitos das pessoas com deficiência.

A íntegra da Resolução Contran nº 996/2023 pode ser acessada em:

https://www.gov.br/transportes/pt-br/assuntos/transito/conteudo-contran/resolucoes/Resolucao9962023.p

Fonte https://diariopcd.com.br/cadeiras-de-rodas-motorizadas-nao-pagam-ipva-confirma-resolucao-do-contran-996-2023/

Postado Pôr Antônio Brito