15/11/2025

Dia mundial da visão e a importância da saúde ocular

O Dia Mundial da Visão reforça a importância da prevenção da cegueira evitável e do acesso a exames oftalmológicos. A OMS estima que 60% dos casos de deficiência visual são evitáveis.

Dia mundial da visão e a importância da saúde ocular

A visão tem impacto direto na forma como as pessoas se relacionam. Vai além de enxergar bem: envolve autonomia, qualidade de vida e inclusão social. O Dia Mundial da Visão foi comemorado em 10 de outubro e as organizações de saúde reforçaram a importância da prevenção da cegueira evitável e do acesso regular a exames oftalmológicos.

De acordo com dados da OMS, uma parcela significativa dos casos de deficiência visual poderia ser evitada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Nesse cenário, o trabalho das clínicas oftalmológicas se torna essencial para mudar indicadores de saúde pública e ampliar a qualidade de vida da população.

As principais condições associadas à perda visual podem ser prevenidas ou tratadas quando identificadas no momento certo. Entre os fatores de risco mais recorrentes, estão as doenças crônicas não tratadas, como diabetes e hipertensão, glaucoma sem diagnóstico precoce, catarata não tratada e erros de refração não corrigidos, como miopia e astigmatismo.

A OMS estima que cerca de 60% dos casos de deficiência visual no mundo podem ser prevenidos ou tratados com intervenções adequadas.

Os números sobre deficiência visual em escala global ajudam a dimensionar a urgência do tema. Segundo a OMS, são 2,2 bilhões de pessoas vivem com algum grau de deficiência visual ou cegueira no mundo. Desse total, 1 bilhão de casos poderiam ser prevenidos ou tratados com medidas adequadas de prevenção e acesso a serviços oftalmológicos.

O envelhecimento da população, a urbanização acelerada e o aumento da incidência de doenças crônicas, especialmente o diabetes, têm contribuído significativamente para o avanço desses números.

No Brasil, os dados também são alarmantes. Informações do IBGE, de 2022, cerca de 7,9 milhões de brasileiros relataram dificuldade para enxergar. Além disso, levantamento realizado em parceria entre a Universidade do Vale do Itajaí e o IBGE mostra que mais de 6,5 milhões de pessoas vivem com deficiência visual, sendo cerca de 500 mil em condição de cegueira em nosso país.

Entre as principais causas da deficiência visual no país, estão: • catarata não tratada; • glaucoma; • retinopatia diabética; • degeneração macular relacionada à idade; • falta de correção de erros de refração.

A prevenção de doenças oculares depende, principalmente, da realização de consultas oftalmológicas periódicas e do acesso a tratamentos adequados. Exames de rotina permitem detectar precocemente alterações visuais e condições que, quando tratadas no momento certo, têm evolução favorável.

Nesse contexto, as clínicas oftalmológicas têm um papel decisivo. Além de realizarem exames preventivos e tratamentos especializados, esses espaços atuam como pontos de referência para diagnósticos precoces e encaminhamentos adequados.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=1de70c4d-70fc-4a24-87a8-459892fa2dd1
 
Postado Pôr Antônio Brito 

5 soluções de wayfinding que tornam espaços mais acessíveis e que valorizam empreendimentos

5 soluções de wayfinding que tornam espaços mais acessíveis e que valorizam empreendimentos

DEA Design mostra como percursos acessíveis para idosos, pessoas com deficiência e neurodivergentes impactam diretamente reputação, experiência e resultado financeiro

Tornar o caminho mais fácil de percorrer é, hoje, uma das decisões mais estratégicas de um projeto de arquitetura. Segundo a DEA Design, agência especializada em marcas e espaços, percursos acessíveis e sistemas de wayfinding (a disciplina que orienta as pessoas dentro de espaços físicos) estão transformando a forma como marcas, empresas e empreendimentos são percebidos e avaliados.

Com o envelhecimento populacional e o aumento da conscientização sobre neurodiversidade, a necessidade de ambientes mais intuitivos e empáticos deixou de ser apenas social: tornou-se um diferencial de reputação e de rentabilidade. A Organização Mundial da Saúde estima que 1 em cada 6 pessoas no mundo vive com algum tipo de deficiência, e o Brasil caminha para, até 2030, ter uma população em que o número de pessoas com mais de 60 anos ultrapasse o total de crianças entre zero e 14 anos — segundo dados do Ministério da Saúde.

No cenário internacional, o tema também ganha força. O mercado global de “Sistemas de Wayfinding” foi estimado em US$ 2,5 bilhões em 2024 e está projetado para atingir US$ 5,1 bilhões até 2031, o que representa uma taxa de crescimento anual de 9,2% no período, segundo levantamento da Market Research Intellect. “Esse crescimento mostra como o design de orientação deixou de ser um detalhe técnico e passou a ser uma demanda estratégica. Nosso papel é amplificar e fortalecer essa cultura no Brasil”, explica Silvia Kanayama, Líder de Real Estate e especialista em Wayfinding da DEA Design.

Para a DEA, o wayfinding acessível une design, psicologia e tecnologia para reduzir o estresse cognitivo e garantir autonomia na circulação. A seguir, a agência lista cinco soluções essenciais que vêm sendo aplicadas em seus projetos para tornar percursos mais inclusivos e estratégicos.

5 soluções essenciais de wayfinding acessível

  1. Contraste visual e legibilidade universal: Tipografia sem serifa, alto contraste entre fundo e texto, e hierarquia visual clara são essenciais para garantir leitura rápida — especialmente para pessoas com baixa visão, idosos e disléxicos.
  2. Percursos contínuos e sinalização tátil: O uso de pisos táteis, faixas de guia e totens de orientação ajudam na locomoção autônoma de pessoas com deficiência visual e também aumentam a sensação de segurança geral.
  3. Mapas cognitivos e linguagem simplificada: Reduzir a carga de informação é fundamental para pessoas neurodivergentes. O design de rotas deve oferecer etapas curtas, com símbolos consistentes e linguagem acessível.
  4. Integração entre físico e digital: Totens interativos, QR codes e aplicativos de localização interna ampliam a autonomia e permitem atualizações em tempo real, reduzindo impressões e aumentando a sustentabilidade.
  5. Experiência coerente com a marca: Mais do que orientar, a sinalização deve refletir o DNA visual do empreendimento — fortalecendo o vínculo emocional e a lembrança de marca em cada ponto de contato.

Projetos recentes da DEA, como os desenvolvidos para o Grupo Dasa, Einstein Hospital Israelita e Parque Augusta, mostram como percursos acessíveis se tornaram parte do valor percebido de um espaço, influenciando desde a satisfação dos usuários até indicadores de ocupação e fidelização.

Sobre a DEA

A DEA é uma agência brasileira que une branding, comunicação e espaços para construir e promover experiências de marca consistentes e conectadas. Com 25 anos de experiência e mais de 2.000 projetos entregues, a agência se destaca por sua abordagem transdisciplinar, que combina suas quatro frentes: experiência, wayfinding, branding e comunicação. Sua equipe de especialistas trabalha de forma colaborativa para transformar ideias em realidades tangíveis.

Fonte https://diariopcd.com.br/5-solucoes-de-wayfinding-que-tornam-espacos-mais-acessiveis-e-que-valorizam-empreendimentos/

Postado Pôr Antônio Brito 

Brasil disputa torneio internacional de tênis de mesa paralímpico no Egito

Nicole dos Santos em disputa no Parapan de Jovens Santiago 2025 | Foto: Carol Coelho/CPB.

A Seleção Brasileira de tênis de mesa paralímpico disputa neste sábado, 15, o ITTF World Para Challenger Giza, realizado no Egito. A competição segue até terça-feira, 18, e conta com 14 atletas.

Entre os representantes brasileiros estão os campeões do Parapan de Jovens de Santiago 2025: os paulistas Jean Mashki, da classe 8 (para andantes), e Nicole Santos, campeã nas duplas femininas WD10 (para cadeirantes), além da goiana Lethicia Lacerda, da classe 7 (para andantes).

Pela última competição internacional, a goiana Thaís Fraga conquistou duas medalhas: uma de ouro nas duplas mistas XD10 (para cadeirantes), ao lado do paulista Lucas Arabian, e outra de prata nas duplas femininas WD5-10 (para cadeirantes), em parceria com a mineira Marliane Amaral.

Confira os participantes:
Aline Meneses Ferreira
Carlos Eduardo De Moraes
Fábio Souza Da Silva
Gabriel De Oliveira Antunes
Guilherme Marcião Da Costa
Iranildo Conceição Espíndola
Israel Pereira Stroh
Jean Carlos De Souza Mashki
Lethicia Rodrigues Lacerda
Lucas Carvalhal Arabian
Lucas Dos Santos Carvalho
Nicole Ferreira Dos Santos
Thaís Fraga Severo
Welder Camargo Knaf

Patrocínios
A Caixa e Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tênis de mesa.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Thais Fraga é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
O atleta Israel Stroh integra o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-disputa-torneio-internacional-de-tenis-de-mesa-paralimpico-no-egito/

Postado Pôr Antônio Brito 

14/11/2025

Laudo para isenção de IPVA PcD em São Paulo agora será pago pelo contribuinte

Laudo para isenção de IPVA PcD em São Paulo agora será pago pelo contribuinte

Decisão foi anunciada em Decreto editado pelo Governo de São Paulo nesta quarta-feira, 12

Até recentemente, os laudos periciais para comprovação da deficiência para fins de isenção do IPVA eram emitidos pelo IMESC – Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo, não tinha custo direto para o requerente e o Estado pagava R$ 211,00 (duzentos e onze reais) por cada laudo emitido, conforme estava previsto no Decreto 66.470. O processo incluía agendamento da perícia, emissão do laudo e protocolo junto à Secretaria da Fazenda e Planejamento.

Para muitos beneficiários, a isenção do IPVA representa economia significativa e manutenção da autonomia de condução ou transporte adaptado. Qualquer barreira adicional — burocrática, de custo ou de tempo — pode levar à perda do benefício ou ao abandono do processo.


Para Abrão Dib, presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência, “essa mudança pode agravar desigualdades já existentes entre pessoas com deficiência que têm recursos para arcar com custos extras e aquelas que dependem exclusivamente do atendimento público gratuito”.

Até 13 de novembro o Estado custeava R$ 211 reais por cada laudo, e com a edição de um novo Decreto – 70.090, o contribuinte deverá pagar as clínicas conveniadas o total de R$ 259,14 (duzentos e cinquenta e nove reais e quatorze centavos).

Confira o que prevê o novo Decreto Estadual

 
https://youtu.be/ELCn7DQe0eg
 
Fonte https://diariopcd.com.br/laudo-para-isencao-de-ipva-pcd-em-sao-paulo-agora-sera-pago-pelo-contribuinte/
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Paranaense busca tricampeonato no Brasileiro de tiro esportivo, que começa nesta sexta-feira, 14

A paranaense Luci Lima (em primeiro plano) compete no Campeonato Brasileiro de tiro esportivo de 2024 | Foto: Alexandre Loureiro/CPB

Começa nesta sexta-feira, 14, o Campeonato Brasileiro de tiro esportivo. As provas acontecerão no Centro Militar de Tiro Esportivo (CMTE), que fica localizado em Deodoro, na zona norte do Rio de Janeiro, nos períodos da manhã e da tarde.

Ao todo foram 71 atletas inscritos no campeonato, entre homens e mulheres. Cada atleta pode disputar até três provas cada um.

Entre eles, está a paranaense Luci Lima, que vai em busca do tricampeonato brasileiro na carabina ar 10m SH1 (atiradores que não requerem suporte para a arma). “Minhas expectativas estão bem positivas. Tenho trabalhado com muito foco junto com minha equipe técnica, na regularidade dos disparos, no controle mental, na resistência física, estabilidade postural e execução técnica.” Luci conta que também leva consigo ao Rio toda a trajetória que a trouxe até aqui. “Cada competição é uma chance de evoluir — como atleta e como pessoa. Já competirei na sexta-feira, 14, e a meta é executar tudo o que foi treinado com precisão e manter o foco em cada série, sem antecipar resultados.”

Ela chega a esta edição do campeonato embalada pelo bronze que ganhou este ano no 4º Open WSPS Grand Prix Arequipa, no Peru, e pela participação da Clínica de Acesso ao Alto Rendimento de tiro esportivo, promovida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro desde o dia 12, também no Rio de Janeiro.

“A clínica sempre é muito produtiva. O formato deste ano trouxe uma dinâmica mais equilibrada entre teoria e prática, o que facilitou a assimilação dos conteúdos. A equipe técnica apresentou uma didática excelente, com foco em ajustes específicos que fazem diferença no desempenho.” Além dos treinos e da parte técnica, Luci afirma que as atividades na clínica trouxeram mais confiança e clareza sobre o seu potencial. “É um espaço onde a gente aprende, troca vivências e se sente parte de algo maior. Chego para o Brasileiro com uma leitura mais apurada da minha prova, mais consciência corporal e mental, e com ferramentas que me ajudam a executar com mais precisão e estabilidade.”

As provas do campeonato começam às 9h desta sexta, 14, e vão até o final da manhã de domingo, 16.

Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do tiro esportivo.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/paranaense-busca-tricampeonato-no-brasileiro-de-tiro-esportivo-que-comeca-nesta-sexta-feira-14/

Postado Pôr Antônio Brito 

Autistas Brasil participam de cúpula mundial na ONU

Autistas Brasil participa da Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social da ONU em Doha, reafirmando compromissos com justiça social, inclusão e Agenda 2030, destacando o protagonismo do país.

Autistas Brasil participam de cúpula mundial na ONU

A Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas – Autistas Brasil – que atua desde 2020 na defesa dos direitos das pessoas autistas e pela efetivação de políticas públicas inclusivas em todo o território nacional - participou oficialmente da Segunda Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social, promovida pela ONU em Doha, no Qatar, que aconteceu nos dias 4 e 6 de novembro, reunindo chefes de Estado, ministros, agências da ONU e lideranças globais da sociedade civil.

O encontro sucedeu a histórica Cúpula de Copenhague de 1995 e tem como objetivo reafirmar os compromissos internacionais com a justiça social, o trabalho decente e a inclusão plena, alinhando esses princípios ao marco da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. A participação marcou o protagonismo do nosso país nas pautas globais de inclusão, equidade e desenvolvimento humano sustentável.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=d742c12a-91f0-4a7a-9e53-b57d8a01d390

Postado Pôr Antônio Brito 

13/11/2025

Desinformação sobre autismo explode 15.000% na América Latina após pandemia, aponta estudo

Desinformação sobre autismo explode 15.000% na América Latina após pandemia, aponta estudo

Levantamento da Autistas Brasil e FGV mapeia 150 falsas causas e 150 falsas curas sobre o TEA em 1,6 mil comunidades conspiratórias no Telegram

A desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) deu um salto sem precedentes na América Latina e no Caribe: cresceu mais de 15.000% desde o início da pandemia de COVID-19. É o que revela um estudo divulgado pela Autistas Brasil, em parceria com o Laboratório de Estudos sobre Desordem Informacional e Políticas Públicas da FGV (DesinfoPop/FGV). A pesquisa analisou 58,5 milhões de conteúdos compartilhados em 1.659 grupos e canais de teorias da conspiração no Telegram entre 2015 e 2025, envolvendo mais de 5,3 milhões de usuários.
 

Além de mapear o avanço das narrativas, o estudo identificou e classificou 150 falsas causas e 150 falsas “curas” para o autismo disseminadas nesses ambientes digitais — algumas perigosas e com potencial de causar danos irreversíveis à saúde de crianças e adolescentes. Entre os conteúdos analisados, 47.261 publicações tratavam especificamente de autismo, alcançando 4,1 milhões de pessoas e acumulando 99,3 milhões de visualizações.
 

Brasil lidera disseminação no continente

O Brasil aparece como o principal polo de circulação dessas teorias conspiratórias:
• 48% do conteúdo sobre autismo mapeado na região é produzido em comunidades brasileiras
• 10.591 publicações foram encontradas apenas no país
• O conteúdo atingiu 1,7 milhão de usuários e somou 13,9 milhões de visualizações
 

Argentina, México, Venezuela e Colômbia também estão entre os países com maior circulação de desinformação sobre autismo.
 

Das telas de celular ao prato: as narrativas falsas mais comuns

O mapeamento revela teorias que vão desde as já conhecidas alegações antivacina até teorias extremas e sem qualquer base científica. Entre as falsas causas atribuídas ao autismo, aparecem itens como:

  • uso de 5G, Wi-Fi e micro-ondas

     
  • consumo de salgadinhos como Doritos

     
  • presença de “parasitas” no corpo

     
  • inversão do campo magnético da Terra

     
  • alimentos industrializados e corantes

     
  • cosméticos, desodorantes e até água da torneira

     

Já entre as falsas curas, foram identificadas práticas perigosas e, em alguns casos, criminosas, como:

  • ingestão de dióxido de cloro (CDS/MMS)

     
  • ozonioterapia e eletrochoque de Tesla

     
  • uso de prata coloidal, azul de metileno e protocolos de “desparasitação” tóxicos

     
  • dietas extremas e suplementação sem orientação médica

     

Essas supostas curas são frequentemente usadas para exploração financeira de famílias, especialmente daquelas que buscam respostas e apoio após o diagnóstico.

“Estamos diante de uma epidemia silenciosa de desinformação. A cada nova teoria sem base científica, o que está em jogo não é apenas a verdade, mas a segurança e a dignidade das pessoas autistas e de suas famílias. O estudo mostra como a desinformação se tornou um negócio — explorando a dor e a esperança de quem busca respostas. Precisamos urgentemente de políticas públicas, educação midiática e responsabilidade das plataformas digitais para conter essa onda de desinformação e proteger quem mais precisa de apoio, não de engano.” — Guilherme de Almeida, presidente da Autistas Brasil


Impacto humano: famílias são alvos fáceis

O estudo alerta que a combinação entre desinformação, desespero e promessa de cura cria terreno fértil para exploração emocional e financeira. Pais e cuidadores relatam sentir-se pressionados a testar métodos perigosos, muitas vezes apresentados como “a solução que médicos não querem que você saiba”.

As narrativas também alimentam preconceito, dificultam a inclusão e reforçam mitos que afastam famílias de acompanhamento médico, terapias baseadas em evidências e suporte adequado.
 

Como o estudo foi conduzido

A pesquisa utilizou coleta automatizada de dados de grupos abertos no Telegram e seguiu protocolos éticos, com anonimização completa das informações em conformidade com a LGPD. Foram aplicadas análises de redes, séries temporais, conteúdo e sobreposições temáticas para compreender como as narrativas se constroem, se conectam e se retroalimentam.
 

Sobre a Autistas Brasil

A Autistas Brasil atua desde 2020 na defesa dos direitos das pessoas autistas e pela efetivação de políticas públicas inclusivas em todo o território nacional. A entidade é referência no debate sobre educação inclusiva e direitos humanos, participando de instâncias consultivas e fóruns de controle social em diversas áreas.

Fonte https://diariopcd.com.br/desinformacao-sobre-autismo-explode-15-000-na-america-latina-apos-pandemia-aponta-estudo/

Postado Pôr Antônio Brito 

Evento de empregabilidade para PCD: Inclusão na Prática - 3ª edição

Evento de empregabilidade para PCD oferece 800 vagas e mutirão para atualização de laudos. Será em 4 de dezembro no Auditório da Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência em SP.

Evento de empregabilidade para PCD: Inclusão na Prática - 3ª edição

Está chegando a hora! Serão mais de 800 vagas exclusivas para profissionais com deficiência para vagas operacionais, administrativas e de especialistas. Também haverá no local, um mutirão para atualização de laudos caracterizadores para o trabalho.

Será no dia 4 de dezembro - quinta-feira - das 9h às 15h – no Auditório da Secretaria Estadual da Pessoa com Deficiência – na Av. Mário de Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda/SP – São Paulo/SP.

Para se inscrever, acesse:

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=ce816674-bbfd-4d0f-beb3-6d88cfde7d8d
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Atleta cadeirante de Santos/SP é a melhor em Nova Iorque/EUA

Vanessa Cristina de Souza, atleta cadeirante de Santos, foi a melhor sul-americana na Maratona de Nova Iorque, competindo na classe T54 e mirando nos Jogos Paralímpicos de 2028.

Atleta cadeirante de Santos/SP é a melhor em Nova Iorque/EUA

Com uma disputa acirrada pelo 6º lugar até os metros finais, a atleta santista Vanessa Cristina de Souza, da equipe Fast Wheels/Fupes, foi a melhor sul-americana na emblemática Maratona de Nova Iorque, nos Estados Unidos na semana passada.

Ela competiu na classe T54 (cadeira de rodas) e completou os mais de 42 Km em 1h59mi, ficando com a 8ª colocação feminina. Brigando até o final, ela estava no grupo entre a 6ª e a 7ª colocadas, mas acabou perdendo a posição no final, faltando apenas 200 metros para a chegada. Agora a próxima e última maratona este ano será na China.

Este ano, também nos Estados Unidos, ela foi campeã da Maratona de Duluth, em Minnesota, garantindo a melhor marca da sua carreira. No ano passado, Vanessa ficou em 10º lugar na maratona dos Jogos Paralímpicos de Paris.

Agora ela segue sua preparação de olho na vaga para a edição 2028 dos Jogos, em Los Angeles/EUA.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=77eeee22-892e-4f5a-81e0-7160a30ab402

Postado Pôr Antônio Brito 

Congresso internacional sobre Síndrome de Down propõe novos olhares sobre autonomia, trabalho e inclusão

Congresso internacional sobre Síndrome de Down propõe novos olhares sobre autonomia, trabalho e inclusão

Congresso “Eu tenho Síndrome de Down, e daí?” acontece em Campinas-SP de 19 a 22 de novembro e reúne delegações de 19 países; evento integra o IX Congresso Brasileiro e o VII Congresso Ibero-americano de Síndrome de Down. Inscrições estão abertas!

De 19 a 22 de novembro de 2025, Campinas-SP será o centro de um dos debates mais importantes sobre inclusão, diversidade e direitos da pessoa com deficiência: o congresso internacional “Eu tenho Síndrome de Down, e daí?”, que pela primeira vez reunirá, em um mesmo encontro, o IX Congresso Brasileiro de Síndrome de Down e o VII Congresso Ibero-americano de Síndrome de Down. O evento reúne os principais pensadores e estudiosos da atualidade e trará reflexões urgentes sobre vida adulta, cidadania e diversidade. Organizado pela Fundação Síndrome de Down (FSDown), o Congresso reunirá delegações de 19 países da Ibero-América e ainda está com inscrições abertas em fsdown.org.br/congresso2025.

Mais do que um congresso científico, o encontro será um espaço de troca de experiências e construção de caminhos para uma sociedade mais justa e diversa, abordando temas que dialogam diretamente com educação, mercado de trabalho, vida adulta e autonomia das pessoas com Síndrome de Down.

Entre os principais eixos temáticos estão: a pessoa com síndrome de Down no mundo contemporâneo: inclusão e bem viver; trabalho, autonomia e independência; vida adulta, cuidados médicos preventivos e tomada de decisão apoiada; corpo, afeto e sexualidade: direito e inclusão; protagonismo, vida adulta e autonomia no centro do debate.

A edição de 2025 destaca a vida adulta como fio condutor, abordando questões práticas e afetivas que atravessam o cotidiano de pessoas com Síndrome de Down , da inserção no mercado de trabalho ao direito de decidir sobre o próprio corpo e futuro. As atividades incluem palestras, rodas de conversa, workshops e apresentações culturais, todas marcadas pelo protagonismo das próprias pessoas com Síndrome de Down, que participam como palestrantes, debatedores e autodefensores.

Mais de 100 pessoas com síndrome de Down de diferentes estados brasileiros participarão das atividades, compartilhando experiências e reivindicando seu lugar de fala. “Neste congresso, a pessoa com síndrome de Down é o centro. É a oportunidade de falarem por si mesmas, fortalecendo sua autonomia e cidadania”, destaca Marcos Rogério Tofoli, presidente da Fundação Síndrome de Down.

Relevância internacional e impacto social

O congresso reunirá especialistas de referência mundial e nomes que vêm transformando a forma como a sociedade compreende inclusão e diversidade. Entre os palestrantes internacionais confirmados estão Carlo Lepri (Itália), David Rodrigues (Portugal), Eduardo Moreno Vivot (Argentina), Joseph Ruf (Espanha) e Sonsoles Perpiñán Guerras (Espanha).

O Brasil será representado por Zan Mustachi (médico geneticista), Orestes Forlenza (professor da FMUSP), Maria Teresa Egler Mantoan (Unicamp), Maria Aparecida Gugel (Ministério Público do Trabalho), Maria Clara Machado Israel (autodefensora e atriz), Geórgia Baltieri Bergantin (especialista em RH e diversidade na Bayer), Flávia Poppe (pesquisadora em moradia independente), entre outros nomes expressivos.

40 anos da Fundação Síndrome de Down

Em 2025, a FSDown completa 40 anos de atuação na defesa de direitos e na promoção da inclusão. O congresso marca esse aniversário reafirmando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nos debates sobre suas próprias vidas — um passo fundamental para a construção de políticas públicas mais humanas e eficazes.

Serviço
Congresso “Eu tenho Síndrome de Down, e daí?”
IX Congresso Brasileiro e VII Congresso Ibero-americano de Síndrome de Down
De 19 a 22 de novembro de 2025
Expo D. Pedro – Campinas-SP (Av. Guilherme Campos, 500 – Jardim Santa Genebra)
Participação: delegações de 19 países da Ibero-América
Inscrições e programação completa: fsdown.org.br/congresso2025

Fonte https://diariopcd.com.br/congresso-internacional-sobre-sindrome-de-down-propoe-novos-olhares-sobre-autonomia-trabalho-e-inclusao/

Postado Pôr Antônio Brito