27/12/2025

Bots e mensagens ampliam inclusão e desafiam empresas a repensar comunicação

Bots e mensagens ampliam inclusão e desafiam empresas a repensar comunicação

Com 16% da população mundial vivendo com algum tipo de deficiência, soluções digitais acessíveis podem reduzir barreiras e contribuir para acessibilidade

Cerca de 15% da população mundial vive com algum tipo de deficiência, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), porém, grande parte enfrenta desafios diários para acessar informações e serviços essenciais. Para reduzir a exclusão, ferramentas como bots e canais de mensagens vêm sendo adotados por empresas e órgãos públicos, abrindo caminho para uma comunicação mais acessível e universal. 

No Brasil, iniciativas do governo mostram como a tecnologia pode reduzir essas barreiras: a plataforma gov.br, que reúne mais de 4 mil serviços digitais, já utiliza chatbots para guiar cidadãos em processos online. No SUS Digital, assistentes virtuais ajudam a localizar unidades de saúde e agendar vacinas. No Poupatempo Digital, em São Paulo, um bot responde dúvidas em tempo real sobre serviços de RG, CNH e agendamentos.

A expansão desses recursos também é visível em aplicativos de mensagens, que têm já 90% dos brasileiros têm acesso à internet em casa, segundo a Anatel. Por estarem presentes nos celulares da maior parte da população, os canais conversacionais se tornam instrumentos valiosos de inclusão. Para pessoas com deficiência visual, por exemplo, mensagens de texto integradas a leitores de tela tornam a comunicação acessível. Já para cidadãos em áreas com conexão precária, o SMS, que funciona mesmo sem internet, segue sendo uma alternativa eficaz.

Especialistas apontam, no entanto, que os ganhos só se consolidam se houver padronização de acessibilidade. “Hoje, muitos bots não são desenvolvidos considerando leitores de tela ou comandos de voz, o que ainda exclui parte da população com deficiência visual ou motora”, diz Caio Borges, country manager da Infobip, empresa de comunicação em nuvem, que implementa recursos conversacionais para empresas e órgãos públicos no mundo todo. 

A dimensão econômica também chama a atenção. A consultoria Juniper Research estima que o tráfego de mensagens trocadas entre marcas e consumidores por meio de canais como o RCS deve ultrapassar 50 bilhões de interações até 2025. No Brasil, esse movimento se traduz no aumento do uso de IA e bots em diferentes setores, do varejo ao setor público,  com foco em eficiência e inclusão.

A combinação de tecnologia, desenho universal e políticas públicas pode acelerar a transformação. Para Borges, a mensageria será cada vez mais um pilar da relação entre governo, empresas e cidadãos: “O desafio é garantir que a comunicação seja relevante e inclusiva, respeitando a diversidade da população brasileira.”

Como funciona um bot inclusivo

Os bots inclusivos são desenvolvidos para ampliar o acesso à informação e ao atendimento digital, eliminando barreiras de comunicação. Atualmente, utilizam a inteligência artificial treinada para compreender diferentes formas de linguagem, incluindo variações regionais, expressões simplificadas e até recursos de acessibilidade, como leitor de tela. Além disso, podem oferecer respostas em múltiplos formatos, como  texto, áudio ou até linguagem de sinais digital, garantindo que pessoas com diferentes necessidades possam interagir com autonomia. Dessa forma, tornam a experiência digital mais equitativa, reforçando o compromisso das empresas com diversidade e a inclusão social.

“Acreditamos que o futuro dos bots acessíveis está na personalização em escala. Conforme a inteligência artificial evolui, veremos assistentes digitais cada vez mais capazes de se adaptar ao contexto de cada usuário, reconhecendo não apenas sua forma de comunicação, mas também suas preferências e necessidades específicas. Isso significa que a inclusão deixará de ser um recurso adicional para se tornar o padrão do atendimento digital, transformando a forma como marcas e consumidores se relacionam”, finaliza Borges. 

Sobre a InfobipA Infobip é uma plataforma global de comunicações em nuvem que permite às empresas criarem experiências conectadas em todas as etapas da jornada do cliente. Acessada por meio de uma única plataforma, a solução da Infobip integra engajamento omnichannel, identidade, autenticação de usuários e central de atendimento, ajudando empresas e parceiros a superarem a complexidade das comunicações com os consumidores, promovendo crescimento e fidelização. Sua tecnologia foi desenvolvida internamente e possui capacidade para alcançar mais de sete bilhões de dispositivos móveis e “coisas” em seis continentes, com mais de 9.700 conexões — sendo mais de 800 diretas com operadoras. Fundada em 2006, a Infobip é liderada por seus cofundadores, o CEO Silvio Kutić, Roberto Kutić e Izabel Jelenić.

Prêmios recentes incluem:

  • Infobip classificada como Líder no relatório CPaaS Universe da Omdia pela terceira vez (abril de 2025)
  • Reconhecida como Líder Estabelecida no Conversational AI Leaderboard da Juniper Research (fev. de 2025)
  • Nomeada Líder em CPaaS pela terceira vez no IDC MarketScape (fev. de 2025)
  • Nomeada como uma das principais fornecedoras de CPaaS no CPaaS MetriRank Report da Metrigy (dez. de 2024)
  • Primeira colocada entre os Líderes Estabelecidos em Mensagens Comerciais via RCS no RCS Business Messaging Competitor Leaderboard 2024 da Juniper Research (nov. de 2024)
  • Reconhecida como principal fornecedora no mercado de prevenção de fraudes AIT pela Juniper Research (out. de 2024)
  • Nomeada Líder no Magic Quadrant™ da Gartner® para Communications Platform as a Service (CPaaS) 2024 pelo segundo ano consecutivo (jun. de 2024)
  • Nomeadana lista anual das Empresas Mais Inovadoras do Mundo da Fast Company (março de 2024)

Fonte https://diariopcd.com.br/bots-e-mensagens-ampliam-inclusao-e-desafiam-empresas-a-repensar-comunicacao/

Postado Pôr Antônio Brito 

Justiça de SP aumenta pena de mãe e padrasto condenados por homicídio de adolescente com Autismo

Justiça de SP aumenta pena de mãe e padrasto condenados por homicídio de adolescente com Autismo

A 3ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve júri realizado na Comarca de Guarujá que condenou mãe e padrasto pelo homicídio de um adolescente com transtorno do espectro autista (TEA). As penas dos réus foram majoradas para 21 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicial fechado.

Segundo os autos, nos meses anteriores ao crime, os acusados não prestaram cuidados necessários à sobrevivência do menino de 14 anos, diagnosticado com TEA em grau severo, deixando-o subnutrido e reduzindo sua capacidade de defesa. Na data do crime, o agrediram e, no hospital, alegaram que o garoto havia caído do sofá. Em decorrência das múltiplas lesões, a vítima faleceu.

No acórdão, o relator do recurso, Hugo Maranzano, destacou a gravidade e crueldade do crime, ressaltando que os réus não demonstraram tristeza ou remorso ao saberem da morte. Ao majorar a pena, o magistrado citou a utilização de meio cruel, o emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima e o fato de o crime ter sido cometido contra pessoa enferma, descendente dos réus. “Impõe-se considerar as especialíssimas circunstâncias do crime concretamente despontadas como desfavoráveis aos réus, vez que a vítima foi submetida a intenso sofrimento físico que perdurou por meses, pois apresentava fraturas antigas já consolidadas que, além de lhe trazerem dor, impediram sua locomoção, fatos estes que devem ser valorados negativamente”, escreveu.

Os desembargadores Airton Vieira e Marcia Monassi completaram a turma de julgamento. A votação foi unânime.

Apelação nº 1500105-10.2023.8.26.0223

Fonte: Comunicação Social TJS

Fonte https://diariopcd.com.br/justica-de-sp-aumenta-pena-de-mae-e-padrasto-condenados-por-homicidio-de-adolescente-com-autismo/

Postado Pôr Antônio Brito 

26/12/2025

Como promover festas de fim de ano inclusivas

Como promover festas de fim de ano inclusivas

Com uma em cada 36 crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), o desafio da hipersensibilidade aumenta e exige que famílias adaptem os ambientes e controlem estímulos para garantir celebrações harmoniosas

O calendário de festas de fim de ano traz um desafio sensorial e de rotina para familiares de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficiência Intelectual. Mudanças bruscas, sons intensos e excesso de interações sociais provocam a hipersensibilidade de algumas pessoas e exigem adaptações nos ambientes festivos.

A relevância do tema é crescente, enquanto o Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta prevalência de uma em cada 36 crianças*, a Deficiência Intelectual afeta entre 1% e 3% da população mundial, grupo que precisa de suporte adicional para compreensão de situações, adaptação de rotinas e participação social significativa.

“O fim de ano é um período de ruptura da rotina, portanto, um momento delicado que requer atenção e cuidados especiais. Com pequenas adaptações, é possível garantir conforto, segurança emocional e participação real. E quando entendemos as necessidades específicas dos convidados, abrimos espaço para que todos aproveitem a celebração”, explica Marina Alves, supervisora da área de Neurodesenvolvimento Infantil do Instituto Jô Clemente (IJC), Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que promove saúde, qualidade de vida e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras.

Com o objetivo de promover festas mais inclusivas e acessíveis, o IJC preparou orientações práticas para famílias e organizadores de eventos, que passa por três eixos centrais: antecipação, controle sensorial e comunicação adaptada.

1. Antecipação e preparação da rotina

  • Comunicação visual simples: use calendários, fotos, vídeos e explicações objetivas para apresentar a chegada das festas.
  • Explicação de passo a passo: antecipe como será o evento, o que vai acontecer primeiro,durante e no encerramento . Isso ajudará tanto na previsibilidade quanto na compreensão.
  • Histórias sociais e exemplos: mostre imagens de festas passadas e explique possíveis mudanças, como novo local, novos convidados ou novos horários.
  • Envolvimento ativo: permita que a pessoa participe da preparação: escolher roupas, ajudar na decoração, definir músicas ou selecionar atividades que gostaria de fazer. A participação aumenta o senso de controle e de pertencimento.

2. Ajustes no ambiente sensorial e estrutural

  • Controle de Estímulos: use luzes neutras, reduza os barulhos intensos e tenha abafadores de ouvido em casos de sensibilidade auditiva. Prepare um espaço de calma para pausas sensoriais.
  • Ambiente estruturado mantenha sinalizações simples, como placas indicando banheiro, cozinha ou área externa, e organize o espaço de forma visualmente clara. Isso facilita a orientação, autonomia e reduz a ansiedade.
  • Rotina flexível, mas previsível: horários muito diferentes da rotina podem causar desregulação emocional. Combine antecipadamente os horários de chegada, alimentação e descanso.

3. Comunicação e respeito aos limites

  • Sensibilização prévia dos convidados: explique aos convidados tanto os desafios sensoriais, quanto as necessidades de apoio cognitivo.Incentive que sejam pacientes, claros e respeitosos nas interações.
  • Comunicação acessível (DI): fale devagar, sem infantilizar, usando frases diretas. Reforços positivos ajudam na adaptação ao ambiente novo.
  • Respeito às preferências e autonomia: permita que a pessoa escolha roupas confortáveis, tenha um tempo para se retirar e decida como e até se quer participar das dinâmicas sociais.

“A inclusão acontece quando tratamos cada pessoa como única. Algumas precisam de silêncio, outras de explicações mais claras, outras de tempo para se adaptar. Ao ajustar o ambiente, reduzir estímulos e favorecer a compreensão, criamos momentos felizes e acolhedores, onde ninguém precisa se moldar para participar”, finaliza Marina.

Sobre o Instituto Jô Clemente (IJC)

O Instituto Jô Clemente (IJC) é uma Organização da Sociedade Civil sem fins lucrativos que, há 64 anos, promove saúde, qualidade de vida e inclusão para pessoas com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Doenças Raras.

O IJC apoia a Defesa de Direitos das pessoas com deficiência; dissemina conhecimento por meio de pesquisas científicas e inovação; fomenta a Educação Inclusiva e a Inclusão Profissional, além de oferecer assessoria jurídica às famílias das pessoas que atende.

Pioneiro no Teste do Pezinho no Brasil e credenciado pelo Ministério da Saúde como Serviço de Referência em Triagem Neonatal, o laboratório do IJC é o maior do Brasil em número de exames realizados.

O Instituto Jô Clemente (IJC) também é um centro de referência no tratamento de doenças detectadas no Teste do Pezinho, como a Fenilcetonúria, Deficiência de Biotinidase e o Hipotireoidismo Congênito.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (11) 5080-7000 ou visite o site do IJC (ijc.org.br), o primeiro do Brasil 100% acessível e com Linguagem Simples. Aproveite para seguir o IJC nas redes sociais.

Fonte https://diariopcd.com.br/como-promover-festas-de-fim-de-ano-inclusivas/

Postado Pôr Antônio Brito 

Andar de Novo

Andar de Novo - OPINIÃO - * Por André Naves

OPINIÃO

  • * Por André Naves

A ciência brasileira, quando floresce, não produz apenas dados e artigos acadêmicos. Ela produz esperança. Ela nos mostra, de forma prática e assombrosa, o futuro que podemos construir se tivermos a coragem de investir no que realmente importa: a inteligência e a capacidade de nosso povo a serviço da dignidade humana.

A prova mais recente e avassaladora desse potencial vem de uma pesquisa revolucionária. A aplicação do Protocolo de Neuroreabilitação desenvolvido no Brasil pela equipe do Projeto Andar de Novo, sob a liderança visionária do neurocientista Miguel Nicolelis, alcançou resultados que até pouco tempo eram considerados impossíveis.

Em um estudo conduzido em Pequim, pacientes paraplégicos crônicos, cujas esperanças haviam sido tolhidas por lesões medulares, não apenas recuperaram parte dos movimentos das pernas e voltaram a andar de forma autônoma, mas também apresentaram sinais de reversão da atrofia cerebral causada pela lesão.

Essa tecnologia, que combina interfaces cérebro-máquina não invasivas, realidade virtual e locomoção robótica, é mais do que uma proeza. É um manifesto de que a ciência, financiada com recursos públicos, pode devolver não apenas movimento, mas a própria integridade neurológica e a plena participação na vida.

Diante de resultados tão extraordinários, a pergunta se torna incontornável: por que uma inovação desta magnitude, criada por um brasileiro e sua equipe, ainda não é uma realidade acessível em nosso próprio país? A resposta é clara e reside fora do laboratório. O caminho que leva uma descoberta da bancada de pesquisa para a vida de milhões de pessoas não é pavimentado apenas por genialidade científica. Ele é construído sobre uma base de decisão política. Todo e qualquer investimento público é, em sua raiz, uma escolha que reflete as prioridades de uma sociedade. E a quem devem servir nossas prioridades?

Tornar o protocolo do Projeto Andar de Novo acessível a todos os brasileiros que dele necessitam, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), é o passo lógico e urgente para uma nação que se pretende justa e desenvolvida. O SUS é uma das maiores conquistas civilizatórias do Brasil, e fortalecê-lo com tecnologia de ponta, escalando o uso de terapias e equipamentos inovadores, é o nosso dever ético e estratégico.

Essa decisão, contudo, não nascerá espontaneamente nos gabinetes. Ela será fruto da nossa capacidade de mobilização. A história nos ensina que as grandes transformações sociais só ocorrem quando a demanda popular se torna tão clara e audível que ignorá-la se torna politicamente insustentável. Se queremos que o Estado brasileiro invista massivamente em ciência, em pesquisa e na aplicação de suas descobertas para o bem comum, precisamos nos fazer ouvir.

Convido a todos que se sentem tocados por essa visão a conhecerem os detalhes desta pesquisa revolucionária e a se aprofundarem no trabalho do Dr. Miguel Nicolelis. A trajetória dele é uma fonte de inspiração e um argumento irrefutável sobre a importância do investimento em ciência.

É hora de transformar admiração em ação. É hora de cobrar nossos representantes, de apoiar nossas universidades, de defender nosso sistema de saúde e de lutar para que a ciência brasileira tenha os recursos e o prestígio que merece.

A ciência já nos mostrou o caminho para andar de novo. Mas, como sociedade, só daremos o próximo passo quando nos movermos juntos.

É hora de arregaçarmos as mangas!

  • * André Naves é Defensor Público Federal. Especialista em Direitos Humanos e Sociais, Inclusão Social – FDUSP. Mestre em Economia Política – PUC/SP. Cientista Político – Hillsdale College. Doutor em Economia – Princeton University. Comendador Cultural. Escritor e Professor.
    Instagram: @andrenaves.def

Leia mais em www.nicolelisinstitute.com.br

Link para o estudo: https://doi.org/10.64898/2025.11.28.25340891

Youtube: https://www.youtube.com/watch?reload=9&app=desktop&v=E6g4VqTViuI

Fonte https://diariopcd.com.br/andar-de-novo/

Postado Pôr Antônio Brito 

Natal ainda é marcado pelo isolamento de crianças com deficiência dentro das próprias famílias

Natal ainda é marcado pelo isolamento de crianças com deficiência dentro das próprias famílias

Especialista aponta que falta de acolhimento e compreensão reforça exclusão no ambiente doméstico

Tradicionalmente associadas à união e ao convívio familiar, as festas de Natal ainda representam, para muitas famílias, um período de isolamento e invisibilidade de crianças com deficiência. Em vez de inclusão, essas crianças frequentemente são afastadas das confraternizações por falta de compreensão, paciência ou adaptações mínimas no ambiente doméstico.

Para o defensor público federal André Naves, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social, a exclusão não se limita ao espaço público e muitas vezes começa dentro de casa.

“A deficiência ainda é vista como incômodo ou exceção. Em muitas famílias, a criança é retirada do convívio para ‘não atrapalhar’, o que reforça isolamento e sofrimento emocional”, afirma.

O especialista explica que esse tipo de exclusão cotidiana, ainda que não intencional, reproduz uma cultura capacitista profundamente enraizada na sociedade brasileira.

“O Natal deveria ser um momento de pertencimento. Quando uma criança com deficiência não é acolhida, perde-se o sentido da celebração e reforça-se a ideia de que ela não pertence àquele espaço.”

Além do impacto emocional nas crianças, a falta de apoio e compreensão também recai sobre pais e responsáveis, que enfrentam sobrecarga física e psicológica, especialmente durante o período de festas prolongadas.

Segundo André Naves, promover inclusão no ambiente familiar passa por informação, diálogo e mudança cultural:

“Incluir não exige grandes recursos, mas disposição para acolher a diversidade humana. O primeiro passo para uma sociedade inclusiva começa dentro de casa.”
 

Para saber mais sobre o trabalho de André Naves, acesse o site andrenaves.com ou acompanhe pelas redes sociais: andrenaves.def.

Fonte https://diariopcd.com.br/natal-ainda-e-marcado-pelo-isolamento-de-criancas-com-deficiencia-dentro-das-proprias-familias/

Postado Pôr Antônio Brito

25/12/2025

Orientações para pessoas com TEA durante as festas de final de ano

Conheça orientações para pessoas com TEA durante as festas de final de ano

Diálogo e antecipação são fundamentais para que se sintam mais seguras com as mudanças na rotina

As festas de final de ano costumam ser um período de muita interação, com diversos encontros e reuniões familiares, em ambientes cheios, enfeitados com decorações luminosas, além de música alta e várias pessoas falando ao mesmo tempo. Esse cenário de excesso de estímulos sociais, visuais e sonoros gera uma sobrecarga sensorial que demanda cuidados específicos para quem possui Transtorno do Espectro Autista (TEA), principalmente quando se trata de crianças.

Isso porque essas condições podem causar incômodos e desencadear ansiedade, irritabilidade, crises de choro ou até necessidade de isolamento como forma de autorregulação. De acordo com Bruna Evelin Oliveira Silva, uma das psicólogas que atuam no Centro TEA Paulista, equipamento da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD), uma das principais recomendações diante da quebra de rotina, alterações nos horários de sono e na alimentação é antecipar o diálogo e tentar reduzir a imprevisibilidade.

“Crianças com TEA, em geral, necessitam de previsibilidade e estrutura, tendo maior dificuldade para lidar com situações inesperadas. Situações como visitas, a suspensão de atividades como escola e atendimentos terapêuticos, podem gerar estresse e desconforto. Por isso, a antecipação é fundamental. A indicação é conversar com antecedência, utilizando linguagem simples e concreta, sobre o que vai mudar, quem estará presente e o que deve acontecer. Se necessário, também é válido usar recursos visuais, como fotos ou desenhos, para ajudar nessa explicação.”

A ideia é sempre avisar das alterações previamente e detalhar que se trata de algo temporário. As altas demandas sociais e sensoriais, aliadas com a quebra da rotina por causa das festas e férias, podem causar um shutdown ou meltdown: ou a pessoa se retrai e fica isolada, ou ela tem uma reação de “explosão” externa, com choro, gritos e agressividade. “Evite as cobranças, estabeleça combinados e respeite os limites das crianças. É fundamental validar os sentimentos naquele momento e lembrar que houve uma quebra nas referências que elas estão habituadas”, afirma a psicóloga Melissa Ferreira, que também faz parte da equipe de atendimento do Centro TEA Paulista.

Outra recomendação importante é que cada criança com Transtorno do Espectro Autista é única, e apresenta diferentes sensibilidades, formas de comunicação e necessidades. Por isso, as orientações devem ser ajustadas às suas individualidades e à realidade de cada família. Acompanhe algumas dicas que podem ser úteis no período:

Festas fora de casa: organize um “cantinho seguro”, em um local tranquilo, com objetos que ajudem na autorregulação, como brinquedos preferidos, cobertor, fone abafador de ruídos ou iluminação mais baixa. A criança deve saber previamente que pode utilizar esse espaço sempre que se sentir sobrecarregada.

Orientação a vistas e parentes: converse sobre as maneiras adequadas de cumprimentar ou iniciar contato, sempre respeitando o espaço e o tempo da criança. Exemplos: cumprimentar verbalmente sem exigir resposta imediata; perguntar antes de tocar (“posso te dar um abraço?”); aceitar um aceno, sorriso ou ausência de contato como forma válida de interação; evitar pegar no colo ou insistir em contato físico sem o consentimento da criança.

Elogios e incentivos: orientar para que sejam feitos de forma simples, clara e objetiva, preferencialmente relacionados a comportamentos específicos (por exemplo, “você conseguiu ficar mais um tempo aqui”). Deve-se evitar exageros, estímulos excessivos ou repetição insistente de elogios, pois isso pode gerar desconforto ou sobrecarga para a criança.

Expectativas realistas: deixe claro que a criança pode não participar de todas as atividades, e que isso deve ser respeitado.

Centro TEA Paulista

Inaugurado em junho de 2025, o Centro TEA Paulista é um espaço completo para acolhimento, atendimento e inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista, pessoas com deficiência e seus familiares. Em seis meses de funcionamento, o Centro TEA Paulista, equipamento da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SEDPcD), já realizou mais de três mil atendimentos e se consolidou como referência estadual no acolhimento e inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e de seus familiares.

Localizado na Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista, o espaço faz parte de uma ação estratégica da SEDPcD para fortalecer a rede de apoio e atenção às pessoas com deficiência em todo o estado. Desde sua inauguração, em julho de 2025, o Centro TEA Paulista já atendeu mais de 800 pessoas, oferecendo suporte multidisciplinar, acolhimento familiar e articulação com políticas públicas de saúde, educação e assistência social.

Funcionamento: Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h

Localização: Rua Galileo Emendabili, 99 – Vila Leopoldina – São Paulo – SP

Contatos: (11) 3116-7406 e centroteapaulista@sp.gov.br

www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/centro-tea-paulista

Fonte: Departamento de Comunicação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência

Fonte https://diariopcd.com.br/conheca-orientacoes-para-pessoas-com-tea-durante-as-festas-de-final-de-ano/

Postado Pôr Antônio Brito 

24/12/2025

Além do câncer: Instituto Ronald McDonald alerta para comorbidades que agravam o tratamento infantojuvenil

Além do câncer: Instituto Ronald McDonald alerta para comorbidades que agravam o tratamento infantojuvenil

Instituição alerta para a atenção às comorbidades e para a saúde física, emocional e social das famílias em tratamento

O câncer infantojuvenil permanece como a principal causa de morte por doença entre crianças e adolescentes no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 8 mil novos casos são diagnosticados anualmente no país. Mas, por trás dessas estatísticas, existem histórias de vida que revelam desafios muito maiores do que o enfrentamento do tumor. Além dos impactos diretos do tratamento oncológico, muitas crianças desenvolvem comorbidades como diabetes, desnutrição e imunossupressão, condições que agravam o quadro clínico e exigem uma abordagem ainda mais ampla e integrada. Por isso, o Instituto Ronald McDonald reforça a importância do cuidado integral, que considera não apenas a saúde física, mas também o bem-estar emocional e social das crianças e de suas famílias ao longo de toda a jornada contra o câncer.

Estudos internacionais apontam que até 30% das crianças com câncer no mundo podem desenvolver algum tipo de distúrbio metabólico durante o tratamento, o que reforça a necessidade de atenção multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, psicólogos, educadores e assistentes sociais. No Brasil, essa realidade é agravada pelas desigualdades regionais. Enquanto o índice de sobrevida média no Sul chega a 75%, na região Norte esse número cai para 50%, segundo dados INCA.

“Tratar o câncer é também tratar o ser humano em todas as suas dimensões, física, emocional e social. Quando olhamos para a criança como um todo, conseguimos reduzir o sofrimento, melhorar a adesão ao tratamento e aumentar as chances de cura”, afirma Bianca Provedel, CEO do Instituto Ronald McDonald.

Há mais de 26 anos, a instituição atua no enfrentamento do câncer infantojuvenil e na promoção de atenção integral à saúde, apoiando projetos que vão desde a capacitação de profissionais até o acolhimento das famílias em situação de vulnerabilidade. Entre os projetos apoiados em 2025, temos os que são voltados diretamente à atenção integral, garantindo alimentação balanceada, transporte, suporte psicossocial e atividades educativas durante o tratamento.

Nas unidades dos Programas Casa Ronald McDonald e Espaço da Família Ronald McDonald, o cuidado acontece de forma concreta: as famílias encontram hospedagem, refeições, transporte até o hospital, acompanhamento nutricional e atividades de lazer e aprendizado para as crianças e para o tutor. “O acolhimento é parte do tratamento. Uma mãe descansada, uma criança alimentada e um ambiente acolhedor ajudam o corpo e a mente a responderem melhor”, destaca Bianca.

Os dados confirmam o impacto social desse modelo de atenção. Pesquisas realizadas com as famílias atendidas mostram que 78% vivem com renda de até 1 salário-mínimo, e 84% afirmam que não teriam onde se hospedar se não fosse o apoio do Instituto. Além disso, 51% vivem abaixo ou na linha da pobreza e 37% relatam ter ao menos uma necessidade básica não atendida, como alimentação, transporte ou moradia.

Para Bianca, a atenção integral é um passo essencial na luta pela equidade na saúde infantil. “Ainda enfrentamos um país de contrastes, em que o CEP muitas vezes define o destino de uma criança. Nossa missão é garantir que cada uma delas, onde quer que nasça, tenha acesso ao cuidado completo, digno e humano.”, finaliza.

Sobre o Instituto Ronald McDonald

Organização social sem fins lucrativos, o Instituto Ronald McDonald atua, há mais de 26 anos, para promover a saúde e bem-estar de crianças e adolescentes, aumentando as chances de cura do câncer infantojuvenil. Para atingir esse objetivo, o Instituto Ronald McDonald trabalha promovendo programas ligados à capacitação de profissionais e estudantes de saúde ao diagnóstico precoce, estruturação de hospitais especializados, a hospedagem para famílias que residem longe dos hospitais, e projetos que visem a disseminação de conhecimento sobre a causa. A ONG faz parte do sistema beneficente global Ronald McDonald House Charities (RMHC), presente em mais de 60 países, coordenando os programas globais: Casa Ronald McDonald, voltado para a hospedagem, transporte e alimentação dos pacientes; e o Programa Espaço da Família Ronald McDonald, que torna menos desgastante o dia a dia das famílias durante o tratamento. No Brasil, há ainda outros dois programas locais: Atenção Integral e Diagnóstico Precoce, com ações específicas de combate ao câncer infantojuvenil. O Instituto conta com o apoio de diversas empresas e pessoas físicas para desenvolver e manter seus programas. Saiba mais sobre os programas e as instituições beneficiadas em www.institutoronald.org.br.

 Fonte https://diariopcd.com.br/alem-do-cancer-instituto-ronald-mcdonald-alerta-para-comorbidades-que-agravam-o-tratamento-infantojuvenil/

Postado Pôr Antônio Brito

Arujá recebeu paratletas de todo o Brasil durante a 1ª Copa Brasil de Parasinuca

Arujá recebeu paratletas de todo o Brasil durante a 1ª Copa Brasil de Parasinuca

Arujá realiza 1ª copa Brasil de parasinuca e consolida estreia nacional da modalidade

A cidade de Arujá sediou, no dia 13 de dezembro, a 1ª Copa Brasil de ParaSinuca, competição inédita no país que marcou a estreia nacional da modalidade, organizada pelo atleta e empresário Daniel Cabrera com apoio institucional da Federação Paulista de Sinuca e Bilhar (FPSB), da Confederação Brasileira de Bilhar e Sinuca (CBBS) e da Prefeitura de Arujá, por meio da Diretoria da Pessoa com Deficiência, vinculada à Secretaria da Mulher, Pessoa com Deficiência e Igualdade Racial.

O torneio reuniu atletas com deficiência física de diferentes estados e foi realizado no Nippon Country Club.

A competição contou com a participação de 16 atletas e teve transmissão ao vivo pelo YouTube, com alcance nacional e internacional. A difusão foi ampliada pelo apoio da World Disability Billiards and Snooker (WDBS), entidade internacional voltada ao desenvolvimento do bilhar e da sinuca adaptados, contribuindo para inserir a ParaSinuca brasileira no cenário esportivo global.

Ao final do campeonato, José Luiz, de Limeira (SP), conquistou o título da 1ª Copa Brasil de ParaSinuca. O vice-campeonato ficou com Leandro Simioni, de Santo André (SP), seguido por Paulinho, de Camaçari (BA), que terminou na terceira colocação. Todos os atletas classificados receberam troféus, medalhas e premiação geral, reconhecendo o desempenho esportivo ao longo da competição.

A estrutura do Nippon Country Club contribuiu para o alto nível técnico do campeonato, com mesas de sinuca recentemente reformadas, oferecendo padrão de qualidade compatível com competições nacionais. A edição também marcou a estreia do uso oficial, em um torneio brasileiro, das bolas profissionais Dyna Spheres, equipamento produzido com resina fenólica de alto desempenho e adotado em competições internacionais.

Organizado por Daniel Cabrera, a 1ª Copa Brasil de ParaSinuca reforçou o caráter esportivo e inclusivo da iniciativa ao promover uma competição exclusiva para pessoas com deficiência física. A proposta busca ampliar a visibilidade da modalidade e fortalecer seu desenvolvimento como prática paradesportiva no país.

Entre as autoridades e representantes presentes estiveram Daniel Cabrera, organizador do evento; João Manoel Scudeler, representando a Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo (SEDPcD); Ronilson Silva, diretor da Diretoria da Pessoa com Deficiência de Arujá; Rubens Kamoi, presidente do Nippon Country Club; Ângelo Naville, diretor de sinuca do Nippon; Nestinho, presidente da FPSB; Geiza Silva, coordenadora de esportes da SEDPcD e Cristina Amorim, atleta de sinuca e filha de Rui Chapéu, jogador histórico da modalidade.

CLASSIFICAÇÃO FINAL – 1ª COPA BRASIL DE PARASINUCA

1º lugar – José Luiz (Limeira – SP)
2º lugar – Leandro Simioni (Santo André – SP)
3º lugar – Paulinho (Camaçari – BA)
4º lugar – Peninha (Araras – SP)
5º lugar – Akira (SP)
6º lugar – Arthur (MG)
7º lugar – Nilson (SP)
8º lugar – Danny Varjão (SP)

Fonte: https://portaldenoticias.prefeituradearuja.sp.gov.br/

CRÉDITO/IMAGEM: Daniel Cabrera

Fonte https://diariopcd.com.br/aruja-recebeu-paratletas-de-todo-o-brasil-durante-a-1a-copa-brasil-de-parasinuca/

Postado Pôr Antônio Brito 

Proposta sugere Dia Nacional da Mulher com Deficiência em homenagem a professora Izabel de Loureiro Maior

Proposta sugere Dia Nacional da Mulher com Deficiência em homenagem a professora Izabel de Loureiro Maior

Projeto foi apresentado pela Deputada Federal Tábata Amaral e pretende instituir o “Dia Nacional da Mulher com Deficiência” e a “Semana de Luta e Visibilidade da Mulher com Deficiência”, em homenagem à Professora Izabel de
Loureiro Maior.

A Câmara dos Deputados avaliará o Projeto de Lei 6489/2025 apresentado pela Deputada Federal Tabata Amaral que pretende instituir no âmbito nacional, o Dia Nacional da Mulher com Deficiência, a ser celebrado anualmente em 16 de maio, em homenagem à professora Izabel de Loureiro Maior.

Já a Semana de Luta e Visibilidade da Mulher com Deficiência, pode ocorrer anualmente na semana do dia 16 de maio, destinada a promover ações educativas, culturais, políticas e institucionais com foco na conscientização, inclusão e na defesa dos direitos das mulheres com deficiência.

A sugestão da proposta foi encaminhada para a Deputada Federal Tabata Amaral por Luciana Trindade, Coordenadora Nacional do PSB Inclusão. “Esse projeto nasce da vivência e da escuta atenta das mulheres com deficiência, inclusive da minha própria trajetória. Ele surge da necessidade urgente de enfrentar a violência, a negligência e o capacitismo que atravessam nossas vidas. A escolha da data homenageia a professora Izabel Maior, referência histórica na luta pelos direitos das pessoas com deficiência, e a proposição só se tornou realidade institucional graças ao compromisso da deputada Tabata Amaral, mulher sem deficiência, mas uma aliada fundamental na defesa dos nossos direitos. Criar o Dia e a Semana da Mulher com Deficiência é reconhecer essas violências e afirmar que nossas vidas exigem proteção, direitos e responsabilidade pública”.

O projeto precisa tramitar nas Comissões Permanentes da Câmaras dos Deputados, ser aprovado pelo Plenário e sancionado pela Presidência da República.

Para a parlamentar, “as mulheres com deficiência no Brasil constituem um grupo social historicamente invisibilizado e permeado por múltiplas camadas de desigualdades estruturais. A sobreposição entre gênero e deficiência produz formas específicas de opressão que impactam diretamente o acesso à educação, ao trabalho, à renda, aos serviços públicos, à saúde, à justiça, à participação política e à segurança. Essa combinação de fatores aprofunda a exclusão desde a infância, perpetua ciclos de vulnerabilidade e impede o pleno exercício da cidadania”.

Para Luciana Trindade, Coordenadora Nacional do PSB Inclusão,

Segundo a PNAD Contínua 2022, o país possui aproximadamente 18,6 milhões de pessoas com deficiência, representando 8,9% da população de 2 anos ou mais, sendo a maior parte composta por mulheres, em especial mulheres negras. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de políticas públicas com recorte de gênero, deficiência, raça e território. A pesquisa também demonstra que pessoas com deficiência têm menores níveis de escolaridade, maiores taxas de desemprego e informalidade e rendimentos mais baixos, desigualdades que se agravam ainda mais quando se trata de
mulheres com deficiência.

A instituição do Dia Nacional da Mulher com Deficiência e da Semana de Luta e Visibilidade da Mulher com Deficiência surge como resposta concreta à necessidade de romper com essa invisibilidade e enfrentar as desigualdades que recaem sobre essa parcela da população. A Semana possibilitará ações integradas e intersetoriais, com atividades em escolas, universidades, órgãos públicos, meios de comunicação e espaços comunitários.

“A escolha do dia 16 de maio, em homenagem à Professora Izabel de Loureiro Maior, reforça o caráter histórico e simbólico da proposta. Izabel é uma das mais importantes referências nacionais e internacionais na luta pelos direitos das pessoas com
deficiência. Médica, professora da UFRJ e ativista, foi figura central na implementação da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no Brasil, documento incorporado ao ordenamento jurídico com status de emenda constitucional. Sua atuação consolidou políticas públicas, formou lideranças e transformou a compreensão do Estado e da sociedade sobre deficiência, autonomia e direitos humanos. Prestigiar Izabel é reconhecer o protagonismo de todas as mulheres com deficiência que constroem caminhos de resistência, dignidade e emancipação”, afirmou a parlamentar.

A criação do Dia e da Semana Nacional da Mulher com Deficiência configura-se como instrumento de reconhecimento, reparação histórica, educação social e enfrentamento de desigualdades persistentes. Trata-se de medida essencial para promover visibilidade, garantir direitos, impulsionar políticas públicas inclusivas e consolidar o compromisso do Estado brasileiro com a justiça social, a igualdade de gênero e a dignidade humana.

Para Abrão Dib, presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência, “a professora Izabel Maior é a principal defensora dos direitos do segmento e o Brasil fará justiça à ela e a todas que dedicam suas vidas para garantir direitos e conquistar espaços na sociedade”.

Confira a íntegra do Projeto de Lei

 
Fonte https://diariopcd.com.br/proposta-sugere-dia-nacional-da-mulher-com-deficiencia-em-homenagem-a-professora-izabel-de-loureiro-maior/
 
Postado Pôr Antônio Brito 

23/12/2025

Conselho da OAB/DF aprova a comissão de defesa da PCD

O Conselho Pleno da OAB/DF aprovou a Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência como permanente, reafirmando a importância da pauta na agenda institucional.

Conselho da OAB/DF aprova a comissão de defesa da PCD

O Conselho Pleno da Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) aprovou, semana passada, por unanimidade, a transformação da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência em comissão permanente.

O presidente da OAB/DF, Paulo Maurício (Poli), celebrou a aprovação do Pleno, e a decisão é “um gesto simbólico e necessário, especialmente neste momento em que o mundo inteiro dedica atenção às pautas de acessibilidade.

O presidente da Comissão de Defesa da Pessoa com Deficiência da Seccional, Gerson Wilder, afirmou que “a aprovação da Comissão como instância permanente pelo Pleno representa muito mais do que uma mudança administrativa; ela reafirma que a defesa dos direitos das pessoas com deficiência não é pauta acessória, mas um dever contínuo, estruturado e central na agenda institucional”.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=36e55f35-43ae-4119-971d-cbb2c6c6f077

Postado Pôr Antônio Brito