13/12/2025

CT Paralímpico recebe primeira edição do Campeonato Brasileiro de futebol de cegas a partir deste domingo, 14

Atletas da Seleção Brasileira de futebol de cegas treinam no CT Paralímpico, em São Paulo | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, vai receber a partir deste domingo, 14, a primeira edição do Campeonato Brasileiro de futebol de cegas.

A competição será disputada por 40 atletas até terça-feira, 16. Elas estarão divididas em quatro equipes: Seleção Centro-Norte, Seleção Nordeste, Seleção Sul e Seleção Sudeste.

Todas os times se enfrentarão em turno único na primeira fase da competição. Após a etapa classificatória, as duas melhores colocadas avançarão para a final, enquanto a terceira e a quarta irão disputar a medalha de bronze.

Nas partidas da primeira fase que terminarem empatadas, haverá disputa de pênaltis, e a equipe vencedora dessa disputa receberá um ponto extra na tabela.

A iniciativa faz parte de uma série de propostas da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV) para o desenvolvimento do futebol de cegas no país.

Em 2025, a CBDV realizou quatro etapas do Camping de Treinamento de futebol de cegas, com o objetivo de formar a primeira Seleção Brasileira da modalidade. A equipe disputou pela primeira vez a Copa do Mundo em outubro e terminou na quarta colocação após perder para o Japão nos pênaltis.

“Após os campings de treinamento e a participação muito positiva do time feminino no Mundial, vamos realizar mais um evento para podermos mapear algumas meninas, já pensando nas fases do ano que vem, na Copa América em 2026 e no Mundial de 2027, que será disputado no Brasil. Esse evento é muito importante para a consolidação do esporte no país. A gente precisa levar o futebol de cegas para todo o território brasileiro, e é por meio desses eventos que vamos consolidando isso. O evento é uma parceria com o Ministério do Esporte, que acredita muito no futebol feminino e estará conosco nessa empreitada para promover o futebol de cegas no Brasil”, disse Helder Maciel, presidente da CBDV.

A tabela da competição está disponível neste link.

Confira as atletas e treinadores participantes do Brasileiro de futebol de cegas:

Região Centro-Norte

Verônica Frazão Serra
Alice Vitória Souza
Rayane José de Albuqueque Melo
Elisama Reis da Conceição
Izamara Vieria da Silva
Erivanha Moura Sousa
Gabrielle Angélica Rodrigues Borghi
Nayane Karla Cavalcante Leitão
Rayane Karoline Frazão Costa
Eliane Gonçalves da Silva
Treinadores: Joziane Vulpe Fernandes e João Batista Turíbio de Sena

Região Nordeste
Maria Emilly Alves Almeida
Lígia Nogueira
Maria Clara Morais dos Santos
Andreza Lima da silva
Mônica Lorena Xavier Santos
Maedna Pereira e Pereira
Maria Luiza Almeida Vieira
Rayssa Silva de Andrade
Tamiris Silva Souza
Yasmin Alves da Cunha
Treinadores: Nélia Pereira Ferreira e Harley Sousa Barbosa

Região Sudeste
Alessandra Gonçalves Campos
Sara de Oliveira Roddrigues
Sthefanie Da Silva Guimarães
Francisca Raíssa Porfírio da Silva
Edwiges Ferreira Pereira
Sabrina Siqueira silva
Sarah Santana da Silva
Lara Souto Santana
Jucileide Gonçalves Chagas
Renata Vitória Soledade Pereira
Treinadores: Thalita Ribeiro de Lima Santos e Alessandro da Silva

Região Sul
Bruna Almeida de oliveira
Júlia Alves da Silva
Fabiana Krystal Salgueiro Cardoso
Ana Karina Flores da Silva
Rafaela Paulino Silva
Andressa Silva da Silva
Carla Cristina Nunes Rodrigues
Beatriz da Rocha Silva
Luiza Guterres Oliano
Liliane Teixeira Mendonça Covino
Treinadores: Tássia Pereira Alves e Rafael Ramon Toniolo

*Com informações da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV).

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do futebol de cegas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/ct-paralimpico-recebe-primeira-edicao-do-campeonato-brasileiro-de-futebol-de-cegas-a-partir-deste-domingo-14/

Postado Pôr Antônio Brito 

Inclusão performática

Inclusão performática - OPINIÃO - * Por André Naves
  • * Por André Naves

Vamos imaginar uma cena corriqueira? A copa toda moderna de uma empresa de ponta. O perfume do café preenche o ar, enquanto conversas sobre projetos e metas se misturam à música ambiente. Nas paredes, pôsteres coloridos celebram a “diversidade”. Nos perfis de redes sociais da companhia, selos de “great place to work” e fotos de equipes sorridentes e aparentemente plurais. Tudo parece em harmonia com o discurso da inclusão.
 

No entanto, a realidade é outra por trás dessa fachada. É o processo seletivo que, sob o pretexto de uma meritocracia torpe, perpetua barreiras invisíveis. São as rampas que levam a lugar nenhum… São softwares inacessíveis…
 

Essa é a inclusão performática: aquela que se contenta com a aparência, mas não mexe na estrutura!
 

No Brasil, a Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência representou um avanço civilizatório inegável. Contudo, mais de três décadas após sua promulgação, seu cumprimento ainda é visto por muitos como mais um custo burocrático. É só um item a ser “ticado” em uma planilha de RH. Ela persiste não sendo entendida como o que realmente é: um piso mínimo de dignidade e um portal para a inovação.
 

A pergunta que precisamos fazer não é se as cotas estão sendo preenchidas, mas como. Um trabalhador contratado para ser inutilizado ou subutilizado, para evitar multas, é a evidência de uma sociedade que aprendeu a simular a justiça, mas ainda resiste a praticá-la.
 

O debate precisa ir muito além dos percentuais. A verdadeira barreira não está na deficiência, mas no capacitismo estrutural que molda nossos ambientes de trabalho, nossas escolas e nossas cidades. Sabe a cultura organizacional que valoriza um único perfil de produtividade, ignorando a riqueza que a diversidade de corpos e mentes pode oferecer?
 

De qualquer ponto de vista, mas principalmente a partir da economia política, a exclusão é simplesmente uma péssima estratégia. Ambientes verdadeiramente diversos são comprovadamente mais criativos, resilientes e capazes de solucionar problemas complexos. Ignorar talentos por conta de preconceitos não é apenas uma falha ética; é um erro gerencial que gera prejuízos.
 

Porém, a questão é muito mais profunda que a lógica utilitária. No cerne de tudo, está a dignidade. Está a capacidade de enxergar a potência onde o preconceito só vê a falta. É reconhecer que a experiência de uma pessoa com deficiência não é uma tragédia a ser superada, mas uma perspectiva única e valiosa sobre o mundo. Está em compreender que acessibilidade não é um favor, mas um direito que viabiliza todos os outros.
 

A inclusão real, portanto, não é um checklist. É um processo contínuo e desconfortável de escuta, de adaptação e de transformação cultural. Começa quando a liderança entende que seu papel não é “ajudar os coitados”, mas remover as barreiras que a própria organização criou. Acontece quando a equipe aprende a colaborar de formas novas e flexíveis. E se consolida quando uma pessoa com deficiência não é apenas contratada, mas ouvida, promovida e vista em sua inteireza humana e profissional.
 

Precisamos ter coragem para ir além da planilha. Precisamos trocar o silêncio da mesmice pelo som vibrante de ideias diversas, de experiências múltiplas e de talentos plenamente realizados. É preciso “take the risk”!

A verdadeira inclusão não se mede em percentuais, mas na qualidade do encontro humano que ela provoca. E é nesse encontro, e em nenhum outro lugar, que a beleza de um futuro mais justo começa, de fato, a ser enxergada.


*André Naves é Defensor Público Federal formado em Direito pela USP, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; mestre em Economia Política pela PUC/SP; Cientista Político pela Hillsdale College e doutor em Economia pela Princeton University. Comendador Cultural, Escritor e Professor (Instagram: @andrenaves.def).

Fonte https://diariopcd.com.br/inclusao-performatica/

Postado Pôr Antônio Brito 

Uber libera função que avisa se passageiro tem cão-guia

Uber lança função de autoidentificação para usuários com cães-guia, visando inclusão e praticidade. A ferramenta simplifica a comunicação com motoristas e oferece suporte proativo em casos de discriminação.

Uber libera função que avisa se passageiro tem cão-guia

A Uber anunciou no início deste mês de dezembro, um passo importante rumo à inclusão digital e à mobilidade acessível. A plataforma começa a liberar um novo recurso de autoidentificação para usuários que viajam com cão-guia.

A função promete dar mais autonomia e praticidade a quem depende desses amigos de 4 patas no dia a dia. A novidade chega para simplificar o processo de comunicação com motoristas, reduzindo a necessidade de mensagens manuais antes das corridas.

Com a ferramenta, será possível optar por informar apenas à Uber ou também ao motorista parceiro sobre a presença do cão-guia. O recurso foi desenvolvido para atender tanto usuários com deficiência visual quanto famílias socializadoras que cuidam dos animais em treinamento.

A configuração é simples e pode ser ativada em poucos passos: basta acessar o menu: Conta > Configurações > Acessibilidade e selecione: Cão-guia, preencher o formulário de elegibilidade e definir se deseja notificar os motoristas automaticamente.

A empresa reforça que a função é opcional e pode ser alterada ou desativada a qualquer momento, sem afetar as viagens tradicionais. Além disso, a Uber mantém sua Política de Cão-Guia, que obriga os motoristas parceiros a realizarem o transporte conforme determina a Lei Federal Nº 11.126/2005. Casos de recusa ou discriminação continuam sujeitos à desativação da conta.

Outra melhoria importante está no suporte proativo. Se um motorista tentar cancelar uma viagem de um usuário autoidentificado, o aplicativo exibirá um alerta sobre as obrigações legais. Caso a corrida seja cancelada mesmo assim, o passageiro receberá automaticamente uma mensagem com suporte adicional e orientações específicas.

Esse fluxo de atendimento dedicado também inclui um canal exclusivo para reportar incidentes relacionados à acessibilidade e, em parceria com o MeToo Brasil, suporte psicológico para vítimas de condutas discriminatórias.

A empresa relatou que continua a investir em conteúdos informativos e treinamentos sobre acessibilidade, com destaque para o Guia de Acessibilidade desenvolvido junto à consultoria Egalitê. O material presente neste link busca orientar motoristas e parceiros sobre boas práticas de convivência, reforçando o papel da tecnologia como aliada da inclusão.

Outros recursos já disponíveis:

• Leitores de tela compatíveis: a Uber é compatível com os leitores de tela TalkBack (Android) e VoiceOver (iOS), permitindo que usuários com deficiência visual naveguem pela plataforma com mais facilidade. A partir de sugestões de usuários, tornamos o APP ainda mais compatível com essas ferramentas, por exemplo, colocando a cor do veículo e a distância até o carro em texto escrito, em vez de apenas uma ilustração, que não é compatível com esses softwares.

• Isenção da taxa de espera: usuários com deficiência podem precisar de mais tempo para embarcar no veículo e, por isso, conseguem solicitar o reembolso ou isenção das taxas de espera.

• Personalização e indicação de deficiência: em “Conta” – “Configurações” – “Acessibilidade”, os usuários podem indicar se possuem alguma deficiência visual, permitindo que os motoristas vejam essa informação ao lado do nome do usuário, evitando constrangimento.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=228ce515-e9c9-4397-9488-c496c3496874

Postado Pôr Antônio Brito 

12/12/2025

Conhecimento é chave para diagnóstico correto e acolhimento de pacientes com TDAH

Conhecimento é chave para diagnóstico correto e acolhimento de pacientes com TDAH

Apesar da crescente popularidade do tema nas redes sociais, ainda há muitos aspectos pouco conhecidos sobre o transtorno

O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um dos temas mais comentados atualmente quando se fala em saúde mental. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA), entre 5% e 8% da população mundial tem TDAH. Além disso, estima-se que 70% das crianças com o transtorno apresentam outra condição associada, como ansiedade e dificuldades de aprendizagem, e pelo menos 10% convivem com três ou mais dessas comorbidades1.

O aumento das discussões sobre o tema na internet ajudou a ampliar a visibilidade do transtorno nos últimos anos. O TDAH tem sido destaque em milhares de vídeos curtos nas redes sociais, como Instagram e TikTok, que detalham sintomas e situações cotidianas que podem estar relacionadas à condição2.

“Hoje, há uma maior visibilidade para o transtorno, mas, quando consideramos que muitos dos sintomas podem ser causados por outros motivos, como ansiedade, insônia e stress, esse destaque pode trazer mais preocupações do que respostas, especialmente em crianças e adolescentes”, explicou o psiquiatra Daniel Vasques, médico consultor da Libbs.

O crescente interesse pelo TDAH também fez com que queixas e suspeitas aumentassem dentro dos consultórios3. Mas Vasques ressalta que isso não significa que os casos estejam aumentando, e sim que o diagnóstico está sendo feito com mais frequência e precisão. “Estamos avançando na desconstrução de rótulos que antes impediam muitas pessoas com TDAH de receber diagnóstico e tratamento adequado. Hoje, esse público encontra mais acolhimento e visibilidade tanto nos serviços de saúde quanto nos ambientes educacionais.”

Apesar da popularidade, ainda há muitos aspectos pouco conhecidos sobre o transtorno. O TDAH é um distúrbio do neurodesenvolvimento1, o que significa que está ligado a alterações no funcionamento e na maturação do cérebro. Essas alterações interferem na capacidade de atenção, no controle dos impulsos e na regulação emocional, podendo impactar a vida escolar, social e familiar4.

“Muitos pais chegam ao consultório atentos à ideia de que o TDAH é sinônimo de inquietação e impulsividade, mas o transtorno é muito mais complexo que isso. Existem aspectos menos comentados, como fatores biológicos, genéticos e até ambientais que interferem na forma como ele se manifesta. Conhecer essas nuances ajuda a identificar o problema com mais precisão e evita rótulos equivocados”, afirma o especialista.

O primeiro desafio para o diagnóstico do TDAH é a identificação dos sintomas, que se dividem de acordo com os três tipos de manifestação do transtorno: predominantemente desatento (exemplo: falta de atenção a detalhes, cometer erros por descuido e não terminar tarefas), predominantemente hiperativo-impulsivo (exemplo: agitar pés e mãos, remexer-se constantemente e não conseguir esperar sua vez), e combinado, quando há sintomas simultâneos de desatenção e hiperatividade-impulsividade4.

No entanto, para chegar ao diagnóstico, os sintomas precisam estar presentes por tempo prolongado e em mais de um ambiente, como em casa e no trabalho ou na escola4. “Todo mundo pode se distrair ou ficar agitado em situações de estresse. O que preocupa é quando a desatenção, a hiperatividade ou a impulsividade são intensas, persistentes e trazem prejuízo nas atividades diárias”, acrescenta Vasques.

Por isso, entender o TDAH em suas diferentes dimensões, explica Vasques, é essencial para oferecer o suporte adequado a quem convive com o transtorno: “O cuidado com o TDAH não é sobre corrigir comportamentos, mas sobre criar um ambiente acolhedor e estruturado, que favoreça o bem-estar do paciente”.

Referências

1. Ministério da Saúde. Entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade [Internet]. 2022. [acesso em 27 nov 2025]. Disponível em: Link 
 

2. Yeung A, Ng E, Abi-Jaoude E. TikTok and Attention-Deficit/Hyperactivity Disorder: A Cross-Sectional Study of Social Media Content Quality. Can J Psychiatry. 2022;67(12):899-906.
 

3. Abdelnour E, Jansen MO, Gold JA. ADHD Diagnostic Trends: Increased Recognition or Overdiagnosis? Mo Med. 2022;119(5):467-473.
 

4. Magnus W, Anilkumar AC, Shaban K. Attention Deficit Hyperactivity Disorder. In: StatPearls [Internet]. 2023. [acesso em 27 nov 2025]. Disponível em: Link 

Fonte https://diariopcd.com.br/conhecimento-e-chave-para-diagnostico-correto-e-acolhimento-de-pacientes-com-tdah/

Postado Pôr Antônio Brito 

Campeonato Brasileiro de bocha finaliza etapa individual com 21º título de cearense

Atleta Maciel Santos em disputa com Luis Henrique dos Santos no Campeonato Brasileiro de bocha | Foto: comunicação ANDE

O Campeonato Brasileiro de bocha encerrou, nesta quinta-feira, 11, as disputas da categoria principal da competição que é realizada no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.

Pela classe BC2 masculina (para atletas que não recebem assistência), o cearense Maciel Santos conquistou o 21º título Brasileiro após a vitória contra o potiguar Iuri Tauan por 6 a 4. Antes, nesta semana, o atleta comemorou a conquista do Prêmio Brasil Paralímpico da modalidade.

Nas disputas individuais pela classe BC1 feminina (atletas que têm opção de auxílio e podem jogar com os pés ou as mãos), a atleta pernambucana Andreza Vitória foi a vencedora do embate final contra Leticia Karoline dos Santos (7 a 2). A vencedora da classe representou o Brasil nos últimos Jogos Paralímpicos, além de ter se sagrado campeã mundial da modalidade em 2022 no Rio de Janeiro.

Já pela classe BC3 feminina (para atletas que têm opção de calheiro e instrumento auxiliar), a paulista Débora Silva garantiu o ouro na vitória contra a pernambucana Evani Calado por 4 a 1. Para completar o pódio, a paulista Evelyn Oliveira ficou com o bronze.

O evento segue até a sexta-feira, 12, com disputas da categoria intermediário, para atletas que não obtiveram medalhas nas partidas anteriores.

Confira os resultados das disputas individuais do Campeonato Brasileiro de bocha:

BC1 – feminino
1º lugar – Andreza Vitória Ferreira de Oliveira – Universidade Federal de Pernambuco – UFPE
2º lugar – Leticia Karoline dos Santos – Associação de Pessoas com Deficiência de Caruaru – APODEC
3º lugar – Tamna do Nascimento da Costa – Associação de Equoterapia/Equitação Terapêutica do Estado do RJ – AETERJ

BC1 – masculino
1º lugar – Igor De Souza Barcellos – Rio de Janeiro Power Soccer – RJPS
2º lugar – José Carlos Chagas De Oliveira – Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba – ADEFU
3º lugar – Samuel De Souza Da Silva – Associação de Equoterapia/Equitação Terapêutica do Estado do RJ – AETERJ

BC2 – feminino
1º lugar – Luana Amorim da Silva – Associação Desportiva Mogi das Cruzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Clarice Farias Sobreira – Associação de Atividades de Valorização e Apoio ao Desporto Educacional e Adaptado do MS – ATIVA
3º lugar – Jamilly Deolindo da Silva – Rondon

BC2 – masculino
1º lugar – Maciel de Sousa Santos – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Iuri Tauan da Silva – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
3º lugar – Kaue Moraes Brito – Associação de Atividades de Valorização e Apoio ao Desporto Educacional e Adaptado do MS – ATIVA

BC3 – feminino
1º lugar – Débora Silva de Jesus – Associação Paradesportiva Da Baixada Santista – APBS
2º lugar – Evani Calado – Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo
3º lugar – Evelyn Vieira De Oliveira – Evelyn Vieira De Oliveira – Serviço Social da Indústria/SESI Suzano

BC3 – masculino
1º lugar – Rafael Melo – SESI Suzano
2º lugar – Matheus Carvalho – CDDU
3º lugar – Gabriel Serafim – Instituto Athlon de Desenvolvimento Esportivo

BC4 – feminino
1º lugar – Laissa Vasconcellos Guerreira – Instituto Athlon
2º lugar – Evelyn Elbeks Maahs De Oliveira – Associação de Paradesporto de Blumenau APESBLU
3º lugar – Ercileide Laurinda Da Silva – Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba – ADEFU

BC4 – masculino
1º lugar – Fabio Moraes Dorneles – Associação Desportiva Mogi das Cuzes ADMC-SMEL/MOGI
2º lugar – Eliseu Dos Santos – Associação dos Deficientes Físicos do Paraná -ADFP
3º lugar – Marcelo Dos Santos – Associação dos Deficientes Físicos do Paraná – ADFP

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da bocha.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
A atleta Andreza Vitória é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Maciel Santos e Evani Calado são integrantes do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/campeonato-brasileiro-de-bocha-finaliza-etapa-individual-com-21o-titulo-de-cearense/

Postado Pôr Antônio Brito 

Menina cadeirante de 4 anos é atropelada e motorista foge

Em Curitiba/PR, uma menina cadeirante de 4 anos foi atropelada por um motorista que fugiu sem prestar socorro. A Polícia Civil investiga o caso.

Menina cadeirante de 4 anos é atropelada e motorista foge

Em Curitiba/PR, um motorista atropelou uma criança de 4 anos, que estava em uma cadeira de rodas, e fugiu sem prestar socorro.

A câmera de um veículo que passava pelo local filmou todo o ocorrido na hora dos acontecimentos.

Nas imagens, é possível observar que um ônibus está parado e dá sinal. Um carro vermelho não para e, enquanto a mãe empurrava a cadeira de rodas na faixa de pedestre, o carro vem com tudo e atropela a criança. O pior é que o motorista do veículo fugiu, não parou, se evadiu do local.

Mãe e filha não se feriram, porém, com a batida, a cadeira de rodas da criança ficou bastante danificada.

Segundo a mãe, A menina usa a cadeira para deslocamento e, desde o acidente, o item está praticamente sem condições de uso, o que prejudica a sua locomoção.

A Polícia Civil do Paraná investiga o caso.

Assista o vídeo do atropelamento:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=5eff08ac-be26-4d2d-888a-8123b915d179
 
Postado Pôr Antônio Brito 

11/12/2025

Carol Santiago e Gabriel Araújo são melhores do ano no Prêmio Brasil Paralímpico 2025

Carol Santiago e Gabriel Araújo recebem o troféu do Prêmio Brasil Paralímpico 2025 | Foto: Alessandra Cabral?CPB

Os nadadores Carol Santiago e Gabriel Araújo foram eleitos atletas do ano na 14ª edição do Prêmio Brasil Paralímpico, apresentado por Loterias Caixa, durante evento realizado no Tokio Marine Hall, na noite desta terça-feira, 9, em São Paulo.  

A premiação, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), teve transmissão do SporTV3, com a apresentação dos jornalistas Vinicius Rodrigues e Joanna de Assis. O evento ainda contou com apresentações artísticas da Orquestra Sinfônica Mundana Refugi e dos artistas Martnália e Luiz Otávio.

Além de homenagear atletas, treinadores e apoiadores do Movimento Paralímpico que se destacaram em 2025, o evento ainda celebrou os 30 anos do CPB, fundado no dia 9 de fevereiro de 1995 em Niterói, no Rio de Janeiro.

Confira o que disseram os vencedores do Prêmio Brasil Paralímpico 2025

A solenidade contou com a presença de autoridades, incluindo José Antônio Freire, presidente do CPB; Yohansson do Nascimento, vice-presidente do CPB; Heloisa Rios, presidente do Conselho de Administração do CPB; Marcos da Costa, secretário estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo; Coronel Mello Araújo, vice-prefeito de São Paulo; Helder Maciel, presidente da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais (CBDV); Erinaldo Chagas, presidente da Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande); e Edson Luiz Martinussi, Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI).

“Esta premiação é para vocês, atletas. O CPB só existe por vocês. Hoje, celebramos o ano de 2025, no qual atingimos a primeira colocação do quadro de medalhas do Mundial de atletismo, posição que era da China ano após ano desde 2013. Isso só reforça a qualidade do nosso trabalho em todas as modalidades. Também destaco as grandes parcerias com as nossas confederações que contribuem muito para o sucesso do CPB. Vamos reforçar investimentos para seguirmos com grandes resultados”, afirmou José Antônio Freire durante a cerimônia, lembrando da campanha brasileira no Mundial disputado em Nova Deli, na Índia no qual o país conquistou 44 pódios, 15 ouros, 20 pratas e nove bronzes.

MELHORES DO ANO
A pernambucana Carol Santiago, 40, atleta da classe S12 (baixa visão), é a maior campeã paralímpica da história do Brasil.

Em 2025, a atleta se destacou no Mundial de Natação Paralímpica de Singapura ao conquistar cinco medalhas (ouro nos 50m livre, 100m livre e 100m costas e revezamento 4×100 medley 49 pontos, além da prata no revezamento 4×100 medley livre).

“Estou muito feliz de estar aqui nesta noite e ter meu trabalho reconhecido neste ano, que foi o mais difícil de minha carreira como atleta paralímpica. Fico feliz de ter conseguido transformar as dificuldades e vencer todos os desafios enfrentando eles com muita coragem. Não podia deixar de agradecer meu marido, Leonardo Tomasello. Falo pouco nele, porque me emociono. Ele sempre me faz enfrentar meus desafios com muita força e sempre me incentiva a fazer aquilo que eu tenho de fazer. Com certeza muito do meu resultado eu devo a ele. Também gostaria de agradecer muito a meus psicólogos que trabalharam comigo este ano, com treinamento e acompanhamento, e à Chiquinha, nossa enfermeira amada, que sempre me apoiou, e ao fisioterapeuta Tadeu. Por fim, agradeço a todos os que trabalham no CPB. Sempre busco agradecer a todos, porque não seria possível sem vocês. Parabenizo também o CPB que vem mudando histórias, a minha e de muitos atletas com deficiência e suas famílias,” afirmou a nadadora.

Carol nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão. Praticou natação convencional até o fim de 2018, quando migrou para o esporte paralímpico.

Esta foi a quarta vez em que a pernambucana foi homenageada como a melhor atleta feminina do ano. Ela também recebeu a honraria em 2021, 2022 e 2024.

Carol ainda recebeu na noite desta quinta-feira o prêmio de destaque da natação em 2025. Com isso, ela chega a um total de dez troféus na premiação, se consolidando como a atleta feminina mais vezes homenageada.

Gabriel Araújo, 23, da classe S2 (comprometimento físico-motor), encerrou o Mundial de Singapura com três medalhas de ouro (100m costas, 200m livre e 50m costas). Com isso, Gabrielzinho chegou ao tricampeonato mundial nas três provas e manteve sua invencibilidade nestas disputas em mundiais.

O atleta também foi premiado como atleta masculino do ano em 2023 e em 2024. Além disso, recebeu o troféu de Atleta Revelação em 2021.

“Queria agradecer a Deus primeiramente por tudo o que ele vem fazendo acontecer na minha vida, à minha família, ao meu pai, as minhas irmãs, e a minha namorada e à minha mãe, por tudo o que ela ez e faz por mim. Eu sou o homem que eu sou graças a ela. Não tenho mais o que falar sobre 2025. A única coisa que eu tenho para prometer é que 2026 será melhor ainda. Gostaria de agradecer meu treinador, Fábio Antunes. Uma frase que refleti todas as vezes em que subi neste palco é que fico feliz pelo reconhecimento do meu trabalho, mas meu treinador é quem faz eu atingir meu nível máximo. Estou muito feliz e honrado de estar aqui. Tenho orgulho de ser o melhor atleta e de ter o melhor treinador do mundo”, disse o nadador.

Gabrielzinho tem focomelia, doença congênita que impede a formação de braços e pernas.

Atleta da Galera

Além dos troféus entregues aos destaques masculino e feminino do ano, o CPB premiou 24 atletas que se destacaram em suas respectivas modalidades em 2025 e ofereceu nove homenagens a personalidades e instituições de destaque no Movimento Paralímpico.

Prêmio decidido por meio de votação popular, o Atleta da Galera foi entregue à velocista Verônica Hipólito, medalhista de bronze nos 100m da classe T36 (paralisia cerebral) no Mundial de atletismo de Nova Deli em 2025 após mais de 75 mil votos.

“Quero fazer um agradecimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro. Foi a primeira vez em que tivemos seis candidatas mulheres no Atleta da Galera. Quem me fez ganhar este prêmio foi o pessoal da Nauru, meu clube. Amo muito vocês. Também gostaria de agradecer à equipe do CPB, da Ciência do Esporte, da Academia, treinadores, fisioterapeutas, massoterapeutas. Vocês mudam nossa história todos os dias”, afirmou.

A paulista Alessandra Oliveira, 17, foi escolhida como a Atleta Revelação de 2025. Aos 17 anos, a jovem conquistou os 100m peito para a classe SB4 (comprometimento físico-motor) no Mundial de Singapura e se tornou recordista mundial da prova. Ainda fez parte da equipe campeã do revezamento 4x50m medley 20 pontos na mesma competição. “Este troféu representa um trabalho muito bem feito e competente de minha comissão técnica. Tudo o que a gente faz dentro das piscinas é resultado do trabalho deles”, afirmou Alessandra.

Dois técnicos também foram premiados. Alessandro Tosim foi escolhido como Melhor Treinador de Modalidades Coletivas. O técnico comandou a Seleção Brasileira feminina de goalball que conquistou o título inédito da Malmö Cup, na Suécia, além do bicampeonato das Américas e da conquista da vaga para o Mundial de goalball de 2026, em Hangzhou (China). O treinador já havia obtido o reconhecimento em 2022, 2018, 2014 e 2012.

Fábio Antunes, treinador de Gabrielzinho desde 2015, foi eleito Melhor Treinador de Modalidades Individuais.
Em 2025, ele também se tornou treinador permanente da Seleção Brasileira paralímpica para atletas de classes baixas (S1, S2, S3, S4 e S5).

O Prêmio Aldo Miccolis foi entregue a Sílvia Grecco, Secretária Municipal da Pessoa com Deficiência da Cidade de São Paulo; o Prêmio Memória Paralímpica foi entregue à Associação Nacional de Desporto para Deficientes (Ande) e à Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), fundadoras do CPB; o Prêmio Loterias Caixa foi entregue ao Praia Clube-Uberlândia; e o carioca Ricardo Mendonça, do atletismo, recebeu o Prêmio Braskem.

O Prêmio Brasil Paralímpico ainda homenageou todos os ex-presidentes do CPB: João Batista de Carvalho, Vital Severino Neto, , Andrew Parsons e Mizael Conrado.

Confira todos os premiados nas categorias especiais:

Melhores atletas do ano Carol Santiago e Gabriel Araújo
Atleta Revelação Alessandra Oliveira
Melhor técnico em Modalidade Individual Fábio Antunes (natação)
Melhor Técnico em Modalidade Coletiva Alessandro Tosim (goalball)
Memória Paralímpica ANDE e CBDI, confederações fundadoras do CPB
Aldo Miccolis Silvia Grecco
Prêmio Loterias CAIXA Praia Clube – Uberlândia
Prêmio Braskem Ricardo Mendonça

Confira os vencedores por modalidade:

Atletismo Jerusa Geber
Badminton Vitor Tavares
Basquete em cadeira de rodas Sérgio Veiga
Bocha Maciel Santos
Canoagem Fernando Rufino
Ciclismo Sabrina Custódia
Escalada Marina Dias
Esportes de Inverno Cristian Ribera
Futebol de Cegos Raimundo Nonato
Futebol PC Vinicius Araújo
Goalball André Dantas
Halterofilismo Tayana Medeiros
Hipismo Rodolfo Riskalla
Judô Brenda de Freitas
Natação Maria Carolina Santiago
Paraesgrima Jovane Guissone
Remo Gessyca Guerra e Michel Pessanha
Rúgbi em cadeira de rodas Lucas Junqueira
Taekwondo Ana Carolina Moura
Tênis de Mesa Sophia Kelmer
Tênis em cadeira de rodas Vitória Miranda
Tiro com arco Eugênio Franco
Tiro esportivo Alexandre Galgani
Triatlo Jéssica Ferreira
Vôlei sentado Suellen Lima

Patrocínio
O Prêmio Brasil Paralímpico é patrocinado pelas Loterias Caixa.
A caixa, As Loterias Caixa, a Braskem e a Asics são as patrocinadoras oficiais do atletismo.
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do badminton, basquete em cadeira de rodas, bocha, canoagem, paraesgrima, futebol de cegos, goalball, judô, halterofilismo, natação, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo, rúgbi em cadeira de rodas e vôlei sentado.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os atletas Jerusa Geber,Ricardo Mendonça, Verônica Hipólito, Vitor Tavares, Fernando Rufino, Jovane Guissone, Tayana Medeiros, Rodolfo Riskalla, Brenda Freitas, Ana Karolina Moura, Eugênio Franco, Alexandre Galgani e Gabriel Araújo são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
Os atletas Alessandra Oliveira, Alexandre Galgani, André Dantas, Cristian Ribera, Jéssica Ferreira, Maciel Santos, Sabrina Custódia, Suelen Lima, Verônica Hipólito e Jerusa Geber integram o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)


Fonte https://cpb.org.br/noticias/carol-santiago-e-gabriel-araujo-sao-melhores-do-ano-no-premio-brasil-paralimpico-2025/
 
Postado Pôr Antônio Brito

A Sociedade Refém das Decisões Legislativas

A Sociedade Refém das Decisões Legislativas OPINIÃO - * Por Abrão Dib

Um alerta e preocupação sobre a Reforma Tributária e os Direitos das Pessoas com Deficiência

  • * Por Abrão Dib

Brasília permanece sendo Brasília. Supresas, decisões na calada da noite e sociedade desinformada.

Em um cenário político onde a celeridade muitas vezes supera a substância, a sociedade, especialmente os grupos mais vulneráveis, frequentemente se encontra à mercê das decisões tomadas a portas fechadas nas Casas Legislativas. Esse panorama é particularmente sensível quando se trata de legislações que impactam diretamente a vida das pessoas com deficiência.

Recentemente, a possibilidade de uma votação abrupta sobre a Regulamentação da Reforma Tributária tem gerado preocupações legítimas entre representantes de entidades como a Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência (ANAPcD). A principal inquietação reside no fato de que, sem um diálogo aberto e um processo transparente, falta o tempo necessário para a mobilização das associações e da sociedade civil.

Uma Sociedade Desinformada

Quando decisões cruciais são tomadas sem o devido aviso ou discussão pública, corremos o risco de instituir políticas que não refletem a realidade e as necessidades daqueles que são mais diretamente afetados. No caso das pessoas com deficiência, questões tributárias podem ter implicações profundas na acessibilidade, no suporte financeiro e nos direitos garantidos, impactando diretamente sua qualidade de vida.

O Papel das Casas Legislativas

É inquestionável que o papel das Casas Legislativas é tomar decisões que beneficiem o bem-estar da sociedade como um todo. Contudo, essa responsabilidade deve estar acompanhada de transparência e inclusão. Projetos de lei, como o PLP 108 de 2024, que determina a regulamentação de reforma tributária, devem ser amplamente discutidos e analisados, com a participação ativa de todas as partes interessadas, particularmente quando essas legislações têm um alcance tão abrangente e universal. Mas o que tem até agora é o silêncio total da Câmara dos Deputados.

A Importância da Mobilização

A mobilização eficaz é um direito fundamental em uma democracia e um veículo essencial para assegurar que as vozes de todos, especialmente as das minorias, sejam ouvidas. No entanto, quando decisões são empurradas em ritmo acelerado, sem a devida notificação ou consulta, o processo democrático é comprometido.

Tivemos momentos de muita luta no Senado Federal e também na Câmara dos Deputados. Mas não vencemos a batalha. Estamos aguardando por semanas para saber quando devemos retornar para dar continuidade ao nosso embate.

As pessoas com deficiência enfrentam desafios significativos em suas vidas diárias, e cabe às nossas instituições garantir que suas preocupações sejam tratadas com a seriedade e o cuidado que merecem. Transparência e inclusão não são meros acessórios em um regime democrático; são pilares essenciais que sustentam a justiça e a equidade.

À medida que navegamos neste debate complexo sobre a Reforma Tributária, é imperativo que as vozes das pessoas com deficiência, representadas por organizações como a ANAPcD, não sejam meramente ouvidas, mas colocadas no centro das decisões políticas. Somente assim podemos construir uma sociedade verdadeiramente inclusiva e respeitosa com todos os seus cidadãos.


* Abrão Dib é jornalista, editor do Diário PcD e está presidente da ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência. 

Fonte https://diariopcd.com.br/a-sociedade-refem-das-decisoes-legislativas/
 
Postado Pôr Antônio Brito

Campanha nacional de combate ao capacitismo

Ministério dos Direitos Humanos lança campanha nacional contra o capacitismo, visando aumentar a conscientização sobre o preconceito e valorizar as experiências de pessoas com deficiência.

Campanha nacional de combate ao capacitismo

O Ministério dos Direitos Humanos lançou importante campanha, para combater o capacitismo, que é a discriminação contra uma pessoa em função da deficiência. A iniciativa é do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), e aconteceu no Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, 3 de dezembro.

O lançamento foi em Brasília/DF, durante a cerimônia de posse dos 38 novos membros do CONADE - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. A campanha mostra a necessidade de melhorar a resposta do Estado ao capacitismo e de definir políticas públicas que combatam as desigualdades de maneira organizada.

O que limita vidas não é a condição da pessoa, mas o capacitismo, que insiste em reduzir existências à deficiência, apagando desejos, apagando capacidades, sonhos e potências, segundo disse a ministra dos direitos humanos.

Segundo o governo, o objetivo da campanha é fazer com que esse tipo de preconceito seja mais conhecido, além de valorizar as experiências das pessoas com deficiência. O que se quer, também, é estimular a responsabilidade compartilhada entre instituições e sociedade civil para superar barreiras.

A campanha será desenvolvida e terá a assistência técnica da Fiocruz, responsável pela cartilha “Combata o Capacitismo”. O material traz informações sobre obstáculos que pessoas com deficiência enfrentam.

E toda a ação vai contar ainda com parceria do sistema judiciário, Ministério Público do Trabalho, e outras entidades públicas.

Vamos acompanhar!

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2eb4f2dd-6978-489c-bf9f-e69751ba9141

Postado Pôr Antônio Brito 

10/12/2025

Fundação Síndrome de Down lança campanha de doação de Imposto de Renda

Fundação Síndrome de Down lança campanha de doação de Imposto de Renda

Empresas e pessoas físicas podem contribuir com até 3% do imposto para projetos da FSDown; Saiba mais aqui

A Fundação Síndrome de Down anuncia o início de sua campanha anual de destinação do Imposto de Renda (IR), convidando empresas e pessoas físicas a contribuírem, sem custo adicional, para projetos que promovem o desenvolvimento e a qualidade de vida de pessoas com síndrome de Down.

Por meio da declaração de Imposto de Renda, é possível direcionar até 3% do valor devido diretamente para a instituição. O procedimento não implica nenhum gasto extra ao contribuinte: o montante destinado é abatido do imposto a pagar ou somado à restituição, garantindo que parte do tributo permaneça na comunidade e seja transformada em impacto social positivo.

A destinação pode ser feita no momento da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (modelo completo). Basta acessar a seção “Doações Diretamente na Declaração”, escolher o tipo de fundo “Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente”, selecionar a esfera “Municipal” e confirmar a doação dentro do limite calculado automaticamente pelo sistema. Ao concluir, o contribuinte deverá pagar o DARF gerado e enviar o comprovante, junto de uma carta indicando a destinação para a Fundação Síndrome de Down (CNPJ 52.366.838/0001-05), para o e-mail financeiro@fsdown.org.br.

A Fundação reforça que a iniciativa é uma oportunidade de fortalecer programas e ações que garantem autonomia, inclusão e acesso a serviços essenciais às pessoas com síndrome de Down, ampliando o alcance de projetos já consolidados e permitindo a implementação de novas frentes de atuação. A FSDown convida toda a sociedade a participar e a transformar parte do Imposto de Renda em desenvolvimento, inclusão e futuro.

40 anos da Fundação Síndrome de Down

Em 2025, a FSDown completa 40 anos de atuação na defesa de direitos e na promoção da inclusão. O congresso marca esse aniversário reafirmando a importância da participação ativa das pessoas com deficiência nos debates sobre suas próprias vidas — um passo fundamental para a construção de políticas públicas mais humanas e eficazes.

Mais informações sobre o processo de destinação e sobre os projetos apoiados podem ser obtidas pelos canais oficiais:

Telefone: (19) 3790-2818
WhatsApp: (19) 99266-4914
E-mail: financeiro@fsdown.org.br
https://www.fsdown.org.br/doe-ir/

Fonte https://diariopcd.com.br/fundacao-sindrome-de-down-lanca-campanha-de-doacao-de-imposto-de-renda/

Postado Pôr Antônio Brito