18/11/2025

Saiu resultado da eleição do Conade no triênio 2025-2028

Publicado o resultado oficial da eleição das organizações da sociedade civil que integrarão o Conade no triênio 2025-2028. A posse está prevista para 3 de dezembro de 2025. Acompanhe no link.

Saiu resultado da eleição do Conade no triênio 2025-2028

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) publicou o resultado oficial da eleição das organizações da sociedade civil que irão integrar o Conade - Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência no triênio 2025-2028.

O processo seguiu as etapas previstas no Edital Nº 4/2025, com votação presencial realizada na sede da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), em Brasília/DF.

O resultado final foi oficializado pela Portaria Nº 2.054, de 13 de novembro de 2025, assinada pela ministra Macaé Evaristo. O documento reúne tanto a lista das organizações da sociedade civil eleitas quanto a relação atualizada dos representantes governamentais que comporão o colegiado.

A composição completa está disponível no Diário Oficial da União.

Ao todo, 23 entidades se inscreveram e 16 foram eleitas, representando diferentes áreas e segmentos da deficiência.

A nova estrutura do Conade será composta por 19 representantes do poder público e 19 representantes da sociedade civil, garantindo paridade entre governo e organizações sociais. O colegiado contará também com representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos das Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência (AMPID).

A posse das novas representações está prevista para 3 de dezembro de 2025, data alusiva ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência.

O Conade é um órgão colegiado de caráter consultivo e deliberativo, responsável por acompanhar, avaliar e propor políticas públicas destinadas à promoção e à garantia dos direitos das pessoas com deficiência. Suas atividades incluem o monitoramento de ações governamentais, a articulação federativa e o fortalecimento da participação social nas políticas públicas.

Acompanhe todos os eleitos na portaria completa no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=48644e65-df32-46cb-aece-f70e037f7cad
 
Postado Pôr Antônio Brito 

CPB lança documentário “O Jogo Mais Difícil”, que segue a Seleção de futebol de cegos rumo a Paris 2024

Documentário “Futebol de Cegos: O Jogo Mais Difícil” — Foto: divulgação

O Comitê Paralímpico Brasileiro, em parceria com a Bushatsky Filmes, lança o documentário “O Jogo Mais Difícil”, filme que retrata o cotidiano e os bastidores da Seleção de futebol de cegos, uma das seleções mais vitoriosas do país, pentacampeã paralímpica.

A exibição exclusiva do filme acontece nesta quarta-feira, 19 – marco de mil dias para os Jogos Paralímpicos de Los Angeles 2028 – na Cinemateca Brasileira, em São Paulo, às 18h.

Já a estreia do filme está marcada para o dia 25, terça-feira, pelo SporTV, à 00h30 e, na sequência, ficará disponível no catálogo da Globoplay. O documentário acompanha os preparativos da Seleção Brasileira de futebol de cegos rumo aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, com destaque para o rigor técnico, a confiança e o espírito de equipe que movem os atletas. Como define o baiano Cássio Reis, que atua como fixo da seleção: “Por meio deste esporte, pude construir um futuro muito grande e me apeguei, me dediquei e me entreguei”.

Mais do que retratar a competição, o filme convida o público a compreender o esporte por suas dimensões menos conhecidas. Comunicação, tempo de reação e domínio técnico são habilidades centrais dentre os praticantes.

Gravado em diferentes cenários, o documentário acompanha treinos intensos na base da seleção em João Pessoa (PB), atividades especiais na praia, além de momentos de convivência e lazer. A produção também acompanhou a equipe em competições internacionais na França e na Inglaterra, que antecederam aos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

Com uma abordagem de observação e respeito, “Futebol de Cegos: O Jogo Mais Difícil” mostra o esporte paralímpico em sua essência: alto rendimento, estratégia, emoção e humanidade. Dentro e fora de quadra, o filme destaca que ali não há heróis e nem tampouco vítimas – são atletas profissionais, preparados, comprometidos e movidos por um mesmo objetivo, de representar o Brasil no mais alto nível.

“Este documentário reflete o que o movimento paralímpico brasileiro representa: excelência esportiva, trabalho em equipe e o poder transformador da prática esportiva. É um retrato fiel do nosso compromisso em promover o esporte nas melhores condições possíveis e em valorizar cada atleta como protagonista de sua trajetória”, afirma José Antônio Freire, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro.

O filme é dirigido por André Bushatsky, cineasta que, desde 2023, intensificou seu interesse por retratar o universo paralímpico em produções como a série “Da Inclusão ao Pódio” e os documentários “O Instante Decisivo” e “Mulheres no Pódio“.

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A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do futebol de cegos

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte Postado Pôr Antônio Brito 

Decreto de Tarcísio sobre IPVA cria confusão e impede Pessoas com Deficiência de solicitar agendamento no IMESC

Órgãos estaduais não explicam efeitos do Decreto Estadual 70.090 que muda regras para emissão de laudo do IMESC para pessoas com deficiência, além de impedir novos agendamentos para perícia de quem busca a isenção do IPVA em SP. Projeto de Decreto Legislativo solicita ‘sustação’ das novas regras

O Diário PcD vem buscando informações com a Secretaria de Economia e Planejamento e Secretaria das Pessoas com Deficiência desde a última quinta-feira, 13, mas até o fechamento desta matéria os órgãos não responderam aos questionamentos sobre as novas regras para isenção de IPVA em São Paulo.

https://youtu.be/PgK_xd5rbAc 

Até recentemente, os laudos periciais para comprovação da deficiência para fins de isenção do IPVA eram emitidos pelo IMESC – Instituto de Medicina Social e de Criminologia do Estado de São Paulo, não tinha custo direto para o requerente e o Estado pagava R$ 211,00 (duzentos e onze reais) por cada laudo emitido, conforme estava previsto no Decreto 66.470. O processo incluía agendamento da perícia, emissão do laudo e protocolo junto à Secretaria da Fazenda e Planejamento.

Com a edição do Decreto Estadual 70.090, o contribuinte deverá pagar as clínicas conveniadas o total de R$ 259,14 (duzentos e cinquenta e nove reais e quatorze centavos). Mas a confusão não fica só no pagamento que agora é do contribuinte com deficiência.

Em transmissão no canal do Diário PcD, imagens apontam que ao menos em 11 cidades do interior e na capital paulista não existem disponibilidades para agendamento de novas perícias. O grande problema é para quem adquiriu um veículo 0km, pois após a emissão da Nota Fiscal, tem que fazer o agendamento para a perícia em até 30 dias. Sem novas agendas, esses contribuintes estão impedidos de buscar o seu direito à isenção do IPVA. Nesses casos, o jornalista Abrão Dib, oferece sugestões pelo canal no YouTube de como se prevenir – em caso de perder o direito à isenção.

Perícia do IMESC cancelada pela clínica? O que fazer?

Se você já tinha a perícia do IMESC agendada e o cancelamento não foi causado por você, não deve pagar de novo.

O problema é quando a clínica cancela porque o médico faltou — e não remarca automaticamente. Isso pode atrasar seu processo.

O que fazer imediatamente

1. Guarde um print do agendamento com data, hora, unidade e número do protocolo.

2. Anote o motivo do cancelamento, se a clínica informar.

3. Registre reclamação no IMESC pelos canais oficiais (sistema do IMESC, telefone ou e-mail institucional).

4. Peça nova data, anexando o print como prova de que você não faltou.

Por quê?

Sem prova, o sistema pode registrar ausência e atrasar análises de benefícios ou direitos que dependem da perícia.

Direitos que protegem você

– Lei 13.460/2017, arts. 6º e 7º — direito à informação clara e ao serviço adequado.

– Lei 13.146/2015 (LBI), arts. 5º e 9º — atendimento acessível e sem barreiras.

EXCLUSIVIDADE

O Diário PcD apurou – com exclusividade, informações que foram confirmadas pela Assessoria de Comunicação Social do IMESC.

De acordo com mensagens encaminhada pelo órgão as clínicas homologadas, “os agendamentos já confirmados até dezembro de 2025 serão mantidos normalmente, sem qualquer cobrança ao periciado, uma vez que os custos permanecem sob responsabilidade do IMESC, conforme previsto no decreto anterior”.

A apuração apontou ainda que “as agendas dos meses de novembro e dezembro foram fechadas para novos agendamentos, a fim de permitir os ajustes necessários nos termos contratuais. A reabertura ao público ocorrerá a partir de janeiro de 2026”.

Repercussão na ALESP

A Deputada Estadual Andréa Werner / PSB, apresentou o PDL – Projeto de Decreto Legislativo 35/2025 que tem por objetivo sustar a eficácia de dispositivos do Decreto nº 70.090, de 12 de novembro de 2025, especificamente o § 2º e o §
3º do Artigo 1º-A. Tais dispositivos instituíram uma cobrança de “preço público” para a emissão de laudos periciais – um serviço que historicamente e por longo período foi prestado de forma gratuita – e que são essenciais para que pessoas com transtorno do espectro do autismo ou com deficiência possam acessar a isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Entendemos que essa medida exorbitou o poder regulamentar do Poder Executivo, configurando um inaceitável retrocesso social e violando princípios e legislações fundamentais.

A proposta precisará ser aprovada pelo Plenário da ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

“Um decreto possui natureza infralegal, destinando-se a detalhar e dar fiel execução às leis existentes, jamais podendo inovar no ordenamento jurídico para criar obrigações pecuniárias que deveriam ser instituídas por lei em sentido formal. A instituição de tal cobrança via decreto, sem prévia e expressa autorização legal específica, representa um claro avanço sobre a competência privativa do Poder Legislativo para legislar sobre a matéria, evidenciando uma flagrante exorbitação do poder regulamentar”, afirma a parlamentar.

Werner ainda afirma que “em conformidade com as atribuições constitucionais desta Casa de Leis de fiscalizar e sustar atos do Executivo que extrapolem sua alçada regulamentar, criem encargos ilegais e violem direitos fundamentais e o princípio da proibição do retrocesso social, solicitamos a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo. Isso não apenas restabelecerá a legalidade, mas também reafirmará o compromisso do Estado com a proteção e a inclusão plena das pessoas com deficiência, garantindo o acesso desimpedido aos direitos que lhes são assegurados”.

Fonte https://diariopcd.com.br/decreto-de-tarcisio-sobre-ipva-cria-confusao-e-impede-pessoas-com-deficiencia-de-solicitar-agendamento-no-imesc/

Postado Pôr Antônio Brito

Detran de Santa Catarina lança selo para carros com autistas

O Detran de Santa Catarina lançará um selo para identificar veículos que transportam pessoas com autismo. Para obter o selo, é necessário emitir a carteirinha na Fundação Catarinense de Educação Especial. Veja no link.

Detran de Santa Catarina lança selo para carros com autistas

O Detran de Santa Catarina vai disponibilizar um novo selo para identificação de veículos que transportam pessoas com autismo.

Para ter o selo, será necessário emitir a carteirinha da pessoa com autismo primeiro, na Fundação Catarinense de Educação Especial. O selo ainda está em produção e não possui data definida para começar a ser distribuído pelo próprio Detran.

Acompanhe a matéria feita em SC pela equipe da TV Record local, no programa Balanço Geral, no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=faef1b9c-2626-4246-bc0a-2a62657a315c
 
Postado Pôr Antônio Brito 

17/11/2025

CCB Tabira (Central) Realiza Importante Reunião Sobre Acessibilidade Para Pessoas Com Deficiências.

 


    A Congregação Cristã No Brasil CCB - (Central) - Tabira - PE realizou neste sábado dia 15 de novembro de 2025, uma importante reunião tendo como convidados participantes as 17 cidades do Pajeú, para através do DEPAC (Departamento Provedor de Acessibilidade Para Pessoas Com Deficiência), tratar sobre os assuntos abaixo e teve como pauta:

  1. 1. Importância e necessidades da conscientização sobre PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS. 
  2.  2. Orientações para compreender e como agir junto às PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS. 
  3.  3. Orientações específicas e padronização para Libras nos cultos, entre outros.
     Este veículo de comunicação vem de público, parabenizar A CCB - Tabira pela importância do evento e dizer que tal atitude sirva de modelo para outros seguimentos de atendimento ao público em geral, religiosos ou não, a fazerem o mesmo, uma vez que são atitudes como essa que incentivam o respeito e o cumprimento das legislações vigentes, dando vez e voz As Pessoas Com Deficiências e cumprindo o que diz a LBI - Lei Brasileira de Inclusão das Pessoas Com Deficiência LEI Nº 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015.

    Gostaríamos de agradecer em nomes dos  blogs: trajandocidadania.com.br e adettabira2004.blogspot.com agradecer ao Irmão Ancião da CCB (Central) Tabira, Elias Pereira de Melo (Representante) Responsável pelo DEPAC nas cidades acima citadas e aos demais Anciães, Cooperadores e Ministério em geral presentes, pela  realização de tão importante evento na nossa cidade.

Postagem: Heleno Trajano.
  

68% dos homens com incontinência urinária afirmam que a condição interfere na vida diária, aponta pesquisa TENA

68% dos homens com incontinência urinária afirmam que a condição interfere na vida diária, aponta pesquisa TENA

No Novembro Azul, marca da Essity alerta para os impactos físicos e emocionais da condição e reforça a importância do cuidado masculino com a saúde

A incontinência urinária ainda é um tema cercado de silêncio entre os homens brasileiros, apesar de afetar significativamente sua qualidade de vida. De acordo com pesquisa realizada por TENA, que faz parte da Essity, 68% dos homens que convivem com a condição afirmam que ela interfere bastante em suas atividades diárias, desde mudanças na rotina de higiene até impactos na vida sexual.

A pesquisa “TENA: incontinência urinária e hábitos de saúde masculina”, encomendado por TENA à MindMiners, revela que 46% dos entrevistados consideram o caso como um tabu, o que contribui para o atraso no diagnóstico e para o uso de soluções improvisadas. Dados do estudo mostram que, entre os homens que tiveram perdas involuntárias de urina, 41% já utilizaram papel higiênico para conter os escapes, 27% recorreram a papel toalha, 23% a duas cuecas ao mesmo tempo e 20% chegaram a usar absorventes femininos, que não são adaptados à anatomia masculina. Além disso, 17% afirmaram não utilizar absolutamente nada para lidar com a situação.

Além dos aspectos físicos, o impacto emocional da incontinência urinária também preocupa. A pesquisa mostra que quase a metade dos homens que convivem com a condição afirma ter mudado a rotina de higiene íntima, enquanto 29% relatam diminuição na frequência sexual. Muitos ainda buscam alternativas paliativas, como o uso de perfume para disfarçar o odor da urina, o que demonstra o constrangimento envolvido no tema.

A incontinência é uma realidade entre os homens, especialmente após os 40 anos, e está frequentemente relacionada ao tratamento do câncer de próstata, podendo ocorrer também em outras situações, como a bexiga hiperativa, por exemplo. “Embora a condição seja comum, ela não é normal. Muitos casos têm tratamento e podem ser curados quando diagnosticados precocemente”, explica o urologista dr. José Carlos Truzzi, que atuou como especialista consultor da marca para a realização do estudo.

“Esses comportamentos revelados pelo levantamento indicam que há um espaço importante para educação em saúde. O uso de produtos inadequados pode causar desconforto, irritações e até infecções”, completa.

A marca TENA oferece uma linha especificamente o público masculino: a linha TENA Men, com absorventes que se ajustam à anatomia masculina e tecnologia que neutraliza odores, nas versões regular e noturna, para perdas leves a moderadas. Para perda de urina em quantidade mais abundante, a opção indicada é a roupa íntima TENA Pants Men, que veste como uma cueca e conta com barreiras protetoras e controle de odor, além dos canais de absorção profundos para mais rapidez ao absorver a urina.

“Nosso compromisso, com TENA e com a Essity, é o de promover informação e oferecer soluções de saúde e de higiene eficazes que ajudem os homens e todas as pessoas a lidarem com a incontinência urinária de forma segura, sem improvisos, e livre de tabus”, afirma Carla Girólamo, gerente de marketing de TENA no Brasil. “Falamos sobre um tema sensível, mas muito importante. Cuidar da saúde é também falar abertamente sobre o que ainda é considerado tabu”, complementa a executiva.

Sobre a Essity

A Essity é uma empresa líder global em higiene e saúde. Todos os dias, nossos produtos, serviços e soluções são usados por um bilhão de pessoas em todo o mundo. Nosso objetivo é quebrar barreiras pelo bem-estar dos consumidores, pacientes, cuidadores, clientes e da sociedade. Estamos presentes em aproximadamente 150 países com as marcas líderes globais TENA e Tork, e outras marcas fortes, como Actimove, Cutimed, JOBST, Knix, Leukoplast, Libero, Libresse, Lotus, Modibodi, Nosotras, Saba, Tempo, TOM Organic e Zewa. Em 2024, a Essity teve vendas de aproximadamente 146 bilhões de coroas suecas (13 bilhões de euros) e empregou 36.000 pessoas. A sede da empresa está localizada em Estocolmo, na Suécia, e a Essity está listada na Nasdaq Stockholm. Saiba mais no site da Essity.

CRÉDITO/IMAGEM: Pesquisa encomendada pela marca TENA mostra que 29% dos homens com incontinência relataram redução da vida sexual DIVULGAÇÃO TENA

Fonte https://diariopcd.com.br/68-dos-homens-com-incontinencia-urinaria-afirmam-que-a-condicao-interfere-na-vida-diaria-aponta-pesquisa-tena/

Postado Pôr Antônio Brito 

Sesi-SP conquista 19º título Brasileiro de vôlei sentado feminino após campanha invicta

SESI-SP comemora seu 19ª título no Campeonato Brasileiro de vôlei sentado feminino no CT PAralímpico | Foto: Alessandra Cabral/CPB

O SESI-SP conquistou nesta sexta-feira, 14, seu 19º Campeonato Brasileiro de vôlei sentado, após derrotar a Aspaego-GO por 3 sets a 1 (parciais de 25/14, 21/25, 25/18 e 25/15). A decisão foi transmitida pelo canal SporTV3, direto do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

Para o técnico Saulo José da Silva, que está com a equipe desde março, o resultado é a manutenção de um trabalho que vem sendo desenvolvido há muito tempo pelo Sesi-SP. “Jogar contra a equipe da Aspaego-GO é sempre um desafio. Sempre querem jogar bem para ganhar da gente. Mas nós tivemos resiliência tanto no primeiro jogo, como no segundo jogo, para construir essa vitória, para conquistar esse título”, explicou o treinador.

O Sesi-SP chegou à final após uma campanha sólida, em que venceu todos os confrontos e perdeu apenas um set em toda a competição, justamente para a Aspaego-GO.

A paulista Suellen Dellangelica Lima participou de todas as 19 conquistas do Sesi-SP e comemorou o mais novo título obtido. “É bem importante ver o desenvolvimento da modalidade desde 2006 até agora, então estou muito feliz. Foi um jogo muito bacana de ser visto, com várias jogadas, ralis e momentos tensos, mas conseguimos sair vitoriosas.”

Neste ano, as vagas para as finais foram decididas por pontos corridos, sendo que os dois primeiros times com maior pontuação foram para a decisão do ouro. A disputa pelo terceiro lugar também aconteceu na manhã de sexta-feira, e a Apesblu-SC ficou com o bronze após vencer a Adfego-GO por 3 sets a 0 (parciais de 25/23, 25/18 e 25/9).

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A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do vôlei sentado.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/sesi-sp-conquista-19o-titulo-brasileiro-de-volei-sentado-feminino-apos-campanha-invicta/

Postado Pôr Antônio Brito 

Especialista alerta que intervenções intensivas no autismo sobrecarregam famílias

Especialista alerta que intervenções intensivas no autismo sobrecarregam famílias

Rotina de 40 horas semanais de terapias pode gerar exaustão emocional em mães e crianças; abordagens personalizadas e mais humanas ganham força entre especialistas

Para milhares de famílias no Brasil que têm filhos diagnosticados com autismo, o que começa como uma busca por apoio e desenvolvimento muitas vezes se transforma numa rotina intensa de terapias, deslocamentos e metas rígidas — e para as mães (ou cuidadoras principais), esse esforço persistente pode significar esgotamento físico, emocional e psicológico. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que, no Censo 2022, 2,4 milhões de brasileiros responderam já ter sido diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) — cerca de 1,2% da população. Dentro desse número, aproximadamente 1 a cada 43 crianças brasileiras de até 9 anos de idade são autistas. Esses números ajudam a dimensionar a relevância do tema para milhões de famílias — e a necessidade de reflexão sobre como as intervenções são oferecidas.

Alice Tufolo, psicóloga e Conselheira Clínica da Genial Care, rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias, analisa esse cenário. “Nos últimos anos, o número de pessoas diagnosticadas tem aumentado exponencialmente, e tem se evidenciado a urgência de se pensar nas intervenções e nos suportes para essas pessoas, pois se observa um cenário em que há poucos profissionais especializados em relação à quantidade de pessoas diagnosticadas. Além disso, as intervenções exigem alta carga horária, o que as torna frequentemente onerosas e assim pouco acessíveis”, destaca.

A Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil (SBNI) publicou uma nova diretriz com recomendações atualizadas para o diagnóstico e tratamento do transtorno do espectro autista (TEA), e o texto diz, entre outras orientações, que a carga horária e frequência do tratamento devem ser indicadas após avaliação individual feita pelo profissional clínico responsável.

Estudos antigos versus novas realidades e demandas

Historicamente, muitos programas de intervenção intensiva partem de estudos como o do psicólogo e pesquisador norueguês Ole Ivar Lovaas. Realizado em 1987, o estudo utilizou os critérios diagnósticos do DSM-III, que ainda adotava a nomenclatura “Transtorno Autista Infantil” e não incluía a noção de espectro, conceito incorporado apenas a partir do DSM-5, em 2013. 

Naquele período, também não existia a classificação atual por níveis de suporte: nível 1 (requer apoio), nível 2 (apoio substancial) e nível 3 (apoio muito substancial). Além disso, precisa ser considerado que o estudo incluiu apenas participantes TEA com déficits intelectuais, o que pode ter limitado a diversidade de perfis e, consequentemente, a representação dos diferentes níveis de suporte descritos atualmente.

Alice Tufolo questiona essa lógica fixa de horas: “A intensidade da intervenção tem seu valor, mas ela precisa ser responsiva e individualizada, levando em conta quem é essa criança, o momento de desenvolvimento em que ela está, os objetivos terapêuticos e a realidade da família”, explica. “Uma carga horária excessiva pode gerar impactos negativos, como exaustão, sobrecarga familiar e privação de experiências cotidianas importantes.”

Dados revelam sobrecarga concentrada nas mães

Segundo a pesquisa Retratos do Autismo no Brasil, realizada pela Genial Care em parceria com a Tismoo.me, 86% das pessoas responsáveis pelo cuidado de crianças autistas são mães, enquanto os pais representam apenas 10% das respostas. Além disso, 68% das cuidadoras afirmam não ter tempo para descanso ou autocuidado.

Para as mães, que muitas vezes coordenam, agendam, transportam e gerenciam múltiplas sessões de terapia, a rotina se torna um ambiente de constante pressão: não apenas pela crença de que “quanto mais horas, melhor”, mas por uma sensação de que descuidos ou pausas podem comprometer o futuro da criança. 

Tufolo observa que “muitas mulheres vivem sob enorme pressão, sentindo que qualquer pausa ou ajuste nas terapias pode comprometer o desenvolvimento do filho. Isso gera culpa, ansiedade e um esgotamento silencioso.” E complementa: “Cuidar da criança também passa por cuidar de quem cuida. A sobrecarga familiar não deve ser naturalizada.”

Rotina familiar, lazer e desenvolvimento integral

Outro aspecto destacado pela conselheira clínica da Genial Care é que, ao maximizar horas de terapia, podem ser reduzidas ou negligenciadas outras dimensões fundamentais da infância: brincar, descansar, socializar, viver em família, ter rotina de lazer. 

A rotina intensa pode ainda impactar a dinâmica familiar: menos momentos de convívio livre, mais deslocamentos e menos flexibilidade para “vidas normais” — o que pode gerar isolamento, desgaste conjugal, impacto no bem-estar dos irmãos e na rede de apoio.

“O cálculo das horas de atendimento deve buscar um equilíbrio entre frequência e intensidade terapêutica, sendo a carga horária calculada com base em aspectos particulares do desenvolvimento da criança”, destaca a especialista.

Caminhos para uma intervenção mais sustentável

Alice Tufolo propõe alguns princípios para tornar a intervenção mais sustentável, saudável e eficaz no contexto familiar:

  • Avaliação individualizada de carga horária: em vez de adotar as 40 horas semanais como norma universal, definir quantas horas são realmente necessárias para os objetivos de cada criança, em diálogo com a família.
  • Parceria ativa com a família: envolver pais/cuidadores como parceiros na intervenção, reconhecer sua capacidade e limites, e ajustar a rotina de forma a priorizar o equilíbrio.
  • Planejamento com metas claras: definir quais competências serão desenvolvidas, até que ponto, com que intensidade, e revisar este plano periodicamente.
  • Redução gradual e transição: à medida que a criança avança, é preciso repensar a intensidade da intervenção para abrir espaço para autonomia, participação em atividades regulares e vida escolar inclusiva.
  • Valorização do tempo livre, brincar e participação social: garantir que a vida da criança inclua experiências pela escola, lazer, família, comunidade, e não apenas condição terapêutica.

“Não existe uma receita única. Uma intervenção eficaz não depende apenas da quantidade de horas, mas da qualidade, da adequação ao perfil e da articulação com o contexto familiar. A sobrecarga não deve ser naturalizada”, reforça Alice Tufolo. “A seleção adequada dos objetivos, o uso de práticas baseadas em evidências para o desenvolvimento dessas metas, a carga horária ajustada à realidade da criança e de sua família, e a garantia de um plano terapêutico que foque no desenvolvimento da autonomia e da autorregulação se fazem necessários. Talvez, com tudo isso em foco, seja possível vislumbrar, ao longo da vida dessa pessoa, uma redução gradual da carga horária de intervenção e, quem sabe, até a transição para intervenções pontuais”, conclui a conselheira clínica da Genial Care.

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Genial Care Genial Care é uma rede de cuidado de saúde atípica especializada em crianças autistas e suas famílias. Com várias clínicas em todas as regiões de São Paulo, a empresa combina modelos terapêuticos próprios, suporte educacional e tecnologia avançada para promover bem-estar e qualidade de vida no processo de intervenção. Com uma equipe dedicada de mais de 250 profissionais, a Genial Care tem como propósito garantir que cada criança alcance seu máximo potencial.

Fonte https://diariopcd.com.br/especialista-alerta-que-intervencoes-intensivas-no-autismo-sobrecarregam-familias/

Postado Pôr Antônio Brito 

Paulistas com deficiência visual podem ter acesso ao braille

Projeto de Lei em São Paulo visa garantir o ensino obrigatório de Braille nas escolas, buscando a inclusão de pessoas com deficiência visual. A iniciativa é vista como essencial.

Paulistas com deficiência visual podem ter acesso ao braille

Pensando em mudar a realidade de mais de 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual somente no estado de São Paulo, um deputado estadual apresentou o Projeto de Lei Nº 5685/2025, na Assembleia Legislativa paulista, que cria a Política Nacional de Ensino do Sistema Braille.

A proposta quer garantir que toda pessoa cega ou com baixa visão tenha o direito de aprender a ler e escrever usando o Braille, tornando seu ensino obrigatório em todas as escolas públicas e privadas do país, da educação básica à faculdade.

Hoje, o ensino do Braille é desigual e insuficiente no Brasil, o que dificulta a alfabetização e a inclusão social de milhões de brasileiros.

O projeto busca resolver essa falha por meio de três pontos principais:

- Ensino Obrigatório: O Braille deverá ser oferecido em todas as redes de ensino.

- Formação de Professores: Garantir a capacitação de professores para o ensino do Braille.

- Materiais Acessíveis: Assegurar a produção e distribuição de livros e materiais em Braille e formatos digitais acessíveis.

Segundo o parlamentar da ALESP, “É inaceitável que, no século 21, mais de um milhão de paulistas ainda enfrentem barreiras básicas para aprender a ler e escrever. Este projeto não é apenas uma lei; é uma questão de dignidade e igualdade. Queremos garantir que o Braille seja uma política nacional permanente, dando a todos as mesmas oportunidades na educação e na vida.

O parlamentar está corretíssimo e vamos acompanhar de perto esse PL, que na verdade, só quer fazer cumprir o que a LBI já deixa claro que é direito.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=db56931b-cde8-43d8-a5dd-5e9a1f0b6c67

Postado Pôr Antônio Brito 

15/11/2025

Dia mundial da visão e a importância da saúde ocular

O Dia Mundial da Visão reforça a importância da prevenção da cegueira evitável e do acesso a exames oftalmológicos. A OMS estima que 60% dos casos de deficiência visual são evitáveis.

Dia mundial da visão e a importância da saúde ocular

A visão tem impacto direto na forma como as pessoas se relacionam. Vai além de enxergar bem: envolve autonomia, qualidade de vida e inclusão social. O Dia Mundial da Visão foi comemorado em 10 de outubro e as organizações de saúde reforçaram a importância da prevenção da cegueira evitável e do acesso regular a exames oftalmológicos.

De acordo com dados da OMS, uma parcela significativa dos casos de deficiência visual poderia ser evitada com diagnóstico precoce e tratamento adequado. Nesse cenário, o trabalho das clínicas oftalmológicas se torna essencial para mudar indicadores de saúde pública e ampliar a qualidade de vida da população.

As principais condições associadas à perda visual podem ser prevenidas ou tratadas quando identificadas no momento certo. Entre os fatores de risco mais recorrentes, estão as doenças crônicas não tratadas, como diabetes e hipertensão, glaucoma sem diagnóstico precoce, catarata não tratada e erros de refração não corrigidos, como miopia e astigmatismo.

A OMS estima que cerca de 60% dos casos de deficiência visual no mundo podem ser prevenidos ou tratados com intervenções adequadas.

Os números sobre deficiência visual em escala global ajudam a dimensionar a urgência do tema. Segundo a OMS, são 2,2 bilhões de pessoas vivem com algum grau de deficiência visual ou cegueira no mundo. Desse total, 1 bilhão de casos poderiam ser prevenidos ou tratados com medidas adequadas de prevenção e acesso a serviços oftalmológicos.

O envelhecimento da população, a urbanização acelerada e o aumento da incidência de doenças crônicas, especialmente o diabetes, têm contribuído significativamente para o avanço desses números.

No Brasil, os dados também são alarmantes. Informações do IBGE, de 2022, cerca de 7,9 milhões de brasileiros relataram dificuldade para enxergar. Além disso, levantamento realizado em parceria entre a Universidade do Vale do Itajaí e o IBGE mostra que mais de 6,5 milhões de pessoas vivem com deficiência visual, sendo cerca de 500 mil em condição de cegueira em nosso país.

Entre as principais causas da deficiência visual no país, estão: • catarata não tratada; • glaucoma; • retinopatia diabética; • degeneração macular relacionada à idade; • falta de correção de erros de refração.

A prevenção de doenças oculares depende, principalmente, da realização de consultas oftalmológicas periódicas e do acesso a tratamentos adequados. Exames de rotina permitem detectar precocemente alterações visuais e condições que, quando tratadas no momento certo, têm evolução favorável.

Nesse contexto, as clínicas oftalmológicas têm um papel decisivo. Além de realizarem exames preventivos e tratamentos especializados, esses espaços atuam como pontos de referência para diagnósticos precoces e encaminhamentos adequados.

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Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=1de70c4d-70fc-4a24-87a8-459892fa2dd1
 
Postado Pôr Antônio Brito