Seven Boys lança personagem com deficiência, ALICE, em parceria com AACD e ADD para promover inclusão. A campanha inclui vídeo, redes sociais e ações com a ADD.

Seven Boys lança personagem com deficiência, ALICE, em parceria com AACD e ADD para promover inclusão. A campanha inclui vídeo, redes sociais e ações com a ADD.
A Seven Boys apresenta a personagem ALICE, uma pessoa com deficiência que usa prótese, na campanha “REPRESENTATIVIDADE QUE INSPIRA”.
Desenvolvida em parceria com a AACD e a ADD, ALICE estará nas embalagens da Bisnaguinha Original entre setembro e outubro de 2025.
O objetivo é promover inclusão e representatividade, integrando a diversidade de forma natural e educativa à comunicação.
A marca busca incorporar a representatividade no cotidiano das famílias de maneira cuidadosa, respeitando vivências reais e evitando estereótipos.
A campanha inclui um vídeo especial, estratégia digital com conteúdos nas redes sociais e parcerias com influenciadores.
A ADD agora terá os produtos da marca em seus programas para crianças, jovens e atletas paradesportivos.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=dbd3d8e3-6158-468c-abc3-4837c83b84de
Postado Pôr Antônio Brito
Conselho realiza Encontro nacional e anuncia novo momento da Justiça sob a perspectiva da inclusão de PCD
Revisitar e revisar jurisprudências de modo que processos envolvendo pessoas com deficiência sejam julgados sob as lentes da inclusão e respeitando o arcabouço legal existente.
A declaração feita pelo ministro Cláudio Mascarenhas Brandão, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), resume as discussões iniciaram na segunda-feira (25/8), no II Encontro Nacional do Comitê dos Direitos de Pessoas com Deficiência no Âmbito Judicial, realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em parceria com o TST.
Durante dois dias, o evento celebrou os 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão e deu destaque para a apresentação da Política Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência e do Protocolo para Julgamento sob a Perspectiva da Pessoa com Deficiência, ainda em fase final de construção.
O documento deve orientar magistrados e servidores da Justiça para que processos que envolvam pessoas com deficiência resultem em decisões mais justas e acessíveis, considerando as especificidades desse público e as ferramentas jurídicas já existentes para efetivação dos seus direitos. Já a política visa contemplar e unificar todas as questões relacionadas às pessoas com deficiência no Judiciário.
Segundo Brandão, o encontro e os documentos trazem uma resposta necessária às transformações estabelecidas por leis, tratados internacionais e outras referências normativas que atendem aos direitos dessas pessoas. “É necessário que o Poder Judiciário brasileiro esteja atento às mudanças estruturantes provocadas pela Convenção [Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência], que faz com que toda a nossa jurisprudência firmada antes dela tenha necessariamente que ser revista […] para que não se interprete direito novo à luz de fundamentos antigos”, argumentou o ministro ao ressaltar a importância do Encontro.
Presidente do Comitê de Pessoas com Deficiência no âmbito Judicial do CNJ, o conselheiro Pablo Coutinho ressaltou a construção coletiva dos instrumentos, de modo a respeitar o paradigma “Nada sobre nós, sem nós”, que reivindica o protagonismo das pessoas com deficiência na tomada de decisões que lhes dizem respeito. “A deficiência é parte da diversidade humana e é responsabilidade de toda a sociedade garantir a plena participação”, afirmou, durante a mesa de abertura.
Nome nacionalmente conhecido por ter sido o primeiro juiz cego a integrar o Tribunal Regional do Trabalho da 9.ª Região (TRT-9), o desembargador Ricardo Tadeu também esteve presente na abertura do evento. Ele coordenou o grupo que redigiu o protocolo e destacou o orgulho pelo resultado obtido. O magistrado evidenciou as mudanças observadas ao longo do tempo e o que considerou ser uma revolução institucional. “A sociedade se remodela, abraça, acolhe e atrai a pessoa com deficiência. É a sociedade que se renova e que percebe que a deficiência está na combinação dos impedimentos que as pessoas apresentam com as barreiras que a sociedade possa lhes impor”, disse.
Também participaram da cerimônia o conselheiro Guilherme Feliciano e a juíza auxiliar da presidência do CNJ Kátia Roncada. Ambos ressaltaram a chegada de um novo momento a partir da construção de instrumentos com base nos princípios da Convenção de Nova Iorque sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Assessora-chefe de acessibilidade e inclusão do TST e coordenadora-geral da Rede de Acessibilidade, Ekaterini Sofoulis deu destaque a iniciativas pioneiras da Justiça do Trabalho no tema.
Fonte: https://www.cnj.jus.br/
CRÉDITO/IMAGEM: Abertura do II Encontro Nacional do Comitê de Pessoas com Deficiência – Foto: Zeca Ribeiro / Ag. CNJ
Fonte https://diariopcd.com.br/cnj-prepara-protocolo-para-julgamento-sob-a-perspectiva-da-pessoa-com-deficiencia/
Postado Pôr Antônio Brito
O Campeonato Brasileiro de basquete em cadeira de rodas – 1ª Divisão 2025 será decidido neste sábado, 30, às 14h (horário de Brasília), no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. A final reunirá a ADFEGO/GO, finalista pela primeira vez na divisão principal, e o CAD/Vetnil Rio Preto, terceiro colocado em 2024. A decisão inédita poderá ser acompanhada presencialmente, com entrada gratuita, ou ao vivo pelo SporTV 3.
A competição deste ano contou com 16 equipes, divididas em quatro grupos na fase classificatória. Os dois melhores de cada grupo avançaram para o mata-mata, iniciado na quinta-feira, 28, enquanto os terceiros e quartos colocados disputam as posições de 9º a 16º.
Nas semifinais desta sexta-feira, 29, a ADFEGO venceu o atual tetracampeão ADD Magic Hands por 69 a 55, garantindo vaga inédita na decisão e mantendo os 100% de aproveitamento. Entre os destaques da equipe goiana na competição estão o paulista Eduardo “Feijão” Silva, vice-campeão sul-americano em 2021, somou 114 pontos no campeonato, enquanto o argentino Adrián Pérez registrou 84.
“É muita alegria levar a ADFEGO pela primeira vez à final. Conseguimos desbancar um dos favoritos e isso mostra o fruto de um trabalho iniciado desde o começo do ano. Agora já pensamos na decisão. Sabemos da qualidade dos adversários, mas vamos manter o foco e nos preparar para buscar esse título inédito”, afirmou Eduardo.
O adversário será o CAD/Vetnil Rio Preto, que confirmou sua classificação ao derrotar o GADECAMP por 72 a 52. Tricampeão brasileiro (2015, 2017 e 2019), o time também chega invicto à final e busca o quarto título nacional após seis anos. Em 2024, a equipe terminou com a medalha de bronze, completando o pódio ao lado do vice-campeão Kings/UEM/SESP/Maringá e do campeão ADD Magic Hands.
Além da decisão, a rodada final definirá as demais colocações do torneio. Já estão confirmados como rebaixados para a 2ª Divisão em 2026 as equipes: CEPE/Raposas do Sul/SESPORTE (SC), GAADIN (SP), ADFPA/Abutres do Basquete (PA) e All Star Rodas Pará/Banco da Amazônia (PA).
*Com informações da Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas (CBBC).
Patrocínio
A Caixa e as Loterias Caixa são as patrocinadoras oficiais do basquete em cadeira de rodas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/adfego-e-cad-fazem-final-inedita-do-brasileiro-de-basquete-em-cr-neste-sabado-30-sportv-3-transmite/
Postado Pôr Antônio Brito
A paulista Gilmara do Rosário conquistou nesta quinta-feira, 28, a medalha de bronze no primeiro dia do Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de estrada, disputado em Ronse, na Bélgica. A atleta competiu na prova do contrarrelógio da classe H2, prova realizada com handbikes (bicicletas impulsionadas com as mãos).
Gilmara completou os 11,6 km em 34min53s96, garantindo lugar no pódio ao lado da tailandesa Patcharapha Seesen, vice-campeã com 29min42s58, e da italiana Roberta Amadeo, medalhista de ouro com 27min48s63.
Na mesma sessão de provas, o Brasil teve três representantes na classe H3 feminina. A paulista Jéssica Massali terminou em quarto lugar, com 20min18s41, seguida da campeã mundial paranaense Jady Malavazzi, quinta colocada com 20min30s53, e da também paulista Mariana Garcia, sexta com 22min16s36.
Além da etapa feminina, tivemos Ulisses Freitas e Rayr Barreto na classe H4, em percurso de 23,2 km (duas voltas de 11,6 km). O sergipano, tricampeão brasileiro de estrada (2021 a 2023), completou a prova em oitavo colocado com 6min57s13, enquanto Rayr Barreto terminou em décimo com 37min44s57.
O Mundial de ciclismo paralímpico de estrada segue até o próximo domingo, 31, com dois dias de provas de contrarrelógio e, no fim de semana, as tradicionais corridas de resistência, além do revezamento misto de handbike.
Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do ciclismo.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os
atletas Gilmara Sol do Rosário, Jady Malavazzi e Ulisses Freitas, são
integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa
de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148
atletas.
Time São Paulo
A atleta Mariana Garcia, integra o
Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos
Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154
atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/gilmara-do-rosario-conquista-bronze-em-estreia-do-brasil-no-mundial-de-ciclismo-da-belgica/
Postado Pôr Antônio Brito
A ABBR, fundada em 1954 no Rio de Janeiro/RJ, comemora 71 anos com foco em tecnologia assistiva, inovação nos tratamentos e democratização do acesso.
A instituição atende pacientes particulares e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A ABBR investe em soluções tecnológicas que contribuem para acelerar a recuperação dos pacientes e ampliar sua autonomia, como equipamentos que usam gamificação na terapia física.
A instituição mantém uma estrutura física 100% adaptada e busca a promoção de políticas públicas para inclusão de pessoas com deficiência.
A ABBR firmou parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-RIO) a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e outras.
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=a3c30fdc-8ac3-499b-b891-35d9ab965e90
Postado Pôr Antônio Brito
Luciana Trindade e André Ancelmo Araújo relatam fatos lamentáveis que aconteceram durante voo nesta quarta-feira, 27, em aeronave da Latam – BrasíliaxSão Paulo. Situação agora é apurada pela Polícia Federal
Viajar de avião deveria ser sinônimo de liberdade e mobilidade.
No entanto, para milhares de pessoas com deficiência no Brasil, as viagens em companhias aéreas ainda representam um percurso de obstáculos, marcado por falta de acessibilidade, descaso e desrespeito a direitos já garantidos por lei.
Relatos recentes coletados pelo Diário PcD dão conta de situações humilhantes: cadeiras de rodas quebradas durante o transporte, atrasos injustificados no embarque prioritário, ausência de equipamentos adequados para transferência de passageiros com mobilidade reduzida e, em alguns casos, até a recusa no transporte de determinados dispositivos assistivos.
O casal Luciana Trindade e André Ancelmo Araújo enfrentaram mais uma vez discriminação pela falta de qualificação de tripulação de um voo entre Brasília e São Paulo nesta quarta-feira, 27.
A legislação brasileira é clara. A Resolução nº 280/2013 da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) estabelece normas para garantir acessibilidade nos aeroportos e aeronaves, prevendo atendimento prioritário, transporte gratuito de equipamentos como cadeiras de rodas, próteses e aparelhos médicos essenciais.
Além disso, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) reforça a obrigação de empresas e órgãos públicos de assegurar acessibilidade plena.
Apesar disso, a realidade mostra um hiato entre a norma e a prática.
Em 2023, a ANAC recebeu centenas de denúncias relacionadas a violações contra passageiros com deficiência. O problema se agrava pela falta de fiscalização efetiva e pela insuficiência de treinamento das equipes das companhias aéreas.
Especialistas defendem que a solução passa por três pilares: cumprimento rígido da legislação, capacitação das equipes e fortalecimento da fiscalização. Sem isso, o direito de ir e vir das pessoas com deficiência continuará limitado, mesmo em um país que se orgulha de ser signatário da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
No momento em que o Brasil se prepara para grandes eventos esportivos e turísticos, garantir acessibilidade plena no transporte aéreo não é apenas uma questão de logística, mas de respeito à dignidade humana.
É notícia no Diário PcD – Decisão tem efeitos nacionais após Justiça Federal do Acre acolher pedido do MPF e cobra comprovação na melhoria de acessibilidade de aeroportos –
O Diário PcD entrevista Luciana Trindade e André Ancelmo, que mais uma vez enfrentaram graves problemas em empresa aérea.
Confira
https://youtu.be/XxxSvZ1K9Gk
Fonte https://diariopcd.com.br/barreiras-no-ar-pessoas-com-deficiencia-denunciam-dificuldades-em-companhias-aereas-no-brasil/
Postado Pôr Antônio Brito
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), por meio da sua área de Educação Paralímpica, anuncia a disponibilização do curso “Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte” em dois novos idiomas: inglês e espanhol. A novidade visa tornar o conteúdo acessível também a interessados de outras nacionalidades.
As matrículas são gratuitas e podem ser realizadas a qualquer momento pelo site da Educação Paralímpica. As aulas são 100% remotas, no formato Educação à Distância (EaD), e o curso é dividido em seis módulos, com duas aulas em cada módulo e carga horária de 46 horas.
O objetivo do curso “Movimento Paralímpico” é capacitar professores de educação física para discutirem e ensinarem esportes para pessoas com deficiência. Entre os assuntos abordados estão a história do esporte paralímpico, aspectos gerais da classificação esportiva, esporte paralímpico na escola, tipos de deficiências elegíveis e modalidades.
Para obter mais informações ou sanar dúvidas sobre os cursos promovidos pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, os interessados podem enviar um e-mail para educ.paralimpica@cpb.org.br.
Serviço
Movimento Paralímpico: Fundamentos Básicos do Esporte
Carga horária: 46h
Inscrições: abertas por tempo indeterminado neste link.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro
Fonte https://cpb.org.br/noticias/cpb-lanca-versoes-em-ingles-e-espanhol-do-curso-gratuito-ead-movimento-paralimpico/
Postado Pôr Antônio Brito
Conhecida como a “linha dos hospitais” por receber mais de 3 mil pessoas com deficiência por mês, a Linha 5-Lilás vem se transformando em um laboratório de inovação para o aprimoramento na acessibilidade no transporte sobre trilhos
Para garantir a acessibilidade com conforto, segurança e autonomia
durante o deslocamento dos clientes, as estações e os trens das linhas
operadas pela ViaMobilidade e pela ViaQuatro contam com uma série de
recursos voltados ao acolhimento e atendimento a pessoas com deficiência
ou mobilidade reduzida.
Conhecida como a “linha dos hospitais” por estar localizada próxima a importantes centros médicos da capital e registrar a passagem de mais de 3 mil pessoas com deficiência mensalmente pelas estações, a Linha 5-Lilás vem se transformando em um laboratório de inovação focado em aprimorar esse atendimento. Ela concentra diversos projetos focados em acessibilidade que vão além dos pisos, rotas táteis e elevadores, já presentes no sistema metroferroviário de São Paulo, e visam atender pessoas com deficiência física ou intelectual.
Dentre as soluções mais recentes estão as 34 novas rampas de fibra de
vidro, que são três vezes mais leves do que as rampas similares –
fabricadas a base de aço – e possuem superfícies flexíveis e ajustáveis.
As rampas, implementadas pela ViaMobilidade, são facilmente
transportadas e manipuladas pelos agentes de atendimento e segurança
(AASs) nas estações, gerando um ganho considerável em agilidade e
conforto para os clientes que se deslocam com cadeira de rodas.
Criadas a partir do relato de uma cliente que usa uma cadeira de
rodas motorizada e enfrentava dificuldades ao sair das composições –
embora o nivelamento entre os trens e as plataformas esteja em
conformidade com todas as normas de transporte vigentes -, as novas
rampas minimizam qualquer impacto e promovem maior confiança aos
passageiros ao embarcar e desembarcar.
Para pessoas com deficiência visual ou baixa visão, as estações
também oferecem mapas em braile nos elevadores, corrimãos das escadas
fixas e totens nas plataformas, facilitando a navegação e a orientação.
E na Estação Santa Cruz, o Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência –
operado em parceria com a Secretaria de Atendimento à Pessoa com
Deficiência – busca ampliar a acessibilidade e inclusão no transporte
metroferroviário. Além de oferecer serviços de orientação, treinamentos e
campanhas de conscientização, o espaço conta com um posto para
manutenção de equipamentos como cadeiras de rodas e muletas, garantindo
mais autonomia e conforto aos passageiros com deficiência.
“Na Linha 5-Lilás temos estações próximas de instituições reconhecidas pelo atendimento a pessoas com deficiência, como o Instituto Jô Clemente, AACD o próprio Hospital São Paulo, o GRAAC, a Santa Casa de Misericórdia de Santo Amaro, o Hospital do Servidor Público Estadual e a Fundação Dorina Nowill. Esse cenário torna a linha um ambiente ideal para testar, aprimorar e ampliar soluções que, posteriormente, possam ser referência em outras linhas”, explica Antonio Marcio Barros Silva, diretor da ViaQuatro e da ViaMobilidade – Linhas 5 e 17.
Atendimento e acolhimento
Além das inovações presentes na Linha 5-Lilás há também recursos e
investimento nas demais linhas com o objetivo de tornar a jornada das
pessoas com deficiência mais independente e simplificada.
A Estação Pinheiros, que conecta as linhas 9-Esmeralda e 4-Amarela,
conta com uma sala de acomodação sensorial, voltada ao acolhimento de
pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), neurodivergentes e
passageiros com sensibilidade a estímulos intensos. O ambiente foi
pensado para oferecer tranquilidade a quem precisa se afastar de ruídos,
luzes fortes e grande movimentação, e está equipado com isolamento
acústico, iluminação suave, tatames, itens sensoriais e mobiliário
acolhedor. O espaço está disponível durante todo o horário de
funcionamento da estação, sem necessidade de agendamento ou apresentação
de diagnóstico, e é monitorado por agentes treinados em
primeiros-socorros emocionais.
Falando em ações em todas as linhas operadas pelas concessionárias,
destaque para o apoio dos colaboradores locais, que acompanham os
passageiros desde a entrada na estação até a plataforma para garantir o
embarque seguro. Após isso, ele comunica ao Centro de Controle
Operacional (CCO) o destino do passageiro para que outro funcionário
esteja preparado para recebê-lo na estação de desembarque. Dessa forma,
todo o trajeto é acompanhado, oferecendo segurança e conforto desde o
início até o fim da viagem.
Para pessoas que utilizam cadeira de rodas, a primeira porta do
primeiro vagão é preferencial e dispõe de um espaço interno específico
para sua acomodação, garantindo segurança e conforto. Pensando nos
deficientes visuais, o sistema conta com a sinalização do piso tátil nas
plataformas, que os guia de forma autônoma até a segunda porta do
primeiro vagão, o ponto ideal para o embarque e a continuidade da
viagem.
Outra ferramenta que facilita o atendimento a deficientes auditivos é
o botão intercomunicador, presente em todos os trens das linhas
operadas pelas concessionárias. Além de dispor de um contato direto com
agentes de atendimento e segurança, o equipamento também possui uma
câmera, tornando possível a rápida identificação do cliente que
necessita de apoio e do trem em que está localizado sem a necessidade de
comunicação verbal.
“Por meio de iniciativas como essas e dos investimentos na revitalização de estações, reafirmamos nosso compromisso com a prestação de serviço de excelência. Estamos em constante estudo sobre o tema e isso está em linha com nosso propósito de promover uma mobilidade acessível, acolhedora e inclusiva, sempre com um olhar atento às necessidades de todos os passageiros”, finaliza o Antonio.
Fonte https://diariopcd.com.br/acessibilidade-equipamentos-presentes-em-trens-e-estacoes-visam-acolher-e-atender-pessoas-com-deficiencia/
Postado Pôr Antônio Brito
A Seleção Brasileira de natação disputará em setembro, do dia 21 ao 27, o Mundial de natação paralímpica de Singapura, com uma equipe formada por nadadores de sete Estados.
CONFIRA A CONVOCAÇÃO COMPLETA PARA O MUNDIAL DE SINGAPURA AQUI
O Estado de São Paulo é o que conta com mais representantes na equipe. São dez paulistas entre os 29 convocados, incluindo Samuel Oliveira, o Samuka, campeão mundial dos 50m borboleta S5 (comprometimento físico-motor) dos mundiais da Ilha da Madeira (2022 em Portugal) e de Manchester (2023 na Inglaterra); e Gabriel Bandeira, que tem entre seus títulos o ouro em Tóquio 2020 nos 100m borboleta para a classe S14 (deficiência intelectual).
Na sequência, Minas Gerais é o segundo estado com mais convocados, com oito nadadores na equipe. Entre os que fazem parte do grupo estão o bicampeão paralímpico e mundial Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, da classe S2 (comprometimento físico-motor) e Mayara Petzold, medalhista de bronze nos 50m borboleta da classe S5 (comprometimento físico-motor) de Paris 2024 e estreante em mundiais.
Já pelo estado do Rio de Janeiro serão quatro nadadores, incluindo os irmãos Douglas e Thomaz Matera, pela primeira vez competindo juntos em um Mundial. Douglas foi campeão nos 100m borboleta da classe S12 (baixa visão) no Mundial de Manchester 2023. Já Thomaz, que passou a nadar pela classe S11 (cegos) em 2025, tem em seu currículo o ouro nos 100m livre e 100m borboleta na Cidade do México em 2017.
O Paraná, com três atletas, também terá irmãos competindo lado a lado em Singapura: as gêmeas Débora e Beatriz Carneiro, medalhistas de prata e bronze, respectivamente, nos 100m peito dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Com dois nadadores, Santa Catarina será representada por Talisson Glock, bicampeão paralímpico dos 400m da classe S6 (comprometimento físico motor) e por Matheus Rheine, da classe S11 (cegos), prata no revezamento 4×100 49 pontos em Paris 2024.
Dois estados contam com um representante: Pernambuco é terra natal de Carol Santiago, da classe S12 (deficiência visual), maior campeã paralímpica brasileira da história, com seis ouros conquistados em Tóquio 2020 e Paris 2024. Já o Pará terá em Singapura a nadadora Lucilene Sousa, da mesma classe que Carol e medalhista de prata ao lado dela no revezamento 4×100 em Paris2024.
A delegação do Brasil em Singapura contará com os 24 nadadores que atingiram índices estipulados pelo CPB em três oportunidades: o Circuito Paralímpico – Fase Seletiva e a Primeira Etapa Nacional do Circuito Paralímpico Loterias Caixa, em São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico; e o World Series de Guadalajara, no México.
Além disso, a Seleção terá cinco nadadores que têm o Índice Mínimo de Qualificação (MQS, na sigla em inglês) do Mundial de Singapura e possuem as melhores marcas para a formação de equipes de revezamento.
Dentre os convocados, 21 atletas estiveram no Mundial de Manchester 2023, último da modalidade, evento para o qual o Brasil também levou 29 nadadores. Na ocasião, o país subiu 46 vezes ao pódio, conquistando 16 medalhas de ouro, 11 de prata e 19 de bronze. Com isso, o país ficou na quarta colocação no quadro de medalhas, atrás de Itália, Ucrânia e China, superando a anfitriã Grã-Bretanha em uma disputa acirrada até a última prova da competição.
Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais da natação.
Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
Os
atletas Gabriel Araújo, Talisson Glock, Gabriel Bandeira, Débora
Borgees, Beatriz Borges, Douglas Matera, Lucilene Sousa, Matheus Rheine,
Samuel Oliveira e Mayara Petzold são integrantes do Programa Loterias
Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da
Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.
Time São Paulo
O atleta Talisson Glock integra o
Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos
Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 154
atletas.
Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)
Fonte https://cpb.org.br/noticias/brasil-tera-atletas-de-sete-estados-no-mundial-de-natacao-em-singapura-2025/
Postado Pôr Antônio Brito
O goleiro Cássio relata dificuldades em matricular sua filha autista em escolas de Belo Horizonte/MG, denunciando a falta de inclusão e o descumprimento da lei sobre acompanhante especializado.
O goleiro Cássio – ex-Corinthians – agora no time do Cruzeiro de Belo Horizonte/MG – tem uma filha autista, a Maria. Ele foi destaque ainda no time paulista em várias partidas onde exaltou o autismo e a luta de pais pelos direitos dos filhos TEA. Usou luvas, uniforme com alusão à campanha de conscientização do autismo. Na semana passada Cássio voltou aos holofotes das redes sociais por um pronunciamento sofrido que fez como pai: “Hoje, como tantos outros pais de crianças autistas não verbais, venho compartilhar algo muito doloroso. Tenho tentado matricular minha filha em diferentes escolas, mas a resposta quase sempre é a mesma: ela não é aceita”. Lembrando que Cássio hoje mora na capital mineira.
Cássio conta que a sua filha Maria tem uma pessoa especializada que a acompanha desde os 2 anos de idade. Essa profissional foi com a família de São Paulo/SP para BH, e conhece a Maria profundamente, tem a confiança dela e poderia ajudá-la dentro da sala de aula sem atrapalhar em nada o andamento das atividades. Mesmo assim, as escolas não aceitam essa ajuda.
Ele fala que muitas vezes, são chamados para conversar na escola. Cássio e a esposa vamos às escolas, explicam, mostram disposição em colaborar. No final, a resposta é sempre negativa.
Cássio diz que: “Se não fosse por uma única escola ter aceitado a minha filha, a Maria simplesmente não teria como estudar em Belo Horizonte/MG”.
Ele e a esposa dizem que “o mais triste é ouvir isso justamente de escolas que se apresentam como “inclusivas”, que dizem aceitar todos os tipos de crianças”. A realidade, no entanto, é bem diferente.
Como pai, ver sua filha ser rejeitada simplesmente por ser autista é algo que corta o coração. Inclusão não é só palavra bonita em propaganda, é atitude. E ainda estamos muito longe de viver isso de verdade. E Cássio vive isso na pele.
Quantas famílias não passam por isso ? Quantas famílias anônimas ? Quantas não estão em situação de desespero por conta da mesma situação ? É deplorável ter que implorar e abrir uma situação em público porque a lei não está sendo cumprida.
Vale ressaltar novamente: toda criança autista tem direito a um acompanhante especializado em sala de aula. É lei !
Muito triste a realidade vivida por pais de autistas em todo o Brasil...
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=b80ac458-04eb-413b-abe3-f8731a8aa3e4
Postado Pôr Antônio Brito