12/09/2025

Crédito Acessibilidade BB está suspenso para quem ganha até 5 mínimos. Sem nova portaria, linhas ficam sem operação em outubro

Crédito Acessibilidade BB está suspenso para quem ganha até 5 mínimos. Sem nova portaria, linhas podem ficar sem operação em outubro

COM EXCLUSIVIDADE o Diário PcD aponta que Banco do Brasil só disponibiliza linha de crédito para pessoas com deficiência com renda entre 5 e 10 salários mínimos. Linha está suspensa para quem recebe até 5 mínimos

A Linha de Crédito Acessibilidade do Banco do Brasil, voltada para pessoas com deficiência que recebem até cinco salários mínimos, já está suspensa em todo o país – conforme apurado – COM EXCLUSIVIDADE pelo Diário PcD.

A informação foi confirmada pelo próprio Governo Federal, que admite que as demais modalidades da linha — destinadas a rendas mais altas — continuam em funcionamento por enquanto.

Em nota oficial ao Diário PcD, a Assessoria Especial de Comunicação do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania afirma que “o programa conta com duas modalidades de financiamento: para pessoas com renda de até cinco salários mínimos e para aquelas com renda acima desse valor. Na Caixa, ambas estão em operação. No Banco do Brasil, permanece com recursos disponíveis apenas a modalidade voltada a rendas superiores a cinco salários mínimos. Diante disso, a SNDPD solicitou ao Ministério da Fazenda, na semana passada, o remanejamento de recursos para viabilizar a retomada do financiamento destinado a pessoas com renda de até cinco salários mínimos no Banco do Brasil“.

As Assessorias do Ministério da Fazenda, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não responderam aos questionamentos do Diário PcD.

O programa, criado para financiar bens e serviços de tecnologia assistiva, como cadeiras de rodas, aparelhos auditivos, próteses, depende de renovação anual através de Portaria do Ministério da Fazenda, que autoriza a equalização de juros e garante sua viabilidade.

No entanto, o prazo da atual portaria expira em 30 de setembro. Caso não seja renovada, todas as modalidades da Linha de Crédito Acessibilidade, operadas pelo Banco do Brasil e também pela Caixa Econômica Federal, ficarão suspensas.

De acordo com fontes do Diário PcD, não existe nenhuma previsão para a edição de nova portaria. A interrupção parcial, somada à incerteza sobre a renovação da portaria, gera apreensão entre beneficiários, entidades do setor e organizações da sociedade civil que defendem os direitos das PcDs.

confira o vídeo; 

 https://youtu.be/XTadebA7v8Q

Fonte https://diariopcd.com.br/credito-acessibilidade-bb-esta-suspenso-para-quem-ganha-ate-5-minimos-sem-nova-portaria-linhas-ficam-sem-operacao-em-outubro/

Postado Pôr Antônio Brito 

11/09/2025

Conitec recomenda incorporação da estimulação medular no SUS para tratamento de dor crônica

Conitec recomenda incorporação da estimulação medular no SUS para tratamento de dor crônica

Neurocirurgião da Unicamp comenta o impacto da oferta da cirurgia na rotina dos pacientes e na saúde pública

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) recomendou a incorporação da estimulação medular1 (em inglês, a SCS – Spinal Cord Stimulation) para dor crônica ao Sistema Único de Saúde após conclusão da consulta pública em julho. A inclusão do procedimento cirúrgico, que já é utilizado na rede privada e em convênios médicos, representa um avanço importante para ampliar o acesso aos pacientes do SUS. A decisão, no entanto, é apenas o primeiro passo: ainda serão necessários trâmites administrativos até que o tratamento esteja disponível na rede pública.

A terapia consiste na implantação de eletrodos e próximo à medula espinhal, que conectados a um pequeno gerador de pulsos (chamado de neuroestimulador e semelhante a um marcapasso), envia estímulos elétricos capazes de bloquear ou mascarar os sinais de dor antes que cheguem ao cérebro. O procedimento é indicado para pacientes que não obtiveram resposta adequada com medicamentos ou outras intervenções. Segundo pesquisas acadêmicas, a técnica alcança taxas de resposta superiores a 80% e está associada à significativa diminuição do uso de analgésicos e melhora na qualidade de vida.2

Antes de chegar à estimulação medular, o paciente precisa passar por todas as etapas do tratamento convencional para dor crônica, que incluem medicações, fisioterapia e outras terapias não invasivas. “Normalmente, indicamos a estimulação medular quando essas alternativas não proporcionam mais alívio. Muitos pacientes já fazem uso de analgésicos potentes, inclusive opioides como morfina, por longos períodos, e ainda assim continuam com dor incapacitante. A terapia só é aplicada quando está bem indicada, após avaliação detalhada e confirmação de que outras opções não foram satisfatórias”, explica o Dr. Marcelo Valadares, pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Unicamp e especialista nas técnicas de neuromodulação.

Indicada para diversos tipos de dor crônica, a estimulação medular pode beneficiar principalmente pacientes com algumas condições, como: a síndrome pós-cirúrgica da coluna vertebral, caracterizada pela persistência da dor mesmo após operações na coluna; síndrome de dor regional complexa (CRPS), condição em que há dor intensa e persistente, geralmente em braços ou pernas, muitas vezes após traumas ou cirurgias; neuropatias periféricas, em que os nervos periféricos apresentam lesões ou disfunções; dor visceral, relacionada a órgãos internos, como abdômen e pelve; e dores isquêmicas periféricas, decorrentes da má circulação sanguínea nas extremidades.3 Estudos também relatam resultados positivos em pacientes com angina refratária, dor abdominal e dor perineal visceral, ampliando o alcance da SCS para diferentes regiões do corpo e causas de dor. 4

Segundo o médico, a incorporação da estimulação medular ao SUS tem grande relevância social, principalmente por ampliar o acesso de pacientes com dor crônica refratária a um tratamento de alto custo que, até agora, estava restrito em grande parte à rede privada.

Estamos falando de pessoas que convivem com tipos de dores intensas, muitas vezes incapacitantes, que limitam atividades simples do dia a dia e podem levar, inclusive, à dependência do consumo de medicamentos fortes. Ter essa possibilidade no sistema público significa não apenas reduzir o sofrimento individual, mas também contribuir para que esses pacientes recuperem autonomia e qualidade de vida, com impacto direto em sua reinserção social e produtiva”, destaca o Dr. Marcelo Valadares.

Entenda como funciona a cirurgia

De acordo com neurocirurgião funcional da Unicamp, o tratamento é realizado em duas etapas. “Primeiro realizamos um teste de estimulação, com a implantação temporária de eletrodos para avaliar a resposta do paciente. Se houver benefício, passamos para a cirurgia definitiva, em que o eletrodo é conectado a um pequeno gerador implantado sob a pele. O procedimento deixa cicatrizes discretas, a alta ocorre geralmente no mesmo dia ou no seguinte, e os ajustes finos são feitos ao longo das semanas para alcançar o melhor resultado”, explica.

Após o implante, a vida segue normalmente. “Orientamos apenas que o paciente carregue a carteirinha de portador de dispositivo implantável, pois alguns aparelhos podem acionar alarmes em bancos e aeroportos. Os modelos atuais já permitem a realização de exames de ressonância magnética, desde que observadas as condições de segurança em conjunto com o médico”, acrescenta o especialista.

Após o implante, a grande maioria dos pacientes consegue retomar atividades do dia a dia que antes eram limitadas pela dor, como caminhar, trabalhar ou praticar exercícios leves. “O objetivo da estimulação medular é justamente devolver qualidade de vida, autonomia e bem-estar, permitindo que o paciente retome sua rotina com mais conforto e segurança”, conclui o médico.

Referências:

1: Conitec. 144ª Reunião Ordinária – Comitê de Produtos e Procedimentos. Disponível em: https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/reuniao_conitec/2025/pautas-144a-reuniao-ordinaria-da-conitec-comite-de-produtos-e-procedimentos

2: Frontiers in Pain Research. “Spinal Cord Stimulation for Chronic Pain: A Systematic Review and Meta-Analysis.” Publicado em julho de 2025. Disponível em: https://www.frontiersin.org/journals/pain-research/articles/10.3389/fpain.2025.1620289/full

3: Medscape – Spinal Cord Stimulation Overview. Disponível em: https://emedicine.medscape.com/article/1980819-overview

4: PubMed – Spinal Cord Stimulation for Chronic Pain. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/17341047

Fonte https://diariopcd.com.br/conitec-recomenda-incorporacao-da-estimulacao-medular-no-sus-para-tratamento-de-dor-cronica/

Postado Pôr Antônio Brito. 

App: autonomia de pessoas cegas e com baixa visão em cidades

Aplicativo Siga Cidades da Unesp oferece audiodescrições de espaços públicos para pessoas cegas e com baixa visão, promovendo autonomia e inclusão. Expansão para cidades paulistas.

App: autonomia de pessoas cegas e com baixa visão em cidades

Desde 2015, a campanha Setembro Verde reforça e amplia o debate sobre inclusão e acessibilidade. Mesmo com a LBI, a população PcD ainda enfrenta cotidianamente barreiras estruturais, arquitetônicas e informacionais que limitam sua plena participação na vida social. Daí a importância do uso de novas tecnologias que possam ajudar a superar ou, pelo menos, diminuir esses obstáculos. Entre elas está um aplicativo chamado Siga – Guia Acessível da Cidade – parte do projeto de extensão do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Mídia e Acessibilidade Biblioteca Falada da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design da Unesp, campus de Bauru/SP.

O Siga Cidades é disponibilizado para celulares e computadores. O aplicativo oferece descrições em áudio de espaços públicos como pontos turísticos, prédios oficiais, comércios, locais religiosos e unidades de lazer, saúde e educação, inclusive as próprias instalações da UNESP. O recurso busca fornecer noções imagéticas e espaciais para que os usuários possam se deslocar com mais autonomia e conhecer novos espaços de lazer, estudo, comércio ou atendimento em saúde.

A audiodescrição é uma ferramenta de acessibilidade que consiste na descrição verbal de conteúdos visuais, oferecendo informações claras e objetivas para pessoas com deficiência visual. Embora museus e instituições culturais já utilizem o recurso em exposições, sua aplicação em âmbito municipal ainda é rara.

A equipe iniciou os trabalhos em Bauru/SP, conduzindo a audiodescrição de 79 locais. A expansão do aplicativo vai incluir as cidades de Botucatu/SP, com 22 locais descritos, e de Marília/SP, com 20 locais. A próxima etapa prevista será Araraquara/SP.

A escolha dos locais a serem descritos envolve a participação de instituições voltadas ao atendimento de pessoas com deficiência visual e comunidades ligadas à acessibilidade.

Além das descrições espaciais, a equipe também produz áudios histórico-informativos que contextualizam os ambientes em termos arquitetônicos e culturais.

O roteiro de audiodescrição de ambientes possui particularidades e pontos de atenção, principalmente relacionados à continuidade da cena. As informações costumam ser divididas em blocos, mas devem se conectar para compor uma imagem completa. No caso de uma igreja, por exemplo, descreve-se primeiro a fachada, depois o pátio e, por fim, os fundos, criando uma sequência lógica.

Para validar o material, a equipe conta com o apoio de consultores com deficiência visual voluntários.

A locução também exige cuidados específicos: deve ser pausada, clara e neutra, variando o tom conforme o contexto.

A expectativa é que o Siga continue se expandindo para outras cidades do interior paulista.

Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=8f639d13-1050-4757-87b6-26996b72f5c8

Postado Pôr Antônio Brito 

Medicamento inédito devolve movimento a pacientes com lesão na medula

UFRJ desenvolve medicamento inédito que devolve movimento a pacientes com lesão na medula

A polilaminina representa uma esperança para a recuperação de pessoas que ficaram paraplégicas ou tetraplégicas após acidentes ou quedas

Um medicamento desenvolvido no Brasil se mostrou capaz de devolver movimento a pacientes que sofreram lesões na medula espinhal e ficaram paraplégicos ou tetraplégicos. A polilaminina é produzida pelo laboratório Cristália em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e representa uma esperança para restauração de lesões medulares recém ocorridas.

Traumatismos na medula interrompem a comunicação entre o cérebro e o corpo, trazendo limitações severas como paraplegia (perda dos membros inferiores) ou tetraplegia (comprometimento dos movimentos do pescoço para baixo). Essas lesões são frequentemente causadas por acidentes de trânsito, quedas ou mergulhos.

Em estudos experimentais, cerca de 10 pacientes conseguiram recuperar os movimentos com o uso de polilaminina, entre eles um jovem de 31 anos que sofreu trauma por acidente de trânsito, uma mulher de 27 anos, que sofreu uma queda, e um homem de 33 anos, que sofreu lesão por arma de fogo.

Agora, o laboratório Cristália aguarda autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar a fase 1 dos estudos, que envolverá mais cinco pacientes, para atestar a eficácia e segurança do tratamento. A etapa é fundamental para que o medicamento fique disponível em hospitais brasileiros.

Confira o comentário de ANDRÉ NAVES 

https://www.youtube.com/shorts/YXENOc8K9hc?feature=share 

Como o medicamento funciona?

A polilaminina é uma proteína capaz de regenerar as células da medula, devolvendo parcial ou totalmente a mobilidade após uma lesão. A substância é produzida naturalmente pelo corpo no desenvolvimento do sistema nervoso e, segundo descoberta dos pesquisadores da UFRJ, pode ser obtida através da placenta humana.

“É uma alternativa mais acessível e segura do que as células-tronco. Nossos estudos estão em estágio mais avançado, pois as células-tronco possuem imprevisibilidade após a aplicação”, afirma Tatiana Coelho Sampaio, bióloga do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ e líder do estudo.

Os efeitos da polilaminina são mais expressivos quando a aplicação ocorre em até 24 horas após o trauma, mas há benefícios também em lesões mais antigas. O tratamento exige apenas uma dose, seguida de fisioterapia para reabilitação.

“Demonstramos, por meio de evidências robustas, que o produto cumpre os requisitos para ser considerado medicamento e oferecer uma alternativa viável para quem não possui outras opções de tratamento. Fornecemos ainda o produto fabricado para a continuidade dos estudos em novas aplicações”, afirma Rogério Almeida, vice-presidente de P&D do Cristália.

A próxima fase do estudo contará com a parceria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) para as cirurgias e da AACD para o tratamento da reabilitação.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/

Fonte https://diariopcd.com.br/ufrj-desenvolve-medicamento-inedito-que-devolve-movimento-a-pacientes-com-lesao-na-medula/

Postado Pôr Antônio Brito 

Falta 1 mês para o Mundial de halterofilismo em Cairo 2025! Confira o raio-x da delegação brasileira

Mariana D’Andrea cumprimenta adversária durante pódio nos Jogos de Paris 2024 | Foto: Ale Cabral / CPB

A exatos 30 dias, a Seleção Brasileira de halterofilismo vai estrear no Mundial da modalidade de Cairo 2025, no Egito, que será disputado entre os dias 11 e 18 de outubro, no Egito. É a maior delegação brasileira na história da competição, com 16 atletas mulheres e nove halterofilistas homens. O recorde anterior havia acontecido em Dubai 2023, com 23 halterofilistas (14 mulheres e 9 homens).

Foram convocados 21 atletas que alcançaram o índice A nas duas fases do Circuito Paralímpico Loterias Caixa de halterofilismo realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, em março e em junho, respectivamente. Além deles, quatro halterofilistas também asseguraram seu lugar na equipe brasileira por outros critérios, como a conquista da medalha nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

CONFIRA AQUI A CONVOCAÇÃO COMPLETA

É também o maior quantitativo feminino em uma Seleção Brasileira de halterofilismo que competiu em Mundiais. A atual delegação com as 16 representantes supera as 14 mulheres que participaram de Dubai 2023 e as nove halterofilistas que estiveram em Tbilisi 2021, até então as convocações com maior representatividade feminina. 

Entre elas, está a paulista Mariana D’Andrea, bicampeã paralímpica (Tóquio 2020 e Paris 2024) e campeã Mundial em Dubai 2023. A atleta conquistou há dois anos a primeira medalha de ouro entre adultos do Brasil em um Mundial da modalidade e ainda se tornou recordista mundial da categoria até 79kg, com um levantamento de 151kg.

Já a carioca Tayana Medeiros, medalhista de ouro na categoria até 86kg em Paris 2024 e no Parapan de Santiago 2023, e a manauara Maria de Fátima, bronze na categoria até 67kg, e a mineira Lara Lima, bronze na categoria até 41kg, ambas conquistas na capital francesa no ano passado, também estão entre os convocados.

Os 25 atletas brasileiros em Cairo 2025 são oriundos de 12 estados (AM, BA, DF, MG, PB, PA, PE, PI, RJ, RN, RS e SP). Os Estados de Minas Gerais, com seis convocados, e São Paulo, com quatro, são os locais com mais participantes na Seleção Brasileira da modalidade. 

A delegação brasileira conta ainda com outros medalhistas mundiais na equipe, todos pela categoria júnior: Lara Lima, ouro em Tbilisi 2021 e Dubai 2023 até 41kg; o manauara Lucas Galvão, ouro no México 2017 e Cazaquistão 2019, além do bronze Tbilisi 2021, até 49kg; o mineiro Mateus Assis, prata no México 2017 até 107kg; e a baiana Valéria dos Santos, ouro em Tbilisi 2021 até 86kg. 

Esse será o primeiro Mundial de halterofilismo após os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, quando o Brasil encerrou a participação na modalidade com quatro medalhas, sendo duas de ouro e duas de bronze.

Na última edição do Mundial de halterofilismo, em Dubai 2023, a delegação brasileira finalizou a competição com a melhor campanha da história, com quatro medalhas no total, sendo três na categoria adulta e outra no júnior. Além da conquista na competição de equipes, a paulista Mariana D’Andrea obteve um ouro na categoria até 79kg, a primeira medalha dourada do Brasil em Mundiais entre os adultos, e a mineira Lara Lima conquistou mais dois pódios – ouro no júnior e bronze no adulto, ambos pela categoria até 41kg. 

O Brasil tem até hoje oito pódios adultos em Campeonatos Mundiais, cinco deles em disputas individuais. Duas dessas conquistas são da paulista Mariana D’Andrea, sendo um ouro (Dubai 2023) e uma prata (Geórgia 2021). O país também possui três bronzes, com a mineira Lara Lima (Dubai 2023), o baiano Evânio Rodrigues da Silva (México 2017) e a paranaense Márcia Menezes (Dubai 2014).

Além dessas medalhas, o país tem três pratas em disputas por equipes na história da competição. Uma em Dubai 2023, com sua equipe feminina, e outras duas com seu time misto – Geórgia 2021 e Cazaquistão 2019.

Patrocínio
As Loterias Caixa e a Caixa são as patrocinadoras oficiais do halterofilismo paralímpico brasileiro.

Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
As atletas Mariana D’Andrea, Tayana Medeiros, Lara Lima e Maria de Fátima são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa e da Caixa que beneficia 148 atletas.

Time São Paulo
A atleta Mariana D’Andrea integra o Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/falta-1-mes-para-o-mundial-de-halterofilismo-em-cairo-2025-confira-o-raio-x-da-delegacao-brasileira/

Postado Pôr Antônio Brito 

O caminho da acessibilidade nas 10 cidades mais inclusivas de 2025

China, Singapura, Nova Zelândia, Alemanha, Holanda e Austrália lideram acessibilidade em 2025. Cidades inclusivas com infraestrutura moderna e aplicativos especializados.

O caminho da acessibilidade nas 10 cidades mais inclusivas de 2025

A China, Singapura, Nova Zelândia, Alemanha, Holanda e Austrália lideram o caminho da acessibilidade, com as 10 cidades mais inclusivas de 2025. Esses países priorizaram o design universal e a acessibilidade, garantindo que suas cidades sejam equipadas com infraestrutura moderna para atender pessoas com deficiência. De sistemas de transporte público totalmente acessíveis, como metrô e ônibus, tem ainda acomodações adaptadas e atrações turísticas. Todas essas cidades se tornaram exemplos globais de como ambientes urbanos inclusivos podem aprimorar a experiência de viagem. Essas cidades com foco na inclusão, garantem que pessoas com dificuldades de mobilidade possam explorá-las.

Vamos conferir as 10 cidades:

1. XANGAI, CHINA - considerada a cidade mais acessível em 2025, graças à sua vasta e moderna infraestrutura. O extenso sistema de metrô da cidade é totalmente acessível, atendendo a pessoas com deficiência física e visual. A dedicação de Xangai ao design inclusivo se estende por toda a cidade, dos espaços públicos aos sistemas de transporte, tornando-a um destino ideal para viajantes com necessidades especiais de mobilidade.

2. SINGAPURA - conhecida por seu design sem barreiras, e o sistema de transporte público da cidade é um excelente exemplo disso. Com uma rede de metrô e ônibus totalmente acessíveis, além de 95% de suas calçadas e pontos de ônibus projetados para acessibilidade, Singapura se destaca por garantir que pessoas com deficiência possam se locomover e aproveitar a cidade com facilidade. A arquitetura moderna e a infraestrutura inclusiva da cidade a tornam uma excelente opção para turismo acessível.

3. WELLINGTON, NOVA ZELÂNDIA - oferece uma ampla gama de acomodações acessíveis e uma rede ferroviária suburbana totalmente acessível. A cidade está comprometida em criar um ambiente acolhedor para todos, com espaços públicos, sistemas de transporte e serviços adaptados às necessidades de viajantes com deficiência. A paisagem urbana de fácil navegação e a abordagem inclusiva ao design urbano de Wellington a tornam um excelente destino para quem precisa de acessibilidade.

4. MUNIQUE, ALEMANHA - líder em acessibilidade, com ruas 100% acessíveis e um sistema de metrô totalmente inclusivo com 100 estações. O compromisso da cidade em tornar os espaços públicos e o transporte público acessíveis garante que pessoas com dificuldades de mobilidade possam explorar a cidade com facilidade. A dedicação de Munique ao design universal a torna uma das melhores cidades para o turismo inclusivo.

5. AMESTERDÃO, PAÍSES BAIXOS - continua a avançar em termos de acessibilidade, com um sistema de metrô que oferece rampas e elevadores em todas as estações. A cidade também oferece uma rede crescente de ciclovias acessíveis, garantindo que viajantes com dificuldades de mobilidade tenham uma variedade de opções de transporte. A infraestrutura inovadora de Amsterdã e seu compromisso com a inclusão a tornam uma cidade de destaque para viajantes que buscam acessibilidade.

6. HONG KONG, CHINA - cada vez mais reconhecida por seus esforços de acessibilidade, especialmente em seu extenso sistema de metrô. O transporte público da cidade inclui elevadores, escadas rolantes e piso tátil, facilitando a locomoção de pessoas com deficiência visual. Além de seu sistema de transporte acessível, a infraestrutura moderna de Hong Kong garante que os espaços públicos sejam acolhedores para todos.

7. PEQUIM, CHINA – a vasta rede de metrô é uma das mais acessíveis do mundo, com mais de 500 estações totalmente acessíveis. A cidade tem se esforçado bastante para garantir que seus sistemas de transporte atendam pessoas com deficiência. As iniciativas de acessibilidade de Pequim vão além do transporte, incluindo espaços públicos e atrações, garantindo que todos os visitantes possam desfrutar da cidade com conforto.

8. PRAGA, REPÚBLICA CHECA - modernizou significativamente seu sistema de metrô para torná-lo mais acessível, com 77% de suas estações agora acomodando pessoas com deficiência. O charme histórico da cidade, combinado com sua infraestrutura moderna e inclusiva, a torna um destino de destaque para viajantes que precisam de recursos de acessibilidade. Seja para usar o transporte público ou explorar marcos culturais, Praga oferece uma experiência perfeita para todos.

9. ESTOCOLMO, SUÉCIA - transformou a cidade em um modelo de inclusão, aprimorando espaços públicos e ruas para melhor acessibilidade. O sistema de transporte público da cidade é totalmente acessível, garantindo que pessoas com deficiência possam circular pelas atrações culturais e históricas da cidade com facilidade. O compromisso de Estocolmo com a criação de um ambiente urbano inclusivo a torna uma das cidades mais acessíveis da Europa.

10. CANBERRA, AUSTRALIA - excelente exemplo de cidade inclusiva, oferecendo ruas largas e modernas e um sistema de VLT totalmente acessível. A infraestrutura da cidade foi projetada para acomodar pessoas com deficiência, proporcionando fácil acesso às suas atrações, parques e espaços públicos. A ênfase de Camberra na acessibilidade, combinada com seu layout limpo e espaçoso, a torna um excelente destino para viagens inclusivas.

Uma característica fundamental das cidades acessíveis é o uso de aplicativos urbanos especializados que ajudam viajantes com deficiência a navegar pelos sistemas de transporte público e encontrar locais acessíveis. Essas ferramentas ajudam os viajantes a planejar suas viagens com confiança e a navegar pelos ambientes urbanos com facilidade.

A integração de tecnologias avançadas desempenha um papel crucial para facilitar as viagens de pessoas com deficiência. Muitas das cidades nesta lista utilizam ia e outras ferramentas digitais para aprimorar a acessibilidade. Além disso, os sistemas são baseados em ia e permitem um melhor planejamento e otimização.

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=2493cc80-3995-4c8b-90b9-fd46b7c5fb97
 
Postado Pôr Antônio Brito 

10/09/2025

China tem motocicleta acessível para cadeira de rodas

Motocicleta acessível para cadeirantes fabricada na China, com rampa e sistema de segurança. Personalizável e com busca por representantes no Brasil para revenda.

China tem motocicleta acessível para cadeira de rodas

Ela possui uma rampa de entrada traseira que sobe e desce com o toque de um botão, para que o usuário possa entrar e sair. Um sistema seguro de encaixe/travamento para cadeira de rodas mantém o cadeirante em segurança durante o passeio, enquanto o design do triciclo adiciona estabilidade ao modelo.

Fabricado na China, o cliente pode personalizar totalmente esse veículo, com rampas manuais ou elétricas, controles manuais, transmissões, layouts de assentos, identidade visual e muito mais — eles são construídos de acordo com as especificações e regulamentações do seu mercado, conforme autorizado em cada país.

Essa empresa está em busca de representantes no Brasil para revenda desses produtos por aqui. Logo, logo vamos ver no mercado brasileiro, podem ter certeza!

Saiba mais no link:

 
Fonte https://revistareacao.com.br/noticias/noticia?id=9805e0a2-bb5c-4746-b846-dcb9c94239a6
 
Postado Pôr Antônio Brito 

Braga rejeita emendas que garantem direitos das pessoas com deficiência. Segmento permanece pressionando parlamentares para reverter decisão

Braga rejeita emendas que garantem direitos das pessoas com deficiência. Segmento permanece pressionando parlamentares para reverter decisão

O Senador Eduardo Braga, Relator do PLP 108/2024 na Comissão de Constituição e Justiça no Senado Federal rejeitou emendas que garantiam a permanência dos direitos das pessoas com deficiência nas aquisições de veículos

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do PLP 108/2024 – que regulamenta a Reforma Tributária, rejeitou as Emendas 323 e 368, que buscavam assegurar a manutenção das isenções tributárias para pessoas com deficiência na aquisição de veículos. A informação da rejeição aconteceu durante a leitura do relatório na manhã desta quarta-feira, 10, durante sessão da CCJ – Comissão de Constituição e Justiça no Senado Federal

As propostas haviam sido apresentadas pelos senadores Flávio Arns, Omar Aziz e Mara Gabrilli, em resposta às preocupações da sociedade civil e de entidades representativas, que alertam para os impactos negativos da retirada desses direitos.

Diante da decisão do relator, a Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência (ANAPcD) anunciou que intensificará a mobilização e a pressão junto ao Senado Federal, para que na próxima sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) os parlamentares possam reinserir as emendas no texto e garantir a sua aprovação em votação.

“Não podemos permitir retrocessos. A mobilidade é um direito fundamental, e a manutenção dessas isenções é indispensável para assegurar a autonomia e a inclusão das pessoas com deficiência”, afirmou a entidade em nota.

A expectativa é de que a próxima reunião da CCJ seja decisiva para a definição do futuro das isenções tributárias, mobilizando sociedade, parlamentares e entidades em defesa desse direito.

Fonte https://diariopcd.com.br/braga-rejeita-emendas-que-garantem-direitos-das-pessoas-com-deficiencia-segmento-permanece-pressionando-parlamentares-para-reverter-decisao/

Postado Pôr Antônio Brito 

Seleção Brasileira de remo paralímpico se prepara em São Paulo para Mundial em Xangai

Michel Pessanha e Gessyca Oliveira em treino do remo na Raia da USP | Foto: Alessandra Cabral/CPB.

A Seleção Brasileira de remo paralímpico treina em São Paulo até sexta-feira, 12, para o Mundial da modalidade, realizado em Xangai, na China, dos dias 21 a 28 de setembro. Os treinamentos acontecem na raia olímpica da USP e conta com nove atletas. A semana antecede o embarque deles para a competição.

Entre os convocados estão: o baiano Renê Pereira na classe PR1, os cariocas Michel Pessanha e Gessyca Oliveira na classe PR2 (possuem uso funcional dos braços e tronco), a carioca Diana Barcelos e o catarinense Valdeni da Silva na classe PR3 (função residual nas pernas), e os pernambucanos Erik Matheus e Gabriel Mendes, a naturalizada brasileira Alina Dumas e a catarinense Marcela Teixeira no 4 com timoneiro PR3.

Pela última competição internacional, o Brasil conquistou três medalhas, sendo duas de ouro e uma de bronze. Os ouros vieram com a dupla carioca Michel Pessanha e Gessyca Oliveira no double skiff 2x PR2 e com a equipe do 4 com timoneiro, com os pernambucanos Erik Matheus e Gabriel Mendes, a naturalizada brasileira Alina Dumas e a catarinense Marcela Teixeira.

Assessoria de Comunicação do Comitê Paralímpico Brasileiro (imp@cpb.org.br)

Fonte https://cpb.org.br/noticias/selecao-brasileira-de-remo-paralimpico-se-prepara-em-sao-paulo-para-mundial-em-xangai/

Postado Pôr Antônio Brito 

09/09/2025

Senadores podem definir futuro das isenções para as pessoas com deficiência no Brasil

Senadores podem definir futuro das isenções para as pessoas com deficiência no Brasil

Entidades reforçam estratégia de pressão para que Senadores aprovem emenda que devolve direitos às isenções e tramita na CCJ do Senado Federal.

O Diário PcD volta a apresentar o compromisso feito pelo Deputado Federal Reginaldo Lopes / PT-MG e do Senador Eduardo Braga / MDB/PA com as pessoas com deficiência para que não fossem retirados direitos para as aquisições de veículos, previstos na Reforma Tributária. Eles possuem algo em comum: fizeram promessas ao segmento, mas até o momento não cumpriram – confira na transmissão do Diário PcD no Youtube – abaixo.

Entidades se mobilizam no Senado pela aprovação da Emenda 323 e a defesa das isenções para veículos PcD

A discussão em torno da Reforma Tributária voltou a ganhar força no Senado Federal.

O motivo é a Emenda 323 ao PLP 108/2024, que busca assegurar a manutenção das isenções tributárias na aquisição de veículos por pessoas com deficiência (PcD), ameaçadas pelas novas regras de regulamentação do sistema tributário nacional.

A ANAPcD – Associação Nacional de Apoio às Pessoas com Deficiência está na linha de frente da mobilização e faz um apelo público aos parlamentares: “A retirada dessas isenções significa um retrocesso grave, que compromete o direito de ir e vir das pessoas com deficiência em todo o Brasil”, afirma Abrão Dib, presidente da entidade.

Outras associações representativas – como a FEBRAFITE (Associação Nacional dos Auditores Fiscais), vêm se somando à pressão sobre os senadores, exigindo sensibilidade diante de um tema que envolve não apenas justiça tributária, mas sobretudo direitos fundamentais e dignidade humana.

O que está em jogo

Ao menos 95% das pessoas com deficiência devem perder o benefício se não acontecerem mudanças no atual texto, que prevê – por exemplo, a obrigatoriedade de adaptações externas aos veículos.

A voz das entidades

  • ANAPcD destaca que o Brasil não pode retroceder em políticas inclusivas que demoraram décadas para serem conquistadas.
  • Conselhos estaduais e municipais de defesa da pessoa com deficiência apontam que a reforma, sem correções, amplia desigualdades.
  • Famílias relatam o risco de ficarem “presas em casa”, sem condições de transporte adequado para seus filhos com deficiência.

Expectativa no Senado

A pressão agora está sobre os senadores, que devem avaliar o mérito da Emenda 323 nas próximas semanas.

“A Emenda 323 não é privilégio, é garantia de cidadania. Retirá-la é violar o princípio constitucional da inclusão”, resume Dib.

Confira mais detalhes e as ‘promessas’ feitas pelos relatores da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

PEDIDO DE APOIO

A entidade sugere que o segmento solicite o apoio dos Senadores que já demonstraram envolvimento direto ou indireto com a violência tributária.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DO SENADO FEDERAL

  • Presidente Otto Alencar  (61) 3303-3172 / 1464 / 1467

sen.ottoalencar@senado.leg.br

PRESSÃO PARTIDÁRIA

* Sen. Romário – (61) 3303-6519 / 6517 – sen.romario@senado.leg.br

DECISÃO NO VOTO

 https://youtu.be/Po3Q3NRqWHw

Fonte https://diariopcd.com.br/senadores-podem-definir-futuro-das-isencoes-para-as-pessoas-com-deficiencia-no-brasil/

Postado Pôr Antônio Brito