19/11/2020

Capacitismo: subestimar e excluir pessoas com deficiência tem nome

A violinista Uli Firmino, vítima de capacitismo por parte de uma companhia aérea (foto: Taísa Guedes/Divulgação)

Uma violinista de 26 anos protagonizou em 2019 um caso de capacitismo evidente no aeroporto Guararapes, em Recife. A história ganhou repercussão nacional porque Uli Firmino foi impedida de viajar sozinha, mesmo apresentando laudo médico que atestava sua autonomia. O constrangimento ocorreu quando ela pediu mudança do assento próximo às turbinas do avião por causa da sensibilidade auditiva provocada pela síndrome de Asperger, um transtorno enquadrado no espectro autista (TEA).

Apesar de argumentar que viaja desde os 10 anos de idade sem nunca passar por problema semelhante, a violinista foi obrigada a enfrentar uma enorme burocracia por ter declarado a sua deficiência. Perdeu a data de uma cirurgia em Fortaleza, que foi remarcada posteriormente. E a companhia aérea foi multada em R$ 500 mil pelo órgão de Proteção e Defesa do Consumidor do estado (Procon-PE), fato amplamente noticiado.

O caso de Uli Firmino está entre os muitos episódios diários de preconceito e de discriminação envolvendo pessoas com deficiência no país. A violinista possui a mesma síndrome observada em talentos como o craque de futebol argentino Lionel Messi, diagnosticado aos oito anos; o ator britânico Anthony Hopkins e o falecido gênio da Física Albert Einstein.

Segundo a senadora Mara Gabrili (PSDB-SP), que ficou tetraplégica aos 26 anos em decorrência de um acidente, ainda hoje é comum chamar de “pessoas normais” aquelas que não têm uma deficiência. Daí, ressalta a parlamentar, a importância da sociedade brasileira debater o capacitismo:

— Isso acontece por conta da construção social de um “corpo padrão”. Muitos ainda subestimam a capacidade de uma pessoa em função de uma deficiência. O capacitismo define erroneamente a pessoa pela sua deficiência. Mas a pessoa é muito mais do que aquele impedimento físico, sensorial, intelectual ou mental, que adquiriu ao longo da vida ou nasceu com ele — explica Mara, que foi relatora na Câmara dos Deputados da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (PcD), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015).

Ela chama a atenção para o fato de que a acessibilidade não beneficia só a PcD. Quando a cidade constrói e mantém rampas de acesso, proíbe estacionar nesses locais e preserva calçadas, os benefícios alcançam outras faixas da população, como os idosos com pouca mobilidade, os pais que usam carrinhos para os seus bebês e mesmo as crianças pequenas que ainda não adquiriram segurança para andar. Mara reforça que não é a pessoa que tem um defeito, como muitos achavam antigamente, mas a sociedade é que precisa se conscientizar e implementar políticas públicas adequadas para um vasto rol de indivíduos com diferentes capacidades.

Origem

O termo capacitismo é relativamente novo e pouco utilizado no Brasil. Ganhou notoriedade nos Estados Unidos na década de 1980 durante os movimentos pelos direitos das PcD, segundo o senador Flávio Arns (Podemos-PR), que preside a Subcomissão Permanente da Pessoa com Deficiência.

— Desconheço o seu registro na legislação brasileira. No entanto, a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) estabelece no seu artigo 4º que “toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades como as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação” — sublinha o parlamentar, que há 40 anos luta por uma sociedade mais inclusiva.

Arns lembra que como o termo foi criado no contexto de um outro país, independentemente do uso dele no Brasil, o importante é conhecer a realidade brasileira das PcD. A sociedade, acrescenta, precisa conhecer as normas vigentes, as lutas, as conquistas e avançar nas políticas públicas inclusivas.

— Precisamos ouvir as pessoas com deficiência, as suas famílias, os seus anseios e as suas necessidades. E lutarmos para que todos sintam-se cidadãos de direito — enfatiza.

A socióloga mineira Camila Lanhoso cita em artigo sobre capacitismo que, no Brasil, o termo foi registrado pela primeira vez nos anais da II Conferência de Políticas Públicas para LGBTs ocorrida em 2011. Ela reconhece que pode parecer algo desconexo que um termo para nomear formas de opressão dirigidas a pessoas com deficiência tenha surgido numa conferência voltada para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transgêneros. De todo modo, foi nesse encontro que uma mulher branca surda lésbica se pronunciou sobre a existência do capacitismo.

Polêmica

É inegável que houve muitos avanços após a Constituição de 1988. Mas como o universo das PcD é amplo e diverso, todas as mudanças de políticas públicas nessa área suscitam muita polêmica. Não há estatísticas oficiais seguras sobre as pessoas com restrições para se locomover, usar os cinco sentidos ou com deficiências múltiplas. O Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia a Estatística (IBGE) registrou que 45,6 milhões de brasileiros (23,9% da população) apresentavam algum tipo de deficiência.

A proporção elevada chamou a atenção dos pesquisadores, que em 2018, com critérios e dados revisados, reformularam a projeção para 12,7 milhões de PcD no país, ou 6,7% dos brasileiros. Mesmo assim, só o próximo Censo poderá conferir segurança estatística aos dados, de acordo com especialistas no assunto.

A questão mais polêmica atualmente é a nova Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida, oficializada pelo Decreto 10.502, de 2020. Os críticos às mudanças consideram o conteúdo da norma, que substitui um texto de 2008, exemplo claro de capacitismo.

O debate já está no Congresso. Os senadores Fabiano Contarato (Rede-ES) e Mara Gabrili assinaram um projeto de decreto Legislativo (PDL 437/2020) para sustar a nova política:

— Ela é excludente e incompatível com a inclusão e com normas jurídicas, como a Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ratificada pelo Brasil em 2008 com status de Emenda à Constituição [Decreto 6.949, de 2009] — ressalta Contarato.

Contarato acrescenta que a convenção da ONU obriga o país a implementar um sistema educacional inclusivo, de inserção na comunidade e de combate à segregação. Além disso, o senador diz que o governo não ouviu as PcD e que a nova política contraria normas do próprio Estatuto da PcD.

O parlamentar destacou uma das principais críticas em relação ao novo decreto: a possibilidade de escolas particulares dificultarem o acesso ou recusarem a matrícula de alunos com deficiência. Por essa razão, a Rede Sustentabilidade ajuizou ação no Supremo Tribunal Federal, a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 751, para suspender os efeitos do decreto e declará-lo inconstitucional.

Debate

Tanto entidades que representam as PcD quanto especialistas e parlamentares estão divididos nas suas avaliações. No entendimento do senador Flávio Arns, que desenvolve trabalho reconhecido junto às Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAEs), a nova política permite valorizar, preservar e reforçar a educação inclusiva, além de dar opções para que outros caminhos possam ser buscados.

Ele lembra que a área é extensa e variada, com pessoas cegas, surdas, com deficiências motora, intelectual e múltiplas, as que estão dentro do espectro autista e com distúrbios de comportamento. Para o senador, são sempre necessárias respostas a duas perguntas. A primeira é o que a pessoa precisa para se desenvolver, ser feliz, se integrar na família e na sociedade. A segunda é onde essa pessoa deve ser atendida.

— A resposta está na Constituição. Temos que ter um conjunto de políticas públicas capitaneadas pela educação, preferencialmente na escola comum, mas não exclusivamente. Porque muitas pessoas precisarão de outras alternativas, de mais apoios, de mais caminhos para que sejam atendidas — argumenta o senador.

Proposta

A diretora de Acessibilidade, Mobilidade, Inclusão e Apoio a PcD do Ministério da Educação, Nídia Regina Limeira de Sá, lembra que a nova política começou a ser discutida em 2016 e que havia muitas divergências sobre o foco na inclusão total, com todos os alunos nas classes comuns.

Segundo ela, alguns estados, como o Paraná e Mato Grosso do Sul, não seguiram a política de 2008. O Censo Escolar de 2019 mostrou um cenário bastante diverso. Muitos estados não tinham nenhuma escola especializada, como Acre, Roraima, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo.

Enquanto isso, o Paraná figurava na primeira posição, com 415 escolas especializadas, seguido de São Paulo, com 395; Minas Gerais, com 385 e o Rio Grande do Sul com 190. O contraste, acrescentou, era Santa Catarina possuir apenas uma.

A proposta da nova política passou por um amplo processo de discussão promovida a partir de 2016 pela então Secretaria de Educação Continuada, Diversidade e Inclusão (Secadi), extinta no atual governo. Muitos consultores contribuíram para organizar o documento que ficou depositado no Conselho Nacional de Educação (CNE). Um deles foi a professora Maria Cláudia Santana Régis, com mestrado e doutorado em educação especial pela Universidade de São Paulo (USP).

Maria Cláudia conta que em 2018 apresentou um documento técnico à Secadi e ao CNE com sugestões de mudanças. Um dos aspectos abordados foi o aumento das ações judiciais contestando a política de 2008. Na Bahia, por exemplo, havia 228 processos ajuizados em 2017 na área da educação especial, com reclamações como exclusão em classes regulares e falta de vagas em escolas especializadas.

Em Goiás eram 152 ações em 2018 e 744 autos extrajudiciais, atendidos pelas juntas de conciliação, que variavam desde falta de professores especializados, recusas de matrícula até maus tratos e exclusão em sala de aula. A professora relata que havia muitas crianças matriculadas no ensino público que não frequentavam a sala de aula.

Excluídas

Para a diretora do MEC, a atual política preserva a inclusão e apenas proporciona maior flexibilidade ao sistema, atendendo mesmo quem está fora das escolas. Na falta de outras estatísticas, Nídia usa dados do Benefício de Prestação Continuada (BPC) da Assistência Social para apontar que há cerca de 200 mil crianças e jovens, entre 4 e 17 anos, fora das salas de aula.

Segundo a professora, cerca de 20% do universo atendido pela sua diretoria, projetado em cerca de 1,25 milhão de pessoas, — que além das PcD inclui os superdotados — frequentam escolas especializadas. O maior grupo, acrescenta, é o que apresenta “impedimento de longa duração de natureza intelectual”. Mas há lugares onde essas instituições inexistem. Uma alternativa aberta pela nova política é oferecer classes especializadas em escolas regulares.

Integrante do corpo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Nídia sustenta que a nova política não é inconstitucional. Está alinhada com a convenção da ONU e com a legislação nacional vigente. Na avaliação dela, há muito desconhecimento sobre a nova política e disputas por interesses específicos.A diretora do MEC assegura que negar matrícula no Brasil é crime previsto na Lei Brasileira de Inclusão. De acordo com ela, o CNE está finalizando as novas diretrizes nacionais da educação especial para atualizar o normativo de 2001. As propostas devem ser colocadas em consulta pública em breve e, na opinião de Nídia, vão clarear as dúvidas e mostrar como a nova política deve ser aplicada.

Fonte: https://revistareacao.com.br/capacitismo-subestimar-e-excluir-pessoas-com-deficiencia-tem-nome/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

TJ-SC concede licença para médico cuidar de filho autista

Médico teve dificuldades de conciliar o trabalho com os cuidados do filho autista

Os interesses da Administração Pública não se sobrepõem à saúde da família, da criança e do adolescente. Dessa forma, a 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) manteve uma sentença que concedeu licença de três anos a um médico para cuidar de seu filho portador de autismo com agitação psicomotora severa.

O homem pediu para se ausentar do trabalho, tanto por causa de seu filho, quanto por ter desenvolvido depressão e ansiedade com as dificuldades de conciliar a vida pessoal e profissional. Mas o diretor do Hospital Regional de São José (SC) negou a licença, devido à falta de pessoal na unidade.

O médico, então, acionou a Justiça. A Vara da Fazenda Pública da Comarca de São José determinou que o diretor permitisse imediatamente o afastamento do funcionário.

O Estado de Santa Catarina recorreu da decisão. Argumentou que o Poder Judiciário não teria competência para organizar a equipe de trabalho do hospital; que o pedido de licença contrariaria o interesse público, por atrapalhar o bom seguimento das atividades; e que o servidor público deveria organizar sua vida para cumprir com seu trabalho.

Mas o Juízo de segundo grau negou provimento à apelação. O desembargador Luiz Fernando Boller, relator do caso, considerou que as considerações do Estado não foram razoáveis, e que as motivações familiares davam razão ao médico, com base nos artigos 226 e 227 da Constituição.

“Trata-se da saúde de um adolescente portador do transtorno do espectro autista que, para evitar agravamento do seu estado, demanda a presença constante de ambos os pais, cuja necessidade da medida foi devidamente comprovada nos autos”, ressaltou ele.

O relator ainda destacou o raciocínio usado na sentença, que pontuou que não haveria gastos à Administração Pública, já que a licença não é remunerada. Além disso, o afastamento permitiria a relocação de outro servidor, ou até mesmo a contratação de um temporário, com remuneração menor, para cobrir as funções.

No link a decisão do TJ-SC   

https://www.conjur.com.br/dl/tj-sc-concede-licenca-medico-cuidar.pdf

Fonte: https://revistareacao.com.br/tj-sc-concede-licenca-para-medico-cuidar-de-filho-autista/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

18/11/2020

Tudo o que você precisa saber sobre responsabilidade social

A responsabilidade social é o modo de pensar e agir de forma ética nas relações. Apesar de estar fortemente relacionada a empresas, a prática pode estar diretamente ligada a uma ação, realizada por pessoas físicas ou jurídicas, que tenha como objetivo principal contribuir para uma sociedade mais justa. Ou seja, qualquer indivíduo pode e deve praticar ações voluntárias pensando no bem-estar comum e no próximo. 

“A ideia da responsabilidade, tirando o aspecto jurídico, legal ou institucional, é que se a pessoa tem responsabilidade é porque ela tem poder para agir. Ou seja, é a ideia de que você cidadão pode transformar uma realidade. Você aonde quer que esteja, no seu ambiente profissional ou em uma atividade individual, tem responsabilidade em agir porque você pode agir. Você pode contribuir com os outros, com uma causa, pode aprimorar as relações sociais com determinado grupo”, explica Roberto Galassi Amaral, professor coordenador dos cursos de Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade e Gestão de Projetos Sociais no Território do SENAC. 

Nos dias atuais, é notável a importância da responsabilidade social para o desenvolvimento da sociedade. Por meio dela, empresas e pessoas assumem a responsabilidade de suas ações em âmbito social, desde sua influência no meio ambiental, na vida das outras pessoas, no caso das empresas de seus colaboradores também, até causas maiores como a superação de problemas sociais. 

Tais ações, muitas vezes, passam despercebidas no dia a dia, porém, a médio e longo prazo podem gerar resultados positivos e perceptíveis para a população. 

Com a pandemia, a relevância da prática tornou-se ainda mais evidente, uma vez que indivíduos e empresas atuaram no enfrentamento da doença e tomaram medidas, a curto prazo, pensando no coletivo como doações de recursos, serviços e/ ou produtos. 

Tipos de responsabilidade social

Conheça as duas principais vertentes da responsabilidade social:

Responsabilidade social corporativa (RSC) ou responsabilidade social empresarial (RSE)

Visa atender à crescente demanda da sociedade por uma maior contribuição das empresas em relação aos problemas sociais, ambientais, éticos e trabalhistas existentes, assim como pela adoção de uma postura de maior responsabilidade das empresas pelos impactos que geram. 

Empresas socialmente responsáveis assumem um conjunto de princípios, diretrizes e práticas que buscam ressignificar o papel de seus negócios e, assim, gerar mais valor e reputação para a marca. Em outras palavras, seus stakeholders passam a valorizar mais algumas empresas por seus posicionamentos e práticas em prol da população. 

“A responsabilidade social ajuda a empresa a estabelecer o seu propósito para além da rentabilidade e da remuneração de seus acionistas. Ajuda a empresa a se tornar mais humana. Quando ela trabalha nesse aspecto da responsabilidade social ela fortalece a confiança dos outros. Quer dizer, fortalece a confiança de seus fornecedores, dos próprios acionistas, porque eles passam a acreditar que a empresa é séria, é digna e correta nesse sentido”, relata. 

Amaral, também expõe a importância da empresa trabalhar a responsabilidade social tanto com seu público externo como interno: “No universo da empresa eu diria que ela deveria tratar a responsabilidade social nos seus aspectos externos, na relação com todos aqueles interessados que estão no ambiente externo à empresa, incluindo aqui a sociedade, meio ambiente, governos, fornecedores e tudo mais, mas também nos seus aspectos internos, para os próprios acionistas, funcionários e para os familiares desses funcionários”, menciona.

Responsabilidade social ambiental (RSA) 

Busca atender à necessidade de a população ser mais socialmente responsável e ambientalmente sustentável. Assim, pessoas físicas e jurídicas passam a adotar medidas que visam o benefício da sociedade e do meio ambiente. 

Ações de responsabilidade social

Conheça três exemplos de responsabilidade social e comece a praticá-la: 

1. Apoio a causas sociais

Apoie organizações e projetos sociais que estejam relacionados aos seus valores e posicionamentos. A doação financeira pode ser uma ótima alternativa para quem não possui tempo, mas deseja ajudar. 

2. Ações de voluntariado 

Você pode ser socialmente responsável doando seu tempo ao realizar ações de voluntariado. As ações podem variar desde o atendimento gratuito a pessoas que precisam do seu serviço, mas não possuem recursos para adquiri-lo até a visita e promoção de um dia diferente para crianças e adolescentes de organizações sociais ou outros públicos. 

3. Marketing relacionado à causa

As empresas também podem optar por doar parte dos recursos adquiridos com a venda de seus produtos para alguma organização social ou projeto que seja condizente com seus valores e posicionamentos institucionais. 

Entenda a diferença entre responsabilidade social, filantropia, solidariedade e caridade

O professor coordenador Roberto Galassi Amaral também explica a diferença entre esses conceitos que, geralmente, são confundidos por muitas pessoas: 

"Quando se fala em responsabilidade social nós precisamos perguntar o que significa, porque as pessoas podem estar falando, por exemplo, de filantropia, caridade, solidariedade ou de uma ação voluntária de uma pessoa. A responsabilidade social integra esses elementos, mas cada uma dessas expressões tem ideias e conceitos bem definidos. 

Se estamos falando de filantropia, ela está descrita no dicionário como amor pela humanidade. Solidariedade pode dizer a mesma coisa, que a pessoa é benevolente, portanto, ajuda alguém, mas a solidariedade tem um ponto que eu gostaria de destacar porque ser solidário significa ser igual ao outro, estar com o outro. Veja então que a filantropia está mais no sentido moral e espiritual em alguma medida, mas a solidariedade me coloca igual a você. 
A caridade permite que a pessoa faça uma doação e não retorne para saber se quem precisava melhorou com aquilo. Isso é uma possibilidade e não quer dizer que seja sempre assim.

Já a responsabilidade social integra todas essas dimensões, que são históricas e utilizadas em diferentes áreas e que, hoje, sintetiza em uma ação de um indivíduo ou de uma empresa" comenta. 

Você também pode ser socialmente responsável. Entre em contato com a Fundação Abrinq e saiba como ajudar. 

Fonte  https://www.fadc.org.br/noticias/tudo-o-que-voce-precisa-saber-sobre-responsabilidade-social?utm_source=redes-sociais&utm_medium=Facebook&fbclid=IwAR2ChLcy9uvTtiMEeyVW3YsH756gbWXTt5sgCRn3li70Spq1KY5T--i9H78

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

‘Violência contra mulheres surdas também cresceu’, diz baiana que criou canal de orientações jurídicas em Libras

Canal JusLibras está presente no Youtube e outras redes sociais — Foto: Reprodução

Uma professora baiana, com formação em Direito e em Letras, criou um canal no youtube e em outras redes sociais para tirar dúvidas jurídicas utilizando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Laiza Rebouças atua no Centro de Capacitação de Profissionais da Educação (CAS) Wilson Lins, em Salvador, e utiliza as redes sociais para ajudar pessoas surdas em todo estado.

A ideia surgiu porque Laiza, além de professora de Libras, é formada em Direito. Ela conta que muita gente da comunidade surda lhe pedia orientações depois de saber da sua formação acadêmica.

A bacharel em Direito conta que sempre conversava com pessoas individualmente mas com o tempo percebeu que poderia facilitar o acesso se disponibilizasse as respostas em vídeos na Internet. Foi assim que criou o canal JusLibras, (sigla de Justiça em Libras), onde responde as perguntas e fala sobre os temas mais procurados pelas pessoas surdas.

Diagnosticada surda quando criança, Laiza ressalta que encontrou um novo universo quando começou a se comunicar com outros surdos, aos 16 anos.

Hoje, Laiza busca ajudar a comunidade com tudo que aprendeu. As principais dificuldades que as pessoas têm para resolver questões jurídicas, conta a professora, se referem principalmente ao acesso a informações e dificuldades para se comunicar.

Violência doméstica

Desde que começou a dar orientações jurídicas, a professora Laiza notou que um dos principais tópicos tem sido sobre violência doméstica. A bacharel conta que o problema afeta muitas pessoas surdas, especialmente mulheres, que a procuram quando não conseguem denunciar por telefone.

Laiza tem graduação em Letras e em Direito — Foto: Arquivo Pessoal

Além disso, conta a professora, assim como para as mulheres não surdas, o isolamento provocado pela pandemia contribuiu para a diminuição das denúncias e aumento da violência contra mulheres surdas. Laiza explica que dá orientações às vítimas sobre como proceder.

 Fonte: https://revistareacao.com.br/violencia-contra-mulheres-surdas-tambem-cresceu-diz-baiana-que-criou-canal-de-orientacoes-juridicas-em-libras/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Gabinete de Willian Veloso será formado majoritariamente por pessoas com deficiência

A Câmara Municipal de Goiânia será, em sua maioria, renovada em 2021. Dentre os novos integrantes do parlamento está Willian Veloso (PL). Eleito com quase 2 mil votos, Veloso promete trabalhar para transformar a realidade dos goianienses através de políticas de inclusão social e acessibilidade.

“Com 19 anos eu sofri um acidente e me tornei cadeirante. Construí minha vida pessoal e profissional em cima de uma cadeira de rodas. Hoje, sou advogado, economista, tenho uma filha de 25 anos, mas ainda sinto na pele as dificuldades de se viver em uma cidade sem acessibilidade. Muito embora isso tenha melhorado ao longo dos últimos anos, ainda precisamos avançar”, disse o vereador eleito em entrevista ao Jornal Opção.

Na Câmara, Veloso pretende atuar como um representante das minorias, não apenas dos cadeirantes. “A tendência é ficarmos presos às nossas limitações, mas quero fazer diferente e trabalhar por todos os que enfrentam alguma dificuldade ou limitação. Quero ser a voz dessas pessoas dentro de uma Câmara que há mais de 10 anos não tinha alguém que representasse verdadeiramente este segmento”.

O exemplo será dado, segundo ele, “dentro de casa”. “Se lutamos por acessibilidade e inclusão, seria incoerência minha não levar essas bandeiras para dentro do meu gabinete. Portanto, meu gabinete, em sua maior parte, será composto por pessoas com deficiência. Todas qualificadas, capacitadas e 100% aptas a exercerem suas funções. vamos dar o exemplo e provocar que o mesmo aconteça em toda cidade”, concluiu.

Dentre as propostas que serão apresentadas já no início do ano legislativo em 2021, Veloso chama atenção para a maior e mais desafiadora: a criação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência. “Precisamos provocar o Executivo neste sentido. Temos mais de 150 mil pessoas com alguma limitação em Goiânia. Esse será nosso principal desafio, mas temos outras ideias e propostas que irão contribuir imensamente com o cotidiano dessas pessoas e serão apresentadas já no início do meu mandato no ano que vem”.

Aos eleitores que confiaram o voto em sua candidatura, Veloso assegurou que “não irão se decepcionar”. “Estamos preparando algo transformador, tenho preparo tanto pela minha formação profissional quanto pela minha limitação física para discutir os assuntos pertinentes a esse segmento. Quero trabalhar para garantir a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e consequentemente do parlamento goiano”, finalizou.

Fonte  https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/gabinete-de-willian-veloso-sera-formado-majoritariamente-por-pessoas-com-deficiencia-296488/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

PCD estão eleitos para as Câmaras Municipais de Piracicaba/SP, Ituberá/BA, Paranagua/PR e Joinville/SC

NELSON JR./ ASICS/ TSE

ELEIÇÕES 2020

Nas eleições municipais do último domingo, 15/11, de acordo com o TSE foram 6.096 pessoas com deficiência que disputaram uma vaga ao Poder Legislativo, enquanto 239 foram candidatos a Vice-Prefeito e outros 249 a Prefeito.

As regiões com mais candidatos com deficiência são, na ordem, Sudeste (2.317), Nordeste (1.543), Sul (1.143), Norte (902) e Centro-oeste (687). Os Estados com mais candidaturas de pessoas com deficiência são Minas Gerais e São Paulo (com 971 e 942, respectivamente).

No interior de São Paulo, em Ribeirão Preto , a Assistente Social  e deficiente visual Mayra Ribeiro foi candidata a vice-prefeita na chapa “Ribeirão Para a Maioria”. Com apenas 1,23% dos votos não foram eleitos.  

MAIS VEREADORES ELEITOS PELO BRASIL

Piracicaba/SP –  André Bandeira obteve 2.484 votos e foi reeleito na Câmara Municipal de Piracicaba, interior de São Paulo. “É com muito CARINHO e AMOR que agradeço a todos pelos votos de confiança O trabalho vai continuar e prometo que Piracicaba se tornara cada vez mais uma cidade desenvolvida, acessível, inclusiva, com qualidade de vida e crescendo em empregabilidade. Deus abençoe imensamente a vida todos vocês!”

André Bandeira foi reeleito com 2.484 votos em Piracicaba/SP

Ituberá / BA – Cássio Reis é deficiente visual e atleta na Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais – CBDV. Com 260 votos vai ocupar pela primeira vez uma cadeira na Câmara Municipal de Ibuberá. “Obrigado,  galera. 260 disseram sim nas urnas para inclusão social, para esporte, para cultura, para saúde e segurança. Para uma Ituberá com mais oportunidades… brigaremos juntos por tudo isso, é um direito nosso! Em uma cadeira na câmara municipal vocês terão um representante de extrema coragem e convicto de todos os seus objetivos. Estamos juntos para legislar, cobrar e fiscalizar”.

Cássio Reis – eleito com 260 votos em Ituberá /BA

Paranagua / PR –  Isabelle Dias, surda e professora de Língua Brasileira de Sinais, foi eleita a única mulher em uma Câmara Municipal de 19 integrantes. Com 555 votos ela comemora e afirma que “Deus é justo! Obrigada Paranaguá pelo apoio e vamos juntos lutar por nossa cidade. Vamos comemorar juntos pela renovação dentro da Câmara Municipal de Paranaguá e por uma campanha que foi feita de AMOR e de CORAÇÃO. Muito Obrigada a todos pelo voto de confiança!”

Isabelle Dias foi eleita com 555 votos em Paranaguá / PR

Joinville / SC – Alisson Julio, nasceu com AME – Atrofia Muscular Espinhal tipo 3, foi o vereador mais votado em Joinville com 9.574 votos. . Aos 32 anos, ele irá para o seu primeiro mandato.  “ Vamos atualizar a política de Joinville. Serei o vereador da inovação. Liberdade para empreender, incluir e vivenciar a cidade. Sem privilégios, menos assessores e decisões com base em dados e evidências” são os compromissos do mandato de Alisson.

Em  Joinville / SC  Alisson Julio, foi o vereador mais votado com  9.574 votos. 

O TSE não divulgou, até o momento, os resultados obtidos pelos candidatos PCD nas eleições do último domingo. O Departamento de Jornalismo da Revista Reação permanece buscando novos resultados. Abaixo mais alguns candidatos que constam como não eleitos.

SE / Aracaju

Lucas Aribé                                                       1540 votos

SP / Taubaté

André Rocha                                                    731 votos

SC / Brusque

Sidnei Pavesi                                                    376 votos

RS / Porto Alegre

Paulo Brum                                                       2.843 votos

Fonte  https://revistareacao.com.br/pcd-estao-eleitos-para-as-camaras-municipais-de-piracicaba-sp-itubera-ba-paranagua-pr-e-joinville-sc/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

17/11/2020

Promulgada em São Paulo lei municipal para apoio de pessoas com autismo

A lei nº 17.502, publicada no Diário Oficial do Município de São Paulo no dia 3/11, dispõe sobre a política municipal para garantia, proteção e ampliação dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e seus familiares. Vinculada à Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência, a nova legislação chega para reforçar direitos já assegurados em leis federais, na opinião da advogada Diana Serpe, especialista no tema.  

“A lei reforça alguns direitos já existentes, como o acesso à educação, bem como reafirma a necessidade de se combater medidas discriminatórias”, explica Diana. Além disso, o texto traz alguns compromissos do município, como a criação de um cadastro municipal das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, a elaboração de campanhas publicitárias e institucionais para a conscientização da população sobre o autismo e a criação de programas de capacitação e treinamento de profissionais que prestam serviços a essa população.

Diana Serpe destaca, no texto, dois aspectos. O primeiro é a garantia de matrícula nas classes comuns. “A lei garante o direito de a criança ou o jovem frequentar o ensino regular, ao mesmo tempo em que não exclui a oferta de atendimento especializado, caso necessário”, pontua. O segundo ponto, também relacionado à educação, veda a cobrança de valores diferenciados de qualquer natureza para as pessoas com TEA nas mensalidades, anuidades e matrículas das instituições privadas de ensino localizadas no Município de São Paulo, como já dispõe a Lei Brasileira de Inclusão. “Amparado em lei federal, o texto afirma que as escolas particulares devem promover as adaptações necessárias à inclusão, mas que não podem repassar esses custos aos pais”, resume.

Confira os principais trechos da lei 17.502:

• Cria a política municipal para garantia, proteção e ampliação dos direitos das pessoas com TEA;
• Assegura o direito ao estacionamento de veículos que transportem pessoas com TEA nas vagas reservadas e sinalizadas como vagas destinadas ao uso de pessoas com deficiência;
• Cria o cadastro municipal das pessoas com TEA;
• Determina a capacitação de profissionais que lidam com essa população, na forma de cursos, seminários e palestras;
• Determina a realização da Caminhada pelo Autismo como evento oficial no calendário de São Paulo, no dia mundial de conscientização do autismo, 2 de abril;
• Determina a disseminação da Fita Quebra Cabeça, símbolo mundial do Transtorno do Espectro Autista;
• Veda a cobrança de valores diferenciados de qualquer natureza para as pessoas com TEA nas mensalidades, anuidades e matrículas das instituições privadas de ensino localizadas no Município de São Paulo;
• Assegura o direito à utilização do Serviço de Atendimento Especial – Serviço Atende;
• Determina a criação de canais facilitados de denúncia às condutas de discriminação, violência física e/ou moral praticada contra a pessoa com TEA;

Fonte: https://revistareacao.com.br/promulgada-em-sao-paulo-lei-municipal-para-apoio-de-pessoas-com-autismo/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Novas leis fixam em 20% cota para PCD em concursos no Amazonas

Professor em escola do Distrito Federal: inclusão no mercado de trabalho (Foto: Antonio Cruz/ABr)

Duas leis sancionadas pelo governador do Amazonas Wilson Lima (PSC)  fixam em 20% a cota para pessoas com deficiência em concurso público na administração estadual. As duas proposições foram aprovadas por unanimidade  pelos deputados estaduais.

A Lei Estadual n° 5.295, de 28 de outubro de 2020, alterou uma norma sancionada em 2018 que previa reserva de vagas para pessoas com deficiência no patamar mínimo de 5% e máximo de 20%. A nova redação da Lei n. 4.605/2018 estabelece que a cota deve ser de 20% para cada cargo das vagas ofertadas em concurso público.

Os deputados também alteraram a Lei promulgada n° 241, de 31 de março de 2015, que previa reserva de, no mínimo, 10% das vagas do total oferecido em concurso público para pessoas com deficiência. Com a mudança, a lei estabelece que “será reservado, 20% de vagas do total, a serem preenchidas por pessoas com deficiência”.

As duas propostas foram apresentadas pelo deputado estadual Dermilson Chagas (Podemos). O parlamentar alegou que os projetos buscavam assegurar direitos constitucionais a pessoas com deficiência, uma vez que a Constituição de 1988 diz que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”.

Chagas também cita a Lei Federal n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, que determina até 20% das vagas oferecidas em concurso público para pessoas com deficiência, e a Lei Complementar do Distrito Federal n° 840, de 23 de dezembro 2011, que reserva “20% das vagas para serem preenchidas por pessoa com deficiência”.

Fonte  https://revistareacao.com.br/novas-leis-fixam-em-20-cota-para-pcd-em-concursos-no-amazonas/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

14/11/2020

Pela primeira vez, candidatos com síndrome de Down no Brasil

Em nossa jovem democracia, cada pleito eleitoral é uma oportunidade de aprimoramento do sistema, mesmo que de vez em quando tenhamos a sensação ou a constatação de retrocesso. O exemplo mais recente é a participação de pessoas com síndrome de Down nas eleições deste ano. E não é apenas uma candidatura, mas três.

São duas mulheres: Luana Rolim de Moura, de Santo Ângelo-RS e Larissa Leal, de Itabuna-BA. O representante masculino é João Guilherme, de Lagoa Seca-PB, cidade da região metropolitana de Campina Grande.

Sempre incentivada pelos pais, Luana venceu todas as etapas do ensino e formou-se em Fisioterapia. Larissa tem um curso de massoterapia e pretende cursar uma faculdade. Ela considera ter chances de ser eleita e recebeu apoios importantes, como o do Secretário da Saúde de Salvador, Leo Prates, e o senador Romário – que é pai de uma jovem com síndrome de Down. Já João Guilherme planejava há algum tempo ser candidato a vereador em sua cidade, para defender as causas das pessoas com deficiência. Filiou-se ao PTB e conseguiu a legenda, passo importante para realizar seu sonho.

É a primeira vez na história do Brasil que pessoas com síndrome de Down se candidatam a um cargo eletivo. No mundo, há outros casos registrados, como o da espanhola de Valladolid Ángela Covadonga Bachiller, eleita em 2013 para o Conselho da Cidade (equivalente a nossas câmaras municipais), e o do britânico Stephen Green, eleito para o Conselho de Nuthall, em Nottinghamshire, Reino Unido.

São casos que demonstram que a sociedade está evoluindo, abandonando aos poucos preconceitos arraigados e acolhendo as diferenças. Mais uma demonstração de que a inclusão não apenas é possível como, também, desejável.

 Fonte  https://www.emaisgoias.com.br/pela-primeira-vez-candidatos-com-sindrome-de-down-no-brasil/

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO 

Primeiro da história! Atleta com síndrome de Down completa Ironman

Reprodução/Instagram
Chris Nikic, de 21 anos, fez história no último fim de semana após se tornar primeira pessoa com síndrome de Down a conseguir completar um Ironman, a prova de triatlo com cerca de 225 quilômetros. Na prova, realizada na Flórida, nos Estados Unidos, o jovem conseguiu fazer um tempo de 16 horas, 46 minutos e 9 segundos
Para conseguir o feito, o jovem precisou nadar quase 4 quilômetros, além de 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida. No circuito, ele ainda precisou superar mordidas de formigas e cortes na perna depois que ele caiu de sua bicicleta
Reprodução/Instagram
Para conseguir o feito, o jovem precisou nadar quase 4 quilômetros, além de 180 km de ciclismo e 42,195 km de corrida. No circuito, ele ainda precisou superar mordidas de formigas e cortes na perna depois que ele caiu de sua bicicleta

Além de realizar o desafio pessoal, Chris ainda competiu como atleta da Fundação Ironman e arrecadou cerca de R$ 213 mil. Está arrecadação vai ser usada para ajudar outras pessoas com necessidades especiais a realizar seus sonhos, assim como o jovem
Reprodução/Instagram
Além de realizar o desafio pessoal, Chris ainda competiu como atleta da Fundação Ironman e arrecadou cerca de R$ 213 mil. Está arrecadação vai ser usada para ajudar outras pessoas com necessidades especiais a realizar seus sonhos, assim como o jovem

Em sua preparação para a competição, o triatleta mostrou sua rotina em suas sociais. Em postagens foi possível ver os treinos bem cedo, as várias horas pedalando e muita malhação
Reprodução/Instagram
Em sua preparação para a competição, o triatleta mostrou sua rotina em suas sociais. Em postagens foi possível ver os treinos bem cedo, as várias horas pedalando e muita malhação
Em suas redes sociais, o jovem também mostrou força e vontade de realizar seu grande sonho, sempre focado. Mas Chris Nikic ainda não se cansou de mostrar como é incrível
Reprodução/Instagram
Em suas redes sociais, o jovem também mostrou força e vontade de realizar seu grande sonho, sempre focado. Mas Chris Nikic ainda não se cansou de mostrar como é incrível
Segundo o atleta, ele ainda espera se classificar para os Jogos Olímpicos Especiais de 2022, que serão realizados nos Estados Unidos, na cidade de Orlando
Reprodução/Instagram
Segundo o atleta, ele ainda espera se classificar para os Jogos Olímpicos Especiais de 2022, que serão realizados nos Estados Unidos, na cidade de Orlando
Em comunicado, seu pai Nik Nikic disse: 'O Ironman serviu como sua plataforma para se aproximar de seu objetivo de viver uma vida de inclusão, normalidade e liderança. Trata-se de ser um exemplo para outras crianças e famílias que enfrentam barreiras semelhantes, provando que nenhum sonho ou objetivo é muito alto.'
Reprodução/Instagram
Em comunicado, seu pai Nik Nikic disse: "O Ironman serviu como sua plataforma para se aproximar de seu objetivo de viver uma vida de inclusão, normalidade e liderança. Trata-se de ser um exemplo para outras crianças e famílias que enfrentam barreiras semelhantes, provando que nenhum sonho ou objetivo é muito alto."

Fonte  https://esportes.r7.com/mais-esportes/fotos/primeiro-da-historia-atleta-com-sindrome-de-down-completa-ironman-12112020?amp

POSTADO POR ANTÔNIO BRITO