03/01/2020

Depois de ter perdido o seu filho, este pai escreveu 10 regras que devem ser seguidas para aproveitar a vida ao máximo

Dizem que descobrimos o que é o verdadeiro amor quando vemos nascer um filho. Dizem também que a pior coisa que pode acontecer para um pai é perder o próprio filho. Richard Pringle não pode negar nenhuma das duas afirmações: como pai, ele viu o seu coração explodir de alegria quando seu filho nasceu e a dor infinita de sua perda. Dessa tragédia Richard aprendeu 10 coisas. Confira!

Alguns conselhos para os pais de um pai que viu seu filho nascer e morrer com apenas três anos.

  1. Aprecie cada momento com seu filho: não importa que você esteja trabalhando, que esteja se dedicando a outra atividade, que seja dia ou noite, cedo ou tarde. Quando você tiver a possibilidade fale e brinque com seu filho.
  2. Não esqueça de dar bom dia e boa noite ao seu filho: você não sabe se vai poder fazer isso no dia seguinte.
  3. Recordações são para sempre: faça fotos e vídeos com seus filhos.
  4. O tempo não para: ele não espera que você esteja livre para brincar com seus filhos. Faça de tudo para ter, todos os dias, um pouco de tempo para eles.
  5. Faça um diário das emoções mais lindas que você teve desde o seu nascimento. Eu comecei a escrever um com minha mulher depois da morte de meu filho para não esquecer de nada.
  6. O amor é infinito, não tem limites, dê muito amor aos seus filhos.
  7. O dinheiro não é importante quando gasto para seu filho. Na medida do possível, gaste tudo com ele, para passar um final de semana fora com a família, levar ele no parque, fazer com que ele faça algum esporte ou se divirta. Hoje eu tenho a cabeça cheia de recordações de bons momentos que passei com meu filho e não me lembro o dinheiro que gastei com ele.
  8. Se você levanta de manhã e vê o seu filho que sorri, você deve se sentir a pessoa mais feliz do mundo. Participe da sua vida, levo-o para a escola, cuide dele, vá buscá-lo na academia. O tempo passa muito rápido e logo eles irão sair de casa e fazer suas vidas.
  9. Cante com ele. As músicas que vocês cantarão juntos vão ficar impressas por toda a vida. 
  10. Faça de cada momento, um momento divertido. A vida é muito curta para não encontrar sempre um motivo para ser feliz. Divirta-se junto com seu filho para que você não se arrependa quando for muito tarde. 

Essas palavras merecem ser compartilhadas para lembrar a todos os pais da sorte que têm de verem seus filhos crescerem com saúde.


Fonte  https://www.olhaquevideo.com.br/video/14622/depois-de-ter-perdido-o-seu-filho-este-pai-escreveu-10-regras-que-devem-ser-seguidas-para-aproveitar-a-vida-ao-maximo?utm_source=fb&utm_medium=EVERGREEN&utm_term=14622

Postado por Antônio Brito 

"Esportes adaptados ajudam crianças com deficiência na socialização e autoestima

"Diversas modalidades, de esgrima à rugby, são ofertadas gratuitamente em Curitiba. Veja onde encontrá-los!
Aulas de CrossFit adaptado a crianças com deficiência ajuda no desenvolvimento motor e na autoestima (Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo)
Arremessar bolas, subir em caixotes e exercícios de percepção do espaço são algumas das atividades que alunos com deficiência intelectual fazem durante os treinos de CrossFit. Embora adaptado às crianças, com cargas mais leves e uma menor exigência técnica, os movimentos são os mesmos dos treinos convencionais e os resultados na autoestima e desenvolvimento infantil são visíveis.


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O Viver Bem acompanhou a terceira aula de CrossFit dos alunos da escola Egrégora na CrossFit Lion’s Fire. A prática teve início com um aquecimento, passou para o treino funcional com movimentos que ajudam os alunos nas atividades cotidianas e se encerrou com um alongamento e relaxamento.


“Percebemos a diferença no simples fato de o aluno ter a responsabilidade de guardar o material usado na aula, porque ele sente que está ajudando. Além disso, o CrossFit tem estimulado a autonomia dessas crianças e jovens”, explica Victor Becker, um dos professores da CrossFit Lion’s Fire, que coordenou a prática ao lado da professora Graziela Staben. A aula reuniu os alunos da escola, mas está aberta a outros interessados.
Alunos da escola Egrégora participam da terceira aula de CrossFit na CrossFit Lion’s Fire  (Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo)

O educador físico Darlan Ciesielski começou a dar aulas de basquete para cadeirantes em 1997 e desde então atua com o esporte para deficientes físicos e intelectuais. Atualmente, Ciesielski participa das aulas disponibilizadas pela Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP) em parceria com academias e centros esportivos.

São diversas modalidades oferecidas gratuitamente, como aulas de bocha para crianças com paralisia cerebral e basquete para cadeirantes. Há modalidades para diversas faixas etárias e graus de deficiência e os interessados devem procurar a ADFP, conversar com os profissionais que avaliam o gosto de cada aluno e selecionam as modalidades mais indicadas.”Com o esporte adaptado de acordo com as necessidades de cada um eles se sentem incluídos. O importante é praticar alguma atividade física”, ressalta Ciesielski.

Esportes tiram as crianças e jovens com deficiência de casa

A socialização é o principal benefício do esporte, de acordo com Evando Goes, médico ortopedista do Hospital Pequeno Príncipe. Isso porque, normalmente, as crianças e jovens com deficiência ficam mais dentro de casa. “O esporte com outras pessoas com deficiência faz o aluno perceber que não está sozinho. Melhora sua autoimagem, porque ele percebe que é capaz”, informa.

Goes observa que as crianças com deficiência física normalmente fazem muita fisioterapia e o esporte é uma maneira mais lúdica de se movimentar. “Acontece de as crianças, de acordo com as instruções do fisioterapeuta, diminuírem as sessões de fisioterapia com o aumento da frequência de esporte”, reforça.

Onde buscar esportes adaptados para crianças com deficiência?
Além da Associação, a prefeitura de Curitiba e outras academias também disponibilizam horários para turma com pessoas com deficiência física e intelectual praticarem esportes. Veja onde encontrar aulas de atividade física para pessoas com deficiência:

Tênis de Mesa, na Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), Rua XV de novembro, 2765, Alto da XV. Segundas, quartas e sextas das 8h às 12h (iniciante). Segundas e sextas das 14h às 18h (avançado). Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3264-7234

Esgrima em cadeira de rodas, na Academia Mestre Kato, Av. dos Estados, 415, Água Verde. De segunda a sexta das 14h às 18h30. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3264-7234

Bocha paraolímpica, no Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Rua Coração de Maria, 92, Jardim Botânico. Segundas, quartas e sextas das 13h às 17h ou sábados das 9h às 13h. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3264-7234

Atletismo Paralímpico, no Centro de Esporte e Lazer Xaxim, Rua Dom José Marello, 101, Xaxim. Segundas das 9h às 10h30. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3264-7234

Voleibol para pessoas com deficiência motora, no colégio Positivo, Rua Alferes Ângelo Sampaio, 2300, Bigorrilho. Terças e quintas das 19h30 às 22h. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 99648-1156

Rugby para paraplégicos, no Ginásio do Quartel do Comando Geral da Polícia Militar, Av. Mal. Floriano Peixoto, 1401 – Rebouças. Segundas, quartas e sextas das 17h às 20h. Gratuito. Mais informações: (41) 99603-1441

Basquete em cadeira de rodas, no Centro de Esporte e Lazer Xaxim, Rua Dom José Marello, 101, Xaxim. Segundas, quartas e sextas das 19h às 21h. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3376-6328

Tênis em cadeira de rodas. Centro de Esporte e Lazer Xaxim, Rua Dom José Marello, 101, Xaxim. Segunda às sexta das 17h às 18h. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3376-6328

Bocha adaptada. Centro de Esporte e Lazer Xaxim, Rua Dom José Marello, 101, Xaxim. Segunda às sexta das 18h às 19h. Preço: gratuito. Mais informações: (41) 3376-6328"

 fonte  https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/esportes-adaptados-ajudam-criancas-com-deficiencia-na-socializacao-e-autoestima/

Postado por Antônio Brito 

Jovem com Síndrome de Down é palestrante, poliglota e campeão de natação e golfe


Emmanuel Joseph Bishop tem 22 anos, fala inglês, espanhol, francês, latim e toca violino como poucos jovens da sua idade.

Apesar de ser portador da Síndrome de Down, o talentoso rapaz já conseguiu impressionar o mundo com a sua história, que se tem espalhado pelas redes sociais.

Empenhado em mostrar que é um jovem igual a tantos outros, Emmanuel dá conferências no mundo todo e procura servir de exemplo a tantas outras crianças portadoras da síndrome.

Em suas apresentações, ele fala sobre a sua vida, suas experiências e interesses.

O jovem precoce, que aprendeu a ler muito cedo e a tocar violino com apenas 6 anos, foi educado em casa pelos pais, que nunca duvidaram das suas capacidades.

Foi com esforço e perseverança que Emmanuel conseguiu mostrar ao mundo as suas capacidades, apesar de saber que, em muitos países, a lei permite o aborto no caso de bebes portadores da Síndrome de Down.

Emmanuel estabeleceu 6 recordes de natação na Síndrome de Down Júnior Mundial (DSISO) aos 13 anos … ele é o atual recordista mundial dos 800 e 1.500 metros nado livre, além de ter várias medalhas de ouro nas Olimpíadas Especiais no golfe.

“Meu filho é o protagonista dessa história. Ele tem muitos talentos dados por Deus”, disse Victor Bishop, orgulhoso, sobre seu filho.

Victor acredita que Emmanuel não deve tudo a seus pais, pois trabalhou duro por todas as suas realizações:

“Acredito que cada criança com Síndrome de Down tem pelo menos um talento relativo em que pode trabalhar e ter sucesso”, diz o pai de Emmanuel.

Ele ainda acrescenta que seu filho aprimorou suas habilidades e talentos de forma independente, pois ele e sua esposa não entendem de música e não praticam esportes.



Fonte  https://www.diariodobrasil.org/jovem-com-sindrome-de-down-e-palestrante-poliglota-e-campeao-de-natacao-e-golfe/

Postado por Antônio Brito 

Pitbull arrasta bebê pela fralda e a salva de incêndio

A família de Latana Chai, residente de Stockton, nos Estados Unidos, ganhou na mesma semana duas novas integrantes familiares: a pitbull Sasha, adotada em um abrigo de cães com algumas semanas de vida e, após alguns dias, Masailah, que nascera dias depois.

Elas se tornaram inseparáveis, como duas irmãs.

Sasha dormia no mesmo quarto que a menininha, a acompanhava em seus banhos e a protegia quando ela saía na rua.

O forte laço entre as duas foi testado bruscamente após um grande susto. Era um domingo de verão, e a família curtia as férias em casa. Latana, mãe de Masailah relata que notou que Sasha estava bastante inquieta e se comportando estranhamente.

Latana estava estendendo as roupas no varal quando Sasha começou a latir desesperadamente querendo entrar na casa.

“Assim que eu abri a porta, ela subiu disparada para o andar de cima. Foi quando eu vi que estava pegando fogo na casa do vizinho e o incêndio estava se alastrando para a minha casa!”, relatou a mãe em entrevista ao canal norte-americano ABC.

A mulher correu para o quarto da filha para resgatá-la. Ao chegar lá, se deparou com a pitbull puxando Masailah pela fralda na intenção de tirá-la do berço o mais rapidamente possível.

“Eu me deparei com a Sasha puxando a Masailah pela fralda, tentando levá-la para um lugar seguro”, contou a mãe.

Com a bebê num braço e a cachorra no outro, Latana saiu de casa e convocou os bombeiros. Ninguém se feriu.

Para a mãe de Masailah, Sasha é uma verdadeira heroína, já que o fato dela ter latido - alertando sobre o incêndio, - e corrido para resgatar a bebê foi fundamental para elas serem retiradas da casa rapidamente. “Ela sempre foi considerada parte da família, mas agora ficou ainda mais!”, concluiu a mãe.

Fonte  https://www.amomeupet.org/noticias/465/pitbull-arrasta-bebe-pela-fralda-e-a-salva-de-incendio

Postado por Antônio Brito 

Mattel anuncia lançamento de boneca com 'perda auditiva'

Brinquedo virá acompanhado de aparelho para surdez em miniatura

A American Girl, pertencente à fabricante de brinquedos Mattel, lançou uma boneca com deficiência auditiva. Já disponível para compras, o brinquedo possui uma versão em miniatura de um aparelho para surdez.
Boneca, chamada Joss Kendrick, possui perda auditiva
Boneca, chamada Joss Kendrick, possui perda auditiva
Foto: American Girl / Divulgação / Estadão

A American Girl lança, todo ano, a chamada Girl of the Year (Garota do Ano), que é o seu principal produto de vendas. Em 2020 a escolhida foi Joss Kendrick, uma menina que nasceu com perda auditiva e pratica surfe e é líder de torcida.

Além da boneca, que pode ser comprada por 98 dólates (cerca de R$ 398, na cotação atual), é possível comprar acessórios, no valor de 30 dólares (R$ 120, na cotação atual). O brinquedo acompanha um livro, que conta a história da personagem Joss Kendrick.

A American Girl anunciou uma parceria com a Associação Americana de Perda Auditiva, maior organização sem fins lucrativos que representa deficientes auditivos, com a doação de 25 mil dólares (R$ 120,6 mil na cotação atual), além de facilitar doações para a organização em seu site.

Um site também foi lançado para divulgar as vendas da boneca, que conta com vídeos, jogos e capítulos de livros, todos gratuitos.

*Estagiário sob supervisão de Charlise Morais

Fonte  https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/comportamento/mattel-anuncia-lancamento-de-boneca-com-perda-auditiva,9686afc0790be9fb760c48193844136f6o9vik7w.html

Postado por Antônio Brito 

A juíza que assusta as pessoas apenas por ser jovem, mulher e negra

Aos 35 anos, Mariana Marinho Machado já exerceu a magistratura no Pará e está no Piauí há sete anos. Tem 2 mil processos distribuídos e finalizou, somente em 2019, 980 processos. A discriminação por seu biotipo físico sempre aconteceu.

“Perdi as vezes de quando entravam na sala, nem ao menos davam ‘bom dia’, só diziam que queriam falar com o juiz. Às vezes eu era ríspida. Outras, virava a cadeira e dizia: ‘Bom dia, eu sou a juíza’”. Quem conta essa história é Mariana Marinho Machado. Segundo ela, chegar a um cargo de tanta autoridade sendo mulher, negra e jovem parece que “confunde” as pessoas – mas, na realidade, escancara um preconceito que tanta gente teima em dizer que não existe.

Aos 35 anos, Mariana é responsável pela comarca de Itainópolis (a 365 quilômetros de Teresina), que atende também os municípios de Vera Mendes e Isaías Coelho. Natural da Bahia, Mariana já exerceu a magistratura no Pará e está no Piauí há sete anos. Tem 2 mil processos distribuídos e finalizou, somente em 2019, 980 processos.

“Hoje, as pessoas já me conhecem na comarca. Já estou aqui há dois anos e, então, essas situações são mais raras”, pondera. Mas a discriminação por seu biotipo físico sempre aconteceu. Ela conta que, desde pequena, ouvia comentários indesejáveis na escola. Porém, foi depois que passou no concurso para magistratura que percebeu o preconceito mais presente.

“Sempre passei por situações como alguém falar do meu cabelo na escola. Era bullying, mas não tinha esse nome. Mas senti mais o preconceito quando entrei na magistratura, porque é um lugar de autoridade”, explica. “Várias vezes, quando me viam trabalhando pensavam que eu era assessora. Quando fui professora, também senti os olhares. Na primeira vez que entrei numa sala de aula, as pessoas me olharam diferente. É tão institucional que as pessoas se assustam vendo uma mulher, negra, nova, juíza.”

Mariana passou no concurso aos 27 anos, sem cotas. Mas defende o sistema para oportunizar a entrada de negros no serviço público. “Meus pais são negros. Sempre tivemos muito orgulho da nossa raça. Eu e meus irmãos estudamos em colégios bons. Quando fiz concurso, não tinha cotas. Mas hoje vejo que é necessário. Os negros são maioria no Brasil, mas são minoria em cargos públicos. Na magistratura, somos apenas 1,6%”, ressalta.

Para a juíza, o maior problema no combate ao preconceito é não aceitar que ele existe. “Quando você entra numa loja, as pessoas não vão para você. As vendedoras de lojas chiques não são negras. É assim que acontece”, resume.

No dia a dia, Mariana opta por uma vida mais resguardada, evita muita exposição, mas não abre mão de reagir a situações de discriminação.“Em casos de racismo e injúria racial, com certeza dou voz de prisão, mas nunca precisei chegar a isso. Uma vez, uma pessoa que trabalha comigo foi xingada e acredito que a pessoa queria atingir a mim. Falei que isso geraria processo e fui atrás. Já julguei vários casos de racismo e injúria racial – vários”, destaca.

Especificamente com ela, a juíza lembra a vez em que questionaram sua capacidade de julgamento. “Um advogado começou a se exaltar e disse: ‘Não sei se a senhora teria capacidade para julgar’”, recorda-se. “Mas não sou de perder a cabeça, até para ninguém dizer que não tenho imparcialidade. Só disse: ‘Doutor, o sr. não quer retificar o que disse?’. Um amigo dele deu um toque e ele se acalmou, voltou atrás”, conta.

Por casos como esses, Mariana sempre atende às pessoas na presença de alguém, nunca sozinha. “Nós, magistrados, sempre estamos no olho do furacão. Se faço qualquer coisa, até fora de casa, não é a Mariana, é a juíza. Então, me preservar é uma questão de segurança. No Piauí, além do racismo, há também muito machismo – e isso é refletido nos feminicídios. Aqui na cidade, chega um homem juiz, vai para academia e é normal. Chega uma magistrada, vai para academia é porque quer se mostrar”, compara.

“Às vezes ouço: ‘A senhora é tão nova e vem sozinha para o Piauí. Como seu marido deixa?’ Como é que pode? Meu marido tem que deixar eu vir trabalhar? Isso não existe”, indigna-se. Apesar de todos os desafios enfrentados, Mariana Marinho não tem do que se queixar da vida que leva.

“As pessoas já se acostumaram comigo e me tratam muito bem. Fico lisonjeada com o reconhecimento, o respeito e o carinho. Fiquei 12 dias afastada cuidando do meu pai e, quando cheguei, ganhei um bilhetinho: ‘Que bom que a senhora voltou’”, conta. “As pessoas me perguntam como aguento ficar no interior. É por todo carinho que recebo. Só peço muita saúde para conseguir fazer meu trabalho. Quando vou a uma escola e as crianças me veem, elas se sentem representadas. Isso é gratificante. Elas sabem que também podem chegar lá!”

Com informações do Cidadeverde.com

Fonte  https://vermelho.org.br/2020/01/01/a-juiza-que-assusta-as-pessoas-apenas-por-jovem-mulher-e-negra/

Postado por Antônio Brito 

02/01/2020

Acessibilidade das mesas de parede

A vantagem de mesas de parede, que parecem uma prateleira, é a ausência de pés de apoio. Os pés da mesa, muitas vezes impedem ou no mínimo atrapalham a aproximação de uma cadeira de rodas.

Fonte  https://turismoadaptado.com.br/acessibilidade-das-mesas-de-parede/

Postado por Antônio Brito 

Como é o trabalho de audiodescrição para pessoas com deficiência visual

Pessoas com deficiência visual contam com o recurso da audiodescrição para terem acessibilidade na comunicação. A ferramenta vem sendo inserida aos poucos na área de entretenimento, como o teatro e o cinema.

Mas hoje em dia a audiodescrição está indo além: também chegou na sala de parto. A jornalista Brisa Teixeira, que faz o trabalho de audiodescrição, e o Daniel Massaneiro, que é cego e atua como audiodescritor, contam essa história.

Fonte  https://cbncuritiba.com/como-e-o-trabalho-de-audiodescricao-para-pessoas-com-deficiencia-visual/

Postado por Antônio Brito 

App ajuda pessoas com deficiência visual a usarem o computador

Ferramenta permite que usuário acesse a internet ou use qualquer software ouvindo o que está escrito na tela e usando comandos no teclado.

Fernando Botelho é deficiente visual e fundador da empresa F123 Consultoria


Um aplicativo gratuito está melhorando a vida de milhares de deficientes visuais que utilizam computadores e outros dispositivos tecnológicos, como smartphones e tablets. Produzido pela empresa F123 Consultoria, um sintetizador de voz, batizado de Letícia, reproduz uma voz feminina em português e pode ser usado em praticamente todos os tipos de leitores de tela e sistemas operacionais de tecnologia assistiva.

Para fazer uso de um computador, o deficiente visual utiliza o chamado leitor de tela, um programa que converte o texto exibido em tela em um discurso sintetizado em voz, permitindo que o usuário navegue na internet ou use qualquer software ouvindo o que está escrito no monitor e usando comandos no teclado para executar qualquer tipo de operação. Cada leitor de tela possui um sintetizador de voz associado, e é justamente essa nova opção de voz que foi criada pela F123. O projeto foi um dos primeiros, no Brasil, a serem patrocinados pela Expo Dubai 2020, evento que reunirá milhões de pessoas no ano que vem para celebrar conquistas humanas, sob o tema “Conectando Mentes, Criando o Futuro”.

"A gente queria uma voz que fosse de boa qualidade, que não fosse muito robótica, como são as principais vozes disponíveis em português, e que funcionasse em diferentes plataformas, já que a maioria funciona apenas no sistema Windows ou apenas no [sistema operacional] Android e por aí vai. A nossa voz pode ser disponibilizada em várias plataformas e sistemas operacionais, como Windows, Linux e Android", explica Fernando Botelho, fundador da F123 e um dos criadores da voz Letícia.

Botelho é deficiente visual e fundou a F123, há 12 anos, com o objetivo de desenvolver tecnologias que ajudem a dar mais competitividade às pessoas cegas, nas mais diversas áreas de atuação. A empresa se enquadra no conceito de negócio social, no qual são utilizadas técnicas modernas com missão social ou ambiental e todo o lucro é reinvestido na própria causa. "A gente viu a chamada que a Expo fez. Eles estavam em busca de projetos sociais e ambientais, e fomos o primeiro projeto brasileiro a receber apoio".

Escolha do nome

Com os recursos da Expo Dubai, o projeto começou a ser colocado em prática há cerca de dois anos. Um concurso nacional elegeu a voz que serviria de base para a formatação do sintetizador Letícia. A escolha, que contou com a participação de milhares de pessoas em todo o país, se deu por meio de uma votação pública na internet, e chegou ao nome da cantora, compositora e atriz Sara Bentes, que também é deficiente visual.

"Foram mais de 30 horas de gravação em estúdio. Foram lidas mais de 3.300 frases, que têm que ser foneticamente balanceadas, já que o sintetizador precisa ser treinado em uma diversidade fonética grande, para que possa ser capaz de construir qualquer frase em português", explica Fernando Botelho.

Tecnicamente, a voz de Sara não é a mesma de Letícia, por se tratar de um programa de computador, mas o nome foi inspirado na própria artista. Sara Bentes é, na verdade, Sara Letícia Bentes. O nome do meio, que não é o nome de trabalho utilizado por Sara, serviu como uma homenagem à cantora e, ao mesmo tempo, serve para distinguir o sintetizador da voz original usada como base.

Vantagens

Segundo os fabricantes, o sintetizador de voz Letícia tem a capacidade de ajudar mais de 500 mil pessoas dentro e fora do Brasil. A versatilidade da tecnologia é uma das principais características apontadas pelos usuários que aprovam o aplicativo. É o caso do programador Ângelo Beck, que chegou a participar da equipe de testadores do software. Atualmente, ele utiliza a Letícia em um dos dos seus notebooks e também no celular. 

"No celular, eu estou gostando demais porque, além das mensagens de textos, o aplicativo lê aquelas figurinhas emojis. É a única voz que faz isso no Brasil a contento. Antes, eu recebia mensagens com aquelas figurinhas e as vozes simplesmente não liam. Eu sabia que tinha uma mensagem ali, no caso, um emoji, mas as vozes não liam. E a voz da Letícia é a primeira que conheço que faz a leitura desses emojis, então isso já mudou totalmente a minha comunicação, porque agora eu mesmo posso escolher as figurinhas e mandar para as pessoas", relata.

Além de ser uma voz com característica mais humanizada e menos robótica, o sintetizador Letícia funciona bem em praticamente qualquer dispositivo e em todos os sistemas operacionais. "Eles conseguiram criar uma voz rodar tanto num computador mais moderno quanto num celular mais antigo", afirma Ângelo Beck.

Deficiente visual desde os 21 anos, por causa do agravamento de um glaucoma congênito, Ângelo Beck tem hoje 38 anos e utiliza a voz Letícia para desenvolver uma de seus principais atividades além da programação. Ele é artista e faz móveis infantis em miniatura desenhando a partir do próprio computador, utilizando vetores em um software específico. Os trabalhos são depois impressos em dispositivos a laser e Ângelo monta peça por peça para criar cada um dos móveis, como guarda-roupas, poltronas e mesas, que encantam principalmente as crianças, mas são capazes de encher os olhos de qualquer adulto pela qualidade e delicadeza do resultado.

“Eu uso a minha criatividade para desenhar e tento imaginar o móvel pronto. As crianças gostam muito e é recompensador transformar os meus desenhos em realidade”, conta.

Novas vozes

Na F123, o próximo desafio é criar novos sintetizadores de voz, inclusive uma voz infantil para auxiliar no desenvolvimento de crianças cegas. Segundo Fernando Botelho, também está nos planos o desenvolvimento de aplicativos em outros idiomas, principalmente de regiões mais esquecidas pelo resto do mundo.

"Estamos conversando com potenciais apoiadores para fazer novas vozes em outros idiomas. Existem muitos idiomas pelo mundo afora que não têm bons sintetizadores. É uma tecnologia bastante complexa e muitas empresas não estão interessadas em desenvolver esse aplicativo em idiomas que só são falados em países da África, por exemplo".

Tecnologia (não) inclusivas

Apesar de invenções como a Letícia sinalizarem um avanço na qualidade de vida e na igualdade de oportunidades para deficientes visuais, a realidade dessas pessoas, em um mundo cada vez mais tecnológico, não é fácil. O programador Ãngelo Beck explica, por exemplo, como passou a ser mais difícil operar uma simples máquina de lavar roupas ou um aparelho microondas. "Hoje em dia, não encontro mais uma máquina com controle simples, que você pode girar e definir a escolha. No caso dos microondas, costumam tem um painel livre, sem auto-relevo".

Até mesmo um caixa eletrônico, sob o argumento de ser mais tecnológico, passou a não incluir mais pessoas com deficiência visual. "Antigamente, rodava uma gravação em áudio, tipo 'digite sua senha', mas hoje em dia tem uma tela de LCD e não consigo operar o caixa porque ele não tem sintetizador de voz. Não é falta de tecnologia disponível, é falta de pensar um produto levando em consideração um desenho universal, acessível", critica.

Fonte  https://noticias.r7.com/tecnologia-e-ciencia/app-ajuda-pessoas-com-deficiencia-visual-a-usarem-o-computador-29122019

Postado por Antônio Brito 

Barbeiro dá desconto para crianças que lerem em voz alta enquanto trabalha

Os pequenos que leem para o barbeiro ganham um desconto de US$ 2 no corte – o equivalente a R$ 9. Como muitos não conseguem terminar a leitura durante o corte, Ryan mantém um registro para saber onde o livro parou, de forma que as crianças possam retomar a narrativa no local certo em uma próxima oportunidade.

A iniciativa existe desde agosto de 2015 e se tornou viral em 2016, o que fez com que muitas doações de livros fossem recebidas. Desde então, a barbearia informou que já teve notícias de mais 300 estabelecimentos que passaram a praticar promoções similares.


INSPIRAÇÃO

Barbeiro dá desconto para crianças que lerem em voz alta A barbearia The Fuller Cut, em Michigan (Estados Unidos), ficou famosa por oferecer descontos a crianças que leem em voz alta enquanto cortam o cabelo. A iniciativa surgiu quando o barbeiro Ryan Griffin soube que outras lojas do país ofereciam um programa similar e decidiu levar a ideia à sua comunidade.

Os pequenos que leem para o barbeiro ganham um desconto de US$ 2 no corte – o equivalente a R$ 9. Como muitos não conseguem terminar a leitura durante o corte, Ryan mantém um registro para saber onde o livro parou, de forma que as crianças possam retomar a narrativa no local certo em uma próxima oportunidade.

A iniciativa existe desde agosto de 2015 e se tornou viral em 2016, o que fez com que muitas doações de livros fossem recebidas. Desde então, a barbearia informou que já teve notícias de mais 300 estabelecimentos que passaram a praticar promoções similares.

Além de estimular a leitura, a barbearia faz questão de oferecer livros que contem histórias de pessoas negras, como grande parte dos moradores da comunidade em que se situa. Assim, as crianças não só exercitam a leitura, mas também têm acesso a histórias que retratam pessoas como elas.


Em uma publicação no Facebook, a página da barbearia explica a escolha. “Como a maioria dos nossos clientes são afro-americanos, nós preferimos livros dentro desta dinâmica cultural. Não fazemos isso para segregar ou desconsiderar qualquer e todas as outras culturas e cores de pele; é simplesmente porque os rostos e histórias nos livros se parecem com eles, o que os inspira a se orgulhar de sua própria maravilhosidade“.
Fonte  https://www.hypeness.com.br/2019/05/barbeiro-da-desconto-para-criancas-que-lerem-em-voz-alta-enquanto-trabalha/?utm_source=facebook&utm_medium=hypeness_fb&fbclid=IwAR06SehuF8Y-K4TeLsMZ-asJgbPk7quXJ5a9dMArZANRFayF2l0MWXAl8I8
Postado por Antônio Brito