26/03/2020
É #FAKE mensagem sobre cadastramento para receber auxílio cidadão por causa do coronavírus
Governo confirma antecipação de 13º de aposentados do INSS; veja calendário
O governo federal publicou a medida provisória que confirma o pagamento antecipado do 13º salário dos aposentados do INSS.
A primeira parcela será paga entre 24 de abril e 8 de maio. A segunda parte do pagamento cairá na conta entre os dias 25 de maio e 5 de junho.
A primeira parte do 13º salário corresponde a 50% do valor do benefício. A segunda parcela cai na conta já com o desconto do Imposto de Renda.
Segundo a publicação, que trata também de outras medidas para combater os efeitos econômicos do novo coronavírus, o pagamento antecipado será devido aos segurados que recebem aposentadoria, pensão, auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão. Se o benefício está programado para acabar antes de 31 de dezembro de 2020, o segurado receberá o valor proporcional.
Em geral, a antecipação do 13º salário acontece no segundo semestre. A segunda parcela normalmente chega no pagamento de dezembro.
Confira o calendário de pagamento
As datas de pagamento variam conforme o valor a ser recebido e o número final do benefício, sem considerar o dígito. Por exemplo, se o número é 123.456.789 – 0, desconsidere o 0 (dígito). O número final é 9.
Primeira parcela
A primeira parte do 13º salário corresponde a 50% do valor do benefício. O valor cai na conta na mesma data do pagamento referente ao mês de abril.
Para quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.045 em 2020)
Final 1: 24/4
Final 2: 27/4
Final 3: 28/4
Final 4: 29/4
Final 5: 30/4
Final 6: 4/5
Final 7: 5/5
Final 8: 6/5
Final 9: 7/5
Final 0: 8/5
Para quem ganha acima de um salário mínimo (mais de R$ 1.045)
Finais 1 e 6: 4/5
Finais 2 e 7: 5/5
Finais 3 e 8: 6/5
Finais 4 e 9: 7/5
Finais 5 e 0: 8/5
Segunda parcela
A segunda parcela do 13º salário terá desconto do Imposto de Renda. O valor cai na conta na mesma data do pagamento referente ao mês de maio.
Para quem ganha até um salário mínimo (R$ 1.045 em 2020)
Final 1: 25/5
Final 2: 26/5
Final 3: 27/5
Final 4: 28/5
Final 5: 29/5
Final 6: 1º/6
Final 7: 2/6
Final 8: 3/6
Final 9: 4/6
Final 0: 5/6
Para quem ganha acima de um salário mínimo (mais de R$ 1.045)
Finais 1 e 6: 1º/6
Finais 2 e 7: 2/6
Finais 3 e 8: 3/6
Finais 4 e 9: 4/6
Finais 5 e 0: 5/6
5 exercícios para fazer em casa durante a quarentena
Dessa forma, o exercício contribui para a saúde mental e para a gestão das emoções, o que é bastante relevante se considerarmos a situação atual, que pode levar a população a sentimentos de estresse, à ansiedade e até mesmo a crises de pânico. E aí, você se anima a fazer exercícios na quarentena?
Exercícios para fazer em casa durante a quarentena
Em tempos de disseminação de doenças, os hábitos que ajudam a manter as defesas do corpo mais fortes são ainda mais importantes. Por isso, ainda que estejamos em quarentena, a recomendação é continuar fazendo exercícios físicos – preferivelmente de forma moderada.Um estudo publicado no Journal of Sport and Health Science destaca que o exercício físico ajuda a manter um bom funcionamento do sistema imunológico. Isso, por sua vez, ajuda a reduzir o risco de contrair infecções.
É claro que a recomendação acima deve andar de mãos dadas com uma alimentação e outros hábitos de vida saudáveis. Além disso, o exercício deve ser adaptado às necessidades e capacidade de cada pessoa, já que nem todos possuem a mesma capacidade física.
Seja qual for o caso, e considerando a situação, temos que ter bem claro que o objetivo no momento deve ser aumentar o bem-estar, e não traçar metas agressivas.
Deixando esses detalhes claros, vejamos agora quais são os exercícios que podemos fazer em casa. As pessoas sedentárias podem dedicar 20 minutos diários aos exercícios, enquanto aqueles que têm resistência suficiente podem aumentar esse período para até 40 minutos.
1. Corrida no lugar
O exercício de correr no lugar é uma forma interessante de aumentar o ritmo cardíaco sem colocar muito impacto sobre as articulações. Recomenda-se usar esse exercício para iniciar o treino, já que ele aquece os músculos e os prepara para os demais exercícios.2. Burpees
Os burpees são considerados um exercício completo, pois requerem resistência, força e coordenação. Segundo esse informativo publicado no Health & Fitness Journal, há evidências que sugerem que esse tipo de exercício ajuda a melhorar o estado físico e a reduzir a fadiga.
3. Salto com elevação de joelhos
Esse exercício também contribui para aumentar o ritmo cardíaco durante o treino. Além disso, também ajuda a fortalecer diferentes grupos musculares do corpo, incluindo o abdômen e as extremidades inferiores. Em geral, é uma atividade que combina o movimento típico de correr com um levantamento exagerado dos joelhos.4. Prancha e flexão apoiada
Um dos exercícios para fazer em casa durante a quarentena que não pode faltar no seu treino é a prancha. Ainda que haja muitas formas de executá-la, incluindo a clássica, nesse caso propomos fazê-la combinada com a flexão apoiada nos joelhos.
Isso porque essa combinação vai envolver diversos grupos musculares, o que é ideal para aumentar a resistência física. Além disso, também contribui para fortalecer a parede abdominal.
5. Ponte
A ponte elevada é um exercício que complementa qualquer treino e tem como objetivo tonificar os glúteos. No entanto, além disso, um estudo publicado no Brazilian Journal of Physical Therapy determinou que ela também contribui para aumentar a atividade muscular do tronco.Outras recomendações para fazer exercícios na quarentena
Como podemos ver, cada um desses exercícios tem características que nos permitem fortalecer diferentes grupos musculares e aumentar a atividade cardiovascular. No entanto, seus efeitos não vão aparecer da noite para o dia ou com um único treino. Se você quiser evitar os efeitos do sedentarismo durante a quarentena, é muito importante ser constante na prática.É importante organizar todas as atividades do dia: as atividades de trabalho, do lar, e destinar um tempo exclusivo para fazer esses exercícios. Como dissemos antes, treinos de 20 a 40 minutos já são excelentes. Além disso, tambémé bom tentar dedicar um bom espaço da casa para poder treinar de forma confortável. Não se esqueça do alongamento!
Fonte https://expressodosertao.com.br/portal/2020/03/24/5-exercicios-para-fazer-em-casa-durante-a-quarentena/
Postado por Antônio Brito
Moção pede reconhecimento da Síndrome Pós-pólio para aposentadoria
A proposta foi da deputada Leticia Aguiar (PSL-SP), cuja moção foi protocolada em 11/12/19. A proposta foi analisada a partir do voto do relator, deputada Janaina Paschoal, com parecer favorável à proposição.
"Muitas pessoas me procuraram para pedir ajuda nesse caso. Após ouvir os relatos e entender melhor a situação, acredito que existe uma certa resistência do INSS para que as pessoas diagnosticadas com a síndrome da pós-poliomielite tenham direito a uma aposentadoria digna. Por isso fiz a moção ao presidente Jair Bolsonaro, pedindo que olhe por essas pessoas que sofrem com a síndrome e as ajude a garantir sua aposentadoria", disse a deputada.
A síndrome pós-pólio (SPP) é uma desordem neurológica que acomete pessoas por volta dos 40 anos que, pelo menos 15 anos antes, foram infectadas pelo vírus da poliomielite e desenvolveram uma forma aguda ou inaparente da doença. A principal característica da síndrome é a perda das funções musculares que tinham permanecido estabilizadas no intervalo entre a recuperação e o aparecimento dos novos sintomas.
Blitz de cadeirante. Humor no canal Parafernalha.
Suspeitando que o rapaz esteja alcoolizado, pedem que ele ande em linha reta para provar que está sóbrio. Como ele não obedeceu às ordens dos policiais, seu “veículo” foi apreendido.
É claro que todos esses absurdos é que fazem a situação ficar engraçada. Nos comentários, parece que algumas pessoas criticaram dizendo ser preconceito. Mas vários cadeirantes comentaram em defesa, dizendo que não há nada de mal no vídeo, afinal não estão rebaixando a moral do cadeirante. Na verdade a situação coloca os policiais como ignorantes.
Mas isso seria um desrespeito à polícia? Na verdade, o humor sempre vai atacar ou ironizar alguma situação. Nesse contexto, algumas pessoas podem se sentir ofendidas ou humilhadas. Mas é preciso da compreensão de todos, e permitir que essas “zoeiras” sejam feitas, afinal se tudo fosse tão educadamente feito, não existiria o humor.
Esta é uma polêmica que surgiu não faz muito tempo, e que agora questionam, qual o limite do humor? Humoristas defendem dizendo que, antigamente era livre e muito engraçado chamar de preto o ator Mussum no seriado Os Trapalhões, e todo mundo achaca graça. Hoje isso já não é mais “politicamente correto”.
Na verdade, tudo depende da situação onde é colocada. De forma descontraída, a própria pessoa com deficiência brinca com sua condição ou de colegas, colocando a deficiência como o ponto central da piada. Quem sabe isso seja até um recado, querendo dizer que a deficiência não é uma tragédia, e que pode ser levada na brincadeira.
Fonte https://turismoadaptado.com.br/blitz-de-cadeirante/
Postado por Antônio Brito
Quarentena pode desencadear problemas psicológicos
Ansiedade, depressão, tensão e estresse podem ser disparados com o atual cenário de pandemia do coronavírus
A natureza humana leva as pessoas ao convívio social como forma de organização social por meio de interações, organiza nosso cérebro ao estabelecer rotinas diárias e troca de experiências. Essa condição tem sido seriamente comprometida com a recomendação de quarentena e isolamento social, feita pelas autoridades de saúde mundial como a melhor forma de combater o crescimento de casos de coronavírus.
A atual realidade tem imposto às pessoas a situações que podem gerar desde pequenos desconfortos até o desenvolvimento de distúrbios psicológicos, como ansiedade, depressão e estresse. Algumas dessas condições, além de desequilibrar a saúde emocional, podem comprometer o sistema imunológico.
Segundo a psicóloga Ana F. Winter, existem algumas estratégias para tentar manter a saúde mental o mais equilibrada possível, diminuindo as reações de estresse e ansiedade. “Estamos passando por algo completamente novo, temos que nos isolar, mudar completamente nossa rotina, parar atividades, é claro que isso afeta nossa saúde mental, mas temos como cuidar disso”, analisa.
A primeira coisa a ser feita, de acordo com a psicóloga, é tentar diminuir a quantidade de informações desnecessárias, já que isso pode gerar um quadro de ansiedade. “Procure se informar uma vez ao dia, o excesso de informações pode ativar um estado de alerta exagerado, o que prejudica a capacidade do corpo de relaxamento. Tente pensar no isolamento como algo bom, algo feito para o bem comum, em breve sua rotina voltará ao normal”, recomenda a profissional.
Tentar manter a agenda de tarefas diárias é um excelente recurso. Para muitos, o home office é uma novidade, o que pode acabar sendo uma experiência nada prazerosa. Ainda que temporária, essa medida pode desorganizar seu dia a dia e trazer um sentimento de insegurança e angústia. “A melhor opção nesse caso é tentar manter ao máximo a rotina, mesmo estando em casa. Organize seu tempo, tire o pijama, faça seu trabalho, mas não esqueça da pausa para o almoço, café, para respirar e jamais abra mão do seu tempo livre e é claro, descanse!”, complementa Ana.
Para finalizar, a psicóloga alerta sobre o ócio. Evitar ficar sem fazer nada, se o trabalho foi suspenso, procurar alternativas como atividades manuais, atividades físicas que possam ser feitas em casa, leitura, jogos etc. “Busque atividades que distraiam a sua mente para evitar o desanimo, a tristeza e a solidão.
Utilize a tecnologia a seu favor, ela é uma ótima ferramenta hoje em dia, mantenha-se conectado com a vida, os amigos, sem exageros”, recomenda. Segundo ela, a solidão faz parte do estado emocional, mas em excesso, pode produzir tristeza e potencializar traços depressivos inerentes a cada ser humano.
Facebook da profissional citada: Psicóloga Ana Winter
Fonte https://revistareacao.com.br/quarentena-pode-desencadear-problemas-psicologicos/
Postado por Antônio Brito
Coronavírus: ‘Médicos Sem Fronteiras’ faz alerta para sobrecarga na saúde
Um comunicado oficial publicado nesta quarta-feira, 25, pela organização humanitária ‘Médicos Sem Fronteiras’, e enviado a voluntários, alerta para a sobrecarga que o coronavírus exerce sobre os sistemas de saúde de diferentes países.
“No Brasil, nossas equipes estão em contato com o Ministério da Saúde para apoiar o combate à covid-19, em especial no cuidado das populações mais vulneráveis”, diz o informe assinado diretora executiva do MSF-Brasil, Ana de Lemos.
“O País já possui um sistema público de saúde abrangente e que conta com profissionais qualificados. No entanto, estamos lidando com uma pandemia que vem levando ao colapso mesmo sistemas de saúde em países com mais recursos do que o Brasil”, afirma a organização. “Precisamos agir quando sabemos que o resultado dessa sobrecarga sobre o sistema é a perda de ainda mais vidas”, destaca o comunicado.
O MSF tem ações previstas para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de atividades específicas de combate à covid-19 em Boa Vista (Roraima), onde atua desde 2019, nas unidades básicas de saúde, para apoiar o expressivo aumento nos atendimentos com a chegada de refugiados da Venezuela.
Acompanhe notícias do coronavírus em tempo real
No comunicado, a organização descreve de que maneira está agindo contra o coronavírus em diferentes nações pelo mundo.
Na Itália, país mais afetado depois da China, apoia o controle de infecções, o atendimento a pacientes e protege profissionais de saúde. Na França, principalmente na cidade de Paris e arredores, ajuda a detectar e gerenciar casos entre as populações mais vulneráveis, como migrantes, pessoas em situação de rua e menores desacompanhados.
Na Grécia, com um plano de emergência no campo de refugiados de Moria, que tem condições precárias de higiene e superlotação, fatores propícios à disseminação da doença. E na Síria, onde se prepara para atender a população que sofre com as consequências de nove anos de guerra.
“Nunca estivemos tão unidos, mesmo que separados fisicamente pela importância do distanciamento social. Todos temos um papel importante em evitar que o coronavírus se espalhe ainda mais. Isso também salva vidas”, conclui o alerta da MSF-Brasil.
Fonte https://brasil.estadao.com.br/blogs/vencer-limites/coronavirus-medicos-sem-fronteiras-faz-alerta-para-sobrecarga-na-saude/25/03/2020
Coronavírus e suspensão de aulas: com a palavra, os professores
Suspensão de aulas por pelo menos 15 dias
As aulas começaram a ser suspensas em alguns municípios e estados brasileiros a partir do dia 11 de março, quando avançaram os casos de contaminação pelo novo coronavírus. Em locais onde as atividades escolares permaneciam, o cenário mudou quando a disseminação do vírus pelo país passou a ser inevitável. Foi o caso da região Norte, a última a apresentar registros de contaminação. No dia 17/03, o governo do Mato Grosso do Sul, por exemplo, determinou a suspensão das aulas por 15 dias. Ainda não se sabe se este período será suficiente para conter o avanço do vírus, mas foi o tempo estipulado por gestores públicos para avaliar a situação.
Algumas instituições, como a Unicamp, em São Paulo, optaram por já anunciar a paralisação das atividades por mais tempo: até o dia 12 de abril. No Rio de Janeiro, o governador Wilson Witzel determinou que o período sem aulas fosse considerado antecipação das férias escolares de julho. Mas como os professores estão encarando este momento de espera e dúvidas? O que imaginam sobre o retorno do ano letivo, quando todo esse momento difícil passar? Foi o que o Futura foi saber com alguns deles.
Com a palavra, os professores
Para a Gina Vieira Ponte de Albuquerque, professora da Educação Básica na Secretaria de Educação do Distrito Federal, a suspensão de aulas assim que os casos de coronavírus começaram a surgir foi uma decisão muito acertada, porque, segundo ela, estamos vivendo um cenário novo.“Em 29 anos de profissão, não me lembro de termos lidado com uma situação similar a essa. É mais prudente evitar que a doença se propague, do que ter que lidar com hospitais super lotados e sem condições de atender às vítimas. Diante do risco à vida das pessoas, todo o resto torna-se secundário.”
“Em 29 anos de profissão, não me lembro de termos lidado com uma situação similar a essa.”
A professora Elen Ferreira, da rede municipal do Rio de Janeiro, concorda que é hora de pensar na coletividade e aproveitar o momento para dar exemplos.“Apesar de ser preocupante suspendermos as aulas sem a expectativa real de um retorno, a decisão de recolhimento é acertada. É preciso flexibilizar nosso entendimento sobre individualidade e coletividade para conseguirmos resguardar nossa saúde e cuidar dos nossos mais velhos, que são os mais atingidos letalmente com a infecção viral. É um momento de construirmos uma educação coletiva e sinalizarmos para as crianças e jovens através das ações, quais são os valores que mais nos importam à sobrevivência social. ”
Elen acredita ainda que a situação que o país vive nos dá a oportunidade de refletir sobre questões sociais urgentes.
“É importante apontar questões outras que prejudicam a possibilidade de nossas alunas e alunos e demais pessoas seguirem orientações radicais como as apontadas neste momento, dentre elas: a miséria que assola nosso país e deixa ainda mais vulnerável à fome crianças e adultos; a denúncia exposta sobre a necessidade de investimentos em saneamento básico, pois neste momento há milhões de pessoas sem acesso à água limpa; e, mais do que nunca: a necessidade de coletivamente lutarmos pelos investimentos reais em Ciência e Tecnologia, através de nossas universidades públicas, bem como a defesa do Sistema Único de Saúde que, inclusive, atende majoritariamente nosso alunado na escola pública.”
“A miséria que assola nosso país e deixa ainda mais vulnerável à fome crianças e adultos (…) neste momento há milhões de pessoas sem acesso à água limpa”
O professor Luís Paulo Borges leciona no Colégio de Aplicação da UERJ (CAp-UERJ), no Rio de Janeiro, e ainda estava se preparando para iniciar o ano letivo em 2020. A escola passou por paralisações e vinha ajustando o calendário. A pausa devido ao novo coronavírus, se for prorrogada além dos 15 dias, pode mexer bastante com todo o planejamento escolar. Mas, para ele, nesse momento, o cuidado com a vida é mais importante.“Creio que foi uma decisão emergencial e acertada. Estamos enfrentando algo, em parte, desconhecido e que se propaga com uma rapidez enorme. Dessa forma, perceber uma ação do Estado no momento inicial da pandemia é de grande importância. Não é fácil ficar em casa o tempo todo, confesso. Porém o momento é de pensar coletivamente, pensar na realidade do sistema público de saúde que vem sendo, há muito, sucateado. Precisamos pensar como o SUS é importante e qual o papel das universidades na produção de conhecimento científico.”
Preocupação com o ano letivo
A interrupção das aulas para garantir a segurança não só de alunos, educadores, mas de toda uma comunidade é algo inquestionável, mas é natural a preocupação com o ano letivo. Mesmo no caso de professores que conseguem manter alunos em atividades remotas, até o momento não há oficialização dessas iniciativas como dia letivo. O estado de São Paulo, por exemplo, que, atualmente enfrenta o pior cenário da pandemia de coronavírus dentro do país, estuda uma proposta de aulas à distância. Mas, enquanto isso não acontece em outros municípios e estados, resta aguardar as decisões futuras de acordo com o comportamento do novo coronavírus no Brasil.Nos casos em que a suspensão das aulas por 15 dias foram considerados uma antecipação de férias, como no Rio de Janeiro, há pais e professores que questionam a medida. A Lei de Diretrizes e Bases prevê 200 dias letivos de aula e a adaptação deste calendário em casos de situação de emergência. Para o professor da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro, Rafael Santana, logo que o anúncio foi feito pelo governo, houve reprovação por parte dos docentes.
“Essa medida foi muito mal vista pela maioria dos professores. Esperávamos que, dada uma situação atípica como a do coronavírus, o calendário fosse suspenso agora e prorrogado quando a normalidade retornasse. As férias do meio do ano são fundamentais para os professores e alunos. É um período para avaliar o que foi feito, planejar mudanças e correções com calma. Avaliar o progresso e situação dos alunos que precisam de mais atenção. Enfim, é um período necessário. Na visão da maioria dos professores com que conversei, a expectativa era de que o ano letivo seria diminuído ou prolongado até janeiro, fevereiro…”
O professor Luís Paulo Borges concorda que é “um debate intenso”.
“Não estamos antecipando as férias, mas estamos vivendo um momento de calamidade.”
“Existe uma leitura que não estamos antecipando as férias, mas estamos vivendo um momento de calamidade. A LDB prevê que em casos específicos tenhamos que repensar o calendário escolar. Estou acompanhando o debate, sobretudo, a partir das leituras do sindicato. No momento o foco é ficar em casa e atender as demandas propostas pelo Estado.”Mas, para além das preocupações com férias, existe a retomada de um ano letivo já abalado não apenas no calendário, mas em seu contexto emocional. Ao reabrirem, as escolas receberão alunos que passaram longo período dentro de casa, vivenciando uma pandemia mundial.
“Será preciso acolher e escutar. A escola é maior do que um campo transmissor de conhecimento: ela produz, apresenta, reconhece saberes diversos e provoca sua comunidade a construir caminhos outros de aprendizagem que possam nos conduzir a respostas satisfatórias àquilo que nos angustia.”, destaca a professora Elen Ferreira.
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E o Enem, como fica com a suspensão de aulas?
Já para o professor Rafael Santana, que leciona para o terceiro ano do Ensino Médio, existe uma preocupação extra: o Exame Nacional do Ensino Médio e os vestibulares.“Se o calendário não for prolongado e a proposta for uma reposição aos sábados ou vídeo aulas online, acho que será uma perda enorme para os alunos. Pois, aos sábados, alguns alunos não conseguem comparecer, os tempos não são na mesma quantidade, ou seja, é preciso comprimir ou suprimir os conteúdos. Se a proposta for vídeo aulas durante o recesso, também acho complicado, porque há alunos sem internet em casa, os professores não possuem a experiência de videoaulas, e, principalmente, perde-se o fundamental de uma aula que é a troca entre os alunos e o professor sobre o conteúdo. O ideal é que os exames fossem adiados também e acompanhassem o novo calendário para o ano letivo. Mas acho difícil que isso ocorra. Logo, será preciso repor as aulas antes das provas do Enem e dos vestibulares.”
Confira 6 dicas para gravar videoaulas!
Mas, antes de pensar no futuro, que só será resolvido com base no tempo que as aulas serão suspensas, é preciso pensar no agora. E, para a professora Gina Vieira Ponte de Albuquerque, o momento é de trabalhar a cabeça das crianças para o que está acontecendo.“Acredito que a prioridade é conversar com as crianças. É importante atuar para que aqueles estudantes e famílias que ficam mais vulneráveis por não estarem na escola sejam assistidos de alguma maneira. No futuro, cada unidade de ensino, em interlocução com os diferentes segmentos- pais, mães, estudantes, professoras, professores, secretarias de educação- encontrarão as melhores soluções. A hora é de tranquilidade e de cooperação com as autoridades médicas que estão nos orientando.”
Fonte http://www.futura.org.br/coronavirus-e-suspensao-de-aulas-com-a-palavra-os-professores/
Postado por Antônio Brito
Secretários de Saúde se dizem estarrecidos com pronunciamento de Bolsonaro.
Em carta aberta, divulgada agora à noite, secretários de Saúde da região Nordeste criticaram pronunciamento feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro(sem partido), no qual ele ataca governadores e pede o fim do confinamento em massa.
No documento, ao qual o UOL teve acesso, os secretários se dizem "estarrecidos" ao ver o chefe do Executivo negando todas as recomendações para combate à pandemia do coronavírus.
O presidente Bolsonaro declarou, na noite de hoje, que a rotina no país deve retornar à realidade e que a imprensa brasileira espalhou o pânico em torno do coronavírus, o qual voltou a chamar de "gripezinha".
Em pronunciamento em rádio e televisão, Bolsonaro também criticou governadores por determinarem quarentena - -com fechamento de comércio e fronteiras— e questionou o motivo pelo qual escolas foram fechadas. Durante os pouco mais de cinco minutos de fala do presidente, vários panelaços contra ele foram realizados em cidades brasileiras.
"O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar, empregos devem ser mantidos, o sustento das famílias deve ser preservado, devemos, sim, voltar a normalidade", disse.
"Assistimos estarrecidos ao pronunciamento em cadeia nacional do presidente Jair Bolsonaro, onde desfaz todo o esforço e nega todas as recomendações para combate à pandemia do coronavírus.
Não é nosso desejo politizar esse problema. Já temos dificuldades demais pra enfrentar. Não podemos cometer esse erro. Vamos continuar fazendo nosso trabalho. Não nos parece que a posição exposta pelo Presidente seja a do Ministério da Saúde, que tem se conduzido tecnicamente.
Percebemos, com espanto, os graves desencontros entre o pronunciamento do Presidente e as diretrizes cotidianas do Ministério da Saúde. Esta fala atrapalha não só o ministro, mas todos nós!
Sabemos que iremos enfrentar uma grave recessão econômica, mas o que nos cabe lidar diretamente é a grave crise sanitária.
Vamos seguir tocando nossas vidas com decisões baseadas em evidências científicas, seguindo exemplos bem-sucedidos ao redor do mundo.
A grande maioria dos países do mundo, ocidentais e orientais, já firmaram seu curso no combate ao vírus e é este curso que o Nordeste Brasileiro seguirá.
Fonte https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/24/secretarios-de-saude-se-dizem-estarrecidos-com-pronunciamento-de-bolsonaro.htm
Postado por Antônio Brito
Relato de campeão olímpico com Covid-19 contraria Bolsonaro sobre atletas
Rudy Gobert, do Utah Jazz, da NBA, primeiro jogador da liga a assumir estar com a doença, relatou que perdeu o olfato. "Só para atualizar a vocês, a perda de olfato e paladar é definitivamente um dos sintomas, não foi possível sentir o cheiro de nada nos últimos quatro dias. Alguém experimentando a mesma coisa?", escreveu os atletas nas redes sociais ontem.
Fonte https://www.uol.com.br/esporte/colunas/olhar-olimpico/2020/03/24/relato-de-campeao-olimpico-com-covid-19-contraria-bolsonaro-sobre-atletas.htm?utm_source=facebook&cmpid=copiaecola
Postado por Antônio Brito