01/02/2020

Hospital do Bem, na cidade de Patos, registra cura do câncer em 24 mulheres durante o ano de 2019

Somente no ano passado, a unidade realizou 1.296 sessões de quimioterapia, 3.342 consultas por especialidades e ainda 534 cirurgias em pacientes de 84 municípios

Hospital do Bem, em Patos (Foto: Secom-PB)

O Hospital do Bem, unidade de oncologia que integra o Complexo Hospitalar Regional Deputado Janduhy Carneiro, de Patos, tem um papel importante no que diz respeito ao acolhimento e tratamento de pacientes com câncer no sertão paraibano. Somente no ano passado, a unidade realizou 1.296 sessões de quimioterapia, 3.342 consultas por especialidades e ainda 534 cirurgias em pacientes de 84 municípios. Nesse universo, ao longo de 2019, 24 mulheres comemoraram a cura da doença e tocaram um sino, localizado no hall da unidade, que simboliza a superação do câncer após o final do tratamento.

Uma dessas mulheres foi a professora aposentada Miriam Medeiros dos Santos, de 65 anos, da cidade de Malta, que superou um câncer de mama. Dona de uma alegria contagiante, Miriam desde o diagnóstico da doença até a cura, nunca perdeu a alegria de viver, nem deixou de sorrir. Nem mesmo quando seus cabelos caíram, após a primeira sessão de quimioterapia. “Eu sou muito prática e acho que a vida é feita de escolhas e eu escolhi ser feliz. Eu escolhi que iria viver e fazer o possível para me curar e tive a sorte de contar com o Hospital do Bem nessa jornada”, afirma ela, que iniciou o tratamento na unidade em novembro de 2018, fez cirurgia em janeiro de 2019 e começou a quimioterapia em março do mesmo ano, encerrando o ciclo de tratamento com a radioterapia, no Hospital Napoleão Laureano, em João Pessoa. Ela tocou o sino da cura em setembro do ano passado.

“O Hospital do Bem faz jus ao nome. As pessoas lá são muito humanas, acolhedoras, amáveis, tratam os pacientes muito bem e isso faz toda a diferença para quem está passando por um tratamento, especialmente, o câncer que tem todo um estigma”, afirma Miriam, que está lançando no próximo dia 15 de fevereiro, no Cras de Malta, o livro ‘Lições da Vida’. A obra é uma coletânea de pensamentos e reflexões sobre como encarar os desafios, contratempos e adversidades, sem perder a fé na vida, nem a alegria de viver. “Não escrevi o livro unicamente por causa da doença, mas por um conjunto de fatores que me levaram a refletir que posso, através de minhas reflexões, de minhas experiências e superações, inspirar outras pessoas”, disse ela, que perdeu a única filha mulher aos 36 anos, de um enfarte fulminante. “Eu sou feliz por mim e por ela”, afirma Miriam que em partes do livro, o primeiro que ela escreve, faz referências ao Hospital do Bem e agradecimentos à equipe da unidade.

Um fato curioso na história de Miriam é que ela descobriu o câncer após sonhar com pessoas de branco que apontavam para seu seio. “Acordei de madrugada, após esse sonho, com dor de cabeça e fui tomar um analgésico. Lembrei do fato e fui apalpar meus seios e descobri o nódulo”, conta ela, que um ano antes tinha feito uma mamografia que não tinha acusado nada de anormal. “Uma das primeiras coisas que me perguntei ao saber da doença foi: Deus, o que eu preciso aprender com essa experiência? e superadas todas essas etapas acho que descobri: a felicidade é uma escolha que a gente faz e eu escolhi ser feliz”, destaca ela.

Pacientes que se recuperam do câncer tocam o sininho (no alto da foto)

Das 24 mulheres que junto com Miriam tocaram o sino da cura do Hospital do Bem, em 2019, 19 se trataram de câncer na mama, quatro de câncer no ovário e apenas um caso foi na vesícula biliar. 16 pacientes fizeram tratamento adjuvante, ou seja, primeiro realizaram a cirurgia de retirada do tumor para, em seguida, passar pela quimioterapia e oito fizeram tratamento neoadjuvante, quando a quimio é feita antes da cirurgia. Essa última terapêutica é indicada para pacientes com tumores acima de 5cm. Essas 24 pacientes, com idades entre 31 anos, a mais nova, e 75 anos, a mais idosa, são da cidade de Bom Jesus, Coremas, Água Branca, Malta, Santa Luzia, Taperoá, Santana dos Garrotes, Areia de Baraúnas, Pombal, São Mamede, Imaculada, Belém do Brejo do Cruz, Vista Serrana, São Jose do Bomfim, Santa Luzia, Sousa e Patos.

A oncologista do Hospital do Bem, Dra. Nayarah Castro, afirma que é uma alegria muito grande cada sino tocado, porque isso simboliza o sucesso do tratamento e superação da doença. “Como médica me sinto feliz em poder fazer parte destas 24 histórias de sucesso, de alegrias e de vitórias. É uma honra ver o quanto avançamos em relação ao tratamento oncológico e podemos oferecer esperança aos pacientes e seus acompanhantes. Me sinto feliz por saber que os pacientes são tratados não apenas no que diz respeito às medicações administradas: me sinto feliz em poder fazer parte de uma equipe que trata o paciente nas esferas emocionais, espirituais e orgânicas”, destaca a oncologista.

A médica esclarece que a cura definitiva da maioria dos cânceres é dada após o acompanhamento por 5 a 10 anos, sem demonstração de retorno da doença. “O sino da cura marca o término dos tratamentos de quimioterapia, após a realização dos primeiros exames que demonstraram a não existência de doença em atividade. Por isso, é importante que os pacientes façam o acompanhamento oncológico a cada três meses”. Reitera Dra. Nayarah.

A diretora geral do Complexo, Liliane Sena, destaca que o Hospital do Bem vem cumprindo com muita satisfação a sua missão de não apenas acolher bem como tratar os pacientes de câncer no interior do Estado. “É muito gratificante para todos da equipe, quando um paciente toca o sino da cura porque sabemos quantas batalhas cada um deles teve que enfrentar pela superação da doença. E essa superação, que é individual de cada paciente, termina tornando-se coletiva porque envolve todos os profissionais que empregam seu talento, competência, conhecimento e doação para que essas pessoas consigam ressignificar a vida e continuarem suas jornadas livres de uma doença que é ainda muito estigmatizante, apesar dos avanços do tratamento”, reitera Liliane, lembrando que o Hospital do Bem tem atendimento ambulatorial, tratamento quimioterápico e cirúrgico, para quatro tipos de câncer: pele, próstata, mama e colo de útero. A sala de quimioterapia da unidade tem capacidade para atender dez pacientes simultaneamente.

Para o coordenador Administrativo do Hospital do Bem, Thiago Viana, um profissional que tem contato com todos os pacientes e não raro os recebe na porta do Hospital, reunir tantas histórias de superação é um estímulo nessa árdua batalha contra o câncer. “Vivemos intensos sentimentos ao conhecer a história de vida de cada um de nossos pacientes, então o sentimento da felicidade ganha outra dimensão com a tão sonhada vitória na luta contra o câncer que é a cura e a batida do sino”, destaca ele, que atua na unidade desde a inauguração, em setembro de 2018.

Fonte  https://www.diariodosertao.com.br/noticias/saude/458842/hospital-do-bem-na-cidade-de-patos-registra-cura-do-cancer-em-24-mulheres-durante-o-ano-de-2019.html

Postado por Antônio Brito 

Morre dona de casa que caiu em buraco em rua de Franca, SP



Morre dona de casa que caiu em buraco em rua de Franca, SP
A dona de casa Lucimar Barbosa ficou internada durante um mês em um hospital particular e havia recebido alta na última segunda-feira (27). Segundo o sobrinho, o comerciante Leandro Silva de Oliveira, a mulher passou mal após o banho. A causa da morte ainda não foi esclarecida.
“Eu tive a notícia que depois do banho ela encostou e faleceu. Ela se retorcia demais, expressão era de muita dor. Estamos muito chateados com a morte, mas ela sofreu demais naquela cama”, diz.
acidente ocorreu em 24 de dezembro, na Rua Angélica Gomes Faleiros. Um vídeo gravado por câmeras de segurança mostra que a vítima seguia pelo trecho de asfalto danificado, quando perdeu o controle da direção do veículo e caiu.
Com o impacto, Lucimar bateu a cabeça com força na rua e desmaiou, apesar de estar usando o capacete. Um homem que estava na calçada correu para tentar socorrê-la, e acionou o resgate.
Vítima foi levada em estado grave a hospital em Franca, SP, após cair de moto em buraco — Foto: Reprodução/Câmeras de segurançaVítima foi levada em estado grave a hospital em Franca, SP, após cair de moto em buraco — Foto: Reprodução/Câmeras de segurança
Leandro conta que, após a queda, a tia não falava mais. Mesmo com a transferência de Lucimar para casa, o estado de saúde dela ainda inspirava cuidados.
Ainda segundo o sobrinho, Lucimar tinha uma filha de 21 anos. O horário do velório ainda não foi divulgado pela família.

Buracos tapados

A Prefeitura de Franca informou que os buracos na Rua Angélica Gomes Faleiros, onde Lucimar sofreu o acidente, foram tapados no dia 26 de dezembro. A administração municipal alegou que mantém equipes realizando operação tapa-buracos diariamente.
"A programação dos locais que receberão os reparos no asfalto é atualizada e monitorada pela Secretaria de Planejamento Urbano. Além da fiscalização nas ruas, a Secretaria também organiza o cronograma com base nas reclamações", diz a nota enviada.
Por fim, a Prefeitura explicou que está investindo R$ 4 milhões, repassados pelo governo estadual, no recapeamento das ruas de Franca.
Imagem mostra a dona de casa Lucimar Barbosa após acidente em Franca, SP — Foto: Reprodução/Câmeras de SegurançaImagem mostra a dona de casa Lucimar Barbosa após acidente em Franca, SP — Foto: Reprodução/Câmeras de Segurança.

Fonte  https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2020/01/31/morre-dona-de-casa-que-caiu-com-moto-em-rua-esburacada-de-franca-sp.ghtml

Postado por Antônio Brito 

Ensaios sobre a Depressão: a perda de sentido de si e o mal-estar na sociedade contemporânea

Fabio Caprio L. de Castro; Cristian Marques (Orgs.)

Arte de Capa: Miséria 1, 1987 - Iberê Camargo

A noção de que as psicopatologias não estão circunscritas a meras disfunções orgânicas não é nova. Um dos principais fundadores da psiquiatria moderna, Jean-Étienne Esquirol (1772-1840), já afirmava que a loucura era uma “doença da civilização” em sua tese de medicina em 1805. Porém, esse entendimento está em franca tensão contemporaneamente com outra maneira mais hegemônica de entender as enfermidades humanas, sobretudo as de ordem psíquica. Com o avanço das ciências cognitivas, da neurologia e de dispositivos normativos com influência global, tal como o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o discurso farmacológico, biologizante e naturalista tem reduzido diversas patologias a somente sua condição orgânica. Que tal discurso se tornou hegemônico não é fortuito. Desde a tão propalada “década do cérebro” nos anos 1990, viu-se um volume de investimentos públicos e uma aposta generalizada – e até uma promessa – de que poderíamos resolver os problemas do sofrimento metal dominando os processos bioquímicos cerebrais. Entretanto, passados praticamente 30 anos, as enfermidades mentais agravaram-se epidemicamente e o modelo naturalista mostrou-se insuficiente para compreender as enfermidades psíquicas. Dentre essas enfermidades psíquicas, a depressão tem despontado como uma espécie de novo mal du siècle, porém sem a dimensão romântica e carregada de esgotamento. Os ensaios aqui reunidos resistem ao discurso patológico contemporâneo tentando mostrar diversos aspectos desse sofrimento psíquico comumente chamado de depressão. A compreensão que perpassa de modo geral os ensaios é de que a depressão não se deixa reduzir ao neurológico, mas, antes, é simultaneamente emblema da atualidade de um problema civilizatório e sintoma social. Assim, trata-se de compreender aspectos tanto do fenômeno doentio quanto de como a articulação com as exigências, propostas e demandas sociais têm impacto direto nesse fenômeno. Colocada nesses termos, trata-se de uma questão que não perdeu o caráter provocador tanto quanto de urgência, dado o caráter demograficamente preponderante do problema.

 ISBN: 978-85-5696-639-1

Nº de pág.: 278

Fonte  https://www.editorafi.org/639depressao

Postado por Antônio Brito 

Atitudes Sociais em relação à Inclusão: da Educação Infantil ao Ensino Superior

Maewa Martina Gomes da Silva e Souza; Aline de Novaes Conceição; Adriana Alonso Pereira (Orgs.)

Enveredamos pelo universo da Educação Especial e Inclusiva com a intenção de apresentar ao caro leitor um dos aspectos sociais fundamentais para a ampliação da compreensão do fenômeno da Educação Especial e Inclusiva, as atitudes sociais. Dessa forma, convidamos você a percorrer esse caminho científico de entendimentos acerca do assunto. No decorrer da leitura, os textos revelam em seus principais resultados que há muitas informações equivocadas ou parciais a respeito da natureza das deficiências. Outros resultados evidenciaram que, mediante a provisão de informações detalhadas e adequadas a respeito de deficiências, podem ser modificadas favoravelmente as atitudes sociais de estudantes em relação à inclusão de colegas com deficiência. Nesse sentido, os estudiosos interessados na temática poderão se deleitar sobre tantos outros resultados apresentados neste livro, e especialmente poderão em posse de informações adequadas ter a primeira ferramenta para a construção de um ambiente social acolhedor para estudantes com deficiência nas escolas, da Educação Infantil ao Ensino Superior.

ISBN: 978-65-81512-23-1

Nº de pág.: 200

Fonte  https://www.editorafi.org/23atitudes

Postado por Antônio Brito 

Terapia com cães auxilia tratamento de crianças na Paraíba



Henrique Carneiro, de 6 anos, com a cadela Ísis.
Henrique Carneiro, de 6 anos, com a cadela Ísis. Portal T5
"Eu fico muito emocionado e feliz quando eles chegam". É o que diz Henrique Carneiro, de 6 anos, sobre o cachorros do projeto TeraPET que visitam o Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa. A fim de levar conforto e amenizar o sofrimento das crianças que estão internadas, os animais visitam a unidade todas as quartas e sextas-feiras.
O projeto existe há seis meses e é composto por 20 voluntários e 18 cães. "Começamos em um abrigo de idosos, percebemos que há benefícios e ampliamos para outros ambientes. As pessoas ficam felizes vendo os animais", contou Márcio Moreno, um dos coordenadores do projeto.
Segundo ele, há critérios para que os cachorros possam participar das ações. "Eles precisam ter o cartão de vacina em dia, autorização de um veterinário dando condições para que frequentem um hospital e também precisam ter um bom comportamento", pontuou.
Equipe do projeto TeraPET com as crianças no Hospital de Trauma.
Equipe do projeto TeraPET com as crianças no Hospital de Trauma. Foto: Portal T5
Ariel, de 10 meses, uma das cadelas que participam do projeto.
Ariel, de 10 meses, uma das cadelas que participam do projeto. Portal T5
"Acho esse projeto muito interessante, é realmente uma terapia. Torna possível quebrar a monotonia e o clima tenso da criança ficar dentro do quarto. Animal traz harmonia para o ambiente", afirma Sandrelly Carneiro, mãe de Henrique que está internado há uma semana depois de sofrer uma fratura no braço.
O diretor do Trauma, Laercio Bragante, ressalta a importância da Cãoterapia para os pacientes. "É mais uma proposta da nossa equipe de atividade lúdica para o tratamento psíquico e físico para as crianças", disse.
Maria Eunice, tutora e 'mãe' da cadela Ariel, de 10 meses, participa do projeto e diz que percebe a diferença que os cachorros fazem nas crianças. "Eles enchem o lugar de energia boa e muda completamente o astral dos pacientes. É uma distração nesse ambiente fechado e todo mundo fica feliz demais", ressaltou.
Fonte  https://www.portalt5.com.br/noticias/paraiba/2020/2/293639-terapia-com-caes-auxilia-tratamento-de-criancas-na-paraiba
Postado por Antônio Brito 

WhatsApp para de funcionar em alguns celulares a partir de hoje; veja quais

Aplicativo perde compatibilidade com sistemas operacionais antigos

Já faz alguns anos que o WhatsApp é o aplicativo de mensagens mais utilizado no Brasile é quase impossível encontrar alguém que não tenha o app instalado em seu celular.
No entanto, a partir de hoje (1º), alguns usuários podem não ter mais acesso a ele. Isso porque o mensageiro vai perder a compatibilidade com sistemas operacionais mais antigos.
Reprodução
Aqueles que utilizam Android 2.3.7 e iOS 8, além de versões anteriores, não conseguirão mais utilizar o aplicativo. Proprietários de celulares com o sistema Windows Phone já não podem mais utilizar o app desde o dia 31 de dezembro.
Segundo comunicado oficial, o WhatsApp é compatível com celulares com Android 4.0.3, iPhone com iOS 9 e aparelhos selecionados com KaiOS 2.5.2, além das versões mais recentes desses sistemas operacionais.
Hoje, o aplicativo não vai mais funcionar em celulares com os seguintes sistemas operacionais:
  • Android 2.3.7 e versões anteriores
  • iOS 8 e versões anteriores
  • Fonte  https://olhardigital.com.br/noticia/whatsapp-para-de-funcionar-em-alguns-celulares-a-partir-de-hoje-veja-quais/96050
  • Postado por Antônio Brito 

Novo RG substitui 13 documentos, inclui dados como o tipo de deficiência e já está disponível em 12 estados


#PraTodosVerem: Na imagem mostra detalhes do novo RG, na imagem são destacados como itens de segurança e as novidades do documento. Fim da descrição. Foto: Internet/Divulgação.

O novo RG (Carteira de Identidade) já está disponível em 12 estados, e em alguns deles o novo documento é emitido de forma gratuita.

O que pode ser colocado no novo RG?

Podem ser incluídos os números de vários outros documentos. Além do CPF, é possível adicionar os dados de NIS/PIS/PASEP, bem como o título de eleitor, carteira de trabalho, certificado de serviço militar, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), cartão nacional de saúde, tipo sanguíneo e deficiência (se tiver). Para isso, basta apresentar os originais no momento da solicitação e pedir sua inclusão.
Além disso, os cidadãos também podem usar seu nome social, sem a necessidade de alteração no registro civil. De acordo com o Governo, a inclusão desses dados é facultativa. Os RG´s atuais continuam a valer — então, não é necessário correr para adotar o novo modelo. Quem quiser trocar, no entanto, deve marcar um horário para atendimento, o que pode ser feito pela internet.

Lista de documentos que podem ser inseridos no novo RG:

  • Título de Eleitor
  • Carteira de Trabalho
  • Certificado Militar
  • Carteira Nacional de Habilitação – CNH
  • Certidão de Nascimento ou Casamento
  • CPF
  • Documento de Identidade Profissional
  • Documento Nacional de Identificação (DNI)
  • Carteira Nacional de Saúde
  • NIS
  • PIS/Pasep
  • Tipo sanguíneo
  • Fator RH (tipo sanguíneo)
  • Tipo de deficiência

Onde posso fazer o novo RG?

O novo RG já pode ser emitido nos estados de Goiás, Pernambuco, Distrito Federal, Mato Grosso, Acre, Maranhão, Ceará, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.
Já estados como Alagoas (AL), Amapá (AP), Amazonas (AM), Bahia (BA), Espírito Santo (ES), Mato Grosso do Sul (MS), Minas Gerais (MG), Pará (PA), Paraíba (PB), Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN), Rondônia (RO), Roraima (RR), Sergipe (SE) e Tocantins (TO) deverão implantar o novo modelo até março de 2020. Esse é prazo final determinado pelo decreto 9.278, da Presidência da República.
Fonte   https://deficienciaemfoco860798267.wordpress.com/2020/01/29/novo-rg-substitui-13-documentos-inclui-dados-como-o-tipo-de-deficiencia-e-ja-esta-disponivel-em-12-estados/
Postado por Antônio Brito 

Jovem com Down supera câncer, 'entra' para a polícia e muda rotina de delegacia

Apaixonado por Segurança, ele acompanha o dia-a-dia dos policiais como voluntário. Sentimento é recíproco, pois servidores relatam melhora no lugar apenas com a presença dele: ‘Toda empresa deveria ter funcionários assim’.

Aos 23 anos, Lucas Tadeu de Morais transformou a rotina da Delegacia de Proteção ao Idoso, à Pessoa com Deficiência, ao Consumidor e Trânsito de Anápolis, a 55 km de Goiânia. Portador de síndrome de Down, o jovem venceu um câncer e está realizando o sonho de viver o dia-a-dia de policiais, ao trabalhar como voluntário.

O delegado Manoel Vanderic, responsável pela unidade, conheceu Lucas há três anos, quando foi abordado pela mãe dele pedindo que tirassem uma foto juntos porque o filho era muito fã de policiais e sonhava em ser um. Na época, eles conversaram, e o delegado disse que se o garoto quisesse ir à delegacia para acompanhar a rotina, estava convidado.

Lucas Tadeu de Morais e Manoel Vanderic em Anápolis — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

“Há umas três semanas ela me mandou uma mensagem por meio de uma rede social contando que ele havia acabado de finalizar um tratamento contra o câncer e perguntou se a proposta ainda estava de pé. Eu disse que sim, e ele veio no outro dia”, contou.

De acordo com Vanderic, a simples presença do Lucas na delegacia já mudou o ambiente. Sendo uma pessoa alegre, amorosa e muito empática, o jovem passa as tardes ajudando em alguns atendimentos ao público e em funções administrativas.

“A presença dele é muito positiva. Humanizou muito o ambiente. […] Foi muito além do que eu esperava, não só com o público externo, mas com o interno. As pessoas ficam mais simpáticas, muito mais tranquilas”.

“Ele está sempre rindo. Se vê alguém triste, ele logo sente e tenta ajudar. Toda empresa, todo órgão deveria ter funcionários assim”, disse o delegado.

O agente Flávio Laudares, que também atua na delegacia, disse que também sente a mudança no local.

“Ele tem um histórico de superação de doença recente. Vendo ele lá, sempre alegre depois de toda dificuldade da vida dele, faz com que a gente reflita. Percebemos que a gente esquece de ser grato”, contou o agente.

Luce Anne Pereira e o filho Lucas Tadeu de Morais em tratamento em Barretos Goiás — Foto: Reprodução/Arquivo pessoal

Realização de um sonho

Mãe do Lucas, a empresária Luce Anne Pereira, de 43 anos, contou que a admiração do filho por policiais e profissionais da Segurança Pública começou quando ele ainda era criança. Hoje, vendo-o trabalhar na área, ela se enche de orgulho e satisfação por ver a felicidade dele.

“Ele está muito feliz. Na concepção dele, ele acredita que conseguiu ser o policial e eu sou muito grata pela oportunidade que ele está tendo”, afirmou.

Luce relatou que, em abril de 2019, o filho foi diagnosticado com um câncer na virilha, fez uma cirurgia e iniciou o tratamento de quimioterapia em Barretos.

“Foi muito difícil, ele sofreu muito, só quem viveu que sabe. Mas o hospital é só amor e isso ajudou muito. Por exemplo, ele foi vestido de Hulk na primeira sessão de quimioterapia e todo mundo entrou no jogo, pediram autógrafo. […] Lucas teve muito isso de dar valor à vida e não força à doença”, completou.

A doença entrou em estágio de remissão. Assim, Luce ficou muito empolgada e grata pela recuperação do filho. Foi quando a empresa decidiu entrar em contato com o delegado para saber sobre a possibilidade de realizar esse sonho do filho. Segundo ela, a resposta foi logo: “Quando ele começa?”.

“O Lucas é muito criativo, muito educado, inteligente, isso é dele. Desde quando ele nasceu faz muito sucesso aonde vai. Ainda mais depois de tudo que ele passou, ele merece tudo isso e muito mais, ser muito feliz, fazer o que ele quiser”, concluiu.

Fonte: G1

http://criancaespecial.com.br/jovem-com-sindrome-de-down-supera-cancer-entra-para-a-policia-e-muda-rotina-de-delegacia/

Postado por Antônio Brito 

Blumenau ganha único Centro de Referência Paralímpico em Santa Catarina

Cidade foi escolhida após apresentar todos os indicadores solicitados pelo Comitê Paralímpico Brasileiro








Blumenau foi escolhida para abrigar um dos 14 Centros de Referência Paralímpicos que o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) implantou pelo país. Realizado por meio de uma parceria entre a Prefeitura, Furb, Comitê Paralímpico Brasileiro e com o apoio da Associação do Paradesporto de Blumenau (Apesblu), a abertura oficial do Centro está confirmada para próxima segunda-feira, 3 de fevereiro, às 15h30, no complexo esportivo, campus 1 da universidade.
Oferecendo a modalidade de atletismo, o Centro de Referência em Blumenau foi aprovado após apresentação de todos os indicadores solicitados pelo CPB, que incluem títulos mundiais e índices internacionais, como as medalhas conquistadas no mundial da Suíça pelo atleta José Alexandre Martins da Costa, no ano passado.
“O Comitê Paralímpico Brasileiro trabalha para o desporto paralímpico de uma forma muito ampla, melhorando a qualidade de vida da pessoa com deficiência em todo o Brasil. Os projetos contemplam desde a iniciação até o alto rendimento, atendendo uma faixa etária de oito a 40 anos em algumas modalidades. Até 2018 todos os projetos do CPB ficaram reduzidos ao Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, na Cidade de São Paulo”, afirma o coordenador geral dos Centros de Referência do CPB, Ramon Pereira.
De acordo com o prefeito, Mário Hildebrandt, a implantação do Centro de Referência Paralímpico é fruto de um longo trabalho realizado pela Prefeitura de Blumenau e Furb. “A parceria entre a Prefeitura e a Furb no Paradesporto existe há nove anos e ficamos muito felizes em saber que conseguimos mais este selo de referência, que é a implantação do Centro em Blumenau. Por meio do Esporte transformamos vidas, damos esperanças de melhoria às famílias e, no caso do Paradesporto, temos o poder da tão sonhada inclusão”, destaca. 
A abertura do Centro de Referência trará para a cidade a metodologia de trabalho que o comitê utiliza em todo o país, potencializando ainda mais o desempenho dos atletas em nível nacional e internacional. “Com a implantação do Centro, o comitê vai proporcionar a contratação de técnica e coordenação específicas para o atletismo, além de oferecer formação aos profissionais da área. Alguns cursos já estão confirmados para todos os professores da rede de ensino de Blumenau e região, não somente aqueles ligados ao paradesporto em 2020”, informa a Secretária.
O Coordenador Geral dos Centros de Referência do CPB enfatiza a qualidade do paradesporto da cidade. “Blumenau vem trabalhando para o paradesporto de modo exemplar, com participações em nossos principais eventos como o circuitos Caixa, Paralimpíadas Escolares, entre outros. Para o Comitê Paralimpico Brasileiro ter a cidade como um representante oficial das nossas ações é uma honra e esperamos estender esta cooperação com muitos projetos, sempre trabalhando para melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência.”, afirma Pereira
Segundo a secretária de Educação, intenção é adaptar as demais modalidades do programa à metodologia utilizada no Comitê Brasileiro. Hoje, o paradesporto da cidade conta com 500 atletas, 11 modalidades e 32 professores. E, semanalmente, são realizados 700 atendimentos. Além disso, o Centro de Referência deve abrir espaço para a atuação e formação de profissionais como psicólogos, fisioterapeutas e nutricionistas, bem como ativar outros projetos de pesquisa e extensão vinculados ao esporte. “É por estas razões que o comitê privilegia a implantação dos centros ligados às universidades”, explica Patrícia Lueders.
Única instituição indicada pelo comitê no Estado, o centro implantado na Furb terá abrangência regional e deverá receber também atletas de outras localidades de Santa Catarina. “A história da Universidade e seu contínuo apoio ao esporte certamente credenciam a Furb a representar Blumenau e Santa Catarina no Comitê Paralímpico Brasileiro. Ser um centro de referência nacional nos enche de orgulho e motiva ainda mais ao trabalho que, além do esporte, alcança também a inclusão social”, destaca a reitora Marcia Sardá Espindola.
A abertura oficial do Centro de Referência Paralímpico em Blumenau será realizada no complexo esportivo da FURB, na segunda-feira, 3 de fevereiro, às 15h30 com a presença do prefeito Mário Hildebrandt, reitora, atletas e professores do programa.
Assessor de Comunicação: Rafaella Fernandes Silveira
Fonte  https://www.blumenau.sc.gov.br/secretarias/secretaria-de-educacao/semed/blumenau-ganha-aonico-centro-de-referaancia-paralaimpico-em-santa-catarina4
Postado por Antônio Brito 

Mulheres deficientes e autoestima: como a internet ajuda cadeirantes a se sentirem mais bonitas

Maria Paula Vieira, 26 anos, aparece, em seu Instagram, em cliques etéreos com o cabelo ruivo solto, flores pelo corpo e o onipresente batom vermelho. A cadeira de rodas é apenas um detalhe nas fotos. Confiante, a fotógrafa fala de suas vivências na rede social como uma mulher cadeirante, mas nem sempre foi assim. “Sofri bullying na escola por ter atrofia nas pernas. Então, me sentia muito diferente das outras meninas. Foi um processo longo para eu conhecer meu próprio corpo e aprender a me amar. Um trabalho de formiguinha”, fala.
Maria Paula

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De acordo com o Censo 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou ter alguma deficiência físicaou intelectual – pessoas que não conseguem se locomover representam 2,3% dos brasileiros. É uma quantidade razoável de pessoas, mas, segundo muitas mulheres cadeirantes, elas se sentem invisíveis.
A internet, no entanto, está mudando um pouco o jogo. Tabata Contri, por exemplo,  se tornou cadeirante aos 20 anos, após um acidente de carro. Antes disso, ela mal tinha tido contato com pessoas com deficiência. “Estudava em uma escola que tinha uma sala para essas pessoas, mas ela ficavam escondidas. Nunca brinquei com uma quando criança, nunca convivi”. Por isso, Tabata, atualmente consultora da agência Talento Incluir, em que trabalha para encontrar empregos para pessoas com deficiência, percebe a importância da internetpara a construção da autoestima de mulheres como ela. “Começamos a conversar, trocar vivências e a falar de nossas vidas. Imagina a importância disso para uma menina que cresceu sem ver outras meninas como ela?”.
Tabata Contri
É por isso que Maria Paula faz questão de mostrar o seu corpo em suas redes sociais. “Falei em um dos posts sobre o 'corpo de verão'. Já vimos muito sobre a mulher gorda na praia, mas a cadeirante também tem suas questões. Eu já deixei de usar uma saia porque tinha vergonha das minhas pernas. Passei calor por isso”, fala a fotógrafa. “É importante que outras pessoas vejam corpos diferentes do padrão para que elas se sintam à vontade para mostrar as pernas também.”

Reclusão, superproteção e opressão

Essa falta de acesso “ao mundo lá fora”, onde há vários tipo de pessoas, é, segundo Tabata, um dos principais fatores de exclusão de cadeirantes. “Muitas vezes as famílias, na melhor das intenções, super protege essas pessoas, não as deixam sair. Elas são infantilizadas”, afirma. Isso tem um impacto profundo na construção de autoimagem das mulheres com deficiência.

A contadora Ivone de Oliveira, 51, de São Paulo (SP) tem uma autoestima muito boa, obrigada. Ela é conhecida no Instagram como Gata de Rodas, onde tem 4 mil seguidores. Naquele espaço, fala sobre seu dia a dia, idas ao bloco de Carnaval sexualidade. Embora seja confiante, a influenciadora diz que ser infantilizada a deixa para baixo. “Mexe comigo quando me tratam como criança, não perguntam diretamente para mim as coisas, subestimam a minha inteligência”, conta. Esse tipo de postura acaba deixando marcas duradouras no psicológico de uma pessoa com deficiência. “Trava o desenvolvimento pessoal e profissional, nos colocando sem autonomia, poder decisão e rédeas de nossas próprias vidas.”
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Ivone de Oliveira
Ao mostrar que curte a balada, curte na rua e tem autonomia para viver a vida com plenitude, Ivone ajuda outras mulheres deficientes a deixar a superproteção da família. O cuidado excessivo é visto, pela influenciadora, como uma forma de opressão. “Precisamos sair de casa e impor a nossa presença, arrancar pela raiz a discriminação. Isso não acontece de forma natural na vida das mulheres com deficiência como acontece com as nossas iguais sem deficiência.”

“Cadeirante não tem prazer”


Segundo Tabata, é muito comum mulheres cadeirantes nunca terem ido a um ginecologista. A razão seriam a falta de acessibilidade e, mais uma vez, a superproteção. “Muitas delas escondem da família que têm uma vida sexual ativa.” Isso porque essas mulheres são vistas como assexuadas, tanto pelos familiares como pela classe médica. “Uma vez, uma amiga cadeirante estava grávida e foi ao médico com o marido. O médico perguntou pro companheiro dela: ‘Você fez isso com ela?’. Como se não fosse natural ela engravidar.”
Lésbica e adepta do BDSM, em que é dominadora, Ivone diz que ainda ouve comentários sobre sua sexualidade. “Alguns desavisados me perguntam se eu gosto de sexo”, diz. Maria Paula complementa que a desinformação é o que leva mulheres cadeirantes sofrerem preconceito na hora da paquera. “Precisamos mostrar que nós namoramos, fazemos sexo, sentimos prazer. As pessoas tendem a ver a deficiência como algo negativo, mas é apenas uma característica nossa. Eu e minhas amigas já ouvimos muitas vezes: ‘Você é tão bonita, pena que é cadeirante’. Isso mexe demais com a gente”, diz a fotógrafa, que procura fazer fotos de si mesma e de outras pessoas para mostrar que estar em uma cadeira de rodas não é o fim do mundo. “Não é algo que me impede de ser linda. O que a minha deficiência tem a ver com a minha beleza?.”
Fonte  https://revistatrip.uol.com.br/tpm/mulheres-deficientes-e-autoestima-como-a-internet-ajuda-cadeirantes-a-se-sentirem-mais-bonitas
Postado por Antônio Brito